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Marley & Eu

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Quando finalmente eu o peguei e forcei-o a abrir a boca,<br />

encontrei a prova cabal de sua culpa. No fundo de sua bocarra<br />

cavernosa, enfiada num dos lados, como um pedaço de tabaco de<br />

mascar, estava um único cravo vermelho. Os outros provavelmente já<br />

teriam sido deglutidos. <strong>Eu</strong> estava a ponto de esganá-lo.<br />

Olhei para cima e vi Jenny com o rosto banhado em lágrimas.<br />

Mas desta vez, ela estava chorando de tanto rir. Ela não teria se<br />

divertido mais se eu tivesse feito uma seresta com cantores mexicanos<br />

debaixo de sua janela. Não tive jeito senão rir também.<br />

— Seu cachorro! — resmunguei, entredentes.<br />

— De qualquer jeito, nunca fui apaixonada por cravos — ela<br />

comentou. <strong>Marley</strong> ficou tão emocionado de ver todo mundo contente<br />

e rindo novamente que se ergueu nas patas traseiras e dançou para<br />

nós.<br />

Na manhã seguinte, acordei com o sol brilhando, e olhei para o<br />

relógio; era quase oito horas. Vi minha mulher dormindo tranqüila,<br />

ressonando profundamente. Beijei seus cabelos, coloquei meu braço em<br />

volta de sua cintura e novamente fechei os olhos.

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