Aleister Crowley LIBER 333 - EIE Caminhos da Tradição

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COMENTÁRIO (ΜΓ) O título refere-se à lenda hebraica na qual o profeta ouve “um deslizar na copa das amoreiras”; e à frase de Browning, “uma amoreira ferida, de sangue negro”. Na “Tragédia do Mundo”, “Deuses Familiares”, “O Escorpião”, e também “O Deus Devorador”, o leitor poderá estudar a eficácia do estupro e do sacrifício de sangue, como fórmulas mágicas. Sangue e virgindade têm sido as oferendas mais satisfatórias a todos os deuses, mas especialmente ao Deus Cristão. No último parágrafo, a razão disto é explicada: é porque tais sacrifícios vêm sob a Grande Lei da Rosa Cruz, o basta à individualidade, como tem sido explicado ad nauseam nos capítulos anteriores. Nós retornaremos freqüentemente a tal assunto. Por “roda movendo a agulha” expressa-se a manifestação da força mágica, o espermatozóide no phallus cônico. Sobre rodas, veja o capítulo 78. Er

44 ΚΕΦΑΛΗ Μ∆ A MISSA DA FÊNIX O Magista, seu peito nu, permanece diante de um altar no qual estão seu Cinzel, seu Sino, seu Turíbulo, e dois Bolos da Luz. Com o Sinal do Entrante, ele alcança o Oeste cruzando o altar, e clama: Salve Ra, que vais em Tua barca Adentrando as Cavernas das Trevas! Ele faz o sinal de Silêncio, e toma o sino, e Fogo, em suas mãos. O Leste do Altar me vê de pé Com Luz e Músicka em minha mão! Ele bate Onze vezes no Sino 3 3 3 - 5 5 5 5 5 - 3 3 3 e põe o Fogo no Turíbulo. Eu toco o Sino: Eu acendo a chama: Eu pronuncio o Nome misterioso. ABRAHADABRA Ele bate Onze vezes no Sino. Agora eu começo a rezar: Tu Criança, Sagrado Teu nome e impoluto! Teu reino é vindo: Tua vontade é feita. Aqui está o Pão; aqui está o Sangue. Conduze-me através da meia-noite até o Sol! Salva-me do Mal e do Bem! Que Tua coroa, única de todas as Dez, Mesmo agora e aqui seja minha. AMÉN. Ele põe o primeiro Bolo no Fogo do Turíbulo. Eu queimo o Incenso-bolo e proclamo Estas adorações de Teu nome. Ele as faz como em Liber Legis, e bate de novo Onze vezes no Sino. Com o Cinzel ele então faz sobre seu peito o sinal apropriado. Vê este meu peito que sangra Talhado com o sinal sacramental! Ele põe o segundo Bolo na ferida. Eu estanco o sangue; a hóstia absorve E o alto sacerdote invoca! Ele come o segundo Bolo. Este Pão eu como. Este Juramento eu prometo Enquanto me inflamo com a oração: “Não há graça: não há culpa: Esta é a Lei: FAZE O TU QUERES!” Er

COMENTÁRIO (ΜΓ)<br />

O título refere-se à len<strong>da</strong> hebraica na qual o profeta ouve “um deslizar na copa <strong>da</strong>s amoreiras”; e à<br />

frase de Browning, “uma amoreira feri<strong>da</strong>, de sangue negro”.<br />

Na “Tragédia do Mundo”, “Deuses Familiares”, “O Escorpião”, e também “O Deus Devorador”, o<br />

leitor poderá estu<strong>da</strong>r a eficácia do estupro e do sacrifício de sangue, como fórmulas mágicas. Sangue e<br />

virgin<strong>da</strong>de têm sido as oferen<strong>da</strong>s mais satisfatórias a todos os deuses, mas especialmente ao Deus<br />

Cristão.<br />

No último parágrafo, a razão disto é explica<strong>da</strong>: é porque tais sacrifícios vêm sob a Grande Lei <strong>da</strong><br />

Rosa Cruz, o basta à individuali<strong>da</strong>de, como tem sido explicado ad nauseam nos capítulos anteriores.<br />

Nós retornaremos freqüentemente a tal assunto.<br />

Por “ro<strong>da</strong> movendo a agulha” expressa-se a manifestação <strong>da</strong> força mágica, o espermatozóide no<br />

phallus cônico. Sobre ro<strong>da</strong>s, veja o capítulo 78.<br />

Er

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