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www.gd.g12.br<br />
Ano 9 - nº <strong>58</strong> - Novembro / Dezembro de 2007 Distribuição interna<br />
13ª Culturarte<br />
páginas 8 a 11<br />
Escolar de Xadrez<br />
página 13<br />
Acampamento legal!<br />
página 4
2<br />
Utilidade Pública Municipal - Lei 298/79<br />
Rua João Cândido, 220, Posse<br />
Nova Iguaçu - Rio de Janeiro<br />
Tel./Fax: (21) 3102-0501<br />
3102-0505 / 3101-4711<br />
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Direção<br />
Letício Luiz / Elane Corrêa<br />
Assessoria de Comunicação<br />
Lucio Luiz<br />
Assessoria de Assuntos Pedagógicos<br />
Cléo Mesquita<br />
Assessoria de Documentação e Arquivo<br />
Lusimary Góes<br />
Assessoria de Administração<br />
José Alves<br />
Assessoria de Finanças<br />
Ediméa Corrêa<br />
Órgão Cultural e Informativo do<br />
<strong>Colégio</strong> <strong>Gonçalves</strong> <strong>Dias</strong><br />
Este jornal é uma produção da Assessoria<br />
de Comunicação do <strong>Colégio</strong> <strong>Gonçalves</strong><br />
<strong>Dias</strong>. Estamos abertos a colaborações, como<br />
textos de alunos, professores, pais e funcionários,<br />
que podem entregá-las na Secretaria<br />
da escola. Todas as matérias são de responsabilidade<br />
de seus autores, não traduzindo, em<br />
princípio, a posição do <strong>GDestaque</strong> sobre o<br />
assunto em questão.<br />
Capa: Luciane Corrêa e Lucio Luiz<br />
e-mail: gdestaque@gd.g12.br<br />
Fim de ano<br />
Mais um ano está terminando e o<br />
<strong>GDestaque</strong> fica a postos para registrar<br />
cada minuto do final do ano letivo.<br />
Claro que o principal evento pedagógico<br />
do GD, a Culturarte, não<br />
poderia ficar de fora desta última<br />
edição do ano. Nas páginas 8 a 11, podem<br />
ser vistas todas as fotos dos 38<br />
estandes (além dos da Educação Infantil)<br />
e a reportagem com os detalhes<br />
da atividade.<br />
Mas o <strong>GDestaque</strong> começa mesmo<br />
com o Acampamento dos 1º e 2º anos<br />
do Ensino Fundamental, na página 4.<br />
Dois dias de muita diversão para vários<br />
alunos, que literalmente “viraram a noite”<br />
na escola.<br />
Diversão também ocorreu nas<br />
filmagens dos curtas-metragens da<br />
Educação Infantil e do 1º ano para o<br />
Tô Q Tô! Première. Maiores detalhes<br />
na página 12.<br />
No campo dos esportes, alguns dos<br />
torneios dos quais o GD participou em<br />
2007 chegaram ao fim. É o caso do Joeni,<br />
do Intercolegial e da Olimpíada da<br />
Bayer, todos registrados na página 15.<br />
Além disso, também<br />
vale a pena mostrar<br />
o ótimo resultado dos<br />
alunos do GD no importante<br />
Torneio Escolar<br />
Estadual, realizado<br />
no próprio colégio<br />
(página 13).<br />
Boa leitura!<br />
capa da edição anterior do <strong>GDestaque</strong>
Só o amor constrói de forma positiva<br />
Prof. Letício Luiz<br />
Toda escola tem um custo. O da<br />
escola pública é pago com os nossos<br />
impostos; na escola particular, a<br />
mensalidade é a principal fonte de divisas,<br />
embora prejudicada pela inadimplência<br />
complacentemente permitida.<br />
Se existissem bolsas de estudos (ou<br />
outra forma de financiamento), como no<br />
passado, destinadas à educação básica,<br />
muitas crianças seriam beneficiadas, além<br />
de amenizarem-se as intenções de algumas<br />
pessoas que adotam como “filosofia<br />
para o bolso” não se pagar nada por nada<br />
ou até mesmo “dar o calote”. Algo mais ou<br />
menos assim: o que é de graça pode não<br />
ser bom, mas é bom ser de graça e por<br />
esta razão existem produtos e serviços<br />
sem a menor qualidade, oferecidos a “preços<br />
competitivos”, ao sabor dessa onda.<br />
É claro que sempre e permanentemente<br />
houve, há e haverá necessidade<br />
crescente de recursos financeiros e humanos<br />
para a educação, perpetuando as discussões<br />
políticas e os debates sociais.<br />
Sendo assim, o nível da escola pública tende<br />
a melhorar; todavia, a despeito de existirem<br />
ótimas escolas públicas, a escola particular,<br />
enquanto for livre à iniciativa privada,<br />
continuará como opção dos pais que desejam<br />
educar plenamente seus filhos com<br />
“pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas”.<br />
As boas ou más escolas bem como<br />
as decisões políticas refletem a cada momento<br />
o que toda uma sociedade faz por<br />
merecer: um futuro promissor ou não.<br />
Qual, então, a melhor escola? A que você<br />
escolhe, pública ou particular. Se a escolha<br />
for correta, parabéns!<br />
Não mantenha seu filho numa escola<br />
onde você passe o ano reclamando do<br />
modo de ensinar, da disciplina, do atendimento,<br />
do conteúdo das aulas ou da falta<br />
de interesse dela, mesmo que outros pais<br />
não pensem da mesma forma. Mude, pelo<br />
bem da criança, sem constrangê-la, e tome<br />
cuidado com a próxima escolha porque<br />
não é aconselhável isso acontecer repetidas<br />
vezes.<br />
A criança tem que se sentir bem na<br />
escola, sabendo que existe harmonia entre<br />
pais e professores. Elas ouvem, pensam,<br />
sentem e, conforme os exemplos que lhes<br />
são dados se educam moral e espiritualmente<br />
e, conforme os ensinos e a cultura<br />
que absorvem se educam intelectualmente.<br />
Em qualquer caso só o amor constrói<br />
de forma positiva. Quando no lar ou na<br />
escola o clima não é o da paz instalam-se<br />
querelas nas relações humanas. Por não<br />
se fazer o que é direito saímos por aí<br />
preocupados em buscar imaginários direitos.<br />
Em matéria de educação, havendo<br />
algum conflito de opiniões, é conveniente<br />
conhecer primeiro a posição de quem “é<br />
do ramo” e é para isso que existem os<br />
Conselhos de Educação dos Estados e<br />
Municípios onde os primeiros emitem Pareceres<br />
e Normas ajustados à legislação<br />
vigente. São legalmente constituídos para<br />
analisar os Regimentos das escolas, em<br />
sintonia com a orientação do Ministério da<br />
Educação, além do que toda escola particular<br />
tem um supervisor, funcionário do<br />
Estado, que a orienta.<br />
O educador consciente segue as<br />
diretrizes da Constituição e das Leis dando<br />
segurança aos pais para aproximar-se da<br />
escola, ensinando seus filhos a estimar<br />
diretores, professores e funcionários. Caso<br />
haja alguma divergência, a primeira atitude<br />
do responsável pela educação da criança<br />
no lar deve ser a de procurar as Orientações<br />
Educacionais das escolas que, sem<br />
dúvida, o que mais querem é administrar<br />
eventuais conflitos encontrando as soluções<br />
que todo bom pai e todo bom educador<br />
almejam. O sucesso do educando, no<br />
futuro, virá como conseqüência do convívio<br />
interativo de todos, dentro dos princípios<br />
cristãos de amor ao próximo. Os anos<br />
que passamos na escola são os mais importantes<br />
da nossa vida.<br />
3
Os dias 9 e 10 de novembro foram<br />
extremamente divertidos para os<br />
alunos dos 1º e 2º anos do Ensino<br />
Fundamental. Nesses dias, eles participaram<br />
do tradicional “Acampamento” do<br />
GD. Eles realizaram atividades lúdicas<br />
no decorrer do dia, inclusive com lanche,<br />
almoço, lanche de tarde, jantar e<br />
café da manhã, tudo realizado na própria<br />
escola.<br />
Além dessas atividades, as crianças<br />
ainda brincaram na Pista de Atletismo,<br />
no Parque Aquático e em todos os<br />
espaços do colégio. Quando chegou a<br />
noite, participaram de uma “caça ao<br />
fantasma” (na verdade, o professor Da-<br />
4<br />
Acampando no GD<br />
niel fantasiado de fantasma fugindo da<br />
criançada).<br />
Na hora de dormir, os meninos<br />
“acamparam” na sala de aula do 1º ano<br />
e as meninas foram para a sala do 2º<br />
ano. Sempre acompanhados de professores<br />
e funcionários, garantindo total<br />
segurança.<br />
A principal finalidade do projeto foi<br />
trabalhar a independência e a participação<br />
em grupo, além dos conteúdos programáticos<br />
referentes a cada série. Cada<br />
criança trouxe o material de higiene<br />
necessário. A atividade foi realizada<br />
unicamente dentro da escola e terminou<br />
às 10h do sábado.<br />
Fotos: Luciane Corrêa e Lucio Luiz
Você já ouviu o nome<br />
?<br />
Tudo bem que não<br />
dá nem pra saber o<br />
que está escrito (afinal,<br />
as letras são do<br />
alfabeto que se usa<br />
para escrever em ucraniano), mas com<br />
certeza você reconhece quando se “muda”<br />
as letras para nosso alfabeto: “Lispector”,<br />
sobrenome de uma das mais importantes<br />
escritoras do Brasil, Clarice<br />
Lispector.<br />
Nascimento e infância<br />
Clarice nasceu na cidade de Tchetchelnik,<br />
na Ucrânia, em 10 de dezembro<br />
de 1920. Foi batizada como Haia<br />
Lispector. Quando ela nasceu, a família,<br />
de origem judaica, estava emigrando<br />
para a América e, em 1922, depois de passar<br />
por vários lugares,<br />
chegou ao Brasil.<br />
Os pais de Clarice,<br />
Pinkouss e Mania<br />
Lispector, resolveram<br />
mudar o nome<br />
de todos da fa-<br />
Perto do coração selvagem (1944) - romance<br />
O lustre (1946) - romance<br />
A cidade sitiada (1949) - romance<br />
Laços de família (1960) - romance<br />
A maçã no escuro (1961) - romance<br />
A legião estrangeira (1964) - contos<br />
A paixão segundo G.H. (1964) - romance<br />
O mistério do coelho pensante (1967) - infantil<br />
A mulher que matou os peixes (1968) - infantil<br />
Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres (1969) - romance<br />
Felicidade clandestina (1971) - contos<br />
Água viva (1973) - romance<br />
A vida íntima de Laura (1974) - infantil<br />
A via crucis do corpo (1974) - contos<br />
Onde estivestes de noite (1974) - contos<br />
De corpo inteiro (1975) - entrevistas<br />
Clarice Lispector<br />
Bibliografia de Clarice Lispector<br />
mília assim que chegaram<br />
em Maceió<br />
(Alagoas), em março<br />
de 1922. Eles passaram<br />
a se chamar<br />
Pedro e Marieta, e<br />
mudaram o nome<br />
da caçulinha de Haia para Clarice. A<br />
irmã de Clarice, Leia, passou a se chamar<br />
Elisa. Apenas a outra irmã, Tania,<br />
manteve seu nome.<br />
Clarice Lispector passou uma infância<br />
difícil. Já em Recife (Pernambuco),<br />
começou a estudar no Grupo Escolar<br />
João Barbalho, a partir de 1928. Sua<br />
mãe morreu dois anos depois e Clarice,<br />
então com nove anos, foi matriculada<br />
no Collegio Hebreo-Idisch-Brasileiro, onde<br />
passou a estudar piano, hebraico e iídiche<br />
- línguas importantes para os judeus.<br />
Foi nessa época que Clarice escreveu<br />
seu primeiro<br />
texto, “Pobre menina<br />
rica”, inspirado<br />
numa peça de teatro.<br />
Só que os originais<br />
se perderam.<br />
Ela também escre-<br />
A hora da estrela (1977) - romance<br />
Póstumos:<br />
Para não esquecer (1978) - crônicas<br />
Quase de verdade (1978) - infantil<br />
Um sopro de vida (1978) - romance<br />
A bela e a fera (1979) - contos<br />
A descoberta do mundo (1984) - crônicas<br />
Como nasceram as estrelas (1987) - infantil<br />
Correspondências (2002) - cartas<br />
Aprendendo a viver (2004) - crônicas<br />
Aprendendo a viver (2004) - fotos<br />
Outros escritos (2005) - contos e crônicas<br />
Correio Feminino (2006) - crônicas<br />
A hora da estrela (2006) - áudio-livro<br />
Entrevistas (2007) - entrevistas<br />
Minhas queridas (2007) - cartas<br />
5
via várias histórias, que tentava publicar<br />
na seção infantil do Diário de Pernambuco.<br />
Só que sempre eram rejeitadas,<br />
geralmente pelo fato de não trazerem<br />
enredos, apenas sensações.<br />
Primeiros escritos<br />
Em 1935, Clarice mudou-se para<br />
o Rio de Janeiro, junto com seu pai e<br />
sua irmã Tania. Ela lia cada vez mais,<br />
tanto autores nacionais quanto estrangeiros.<br />
Alem disso, continuava escrevendo,<br />
tanto que conseguiu publicar um<br />
conto, “Triunfo”,<br />
em 25 de maio<br />
de 1940 na revista<br />
Pan.<br />
Clarice, contudo,<br />
não publicava<br />
apenas textos<br />
literários. Ela<br />
também escrevia<br />
reportagens, como<br />
uma sobre a<br />
inauguração de<br />
um lar para meninas<br />
carentes, publicada em 19 de janeiro<br />
de 1941 no jornal Diário do Povo, de<br />
Campinas (São Paulo). Tudo isso ao<br />
mesmo tempo em que estudava Direito<br />
na Universidade do Brasil (hoje, Universidade<br />
Federal do Rio de Janeiro).<br />
Em 1942, Clarice começou a namorar<br />
o colega de faculdade Maury Gurgel<br />
Valente (com quem se casou no ano<br />
seguinte). Nesse mesmo ano, também<br />
escreveu seu primeiro romance, “Perto<br />
do coração selvagem”, que ganhou o<br />
prêmio Graça Aranha em 1943 como<br />
melhor romance.<br />
Mudanças<br />
Clarice mudou-se várias vezes<br />
para acompanhar o marido, que sempre<br />
viajava a trabalho. Em julho de 1944,<br />
eles se mudaram para Nápoles, na Itália,<br />
onde ela escreveu seu segundo romance,<br />
“O lustre”. Essa era a época da<br />
6<br />
Segunda Guerra Mundial e Clarice chegou<br />
a trabalhar num hospital dando assistência<br />
a brasileiros feridos na guerra.<br />
Por conta do lançamento de “O<br />
lustre”, Clarice passou alguns dias no<br />
Brasil e conheceu diversos nomes importantes<br />
da cultura nacional, como Fernando<br />
Sabino e Otto Lara Resende.<br />
Quando não estava no Brasil, trocava<br />
cartas com vários amigos para saber<br />
das novidades. Por sinal, foram tantas<br />
cartas que várias delas foram publicadas<br />
em livros lançados após sua morte.<br />
Já em Berna,<br />
na Suíça, Clarice<br />
escreveu seu terceiro<br />
romance,<br />
“Cidade sitiada”,<br />
concluído em<br />
1948, no mesmo<br />
ano em que nasceu<br />
seu primeiro<br />
filho, Pedro. O<br />
livro foi recusado<br />
pela sua editora<br />
de então, Agir, e<br />
só veio a ser publicado em 1949 pela<br />
editora A Noite, quando Clarice já estava<br />
de volta ao Rio após seu marido ter sido<br />
transferido para o Brasil.<br />
De volta ao Brasil<br />
Clarice continuou escrevendo<br />
sem parar. Voltou para a Europa em<br />
1950, retornou ao Brasil no ano seguinte,<br />
publicou vários contos, finalmente<br />
terminou o curso de Direito (que foi adiado<br />
várias vezes) e até começou a escrever<br />
uma página voltada ao público feminino<br />
no jornal Comício, chamada “Entre<br />
mulheres”. Curiosamente, ela usava o<br />
pseudônimo de Tereza Quadros.<br />
Em 1952, ela se mudou para os<br />
Estados Unidos, onde morou por vários<br />
anos. Lá, nasceu seu segundo filho,<br />
Paulo, e ela escreveu vários livros. Além<br />
de continuar colaborando com jornais brasileiros<br />
e trocando cartas com amigos.
Em 1959, Clarice se separou do<br />
marido e voltou para o Brasil com os filhos.<br />
A essa altura, seu primeiro livro já<br />
havia sido traduzido para o francês e<br />
vários contos já haviam sido publicados<br />
em jornais no Brasil. Ela começou a escrever<br />
uma nova coluna para mulheres,<br />
“Correio feminino”, no jornal Correio da<br />
Manhã, dessa vez com o nome Helen<br />
Palmer.<br />
Sucesso e depressão<br />
A partir daí, foi uma sucessão de<br />
sucessos e prêmios. Por exemplo, o livro<br />
de contos “Laços de família” ganhou<br />
o importantíssimo Prêmio Jabuti em<br />
1961. No ano seguinte, foi a vez do romance<br />
“A maçã no escuro” ganhar o<br />
prêmio Carmen Dolores Barbosa como<br />
melhor livro do ano. Sem contar os vários<br />
outros prêmios que vieram nos anos<br />
seguintes.<br />
A vida continuou não muito fácil,<br />
já que, apesar do sucesso, Clarice não<br />
tinha uma vida financeira muito boa. A<br />
situação piorou em 1966, após um incêndio<br />
provocado pela própria Clarice,<br />
que dormira com um cigarro aceso. Ela<br />
ficou dois meses hospitalizada e as cicatrizes<br />
das inúmeras queimaduras fizeram<br />
com que ela caísse em depressão.<br />
Mesmo assim, continuou traba-<br />
lhando e publicando contos e crônicas.<br />
Em 1967, por exemplo, lançou seu primeiro<br />
livro infantil, “O mistério do coelho<br />
pensante”. Já nos anos 70, para conseguir<br />
manter sua renda, ela aumentou o<br />
volume de traduções de livros estrangeiros.<br />
Posteridade<br />
Clarice Lispector morreu em 9 de<br />
dezembro de 1977, no Rio, por causa<br />
de um problema no intestino causado<br />
por um adenocarcinoma de ovário (uma<br />
espécie de câncer). Sua obra, já extensa,<br />
ganhou vários livros publicados<br />
após sua morte, como o romance “Um<br />
sopro de vida” e o livro infantil “Quase<br />
de verdade”.<br />
No anos seguintes, vários outros<br />
livros foram publicados, desde contos<br />
e crônicas até entrevistas e trocas de<br />
correspondências. Sem contar a quantidade<br />
enorme de estudos sobre a obra<br />
de Clarice, que chegou a ser considerada<br />
pelo tradutor norte-americano Gregory<br />
Rabassa como o equivalente a<br />
Franz Kafka (um dos maiores escritores<br />
da história) na literatura latino-americana.<br />
Clarice Lispector ainda hoje é<br />
uma das mais influentes escritoras brasileiras<br />
e continua inspirando gerações<br />
de novos autores.<br />
Calendário do Vestibular 2008<br />
Instituição Inscrição Prova Resultado Site<br />
UFRJ ——— ——— 01/02 www.ufrj.br<br />
Uerj (ex. discursivo) ——— 02/12 15/01 www.uerj.br<br />
UFF ——— 15/11 e 09/12 29/11 e 20/12* www.uff.br<br />
PUC ——— ——— 22/11 www.puc-rio.br<br />
Rural ——— 15 e 16/12 29/01 www.ufrrj.br<br />
Uni-Rio/Ence ——— 18/11 e 13/01 30/11 e 07/02* www.unirio.br<br />
Cefet ——— 06/12 e 06/01 08/02 www.cefet-rj.br<br />
ITA ——— 10 a 13/12 28/12 www.ita.cta.br<br />
IME ——— ——— a definir www.ime.eb.br<br />
* as datas da UFF e da Uni-Rio referem-se, respectivamente, aos resultados das 1ª e 2ª etapas.<br />
fontes: O Globo e sites das universidades<br />
7
8<br />
Muita ciência e cultu<br />
O<br />
principal evento cultural do GD ocorreu nos<br />
dias 26 e 27 de outubro: a 13ª Culturarte.<br />
Foram exibidos 38 estandes, do 2º ano do Ensino<br />
Fundamental ao Ensino Médio, sobre diversos<br />
temas científicos e culturais, espalhados por<br />
diversos ambientes da escola, além dos estandes<br />
especiais da Educação Infantil e do 1º ano do Ensino<br />
Fundamental (concentrados no Salão de Festas<br />
e no caminho para a Praça do Encontro).<br />
As três categorias julgadas foram: A (4º e 5º<br />
Ciclos - 9º ano e Ensino Médio), B (3º Ciclo - 5º a<br />
8º anos) e C (2º Ciclo - 2º a 4º anos). Os alunos<br />
desenvolveram seus temas de forma artística, sem
a na 13ª Culturarte<br />
descuidar do aspecto científico de cada tema.<br />
Havia estandes de temas ligados às<br />
Ciências Humanas (“Era Medieval”, por exemplo),<br />
Ciências da Natureza (“Ambiente em decomposição”<br />
e “Projeto Tamar”, entre outros) e Linguagens<br />
(“Contos infantis” e “Maurício de Sousa”, para citar<br />
apenas dois).<br />
De forma bastante completa, praticamente<br />
todas as ciências foram abordadas pelos diversos<br />
grupos. Lógico que todos os estandes estavam<br />
criativos e com conteúdo muito bom, mas infelizmente<br />
seria impossível falar de todos os grupos<br />
nesse espaço. Nestas e nas próximas páginas es-<br />
Fotos: Luciane Corrêa<br />
9
tão as fotos de todos os grupos, o que<br />
permite ter uma idéia de como foi a 13ª<br />
Culturarte. De qualquer forma, só mesmo<br />
quem visitou o evento pôde constatar<br />
com perfeição a qualidade e complexidade<br />
dos trabalhos.<br />
O resultado foi divulgado no dia 31<br />
10<br />
de outubro, com apresentações de dança<br />
organizadas pelos professores de Educação<br />
Física. Os primeiros colocados,<br />
escolhidos pelos jurados, foram: “Milênios<br />
de sabedoria” (Categoria A), “Fonoaudiologia”<br />
(Categoria B) e “Projeto Tamar”<br />
(Categoria C).
O<br />
projeto Tô Q Tô! foi iniciado em<br />
2004 com o objetivo de trazer,<br />
durante o ano, apresentações especiais<br />
das turmas da Educação<br />
Infantil e do 1º ano do<br />
Ensino Fundamental para<br />
os pais, sempre desenvolvendo<br />
os temas trabalhados<br />
durante o período da<br />
cada atividade.<br />
O Tô Q Tô! foi idealizado<br />
pela psicopedagoga<br />
Elane Corrêa e funciona<br />
interligado à proposta de<br />
trabalho de AVD (Atividades<br />
da Vida Diária), visando estimular<br />
nos alunos diversos aspectos da arte.<br />
Um dos principais objetivos do<br />
projeto é fazer com que as crianças<br />
percam a<br />
timidez de<br />
se apresentarpara<br />
uma platéia<br />
que<br />
não conta<br />
apenas<br />
com seus<br />
pais e os<br />
de seus coleguinhas<br />
da mesma turma, mas de responsáveis<br />
por alunos de toda a Educação<br />
Infantil.<br />
Como já se tornou tradicional, a<br />
última edição do ano será o Tô Q Tô! Pre-<br />
12<br />
“Curtas-metragens” no Tô Q Tô!<br />
mière, que consiste especialmente na<br />
exibição aos pais de “curtas-metragens”<br />
encenados pelas crianças.<br />
Filmes<br />
Durantenovembro,<br />
cada turma<br />
da Educação<br />
Infantil e<br />
do 1º ano<br />
do EnsinoFun-<br />
damental encenou uma história infantil<br />
clássica. As turmas do turno da tarde<br />
organizaram uma “edição especial” do<br />
Tô Q Tô! Première, trazendo histórias<br />
criadas por Ziraldo.<br />
O Nível 2, por<br />
exemplo, encenou<br />
“O Menino Maluquinho”,<br />
enquanto o<br />
Nível 3 participou de<br />
uma história da Turma<br />
do Pererê. Já os<br />
alunos 1º ano, encenaram<br />
uma adaptação<br />
do livro “Uma<br />
professora muito maluquinha”.<br />
Os alunos de todas as turmas participaram,<br />
com fantasias e cenários preparados<br />
com todo carinho. As “locações”<br />
foram os diversos espaços da escola<br />
e cada “curta-metragem” foi organizado<br />
com todo o cuidado.<br />
Elane Corrêa<br />
Luciane Corrêa<br />
Elane Corrêa<br />
Exibição de gala<br />
As belas adaptações criadas<br />
pelas turmas, sempre sob a supervisão<br />
das professoras, estão sendo finalizadas<br />
e editadas para serem exibidas<br />
aos pais numa grande festa<br />
em 30 de novembro, com direito a<br />
“Oscar” e clima de festival de cinema.
Rafael Machado<br />
Estadual Escolar de Xadrez<br />
Os alunos do GD participaram no dia<br />
11 de novembro do 2º Torneio Estadual<br />
Escolar da Fexerj (Federação de Xadrez<br />
do Estado do Rio de Janeiro). A<br />
competição foi<br />
realizada no<br />
Espaço Cultural<br />
do GD e<br />
contou com a<br />
participação de<br />
cerca de 100<br />
jovens de escolas<br />
de vários<br />
municípios.<br />
Esse é o mais<br />
importante torneio<br />
escolar de xadrez do Estado do Rio.<br />
As categorias foram divididas de<br />
acordo com a série dos inscritos: “1ª e 2ª<br />
séries” (equivalente aos atuais 2º e 3º anos<br />
do Ensino Fundamental), “3ª e 4ª”, “5ª e<br />
6ª”, “7ª e 8ª” e “Ensino Médio”.<br />
Mesmo com a participação de enxadristas<br />
federados competindo com os não-<br />
-federados, os mais de 20 alunos do GD<br />
que compareceram ao evento tiveram ótimos<br />
resultados, especialmente se levarmos<br />
em conta que vários aprenderam<br />
xadrez recentemente.<br />
A grande participação de meninas<br />
do GD na categoria de 3ª e 4ª séries, por<br />
exemplo, fez com que o presidente da Fe-<br />
Acima, as três medalhistas do GD: a vice-campeã estadual Vitória<br />
Quirino e as medalhistas de bronze Alice Maria e Marcelle Motta.<br />
xerj, Ricardo Barata, elogiasse a escola<br />
pelo estímulo ao xadrez feminino. Para ter<br />
uma idéia, nessa categoria só deu GD da<br />
segunda à 11ª colocação (vale ressaltar<br />
que a campeã<br />
dessa categoria,<br />
do CEC Arco-Íris,<br />
é federada).<br />
Medalhas<br />
O GD conquistou<br />
uma<br />
medalha de<br />
prata e duas de<br />
bronze, todas<br />
no feminino. Mesmo sem medalhas, todos<br />
os demais alunos gostaram muito da<br />
experiência de participar de um torneio<br />
importante, especialmente pelo fato dele<br />
ter sido realizado na própria escola.<br />
A realização da segunda edição do<br />
Estadual Escolar em Nova Iguaçu (a primeira<br />
foi na cidade do Rio) faz parte da<br />
política da Fexerj de levar o xadrez para<br />
além da capital.<br />
Xadrez no GD<br />
Os alunos do GD são estimulados<br />
ao aprendizado de xadrez desde cedo.<br />
Desde 2001, o xadrez faz parte do currículo<br />
de Matemática do 5º ano, ligado ao ensino<br />
de Lógica. Essa<br />
experiência melhora<br />
bastante o aprendizado<br />
dos alunos na<br />
disciplina.<br />
A partir do ano<br />
que vem, o GD ampliará<br />
o ensino do<br />
xadrez para o 1º ano<br />
do Ensino Fundamental.<br />
O principal<br />
objetivo é auxiliar no<br />
Lucio Luiz<br />
desenvolvimento do<br />
raciocínio lógico.<br />
13
14<br />
“Tabelão”<br />
Futsal (masculino 14 anos)<br />
31/10 - Joeni<br />
GD 7 x 4 Leopoldo<br />
Futsal (masculino 14 anos)<br />
06/11 - Joeni<br />
GD 2 x 5 Estanislau Ribeiro do Amaral<br />
Handebol (masculino 14 anos)<br />
06/11 - Joeni (disputa 3º lugar)<br />
GD 20 x 0 Barão de Tinguá<br />
Basquete (masculino 12 anos)<br />
10/11 - Olimpíada da Cidadania<br />
GD 14 x 2 Janir Clementino<br />
Basquete (masculino 12 anos)<br />
10/11 - Olimpíada da Cidadania<br />
GD 18 x 7 Rio Basket<br />
Basquete (masculino 12 anos)<br />
10/11 - Olimpíada da Cidadania<br />
GD 13 x 4 IBC<br />
Basquete (feminino 12 anos)<br />
10/11 - Olimpíada da Cidadania<br />
GD 16 x 3 Impacto<br />
Basquete (feminino 12 anos)<br />
10/11 - Olimpíada da Cidadania<br />
GD 6 x 18 IBC<br />
Jogos Estudantis de Nova Iguaçu<br />
Natação - 11/11<br />
Obs.: Relacionamos abaixo apenas os<br />
atletas do GD que chegaram até a 6ª<br />
colocação em suas provas.<br />
25m livre sub-11 feminino:<br />
5º lugar - Luísa Loureiro - 22"30<br />
25m livre sub-11 masculino:<br />
2º lugar - Lucas Chagas - 17"<strong>58</strong><br />
4x25m livre sub-11 masculino:<br />
3º lugar - Equipe GD - 1’29"21<br />
25m borboleta sub-14 masculino:<br />
5º lugar - Ricardo da Cunha - 17"98<br />
Resultados<br />
25m peito sub-11 masculino:<br />
2º lugar - Lucas Chagas - 23"95<br />
3º lugar - Marcelo da Silva - 24"14<br />
25m livre sub-14 masculino:<br />
4º lugar - Julio Cesar - 14"40<br />
6º lugar - Rômulo Reis - 14"93<br />
25m peito sub-14 masculino:<br />
2º lugar - Rômulo Reis - 21"49<br />
3º lugar - Julio Cesar - 22"77<br />
25m costas sub-14 masculino:<br />
3º lugar - Julio Cesar - 18"46<br />
6º lugar - Felipe dos Santos - 21"53<br />
4x25m livre sub-14 masculino:<br />
3º lugar - Equipe GD - 1’02"62<br />
2º Escolar Estadual de Xadrez<br />
11/11<br />
Obs.: Relacionamos abaixo apenas os<br />
alunos do GD que alcançaram até a 8ª<br />
colocação em suas categorias.<br />
Masculino - 4º e 5º anos:<br />
6º lugar - Caio Pereira Guimarães<br />
Masculino - 6º e 7º anos:<br />
5º lugar - Douglas Souza dos Santos<br />
7º lugar - Arthur de Oliveira Maffra<br />
Masculino - Ensino Médio:<br />
8º lugar - Rafael Machado Andrade<br />
Feminino - 4º e 5º anos:<br />
2º lugar - Vitória Quirino da Silva<br />
3º lugar - Alice Maria de Lima Anuda<br />
4º lugar - Marcela Sá Gonzaga Ávila<br />
5º lugar - Nathália Azevedo do Nascimento<br />
6º lugar - Liliene Rocha da Silva<br />
7º lugar - Gabriela Simões Silva<br />
8º lugar - Kristal Brandão Cavalcanti<br />
Feminino - 6º e 7º anos:<br />
3º lugar - Marcele Mota M. Barbosa<br />
4º lugar - Maíra Felix Costa<br />
5º lugar - Laís Sales de Figueiredo<br />
6º lugar - Luísa Loureiro da Silva<br />
fonte: Assessoria de Esporte e Lazer
Jogos Estudantis de Nova Iguaçu<br />
Como informado nas últimas edições<br />
<strong>GDestaque</strong>, os atletas do GD participaram<br />
dos Jogos Estudantis de Nova<br />
Iguaçu (Joeni) e conquistaram várias<br />
medalhas. As últimas<br />
partidas do torneio<br />
serão realizadas no final<br />
de novembro, mas<br />
o GD já concluiu sua<br />
participação após perder<br />
na fase classificatória<br />
com as equipes<br />
sub-14 e sub-17 de<br />
futsal masculino.<br />
Contudo, antes de sair do torneio,<br />
os alunos do GD ainda participaram da<br />
competição de Natação do Joeni, que<br />
foi realizada no dia 11 de novembro no<br />
Parque Aquático da própria escola. Fo-<br />
ram várias medalhas (veja os principais<br />
resultados do GD no “Tabelão”, na<br />
página ao lado) que garantiram ao GD<br />
o quarto lugar geral nas categorias<br />
sub-11 e sub-14 (a classificação<br />
geral junta as<br />
categorias masculina<br />
e feminina).<br />
Contabilizando todos<br />
os jogos realizados<br />
até então, o GD<br />
conquistou um total de<br />
oito troféus (quatro no<br />
basquete, dois no xadrez e um no handebol<br />
e no vôlei). A festa de premiação<br />
está prevista para 6 de dezembro no<br />
Sesc Nova Iguaçu, mas a data ainda estava<br />
sujeita a alteração até o<br />
fechamento desta edição.<br />
13ª Olimpíada da Cidadania<br />
As equipes de basquete do GD<br />
participaram da 13ª Olimpíada da<br />
Cidadania, tradicional competição esportiva<br />
em Belford Roxo, organizada pela<br />
ONG Sublime e patrocinada pela Bayer.<br />
Os atletas de basquete do GD<br />
conquistaram várias medalhas, como<br />
pôde ser acompanhado pelos “Tabelões”<br />
das últimas edições do <strong>GDestaque</strong>.<br />
A última participação foi em 10 de<br />
novembro, com o troféu de ouro para a<br />
equipe masculina sub-12 do GD. As me-<br />
O<br />
<strong>Colégio</strong> <strong>Gonçalves</strong> <strong>Dias</strong> participou<br />
da 25ª edição do Intercolegial,<br />
definido por seus organizadores como<br />
a “maior competição estudantil do país”.<br />
O torneio é promovido pelo jornal O Globo<br />
em parceria com o McDonald’s.<br />
25º Intercolegial<br />
ninas ficaram com<br />
a prata na mesma<br />
categoria (os<br />
resultados estão<br />
na página ao lado).<br />
A Olimpíada<br />
da Cidadania é realizada<br />
desde 1995 e<br />
atualmente conta com o apoio da prefeitura<br />
de Belford Roxo e da Femab (Federação<br />
das Associações de Moradores<br />
de Belford Roxo).<br />
No dia 24 de novembro, foi realizada<br />
a competição de Atletismo do Intercolegial,<br />
no Estádio Célio de Barros<br />
(Maracanã). Com esse esporte, o GD concluiu<br />
sua participação na edição 2007<br />
do torneio.<br />
15