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Dissertação Final - Hospital Veterinário do Baixo Vouga

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Introdução teórica<br />

riscos biológicos, pelo que, este material deve ser coloca<strong>do</strong> em contentores adequa<strong>do</strong>s, em<br />

conformidade com a legislação Portuguesa.<br />

Deve-se advertir os proprietários que nas 48h seguintes à administração <strong>do</strong>s fármacos antineoplásicos<br />

o animal vai eliminar estes compostos e/ou os seus metabolitos na urina e nas fezes.<br />

Assim, é prudente recomendar a utilização de luvas na sua limpeza, deven<strong>do</strong> os despojos serem<br />

devidamente acondiciona<strong>do</strong>s dentro de um saco duplo e entregues ao Médico <strong>Veterinário</strong> que<br />

acompanha o tratamento (Withrow e MacEwen’s, 2007).<br />

1.4. Toxicidades <strong>do</strong>s fármacos anti-neoplásicos<br />

Os fármacos anti-neoplásicos causam toxicidade sobre as células normais, porque não<br />

existem diferenças bioquímicas entre estas e as células tumorais. A maioria <strong>do</strong>s fármacos antineoplásicos<br />

comummente usa<strong>do</strong>s em Medicina Veterinária têm um baixo risco de efeitos<br />

adversos. Menos de 1 em cada 4 animais irá sofrer graves efeitos adversos e só<br />

aproximadamente 3 a 5% <strong>do</strong>s casos irá implicará hospitalização <strong>do</strong>s animais. Com apropriada<br />

intervenção, o risco de morte associa<strong>do</strong> à toxicidade <strong>do</strong>s fármacos anti-neoplásicos é menos de 1<br />

em 200 animais (Vail, 2009).<br />

Os protocolos recentes visam modular a toxicidade por manipulação da <strong>do</strong>se<br />

administrada, ou varian<strong>do</strong> os intervalos da administração sem comprometimento da eficácia<br />

(Lurie, 2008).<br />

1.4.1. Extravasamento local<br />

Os agentes vesicantes e a <strong>do</strong>xorrubicina provocam graves lesões em caso de infiltração<br />

perivascular, pelo que são administra<strong>do</strong>s IV (Ogilvie, 1998; Fox, 2008), deste mo<strong>do</strong>, o catéter<br />

intravenoso deve ser cuida<strong>do</strong>samente coloca<strong>do</strong> para minimizar o risco de lesão por<br />

extravasamento (Chun, 2009).<br />

Quan<strong>do</strong> ocorre a injecção perivascular deve-se parar de imediato a administração; não<br />

remover a agulha nem o catéter; aspirar o fármaco anti-neoplásico e cerca de 5ml de sangue para<br />

a seringa; administrar um antí<strong>do</strong>to, se conheci<strong>do</strong>. Para infiltrações perivasculares de vincristina e<br />

vinblastina deve-se utilizar 4 a 6ml de bicarbonato de sódio a 8,4% e aproximadamente 8mg de<br />

dexametasona. A aplicação de compressas quentes durante 15 a 20 minutos de 6 em 6h (QID)<br />

durante 24-48h, também é uma opção efectiva. No caso da <strong>do</strong>xorrubicina deve-se aplicar<br />

compressas frias, 15 a 20 minutos QID por 72h, 5ml de bicarbonato de sódio a 8,4%,<br />

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