Artes – 6° Ano - emef. rev. deiró

6º ANO
“Um grande artista deve ser um homem bom, isto é,
tem que ter elementos bons para mostrar em sua arte .”
Folclore .....................................................................................................................132
• Literatura de cordel .............................................................................................132
Maquete ....................................................................................................................134
Teatro .........................................................................................................................135
• Mitologia grega ...................................................................................................135
Arte na Mesopotâmia e Egito .................................................................................137
• Mesopotâmia ......................................................................................................137
• Egito ....................................................................................................................137
Arte Grega .................................................................................................................141
Arte Romana .............................................................................................................143
Cultura Afro-Brasileira .............................................................................................146
• Máscaras .............................................................................................................147
Leitura e releitura de Obras ....................................................................................149
• Leitura .................................................................................................................149
• Releitura ..............................................................................................................152
Dança ........................................................................................................................156
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John Ruskin, 1848

Folclore
LITERATURA DE CORDEL
A literatura de cordel é uma manifestação da cultura popular, é uma espécie de poesia
popular que é impressa e divulgada em folhetos ilustrados no processo da xilogravura (gravura
em madeira). No Brasil, nasceu no interior do Nordeste e espalhou-se por todo o país.
Ganhou o nome de cordel devido ao fato dos folhetos serem expostos e pendurados em
barbantes e vendidos em feiras em Portugal.
A literatura de cordel chegou ao Brasil através dos portugueses na metade do século XIX.
Essas obras são encontradas principalmente nas feiras e mercados do Nordeste. Fazendo
grande sucesso também em estados como Pernambuco, Ceará, Alagoas, Paraíba e Bahia.
Esse sucesso se deve em função do preço baixo, por serem de tom humorístico e também
retratarem fatos da vida cotidiana da cidade ou da região.
Devido a seu caráter essencialmente popular, os folhetos são impressos em preto e branco.
Xilogravura é um dos processos de gravação mais utilizados em razão das amplas
possibilidades e simplicidade dessa técnica.
132

1. Imite uma xilogravura, substituindo a madeira por bandeja de isopor.
Use como tema as metas do milênio.
Material:
• Badeja de isopor (embalagem de carnes, legumes);
• Lápis preto ou caneta;
• Tinta guache, acrílica ou plástica (preta);
• Papel sulfite.
Procedimento:
• Corte as laterais da bandeja, você irá usar apenas a base;
• Faça seu desenho sobre a bandeja;
• Com o lápis ou caneta, vá marcando todas as linhas sobre a bandeja (afundando);
• Passe a tinta sobre a bandeja;
• Coloque o papel sulfite branco ou a cartolina sobre a bandeja com tinta;
• Pressione levemente com as mãos;
• Use barbante e prendedor de roupas para pendurar os trabalhos.
• Monte uma exposição junto a seus colegas de sala;
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Maquete
Maquete: esboço em pequena escala que permite a visualização tridimensional de estátua
ou qualquer obra de escultura, modelado em barro, madeira, cera ou outro material.
O Pantheon Romano
Detalhe em maquete da Roma Antiga
Vista lateral do coliseu em maquete
Roma Antiga
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Maquete parcial da Roma Antiga
Capitólio- Maquete de Roma Antiga

Teatro
O teatro teve sua origem no século VI a.C. e sua história está ligada a Grécia Antiga, onde
o teatro atendia ao culto em honra do deus Dionísio, celebrado através de peças teatrais
representadas por atores do sexo masculino que usavam as chamadas “personas”. Estas
eram máscaras que por si só já indicavam se a peça era uma tragédia ou uma comédia.
Máscara Grega Máscara grega de terracota- Dionísio
MITOLOGIA GREGA
Os gregos adoravam muitos deuses e deusas. Os deuses tinham formas humanas e eram
imortais.
Para os gregos, os deuses tinham o poder de interferir na vida dos homens. Alguns se
tornaram deuses de todo o mundo grego. É o caso de Zeus, deus supremo nos Céus e na
Terra e o governante do monte Olimpo (segundo a mitologia, o monte Olimpo era habitado
pelos deuses).
Apolo: deus do sol Zeus: deus supremo Afrodite: deusa do amor
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Artemis: deusa da lua Ares: deus da guerra Demeter: deusa das colheitas
Dionísio: deus do vinho e da fertilidade. Hefesto: deus do fogo Poseidon: deus dos mares
1. Clique em
ou Clique no atalho . Acesse a página de
pesquisa de sua preferência, sugestão: www.google.com.br.
Busque mais informações sobre os deuses da mitologia grega.
Em seguida, baseando-se nos deuses gregos, crie figurinos que
podem ser desenhos ou confeccionados com papel crepom.
Após o término, organize junto a seus colegas de classe uma
exposição. Bom trabalho!
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Arte na Mesopotâmia e Egito
MEsOPOTâMIA
As regiões compreendidas entre os rios Tigre e Eufrates formam a Mesopotâmia.
Muitos povos habitaram a Mesopotâmia como Sumérios, Acádios, Assírios, Babilônicos,
Hebreus e Caldeus.
Por ser um lugar de terras férteis, esses povos desenvolveram suas comunidades; com
isso trouxeram sua cultura, seus costumes, sua religião, sua hierarquia social e política.
Os povos da Mesopotâmia representavam sua arte através da escrita, da escultura e o seu
cotidiano em paredes, placas de pedra ou argila (estelas).
Os Sumérios, povo que habitou a Mesopotâmia por volta de 3.200 a 2.900 a.C. criaram a
escrita cuneiforme, pois os sinais tinham o formato de cunha.
Escrita cuneiforme Estela mesopotâmica
EGITO
Ao mesmo tempo em que os povos da Mesopotâmia se desenvolviam, outros povos
também, como os egípcios. No Egito, a cultura se desenvolveu às margens do rio Nilo
enquanto os povos da Mesopotâmia se desenvolviam às margens dos rios Tigre e Eufrates.
Conhecemos a história do Egito através de pinturas, esculturas, relevos e anotações
existentes nas paredes das ruínas de palácios, túmulos (pirâmides, hipogeus, mastabas) e
templos.
137

Os egípcios foram um dos povos mais desenvolvidos da antiguidade, eles conheciam a
matemática, a astronomia, a medicina, as artes etc.
Eram socialmente organizados em faraós, sacerdotes, nobres, militares, artesãos,
camponeses e escravos.
Sua arquitetura apresenta proporções grandiosas. Os nobres, sacerdotes e faraós moravam
em palácios extremamente luxuosos.
Os egípcios eram extremamente vaidosos; tanto homens quanto mulheres usavam
maquiagem e tinham cuidados com o corpo e com os cabelos, devido ao conhecimento
profundo em cosmética. Produziam também uma grande quantidade de joias e dominavam
a técnica da ourivesaria.
Em seus desenhos e pinturas predominam as cores em tons semelhantes à terra, marrom,
preto e o branco; a lei da frontalidade aparece em quase todas as pinturas.
A pintura era também realizada sobre uma folha de papiro que era um tipo de papel usado
pelos egípcios, proveniente da planta com o mesmo nome.
Cena de caça a aves selvagens
138
Tumba de Ramose
Lei da frontalidade: hábito de desenhar os olhos e os ombros das pessoas sempre de
frente para o observador, mesmo que os pés e a cabeça estejam de perfil.
A escrita egípcia que aparece ao redor das pessoas, chama-se hieróglifos.
Hieróglifos
Hieróglifos cursivos no papiro

Os escribas eram responsáveis pela escrita. Graças a
eles, muitas informações sobre este passado tão distante
chegaram a nós.
Estátua de um Escriba
Os egípcios eram um povo muito religioso. Acreditavam que depois da morte os homens
tinham outra vida. Por esse motivo, deviam preparar-se para enfrentar a perigosa viagem ao
além e o julgamento no temível tribunal de Osíris, o deus da morte. Os corpos deviam ser
embalsamados e colocados em locais apropriados.
Osíris Isis Hórus
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1. Utilize como exemplo a escrita dos povos da Mesopotâmia e do Egito e crie, no espaço a
seguir, símbolos para cada letra do nosso alfabeto.
2. Com os símbolos criados na atividade anterior, mande uma mensagem para um colega de
sala.
3. Reproduza ou represente em placas de argila cenas de seu cotidiano. Bom trabalho!
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Arte Grega
Os gregos influenciaram toda a civilização ocidental. Suas criações servem de orientação
até os dias de hoje. Eles buscavam compreender o homem e o mundo, utilizando para tal a
razão e não a emoção. Assim, instituíram a Filosofia e conceberam os valores universais que
eram o Belo, o Bem e a Verdade.
As artes atendiam às necessidades práticas do culto religioso; obedeciam a cânones,
cálculos matemáticos e geométricos que visavam o equilíbrio e harmonia de formas buscando
assim o ideal de beleza e perfeição.
Podemos conhecer os detalhes realistas das pinturas gregas pelas figuras que decoram os
objetos domésticos de cerâmica.
As pinturas em vasos contavam histórias de deuses e heróis da mitologia grega ou narravam
eventos contemporâneos, como festas e guerras.
141

O templo e o teatro eram dois monumentos que se sobressaiam na arquitetura grega e
destinavam-se a simples moradia de uma divindade.
A escultura, inclusive, foi outra importante manifestação da arte grega; e não se destinava
só à decoração dos templos; podendo também ser autônoma. Entretanto, quase todas as
obras escultóricas desta natureza se perderam. O conhecimento que temos de algumas delas
é por intermédio de cópias romanas.
Discóbolo
Templo de Atena
1. Utilize vasos de cerâmica para reproduzir um vaso grego. Use para pintura guache ou tinta
plástica.
Bom trabalho!
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Arte Romana
A arquitetura foi, sem dúvida nenhuma, a maior manifestação artística dos romanos,
principalmente, porque foram eles os primeiros a se preocuparem com o planejamento das
cidades. Certamente os aquedutos, pontes, arcos e basílicas surgiram como solução para
problemas originários desta urbanização.
Aqueduto de Segóvia
Teatro de Sabratha- Líbia.
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Arco de Triunfo: pórtico monumental feito em homenagem aos imperadores e generais
vitoriosos.
O mais famoso deles é arco de Tito, todo em mármore, construído no Fórum Romano para
comemorar a tomada de Jerusalém.
Arco do Triunfo
As esculturas eram de seres humanos realísticos com perspectiva. Usavam como tema os
líderes cívicos.
Boa parte da escultura romana consistia em cópias dos modelos gregos.
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Arco de Tito
Estátua de Augusto de Prima Porta Busto do imperador Hadrianus

Outra corrente importante da escultura romana foi o relevo narrativo. Painéis de figuras
esculpidas representando feitos militares decoravam arcos de triunfo, sob os quais desfilavam
os exércitos vitoriosos conduzindo longas filas de prisioneiros acorrentados.
O povo romano apreciava muito as lutas dos gladiadores. Essas lutas compunham um
espetáculo que podia ser apreciado de qualquer ângulo nos anfiteatros. Certamente, o mais
belo dos anfiteatros era o Coliseu.
O Coliseu foi tão bem planejado que inspirou projetos dos estádios atuais.
1. Crie uma escultura em argila inspirada na arte romana.
Posteriormente, faça uma maquete com as figuras representando uma cena romana. Use
como suporte retalhos de madeira ou papelão.
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Alto relevo em mármore.
Heitor sendo levado de volta a Tróia.

Cultura afro-brasileira
Muitos brasileiros descendem de povos africanos. Conhecer a história da África nos faz
conhecer melhor nossa própria história.
Com a criação do Museu Afro - Brasil no Pavilhão Manoel da Nóbrega, no parque do
Ibirapuera, em São Paulo, abre-se um espaço ao qual se associa história e memória.
O Museu mostra pinturas, esculturas, gravuras, fotografias, livros, vídeos e documentos
que vão do período colonial até a arte contemporânea.
Emanoel Araújo: Artista plástico, curador e museólogo nasceu em
Santo Amaro da Purificação (BA) em 15 de novembro de 1940.
Diretor do Museu Afro – Brasil, dedica-se a recuperar a arte e a
história da cultura dos negros no Brasil.
Emanoel Araújo. Máscara, 1976. Emanoel Araújo. Relevo, 1979.
Emanoel Araújo. Fenda Preta, 1987. Emanoel Araújo. Movimentos dançante, 1987.
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MÁsCARAs
As Máscaras africanas simbolizam espíritos naturais e são utilizadas durante as cerimônias
associadas à colheita. Em alguns casos, a máscara é associada à fertilidade da mulher.
Existe uma enorme diversidade de formas, modelos, técnicas de confecção. Cada etnia
tem suas características particulares.
Máscara do século XVI, Nigéria. Máscara -Costa do Marfim- Etnia
Baule.
No início do século XX, na Europa, artistas e intelectuais foram atraídos pelo exotismo da
arte negra.
Artistas europeus, como o pintor Pablo Picasso, se interessaram pela cultura negra dos
povos distantes.
Pablo Picasso.
Les Demoiselles d’ Avignon,1907.
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Máscara-Baule.
Pablo Picasso.
Head of a Man,1907.
Picasso usava imagens de máscaras e outros objetos, realizados pelos africanos, como
inspiração para criar suas próprias obras.

1. Clique em
ou Clique no atalho . Acesse a página de
pesquisa de sua preferência, sugestão: www.google.com.br.
Pesquise sobre o Museu Afro- Brasil.
Essa pesquisa pode ser sobre pinturas ou esculturas. Após o
término da pesquisa, registre em seu caderno de desenho e
ilustre. Bom trabalho!
1. Crie, em seu caderno de desenho, máscaras inspiradas na cultura africana. Para decorá-las
use lápis de cor, colagem com papéis coloridos e outros.
2. Crie uma máscara de jornal.
Material
• Balão de ar;
• Jornal;
• Cola.
Procedimento
• Encha um balão de ar e aplique sobre ele camadas de jornal picado e cola até atingir a
espessura de 2 cm;
• Deixe secar e corte o balcão ao meio;
• Utilize apenas uma das metades do balão, obtendo assim uma máscara para o rosto.
• Complete a máscara com pintura e colagem.
• Após o término, organize junto a seus colegas de sala uma exposição.
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Leitura e releitura de obras
LEITURA
A leitura da imagem é uma atividade que possibilita a compreensão e interpretação das
imagens como fonte do conhecimento, de informação de explicitação de ideias e conceitos.
Lasar Segall.
Morro Vermelho, 1926.
Lasar segall (1891- 1957). Nasceu na comunidade Judaica de
Vilna, Lituânia, em 21 de julho de 1891, tendo mudado para o
Brasil em 1923 e posteriormente adquirido cidadania brasileira.
Morre em 1957, após sua morte, em 1967, a casa onde morava
na Vila Mariana, em São Paulo, é transformada no Museu Lasar
Segall, dedicado ao artista.
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Lasar Segall.
Perfil de Zulmira, 1927.

1. Observe a obra e responda:
Lasar Segall.
Encontro, 1924.
Óleo sobre tela.
a) Que material foi utilizado na obra?
b) Quem produziu essa obra?
c) Que cores o artista usou?
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d) Em que plano está a figura do casal: primeiro ou segundo plano?
e) Que sentimentos a obra transmite?
f) Que semelhanças e diferenças são possíveis identificar no ontem e hoje da obra?
g) A realidade expressa na obra é a mesma de hoje?
h) A obra lhe remeteu à alguma época de sua vida?
i) Existe alguma pessoa ou pessoas na obra?
j) Qual a situação, tema ou assunto a obra está sugerindo?
k) Na obra, as linhas são definidas? Predominam retas ou curvas?
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RELEITURA
Releitura de uma obra de arte é produzir aquilo que se entendeu da obra sem preocupações
com semelhanças.
Edouard Manet. Almoço na Relva, 1863. Pablo Picasso. Releitura: Almoço na Relva, 1961.
1. Observe as obras de Lasar Segall, escolha uma e faça no espaço a seguir a releitura. Use
para pintura, lápis de cor ou caneta hidrográfica.
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Apesar da exuberância das cores na arte, o preto e o branco são muito utilizados para
produzir efeitos de sombra e volume.
Lasar Segall.
Cabeça de Negro, 1929.
Xilogravura.
Lasar Segall.
Junta de Bois, 1908.
Litografia.
153
Lasar Segall.
Casal do Mangue, 1929.
Xilogravura.
Lasar Segall.
Mulheres errantes II versão, 1919.
Xilogravura.

2. Escolha uma das obras de Lasar Segall e faça a releitura no espaço a seguir.
Use apenas lápis de cor branco e giz de cera branco.
Bom trabalho!
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3. No espaço a seguir, faça a releitura da mesma obra utilizada na atividade anterior. Use
apenas lápis de cor preto. Após o término, compare os resultados.
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Dança
A dança é caracterizada pelo uso do corpo. É uma sequência de gestos, passos e
movimentos com ritmo musical; causando sensação de bem-estar, alívio e de alegria.
A dança pode ser tanto uma forma de divertimento quanto ter caráter místico, em ritos
religiosos.
Na antiguidade, a dança envolvia duas formas: dança sacra e dança profana.
Entre os gregos, as danças eram a púrica, fálica e jônica.
O ritmo da música grega era relacionado com o da poesia.
Já em Roma, a dança era destinada aos profissionais.
No século XV e XVI houve grandes mudanças no campo das artes, cultura, política e
outras.
A dança também sofreu alterações, começou a ter sentido social, era realizada em festas
pela nobreza apenas como entretenimento, foi se transformando e aos poucos se tornou
acessível a todas as camadas sociais. Com as mudanças, as danças populares foram se
unindo às danças sociais, dando origem assim, a dança de salão, dançada por casais.
Podemos identificar dentro da trajetória da dança quatro grupos de estilos:
Dança de salão: Dançada por casais.
Dança Clássica: É o conjunto de passos e movimentos elaborados.
Dança Moderna: Serviu de base ao bailado contemporâneo e que se libertou dos princípios
rígidos da dança acadêmica.
Dança Rítmica: Acontece a partir da movimentação do corpo, através do ritmo (tempo) e
espaço ao som de músicas.
A dança nunca desaparece. Muda de nome, sofre influência, mas continua viva.
Podemos identificar vários tipos de danças e classificá-las, conforme suas origens, em
danças nacionais e populares.
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No Brasil, as danças são uma mescla de fatores negros, índios e Europeus, que ganham
nomes e efeitos especiais em cada estado.
Veja algumas delas.
1. Chula gaúcha - Dança desafio.
2. Boi de mamão - Teatro religioso
3. Batuque - Dança africana do ritual de procriação.
4. Capoeira - Dança e ao mesmo tempo luta.
5. samba - É uma dança popular originada de ritos,
danças sociais e religiosas dos negros africanos.
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1. Procure em jornais e revistas fotos de danças, recorte e cole-as no espaço a seguir.
Se o espaço não for suficiente, use folhas de sulfite montando um álbum. Bom trabalho!
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