Dissertação Final - Hospital Veterinário do Baixo Vouga
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Introdução teórica<br />
DMSO a 25% por 20 minutos, pode reduzir os sinais clínicos (Frimberger, 2005). Embora não<br />
haja tratamento específico, a oxibutinina (0,2-0,3 mg/kg PO, BID/TID) é também referenciada<br />
no alívio <strong>do</strong>s sinais clínicos (Withrow e MacEwen’s, 2007).<br />
Nos animais de companhia, o aparecimento de neoplasias da bexiga pode surgir<br />
associa<strong>do</strong> a tratamentos com ciclofosfamida devi<strong>do</strong> à acção irritativa <strong>do</strong>s seus metabolitos<br />
(McKnight, 2003; Fox, 2008).<br />
1.4.8. Neurotoxicidade<br />
A neurotoxicidade é rara em animais de companhia estan<strong>do</strong> associada à administração<br />
vincristina, <strong>do</strong> 5-fluorouracil e da cisplatina (Lana, 2003).<br />
Embora os efeitos neurotóxicos sejam raramente observa<strong>do</strong>s, os alcalóides da vinca<br />
podem provocar neuropatia periférica, constipação e fraqueza muscular. A vincristina interfere<br />
na formação <strong>do</strong>s microtúbulos, necessários durante o processo de mitose e que são abundantes<br />
nos neurónios (Fox, 2008).<br />
A utilização de 5-fluorouracil, em cães, pode provocar ataxia cerebelar,<br />
hiperexcitibilidade, dismetria, tremores e convulsões. A sua utilização em gatos está totalmente<br />
contra-indicada, poden<strong>do</strong> conduzir à sua morte, por toxicidade irreversível e fatal (Ogilvie, 1998;<br />
Fox, 2008).<br />
A administração da cisplatina está associada à cegueira em cães (Lana, 2003).<br />
1.4.9. Toxicidade pulmonar<br />
A toxicidade pulmonar é extremamente rara em cães. Em gatos, a administração da<br />
cisplatina provoca edema pulmonar agu<strong>do</strong> e efusão pleural, poden<strong>do</strong> ser fatal, pelo que a sua<br />
utilização nesta espécie está contra-indicada (Frimberger, 2005).<br />
A bleomicina tem uma ampla distribuição pela pele e pelos pulmões, está associada à<br />
ocorrência de úlceras cutâneas e fibrose pulmonar severa, respectivamente. A sua toxicidade<br />
pulmonar resulta da acção <strong>do</strong>s radicais livres sobre as fibras musculares (Lana, 2003).<br />
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