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Abate Humanitario - Denise Alessandra Gueirado.pdf - Qualittas

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manejo, mais brusca será a fuga. Portanto, devemos sempre trabalhar na chamada<br />

“zona de pressão”, que se localiza ao redor da zona de fuga (FORTES, 2002).<br />

No Brasil não temos prestado atenção a esta etapa da produção,<br />

mesmo aqueles diretamente envolvidos – produtores, transportadores e frigoríficos –<br />

poucos sabem sobre as conseqüências de um manejo pré abate inadequado, que<br />

certamente traz reflexos negativos na rentabilidade do pecuarista, frigorífico e<br />

consumidor (PARANHOS DA COSTA, 2004).<br />

3.6 Embarque e Desembarque<br />

Na etapa inicial do manejo pré abate dos animais, a qual inspira<br />

preocupações, uma vez que os responsáveis pelo embarque dos animais nos<br />

caminhões de transporte normalmente não apresentam conhecimentos sobre os<br />

princípios básicos do bem- estar. Sendo assim, tornam-se comuns o uso de métodos<br />

não recomendados, como ferrões ou choque elétrico, os quais levam os animais a<br />

uma condição de estresse, resultante da dor e sofrimento desnecessário. Tais<br />

condições levam ao comprometimento da carcaça, que poderá apresentar lesões<br />

(BARBOSA FILHO; SILVA, 2004).<br />

De acordo com Barbosa Filho e Silva (2004) é de grande importância<br />

observar o piso do embarcadouro, devendo este ser antiderrapante a fim de evitar<br />

escorregamento dos animais na subida e descida do caminhão.<br />

Quando bem controlado o desembarque não produz estresse<br />

acentuado nos bovinos. No entanto, cuidados devem ser tomados a fim de reduzir<br />

ao máximo os prejuízos que podem direta ou indiretamente prejudicar a qualidade<br />

da carcaça (SEBRAE/MS, 2003).<br />

O caminhão transportador ao estacionar para o embarque e<br />

desembarque deve se posicionar de maneira a não deixar espaços evitando em<br />

saltos dos animais, causando possíveis contusões e hematomas (BARBOSA FILHO;<br />

SILVA, 2004).<br />

O ângulo formado pela rampa de acesso ao veículo em relação ao solo<br />

não deve ser superior a 20°, sendo desejável um ângulo de 15° (CORTESI, 1994<br />

apud ROÇA 2001, p.8).<br />

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