18.04.2013 Views

Marley & Eu

Marley & Eu

Marley & Eu

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Capítulo 3<br />

Chegando em casa<br />

Enquanto contávamos os dias até poder trazer <strong>Marley</strong> para casa,<br />

comecei a atualizar minha leitura sobre labradores. Digo “atualizar”,<br />

porque, aparentemente, tudo o que eu lia me advertia, seriamente:<br />

antes de comprar um cão, certifique-se de ter pesquisado a fundo sua<br />

raça para saber mais sobre sua natureza. Opa!<br />

Quem morasse em apartamento, por exemplo, provavelmente<br />

não se adaptaria a um São Bernardo. Uma família com filhos pequenos<br />

deveria evitar o imprevisível chow, chow. Uma pessoa que quisesse um<br />

cão de companhia que passasse as horas de lazer em frente da televisão,<br />

provavelmente ficaria louca com um border collie, que precisa correr e<br />

trabalhar para se sentir feliz.<br />

<strong>Eu</strong> me senti envergonhado de ter de admitir que Jenny e eu não<br />

pesquisamos nada antes de decidir comprar o labrador. Escolhemos a raça<br />

utilizando apenas um critério: a simpatia de rua. Em geral, admirávamos<br />

estes cães passeando pela trilha de bicicleta da Intracoastal Waterway<br />

com seus donos — grandes, bobões, brincalhões, que pareciam amar a<br />

vida com uma paixão rara de se ver no mundo. Ainda mais vergonhoso<br />

era admitir que nossa decisão não fora influenciada pelo Guia Completo<br />

do Cão, a bíblia das raças caninas, publicada pela American Kennel<br />

Club, ou qualquer outro guia respeitável. Ela fora influenciada por outro

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!