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Dissertação Mestrado de Stephanie Afonso.pdf - DSpace at ISMT

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O efeito da frequência <strong>de</strong> um programa promoção <strong>de</strong> competências pessoais e sociais em crianças<br />

institucionalizadas<br />

ter aumentado o seu repertório <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> coping a seguir o programa bem como<br />

as suas habilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> enfrentar directamente o problema (Clarke & Barry, 2010)<br />

Para muitos autores o coping, a competência para lidar com as tarefas específicas<br />

da ida<strong>de</strong> é mesmo a variável preditora e mais consistente do bem-estar psicológico<br />

(Compas, Davies, Forsythe & Wagner, 1987). Des<strong>de</strong> a década <strong>de</strong> 60, que tem havido<br />

um reconhecimento crescente <strong>de</strong> que, embora o stress seja um aspecto inevitável da<br />

condição humana, os processos <strong>de</strong> coping fazem diferença ao nível dos resultados<br />

adapt<strong>at</strong>ivos (Raimundo & Marques Pinto, 2006).<br />

Deste modo, estudar o coping é essencial para compreen<strong>de</strong>r na totalida<strong>de</strong> os efeitos<br />

do stress sobre as crianças e os adolescentes, porque ele traduz o papel activo do<br />

indivíduo ao lidar com a adversida<strong>de</strong> e ainda tem o potencial <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar <strong>de</strong> que<br />

forma estes acontecimentos moldam o seu <strong>de</strong>senvolvimento (Skinner & Zimmer-<br />

Gembeck, 2007). O coping para além <strong>de</strong> incluir as estr<strong>at</strong>égias comportamentais e<br />

cognitivas usadas para lidar com uma <strong>de</strong>terminada situação abrange também, as<br />

reacções emocionais a ela associadas (Stroebe & Stroebe, 1995). As estr<strong>at</strong>égias usadas<br />

<strong>de</strong>vem ter como objectivo, a diminuição da probabilida<strong>de</strong>, da ocorrência <strong>de</strong> algum<br />

prejuízo resultante da situação stressante ou da redução das reacções neg<strong>at</strong>ivas a ela<br />

associadas (Stroebe & Stroebe, 1995).<br />

Raimundo e Marques Pinto (2006), ao analisarem a relação entre eventos<br />

stressantes (entre pares) e as estr<strong>at</strong>égias <strong>de</strong> coping (avaliadas pelo SCSI), em 443<br />

crianças e adolescentes portuguesas, do 5º ao 9º ano <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong>, e verificaram<br />

diferenças signific<strong>at</strong>ivas na frequência e eficácia do coping. Estes i<strong>de</strong>ntificaram que as<br />

estr<strong>at</strong>égias <strong>de</strong> coping ―activas‖ foram as mais utilizadas e consi<strong>de</strong>radas mais eficazes,<br />

pelos/as alunos/as, sendo as únicas a situarem-se acima do ponto médio, além da<br />

eficácia percebida das estr<strong>at</strong>égias <strong>de</strong> distração cognitivo-comportamental.<br />

Rel<strong>at</strong>ivamente às estr<strong>at</strong>égias <strong>de</strong> coping, as raparigas utilizam mais frequentemente<br />

estr<strong>at</strong>égias <strong>de</strong> activas e consi<strong>de</strong>ram mais eficazes as estr<strong>at</strong>égias <strong>de</strong> ―distração cognitivo-<br />

comportamental‖ e activas do que os rapazes. Para além do mencionado, ainda se<br />

averiguou que os alunos/as provenientes do grupo etário dos 9 aos 12 anos utilizam<br />

menos frequentemente estr<strong>at</strong>égias <strong>de</strong> acting out, consi<strong>de</strong>rando-as menos eficazes do que<br />

os outros grupos etários dos 13 aos 14 anos e dos 15 aos 17 anos.<br />

Ainda nesta linha <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ia, um estudo foi realizado sobre a eficácia do programa <strong>de</strong><br />

prevenção da Violência, que pretendia avaliar a eficácia <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> prevenção<br />

<strong>Dissertação</strong> <strong>de</strong> <strong>Mestrado</strong> 2011 Página 11

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