João São João - Download de livros sobre magia, ocultismo ...
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HADNU.COM 41<br />
sem parar. Os músculos tornaram-se rígidos, praticamente por si mesmos;<br />
senti-me tão leve que quase pensei ser aquele “sábio” que po<strong>de</strong> “balançarse<br />
<strong>sobre</strong> o seu <strong>de</strong>do polegar”. O sono é conquistado imediatamente. De<br />
fato, se<br />
Satã treme quando vê<br />
Qualquer santo ajoelhado,<br />
Então com certeza<br />
Satã dispara, xingando,<br />
Ante um santo “pranayando!<br />
Tão contente, <strong>de</strong> fato, estava eu na prática que me <strong>de</strong>votei pela<br />
fórmula <strong>de</strong> Espera a Adonai; e que eu cheguei à “vizinhança da<br />
concentração” é <strong>de</strong>monstrado pelo fato que eu diversas vezes esqueci<br />
completamente a respeito <strong>de</strong> Adonai, e percebi-me a repetir o tolo velho<br />
mantra.<br />
3:06 a.m. Eu <strong>de</strong>sespero <strong>de</strong> fazer com que meus leitores distingam<br />
entre o vulgar fenômeno da divagação do pensamento e este fenômeno que<br />
está no limiar da verda<strong>de</strong>ira e perfeita concentração; e, no entanto é<br />
importantíssimo que a distinção seja assimilada. A Segunda dificulda<strong>de</strong><br />
ocorrerá – espero eu! – <strong>de</strong> distinguir entre a vacuida<strong>de</strong> da idiotice e aquela<br />
<strong>de</strong>struição do pensamento que chamamos Shivadarshana, ou Nirvikalpasamadhi.<br />
(Devemos novamente referir o leitor os clássicos hindus – Ed.)<br />
O único diagnóstico que me ocorre é este: neste fenômeno não existe<br />
(não posso estar seguro a este respeito) qualquer conexão racional entre o<br />
pensamento <strong>de</strong>ixado atrás e o pensamento que chega. Em uma divagação<br />
normal durante a prática <strong>de</strong> concentração po<strong>de</strong>mos quase sempre<br />
(especialmente com um pouco <strong>de</strong> experiência) retraçar a ca<strong>de</strong>ia. Com<br />
“vizinhança da concentração”, tal não se passa. Talvez exista uma ca<strong>de</strong>ia,<br />
mas tão <strong>de</strong>senvolvida está já a faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> impedir que as impressões se<br />
aflorem no consciente que eu não tomo conhecimento dos elos, cada um<br />
<strong>de</strong>les tendo sido automaticamente exterminado no limiar do consciente.<br />
Naturalmente, o praticamente honesto e atento não terá dificulda<strong>de</strong><br />
em reconhecer o tipo correto <strong>de</strong> divagação; e com esta explicação não<br />
haverá <strong>de</strong>sculpa para ele se falhar em fazê-lo.<br />
Eu tenho ainda outra teoria, porém. Talvez isto não seja<br />
absolutamente uma divagação; talvez seja uma aniquilação completa <strong>de</strong><br />
todo pensamento. Afirmando o pensamento <strong>de</strong> Adonai, eu corto a cabeça