Aleister Crowley LIBER 333 - EIE Caminhos da Tradição
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58<br />
ΚΕΦΑΛΗ ΝΗ<br />
UIVOS DE HAGGAI<br />
Brava sou eu, uma hiena; eu sinto fome e uivo. Os homens pensam que<br />
eu rio - ha! ha! ha!<br />
Não há na<strong>da</strong> móvel ou imóvel sob o firmamento, em que eu possa<br />
escrever os símbolos do segredo de minha alma.<br />
Sim, ain<strong>da</strong> que eu seja ameaçado por desespero dentro <strong>da</strong>s derradeiras<br />
Cavernas e Abóbo<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Eterni<strong>da</strong>de, não há palavras para expressar<br />
sequer o primeiro sussurro do Iniciador em meu ouvido: sim, eu<br />
detesto nascimento, lamentações ululantes <strong>da</strong> Noite!<br />
Agonia! Agonia! a Luz em mim cria véus; a canção em mim silencia.<br />
Deus! em que prisma qualquer homem analisaria minha Luz?<br />
Imortais são os Adeptos; e ain<strong>da</strong> que Eles morram - Eles morrem de<br />
indizível VERGONHA; Eles morrem como morrem os Deuses, de<br />
TRISTEZA,<br />
Durarás Tu até O Fim, Oh FRATER PERDURABO, Oh Lâmpa<strong>da</strong> n’O<br />
ABISMO? Tu tens a Pedra Fun<strong>da</strong>mental do Arco Real; to<strong>da</strong>via, os<br />
Aprendizes, em vez de fazerem tijolos, põem palha em seus cabelos<br />
e pensam que são Jesus Cristo!<br />
Oh, sublime tragédia e comédia d’A GRANDE OBRA!<br />
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