(Brasil) - Reflexões sobre a vaidade dos homens - iPhi
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REFLEXÕES SÔBRE A VAIDADE DOS HOMENS<br />
física. O cardeal de Estoureville, em 1452, fazendo vários<br />
regimentos para a mesma Universidade por mandado de Carlos<br />
VII ordenou que os estudantes e bacharéis fôssem examina<strong>dos</strong><br />
pela Metafísica e Moral de Aristóteles. Em 1601, concedeu à<br />
Universidade de Paris o uso, e lição das obras daquele filósofo, e<br />
juntamente da sua Física; e à imitação da Universidade<br />
começaram to<strong>dos</strong> os estu<strong>dos</strong> públicos a seguirem a filosofia<br />
peripatética; e esta foi combatida em 1624, por conclusões;<br />
porém a Faculdade de Teologia de Paris, e o Parlamento, tomaram<br />
a sua defesa: a Sorbona fêz um decreto, pelo qual censurou<br />
aquelas conclusões, e o Parlamento por um acórdão ordenou três<br />
coisas: a primeira que aquelas conclusões fôssem laceradas; a<br />
segunda, que to<strong>dos</strong> os que as tivessem defendido, fôssem<br />
risca<strong>dos</strong> <strong>dos</strong> livros das matriculas; a terceira, que to<strong>dos</strong> os que<br />
ensinassem algumas máximas que fôssem contrárias aos autores<br />
antigos, e aprova<strong>dos</strong>, incorressem em pena de morte. Em 1629<br />
declarou o Parlamento, que se não podiam impugnar os<br />
princípios da filosofia de Aristóteles, sem se impugnarem tam-