Aleister Crowley LIBER 333 - EIE Caminhos da Tradição

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COMENTÁRIO (ΛΕ) Este capítulo deve ser lido em conjunto com os capítulos 1, 3, 4, 8, 15, 16, 18, 24, 28, 29. A última frase do parágrafo 4 conecta-se com o primeiro parágrafo do capítulo 26. O título “Vênus de Milo” é um argumento de sustentação dos parágrafos 1 e 2; sendo óbvio, a partir dessa afirmação, que o corpo feminino torna-se belo o quanto mais se aproxima do masculino. O feminino deve ser considerado como tendo sido separado do masculino, para reproduzi-lo em uma forma superior, o absoluto; formando as condições o um absoluto. Nos dois últimos parágrafos há uma justificativa para a prática que poderia ser chamada de prostituição sagrada. Na prática comum de meditação, a idéia é rejeitar todas as impressões, mas eis aqui uma prática oposta, a qual é muito mais difícil, na qual todas as coisas são aceitas. Isto não pode ser feito a não ser que alguém seja capaz de realizar Dhyana ao menos em algo concebível ao ver de outrem; de outra forma, a prática seria apenas uma ordinária divagação mental. Er

36 ΚΕΦΑΛΗ ΛΣ A SAFIRA ESTRELA Esteja o Adepto armado com sua Vara Mágicka (e provido de sua Rosa Mística). No centro, que faça os sinais de L.U.X., ou, os conhecendo, se quiser e se atrever a fazê-los, os sinais de N.O.X., sendo os sinais de Puer, Vir, Puella, Mulier. Omita o sinal de I.R. Então, que ele avance para o Leste, e faça o Sagrado Hexagrama, e diga: PATER ET MATER UNOS DEUS ARARITA. Que ele circunde até o Sul, faça o Sagrado Hexagrama e diga: MATER ET FILIUS UNUS DEUS ARARITA. Que ele circunde até o Oeste, faça o Sagrado Hexagrama e, então, diga: FILIUS ET FILIA UNUS DEUS ARARITA. Que ele circunde até o Norte, faça o Sagrado Hexagrama e, então, diga: FILIA ET PATER UNUS DEUS ARARITA. Que ele, então, retorne ao Centro, e assim ao Centro de Tudo [fazendo a ROSA CRUZ como ele deve saber], dizendo; ARARITA ARARITA ARARITA. Os sinais aí devem ser os de Set triunfante e de Baphomet. Também Set aparecerá no Círculo. Que ele beba do Sacramento e comungue do mesmo.] Então que ele diga: OMNIA IN DUOS: DUO IN UNUM: UNUS IN NIHIL: HAEC NEC QUATUOR NEC OMNIA NEC DUO NEC UNUS NEC NIHIL SUNT. GLORIA PATRI ET MATRI ET FILIO ET FILIAE ET SPIRITUI SANCTO EXTERNO ET SPIRITUI SANCTO INTERNO UT ERAT EST ERIT IN SAECULA SAECULORUM SEX IN UNO PER NOMEN SEPTEM IN UNO ARARITA. Que ele, então, repita os sinais de L.U.X., mas não os sinais de N.O.X.: pois não é ele quem deverá erguer-se no Sinal de Ísis Regozijante. Er

COMENTÁRIO (ΛΕ)<br />

Este capítulo deve ser lido em conjunto com os capítulos 1, 3, 4, 8, 15, 16, 18, 24, 28, 29.<br />

A última frase do parágrafo 4 conecta-se com o primeiro parágrafo do capítulo 26.<br />

O título “Vênus de Milo” é um argumento de sustentação dos parágrafos 1 e 2; sendo óbvio, a partir<br />

dessa afirmação, que o corpo feminino torna-se belo o quanto mais se aproxima do masculino.<br />

O feminino deve ser considerado como tendo sido separado do masculino, para reproduzi-lo em uma<br />

forma superior, o absoluto; formando as condições o um absoluto.<br />

Nos dois últimos parágrafos há uma justificativa para a prática que poderia ser chama<strong>da</strong> de<br />

prostituição sagra<strong>da</strong>.<br />

Na prática comum de meditação, a idéia é rejeitar to<strong>da</strong>s as impressões, mas eis aqui uma prática<br />

oposta, a qual é muito mais difícil, na qual to<strong>da</strong>s as coisas são aceitas.<br />

Isto não pode ser feito a não ser que alguém seja capaz de realizar Dhyana ao menos em algo<br />

concebível ao ver de outrem; de outra forma, a prática seria apenas uma ordinária divagação mental.<br />

Er

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