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Marley & Eu

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a apenas um quilômetro e meio de distância, e ela vinha almoçar em<br />

casa todos os dias, quando poderia jogar bola para ele no jardim para<br />

fazê-lo gastar ainda mais suas conhecidas energias inesgotáveis.<br />

Uma semana antes de trazer nosso cão para casa, Susan, irmã de<br />

Jenny, ligou de Boston. Ela, o marido e seus dois filhos tinham<br />

planejado vir à Disney World na semana seguinte, e queriam saber se<br />

Jenny gostaria de ir para passar alguns dias com eles. Como tia<br />

prestimosa que aproveitava qualquer chance para estar com seus<br />

sobrinhos, Jenny adoraria ir. Mas ela se sentiu dividida:<br />

— ela disse.<br />

— <strong>Eu</strong> não vou estar aqui para trazer o pequeno <strong>Marley</strong> para casa<br />

— Vá — eu disse. — <strong>Eu</strong> vou buscar o cachorro, vou acomodá-<br />

lo e deixá-lo esperando por você chegar em casa.<br />

Tentei parecer despreocupado, mas intimamente eu estava<br />

exultante com a perspectiva de estar sozinho com o novo cachorrinho<br />

por alguns dias num reconhecimento masculino mútuo sem<br />

interrupções. Ele era nosso projeto conjunto, tão meu quanto dela. Mas<br />

eu nunca acreditei que um cachorro pudesse obedecer a dois senhores,<br />

e se fosse para escolher entre os dois na hierarquia doméstica, queria<br />

que fosse eu. Esse curto período de três dias iria me dar esta vantagem.<br />

Uma semana depois, Jenny viajou para Orlando — uma viagem<br />

de três horas e meia de carro. Naquela noite, depois do trabalho, sexta-<br />

feira, voltei à casa da criadora para buscar a nova aquisição para o<br />

nosso lar. Quando Lori trouxe meu novo cachorro dos fundos da casa,<br />

meu queixo caiu. O filhotinho que tínhamos escolhido três semanas<br />

antes tinha agora mais do dobro do tamanho. Ele avançou na minha<br />

direção e colocou a cabeça entre os meus tornozelos, caindo junto aos<br />

meus pés e virando de barriga para cima, as patas no ar. <strong>Eu</strong> interpretei<br />

como um sinal de súplica. Lori deve ter percebido o meu choque e disse:<br />

— Ele está crescido, não está? — perguntou ela, alegremente. —<br />

Você deveria vê-lo comer toda a ração do prato.

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