Marley & Eu
Marley & Eu Marley & Eu
Quando finalmente eu o peguei e forcei-o a abrir a boca, encontrei a prova cabal de sua culpa. No fundo de sua bocarra cavernosa, enfiada num dos lados, como um pedaço de tabaco de mascar, estava um único cravo vermelho. Os outros provavelmente já teriam sido deglutidos. Eu estava a ponto de esganá-lo. Olhei para cima e vi Jenny com o rosto banhado em lágrimas. Mas desta vez, ela estava chorando de tanto rir. Ela não teria se divertido mais se eu tivesse feito uma seresta com cantores mexicanos debaixo de sua janela. Não tive jeito senão rir também. — Seu cachorro! — resmunguei, entredentes. — De qualquer jeito, nunca fui apaixonada por cravos — ela comentou. Marley ficou tão emocionado de ver todo mundo contente e rindo novamente que se ergueu nas patas traseiras e dançou para nós. Na manhã seguinte, acordei com o sol brilhando, e olhei para o relógio; era quase oito horas. Vi minha mulher dormindo tranqüila, ressonando profundamente. Beijei seus cabelos, coloquei meu braço em volta de sua cintura e novamente fechei os olhos.
Capítulo 8 Uma batalha de Wills Quando Marley não tinha ainda seis meses de idade, nós o inscrevemos em aulas de adestramento. Deus sabia quanto ele precisava delas. Apesar de todo o esforço bem-sucedido em devolver a vareta aquele dia na praia, ele estava se tornando um aluno rebelde, obtuso, selvagem e constantemente distraído, vítima de sua incomensurável energia nervosa. Estávamos começando a imaginar que ele não seria como os outros cachorros, como meu pai observou quando Marley tentou trepar com seu joelho: — Este cachorro tem um parafuso solto. Definitivamente, nós precisávamos de ajuda profissional. Nosso veterinário recomendou-nos um clube de treinamento de cães na cidade que oferecia aulas de adestramento básicas às terças-feiras à noite, no estacionamento por trás da loja de armamentos. Os professores eram voluntários do clube, dedicados amadores que muito provavelmente já haviam aprimorado ao máximo o comportamento de seus próprios cães. O curso era de oito aulas e custava cinqüenta dólares, que achamos ser de graça, especial-mente considerando que Marley destruía um sapato de cinqüenta dólares em trinta segundos. E o clube também garantia que, após a graduação, estaríamos levando uma perfeita Lassie de volta para casa. Na matrícula, conhecemos; mulher que iria
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Capítulo 8<br />
Uma batalha de Wills<br />
Quando <strong>Marley</strong> não tinha ainda seis meses de idade, nós o<br />
inscrevemos em aulas de adestramento. Deus sabia quanto ele<br />
precisava delas. Apesar de todo o esforço bem-sucedido em devolver a<br />
vareta aquele dia na praia, ele estava se tornando um aluno rebelde,<br />
obtuso, selvagem e constantemente distraído, vítima de sua<br />
incomensurável energia nervosa. Estávamos começando a imaginar que ele<br />
não seria como os outros cachorros, como meu pai observou quando <strong>Marley</strong><br />
tentou trepar com seu joelho:<br />
— Este cachorro tem um parafuso solto.<br />
Definitivamente, nós precisávamos de ajuda profissional.<br />
Nosso veterinário recomendou-nos um clube de treinamento de<br />
cães na cidade que oferecia aulas de adestramento básicas às terças-feiras<br />
à noite, no estacionamento por trás da loja de armamentos. Os<br />
professores eram voluntários do clube, dedicados amadores que muito<br />
provavelmente já haviam aprimorado ao máximo o comportamento de<br />
seus próprios cães. O curso era de oito aulas e custava cinqüenta dólares,<br />
que achamos ser de graça, especial-mente considerando que <strong>Marley</strong><br />
destruía um sapato de cinqüenta dólares em trinta segundos. E o clube<br />
também garantia que, após a graduação, estaríamos levando uma perfeita<br />
Lassie de volta para casa. Na matrícula, conhecemos; mulher que iria