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Dissertação Final - Hospital Veterinário do Baixo Vouga

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1.2.5. Opções de tratamento<br />

1.2.5.1. Tratamento cirúrgico<br />

Introdução teórica<br />

A to<strong>do</strong>s os cães com OSA único, incluin<strong>do</strong> raças gigantes, pode recomendar-se a<br />

amputação <strong>do</strong> membro para o controlo local <strong>do</strong> tumor (Withrow e Khanna, 2010). Lesões ósseas<br />

múltiplas tornam o animal um mau candidato à amputação <strong>do</strong> membro. As amputações<br />

apendiculares completas são recomendadas para melhor resulta<strong>do</strong> estético e funcional. Em casos<br />

de OSA proximal <strong>do</strong> fémur pode ser necessário hemipelvectomia. A amputação elimina a fonte<br />

de <strong>do</strong>r e de claudicação, mas como é evidente não interfere nas possíveis metástases,<br />

conseguin<strong>do</strong>-se uma média de sobrevida livre da <strong>do</strong>ença de 18 a 20 semanas (Spodnick et al.,<br />

1992; Endicott, 2003).<br />

1.2.5.2. Quimioterapia oncológica adjuvante<br />

Após o controlo local <strong>do</strong> tumor pela cirurgia, a quimioterapia oncológica pode ser usada<br />

como terapia adjuvante para reduzir o número de metástases. Em cerca de 90% <strong>do</strong>s animais é<br />

esperada a existências de micrometástases pulmonares no momento <strong>do</strong> diagnóstico e são<br />

detectáveis ao RX a partir de 6 a 8mm de diâmetro. As micrometástases evidenciam-se 3 a 4<br />

meses após o controlo <strong>do</strong> tumor primário (só com amputação, menos de 10% sobrevive aos<br />

primeiros 12 meses) (Spodnick et al., 1992; Endicott, 2003; Withrow e Khanna, 2010).<br />

Os fármacos anti-neoplásicos mais indica<strong>do</strong>s são a <strong>do</strong>xorrubicina, a carboplatina, a<br />

cisplatina ou protocolos combinan<strong>do</strong> estes compostos (Chun, 2000; Kent et al., 2004; Withrow e<br />

Khanna, 2010). A <strong>do</strong>xorrubicina pode ser administrada na <strong>do</strong>se de 30mg/m 2 , cada 3 semanas e<br />

num total de 5 tratamentos. A <strong>do</strong>se máxima cumulativa deve situar-se entre 180-240mg/m 2 . A<br />

carboplatina, menos nefrotóxica que a cisplatina, é administrada a cada 3 semanas, na <strong>do</strong>se de<br />

300mg/m 2 , como agente único ou alternada com a <strong>do</strong>xorrubicina, num total de 6 ciclos. A<br />

carboplatina está associada a uma ligeira e reversível toxicidade (Endicott, 2003; Dernell, 2003;<br />

Phillips, 2009).<br />

A cirurgia e a quimioterapia resultam num tempo médio de sobrevida de 350 dias, em<br />

que 50% <strong>do</strong>s animais vive até um ano e 25% sobrevive durante 2 anos (Endicott, 2003; Phillips<br />

et al., 2009; Withrow e Khanna, 2010).<br />

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