18.04.2013 Views

VJ JUN 09.p65 - Visão Judaica

VJ JUN 09.p65 - Visão Judaica

VJ JUN 09.p65 - Visão Judaica

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

10<br />

* Heitor De Paola<br />

é escritor e<br />

comentarista<br />

político, membro<br />

da International<br />

Psychoanalytical<br />

Association e<br />

Clinical<br />

Consultant, Boyer<br />

House<br />

Foundation,<br />

Berkeley,<br />

Califórnia, e<br />

Membro do Board<br />

of Directors da<br />

Drug Watch<br />

International.<br />

Possui trabalhos<br />

publicados no<br />

Brasil e exterior. E<br />

é ex-militante da<br />

organização<br />

comunista<br />

clandestina, Ação<br />

Popular (AP).<br />

DENÚNCIA<br />

DENÚNCIA<br />

VISÃO JUDAICA junho de 2009 Tamuz / Av 5769<br />

Heitor De Paola *<br />

m junho de 2007 Obama<br />

afirmou que os EUA não<br />

eram mais uma nação cristã.<br />

No seu discurso no Egito,<br />

semana passada, disse<br />

que "podemos dizer que a<br />

América é uma nação muçulmana".<br />

Com esta afirmação caiu a máscara<br />

que Obama vinha tentando manter de<br />

que apenas queria um "recomeço"<br />

com o Islã e ficou evidente o que<br />

muitos afirmavam há tempos: Obama<br />

não tem apenas "raízes" muçulmanas:<br />

ou ele é muçulmano ou suas<br />

simpatias estão totalmente com a<br />

religião de Alá! A vergonhosa reverência<br />

ao rei saudita, a política de<br />

apaziguamento com o Irã, sua afirmação<br />

absurda que os EUA devem muito<br />

aos muçulmanos e sua radical mudança<br />

da política americana em relação<br />

ao conflito do Oriente Médio, indicam<br />

claramente suas inclinações.<br />

A administração não só pôs fim<br />

ao enfoque das mudanças no lado palestino<br />

realizadas por George W. Bush<br />

como até desconsiderou entendimentos<br />

verbais a que Bush chegou com<br />

Ariel Sharon e Ehud Olmert. A exigência<br />

de que cessem os assentamentos<br />

na Cisjordânia sem obrigar as autori-<br />

Israel suspeita que a Venezuela e a Bolívia<br />

ajudam o Irã em seu controvertido<br />

programa nuclear, ao abastecê-lo de urânio,<br />

segundo um documento oficial do Ministério<br />

das Relações Exteriores israelense,<br />

do qual várias partes foram divulgadas<br />

pela imprensa há poucos dias.<br />

A Venezuela ajuda Teerã a esquivarse<br />

das sanções econômicas impostas pelo<br />

Conselho de Segurança da ONU, de acordo<br />

com o documento da chancelaria israelense.<br />

"Temos informações de que a Venezuela<br />

fornece ao Irã urânio para o seu<br />

programa nuclear", indica o informe.<br />

O texto afirma ainda que Teerã "está<br />

estabelecendo células do Hezbolá no norte<br />

da Venezuela e na ilha venezuelana de<br />

Margarita". O documento se baseia em informações<br />

recolhidas por fontes diplomáticas<br />

e militares, tanto israelenses como<br />

estrangeiras, em todo o mundo.<br />

"O presidente Hugo Chávez é quem<br />

contribuiu para a aproximação entre o Irã e<br />

a Bolivia. Parece que a Bolívia é igualmente<br />

um fornecedor de urânio do programa<br />

nuclear iraniano", sublinha o documento.<br />

"As relações entre a Venezuela e o Irã<br />

são particularmente estreitas. Segundo<br />

várias fontes, a Venezuela ajuda o Irã concedendo<br />

salvo-condutos de viagem venezuelanos<br />

a cidadãos iranianos, permitin-<br />

Obama é inimigo de Israel!<br />

dades palestinas a cederem e reconhecer<br />

a existência do Estado de Israel<br />

é totalmente contrária ao espírito<br />

da diplomacia. Pois esta é definida<br />

por negociações que envolvam<br />

concessões de todos os lados em contenda.<br />

Obama deu um grande passo<br />

no sentido de dar aos palestinos um<br />

cheque sem fundo, pois Abbas rejeita<br />

a noção de que ele deva fazer qualquer<br />

concessão comparável - tal<br />

como reconhecer Israel como um estado<br />

judaico, o que implicaria na renúncia<br />

de qualquer "retorno" em larga<br />

escala de refugiados palestinos.<br />

Muitos acreditam que pela primeira<br />

vez um Presidente adotou um<br />

tom balanceado em relação ao conflito,<br />

mas isto é um engano por três<br />

razões: em primeiro lugar este discurso<br />

abandona e põe em risco a própria<br />

existência do maior aliado americana<br />

na região - talvez em todo o<br />

mundo; segundo, não leva em conta<br />

as características que diferenciam<br />

os dois lados, um terrorista e o outro<br />

o maior inimigo do terrorismo; e<br />

terceiro, desloca para um simples<br />

conflito regional o que é muito maior:<br />

o conflito entre muçulmanos e infiéis<br />

(não apenas judeus).<br />

De fato, Obama sabe muito bem<br />

disto e não é um deslocamento for-<br />

do-lhes desta forma deslocar-se com total<br />

impunidade por toda a América Latina,<br />

sem vistos", agrega o documento da chancelaria<br />

israelense.<br />

A publicação deste informe coincidiu<br />

com a visita recente à América Latina do<br />

vice-ministro israelense das Relações Exteriores,<br />

Danny Ayalon, como prévia de<br />

um possível giro pela região do chanceler<br />

israelense, Avigdor Lieberman.<br />

Por sua vez, o presidente iraniano,<br />

Mahmud Ahmadinejad, excluiu há poucos<br />

dias a discussão do programa nuclear de<br />

Teerã com as grandes potências, dias antes<br />

das eleições presidenciais. "Já dissemos<br />

(...) que não discutiremos o programa<br />

nuclear (iraniano) fora da AIEA (Agência<br />

Internacional de Energia Atômica)",<br />

disse Ahmadinejad numa entrevista.<br />

As seis grandes potências (EUA, China,<br />

França, Grã Bretanha, Rússia e Alemanha)<br />

tentam convencer o Irã para que finalize<br />

suas atividades nucleares.<br />

As grandes potências estão ainda à espera<br />

da resposta iraniana à proposta que<br />

fizeram em 8 de abril para uma reunião com<br />

Teerã. Mas para Ahmadinejad, que esteve<br />

em campanha para se reeleger a presidente<br />

em 12 de junho, "o tema nuclear encerrou".<br />

Assim, parece ter minimizado a oferta<br />

formulada pelo grupo 5+1 de organizar a<br />

tuito ou casual, mas parte da estratégia<br />

dos inimigos internos da América<br />

de destrui-la por dentro e, com<br />

ela, fazer ruir a civilização ocidental<br />

judaico-cristã.<br />

Ao dizer que a América é um país<br />

muçulmano Obama adota uma tática<br />

discursiva muito comum: fala do passado<br />

que não existiu para indicar os<br />

rumos do futuro que está implementando.<br />

Ora, não havia muçulmanos no<br />

Mayflower (ver http://www.heitor<br />

depaola.com/publicacoes_ materia.<br />

asp?id_artigo=920), a Constituição<br />

Americana não abriga nenhuma regra<br />

corânica e o primeiro encontro da jovem<br />

nação com o Islã foi com piratas<br />

berberes que atacavam navios americanos<br />

no norte da África. Os negociadores,<br />

Jefferson e Adams, argutamente<br />

perceberam do que se trata o<br />

âmago do Islã:<br />

"... foi fundado nas Leis de seu Profeta,<br />

que estava escrito em seu Corão,<br />

que todas as nações que não reconheciam<br />

sua autoridade eram pecadoras,<br />

que era seu direito e dever fazer guerra<br />

contra eles, onde quer que estejam,<br />

e fazer de escravos todos os prisioneiros,<br />

e que todo Musselman (Muçulmano)<br />

que morresse em batalha certamente<br />

iria para o Paraíso."<br />

E é disto que se trata realmen-<br />

Venezuela e Bolívia fornecem urânio ao Irã<br />

reunião entre o chefe da diplomacia da<br />

União Européia (UE), Javier Solana, representantes<br />

dos seis países negociadores e<br />

do negociador iraniano, Said Jalili.<br />

Teerã havia se declarado disposta a um<br />

"diálogo construtivo" com as grandes potências,<br />

mas insistindo sempre em sua<br />

própria oferta de negociação que consiste,<br />

segundo Ahmadinejad, em "garantir a<br />

paz e a justiça no mundo". Há poucos dias<br />

voltou á carga sobre este ponto lançado<br />

uma proposta ao presidente dos EUA, Barack<br />

Obama: "Realizar um debate na ONU<br />

para falar das raízes dos problemas e da<br />

direção do mundo", caso se reeleja.<br />

As grandes decisões da política exterior<br />

são competência do guia supremo iraniano,<br />

o aiatolá Ali Khamenei, que não<br />

desmentiu até agora a posição de Ahmadinejad<br />

sobre o programa nuclear do Irã.<br />

As grandes potências exigem que o Irã suspenda<br />

suas atividades de enriquecimento<br />

de urânio em troca de uma oferta de<br />

cooperação ampliada feita em 2006.<br />

O enriquecimento de urânio permite<br />

obter combustível para centrais nucleares<br />

de uso civil, mas também fabricar bombas<br />

atômicas. O Irã não dispõe por ora de uma<br />

central nuclear, mas a está construindo<br />

com ajuda da Rússia.<br />

Teerã sempre sustenta que suas ambi-<br />

te, o que Obama sabe, mas serve<br />

muito bem a seus desígnios: enquanto<br />

os judeus querem algum tipo<br />

de acordo e não querem aniquilar a<br />

população palestina, mesmo exigindo<br />

o direito judeu a Jerusalém como<br />

sua capital, os "palestinos" não são<br />

um povo em si, mas representam o<br />

Islã que não aceita negociações com<br />

os infiéis, sejam judeus ou não, seu<br />

objetivo é a conquista do mundo inteiro<br />

para a submissão - islã - a Alá<br />

e ao seu Profeta.<br />

Comentando a afirmação de que<br />

a América é uma nação islâmica, Pat<br />

Boone (http://www.wnd.comindex.<br />

php?fa=PAGE.view&pageId =100283) -<br />

que muitos de nós conhecemos como<br />

cantor de rock - pergunta a Obama:<br />

"Por que não somos então uma<br />

nação chinesa, ou coreana ou até<br />

vietnamita? Existem mais pessoas<br />

destes grupos na América do que<br />

muçulmanos. E se a distinção que o<br />

senhor faz é religiosa, por que a<br />

América não é uma nação judia? Há<br />

muito mais razão para esta última<br />

afirmação porque nossa Constituição<br />

- e o sucesso de nossa Revolução e<br />

Fundação - tem um débito profundo<br />

com nossos irmãos judeus".<br />

E os judeus que apoiaram Obama,<br />

como ficam?<br />

Chávez obedecendo aos comandos do<br />

ventríloquo Castro: Urânio para o Irã<br />

ções nucleares são exclusivamente civis. As<br />

grandes potências temem que esteja produzindo<br />

a bomba atômica. De seu lado, e<br />

por seis anos de investigação, a AIEA se<br />

declara incapaz de garantir que o Irã diz a<br />

verdade. Ahmadinejad reiterou semanas<br />

atrás que seu país não parará o programa<br />

nuclear, mesmo que isso implique num<br />

quarto ciclo de sanções internacionais.<br />

Israel, por sua vez, não exclui uma operação<br />

militar contra as instalações iranianas<br />

se a diplomacia não der frutos rapidamente,<br />

embora a operação seja desmentida<br />

por Avigdor Lieberman.<br />

O ministro israelense de Defesa, Ehud<br />

Barak, que esteve em Washington há poucos<br />

dias para discutir sobre o tema nuclear<br />

iraniano, lembrou que "Israel considera que<br />

não se pode descartar nenhuma opção".

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!