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Marley & Eu

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atarracada do que a americana, com cabeças mais quadradas e<br />

personalidade mais calma e afável. São os favoritos para as exposições.<br />

Os labradores que pertencem à linhagem americana são visivelmente<br />

maiores e mais fortes, com aspecto mais liso e mais altos. São<br />

conhecidos por sua energia inesgotável e bom humor, e preferidos no<br />

campo como cães esportivos e de caça. As mesmas qualidades que fazem<br />

com que a linhagem de labradores americanos seja insuperável na<br />

floresta, torna-os grandes desafios em casa. Seu grau de energia<br />

exuberante, alertam os livros, não deve ser subestimada.<br />

Como a publicação de um criador de labradores da Pensilvânia,<br />

Endless Mountain Labradors, explica: “Muitas pessoas nos perguntam qual<br />

a diferença entre os labradores (de campo) ingleses e americanos. Há<br />

tantas diferenças que a AKC está estudando dividir a raça. Há uma<br />

variação de constituição física, bem como de temperamento. Se você<br />

está procurando apenas por um cão de campo para competições de<br />

campo, escolha o labrador de campo americano. Eles são atléticos, alto,<br />

esbeltos, mas têm personalidades muito hiperativas, que não os<br />

transformam nos melhores ‘cães familiares’. Por outro lado, os labradores<br />

ingleses são mais atarracados, mais baixos em sua constituição. Cães<br />

muito doces, calmos, suaves e adoráveis”.<br />

Não demorei muito para descobrir de que linhagem <strong>Marley</strong><br />

descendia. Tudo começou a fazer sentido. Havíamos escolhido ao acaso<br />

um tipo de labrador que estaria mais adequado a correr pelos campos o<br />

dia inteiro. Como se isso não bastasse, acabamos por escolher um que<br />

era mentalmente desequilibrado, destrambelhado, sem qualquer<br />

possibilidade de adestramento, de uso de tranqüilizantes, ou psiquiatria<br />

canina. O tipo de espécime subnormal que uma treinadora de cães<br />

experiente como Barbara Woodhouse simplesmente consideraria que<br />

seria melhor que estivesse morto. Muito bem, eu pensei. Vamos ver se<br />

isso é verdade.<br />

Pouco depois de o livro de Barbara Woodhouse ter-nos alertado<br />

para a mente debilitada de <strong>Marley</strong>, um casal de vizinhos pediu-nos que

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