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Marley & Eu

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Capítulo 15<br />

Ultimato pós-parto<br />

Estes deveriam ter sido os dias mais felizes de nossas vidas e, em<br />

muitos aspectos, eles foram. Tínhamos dois filhos agora, um bebê de um<br />

ano e outro recém-nascido, com apenas dezessete meses de diferença<br />

entre eles. A alegria que eles nos trouxeram foi profunda. Embora tenha<br />

persistido a melancolia que descera sobre Jenny quando ela se viu<br />

obrigada a ficar em repouso. Em algumas semanas ela estava ótima,<br />

lidando, despreocupada, com os desafios da responsabilidade de ter duas<br />

crianças totalmente dependentes dela para tudo. Em outras, sem prévio<br />

aviso, ela se tornava sombria e deprimida, fechada em si mesma, que<br />

poderia levar dias para passar. Estávamos ambos exaustos e insones.<br />

Patrick ainda acordava pelo menos uma vez no meio da noite, e Conor<br />

chorava mais vezes para ser amamentado ou para suas fraldas serem<br />

trocadas. Raramente tínhamos mais do que duas horas de sono<br />

ininterrupto de cada vez. Algumas noites, ficávamos como zumbis,<br />

passando um pelo outro sem dizer uma palavra, com os olhos extasiados,<br />

Jenny com um bebê e eu com o outro. Acordávamos à meia-noite, às duas,<br />

às três e meia e novamente às cinco. Então, o sol nascia e com ele vinha<br />

um novo dia, trazendo novas esperanças e um cansaço físico ao retomar o<br />

ciclo. Ouvíamos a voz doce, alegre e desperta de Patrick descendo pelo<br />

corredor — Mama! Dada! Fannnn! — e por mais que quiséssemos pensar

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