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Marley & Eu

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Capítulo 7<br />

Dono e cachorro<br />

Na manhã seguinte, um sábado, acordei assim que amanheceu, e<br />

vi Jenny deitada virada de costas para mim, chorando baixinho. <strong>Marley</strong><br />

estava acordado também, com o queixo apoiado sobre o colchão, mais<br />

uma vez num gesto solidário para com sua dona. <strong>Eu</strong> me levantei e coei o<br />

café, fiz suco de laranja fresco, trouxe o jornal, fiz torradas. Quando Jenny<br />

saiu do quarto vestida em seu roupão alguns minutos depois, estava com<br />

os olhos secos e sorriu para mim como que dizendo que agora ela estava<br />

bem.<br />

Depois de tomar o café da manhã, decidimos sair e passear com<br />

<strong>Marley</strong> até a beira d’água para irmos nadar. Um grande quebra-mar de<br />

concreto e várias pedras redondas estendiam-se ao longo da costa perto<br />

de casa, dificultando o acesso ao mar. Mas depois de andar meia dúzia<br />

de quarteirões em direção sul, o quebra-mar cortava um trecho de terra,<br />

deixando surgir uma pequena praia de areia branca coberta de restos<br />

de galhos trazidos pelas águas — um lugar perfeito para um cão<br />

saltitar. Quando chegamos à prainha, balancei uma vareta na frente de<br />

<strong>Marley</strong> e soltei-o da coleira. Ele encarou a vareta como um homem<br />

faminto olharia para um pedaço de pão, sem desviar o olhar:<br />

— Vá pegá-lo! — gritei, e atirei a vareta o mais longe possível<br />

sobre a água. Ele saltou o muro de concreto de modo espetacular,

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