Marley & Eu
Marley & Eu Marley & Eu
trotou pela praia entrou na água rasa, jogando água para todo lado. Isto é o que os labradores nasceram para fazer. Está em seus genes e em sua descrição de atividades. Ninguém sabe onde os labradores se originaram, mas sabe-se o seguinte: não foi na costa do Labrador. Estes cães de água, musculosos, de pêlo curto, surgiram no século XVII a poucas centenas de quilômetros ao sul do Labrador, na Terra Nova, no Canadá. Os primeiros cronistas registraram que os pescadores locais levaram os cães para o mar em suas barcas, fazendo-os trabalhar puxando linhas e redes de pesca, e agarrando os peixes fisgados nos anzóis. A pelagem densa e oleosa desses cães protegia-os das águas geladas e sua capacidade infatigável para nadar e habilidade de segurar o peixe gentilmente em sua boca sem danificar sua carne transformaram-nos em cães de trabalho ideais para as condições climáticas adversas do Atlântico Norte. Como os cães apareceram na Terra Nova ninguém sabe. Eles não são originários da ilha e não há evidência de que os esquimós, que primeiro se estabeleceram na região, tenham trazido os cães com eles. A teoria mais plausível conta que os antigos ancestrais dos labradores foram trazidos para a Terra Nova por pescadores do continente europeu e da Bretanha, e que deixaram os navios, estabelecendo-se na costa, formando alguns grupos desta raça. A partir de então, o que se conhece hoje como labrador pode ter evoluído de forma espontânea, cruzando-se entre eles. Eles apresentam, uma ancestralidade em comum com uma raça de proporções maiores que existe na Terra Nova. Sejam quem forem, os incríveis labradores logo foram colocados para trabalhar pelos caçadores da ilha, para buscar peixes e pássaros abatidos. Em 1662, um habitante de St. John, na Terra Nova, chamado W. E. Cormack, atravessou a ilha a pé e observou a abundância dos cães de água locais, e constatou que eram “muito bem treinados para pegar pássaros e peixes e... bastante úteis para qualquer serviço”. Os ingleses acabaram percebendo isso e, no início do século XIX, estavam importando os cães para a Inglaterra para serem usados em esportes de
caça, apanhar faisões, gansos e perdizes. De acordo com o Clube do Labrador, um grupo nacional fundado em 1931, dedicado à preservação da integridade desta raça, o nome surgiu quase sem querer por volta de 1830, quando o geograficamente questionável terceiro conde de Malmesbury escreveu para o sexto duque de Buccleuch, para se gabar de sua invejável linha de labradores que usava para o esporte de caça. “Sempre chamamos os meus de cães labradores”, ele escreveu. A partir de então, o nome pegou. O bom conde observou que ele se esforçou para manter “a raça tão pura quanto pôde desde o primeiro cão”. Porém, outros criadores eram menos categóricos em relação à genética, cruzando labradores livremente com outros labradores, na esperança de que suas excelentes qualidades se reproduziriam. Os genes do labrador se provaram indômitos e a linha do labrador permaneceu distinta, ganhando reconhecimento pelo Kennel Club da Inglaterra como raça em 7 de julho de 1903. B. W Ziessow, um antigo criador e entusiasta, escreveu ao Clube do Labrador: “Os esportistas americanos adotaram a raça que veio da Inglaterra e subseqüentemente desenvolveram e treinaram este cão para atender às necessidades de caça deste país. Hoje, como no passado, o labrador entrará galhardamente nas águas geladas do Minnesota para pegar um pássaro; trabalhará o dia inteiro caçando pombos no calor do sudoeste — e sua única recompensa será um carinho pelo trabalho bem-feito”. Esta era a orgulhosa ancestralidade de Marley e parecia que ele havia herdado pelo menos metade desse instinto nato. Ele era perfeito para caçar sua presa. O conceito de devolução é que ele parecia não ter entendido muito bem. Sua atitude geral parecia querer dizer: “Se você quiser pegar esta vareta tanto assim, vá VOCÊ buscá-la na água”. Ele voltou correndo para a praia com seu prêmio entre os dentes. — Traga aqui! — eu gritei, batendo as mãos. — Vamos, rapaz, traga até aqui! Ele se empinou, sacudindo o corpo de satisfação e, em seguida, chacoalhou a água e a areia em cima de mim. Então, para minha
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caça, apanhar faisões, gansos e perdizes.<br />
De acordo com o Clube do Labrador, um grupo nacional<br />
fundado em 1931, dedicado à preservação da integridade desta raça, o<br />
nome surgiu quase sem querer por volta de 1830, quando o<br />
geograficamente questionável terceiro conde de Malmesbury escreveu<br />
para o sexto duque de Buccleuch, para se gabar de sua invejável linha de<br />
labradores que usava para o esporte de caça. “Sempre chamamos os<br />
meus de cães labradores”, ele escreveu. A partir de então, o nome pegou.<br />
O bom conde observou que ele se esforçou para manter “a raça tão pura<br />
quanto pôde desde o primeiro cão”. Porém, outros criadores eram menos<br />
categóricos em relação à genética, cruzando labradores livremente com<br />
outros labradores, na esperança de que suas excelentes qualidades se<br />
reproduziriam. Os genes do labrador se provaram indômitos e a linha do<br />
labrador permaneceu distinta, ganhando reconhecimento pelo Kennel<br />
Club da Inglaterra como raça em 7 de julho de 1903.<br />
B. W Ziessow, um antigo criador e entusiasta, escreveu ao Clube<br />
do Labrador: “Os esportistas americanos adotaram a raça que veio da<br />
Inglaterra e subseqüentemente desenvolveram e treinaram este cão<br />
para atender às necessidades de caça deste país. Hoje, como no passado,<br />
o labrador entrará galhardamente nas águas geladas do Minnesota<br />
para pegar um pássaro; trabalhará o dia inteiro caçando pombos no<br />
calor do sudoeste — e sua única recompensa será um carinho pelo<br />
trabalho bem-feito”.<br />
Esta era a orgulhosa ancestralidade de <strong>Marley</strong> e parecia que ele<br />
havia herdado pelo menos metade desse instinto nato. Ele era perfeito<br />
para caçar sua presa. O conceito de devolução é que ele parecia não<br />
ter entendido muito bem. Sua atitude geral parecia querer dizer: “Se<br />
você quiser pegar esta vareta tanto assim, vá VOCÊ buscá-la na água”.<br />
Ele voltou correndo para a praia com seu prêmio entre os dentes.<br />
— Traga aqui! — eu gritei, batendo as mãos. — Vamos, rapaz,<br />
traga até aqui!<br />
Ele se empinou, sacudindo o corpo de satisfação e, em seguida,<br />
chacoalhou a água e a areia em cima de mim. Então, para minha