CABGOC Magazine 01 - Início
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<strong>CABGOC</strong> MAGAZINE<br />
www.chevroninangola.com<br />
Feiras de Emprego<br />
À Procura de<br />
Energia Humana<br />
VIH/SIDA<br />
Chevron e FAA Promoveram<br />
Sessão de Sensibilização<br />
Angola LNG<br />
Completa Construção<br />
do Tanque A<br />
Nº 1, 2<strong>01</strong>0
Índice<br />
NEGÓCIOS<br />
À Procura de Energia Humana .....................................................................................................4<br />
Terminal do Malongo Sem Queima Contínua de Gás............................................................5<br />
Angola LNG Completa Construção do Tanque A ....................................................................6<br />
Libéria dá as Boas-Vindas à Chevron como Parceiro de Pesquisa .................................. 7<br />
Nova Sede da Chevron em Angola..............................................................................................8<br />
RESPONSABILIDADE CORPORATIVA<br />
Chevron Doa Livros e Laboratório Informático à ENAD .....................................................10<br />
Chevron e Parceiros Apoiam Sector da Educação em Cabinda ......................................11<br />
Chevron Promove Sector Empresarial Privado Angolano .................................................12<br />
Pescadores de Cabinda Recebem Apoio de Milhões de Dólares .....................................13<br />
Chevron e FAA Promoveram Sessão de Sensibilização Sobre o VIH/Sida ...................14<br />
Horizonte Azul: Mais do que uma Padaria, uma Porta para o Futuro ...........................16<br />
Responsabilidade Corporativa da <strong>CABGOC</strong> em 2009 ..........................................................17<br />
GENTE NOSSA<br />
Um Encontro com o Futuro ..........................................................................................................18<br />
Constância Miranda: “A Chevron É Um Mundo em Si Mesma” ........................................20<br />
Empregados da Chevron Salvam a Vida de Pescadores Angolanos ..............................21<br />
AMBIENTE & SEGURANÇA INDUSTRIAL<br />
A História de Uma Baleia .............................................................................................................22<br />
Engenheiras Angolanas Presentes no Fórum de OE ..........................................................23<br />
Laboratório de Malongo Solidifica Reputação .....................................................................24<br />
PERGUNTAS & RESPOSTAS<br />
Sandra Fava: “A Angolanização Vai Beneficiar a Chevron e Angola” ...........................26<br />
EVENTOS<br />
Uma Campanha por Angola ........................................................................................................28<br />
Edição:<br />
Grupo de Comunicação do<br />
PGPA/SASBU<br />
www.chevroninangola.com<br />
Desenho Gráfico:<br />
José Tavares<br />
Fotografia:<br />
Divaldo Gregório and José Pinto<br />
Alan Kleier - Director Geral<br />
EDITORIAL<br />
Há qualquer coisa de especial nos valores<br />
do À Maneira da Chevron que faz os nossos<br />
trabalhadores superarem-se amiúde. E esta<br />
edição da Revista da <strong>CABGOC</strong> retrata e dá<br />
cor a algumas dessas situações vividas em<br />
Angola: seja pelo resgate de pescadores à<br />
beira de um naufrágio potencialmente letal<br />
no meio do oceano na zona marítima de<br />
Cabinda, seja pelo salvamento de uma baleia<br />
no Soyo ou ainda pela excelência do desempenho<br />
do nosso laboratório no Malongo<br />
– líder global da investigação forense<br />
petrolífera no seio da Chevron.<br />
Estas páginas mostram mais uma vez um<br />
pouco de nós para lá dos grandes projectos<br />
de energia, cujo objectivo é o aumento da<br />
produção petrolífera e a conservação do<br />
gás natural para utilização em Angola. É um<br />
facto que atingimos marcos históricos determinantes<br />
em projectos como o Angola LNG,<br />
mas no fim do dia queremos ter a certeza de<br />
que todos chegamos a casa em segurança<br />
e com a certeza de termos desempenhado<br />
bem as nossas funções.<br />
Para nós, na Chevron, é tão importante<br />
manter um nível elevado de produção como<br />
ter um campo de operações livre de incidentes.<br />
É tão importante desenvolver e implementar<br />
projectos para a redução da queima<br />
rotineira de gás como promover e apoiar<br />
programas de protecção e biodiversidades<br />
da vida animal. Para nós é tão relevante<br />
trabalhar com as comunidades locais como<br />
ajudar a preparar as futuras gerações do<br />
País. E para elas abrimos as portas da nova<br />
sede da Chevron em Angola. Uma casa que é<br />
de todos os Angolanos<br />
Agradecemos os seus comentários ou<br />
sugestões.<br />
Escreva para:<br />
fils@chevron.com / mucz@chevron.com
À Procura de Energia Humana<br />
Com o objectivo de recrutar os melhores profissionais e estudantes<br />
recém-formados disponíveis no mercado, o departamento<br />
de Recursos Humanos da Cabinda Gulf Oil Company Ltd<br />
(<strong>CABGOC</strong>) tem participado numa série de feiras de emprego e<br />
eventos afins no País e no exterior. Recentemente conversámos<br />
com Catarina de Paula, directora de Recrutamento e Emprego,<br />
para descobrirmos tudo acerca dessas feiras de emprego.<br />
Catarina de Paula, directora de Recrutamento & Emprego<br />
Quais os principais objectivos das feiras<br />
de emprego?<br />
O objectivo principal do nosso envolvim-<br />
ento em eventos de recrutamento é recru-<br />
tar os melhores talentos sustentáveis<br />
para concretizarmos os nossos objectivos<br />
empresariais de curto e longo prazo.<br />
Qual o perfil do<br />
candidato ideal?<br />
A <strong>CABGOC</strong> procura indivíduos formados e<br />
profissionais experientes a todos os níveis<br />
que estejam motivados, sejam talentosos<br />
e tenham orientação própria. Devem<br />
ter boa capacidade de comunicação,<br />
competências na área de organização e<br />
planificação, capacidade de trabalhar em<br />
equipa e predisposição para trabalhar<br />
com clientes.<br />
Para que áreas<br />
pretendem recrutar?<br />
A <strong>CABGOC</strong> procura candidatos para<br />
diferentes áreas, nomeadamente para<br />
as de engenharia, ciências da terra,<br />
operações e manutenção. A <strong>CABGOC</strong><br />
busca ainda candidatos para ocupar<br />
cargos nos departamentos de finanças,<br />
recursos humanos, gestão da cadeia de<br />
aprovisionamento, área comercial, joint<br />
venture, jurídica e contratos.<br />
Estudantes que estejam no seu último<br />
ano de formação na Universidade<br />
podem candidatar-se a essas posições?<br />
Sim – mas para as posições reservadas a<br />
licenciados os candidatos devem terminar<br />
a formação antes de começar a trabalhar<br />
nessas áreas especializadas.<br />
Qual é a norma da companhia em<br />
relação a estágios para estudantes<br />
universitários?<br />
A <strong>CABGOC</strong> dá oportunidades de estágios<br />
e de bolsas de estudo. Os estágios estão<br />
disponíveis para estudantes a partir<br />
do terceiro ano de formação e com um<br />
desempenho acima da média. Duram<br />
dois a três meses. Permitem ganhar<br />
experiência participando em projectos<br />
reais, explorar as respectivas capacidades<br />
sob a supervisão e orientação de<br />
profissionais experientes e usar o nosso<br />
programa de estágios para explorar opor-<br />
tunidades de emprego na <strong>CABGOC</strong> depois<br />
da formação.<br />
Quais as próximas feiras de emprego?<br />
Aproximam-se dois eventos. O primeiro<br />
decorrerá em Londres, de 29 a 31 de<br />
Outubro, sendo organizado pela Global<br />
Careers in Africa. O segundo, promovido<br />
pela Elite International Careers Limited,<br />
terá lugar de 26 a 28 de Novembro, em<br />
Joanesburgo. Gostaríamos de convidar<br />
os Angolanos talentosos e desejosos de<br />
juntar-se a uma das maiores companhias<br />
de energia no mundo a participar nos<br />
eventos. A <strong>CABGOC</strong> é uma companhia<br />
estável e com princípios sólidos. Ao<br />
juntar-se a nós, iniciará uma carreira<br />
promissora, repleta de oportunidades<br />
de crescimento e com salários e regalias<br />
competitivas<br />
Para saber mais sobre oportunidades de<br />
carreira visite www.chevroninangola.com<br />
NEGÓCIOS NEGÓCIOS<br />
Terminal do Malongo Sem Queima<br />
Contínua de Gás<br />
Com a extensão da concessão do Bloco 0<br />
em 2004, a companhia e suas associadas<br />
assumiram um compromisso com Angola<br />
para acabar com a queima rotineira de<br />
gás. Em Maio, ao concluir a Fábrica de<br />
Gás de Cabinda (CGP) e a eliminação da<br />
queima de gás no Terminal do Malongo, a<br />
Chevron deu um passo significativo rumo<br />
à materialização do compromisso.<br />
A CGP é vital para o programa de Gestão<br />
de Gás da Área A, cujas metas consistem<br />
em eliminar a queima rotineira do gás<br />
produzido na Área A do Bloco 0, conser-<br />
var o gás para futuro abastecimento do<br />
Projecto Angola – Gás Natural Liquefeito<br />
e captar e rentabilizar o gás de petróleo<br />
liquefeito (LPG) e os condensados.<br />
“É um passo importante num programa<br />
que beneficia a Chevron e Angola,” disse<br />
Alan Kleier, Director Geral da Unidade<br />
Empresarial Estratégica da África Austral.<br />
“A queima contínua de gás no Terminal do<br />
Malongo será algo do passado.”<br />
A fábrica de gás inclui uma unidade de<br />
processamento em terra no Malongo para<br />
transformar em LPG o gás proveniente<br />
do terminal e os líquidos de gás natural<br />
provenientes do Campo Takula, na zona<br />
marítima. Dessa forma, elimina-se a<br />
queima rotineira de gás e criam-se<br />
receitas adicionais para a companhia e<br />
associadas através da venda do produto.<br />
A engenharia do projecto foi executada<br />
em Houston, Texas, a montagem nos EUA<br />
e a construção no Terminal do Malongo,<br />
incluindo a área de desembarque na praia<br />
para permitir a entrada do equipamento.<br />
A CGP acrescentou ao Terminal do<br />
Malongo infra-estruturas e um novo<br />
sistema de queima de gás para situações<br />
de emergência. A fábrica de gás segue os<br />
passos de processamento tais como o<br />
tratamento por aminas, desidratação e<br />
fraccionamento. Os produtos são o gás<br />
combustível para uso no terminal e o LPG<br />
para consumo local e venda através do<br />
navio de produção, armazenamento e<br />
Com a conclusão do CGP e a eliminação da queima de gás no terminal de Malongo, a Chevron deu mais<br />
um passo significativo para acabar com a queima rotineira de gás<br />
descarga flutuante de LPG do Sanha.<br />
O projecto serviu de modelo do compro-<br />
misso da companhia de usar a força<br />
de trabalho local. Durante a etapa de<br />
construção, os trabalhadores nacionais<br />
angolanos constituíram mais de 50 por<br />
cento da força de trabalho da companhia<br />
empreiteira CB&I’. No auge da construção,<br />
no início de 2008, o número de angolanos<br />
empregados através da CB&I excedia os<br />
420 indivíduos. As operações CGP criarão<br />
11 novas posições que proporcionarão<br />
emprego para 18 angolanos.<br />
O projecto empenhou-se na edificação de<br />
uma cultura de um local de Trabalho Livre<br />
de Incidentes e de Lesões através do<br />
cuidado e da preocupação recíproca entre<br />
os membros da equipa. Vários desafios<br />
ultrapassaram-se para se alcançar este<br />
objectivo: como gerir mais de duas<br />
dezenas de línguas e culturas e formar<br />
uma força de trabalho que chegou a<br />
cerca de 800 pessoas, a maior parte das<br />
quais nunca tinha trabalhado na África<br />
Ocidental ou num projecto da Chevron.<br />
“O apoio da Direcção aos processos e<br />
programas de segurança industrial foi<br />
impressionante,” disse Paulo Fuca, repre-<br />
sentante das operações que trabalhou no<br />
projecto durante mais de cinco anos. “Os<br />
empregados acreditaram que a meta de<br />
zero incidentes podia ser atingida.”<br />
Fuca acrescentou que as reuniões de<br />
segurança que antecedem a execução<br />
dos trabalhos, as análises da segurança<br />
do trabalho, os procedimentos opera-<br />
cionais normalizados e a participação de<br />
iminências de incidentes durante as fases<br />
de construção e de arranque ajudaram a<br />
no sucesso da equipa do projecto CGP.<br />
O investimento na segurança industrial<br />
valeu a pena. O projecto trabalhou mais<br />
de 6,3 milhões de horas com apenas um<br />
caso de Dia de Ausência do Trabalho,<br />
ocorrido há quase dois anos e meio.<br />
“A equipa do projecto CGP demonstrou<br />
dedicação à segurança e à edificação<br />
de relacionamentos fortes,” disse<br />
Larry Wesselink, director do Projecto<br />
CGP. “Ao longo do projecto, a equipa<br />
comprometeu-se com os valores<br />
de “À Maneira da Chevron” A CGP<br />
proporcionará um valor inestimável à<br />
Chevron e associadas”
Angola LNG Completa Construção do<br />
Tanque A<br />
O planeamento e execução da subida da cúpula resultaram numa operação livre de acidentes,<br />
concluída duas semanas antes do prazo previsto<br />
O projecto Angola Gás Natural Liquefeito<br />
(ALNG) alcançou um marco histórico<br />
determinante, quando o primeiro de dois<br />
tanques de gás natural liquefeito (GNL) foi<br />
concluído com a colocação da cúpula do<br />
reservatório, elevada a partir do interior<br />
do tanque. Esta proeza de engenharia<br />
e construção levou anos de preparação<br />
e contou com o esforço de centenas de<br />
trabalhadores para ser realizada de forma<br />
segura e antes do tempo previsto.<br />
Fundamental para o projecto ALNG é a<br />
fábrica de liquidificação na zona terrestre,<br />
a partir da qual os recursos de gás<br />
natural angolanos serão levados para ser<br />
comercializados. Localizada no Soyo, na<br />
província do Zaire, a fábrica integra dois<br />
tanques GNL, cada um com a capacidade<br />
de 159.000 metros cúbicos – suficiente<br />
um carregamento de GNL quando da sua<br />
exportação através de navios-tanque.<br />
Para completar o primeiro tanque, uma<br />
cúpula em aço para o tecto da estrutura,<br />
pesando 930 toneladas, foi construída no<br />
solo no interior do tanque e, em seguida,<br />
teve as suas paredes revestidas com<br />
betão. Após uma semana de preparativos<br />
finais, incluindo inspecções e testes rigo-<br />
rosos, ventiladores de ar delicadamente<br />
levantaram o telhado na posição com<br />
uma pressão de ar de apenas 0,25 libras<br />
por polegada quadrada. O processo levou<br />
duas horas e foi realizado com segurança,<br />
devido, em grande parte, ao tempo<br />
dedicado para garantir a prontidão do<br />
mesmo, incluindo correcções precisas<br />
para equilibrar o telhado.<br />
“Foi encorajador ver como um compro-<br />
misso firme com a segurança durante o<br />
planeamento e execução da subida da<br />
cúpula levou a uma operação livre de<br />
incidentes”, disse Craig Bloomer, director<br />
do projecto ALNG. “A tarefa foi concluída<br />
duas semanas antes do previsto.”<br />
O feito cumpre os objectivos de 2<strong>01</strong>0 do<br />
plano de negócios da Chevron África e<br />
América Latina Exploração e Produção<br />
e da Unidade Empresarial Estratégica da<br />
África Austral (SASBU), revelando a exe-<br />
cução eficiente na aplicação da excelência<br />
operacional e da capacidade organizacio-<br />
nal de um projecto de grande capital.<br />
“Felicito a equipa do ALNG, a engenharia,<br />
o procurement e o empreiteiro<br />
geral, Bechtel, e todos os consórcios<br />
subcontratados e envolvidos na<br />
construção deste tanque, pelo forte<br />
compromisso com a segurança e o<br />
princípio ´de manter cada pessoa segura,<br />
todos os dias´”, afimou Daniel Rocha,<br />
director geral do ALNG.<br />
Este foi o primeiro de quatro eventos<br />
semelhantes previstos para o projecto,<br />
incluindo um outro tanque de arma-<br />
zenamento de GNL, junto com um<br />
tanque de propano e um tanque de<br />
butano. O telhado da cúpula do tanque<br />
será coberto de betão e, junto com<br />
os 600 milímetros de espessura de<br />
A cúpula de aço foi construída no solo no<br />
interior do tanque<br />
paredes de betão, formará um sistema<br />
de contenção secundária para o tanque<br />
de aço interno. Cada tanque tem um<br />
projecto de contenção total e o tanque<br />
externo conterá qualquer derrame se<br />
houver problemas com o reservatório<br />
interior. O tanque tem cerca de 90 metros<br />
de diâmetro e 47 metros de altura - o<br />
equivalente a um prédio de 15 pisos.<br />
“Este é um passo importante para a<br />
conclusão das instalações do primeiro<br />
projecto de GNL em Angola”, disse Alan<br />
Kleier, Director Geral da SASBU. “Quando<br />
concluído, comercializará gás natural<br />
que tem sido reinjectado ou queimado,<br />
permitindo benefícios importantes para<br />
o meio ambiente, a Chevron e Angola. O<br />
trabalho árduo desta equipa demonstra<br />
o foco na segurança e dedicação na<br />
execução do projecto em tempo útil.”<br />
A fábrica processará cerca de 1,1 bilhões<br />
de pés cúbicos de gás natural associado<br />
por dia e produzirá por ano cerca de<br />
5,2 milhões de toneladas de GNL e<br />
de produtos relacionados. O primeiro<br />
carregamento de GNL ocorrerá no início<br />
de 2<strong>01</strong>2. Fornecerá até 125 milhões de<br />
metros cúbicos diários de gás natural em<br />
Angola à Sonangol para uso doméstico.<br />
A Cabinda Gulf Oil Company Limited,<br />
subsidiária da Chevron, tem 36,4 por<br />
cento no capital do ALNG. A Sonangol<br />
com 22,8 por cento e a BP, Eni e Total,<br />
cada uma com 3,6 por cento capital,<br />
completam o grupo de accionistas<br />
NEGÓCIOS NEGÓCIOS<br />
Libéria dá as Boas-Vindas à Chevron<br />
Como seu Novo Parceiro de Pesquisa<br />
A Chevron anunciou que lhe foi concedida<br />
a aprovação pelo governo da Libéria para<br />
a aquisição de 70 por cento dos interes-<br />
ses e da responsabilidade de operação em<br />
três blocos de águas profundas ao largo<br />
da costa da Libéria na África Ocidental.<br />
O acordo representa várias estreias, in-<br />
cluindo a primeira entrada da Chevron na<br />
Libéria e os primeiros contratos de blo-<br />
cos da Libéria a assinados por um dos gi-<br />
gantes da indústria do petróleo e do gás.<br />
“Estamos satisfeitos por participar no<br />
sector energético emergente da Libéria”,<br />
disse George Kirkland, vice-presidente da<br />
Chevron e vice-presidente executivo da<br />
Global Upstream and Gas. “Entrar nesta<br />
grande área de prospecção em zona<br />
marítima permite-nos avançar com a<br />
estratégia de crescimento para a região”.<br />
Os blocos (LB-11, LB-12 e LB-14) são parte<br />
de uma tendência emergente da África<br />
Ocidental onde várias descobertas foram<br />
anunciadas e situam-se entre os 20<br />
km e 180 km a sul da capital da Libéria,<br />
Monróvia. Cobrindo 9.600 km2, represen-<br />
tam uma área operada pela Chevron<br />
ligeiramente superior à dos blocos 0 e 14<br />
de Angola em conjunto, ou cerca de 425<br />
blocos no Golfo do México dos EUA.<br />
“Estas licenças enquadram-se na<br />
tendência com descobertas cretácicas em<br />
águas profundas na região e expandirão<br />
o nosso portfolio de exploração em zona<br />
marítima na África Ocidental, as quais<br />
entreguam uma produção significativa<br />
de várias bacias”, disse Ali Moshiri,<br />
presidente da Chevron África e América<br />
Latina Exploração e Produção.<br />
A subsidiária liberiana conduzirá um pro-<br />
grama de pesquisa de três anos , a iniciar-<br />
se no quarto trimestre deste ano. O titu-<br />
lar do bloco, Oranto Petroleum Ltd., em-<br />
presa das Ilhas Virgens Britânicas, tem 30<br />
por cento dos blocos. Caso tenha sucesso,<br />
a Companhia Petrolífera Nacional da<br />
Libéria assumirá uma posição de 10 por<br />
cento e a Oranto de 20 por cento<br />
Uma Parceria Crucial para a Libéria”<br />
Num anúncio oficial sobre o acordo, a Presidente da Libéria, Ellen Johnson<br />
Sirleaf, referiu: “Estamos encantados por dar as boas-vindas à Chevron como<br />
parceiro da Libéria na exploração dos nossos activos de petróleo e gás. Junto com<br />
este investimento, a Chevron trará as mais avançadas tecnologias, as melhores<br />
práticas na transparência e eficiência e um excelente registo de responsabilidade<br />
comunitária e social”. “A energia é uma das minhas principais prioridades e, com as<br />
aptidões técnicas da Chevron, conseguiremos construir a nossa própria capacitação<br />
neste sector, originando uma magnífica contribuição para o crescimento económico<br />
e a criação de empregos”, prosseguiu, que assumiu a presidência do país em 2006,<br />
sendo a única mulher Chefe de Estado. “Esta é uma parceria crucial para a Libéria”.<br />
Há cerca de um século que a Chevron opera em África, contando com actividades<br />
de pesquisa e produção em Angola, Chade, República Democrática do Congo,<br />
Nigéria e República do Congo, as quais geram cerca de 16 por cento da produção<br />
bruta diária da companhia. “Investimos cerca de USD 20 mi milhões em África nos<br />
últimos cinco anos”, disse Andrew Fawthrop, director geral da unidade empresarial<br />
estratégica da Nigéria/Centro de África, para a qual a Libéria será uma importante<br />
área de crescimento. “Esta transacção demonstra o empenho da companhia na<br />
criação de parcerias e em fazer crescer as nossas actividades no continente”.<br />
Os grandes projectos de montante em África incluem:<br />
o A participação associativa de multi-biliões de dólares de Gás-para-Líquidos<br />
em Escravos na Nigéria, o segundo maior projecto de construção no mundo;<br />
o O Projecto Angola LNG (Gás Natural Liquefeito), incluindo a primeira fábrica<br />
de LNG operada pela Chevron – com capacidade para processar 1,1 biliões de<br />
pés cúbicos de gás natural associado por dia, e produzir 5,2 toneladas de<br />
LNG e de produtos de gás líquido relacionados por ano;<br />
o O desenvolvimento em zona marítima de Angola do Tômbua-Lândana,<br />
representa uma das mais altas estruturas feitas pelo homem, com um pico<br />
de produção de 100.000 baris de petróleo bruto por dia esperado para 2<strong>01</strong>1;<br />
o O projecto de águas profundas de Agbami na zona marítima da Nigéria,<br />
onde uma série de marcos históricos desde a descoberta em 1998 incluem<br />
atingir a taxa de capacidade de produção concebida de 250.000 barris<br />
de petróleo bruto e de líquidos de gás natural por dia há um ano e que<br />
recentemente realizou o maior levantamento sísmico do mundo
Nova sede da Chevron – Cabgoc<br />
na Chicala<br />
O Edifício Chicala é o recente complexo<br />
de escritórios que serve como nova sede<br />
para a Chevron – Cabgoc em Angola,<br />
ficando localizado na Praia do Bispo,<br />
Luanda.<br />
Esta construção é um edifício inteligente<br />
Classe A, que automaticamente gere e<br />
ajusta os níveis de luz e de temperatura<br />
ao ter percepção do número de pessoas e<br />
da sua localização no interior do edifício.<br />
É constituído por dois blocos (edifícios Sul<br />
e Norte), os quais se encontram ligados,<br />
em dois pisos distintos, por uma ponte<br />
pedonal em vidro.<br />
Possuidora de um design único, esta<br />
estrutura possui zonais de trabalho para<br />
715 pessoas e consolida a maior parte dos<br />
empregados administrativos existentes<br />
em Luanda, antes dispersos por seis<br />
edifícios e agora agregados em apenas<br />
dois: Chicala e Lenine<br />
NEGÓCIOS
10<br />
Chevron Doa Livros e Laboratório<br />
de Informática à ENAD<br />
Três mil livros de inglês e de língua<br />
portuguesa e um laboratório de 16<br />
computadores foram oferecidos pela<br />
Chevron à Escola Nacional de Adminis–<br />
tração (ENAD), em Luanda. A iniciativa<br />
reforça a capacidade institucional<br />
e humana e aumenta a eficácia da<br />
formação promovida por esta entidade.<br />
A doação, avaliada em USD 325.000,<br />
inclui dois mil livros de inglês técnico<br />
destinados à formação de juristas, ges–<br />
tores públicos e outras áreas científicas.<br />
Os restantes livros, em língua portuguesa,<br />
relacionam-se com a área jurídica, bem<br />
como à de gestão e finanças, psicologia,<br />
história, economia e sociologia. Os<br />
volumes completam o acervo bibliográ–<br />
fico da instituição.<br />
A doação de material tecnológico reforça<br />
o laboratório de língua informatizado,<br />
contendo softwares que ajudam na inte–<br />
racção prática e teórica dos formandos<br />
e professores. A colaboração da Chevron<br />
com a ENAD, instituição tutelada pelo<br />
Ministério da Administra–ção Pública,<br />
Emprego e Segurança Social (MAPESS),<br />
inclui a contratação de docentes de<br />
nacionalidade americana que durante<br />
um ano leccionarão cursos de inglês e<br />
envolver-se-ão em acções com escolas<br />
comunitárias para jovens desfavorecidos,<br />
com o apoio da Chevron. A doação inclui<br />
programas e equipamentos de apoio e<br />
material de escritório, entre os quais uma<br />
fotocopiadora e DVDs.<br />
A ENAD pretende aumentar a eficiência<br />
e qualidade dos serviços públicos e<br />
privados, solidificando o crescimento<br />
económico e sustentável do País. A<br />
directora, Maria Ondina Peliganga,<br />
agradeceu o gesto da Chevron e adiantou<br />
que a bibliografia e o material informático<br />
fortalecerão a formação dos traba-<br />
lhadores e gestores públicos e dos inves-<br />
tigadores que acederem à biblioteca<br />
A doação da Chevron visa reforçar a capacidade institucional e humana da ENAD e<br />
aumentar a eficácia da formação promovida por esta entidade<br />
A directora da ENAD, Maria Ondina Peliganga, agradeceu o gesto da Chevron<br />
RESPONSABILIDADE<br />
CORPORATIVA<br />
RESPONSABILIDADE<br />
CORPORATIVA<br />
Chevron e Parceiros<br />
Apoiam Sector da<br />
Educação em Cabinda<br />
A segunda edição do Programa de Bolsas de Estudo para estu-<br />
dantes universitários da província de Cabinda foi recentemente<br />
lançada pela Chevron – Cabinda Gulf Oil Company Limited<br />
(<strong>CABGOC</strong>) e as suas associadas do Bloco 0 (Sonangol E.P., Total<br />
Petroleum Angola Limited e Eni Angola Production B.V.) . As<br />
empresas efectuaram também a doação de diversos equipamen-<br />
tos escolares e domésticos a instituições de ensino da província.<br />
No quadro da sua responsabilidade social,<br />
a <strong>CABGOC</strong> tem instituído desde 2009 um<br />
Programa de Bolsas de Estudo no valor<br />
anual de USD 250.000, exclusivamente<br />
destinado a jovens estudantes locais,<br />
nomeadamente nos pólos das universida–<br />
des Privada de Angola (UPRA) e Lusíadas<br />
de Angola (ULA). Este ano, estarão<br />
disponíveis 41 novas bolsas, às quais se<br />
juntarão as dos 19 estudantes bolseiros<br />
que transitam do ano anterior, totalizando<br />
60 bolsas de estudos em 2<strong>01</strong>0.<br />
Visando contribuir para os esforços do<br />
Governo Provincial de Cabinda para a<br />
melhoria gradual das condições de apre-<br />
ndizagem e de ensino, especificamente<br />
através do Programa Educacional de<br />
Cabinda, as mesmas companhias doaram<br />
1.080 carteiras escolares e secretárias<br />
para professores para as localidades<br />
de Fútila, Malembo, Dinge, Luali; e 212<br />
colchões para distribuição no internato<br />
escolar da Missão Evangélica na aldeia<br />
do Caio Litoral e nas residências dos<br />
professores nas localidades de Tshinsuá<br />
e Iabe.<br />
O projecto, avaliado em USD 125.000,<br />
beneficiará cerca de 2.160 estudantes.<br />
Paralelamente, estão em execução<br />
projectos como a construção de uma<br />
escola primária no município do Buco Zau<br />
e o apoio a uma biblioteca móvel gerida<br />
pela ADPP.<br />
“A Chevron e os seus parceiros do<br />
Bloco 0 congratulam-se por promover<br />
aos jovens de Cabinda o acesso ao<br />
ensino. Os programas educacionais são<br />
prioritários nos nossos projectos sociais.<br />
As bolsas de estudo reforçam o nosso<br />
compromisso para com a província de<br />
Cabinda. Estamos empenhados em<br />
melhorar e expandir o acesso a uma<br />
educação de qualidade e em contribuir<br />
para o aumento da taxa de matrícula<br />
nas escolas. Trabalhamos na formação<br />
das gerações futuras para que possam<br />
contribuir para o desenvolvimento social<br />
e económico de Angola”, disse a directora<br />
geral de Políticas, Relações Públicas e<br />
Governamentais da <strong>CABGOC</strong>, Eunice de<br />
Carvalho<br />
11
12 13<br />
Chevron<br />
Promove<br />
Sector<br />
Empresarial<br />
Privado<br />
Angolano<br />
A Chevron promoveu em Luanda e<br />
Cabinda um conjunto de workshops<br />
dedicados ao tecido empresarial privado<br />
de Angola. Mais de 50 pessoas receberam<br />
os certificados relativos à iniciativa,<br />
centrada no tema “Uma Nova Forma de<br />
Elaboração e Avaliação de Projectos de<br />
Investimento” e que deu aos participantes<br />
a capacidade de elaborar e avaliar estu–<br />
dos de investimento através do software<br />
de backoffice COMFAR Expert III.<br />
Organizados pela Chevron em parceria<br />
com a Câmara de Comércio e Indústria de<br />
Angola e Organização das Nações Unidas<br />
para o Desenvolvimento Industrial, os<br />
seminários dirigiram-se aos profissionais<br />
que trabalham no desenvolvimento do<br />
sector empresarial privado e que neces–<br />
sitavam aperfeiçoar conhecimentos, téc-<br />
nicas e metodologias de elaboração e<br />
avaliação de projectos de investimento.<br />
Em Luanda participaram 37 pessoas e, em<br />
Cabinda, outras 15.<br />
Os workshops proporcionaram realizar<br />
estudos de mercado e elaborar planos<br />
de negócios e de estudos de viabilidade.<br />
Permitiram, de igual modo, que os ban–<br />
cários conhecessem melhor o risco e ren-<br />
tabilidade e definissem as condições e<br />
estrutura de financiamento de projectos.<br />
O Comfar Expert III (sigla para Computer<br />
Model for Feasibility Analysis and Report)<br />
pode ser alternativa na gestão de<br />
complexidades operacionais, integrar<br />
informações e processos e fornecer<br />
ferramentas para a tomada de decisões,<br />
aumentando o desempenho, reduzindo<br />
custos e facilitando a comunicação em<br />
avaliações de projectos de Investimento.<br />
“A Chevron apoiou este projecto no qua-<br />
dro do plano estratégico de apoio ao<br />
sector empresarial privado. A companhia<br />
pretendeu contribuir para os esforços do<br />
Governo, no sentido de criar um ambiente<br />
propício de investimento, em articulação<br />
com o quadro de referência estratégico<br />
nacional e as políticas públicas”, disse<br />
a directora geral de Políticas, Relações<br />
Públicas e Governamentais, Eunice de<br />
Carvalho<br />
Os participantes aprenderam a utilizar novas ferramentas para a realização de estudos de mercado, a elaboração de planos de<br />
negócios e de estudos de viabilidade<br />
RESPONSABILIDADE<br />
CORPORATIVA<br />
RESPONSABILIDADE<br />
CORPORATIVA<br />
Pescadores de Cabinda Recebem<br />
Apoio de Milhões de Dólares<br />
A Chevron – Cabinda Gulf Oil Company<br />
Limited (<strong>CABGOC</strong>) e as suas associadas<br />
do Bloco 0 (Sonangol E.P., Total<br />
Petroleum Angola Ltd. e Eni Angola<br />
Production B.V.) lançaram o Projecto de<br />
Apoio ao Sector das Pescas (PASP) de<br />
Cabinda. Uma iniciativa avaliada em USD<br />
3 milhões e que beneficiará directamente<br />
3.000 pescadores (e respectivas famílias)<br />
e indirectamente outras 18.000.<br />
Este projecto de três anos, estabelece<br />
uma cadeia de valor viável e funcional<br />
para a pesca, providenciando meios,<br />
formação e equipamento e reforçando a<br />
capacidade dos pescadores de pequena<br />
dimensão e do sector de pesca artesanal<br />
em Cabinda. O programa, válido até<br />
30 de Outubro de 2<strong>01</strong>2, será apoiado<br />
e financiado pela Chevron – <strong>CABGOC</strong><br />
e os seus parceiros no Bloco 0, tendo<br />
como implementadores a organização<br />
humanitária World Vision e o Instituto de<br />
Pesca Artesanal e Aquicultura.<br />
“O PASP foi espoletado por estudos que<br />
mostram que o volume de pescas em<br />
Cabinda estava a decrescer”, disse Gomes<br />
O PASP vai fornecer meios, formação e equipamentos aos<br />
Pescadores de Cabinda<br />
Cambuta, consultor de Envolvimento Co-<br />
munitário da Unidade Estratégica Empre-<br />
sarial da África Austral. “Estudos revela–<br />
ram que os pescadores não tinham aces-<br />
so a equipamento apropriado e que quan–<br />
tidades consideráveis de pescado per–<br />
diam-se devido à ineficiente preservação<br />
e uso dos materiais e equipamen-tos. Esta<br />
acção visa solucionar estes problemas.”<br />
O projecto providencia equipamento<br />
como reflectores de radar, unidades GPS<br />
(sistemas de determinação global de<br />
posição por satélite), bóias de sinalização<br />
e rádios. As acções de formação –<br />
definidas pela World Vision e o Instituto<br />
de Pesca Artesanal e Aquicultura – cen–<br />
tram-se no processamento do pescado,<br />
gestão empresarial de pequenas empre–<br />
sas de pesca, na manutenção das embar–<br />
cações, conhecimento da legislação ango–<br />
lana para as actividades piscatórias e na<br />
constituição de associações comerciais.<br />
Cambuta considera que o PASP deve<br />
potenciar o aumento da produtividade e<br />
melhorar as operações da pesca artesa–<br />
nal e de média escala, reforçando a<br />
cadeia de valor entre os pescadores e<br />
o mercado e melhorando a capacidade<br />
das comunidades de pescadores para<br />
tirar vantagem das oportunidades de<br />
negócio, ao mesmo que os pescadores<br />
aumentam o total de peixe pescado, vêem<br />
os rendimentos de produtividade crescer<br />
e sobem os proveitos e a formação de<br />
riqueza ao longo da cadeia de valor.<br />
“Este é um dos principais programas<br />
sociais da Chevron em Angola”, afirmou<br />
a directora geral de Políticas, Relações<br />
Públicas e Governamentais, Eunice de<br />
Carvalho. “Acreditamos que o progra–ma<br />
terá um impacto positivo nas pes–soas e<br />
nas comunidades de Cabinda, permitindo<br />
aos pescadores locais obter importantes<br />
conhecimentos e ferramentas de trabalho<br />
e atingir níveis mais elevados de bem-<br />
estar e desenvolvimento socioeconómico<br />
– de um modo ambientalmente seguro.”<br />
Entre as comunidades beneficiadas estão<br />
as de Tenda, Landana, Chiloango, Tchiela,<br />
Mpuela, Tchiafi, Mandarin, Tchississi,<br />
Chinfuca, Malembo, Chinca, Chiaze, Yabi,<br />
Caio, Buco-Mazi e Futila<br />
O projecto vai contribuir para melhorar a situação socioeconómica de 3.000<br />
pescadores e seus familiares
Chevron e Forças Armadas Angolanas Promoveram Sessão de Sensibilização Sobre o VIH/Sida<br />
A Chevron realizou uma sessão de<br />
informação e aconselhamento sobre<br />
os riscos do VIH/Sida no campo militar<br />
do Grafanil, numa iniciativa conjunta<br />
com a Direcção dos Serviços de Saúde<br />
do Estado Maior General das Forças<br />
Armadas Angolanas (FAA).<br />
Foi a primeira parceria do género entre<br />
a Chevron e as FAA, no âmbito do apoio<br />
aos programas de saúde do Governo<br />
angolano. O evento, no qual participaram<br />
mais de 700 efectivos militares e pessoal<br />
civil, consistiu em palestras conduzidas<br />
por especialistas da Chevron e das<br />
Forças Armadas Angolanas, perguntas<br />
e respostas, distribuição de material<br />
informativo e promocional. Destaque<br />
ainda para um momento cultural animado<br />
por efectivos das FAA e a cantora Yola<br />
Semedo, com quem a Chevron formou<br />
em Abril uma parceria social, visando<br />
divulgar os programas de combate contra<br />
o VIH/SIDA, malária e cancro da mama.<br />
Recentemente a companhia, junto com<br />
Yola Semedo, promoveu campanhas de<br />
sensibilização nas províncias do Huambo<br />
e do Bié. A cantora é também a face<br />
das campanhas sociais de publicidade<br />
da Chevron dedicadas à prevenção do<br />
Cancro da Mama e à luta contra o VIH/<br />
SIDA, as quais decorrem em Angola<br />
até ao final do ano. “Para mim é muito<br />
recompensador participar neste tipo de<br />
eventos, dada sua causa nobre. Estou<br />
RESPONSABILIDADE<br />
CORPORATIVA<br />
profundamente empenhada na parceria<br />
com a Chevron”, disse Yola Semedo, que<br />
lançou o álbum “Minha Alma”. A sua<br />
energia ao longo dos eventos em Luanda,<br />
Huambo e Bié foi um exemplo para todos.<br />
“A Chevron orgulha-se do programa<br />
interno de combate e prevenção contra<br />
o VIH implementado pelo Estado Maior<br />
General das FAA e encara este evento<br />
como uma oportunidade para troca de<br />
experiências. A Chevron continuará a<br />
desenvolver iniciativas no sentido de<br />
sensibilizar todas a sociedade sobre os<br />
riscos e as medidas de prevenção contra<br />
o VIH/Sida, para que possamos, em<br />
conjunto, vencer a batalha contra esta<br />
doença. A Chevron entende que os seus<br />
RESPONSABILIDADE<br />
CORPORATIVA<br />
1 1<br />
A Chevron e a cantora Yola Semedo uniram esforços para realizar uma campanha de sensibilização sobre o VIH/SIDA no campo militar do Grafanil<br />
programas internos de saúde terão maior<br />
sucesso se forem extensivos às<br />
comunidades”, disse Eunice de Carvalho,<br />
directora geral de Políticas, Relações<br />
Governamentais e Públicas da Chevron.<br />
A Chevron realiza anualmente actividades<br />
internas e externas de sensibilização<br />
contra o VIH/Sida. Entre as iniciativas<br />
desenvolvidas junto das comunidades<br />
em várias partes do País, consta o<br />
apoio ao Banco de Sangue do Hospital<br />
Provincial de Cabinda desde 1991, através<br />
da formação dos técnicos no país e<br />
no estrangeiro, fornecimento de equi-<br />
pamentos, testes e outros consumíveis<br />
fundamentais, os quais têm ao longo<br />
dos anos assegurado cerca de 10<br />
Em cima: Recentemente, Yola Semedo deslocou-se<br />
às províncias do Huambo e do Bié<br />
para realizar campanhas de sensibilização e<br />
promover o seu novo CD<br />
Centro: Na ocasião, material informativo e<br />
vários brindes foram distribuídos ao público<br />
À Direita: Os militares do Grafanil ouviram<br />
atentamente as sessões de informação e<br />
aconselhamento<br />
mil transfusões seguras anualmente<br />
e contribuído para a redução de<br />
transmissão do VIH e de outras doenças<br />
infecciosas por via sanguínea. Com o<br />
mesmo propósito, em Junho de 2009<br />
um projecto similar foi implementado no<br />
hospital municipal de Cacongo.<br />
Em 2<strong>01</strong>0, a Chevron estabeleceu<br />
uma parceria com a Safe Blood For<br />
Africa Foundation e a CDC - Centers<br />
for Disease Control and Prevention,<br />
para consolidar o apoio providenciado<br />
aos centros de sangue de Cabinda e<br />
Cacongo, expandindo o processo para<br />
outras povoações de Cabinda e de<br />
modo a aumentar o número de doações<br />
voluntárias de sangue.<br />
Os novos parceiros irão formar técnicos<br />
dos bancos de sangue em todo o<br />
território nacional.<br />
Outro enfoque do programa de saúde<br />
da Chevron para com as comunidades<br />
reside em programas de prevenção da<br />
transmissão do VIH de mãe para o filho.<br />
Esta iniciativa, iniciada em 2003, visa o<br />
fornecimento de leite a recém-nascidos<br />
de mães seropositivas acompanhadas<br />
pelo Centro de aconselhamento Maria<br />
Imaculada, sito na Missão Católica de<br />
Cabinda.<br />
Desde que foi implementado, o projecto<br />
já assistiu aproximadamente um total de<br />
1.400 crianças
1<br />
Horizonte Azul<br />
Mais do que Uma<br />
Padaria, Uma Porta<br />
Para o Futuro<br />
Marcelina Santos, de 20 anos de idade,<br />
sempre quis formar-se em contabilidade.<br />
“Adorava brincar com números”, diz.<br />
Devido ao conflito no País, aos seis anos<br />
de idade saiu da província natal, Malange,<br />
e veio para Luanda junto com a tia.<br />
O sonho de infância da Marcelina<br />
realizou-se ao frequentar um curso<br />
intensivo de um ano, na padaria Horizonte<br />
Azul - projecto financiado pela Chevron e<br />
suas associadas. Gostou do facto de que<br />
não só obteria um certificado académico,<br />
como também adquiriria experiência.<br />
Dado o seu desempenho como estudante,<br />
tornou-se na contabilista da padaria.<br />
Marcelina faz parte de um grupo<br />
de jovens raparigas que receberam<br />
formação e foram colocadas a trabalhar<br />
na padaria. Todas encontraram abrigo no<br />
orfanato feminino CAMEHA, centro que<br />
gere a Horizonte Azul. A maior parte das<br />
raparigas veio de províncias que não a<br />
de Luanda. Em 2005, quando a Chevron<br />
e as suas associadas patrocinaram a<br />
construção de uma padaria totalmente<br />
equipada, as empresas quiseram certi-<br />
ficar-se de que o projecto iria melhorar as<br />
condições de vida das pessoas.<br />
De acordo com Maria Esperança dos<br />
Santos, directora do CAMEHA, além de<br />
fornecer o pão do dia-a-dia para o<br />
centro, a padaria providencia apoio<br />
financeiro para suprir outras necessida–<br />
des. Isto inclui o apoio a uma escola no<br />
centro e que acolhe mais de 400 mem–<br />
bros da comunidade. “A formação é uma<br />
vantagem. Se um dia deixarem a padaria,<br />
terão em condições para enfrentar o<br />
mercado do emprego. É o melhor apoio<br />
que lhes podemos dar. O desempenho<br />
delas impressiona-me. Todas demonstram<br />
vontade e determinação”, afirma.<br />
As raparigas recebem um salário e<br />
ganham uma certa independência,<br />
permitindo pagar as propinas escolares,<br />
no caso das que já deixaram de estudar<br />
na escola do centro e que estudam nos<br />
institutos de ensino médio. A contribuição<br />
das raparigas para a padaria tornou-a<br />
num negócio altamente rentável,<br />
constata Alberto Moura, o gerente do<br />
projecto. “Apesar de serem novas aqui, as<br />
raparigas desenvolvem um envolvimento<br />
profissional”, acrescenta.<br />
A padaria concluiu o primeiro ano de<br />
funcionamento com êxito desde que dei–<br />
xou de contar com o apoio da Chevron.<br />
Desde a inauguração, a produção cresceu<br />
acima de 2.000 por cento. “Já não depen–<br />
demos da Chevron para gerir o trabalho”,<br />
sublinha. “E economizamos para investir.”<br />
Dado o seu desempenho, a padaria<br />
Horizonte Azul tornou-se no fornecedor<br />
exclusivo de pão da Odebrecht, multi-<br />
nacional do ramo da construção civil, e do<br />
popular Restaurante Panela de Barro. O<br />
Centro CAMEHA pretende transformar o<br />
Horizonte Azul num centro de formação<br />
permanente não apenas para as raparigas<br />
do centro, mas também para servir os<br />
membros da comunidade. Muitos jovens<br />
do município de Viana procuram opor-<br />
tunidades de formação. A directora<br />
acredita que o projecto pode estender-se<br />
se mantiver o seu êxito.<br />
Tal como com a Marcelina, outras rapa–<br />
rigas encontraram emprego na padaria<br />
após frequentarem uma formação de<br />
curta duração. É o caso da Rossana<br />
Rosa, de 19 anos de idade e da Elizabeth<br />
da Cruz, de 18 anos. Ambas trabalham<br />
na secção comercial do Horizonte Azul.<br />
“No início, não gostava do trabalho, mas<br />
depois apercebi-me de que a partir daqui<br />
podia começar a preparar o meu futuro<br />
profissional”, salienta Elizabeth.<br />
RESPONSABILIDADE<br />
CORPORATIVA<br />
A padaria Horizonte Azul está a contribuir para garantir um futuro melhor<br />
para os órfãos do centro<br />
Com o salário que ganha, Rossana<br />
consegue poupar, sendo que o centro<br />
cobre as despesas para a parte das suas<br />
necessidades. “Não encontrarei muitas<br />
barreiras no mercado do trabalho quando<br />
deixar o centro e a padaria”, assevera<br />
RESPONSABILIDADE<br />
CORPORATIVA<br />
Responsabilidade Corporativa em 2009<br />
A Chevron publicou a edição de 2009 do Relatório Sobre Responsabilidade Corporativa da Cabinda<br />
Gulf Oil Company (<strong>CABGOC</strong>). Um importante documento que descreve como a companhia está a<br />
cumprir as suas promessas, tanto no domínio social como económico, em parceria com muitos<br />
outros que também se esforçam em promover a saúde e prosperidade em Angola.<br />
A Chevron tem uma longa história e<br />
um compromisso forte com Angola,<br />
operando no país desde a década de 1930.<br />
A Chevron encontra-se entre as maiores<br />
produtoras de petróleo em Angola,<br />
detendo posições em quatro concessões,<br />
duas das quais é a responsável pela<br />
operação dos blocos. Mas, em Angola,<br />
estamos a investir em mais do que o<br />
petróleo. Estamos também a construir<br />
fortes parcerias nas comunidades.<br />
O tema deste relatório, desenvolvimento<br />
económico, mostra como os nossos<br />
programas de responsabilidade<br />
corporativa e as metas para a Nação<br />
estão em sincronia.<br />
“O nosso compromisso com Angola é<br />
sólido e perdura no tempo, cada ano<br />
que passa mais forte e reflectido no<br />
progresso, como terão oportunidade de<br />
verificar neste documento”, disse Alan<br />
Kleier, director geral da <strong>CABGOC</strong>.<br />
Junto com o nosso parceiro, a Sonangol,<br />
e centenas de outras organizações,<br />
líderes das comunidades e repre-<br />
sentantes do Governo, temos contribuído<br />
para o desenvolvimento da educação e<br />
formação, o desenvolvimento empresarial<br />
e económico e os cuidados de saúde dos<br />
angolanos.<br />
Tendo em vista ajudar no apoio ao<br />
desenvolvimento sustentável,<br />
encontrámos sinergias em áreas tais<br />
como a capacitação, agricultura, micro<br />
crédito e pequenas e médias empresas.<br />
Ajudámos Angola a ter capacidade<br />
e determinação para atingir os seus<br />
objectivos e manter o sucesso alcançado.<br />
“É para nós um privilégio ter um papel<br />
importante no renascimento económico<br />
de Angola. Enquanto companhia global<br />
de energia, a Chevron orgulha-se dos<br />
seus feitos e das suas contribuições para<br />
as comunidades onde opera. Estamos a<br />
trabalhar juntos com Angola e o seu povo<br />
para criar valor para o País. Este relatório<br />
conta a história desses esforços e desse<br />
êxito. Estamos satisfeitos por poder<br />
partilhá-los convosco”, concluiu o Alan<br />
Kleier.<br />
Para ler o relatório, por favor aceda ao<br />
site da Chevron em Angola, em<br />
www.chevroninangola.com<br />
1
1 GENTE NOSSA GENTE NOSSA 19<br />
Participantes do primeiro Fórum de Liderança da SASBU<br />
Um Encontro<br />
Com o Futuro<br />
A Unidade Empresarial Estratégica da África Austral<br />
(SASBU) promoveu recentemente o primeiro Fórum de<br />
Liderança da SASBU (FLS), um evento dedicado à gestão e<br />
desenvolvimento de talentos.<br />
Desenhado segundo um princípio holístico<br />
de desenvolvimento dos talentos, o FLS<br />
contou com 18 empregados, nomeados<br />
pelos seus departamentos na SASBU e<br />
que marcaram presença nos dois dias das<br />
sessões em Luanda. Desses empregados,<br />
cerca de 90 por cento são angolanos<br />
e representam áreas como Finanças;<br />
Comercial; Planeamento; Recursos<br />
Humanos; Operações; Políticas, Relações<br />
Públicas e Governamentais (PGPA);<br />
Engenharia das Estruturas (FE); e Saúde,<br />
Ambiente e Segurança (HES).<br />
As sessões decorreram num formato de<br />
diálogo com um líder, orador convidado,<br />
“Foi uma oportunidade única<br />
para ter formação em<br />
técnicas de liderança, absor–<br />
ver experiências pessoais<br />
partilhadas por alguns dos<br />
nossos líderes e conviver com<br />
líderes em construção.<br />
Focá–mos a atenção em<br />
diálogos sobre liderança,<br />
moderados por membros<br />
da administração da<br />
SASBU. Identificou compor-<br />
tamentos de lideran–ça e a<br />
sua relevância na obtenção<br />
dos objectivos empresariais<br />
da Chevron e a prática de<br />
uma cultura de elevado<br />
desempenho. Estou em<br />
transição para uma função de<br />
supervisão e o fórum veio no<br />
momento ideal. “<br />
Cesaltino Pedro<br />
Supervisor Desevolvimento<br />
do Património - Takula<br />
focado em tópicos pré-determinados.<br />
Entre os oradores convidados encon–<br />
travam-se a directora geral de Desenvol-<br />
vimento do Património, Kelly Hartshorn;<br />
o director geral de Recursos Humanos,<br />
Daniel Rana; a directora geral de PGPA,<br />
Eunice de Carvalho; o director geral de<br />
Finanças, Irshad Vaziralli; o direc–tor de<br />
FE, Jeff Schmoll; e o director de Desen-<br />
volvimento de Novos Poços, Billy Lacobie.<br />
Os participantes tiveram oportunidade<br />
para discutir tópicos como “Desempenho<br />
e o À Maneira da Chevron”, “Respon-<br />
sabilização”, “Estratégia para as<br />
Pessoas”, “Obtendo os Resultados<br />
“Enquanto nova supervisora,<br />
o fórum permitiu-me enten–<br />
der melhor as expectativas<br />
da Chevron. Proporcionou<br />
exemplos reais vindos dos<br />
oradores convidados, aju–<br />
dando a compreender como<br />
podemos ir ao encontro das<br />
expectativas. Enquanto<br />
progredimos na carreira,<br />
tópicos como Atingir os<br />
Resultados Através dos<br />
Outros e O Nosso Papel<br />
Enquanto Líderes serão<br />
temas fulcrais sobre os quais<br />
reflectiremos enquanto<br />
moldamos e orientamos as<br />
nossas equipas, de modo a<br />
desenvolver as iniciativas<br />
dos departamentos e da<br />
SASBU.”<br />
Fabiana Faustino<br />
Supervisora HRIS<br />
Através dos Outros” e “O Nosso Papel<br />
Como Líderes”. Todos se empenharam<br />
em melhorar as capacidades de liderança<br />
e em desenvolver a visão estratégica<br />
sobre a Chevron. O parecer dos dois<br />
moderadores do fórum foi positivo.<br />
“O primeiro FLS foi um êxito! Tivemos<br />
a presença de líderes e oradores com<br />
conhecimento, interesse e dinamismo e<br />
contámos com um grupo de participantes<br />
e líderes assertivos e empenhados no<br />
evento. O fórum é um dos passos a<br />
“Foi uma ocasião bem apro–<br />
veitada, em particular para<br />
quem está a passar de<br />
funções em que actua como<br />
um contribuinte individual<br />
para uma fase de supervisão<br />
e liderança de uma equipa<br />
de trabalho. Tal como<br />
usamos cartões de memória<br />
para transportar pequenas<br />
quantidades de informação<br />
e ficheiros aos quais<br />
podemos aceder facilmente,<br />
os exemplos de liderança<br />
escutados permitiram aos<br />
participantes garantir a sua<br />
própria reserva de memória<br />
para qualquer momento<br />
sobre as qualidades<br />
inerentes à liderança e aos<br />
comportamentos.”<br />
Grant Harvey<br />
Consultor de Planeamento<br />
Angola LNG<br />
cumprir para garantir que temos a pessoa<br />
certa no local certo e no momento certo<br />
com as capacidades certas”, disse Julie<br />
Flowers, directora de Capacitação Orga-<br />
nizacional.<br />
“Foi das experiências sobre liderança mais<br />
relevantes na qual me envolvi nos últimos<br />
anos. A diferença residiu no enfoque no<br />
diálogo e não nas apresentações formais.<br />
Todos se comprometeram e dedicaram a<br />
escutar e a aprender com as histórias de<br />
outras pessoas sobre como ser um líder<br />
num ambiente de trabalho complexo”,<br />
afirmou Mark Veary, director de Apre-<br />
ndizagem & Desenvolvimento.<br />
A partir de 2<strong>01</strong>1, o SLF irá acontecer duas<br />
vezes por ano<br />
“Ter sido seleccionada para o<br />
primeiro Fórum de Liderança<br />
da SASBU constituiu um<br />
privilégio que me ajudou a<br />
melhor definir Liderança<br />
no contexto do À Maneira<br />
da Chevron. Foi estimulante<br />
encontrar colegas que<br />
concordam com a ideia de<br />
que os únicos limites à nossa<br />
excelência são os limites que<br />
nós aceitamos.”<br />
Constância Miranda<br />
Consultora Operações<br />
Comerciais
20 GENTE NOSSA GENTE NOSSA<br />
21<br />
“A Chevron é um Mundo em Si Mesma,<br />
com Muitas Oportunidades Interessantes”<br />
Ingressou na Chevron em 2007. Em três anos<br />
afirmou-se como profissional dedicada e talentosa.<br />
Foi-lhe concedido o privilégio de representar a<br />
<strong>CABGOC</strong> em eventos de prestígio, tais como o<br />
2º Fórum da Juventude do Conselho Mundial dos<br />
Petróleos realizado em Paris no ano passado. A<br />
nossa convidada nesta edição da Revista da<br />
<strong>CABGOC</strong> é Constância Miranda, consultora<br />
comercial, colocada em Luanda.<br />
Pode fazer uma resenha da sua<br />
experiência de trabalho na <strong>CABGOC</strong>?<br />
Ingressei na companhia como consultora<br />
do Departamento de Joint Venture<br />
no Bloco 14. Era uma posição criada<br />
recentemente e tinha de ser desenvolvida<br />
a partir do zero. Foi uma óptima altura e<br />
um bom lugar para entrar na companhia.<br />
Tive acesso às actividades em curso em<br />
vários dos principais activos da empresa<br />
e em projectos emocionantes, como o<br />
Tômbua Lândana. Em 2009, transferi-<br />
me para a área de Operações Comerciais,<br />
onde trabalho como consultora comercial.<br />
Quais são as suas principais funções?<br />
Penso no Departamento Comercial a<br />
SASBU como uma equipa de prestação<br />
de serviços ou de apoio. O meu trabalho<br />
consiste em apoiar comercialmente a<br />
unidade empresarial, a fim de concretizar<br />
o plano de actividades todos os anos. A<br />
nossa actividade empresarial é desen–<br />
volvida num ambiente técnico, fiscal e<br />
comercial complexo, sendo necessário<br />
alinhar uma infinidade de coisas para<br />
sermos bem sucedidos. O aspecto comer–<br />
cial é um dos elementos comuns a todas<br />
as áreas das nossas actividades, criando<br />
e capacitando uma base sustentável a<br />
partir da qual se pode dar aos nossos<br />
parceiros internos e externos a garantia<br />
de obtenção do melhor valor para os<br />
investimentos e ir ao encontro dos vários<br />
objectivos da companhia. Faz parte das<br />
minhas tarefas diárias trabalhar com<br />
equipas da área jurídica e fiscal, bem<br />
como as de comercialização de crude da<br />
Chevron e as de projectos da <strong>CABGOC</strong>, a<br />
Sonangol e as nossas associadas.<br />
Quais os principais desafios?<br />
Dada a dimensão e a diversidade da<br />
carteira de negócios da SASBU, esta é<br />
uma unidade empresarial movimentada<br />
e complexa. Há muito a aprender e fazer<br />
em períodos de tempo aparentemente<br />
curtos, com pouca margem para erros.<br />
O ambiente de trabalho é dinâmico e<br />
quase todas as decisões empresariais<br />
implicam riscos de êxito ou falhanço. Ao<br />
mesmo tempo esforçamo-nos para operar<br />
dentro dos parâmetros de Excelência<br />
Operacional da Chevron. Isto pode<br />
intimidar. É um verdadeiro desafio. Levou-<br />
me a não ter medo de tentar. Ensinou-<br />
me a ser responsável pelos meus erros.<br />
Aprendi com os erros e enriqueci o meu<br />
próprio desenvolvimento pessoal. Pior<br />
do que cometer um erro é nunca sequer<br />
tentar fazer as coisas.<br />
O que mais gosta neste trabalho?<br />
Todas as manhãs venho trabalhar e<br />
nunca sei o que me aguarda. Nenhum<br />
dia é igual a outro. Tenho duas garantias:<br />
algo mudou e há algo que devo aprender.<br />
Tenho o privilégio de contactar com<br />
diversas áreas e com pessoas de várias<br />
instituições e organizações. Num dia<br />
normal de trabalho posso interagir<br />
Constância Miranda, consultora comercial<br />
com pessoas que vão desde colegas no<br />
Terminal do Malongo, membros da Equipa<br />
de Projectos em Houston, directores da<br />
Joint Venture na RD Congo, ao pessoal<br />
encarregue da comercialização do crude<br />
em Londres. Tenho a sorte de trabalhar<br />
com um director que não só é um exemplo<br />
no que respeita ao À Maneira da Chevron,<br />
como também é um líder e modelo a<br />
seguir no local de trabalho. É uma relação<br />
boa. Contribuiu muito para o meu desen-<br />
volvimento pessoal e profissional.<br />
Que momento mais a marcou na<br />
companhia?<br />
Tive a oportuidade única de representar<br />
a <strong>CABGOC</strong> no 2º Fórum da Juventude do<br />
Concelho Mundial dos Petróleos realizado<br />
em Paris, França, em Novembro de<br />
2009. É algo que gostaria que a unidade<br />
empresarial apoiasse mais activamente e<br />
para a qual enviasse mais empregados da<br />
Chevron. A experiência é inestimável.<br />
Que conselho deixaria para os<br />
empregados que acabaram de entrar na<br />
companhia?<br />
A Chevron é um mundo em si mesma,<br />
com muitas oportunidades interessan–<br />
tes. Não temam explorar as possibilida–<br />
des oferecidas. Saibam quem são,<br />
para onde vão e como conseguir ajuda<br />
para lá chegar. Aproveitem as pessoas<br />
experientes ao vosso redor e os recursos<br />
disponibilizados<br />
Empregados da Chevron Salvam a Vida<br />
de Pescadores Angolanos<br />
Há muitas coisas que os trabalhadores da<br />
Chevron fazem todos os dias para apoiar<br />
a indústria energética; mas salvar vidas de<br />
pescadores angolanos normalmente não<br />
integra 7os deveres laborais. No entanto,<br />
na escuridão do Atlântico, foi isso que uma<br />
equipa de empregados e contratados fez.<br />
Um pouco depois da meia-noite do dia<br />
19 de Maio foram descobertos quatro<br />
pescadores agarrados à coluna de proa<br />
da sonda Gorilla VII, na Área B do Bloco<br />
0, na zona marítima de Angola. Quando<br />
seguiam rumo a casa depois de uma noite<br />
de pesca, os pescadores notaram que as<br />
ondas tornavam-se cada vez maiores.<br />
Enquanto tentavam alcançar a praia, o<br />
motor avariou e as ondas empurraram o<br />
barco em direcção à sonda.<br />
Os pescadores tentaram amarrar o barco à<br />
sonda, porém o mar atirou a embarcação<br />
contra a coluna de proa, causando a<br />
entrada de água no mesmo. Abandonaram<br />
o barco que se afundava, nadaram até à<br />
coluna de proa e permaneceram agarrados<br />
a esta durante mais de uma hora.<br />
Domingos Mavinga, um auxiliar de<br />
sondagem, andava pela sonda quando<br />
reparou nos homens agarrados à<br />
estrutura. Apercebendo-se do perigo,<br />
informou a sala de rádio. Samuel Baza<br />
activou o alarme e os empregados e<br />
contratados foram colocados em postos<br />
de observação para manter contacto<br />
visual com os pescadores enquanto a<br />
unidade de operações marítimas era<br />
notificada da necessidade imediata de<br />
uma operação de resgate. Em 30 minutos<br />
uma embarcação da equipa de segurança<br />
da Chevron chegou à sonda, porém a<br />
corrente marítima impediu que o resgate<br />
dos homens.<br />
Era necessária uma nova abordagem<br />
– e decidiu-se içar os pescadores para a<br />
sonda. A equipa da Gorilla VII realizou<br />
uma reunião de segurança com Chris<br />
Harris, técnico de segurança industrial<br />
com formação na área de operações com<br />
cordas, tendo este descido a coluna da<br />
sonda para avaliar a situação.<br />
“Os pescadores estavam cansados e com<br />
frio e mostravam sinais de exposição,”<br />
disse Harris. “Tínhamos de retirá-los da<br />
água imediatamente.” Fez-se chegar aos<br />
pescadores coletes salva-vidas, água,<br />
luvas e botas e a equipa colocou na<br />
água um bote de resgate como medida<br />
de precaução. Com as instruções de<br />
segurança e as cordas preparadas por<br />
Harris, os homens começaram a subir, um<br />
a um, até ao piso da sonda. Até às 4:00<br />
da manhã, todos eles, quatro no total,<br />
estavam a bordo da sonda.<br />
Depois de observados por uma equipa<br />
médica, tomaram banho e receberam<br />
comida e água. O passo seguinte – levá-los<br />
de volta à terra. Estes pescadores, cujas<br />
idades variavam entre os 19 e os 23 anos,<br />
receberam breves informações sobre<br />
segurança no helicóptero e foram trans-<br />
portados para Cabinda.<br />
“O resultado desta operação de resgate<br />
foi excelente. O incidente poderia ter<br />
terminado de forma trágica,” disse Allan<br />
Vance, director geral das Operações da<br />
Unidade Empresarial Estratégica da África<br />
Austral. “Quero reconhecer o excelente<br />
trabalho de toda a equipa da Gorilla VII<br />
e de todos os que estiveram envolvidos<br />
nesta operação”
22 23<br />
A História de Uma Baleia<br />
Funcionários do Angola LNG ajudaram a libertar uma baleia de bossa que encalhou na praia<br />
O À Maneira da Chevron não cobre espe-<br />
cificamente o salvamento de baleias,<br />
mas isso não impediu uma equipa de<br />
empregados e de consultores de vida<br />
selvagem do projecto de participação<br />
associativa do Angola LNG (Gás Natural<br />
Liquefeito) de libertar uma baleia de<br />
bossa que encalhou na praia neste<br />
Verão. Tudo não passou de um dia<br />
de trabalho normal para uma equipa<br />
de organização transversal dedicada<br />
à protecção e à preservação da vida<br />
selvagem.<br />
Na manhã de17 de Julho, uma jovem<br />
baleia de bossa desorientou-se e deu por<br />
si encalhada num banco de areia junto à<br />
foz do rio Congo. Tal como o mamífero<br />
de 7,62 metros rapidamente percebeu,<br />
não podia ter escolhido melhor local para<br />
inadvertidamente dar à costa. Ao fim de<br />
poucos minutos, a história da baleia na<br />
praia chegou às instalações da ALNG e foi<br />
activado um plano de salvamento.<br />
“Pegámos numa corda tecida, saltámos<br />
para um barco de serviços e dirigimo-<br />
nos para a baía”, explicou Sheryl<br />
Maruca, directora de Desenvolvimento<br />
Sustentável. “Amarrámos a corda em<br />
volta da cauda da baleia e ligámos a<br />
outra ponta a um rebocador, para ser<br />
suavemente puxada para o mar.”<br />
A baleia partiu a nadar pelo mar em<br />
segurança e ilesa, mas não sem partilhar<br />
um adeus único com o grupo que a<br />
salvou. ”Esguichou água pelas narinas<br />
enquanto se afastava. Foi a sua forma<br />
de agradecer,” explicou Sheryl. “Ficámos<br />
felizes por a termos ajudado a seguir em<br />
segurança”<br />
AMBIENTE & SEGURANÇA<br />
INDUSTRIAL<br />
Parceria para a Preservação<br />
O esforço de salvamento da baleia –<br />
orientado por Warren Klein, consultor<br />
de Vida Selvagem – foi um feliz acaso<br />
de estar no lugar certo no momento<br />
certo. Mas, a constante protecção das<br />
tartarugas, das cobras e de outros<br />
elementos da vida selvagem na zona,<br />
resultam do árduo trabalho diário e da<br />
dedicação de Klein e seus entusiás-<br />
ticos colegas e de um empenho por<br />
parte da Chevron e dos accionistas da<br />
ALNG – Sonangol, BP, Eni e Total – de<br />
preservar a biodiversidade das áreas<br />
nas quais operamos.<br />
“O objectivo é proteger a biodi-<br />
versidade dos locais do projecto e<br />
disseminar a consciencialização rela-<br />
tivamente à vida selvagem e à biodi-<br />
versidade entre os empregados,<br />
empreiteiros e a comunidade local,”<br />
diz Klein. “Queremos ser os líderes na<br />
gestão ambiental e ser um exemplo<br />
para os outros na indústria.”<br />
Conceber um Plano para Proteger<br />
as Tartarugas Marinhas<br />
O êxito do programa de monitorização<br />
das tartarugas é dos pontos altos do<br />
esforço de conservação. O programa<br />
iniciou-se em 2006 quando se desco-<br />
briu durante a construção do projecto<br />
que a tartaruga marinha Olive Ridley<br />
usava as praias da Ilha do Kwanda<br />
como local de nidificação. A ALNG<br />
fez uma parceria com a Sociedade<br />
de Conservação da Vida Selvagem<br />
e o Dr. Kellie Pendoley para criar um<br />
programa de protecção das tartarugas<br />
durante a construção e reunir dados<br />
sobre a população de tartarugas e as<br />
actividades de nidificação.<br />
“É uma sensação extraordinária con–<br />
tribuir positivamente para a protecção<br />
da vida selvagem e aumentar os<br />
conhecimentos sobre a pouco<br />
conhecida biodiversidade da região”,<br />
conclui<br />
AMBIENTE & SEGURANÇA<br />
INDUSTRIAL<br />
Engenheiras Angolanas<br />
Apresentaram Estudos no Fórum<br />
de Excelência Operacional 2<strong>01</strong>0<br />
Duas funcionárias da Cabinda Gulf Oil<br />
Company Ltd (<strong>CABGOC</strong>) representaram<br />
a Unidade Empresarial Estratégica da<br />
África Austral (SASBU) no fórum anual de<br />
Excelência Operacional (OE) da Chevron.<br />
Sediadas em Malongo, Margarida Pelianga<br />
e Engrácia Sebastião trabalham no<br />
departamento de Ambiente e Segurança<br />
Industrial (HES) da SASBU. Os seus<br />
trabalhos de investigação foram selec-<br />
cionados pela equipa de Planeamento<br />
do Fórum OE para uma apresentação<br />
de posters no evento, que decorreu em<br />
Outubro, em Houston, Texas.<br />
Margarida é supervisora de Ambiente na<br />
SASBU e apresentou o resumo intitulado<br />
“Vigilância dos Derrames de Petróleo<br />
e Investigação Forense”, sobre Gestão<br />
Ambiental. Engrácia é engenheira de<br />
HES. A sua apresentação incidiu na<br />
“Construção e Operação do Aterro<br />
Sanitário do Malongo”.<br />
“A SASBU enviou quatro propostas para<br />
apresentar no evento. A selecção desses<br />
artigos e estudos mostra a execução<br />
efectiva do Sistema de Gestão de<br />
Excelência Operacional (OEMS), do qual<br />
nos devemos orgulhar”, afirmou Artur<br />
Custódio, director do HES da SASBU. “O<br />
desempenho na área ambiental é parte<br />
importante da nossa actividade e na qual<br />
a nossa unidade de negócios mostrou<br />
grandes progressos, embora ainda haja<br />
muito a ser feito”, observou.<br />
Margarida Peliganga (esquerda) e Engrácia Sebastião (direita) representaram a SASBU no Fórum Anual<br />
de Excelência Operacional da Chevron<br />
“ Durante o evento, a Margarida e a<br />
Engrácia tiveram oportunidade para<br />
dialogar sobre os detalhes das nossas<br />
actividades e responder a todas as<br />
perguntas que as pessoas possam<br />
ter”, acrescentou. “Ao mesmo tempo,<br />
assistiram a outras apresentações. Deu-<br />
lhes uma boa oportunidade para construir<br />
as suas redes de contactos profissionais<br />
e aprender sobre o que outras pessoas<br />
fazem na Chevron”, concluiu.<br />
O Fórum reúne líderes da Chevron em<br />
todo o mundo, partilhando as melhores<br />
práticas aprendidas em todas as partes<br />
do OEMS, como a responsabilidade da<br />
liderança, o processo do sistema de<br />
gestão e as expectativas de OE
2<br />
Nos últimos quatro anos, a equipa do<br />
laboratório de Engenharia das Instalações<br />
no Malongo emergiu como um grupo<br />
altamente especializado e valioso para a<br />
subsidiária da Chevron, Cabinda Gulf Oil<br />
Company (<strong>CABGOC</strong>) – e um testemunho<br />
do que pode ser conseguido quando nos<br />
focamos nas pessoas, na execução e no<br />
crescimento.<br />
Desde o arranque, em 2006, da<br />
plataforma Benguela Belize-Lobito<br />
Tomboco (BBLT) e da primeira produção<br />
de petróleo do projecto Tômbua-Lândana,<br />
no ano passado, a equipa composta<br />
por 61 empregados angolanos tem<br />
expandido as suas aptidões e criado uma<br />
reputação de precisão e de satisfação<br />
junto dos clientes. O desenvolvimento da<br />
capacidade organizacional foi concebido<br />
junto com o aumento da produção<br />
de águas profundas, monitorização<br />
ambiental e actividades de gestão de<br />
produtos da <strong>CABGOC</strong>. Abílio Cabral,<br />
supervisor do Laboratório, designou<br />
os objectivos: “Tornar o laboratório do<br />
Malongo no melhor laboratório de África<br />
e conseguir atingir padrões de classe<br />
mundial”.<br />
Nas instalações em zona terrestre e nos<br />
laboratórios satélite na zona marítima,<br />
a equipa trabalha todos os meses, vinte<br />
e quatro horas por dia, para analisar<br />
milhares de amostras – de petróleo bruto,<br />
de água produzida, de gases e de óleo<br />
de lubrificação de clientes no Malongo,<br />
até à qualidade da água e produtos<br />
refinados, tal como o gasóleo, querosene<br />
e combustível de aviação usados em<br />
Cabinda.<br />
Parceria com a ETC<br />
O incremento das capacidades do<br />
laboratório começou com mais de um ano<br />
de formação prática e de mentorização<br />
do pessoal em<br />
Malongo e no Centro Geotécnico de<br />
Northpark da Chevron em Covington, a<br />
trabalhar lado a lado com técnicos e<br />
supervisores da Energy Technology<br />
Company (ETC) da Chevron. Os membros<br />
da equipa do Malongo deslocaram-se aos<br />
EUA e receberam formação especializada<br />
no laboratório NewFields de química<br />
forense ambiental, próximo de Boston,<br />
e no Laboratório de Biologia Marinha<br />
(Woods Hole).<br />
“Há muitos anos que temos uma<br />
produtiva relação com a ETC”, explicou<br />
Brian Adams, superintendente de<br />
Engenharia de Instalações no Malongo.<br />
“Alavancamos os conhecimentos espe-<br />
cializados para assegurar processos<br />
laboratoriais de qualidade e apoio, dado<br />
que as nossas entregas de laboratório<br />
evoluíram. Durante uma das nossas<br />
auditorias, verificaram-se algumas falhas<br />
nos procedimentos e formação. A ETC<br />
tem-nos ajudado a colmatar essas falhas.”<br />
Com o apoio de Allan Vance, director<br />
geral de Operações da Unidade<br />
Estratégica Empresarial da África Austral<br />
(SASBU), a equipa de laboratório do<br />
Malongo progrediu constantemente<br />
sob a orientação da ETC e dos espe-<br />
cialistas Blane Antosz e John Green,<br />
que trabalharam com a equipa em<br />
2008 e 2009, capacitando a força de<br />
trabalho nacional. A SASBU evoluiu com<br />
fornecimentos laboratoriais adicionais<br />
e melhorou a assistência técnica e a<br />
manutenção do equipamento avançado<br />
de análise laboratorial.<br />
Análise de Água de Topo de Gama<br />
Durante a avaliação do desempenho<br />
selectivo de laboratórios em termos de<br />
Análises de Água Produzida realizada<br />
em 2009 pela ETC, 28 laboratórios<br />
participantes de todo o mundo (labo-<br />
ratórios da Chevron e laboratórios de<br />
fornecedores) receberam um conjunto<br />
idêntico de amostras de águas produzidas<br />
vindos de plataformas na zona marítima<br />
do Golfo do México e da África Ocidental.<br />
O laboratório do Malongo foi um dos<br />
primeiros a entregar as análises, sendo<br />
um de apenas 12 laboratórios que<br />
fizeram medições correctas em todos os<br />
requisitos.<br />
AMBIENTE & SEGURANÇA<br />
INDUSTRIAL<br />
Laboratório do Malongo Solidifica Reputação<br />
“Fazemos testes de amostras porque<br />
necessitamos de gerir os riscos de<br />
águas produzidas com diferentes<br />
composições químicas,” explicou Sheri<br />
Simpson, geoquímico de águas da<br />
AMBIENTE & SEGURANÇA<br />
INDUSTRIAL<br />
ETC e um dos mentores do Malongo<br />
e organizador voluntário do projecto<br />
selectivo. “Monitorizamos a água nas<br />
actividades de montante e de ambiente<br />
para compreender a química de misturar<br />
vários tipos de águas de formação nos<br />
processos operacionais. Em Angola, o<br />
ambiente de deposição geológico dos<br />
reservatórios é complexo. Caracterizar a<br />
geoquímica do fluido do reservatório é<br />
vital para a produção .”<br />
Leitura de Impressões Digitais<br />
Este complicado ambiente originou<br />
o desenvolvimento das capacidades<br />
forenses da equipa do laboratório.<br />
Malongo é o<br />
único dos laboratórios da Chevron com<br />
capacidade para efectuar análises de<br />
impressões digitais - complexa técnica de<br />
várias fases usada na identificação<br />
da composição e origem do petróleo.<br />
Se descoberto um derrame nas águas<br />
operadas,<br />
a leitura das impressões digitais ajudará a<br />
determinar a sua origem. “Ao usar as<br />
impressões digitais, gerimos melhor a<br />
protecção do ambiente nos blocos onde<br />
operamos. A comunicação com os<br />
reguladores ambientais nacionais<br />
melhorou”, refere Artur Custódio,<br />
director de Saúde, Ambiente e Segurança<br />
Industrial da SASBU.<br />
Recentemente, em Covington, Niza Capita<br />
e Luís Dura, encarregados de Laboratório,<br />
e Chuço Autio, tecnólogo de Águas, junto<br />
com Juan Lopes, perito em leitura de<br />
impressões digitais de petróleo da ETC,<br />
trabalharam na ferramenta de controlo<br />
de qualidade da Chevron para o reporte<br />
de dados de amostras. A normalização do<br />
processo de reporte por todos os labo-<br />
ratórios mundiais da Chevron é um dos<br />
objectivos a atingir pela ETC. “Devemos<br />
aprender tudo o que conseguirmos e<br />
levar os nossos conhecimentos para<br />
a nossa equipa no Malongo,” sustenta<br />
Niza. “E há sempre coisas novas para<br />
aprender”<br />
A equipa do Laboratório de Malongo ajudou a manter os níveis de produção do BBLT<br />
“O Laboratório do Malongo Ajuda a Manter a<br />
Produção no Benguela Belize-Lobito Tomboco”<br />
Em 2007, ao surgirem leituras<br />
erráticas nas amostras de águas<br />
produzidas quando do desen-<br />
volvimento do campo Benguela Belize-<br />
Lobito Tomboco (BBLT), a equipa<br />
de laboratório reuniu esforços no<br />
combate às incrustações de sulfato<br />
de bário, um depósito mineral tão<br />
duro quanto o cimento e que obstrui<br />
o fluxo do petróleo. Evitar a formação<br />
de incrustações no BBLT é crítico para<br />
manter as taxas de produção – e a<br />
nossa equipa de peritos descobriu que<br />
injectando os poços de produção com<br />
um químico fosfonato inibidor reduz a<br />
formação de incrustações de bário.<br />
“Foi nessa altura que as análises<br />
químicas da água se tornaram<br />
importantes,” refere Mark Shelby,<br />
supervisor de Integridade de Activos,<br />
líder da Equipa de Serviços Técnicos.<br />
“Cada aplicação custa milhões de<br />
dólares, por isso a monitorização<br />
correcta da água do BBLT é importante<br />
para determinar qual o momento<br />
exacto para acrescentar o inibidor.”<br />
A Unidade Empresarial Estratégica<br />
da África Austral instalou e activou<br />
duas unidades de espectroscopia<br />
de ICP (Inductively Coupled Plasma<br />
– Plasma Indutivamente Acoplado),<br />
acelerando a formação de operadores<br />
e de manutenção de instrumentos<br />
para facultar uma entrega concreta e<br />
rápida de dados para se defenderem de<br />
incrustações de bário.<br />
“A ICP constitui a única técnica<br />
disponível para medir os resultados<br />
do inibidor de incrustações”, explica<br />
Martin Witort, director de Riscos de<br />
Incrustações da Nalco em Angola,<br />
fornecedor do inibidor e um cliente<br />
importante do Laboratório do<br />
Malongo. “É uma técnica sofisticada.<br />
Exige elevados padrões de capacidade<br />
técnica por parte dos operadores<br />
e do laboratório. Em termos de<br />
competência, fiabilidade e trabalho de<br />
equipa, o desempenho do laboratório é<br />
excelente.”
2 PERGUNTAS & RESPOSTAS PERGUNTAS & RESPOSTAS<br />
2<br />
Sandra Gonçalves Fava – Supervisora<br />
para a Administração de Remuneração,<br />
Benefícios e Bolsas de Estudo:<br />
“O Processo<br />
de Angolanização<br />
Beneficiará a<br />
Chevron e Angola”<br />
Nesta edição do Perguntas e Respostas entrevistamos<br />
Sandra Gonçalves Fava, uma das mais antigas e experientes<br />
funcionárias da Cabinda Gulf Oil Company (<strong>CABGOC</strong>), a qual<br />
acredita que a “Angolanização apenas produzirá os seus<br />
efeitos se a Chevron continuar a investir nos seus emprega-<br />
dos”. No momento em que a entrevista se realizou, acabara<br />
de ser nomeada supervisora para a Administração de Remu-<br />
neração, Benefícios e Bolsas de Estudo, na sequência da<br />
reestruturação do Departamento dos Recursos Humanos da<br />
Unidade Empresarial Estratégica da África Austral (SASBU).<br />
Pode falar-nos da sua experiência de<br />
trabalho com a <strong>CABGOC</strong>?<br />
Trabalho para a Chevron, em particular<br />
para os Recursos Humanos (RH), há 21<br />
anos. A Chevron tem sido uma escola.<br />
Cresci profissionalmente. Aprendi muito<br />
ao longo dos últimos anos. Durante a<br />
minha carreira desempenhei diferentes<br />
funções tais como: assistente de RH,<br />
supervisora para a administração dos<br />
RH, parceira empresarial dos RH, chefe<br />
de equipa dos RH e da folha de salários<br />
durante o projecto de implementação do<br />
E1. Após a implementação do E1, voltei<br />
ao departamento de Recursos Humanos<br />
com supervisora dos Serviços de Admin-<br />
istração até ao dia 1 de Agosto de 2<strong>01</strong>0.<br />
Quais os principais desafios enfrentados<br />
como administradora de serviços<br />
dos Recursos Humanos?<br />
Tive muitos. Um foi como cumprir os<br />
prazos de execução em termos de<br />
Sandra Fava, supervisora para a Administração da Remuneração, Benefícios e Bolsas de Estudo<br />
pagamentos e garantir que todos os<br />
pagamentos fossem processados em<br />
tempo oportuno, sem incidentes. Outro<br />
foi manter a integridade dos dados dos<br />
empregados. Com dedicação e esforço de<br />
equipa, superarámos os desafios.<br />
Quanto tempo esteve nessa posição e<br />
que balanço faz sobre o seu mandato?<br />
Exerci as funções de administradora<br />
os Recursos Humanos para a área<br />
de Serviços durante 3 anos. Foi uma<br />
boa experiência, tive oportunidade de<br />
participar de diferentes projectos e vê-los<br />
materializados. Um dos projectos mais<br />
emocionantes foi o Employee People Hub<br />
(EPH) implementado em Abril de 2009.<br />
Agradecimentos especiais vão para<br />
o grupo de administração pela sua<br />
contribuição, esforço contínuo e<br />
dedicação, o que me possibilitou superar<br />
todos os desafios com grande facilidade.<br />
Qual a fase mais difícil do seu trabalho?<br />
A parte mais difícil da supervisão dos<br />
Serviços e Administração dos Recursos<br />
Humanos era assegurar que os salários<br />
dos empregados eram processados<br />
sem erros e em tempo oportuno, de<br />
acordo com os Princípios de Excelência<br />
Operacional.<br />
Como é que o processo de Angolaniza-<br />
ção beneficia os empregados nacionais<br />
e Angola como um todo?<br />
O processo de Angolanização vai<br />
beneficiar a Chevron e Angola se<br />
seguirmos a mensagem de John Watson<br />
proferida no dia 1 de Setembro, na qual<br />
afirmou que “em primeiro lugar, devemos<br />
investir no nosso pessoal”. Precisamos<br />
desenvolver profissionalmente todos<br />
os empregados para realizar todo o seu<br />
potencial e construir a gama completa de<br />
capacidades técnicas, operacionais e de<br />
gestão necessária à sustentação de um<br />
desempenho de excelência. Acredito<br />
que a Chevron efectivamente investe no<br />
seu pessoal. Fazendo isso, a <strong>CABGOC</strong> e<br />
Angola beneficiarão por ter Angolanos<br />
qualificados, competentes, a ocupar<br />
posições de impacto estratégico na<br />
estrutura da Chevron.<br />
Como definiria sucesso e o que diria a<br />
quem pretende alcançá-lo?<br />
Sucesso é quando um sonho se torna<br />
realidade ou quando somos capazes<br />
de fazer o que gostamos e fazê-lo<br />
correctamente. O sucesso depende<br />
inteiramente de nós e de mais de<br />
ninguém. Somos responsáveis pelo que<br />
acontece nas nossas vidas incluindo nas<br />
nossas carreiras. A chave para o êxito é<br />
acreditar em nós mesmos, não desistir,<br />
aceitar os desafios como se fossem<br />
oportunidades, tudo com um espírito<br />
positivo. Para ter sucesso na Chevron,<br />
uma pessoa tem de se superar perma-<br />
nentemente para adquirir os conhe-<br />
cimentos que permitam manter-se<br />
competitiva dentro da empresa. O meu<br />
conselho para quem queira alcançar o<br />
sucesso é nunca desistir! Expresse<br />
as suas convicções. Mantenha o espírito<br />
de trabalho em equipa. Os resultados<br />
surgirão!<br />
Que conselho deixaria aos empregados<br />
recentemente contratados pela<br />
Chevron em Angola?<br />
A Chevron favorece a diversidade no<br />
seu ambiente de trabalho, o que permite<br />
obter uma perspectiva global dos<br />
negócios. Seja o líder da sua própria<br />
carreira. Deve gerir o seu desempenho<br />
procurando sempre melhorar. Formação<br />
contínua é fundamental assim como<br />
estar aberto a pareceres. Mais uma<br />
vez, devemos aceitar os desafios<br />
como oportunidades, mas com um<br />
espírito positivo. Não existe carreira<br />
sem desafios. São estes desafios que<br />
permitem-nos sentir as recompensas<br />
reais da nossa carreira
2<br />
Uma Campanha por Angola<br />
A Chevron tem uma longa e rica relação com<br />
Angola. Ao longo dos anos, a Chevron e a<br />
sua subsidiária Cabinda Gulf Oil Company<br />
investiram em projectos de desenvolvimento<br />
comunitário nos sectores da saúde, educa-<br />
ção, agricultura, pescas, desenvolvimento de<br />
capacidade humana e promoção de pequenas<br />
e médias empresas em Angola.<br />
Estamos empenhados em trabalhar com<br />
eficácia junto das comunidades anfitriãs.<br />
Facultamos conhecimentos e aptidões às<br />
pessoas. Queremos construir infra-estrutu-<br />
ras para ajudar promover um crescimento<br />
económico duradouro e o desenvolvimento<br />
social.<br />
Queremos continuar a fazer a diferença em<br />
Angola. Guiados pelos nossos valores, os<br />
princípios de excelência operacional, as<br />
operações em segurança e o respeito pelo<br />
ambiente e as comunidades onde operamos.<br />
Estas são as bases da mais recente campanha<br />
da Chevron em Angola. Uma campanha que já<br />
terá tido oportunidade de ver no seu<br />
jornal de todos os dias. Ou escutado na rádio,<br />
quando está no carro a caminho de casa ou<br />
do seu trabalho. Ou num enorme cartaz numa<br />
rua da sua cidade. Ou ainda enquanto navega<br />
online pelas notícias sobre o País. Uma cam-<br />
panha comentada por si e pelos seus amigos e<br />
familiares. Esta é também a nossa visão de um<br />
desempenho de classe mundial. Este é o nosso<br />
compromisso com Angola<br />
EVENTOS