Aleister Crowley LIBER 333 - EIE Caminhos da Tradição

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18.04.2013 Views

55 ΚΕΦΑΛΗ ΝΕ O GIRASSOL GOTEJANTE O Pensamento desapareceu; toda minha mente foi rasgada em farrapos: não! Não! minha cabeça foi misturada à polpa da madeira, e nela o Jornal Diário foi impresso. Assim eu escrevo, desde que meu Único Amor foi-se de mim. Eu não consigo trabalhar: Eu não consigo pensar: Eu procuro distração aqui: Eu procuro distração ali: mas esta é toda a minha verdade, que Eu, que amo, perdi; e como poderei recuperar? Eu preciso ter dinheiro para ir à América. Oh, Sábio! Calcula teu Salário, ou na Página de Tua Idade estará escrito Raiva! Oh, minha querida! Nós não devíamos ter gasto Noventa Libras naquelas Três Semanas em Paris!... Talha as rupturas em teu braço com um machado! Er

COMENTÁRIO (NE) O número 55 refere-se a Malkuth, a Noiva; o capítulo deve, então, ser lido em conexão com os capítulos 28, 29, 49. O “girassol gotejante” é o coração, que precisa de luz divina. Desde que Jivatma foi separado de Paramatma, como no parágrafo 2, não apenas a Unidade Divina é destruída, mas Daath, ao invés de ser a Criança de Chokmah e Binah, se torna o Abismo, e os Qliphoth surgem. O único sentido perene é o de perda, e o desejo de reaver. No parágrafo 3, vê-se que isto é impossível, devido (parágrafo 4) a ele não ter feito os devidos arranjos para recuperar a posição original, antes de fazer as divisões. No parágrafo 5, é mostrado que, por permissão ao prazer, esquece-se das coisas realmente importantes. Aquele que chafurda em Samadhi lamenta-se por isso depois. O último parágrafo explica quais precauções devem ser tomadas contra isto. O número 90 no último parágrafo não é mero fato, mas simbolismo; 90 sendo o número de Tzaddi, a Estrela, vista em seu sentido exotérico, como uma mulher nua, brincando num ribeirão, rodeada por pássaros e borboletas. O machado é recomendado no lugar da navalha, por ser uma arma mais poderosa. Não se pode ser tão severo ao se verificar qualquer tropeço no trabalho, qualquer digressão do Caminho. Er

COMENTÁRIO (NE)<br />

O número 55 refere-se a Malkuth, a Noiva; o capítulo deve, então, ser lido em conexão com os<br />

capítulos 28, 29, 49.<br />

O “girassol gotejante” é o coração, que precisa de luz divina.<br />

Desde que Jivatma foi separado de Paramatma, como no parágrafo 2, não apenas a Uni<strong>da</strong>de Divina é<br />

destruí<strong>da</strong>, mas Daath, ao invés de ser a Criança de Chokmah e Binah, se torna o Abismo, e os Qliphoth<br />

surgem. O único sentido perene é o de per<strong>da</strong>, e o desejo de reaver. No parágrafo 3, vê-se que isto é<br />

impossível, devido (parágrafo 4) a ele não ter feito os devidos arranjos para recuperar a posição<br />

original, antes de fazer as divisões.<br />

No parágrafo 5, é mostrado que, por permissão ao prazer, esquece-se <strong>da</strong>s coisas realmente<br />

importantes. Aquele que chafur<strong>da</strong> em Samadhi lamenta-se por isso depois.<br />

O último parágrafo explica quais precauções devem ser toma<strong>da</strong>s contra isto.<br />

O número 90 no último parágrafo não é mero fato, mas simbolismo; 90 sendo o número de Tzaddi, a<br />

Estrela, vista em seu sentido exotérico, como uma mulher nua, brincando num ribeirão, rodea<strong>da</strong> por<br />

pássaros e borboletas. O machado é recomen<strong>da</strong>do no lugar <strong>da</strong> navalha, por ser uma arma mais<br />

poderosa. Não se pode ser tão severo ao se verificar qualquer tropeço no trabalho, qualquer digressão<br />

do Caminho.<br />

Er

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