A fórmula de um assassino - Betho Ragusa - Cia. Atelie das Artes
A fórmula de um assassino - Betho Ragusa - Cia. Atelie das Artes
A fórmula de um assassino - Betho Ragusa - Cia. Atelie das Artes
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Adriano: Marcinha... Marcinha..Sou eu, o Dri, teu irmãozinho...<br />
Márcia: Dri... é você? (pula nos braços <strong>de</strong> Adriano) quanto tempo.. O que você está<br />
fazendo aqui.<br />
Adriano: Vim te salvar <strong>de</strong>sse bando <strong>de</strong> pessoas más, que querem te prejudicar..<br />
Márcia: Verda<strong>de</strong>, eles não me dão carinho. Nem o falecido me dava carinho suficiente.<br />
(Márcia joga a arma em cima <strong>de</strong> Erick e Joana que se apavoram)<br />
(entram Henry, Geysa, Karen)<br />
Adriano: A Mirella esta triste com você, pois você a maltratou da última vez.<br />
Márcia: As roupas <strong>de</strong>la ficaram ótimas em mim, brinquei <strong>de</strong> <strong>de</strong>tetive por <strong>um</strong> bom tempo.<br />
Ah, sabe meu irmãozinho, (faz pouco caso) o falecido ia me dar <strong>um</strong>a casa <strong>de</strong> presente,<br />
mas <strong>de</strong>u tudo errado.<br />
Adriano: Porque você matou o Dr. Fernan<strong>de</strong>s Márcia? O que ele te fez?<br />
Márcia: Mas eu não matei o Billy, Dri.<br />
Todos(<strong>um</strong> por <strong>um</strong>, menos Márcia): Não?<br />
Márcia: Não!<br />
Todos (menos Márcia): Como não?<br />
Márcia: Não, ué, contrário <strong>de</strong> sim...!! Ah que sauda<strong>de</strong> daqueles motéis luxuosos com<br />
cheiro <strong>de</strong> jasmim, correntes, algemas e espetinho <strong>de</strong> camarão...<br />
Joana: Ele comprava espetinho <strong>de</strong> camarão pra você?<br />
(Mirella acena que sim)<br />
Joana: Viado, nunca me levou no motel, nunca me comprou espetinho <strong>de</strong> camarão...<br />
Márcia: Banheira com hidromassagem, lanche no prato também, e porção <strong>de</strong> provolone.<br />
Mandioca frita (suspira) ah, eu sempre ganhava a mandioca crua <strong>de</strong> sobremesa e<br />
(Adriano tampa a boca <strong>de</strong>la).<br />
Márcia: Quando ele <strong>de</strong>sistiu <strong>de</strong> matar Joana, fiquei furiosa, mas não o matei, iria tentar<br />
convence-lo ainda. . Eu o queria vivo. Quem o matou? Não sei... (começa <strong>um</strong><br />
alvoroço).<br />
Henry: Silêncio!<br />
Márcia (corre até Karen, encara ela e diz): Fala alg<strong>um</strong>a coisa agora que eu te arrebento!<br />
Joana: Não estou enten<strong>de</strong>ndo.<br />
Adriano (para Joana): Desculpe-me, ela precisa <strong>de</strong> tratamento, estava internada n<strong>um</strong><br />
centro <strong>de</strong> recuperação após ser vitima <strong>de</strong> seu marido que a iludiu e a <strong>de</strong>ixou louca assim,<br />
ela queria agora dar o troco na senhora, e se não fosse (o, a) (pessoa i<strong>de</strong>alizadora do<br />
evento), eu nunca teria encontrado minha maninha querida.<br />
Márcia: Senhora... Ela não gosta <strong>de</strong> ser chamada <strong>de</strong> senhora, Dri.<br />
Adriano: Senhorita então.<br />
Henry: Acalme-se, vamos resolver isso <strong>de</strong>pois... (acompanha Adriano que retira Márcia<br />
(ela po<strong>de</strong> sair mexendo com Joana, chamando a propositalmente <strong>de</strong> senhora)e eles<br />
saem, sobrando apenas Erick e Joana).<br />
Erick: Espera aí (sai).