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Dissertação Final - Hospital Veterinário do Baixo Vouga

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1.2. Osteossarcoma Canino<br />

Introdução teórica<br />

O osteossarcoma canino (OSA) representa cerca de 80% de to<strong>do</strong>s os tumores primários<br />

ósseos e 5 a 6% de todas as neoplasias caninas. O OSA surge comummente em raças grandes a<br />

gigantes como o São Bernar<strong>do</strong>, o Dogue Alemão, o Setter Irlândes, o Doberman, o Pastor<br />

Alemão e o Golden Retriever. Ocorre em animais com idade compreendida entre os 2 e os 9<br />

anos, com média nos 7 anos (Dernell, 2003; Withrow e Khanna, 2010). No que diz respeito à<br />

localização <strong>do</strong>s OSA, 75% ocorre no esqueleto apendicular e 25% no esqueleto axial. Os<br />

membros são 2 vezes mais afecta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> que a bacia pélvica. A localização mais comum é o rádio<br />

distal (Gellash et al., 2002; Endicott, 2003).<br />

O OSA identifica<strong>do</strong> nos animais de companhia tem muitas semelhanças com o<br />

osteossarcoma humano, nomeadamente no que diz respeito às características histológicas, à<br />

localização, à progressão metastática e à resposta às modalidades de tratamento convencionais<br />

(Dernell et al., 2007) (anexo II).<br />

1.2.1. Etiologia<br />

A etiologia <strong>do</strong> OSA é desconhecida (Dernell, 2003; Withrow e Khanna, 2010), mas<br />

vários factores de risco são aponta<strong>do</strong>s: o peso <strong>do</strong>s animais (aumenta a sensibilidade metafisária)<br />

(Gellasch et al., 2002), a transformação maligna na proximidade <strong>do</strong>s transplantes metálicos<br />

utiliza<strong>do</strong>s na redução de fracturas (Stevenson et al., 1982) e a radiação ionizante<br />

(radionucleóti<strong>do</strong>s experimentais ou secundária à radioterapia) (Miller et al., 2003).<br />

1.2.2. História e sinais clínicos<br />

Os animais apresentam história de claudicação e <strong>do</strong>r. Um exame físico completo deve<br />

incluir o exame neurológico e o exame ortopédico para identificar problemas coexistentes tais<br />

como as artrites e os défices neurológicos. Deformações subtis podem ser encontradas através da<br />

palpação <strong>do</strong>s membros (Endicott, 2003).<br />

As alterações identificadas no RX incluem as lesões líticas e proliferativas, a tumefacção<br />

e a calcificação <strong>do</strong>s teci<strong>do</strong>s moles. Os tumores ósseos têm origem no canal medular e progridem<br />

até à cortical. Em cerca de 70% <strong>do</strong>s casos ocorre erosão cortical. A metastização via hematógena<br />

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