Aleister Crowley LIBER 333 - EIE Caminhos da Tradição

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18.04.2013 Views

COMENTÁRIO (ΟΦ) O Faetonte era o cocheiro do Sol na mitologia grega. À primeira vista, a prosa deste capítulo, embora tenha apenas um dissílabo (N. Trad.: no original, em Inglês), mostra-se difícil, mas este é um encanto lançado por Maya. É um compêndio de vários sistemas de filosofia. Não = Niilismo; Sim = Monismo, e todos os sistemas dogmáticos; Talvez = Pirronismo e Agnosticismo; O! = O sistema de “Liber Legis”. (Ver cap. 0); Olho = Phalicismo (cf. cap. 61 e 70); Eu = Ficteanismo; Oi! = Transcendentalismo; Porquê? = Ceticismo e o método da ciência. Não nega tudo isto e fecha o argumento. Mas tudo isto é encanto lançado por Maya; o real sentido da prosa deste capítulo é o seguinte: Não, alguma concepção negativa além d’ELE ou d’ELA de quem se falou nos capítulos 31, 49, etc. Sim, ELE. Talvez, o fluxo destes. O! Nuit, Hadit, Ra-Hoor-Khuit. Olho, o phallus em Kether. Eu, o Ego em Chokmah. Oi! Binah, o princípio feminino fertilizado.(He por Yod) Porquê?, o Abismo. Não, a recusa em contentar-se com qualquer um destes. Mas tudo isto é novamente um encanto de Maya, como previamente observado no texto (cap. 31). Tudo isto é verdadeiro e falso, e é verdadeiro e falso dizer que tudo é verdadeiro e falso. A prosa deste capítulo combina, e, é claro, nega todos estes significados, tanto distinta quanto combinadamente. Espera-se que ela estimule o pensamento a tal ponto que ele exploda com violência e para sempre. Um estudo sobre este capítulo é talvez o melhor atalho para Nibbana. O pensamento do Mestre neste capítulo é excepcionalmente altivo. O significado verdadeiro, ou melhor, o uso verdadeiro deste capítulo é evidentemente a partir da poesia. O mestre saúda os parágrafos prévios como cavalos, os quais, embora inúteis em si próprios (sem os epítetos), carregam o Cocheiro no caminho do Sol. A questão é: Como? Não por suas próprias virtudes, mas pelo silêncio que resulta quando todos estão esgotados. A palavra “relincho” é um trocadilho com “não” (N. Trad.: neigh = relincho; nay = não), que se refere à concepção negativa já postulado como além d’Ele. A sugestão é que talvez haja algo falsamente descrito como silêncio, para representar a ausência de concepções além do negativo. Seria impossível interpretar este capítulo em sua totalidade como uma crítica contra a metafísica, e este é, sem dúvida, um de seus muitos modos pelos quais pode ser subentendido. Er

77 ΚΕΦΑΛΗ ΟΖ O SEPTENÁRIO SUBLIME E SUPREMO EM SUA MANIFESTAÇÃO MÁGICA AMADURECIDA ATRAVÉS DA MATÉRIA: COMO ESTÁ ESCRITO: UM BODE TAMBÉM. Laylah. (ESPAÇO RESERVADO PARA A FOTO DE LAYLAH) Er

COMENTÁRIO (ΟΦ)<br />

O Faetonte era o cocheiro do Sol na mitologia grega.<br />

À primeira vista, a prosa deste capítulo, embora tenha apenas um dissílabo (N. Trad.: no original, em<br />

Inglês), mostra-se difícil, mas este é um encanto lançado por Maya. É um compêndio de vários<br />

sistemas de filosofia.<br />

Não = Niilismo; Sim = Monismo, e todos os sistemas dogmáticos; Talvez = Pirronismo e<br />

Agnosticismo; O! = O sistema de “Liber Legis”. (Ver cap. 0); Olho = Phalicismo (cf. cap. 61 e 70); Eu<br />

= Ficteanismo; Oi! = Transcendentalismo; Porquê? = Ceticismo e o método <strong>da</strong> ciência. Não nega tudo<br />

isto e fecha o argumento.<br />

Mas tudo isto é encanto lançado por Maya; o real sentido <strong>da</strong> prosa deste capítulo é o seguinte:<br />

Não, alguma concepção negativa além d’ELE ou d’ELA de quem se falou nos capítulos 31, 49, etc.<br />

Sim, ELE.<br />

Talvez, o fluxo destes.<br />

O! Nuit, Hadit, Ra-Hoor-Khuit.<br />

Olho, o phallus em Kether.<br />

Eu, o Ego em Chokmah.<br />

Oi! Binah, o princípio feminino fertilizado.(He por Yod)<br />

Porquê?, o Abismo.<br />

Não, a recusa em contentar-se com qualquer um destes.<br />

Mas tudo isto é novamente um encanto de Maya, como previamente observado no texto (cap. 31).<br />

Tudo isto é ver<strong>da</strong>deiro e falso, e é ver<strong>da</strong>deiro e falso dizer que tudo é ver<strong>da</strong>deiro e falso.<br />

A prosa deste capítulo combina, e, é claro, nega todos estes significados, tanto distinta quanto<br />

combina<strong>da</strong>mente. Espera-se que ela estimule o pensamento a tal ponto que ele explo<strong>da</strong> com violência e<br />

para sempre.<br />

Um estudo sobre este capítulo é talvez o melhor atalho para Nibbana.<br />

O pensamento do Mestre neste capítulo é excepcionalmente altivo.<br />

O significado ver<strong>da</strong>deiro, ou melhor, o uso ver<strong>da</strong>deiro deste capítulo é evidentemente a partir <strong>da</strong><br />

poesia.<br />

O mestre saú<strong>da</strong> os parágrafos prévios como cavalos, os quais, embora inúteis em si próprios (sem os<br />

epítetos), carregam o Cocheiro no caminho do Sol. A questão é: Como? Não por suas próprias virtudes,<br />

mas pelo silêncio que resulta quando todos estão esgotados.<br />

A palavra “relincho” é um trocadilho com “não” (N. Trad.: neigh = relincho; nay = não), que se<br />

refere à concepção negativa já postulado como além d’Ele. A sugestão é que talvez haja algo<br />

falsamente descrito como silêncio, para representar a ausência de concepções além do negativo.<br />

Seria impossível interpretar este capítulo em sua totali<strong>da</strong>de como uma crítica contra a metafísica, e<br />

este é, sem dúvi<strong>da</strong>, um de seus muitos modos pelos quais pode ser subentendido.<br />

Er

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