Aleister Crowley LIBER 333 - EIE Caminhos da Tradição
Aleister Crowley LIBER 333 - EIE Caminhos da Tradição Aleister Crowley LIBER 333 - EIE Caminhos da Tradição
COMENTÁRIO O título é o nome de um dos autores do caso de Haymarket, em Chicago. Veja Frank Harris em “A Bomba”. O parágrafo 1 explica que Frater P. não vê razão no emprego de implementos medíocres como as bombas. Ele também não concorda com o objetivo dos anarquistas, posto que, apesar dos anarquistas não precisarem de restrições nem ousarem beber água de coco para que suas paixões animais não eclodam, já os policiais, se não forem severamente reprimidos, tornam-se perigosas bestas selvagens. A última e amarga sentença é terrivelmente verdadeira; a liberdade pessoal dos russos é imensamente maior que a dos ingleses. Os métodos radicais dos ingleses para assegurarem a liberdade transformaram nove dentre cada dez deles em Escravos obrigados a relatar seus movimentos ao governo. A única solução para o problema social é a criação de uma classe com sentimentos verdadeiramente patriarcais, e com os modos e obrigações da nobreza. Er
82 ΚΕΦΑΛΗ ΠΒ SOPA DE BETERRABA Lua-feitiçeira que transformou todos os córregos em sangue, Eu tomo esta vara enevoada, e me posiciono, e juro Um Juramento - sob este Carvalho queimado e despido Que eleva sua agonia sobre o dilúvio Cuja máscara dilatada murmura uma prece ateísta. Qual carvalho resistiria ao choque desta ofensa: “Não há Eu, nem prazer, nem permanência?” Lua-feiticeira de sangue, eterna vazante e cheia De nascimento frustrado, na morte ainda espreita uma mudança; E todos os leopardos que tuas florestas habitam, E todos os vampiros que em teus galhos fulguram Remoendo em sede de sangue - estes não são tão estranhos E ferozes quanto o inquebrantável aguaceiro da vida. Estes morrem, Ainda que o tempo os traga novamente através da eternidade. Portanto ouve o Carvalho, lua-feiticeira de sangue, lua terrível! Que todos os teus espíritos maléficos compareçam! Ele que perdura mesmo até o fim Jurou que o próprio cadáver do Amor jazeria ao meio-dia Mesmo no caixão de suas esperanças, e gastou Toda a força adquirida com sua velha preocupação e seu infortúnio Em aniquilar já o Nada. Este capítulo é chamado Púrpura Imperial e Uma Guerra Púnica. Er
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SOPA DE BETERRABA<br />
Lua-feitiçeira que transformou todos os córregos em sangue,<br />
Eu tomo esta vara enevoa<strong>da</strong>, e me posiciono, e juro<br />
Um Juramento - sob este Carvalho queimado e despido<br />
Que eleva sua agonia sobre o dilúvio<br />
Cuja máscara dilata<strong>da</strong> murmura uma prece ateísta.<br />
Qual carvalho resistiria ao choque desta ofensa:<br />
“Não há Eu, nem prazer, nem permanência?”<br />
Lua-feiticeira de sangue, eterna vazante e cheia<br />
De nascimento frustrado, na morte ain<strong>da</strong> espreita uma mu<strong>da</strong>nça;<br />
E todos os leopardos que tuas florestas habitam,<br />
E todos os vampiros que em teus galhos fulguram<br />
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Portanto ouve o Carvalho, lua-feiticeira de sangue, lua terrível!<br />
Que todos os teus espíritos maléficos compareçam!<br />
Ele que perdura mesmo até o fim<br />
Jurou que o próprio cadáver do Amor jazeria ao meio-dia<br />
Mesmo no caixão de suas esperanças, e gastou<br />
To<strong>da</strong> a força adquiri<strong>da</strong> com sua velha preocupação e seu infortúnio<br />
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Este capítulo é chamado Púrpura Imperial<br />
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