Aleister Crowley LIBER 333 - EIE Caminhos da Tradição
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COMENTÁRIO (ΜΦ)<br />
O título deste capítulo é mais bem explicado por uma referência a Mistinguite e Mayol.<br />
Seria difícil decidir, e felizmente é desnecessário mesmo discutir, se a distinção de sua maestria é a<br />
causa, resultado, ou ambos, de suas peculiari<strong>da</strong>des particulares.<br />
Persiste o fato de que, em vício, como tudo mais, algumas coisas saciam, enquanto outras refrescam.<br />
Qualquer jogo no qual a perfeição é facilmente alcança<strong>da</strong> logo pára de divertir, apesar de no começo<br />
ser tão violento o seu fascínio.<br />
Testemunhe a tremen<strong>da</strong>, embora transitória, mo<strong>da</strong> do pingue-pongue e do diabolo. Estes jogos, nos<br />
quais a perfeição é impossível, nunca param de atrair.<br />
A lição do capítulo é, então, erguer-se sempre faminto por comi<strong>da</strong>, violar sempre a própria natureza.<br />
Continua a adquirir um gosto por aquilo que é naturalmente repugnante: esta é uma fonte infalível de<br />
prazer, tendo uma vantagem adicional ao destruir os Sankharas, os quais, por mais que sejam “bons”<br />
em si mesmos, relativamente a outros Sankharas, são barreiras sobre O Caminho; são modificações do<br />
Ego e, portanto, são essas coisas que o afastam do absoluto.<br />
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