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Plataforma Continental - Instituto de Biologia da UFRJ

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Mas como se <strong>de</strong>scobriu o relevo<br />

submarino?


Ecosson<strong>da</strong>gem Simples


Reflexão Sísmica


Ecosson<strong>da</strong>gem <strong>de</strong> Varredura<br />

Lateral


Ecosson<strong>da</strong>gem <strong>de</strong> Varredura<br />

Lateral


CROSTA<br />

CONTINENTAL<br />

Províncias Oceânicas<br />

Os oceanos possuem 2 gran<strong>de</strong>s províncias:<br />

1-Margens Continentais<br />

2-Bacias Oceânicas Profun<strong>da</strong>s<br />

MATERIAL SEDIMENTAR PLATAFORMA CONTINENTAL<br />

TALUDE<br />

PLANO ABISSAL<br />

CROSTA OCEÂNICA<br />

CRISTA MESOCEÂNICA<br />

Margem <strong>Continental</strong> Atlântica ou Passiva


CROSTA<br />

CONTINENTAL<br />

FOSSA<br />

CROSTA OCEÂNICA<br />

CRISTA MESOCEÂNICA<br />

Margem <strong>Continental</strong> Pacífica ou Ativa


Margem <strong>Continental</strong> Atlântica<br />

Numa margem continental do tipo atlântica, como por exemplo, a <strong>da</strong><br />

costa brasileira, existem 3 regiões fisiográficas distintas:<br />

CROSTA<br />

CONTiNENTAL<br />

<strong>Plataforma</strong> <strong>Continental</strong><br />

Talu<strong>de</strong><br />

Sopé ou Elevação <strong>Continental</strong><br />

MATERIAL SEDIMENTAR PLATAFORMA CONTINENTAL<br />

TALUDE<br />

ELEVAÇÃO CONTINENTAL<br />

CROSTA OCEÂNICA


<strong>Plataforma</strong> <strong>Continental</strong><br />

Região que se esten<strong>de</strong> <strong>da</strong> linha <strong>da</strong> costa até um ponto on<strong>de</strong> ocorre um<br />

aumento acentuado <strong>da</strong> inclinação do fundo, chamado <strong>de</strong> quebra <strong>da</strong><br />

plataforma.<br />

Correspon<strong>de</strong> a 10% dos oceanos e po<strong>de</strong>mos consi<strong>de</strong>rá-las como uma<br />

extensão dos continentes.<br />

CROSTA<br />

CONTiNENTAL<br />

PLATAFORMA CONTINENTAL<br />

CROSTA OCEÂNICA


<strong>Plataforma</strong> <strong>Continental</strong> na<br />

América do Sul<br />

A largura <strong>da</strong> plataforma po<strong>de</strong><br />

atingir, em alguns casos 1.000 Km<br />

<strong>de</strong> extensão. Entretanto, a largura<br />

média é <strong>de</strong> 70 Km e, a quebra <strong>da</strong><br />

plataforma se inicia, em média, com<br />

135 m <strong>de</strong> profundi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

A plataforma continental<br />

brasileira tem uma largura <strong>de</strong> 8 km<br />

ao largo <strong>de</strong> Salvador, 100 Km na<br />

costa nor<strong>de</strong>ste e atinge 330 km na<br />

foz do Rio Amazonas.


Talu<strong>de</strong><br />

canyon<br />

talu<strong>de</strong><br />

O talu<strong>de</strong> <strong>da</strong><br />

margem<br />

continental<br />

brasileira possui<br />

uma área <strong>de</strong><br />

aproxima<strong>da</strong>mente<br />

750 000 km 2 .<br />

leque aluvial<br />

A <strong>de</strong>clivi<strong>da</strong><strong>de</strong> é <strong>de</strong><br />

4 0 a 5 0 , po<strong>de</strong>ndo<br />

chegar, em alguns<br />

pontos, a 10 0 .<br />

Frequentemente o<br />

talu<strong>de</strong> é cortado<br />

por canyons<br />

submarinos


Imagem <strong>de</strong> um Canyon


Redondo Canyon na costa<br />

<strong>da</strong> California


Correntes <strong>de</strong> Turbi<strong>de</strong>z<br />

Correntes <strong>de</strong> turbi<strong>de</strong>z são ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iras avalanches <strong>de</strong> água e lama<br />

que <strong>de</strong>scem pelo talu<strong>de</strong>, especialmente, pelos canyons.<br />

As primeiras evidências sobre a existência <strong>da</strong>s correntes <strong>de</strong> turbi<strong>de</strong>z,<br />

surgiram quando amostras <strong>de</strong> bacias oceânicas profun<strong>da</strong>s, localiza<strong>da</strong>s<br />

próximo a canyons, trouxeram sedimentos e conchas <strong>de</strong> organismos,<br />

normalmente encontrados em águas mais rasas.<br />

Em 1929 ocorreu um abalo sísmico na Nova Inglaterra, quando vários<br />

cabos telegráficos submarinos se romperam.<br />

Pesquisadores levantaram a hipótese do rompimento dos cabos ter<br />

ocorrido em função <strong>de</strong> uma corrente <strong>de</strong> turbi<strong>de</strong>z.<br />

Em função do momento em que ca<strong>da</strong> cabo sofreu o rompimento foi possível<br />

calcular que a corrente <strong>de</strong> turbi<strong>de</strong>z chegou a veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 80 km/h na<br />

zona <strong>de</strong> maior inclinação do talu<strong>de</strong> e a 24 km/h na bacia abissal.


canyons<br />

Correntes <strong>de</strong> Turbi<strong>de</strong>z


Correntes <strong>de</strong> Turbi<strong>de</strong>z<br />

Filme


Bacias Oceânicas<br />

As bacias oceânicas são forma<strong>da</strong>s por sedimentos<br />

<strong>de</strong>positados sobre a crosta oceânica basáltica.<br />

Como esta crosta é forma<strong>da</strong> nas cordilheiras ou elevações<br />

oceânicas, a cama<strong>da</strong> <strong>de</strong> sedimentos é pouco espessa<br />

próximo a essas elevações, aumentando ca<strong>da</strong> vez mais sua<br />

espessura à medi<strong>da</strong> que se afasta <strong>de</strong>stas.<br />

Existem fortes evidências <strong>de</strong> que uma parte consi<strong>de</strong>rável<br />

dos sedimentos <strong>de</strong>ssas bacias oceânicas se origina <strong>de</strong><br />

correntes <strong>de</strong> turbi<strong>de</strong>z que <strong>de</strong>scem pelos canyons e pelo<br />

talu<strong>de</strong>.


Cordilheiras Oceânicas, Montes<br />

Submarinos e Guyots<br />

Elevando-se acima <strong>da</strong>s bacias oceânicas se <strong>de</strong>stacam:<br />

1- As Cordilheiras Oceânicas<br />

Elevação do<br />

Pacífico Oriental<br />

Cordilheira Pacífico-Antártica<br />

Cordilheira<br />

Meso-Atlântica<br />

Cordilheira Indo-Atlântica


Margem<br />

<strong>Continental</strong><br />

Topografia do Fundo do Atlântico<br />

Norte<br />

Bacia<br />

Oceânica<br />

Cordilheira Meso-<br />

Atlântica<br />

Bacia<br />

Oceânica<br />

Margem<br />

<strong>Continental</strong>


2- Montes Submarinos (“seamounts”)<br />

Monte<br />

Submarino<br />

Os montes<br />

submarinos<br />

elevam-se acima<br />

do solo oceânico<br />

através do<br />

extravasamento<br />

do magma<br />

Como não atingem<br />

a superfície dos<br />

oceanos, não<br />

sofrem erosão<br />

aérea e, portanto,<br />

possuem uma<br />

forma que se<br />

assemelha a um<br />

cone


3- Guyots<br />

Guyots<br />

Os guyots são<br />

antigas ilhas,<br />

normalmente <strong>de</strong><br />

origem vulcânica,<br />

que foram<br />

erodi<strong>da</strong>s pelas<br />

on<strong>da</strong>s e, que<br />

posteriormente,<br />

afun<strong>da</strong>ram abaixo<br />

do nível do mar.<br />

Quando sua<br />

profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> é<br />

menor que 100<br />

metros são<br />

<strong>de</strong>nomina<strong>da</strong>s<br />

bancos.


Origem <strong>da</strong>s Ilhas<br />

Nos oceanos existem ilhas que se originaram <strong>de</strong> diversos<br />

modos:<br />

1-Ilhas que são prolongamentos <strong>de</strong> um continente.<br />

2-Ilhas que são partes <strong>de</strong> um continente.<br />

3-Ilhas forma<strong>da</strong>s pela subdução <strong>de</strong> uma placa oceânica sob<br />

outra placa oceânica.<br />

4-Ilhas forma<strong>da</strong>s nas cordilheira ou elevações oceânicas.<br />

5-Ilhas associa<strong>da</strong>s a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> “hot spots”.


Ilhas que constituem prolongamentos <strong>de</strong><br />

um continente<br />

Ilha <strong>da</strong> Gipóia<br />

Angra dos Reis


Ilhas que constituem partes <strong>de</strong> um<br />

continente<br />

Ma<strong>da</strong>gascar


Ilhas forma<strong>da</strong>s pela subdução <strong>de</strong> uma<br />

placa oceânica sob outra placa oceânica.<br />

Exemplos:<br />

Aleutas<br />

Curilas<br />

Filipinas<br />

Japão


Ilhas forma<strong>da</strong>s nas cordilheira ou<br />

elevações oceânicas.<br />

Islândia<br />

Açores<br />

Ascenção<br />

Sta Helena<br />

Tristão <strong>da</strong> Cunha<br />

Bouvet


Ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Ilhas Associa<strong>da</strong>s a “Hot Spots”<br />

Nihau<br />

Kauai<br />

(5,1 milhões <strong>de</strong> anos)<br />

Oahu<br />

(3,7 milhões <strong>de</strong> anos)<br />

Molokai<br />

Maui<br />

Havaí<br />

(1,8 milhões <strong>de</strong> anos)<br />

(0,8 milhões <strong>de</strong> anos)<br />

(0,4 milhões <strong>de</strong> anos)


Recifes <strong>de</strong> Corais e Atóis<br />

Recife em Franja<br />

Recife em Barreira<br />

Atol


Recife em Barreira e Atóis


Ca<strong>de</strong>ia Vitória-Trin<strong>da</strong><strong>de</strong>


Ilha <strong>de</strong> Trin<strong>da</strong><strong>de</strong>


Ca<strong>de</strong>ia Fernando <strong>de</strong> Noronha


Ilha <strong>de</strong> Fernando <strong>de</strong> Noronha


BRASIL

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