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Manual do Budismo - Jardim do Dharma

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O segun<strong>do</strong> Tantra, o Upa Tantra ou Charya Tantra, ou em<br />

Tibetano Cho gyu, é aquele que se leva consigo mesmo, também o<br />

chamamos o veiculo Tantra que é muito pareci<strong>do</strong> com o primeiro<br />

porém com muito mais ênfase em tomar consciência <strong>do</strong> interior de<br />

nós mesmos, ou seja, que as visualizações ainda são exteriores<br />

porém cujos ensinamentos vão se dirigin<strong>do</strong> para o interior, ai uma<br />

pessoa pode beber álcool e comer carne se a pessoa estiver fazen<strong>do</strong><br />

isto na sua atividade quotidiana e é aquele que dá mais lugar à<br />

meditação que a prática disciplinar. Uma prática desta é o de<br />

Chenresig, que treinamos nos nossos centros; somos um indivíduo<br />

ordinário e sobre a nossa cabeça está Chenresig e num instante<br />

depois ele funde em nossa mente indiferencia<strong>do</strong> da divindade, isto<br />

nos vai dar a possibilidade de observar que o exterior e o interior não são duas coisas diferentes, e<br />

induzir tanto respeito ao exterior como respeito ao indivíduo.<br />

O terceiro Yoga Tantra que é o Tantra da união, Nel Jor Gyu (nel jor quer dizer sem dualidade<br />

e felicidade); este Tantra nos faz treinar a mente com visualizações diretas e instantâneas, a divindade<br />

em frente de nós e nós como a divindade. Por exemplo: Com Sanguie Menla, ainda que ele esteja em<br />

frente de nós, nós somos ele, a visualização é uma para os <strong>do</strong>is aspectos exterior e interior. E nos dá a<br />

possibilidade deste treino mais direto de experimentar a não dualidade, menos gradual, já que os<br />

Yidams são qualidades simbólicas de nossa mente iluminada transmitidas por aqueles que realizaram a<br />

mente iluminada.<br />

E o Quarto é o Maha Annutara Yoga Tantra, em Tibetano Nel Jor La Na Me Pei Gyu: que é a<br />

yoga da união insuperável que é aquela <strong>do</strong>nde o indivíduo já não trabalha com nenhuma classe de<br />

dualidade e se estabelece ele instantaneamente como a divindade, e a prática vai dirigida diretamente a<br />

essência mesma da sabe<strong>do</strong>ria desta divindade com outra divindade, são duas divindades que entram<br />

em jogos diferentes. Aqui a primeira divindade chama-se DaGue que quer dizer o eu que desenvolve<br />

o não eu; seria substituir o eu pela essência pura da divindade, que vai facilitar muito ao indivíduo<br />

poder transformar sua mente neurótica em mente iluminada. Vai trabalhar diretamente com as<br />

qualidades, neste caso não se usa o nome próprio como, por exemplo, Roque ou João, e sim Chenresig<br />

ou Tara ou qualquer outra divindade, ou seja nos esquecemos de quem somos, e visualizamos a<br />

essência pura de nosso eu, através da imagem de uma divindade, ou seja a essência pura de nosso eu<br />

com suporte para uma visualização muito mais profunda como por exemplo Mahakala.<br />

Os Votos Tântricos ou os 14 votos Vajrayana:<br />

Estes votos de Vajrayana especialmente para nós quan<strong>do</strong> tomamos uma iniciação, naturalmente os<br />

temos como aspiração, temos que aspirar naturalmente e às vezes nos dão um a um, nunca os 14 em<br />

conjunto. Estes votos <strong>do</strong>s Vajrayana vão em conjunto com os <strong>do</strong> Mahayana, os 18 ou 43 votos raízes<br />

<strong>do</strong> Mahayana, que se resumem nos 6 Paramitas, e confiança aos mestres.<br />

Quan<strong>do</strong> uma pessoa entra num retiro ou quan<strong>do</strong> se tem um Yidam ensina<strong>do</strong>, eles já estão ali.<br />

1) Não criticar e respeitar o mestre: (esta é a primeira transgressão raiz) criticar ou não<br />

respeitar o mestre espiritual é não ter em conta a hierarquia natural da linhagem; se o lama raiz<br />

não está no lugar o lama mais antigo é o que o substitui, e temos que olhá-lo como o lama raiz,<br />

se ele não estiver o lama que o segue, e se não há nenhum lama no lugar, seja leigo ou não, é o<br />

próprio altar que representa nosso lama raiz. Por isso respeitar o nosso lama raiz quan<strong>do</strong> ele não<br />

está presente é ter em conta o lugar de meditação onde estamos, temos que deixá-lo limpo, não<br />

deixar apodrecer as coisas sobre o altar, não deixar que a água se deteriore no altar. Se o lama<br />

Raiz está presente, é importante quan<strong>do</strong> nos levantamos ou se estamos num lugar condizente,<br />

quan<strong>do</strong> acordamos e nos levantamos pensar nele e ir até onde ele está e fazer 3 prostrações e lhe<br />

oferecer nossa cabeça para que nos abençoe, e depois sair. Agora se nós estamos responsáveis<br />

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