Os tamanhos <strong>do</strong>s ovos durante a primeira hora de hidratação e das larvas <strong>do</strong> momento da eclosão até a primeira alimentação exógena são apresenta<strong>do</strong>s na Tabela 3. Os diâmetros aumentaram de 2,0 a 3,8 vezes durante a primeira hora após a fecundação da matrinxã e <strong>do</strong> tambaqui, respectivamente. Os ovócitos “secos” tomaram formatos distorci<strong>do</strong>s devi<strong>do</strong> a sua proximidade. Ovos de cachara, jaú, jurupensem e pirarara apresentaram uma camada gelatinosa extra-chorionico, sem bordas distintas. Esta camada não foi considerada na medição <strong>do</strong> diâmetro. As larvas recém eclodidas eram mais compridas <strong>do</strong> que o diâmetro <strong>do</strong>s ovos de onde saíram. As larvas de curimbatá e tambaqui ficaram levemente <strong>do</strong>bradas dentro <strong>do</strong> ovo, sen<strong>do</strong> a matrinxã a espécie mais apertada. Larvas avançadas começan<strong>do</strong> a se alimentar mostraram variações maiores de tamanho dentro <strong>do</strong> mesmo lote <strong>do</strong> que as outras fases. As larvas não foram alimentadas, mas algumas delas apresentaram conteú<strong>do</strong> estomacal, sugerin<strong>do</strong> consumo de pedaços de ovos ou de alimentos exógenos que podem ter entra<strong>do</strong> nas incuba<strong>do</strong>ras com a água de abastecimento. No caso da matrinxã, o crescimento rápi<strong>do</strong> foi observa<strong>do</strong> devi<strong>do</strong> ao canibalismo. Tabela 3: Medidas <strong>do</strong>s tamanhos de ovócitos, ovos e larvas das espécies estudadas. Tambaqui Espécie Fase Colossoma mesopotamicus Curimatá Prochilodus lineatus Matrinxã Brycon orbignyanus Cachara Pseu<strong>do</strong>platystoma fasciatum Pirarara Phractocephalus hemioliopterus Diâmetro ou Comprimento (mm) Ovócito 1,0 ± 0,3 Ovo fecundação + 1 hora 3,8 ± 0,2 Larva recém eclodida 4,0 ± 0,2 Larva Boca Aberta 5,6 ± 0,5 Ovócito 1,2 ± 0,3 Ovo fecundação + 1 hora 3,6 ± 0,3 Larva recém eclodida 3,8 ± 0,4 Larva Boca Aberta 6,1 ± 0,4 Ovócito 0,9 ± 0,1 Ovo fecundação + 1 hora 1,8 ± 0,3 Larva recém eclodida 4,3 ± 0,3 Larva Boca Aberta 6,8 ± 1,5 Ovócito 0,9 ± 0,1 Ovo fecundação + 1 hora 1,8 ± 0,2 Larva recém eclodida 3,5 ± 0,3 Larva Boca Aberta 5,4 ± 1,0 Ovócito 1,0 ± 0,2 Ovo fecundação + 1 hora 2,2 ± 0,4 Larva recém eclodida 3,6 ± 0,4 Larva Boca Aberta 5,5 ± 0,9 Jaú Ovócito 1,2 ± 0,4
Z. jehu Jurupensem Surubim cf lima Jundiá Rhandia sp Ovo fecundação + 1 hora 2,3 ± 0,2 Larva recém eclodida 3,3 ± 0,3 Larva Boca Aberta 6,0 ± 0,8 Ovócito 0,8 ± 0,3 Ovo fecundação + 1 hora 2,4 ± 0,3 Larva recém eclodida 3,6 ± 0,4 Larva Boca Aberta 5,2 ± 1,2 Ovócito 0,6 ± 0,1 Ovo fecundação + 1 hora 1,4 ± 0,1 Larva recém eclodida 2,8 ± 0,4 Larva Boca Aberta 3,4 ± 0,5 As relações entre tamanho e DE são apresentadas nas Figuras 2a-h. O aumento de diâmetro <strong>do</strong>s ovos durante a primeira hora pós-fecundação (perío<strong>do</strong> de hidratação <strong>do</strong>s ovos), foi inversamente proporcional às DE <strong>do</strong>s mesmos. Durante o perío<strong>do</strong> de alimentação endógena <strong>do</strong> saco vitelino, as larvas aumentaram de comprimento enquanto sua DE diminuiu. DE (g/ml) 1,05 1,04 1,03 1,02 1,01 1 ovos; 1,2; 1,047 ovos; 2,3; 1,002 jaú larvas; 3,3; 1,04 larvas; 6; 1,03 0,99 0 1 2 3 4 5 6 7 Tamanho (mm) Fig 2a. Relação entre tamanho em mm e DE para ovos e larvas de jaú. larvas ovos
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Jurupensem desova
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Jurupensem fecundação + 1 hora
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Jurupensem fecundação +16 horas e
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Jurupensem eclosão + 36 horas- cau
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Cachara desova
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Cachara ovócitos
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Tambaqui
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Fecundação tambaqui
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Tambaqui fecundação + 4 horas
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Tambaqui fecundação + 16 horas
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Tambaqui eclosão + 24 horas
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Colhendo amostra de ovócitos
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Ovos de tambaqui em suspensão
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Medição de Gravidade Específica
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Bernar