(Brasil) - Reflexões sobre a vaidade dos homens - iPhi

More documents

Recommendations

Info

REFLEXÕES SÔBRE A VAIDADE DOS HOMENS 25 erros facilmente se desculpaõ em favor de hum morto; se bem que pouco vale hum livro, quando para merecer algum suffragio, necessita que primeiro morra o seu Author; e com effeito he certo que então o applauso não procede de justiça, mas vem por compaixão e lastima. Naõ me obrigo porém a que (vivendo quasi retirado) deixe de occupar o tempo em escrever em outra lingua; e ainda que a vulgar he um the-souro, que contém riqueza immensa para quem se souber servir delia, com tudo naõ sey que fatalidades me tem feito olhar com susto, e desagrado para tudo quanto nasceo comigo; além disto, as letras parece que tem mais fortuna, quando estão separadas do lugar em que nasceraõ; a mudança de linguagem he como huma arvore que se transplanta, não só para fructificar melhor, mas tambem para ter abrigo. Vale.
LICENÇAS DO SANTO OFFICIO Approvação do M. R. P. M. Fr. Marcos de Santo Antonio, Religioso da Ordem de S. Agostinho, Qualificador do Santo Officio, etc. ILL.MOS SENHORES. REVI por ordem de Vossas Illustrissimas o livro intitulado Reflexões sôbre a vaidade dos homens, que pretende imprimir seu Author Mathias Aires Ramos da Silva de Eça: parece-me não conter cousa, que se opponha à nossa Santa Fé, ou bons costumes, e que merece lhe concedaõ Vossas Illustrissimas a liçença que pede. Esse he o meu parecer: salvo tamem semper, etc. Graça de Lisboa 4 de Mayo de 1752. Fr. Marcos de Santo Antonio. Approvação do M. R. P. M. Joseph Troyano, da Congregação do Oratorio, Qualificador do Santo Officio, etc. CONCORDO com o P. M. Qualificador supra, em que estas Reflexões não contém cousa alguma contra a Fé, ou bons costumes. Vossas Illustrissimas ordenarão o que forem servidos. Lisboa, e Congregação do Oratorio 12 de Mayo de 1752. Joseph Troyano. VISTA as informações, pode-se imprimir o livro de que se trata, e depois voltará conferido para se dar licença que corra, sem a qual não correrá. Lisboa 12 de Mayo de 1752. Alencastre. Silva. Abreu. Tri-goso. Silveiro Lobo. Castro.
Page 1 and 2: MATIAS AIRES REFLEXÕES SOBRE A VAI
Page 3 and 4: MATIAS AIRES RAMOS DA SILVA DE EÇA
Page 5: MATIAS AIRES RAMOS DA SILVA DE EÇA
Page 9 and 10: REFLEXÕES SÔBRE A VAIDADE DOS HOM
Page 11 and 12: Sendo o têrmo da vida limitada, n
Page 13 and 14: REFLEXÕES SOBRE A VAIDADE DOS HOME
Page 15 and 16: REFLEXÕES SOBRE A VAIDADE DOS HOME
Page 37 and 38: têm de menos o estarem próximas a
Page 57 and 58:
MATIAS AIRES RAMOS DA SILVA DE EÇA
Page 59 and 60:
MAT1AS AIRES RAMOS DA SILVA DE EÇA
Page 61 and 62:
Page 63 and 64:
Page 65 and 66:
Page 67 and 68:
Page 69 and 70:
Page 71 and 72:
Page 73 and 74:
Page 75 and 76:
fortuna, e a vaidade o põem; ningu
Page 77 and 78:
REFLEXÕES SÔBRE A VAIDADE DOS HOM
Page 79 and 80:
Page 81 and 82:
Page 83 and 84:
Page 85 and 86:
Page 87 and 88:
Page 89 and 90:
Page 91 and 92:
Page 93 and 94:
Page 95 and 96:
Page 97 and 98:
(91) MATIAS AIRES RAMOS DA SILVA DE
Page 99 and 100:
Page 101 and 102:
Page 103 and 104:
Page 105 and 106:
Page 107 and 108:
Page 109 and 110:
amor ainda que jure escravidões, n
Page 111 and 112:
Page 113 and 114:
Page 115 and 116:
Page 117 and 118:
Page 119 and 120:
Page 121 and 122:
Page 123 and 124:
Page 125 and 126:
Page 127 and 128:
Page 129 and 130:
Page 131 and 132:
Page 133 and 134:
Page 135 and 136:
Page 137 and 138:
Page 139 and 140:
MAT1AS AIRES RAMOS DA SILVA DE EÇA
Page 141 and 142:
Page 143 and 144:
Page 145 and 146:
ém os da teologia escolástica rec
Page 147 and 148:
Page 149 and 150:
Page 151 and 152:
Page 153 and 154:
Page 155 and 156:
Page 157 and 158:
fé, buscam, e praticam êsse mal,
Page 159 and 160:
Page 161 and 162:
da, e alheia; a ciência que os fê
Page 163 and 164:
que se deve saber: a nossa compreen
Page 165 and 166:
tural. Quais são aquêles de quem
Page 167 and 168:
ânimo de render, mas de render-se;
Page 169 and 170:
por isso não sei se podemos admira
Page 171 and 172:
mação! Não pode haver justiça,
Page 173 and 174:
sentença contra um julgador ímpio
Page 175 and 176:
uscamos por interêsse, e que desej
Page 177 and 178:
julgar, e não o que basta para sab
Page 179 and 180:
Os homens bárbaros não puderam ve
Page 181 and 182:
(139) Muda a fortuna o sangue, ou a
Page 183 and 184:
fortuna, e da desgraça, se podiam
Page 185 and 186:
vagos, e duvidosos: as regiões, qu
Page 187 and 188:
gem: ali se vê, que as produções
Page 189 and 190:
está feito, como daquela que se va
Page 191 and 192:
a arte de introduzir naquele líqui
Page 193 and 194:
passa pelo melhor historiador) cham
Page 195 and 196:
A diversidade de opiniões não é
Page 197 and 198:
das as mulheres de qualquer nação
Page 199 and 200:
êstes nasciam como em terra fecund
Page 201 and 202:
mas nações se mostram diferentes
Page 203 and 204:
fere sendo mais, por que não há d
Page 205 and 206:
a arrogância, e a altivez, fiquem
Page 207 and 208:
ações alheias. O heroísmo, e a n
Page 209:
um pouco aos homens a faculdade que
show all

(Brasil) - Reflexões sobre a vaidade dos homens - iPhi

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?