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Dissertação Mestrado de Stephanie Afonso.pdf - DSpace at ISMT

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O efeito da frequência <strong>de</strong> um programa promoção <strong>de</strong> competências pessoais e sociais em crianças<br />

institucionalizadas<br />

da violência em jovens <strong>de</strong> 3º ciclo, <strong>at</strong>ravés dos instrumentos <strong>de</strong> auto rel<strong>at</strong>o Escala <strong>de</strong><br />

Crenças das crianças sobre a Violência -ECCV e coping <strong>at</strong>ravés do Schoolager´s<br />

Coping Str<strong>at</strong>egies Inventory – SCSI. Assim se aferiu, que o grupo experimental<br />

apresentava um valor mais elevado na média na avaliação pós teste e nas estr<strong>at</strong>égias<br />

activas, quer a nível da eficácia quer a nível da frequência. Porém, este não evi<strong>de</strong>ncia<br />

diferenças signific<strong>at</strong>ivas p>0,05 (Ribeiro ,2008b).<br />

Segundo a revisão da liter<strong>at</strong>ura, há tendência a consi<strong>de</strong>rar que as estr<strong>at</strong>égias do tipo<br />

cognitivo-comportamental e activas são mais eficazes no sentido <strong>de</strong> serem capazes <strong>de</strong><br />

reduzir a ansieda<strong>de</strong> vivenciada pela criança (Barros,1999 citado por Lima, Lemos &<br />

Guerra 2002), porque as estr<strong>at</strong>égias <strong>de</strong> coping do tipo cognitivo-comportamental<br />

representam uma forma <strong>de</strong> lidar com os problemas e as activas, permitem à criança<br />

centrar-se no problema e pedir ajuda para o solucionar, enquanto que as estr<strong>at</strong>égias <strong>de</strong><br />

acting out exprimem tent<strong>at</strong>ivas <strong>de</strong> bloqueio ou acções influenciadas por emoções<br />

neg<strong>at</strong>ivas incluindo a impulsivida<strong>de</strong> e a baixa auto-regulação, o que ajuda a criança a<br />

respon<strong>de</strong>r <strong>de</strong> forma neg<strong>at</strong>iva e com o sentimento <strong>de</strong> frustração (Lima, Lemos & Guerra,<br />

2002).<br />

Durlak et al. (2007) apresentam uma revisão na qual se conclui que muitas das<br />

intervenções conseguiram melhorar as competências emocionais e sociais das crianças e<br />

aumentar os seus comportamentos sociais. Estes programas, centram-se no auto-<br />

controlo <strong>de</strong> comportamentos e emoções, na auto-eficácia, nas estr<strong>at</strong>égias <strong>de</strong> coping, na<br />

resolução <strong>de</strong> conflitos e na tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão (Durlak et al, 2007), o que concebe que a<br />

eficiência dos comportamentos <strong>de</strong> coping têm consequências ao nível do ajustamento<br />

emocional e comportamental, nas crianças e adolescentes (Causey & Dubow, 1982;<br />

Compas et al. 1987). Ainda há a salientar que outras investigações sugerem que<br />

<strong>de</strong>terminadas estr<strong>at</strong>égias <strong>de</strong> coping, como as estr<strong>at</strong>égias <strong>de</strong> coping Activo, potenciam<br />

mais o bem-estar psicológico e que a utilização recorrente <strong>de</strong> estr<strong>at</strong>égias <strong>de</strong> coping <strong>de</strong><br />

Evitamento po<strong>de</strong> constituir um factor <strong>de</strong> risco psicológico (Aspinwall & Taylor, 1992).<br />

Além disso, como refere Fry<strong>de</strong>nberg (1996), embora o evitamento possa ser encarado<br />

como uma reacção com um objectivo, significa geralmente que o problema não foi<br />

resolvido.<br />

Os estudos longitudinais sugerem que o investimento em programas <strong>de</strong> promoção<br />

<strong>de</strong> competências <strong>de</strong> coping nestas ida<strong>de</strong>s é importante. Intervir ao nível da promoção do<br />

bem-estar nas crianças e jovens passa também, por trabalhar estr<strong>at</strong>égias <strong>de</strong> coping (entre<br />

<strong>Dissertação</strong> <strong>de</strong> <strong>Mestrado</strong> 2011 Página 12

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