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VJ JUN 09.p65 - Visão Judaica

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20 (com<br />

VISÃO JUDAICA junho de 2009 Tamuz / Av 5769<br />

VISÃO<br />

Ataque antissemita na Argentina<br />

Um policial ficou ferido e cinco pessoas<br />

foram detidas em 17/5 em Buenos Aires,<br />

durante confusão provocada por antissemitas<br />

num ato comemorativo aos 61 anos do<br />

Estado de Israel, organizado pela comunidade<br />

judaica local. Policiais intervieram<br />

para combater os invasores. O embaixador<br />

de Israel na Argentina, Daniel Gazit, que<br />

participava do evento e precisou ser retirado<br />

do local por agentes declarou que "isso<br />

é uma ameaça à democracia". Ele afirmou<br />

que "essas pessoas querem a violência e<br />

aproveitam cada oportunidade para que não<br />

se possa festejar com tranquilidade". O<br />

vice-chanceler argentino, Victorio Taccetti,<br />

manifestou ao embaixador israelense "o<br />

repúdio de todo o governo argentino pelos<br />

incidentes ocorridos no ato e a solidariedade<br />

para com o governo e o povo de seu<br />

país". (Jornal Alef).<br />

Brasil vota a favor da condenação de Israel<br />

O Brasil votou favorável à resolução aprovado<br />

na 62ª Assembléia Mundial de Saúde<br />

em Genebra (Suíça) condenando Israel por<br />

impedir o acesso de pessoal e equipamento<br />

médico em Gaza. A resolução acusa Israel<br />

de violar normas do direito internacional<br />

humanitário e pede que o governo do país -<br />

qualificado no documento como "força ocupante"<br />

- suspenda imediatamente o cerco<br />

ao território palestino, em particular às vias<br />

de acesso à Faixa de Gaza. A resolução foi<br />

aprovada por 92 votos favoráveis, seis contrários<br />

(Israel, Estados Unidos, Austrália,<br />

Nova Zelândia, Canadá e Papua Nova-Guiné)<br />

e cinco abstenções. Todos os países<br />

membros da União Européia votaram a favor.<br />

Da América Latina, somente El Salvador<br />

e Barbados se abstiveram - os demais países<br />

votaram favoravelmente. O projeto apresentado<br />

pela Argélia com apoio de Cuba,<br />

Venezuela e Líbano não levou em conta o<br />

terrorismo. (A Tarde).<br />

Inquérito diz que ação em Gaza cumpriu lei<br />

As Forças Armadas israelenses afirmaram<br />

que investigações internas não apontaram<br />

qualquer violação à lei internacional durante<br />

a recente ofensiva militar na Faixa de<br />

Gaza. Os militares disseram que mantiveram<br />

um "alto nível profissional e moral" contra<br />

um inimigo que "tinha como meta" realizar<br />

atos terroristas contra "civis israelenses,<br />

enquanto se escondiam em meio a civis não<br />

envolvidos na Faixa de Gaza, usando-os como<br />

escudos humanos". O relatório afirma que<br />

as forças armadas cometeram um "pequeno<br />

número de erros operacionais" e nos serviços<br />

de inteligência, que levaram à morte<br />

de palestinos inocentes. As mortes, segundo<br />

o documento, foram "inevitáveis". (BBC).<br />

Inquérito II<br />

Um ex promotor-chefe da ONU para crimes<br />

informações das agências AP, Reuters,<br />

AFP, EFE, jornais Alef na internet, Jerusalem<br />

Post, Haaretz e IG)<br />

panorâmica<br />

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• Yossi Groisseoign •<br />

de guerra, Richard Goldstone, recentemente<br />

foi nomeado chefe de uma investigação<br />

da ONU sobre atos supostamente cometidos<br />

durante a ofensiva de 22 dias de Israel<br />

contra o grupo terrorista islâmico Hamas, que<br />

controla Gaza. A investigação, convocada<br />

pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU,<br />

tem a meta apenas de analisar a conduta de<br />

Israel. Mas Goldstone disse não aceitar o<br />

encargo até que a iniciativa também abarque<br />

um exame das ações palestinas. Segundo<br />

fontes palestinas, cerca de 1,3 mil moradores<br />

da Faixa de Gaza morreram nas três<br />

semanas de ofensiva militar. Treze israelenses<br />

foram mortos. Segundo fontes israelenses<br />

morreram menos palestinos. (BBC).<br />

Neonazismo: Câmara acompanha<br />

investigações<br />

A Câmara Federal constituiu comissão para<br />

acompanhar as investigações sobre a quadrilha<br />

de neonazistas desarticulada, em<br />

parte, em maio, no Rio Grande do Sul. O<br />

grupo possui células organizadas em São<br />

Paulo, no Paraná e Santa Catarina. O requerimento<br />

foi encaminhado ao presidente<br />

da Câmara, Michel Temer, pelo deputado<br />

Marcelo Itagiba (PMDB-RJ). Segundo Itagiba,<br />

"a criação da comissão externa é de<br />

grande importância para que o parlamento<br />

acompanhe o andamento das investigações<br />

que precisam resultar numa resposta rigorosa<br />

a esses neonazistas que pretendem se<br />

articular e disseminar o ódio por todo o território<br />

nacional". No requerimento, Itagiba<br />

ressaltou o perfil do grupo neonazista elaborado<br />

pelo delegado Paulo Cesar Jardim,<br />

do 1º Distrito de Porto Alegre: "Não estamos<br />

lidando com marginais ou traficantes<br />

comuns. (Notícias da Rua <strong>Judaica</strong>).<br />

Israel na assembleia geral da OEA<br />

O vice-ministro de Relações Exteriores de<br />

Israel, Danny Ayalon, esteve na primeira<br />

semana de junho em Tegucigalpa, Honduras,<br />

para participar da 39ª Assembleia Geral<br />

da Organização dos Estados Americanos<br />

(OEA) na qual participaram representantes<br />

de todos os países do continente<br />

americano. O Ministério das Relações Exteriores<br />

de Israel considera que o encontro<br />

forneceu uma boa oportunidade para estreitar<br />

as relações econômicas e políticas com<br />

os países da América Latina e fazer frente<br />

à penetração do Irã e Hezbolá na região.<br />

Foi a primeira vez em muitos anos que Israel<br />

participou da reunião da OEA com uma<br />

representação de alto nível. Ayalon reuniuse<br />

pessoalmente com alguns dos representantes<br />

de países íberoamericanos. (Embaixada<br />

de Israel).<br />

Morre Daniel Carasso, da Danone<br />

Daniel Carasso que transformou o iogurte<br />

num tradicional alimento doméstico morreu<br />

em 17/5 em Paris, aos 103 anos. Isaac, o<br />

pai de Carasso, criou o iogurte em Barcelo-<br />

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na, em 1919, de acordo com The New York<br />

Times, que noticiou ter dado ao iogurte o<br />

apelido de seu filho em catalão, que era<br />

Danon. A marca é conhecida em todo mundo<br />

por Danone. Carasso nasceu em Thessalonika,<br />

Grécia, filho de judeus sefaradis,<br />

cujos antepassados foram expulsos da Espanha<br />

em 1492. Seguiu os passos do pai<br />

estudando bacteriologia no Instituto Pasteur<br />

e obteve grau empresarial em Marselha,<br />

em 1923. Ampliou os negócios na França<br />

em 1929, mas foi forçado a fugir da Europa<br />

e dos nazistas para os EUA em 1941.<br />

Lá, ampliou o império do seu iogurte, vendendo-o<br />

depois de acrescentar o morango<br />

ao produto. Em 1959 a companhia foi comprada<br />

pela Beatrice Foods. Carasso então<br />

voltou à Europa para reiniciar a Danone na<br />

Espanha e na França. Ampliou o negócio<br />

com queijos e outros comestíveis, e comprou<br />

a companhia americana Beatrice Foods<br />

em 1981, mudando o nome do conglomerado<br />

para Grupo Danone. (JTA).<br />

Israel na tela da Globo<br />

A próxima novela das 20h na Globo, "Viver<br />

a Vida", de Manoel Carlos, tem locações<br />

em Israel, Jordânia e França. O principal<br />

personagem é um jornalista, interpretado<br />

pelo ator Thiago Lacerda, e tem como diretor-geral<br />

o renomado Jayme Monjardim,<br />

que dirigiu diversos sucessos na TV e no<br />

cinema, como Pantanal da ex-TV Manchete<br />

e o filme Olga que retratou a vida de<br />

Olga Benário Prestes. Depois de uma passagem<br />

pelo Mar Morto, as gravações se<br />

concentraram na área histórica, dentro das<br />

muralhas de Jerusalém, e do Yad Vashem,<br />

o Memorial do Holocausto. (Notícias da Rua<br />

<strong>Judaica</strong>).<br />

Homenagem às vítimas do Holocausto no CE<br />

Em 19/5, a Comissão de Direitos Humanos<br />

da Assembléia Legislativa do Ceará realizou<br />

sessão solene para lembrar as vítimas<br />

do Holocausto. A iniciativa foi do presidente<br />

da Comissão, deputado Heitor Férrer<br />

(PDT), e participaram dela, o presidente<br />

e o vice-presidente da Sociedade Israelita<br />

do Ceará - SIC, Pablo Schejtman e José<br />

Frenkiel, membros da comunidade, o vicepresidente<br />

da Fisesp e representante da<br />

Conib, Ricardo Berkiensztat, e alunos das<br />

escolas públicas. A sessão foi marcada<br />

pelo repúdio à intolerância e ao presidente<br />

iraniano Mahmoud Ahmadinejad, que<br />

nega o Holocausto. Houve pronunciamentos<br />

de Pablo Scheitman, Ricardo Berkiensztat,<br />

e do sobrevivente, escritor e vicepresidente<br />

da Associação Brasileira dos<br />

Sobreviventes do Nazismo, Ben Abraham.<br />

Aconteceu ainda a Cerimônia da Luz, na<br />

qual foram acesas seis velas lembrando<br />

as vítimas do Holocausto. E uma cerimônia<br />

interreligiosa. (Conib).<br />

No Líbano vencem os pró-ocidentais<br />

A coalizão governamental Forças de 14 de<br />

Março, apoiada pelos países ocidentais<br />

venceu as eleições parlamentares no Líbano,<br />

derrotando o Hezbolá e seus aliados,<br />

segundo os resultados oficiais divulgados<br />

dia 8/6, pelo ministro do Interior, Ziad Baroud.<br />

A coalizão 71 cadeiras, contra 57 dos<br />

xiitas, em um total de 128 vagas. O princi-<br />

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pal aliado cristão do Hezbolá na coalizão<br />

pró-Irã e pró-Síria, Michel de Chadarevian,<br />

já havia admitido a derrota um dia antes.<br />

Ele é membro do Movimento Patriótico Livre,<br />

liderado pelo ex-general Michel Aoun.<br />

O Hezbolá declarou que não vai desarmar<br />

sua milícia e que isso é um tema que não<br />

será negociado. "A maioria tem que se comprometer<br />

com o fato de que a 'resistência'<br />

é um tema que não se negocia, que suas<br />

armas são legítimas e a considerar Israel<br />

como um inimigo", afirmou o deputado do<br />

Hezbolá Mohamad Raad. Várias resoluções<br />

da ONU pediram nos últimos anos o desarmamento<br />

de todas as facções no Líbano.<br />

(AFP/O Globo).<br />

Serra propõe multa de até R$ 140 mil por<br />

racismo<br />

O governo paulista pretende punir com<br />

multa atos de discriminação racial no Estado.<br />

As autuações podem chegar a R$ 140<br />

mil. O governador José Serra (PSDB) encaminhou<br />

à Assembleia Legislativa de São<br />

Paulo projeto-de-lei que prevê no âmbito<br />

do governo a instalação de processos contra<br />

responsáveis por agressões físicas e<br />

morais com motivações racistas. "É uma iniciativa<br />

pioneira. Não tenho conhecimento de<br />

que outro Estado tenha essa legislação. Ela<br />

se inspira num modelo já bem-sucedido do<br />

combate à homofobia", explicou o secretário<br />

estadual da Justiça, Luiz Antônio Guimarães<br />

Marrey. (O Estado de S. Paulo).<br />

Serra propõe multa II<br />

Hoje o crime de racismo tem desdobramentos<br />

apenas no campo criminal. A lei que<br />

tornou a discriminação por raça e cor crime<br />

inafiançável e imprescritível é de 1989. A<br />

quem praticar, induzir ou incitar o racismo<br />

cabe pena de 1 a 5 anos de prisão. O que o<br />

governo de São Paulo propõe é a apuração<br />

de atos discriminatórios na esfera administrativa.<br />

A Secretaria da Justiça e Defesa da<br />

Cidadania agiria após recebimento de denúncias.<br />

Se aprovada, a lei valerá para qualquer<br />

pessoa, jurídica ou física, servidor público<br />

(civis ou militares) ou não. No caso<br />

de estabelecimentos comerciais, uma das<br />

punições é a suspensão da licença de funcionamento.<br />

(O Estado de S. Paulo).<br />

Achados objetos pessoais de<br />

prisioneiros de Auschwitz<br />

Centenas de objetos pessoais pertencentes<br />

a prisioneiros do campo de concentração<br />

nazista de Auschwitz (sul da Polônia) foram<br />

encontrados durante os trabalhos de manutenção<br />

de um dos antigos crematórios. Entre<br />

os objetos há joias, lembranças familiares,<br />

brinquedos e cosméticos, pertences de<br />

algumas das vítimas do nazismo mortas em<br />

Auschwitz. Parte desta descoberta, que<br />

acontece mais de 60 anos depois da libertação<br />

do campo de concentração, pertencia a<br />

judeus húngaros, deportados para a Polônia<br />

pelas autoridades nazistas, já que muitos<br />

objetos têm inscrições nesse idioma. O museu<br />

do campo de concentração informou que<br />

os objetos encontrados serão exibidos em<br />

breve no local, visitado todos os anos por<br />

centenas de milhares de turistas de todo o<br />

mundo. (Folha de S.Paulo).

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