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O yoga marcial hiperbóreo - Octirodae Brasil

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OCTIRODAE BRASIL<br />

2ª EDIÇÃO EM PORTUGUÊS – TRADUÇÃO DO ORIGINAL EM ESPANHOL DE 12/05/2011


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OCTIRODAE BRASIL<br />

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A RUNA TIRODAL É A RUNA QUE OS SIDDHAS<br />

LEAIS ASSINALARAM AO PONTÍFICE NIMROD<br />

DE ROSÁRIO NA ESTRATÉGIA DA OCTRA:<br />

ORDEM DOS CAVALEIROS TIRODAL DA<br />

REPÚBLICA ARGENTINA<br />

A RUNA TIRODAL DA VITÓRIA É A RUNA QUE<br />

OS SIDDHAS LEAIS NOS ASSINALAM NESTA<br />

ESTRATÉGIA DA OCTIRODAE:<br />

ORDEM DOS CAVALEIROS TIRODAL DE<br />

AMÉRICA E ESPANHA<br />

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DOS LIVROS DE CRISTAL DE AGARTHA<br />

Tomo II<br />

O YOGA MARCIAL<br />

HIPERBÓREO<br />

CIÊNCIA INICIÁTICA DE LIBERTAÇÃO<br />

ESPIRITUAL<br />

GUSTAVO BRONDINO<br />

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O CAMINHO DO VIRYA BERSERKR À COMPREENSÃO GNÓSTICA DAS RUNAS<br />

NÃO-CRIADAS, ÀS VERDADES ETERNAS, À SUA CIÊNCIA DE LIBERTAÇÃO DO<br />

MUNDO DA DOR, À SEU INGRESSO COMO SIDDHA BERSERKR NA ORIGEM.<br />

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Camaradas, companheiros de luta! Virão, desde o pólo, As Brisas do Sul, que<br />

penetrarão rapidamente no Homem Desperto, sussurrando em seu ouvido,<br />

em seu Espírito, o Mistério das Verdades Eternas!<br />

SEGUNDA PARTE: TOMO II<br />

ÍNDICE Pág.<br />

INTRODUÇÃO............................................................................................................. 6<br />

PRIMEIRA PARTE: VONTADE<br />

A SEMÂNTICA NOOLÓGICA DO YOGA RÚNICO HIPERBÓREO<br />

A PRIMEIRA INICIAÇÃO HIPERBÓREA......................................................................... 10<br />

O MISTÉRIO DA SWÁSTICA HIPERBÓREA E AS TRÊS RUNAS NÃO-CRIADAS: RUNA<br />

HAGAL, RUNA SIEG E RUNA TYR................................................................................. 59<br />

SEGUNDA PARTE: VALOR<br />

A ÉTICA NOOLÓGICA DO YOGA RÚNICO HIPERBÓREO<br />

A SEGUNDA INICIAÇÃO HIPERBÓREA......................................................................... 95<br />

A REVERSÃO GNÓSTICA DO VIRYA BERSERKR........................................................ 108<br />

TERCEIRA PARTE: VITÓRIA<br />

A PONTÔNICA NOOLÓGICA DO YOGA RÚNICO HIPERBÓREO<br />

A RUNA DA VITÓRIA<br />

A TERCEIRA INICIAÇÃO HIPERBÓREA........................................................................ 137<br />

O MISTÉRIO DO LABIRINTO.......................................................................................... 146<br />

A RUNA TIRODAL DA VITÓRIA: RUNA DO VIRYA BERSERKR................................... 170<br />

A TIRODALHAGAL: VITÓRIA.......................................................................................... 188<br />

QUARTA PARTE: O DRAGÃO E SUAS SERPENTES<br />

MENSAGEM FINAL......................................................................................................... 195<br />

O DRAGÃO E SUAS TRÊS CABEÇAS<br />

A TRAIÇÃO BRANCA...................................................................................................... 196<br />

A MURALHA ATLANTE-MEDITERRÂNEA............................................................................ 217<br />

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INTRODUÇÃO<br />

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Saudações a todos os homens e mulheres da América e Espanha que sentem em<br />

seu Espírito, em seu sangue, o mistério das verdades eternas. Companheiras e<br />

companheiros, camaradas, é necessário compreender a realidade que vive o Espírito e o<br />

engano que se concentra sobre os sinceros buscadores das verdades eternas, aqueles<br />

que têm em suas Vontades o valor para chegar à compreensão da Verdade Absoluta do<br />

seu Eu verdadeiro. Os viryas (homens semi-divinos) devem compreender o engano que foi<br />

criado sobre si mesmo. O EU é desorientado por um Engano de A-mort na Alma criada,<br />

aprisionada no microcosmo no Universo material do Demiurgo, O Uno, na ordem do<br />

macrocosmo. Nesta situação se encontra o virya, aprisionado, adormecido no microcosmo<br />

e perdido, extraviado no macrocosmo. A única solução que tem o virya para escapar desta<br />

dupla desorientação é resolver o Segredo do Labirinto (o labirinto interior é análogo ao<br />

MICROCOSMO e seus sujeitos psicológicos e o labirinto exterior é análogo ao<br />

MACROCOSMO e suas macroestruturas culturais), se pretende DESPERTAR AO<br />

DESPERTAR. O virya adormecido e extraviado está submetido ao LABIRINTO e a vontade<br />

dos Senhores do Labirinto, dos Deuses Enganadores que sustentam ao virya perdido<br />

dentro do labirinto, aprisionado ao SIGNO DA DOR, sem que possa compreender que está<br />

submetido à lei do labirinto, e mais, sem saber que está adormecido e extraviado, inclusive<br />

acreditando ilusoriamente que está desperto e orientado. A única possibilidade que tem<br />

para escapar do terrível poder de Maya, do Mundo da Ilusão e do Labirinto do Terror, é<br />

resolvendo este duplo enigma, interno e externo, elucidando o Segredo do Labirinto.<br />

Este drama existencial é a realidade do virya, vive dormindo e não saber que assim<br />

se encontra, crendo estar orientado quando está totalmente perdido. O virya somente<br />

poderá despertar e orientar-se se compreende o engano ao qual foi submetido seu Espírito<br />

Eterno, quando foi aprisionado na ordem material, ao MACROCOSMO (labirinto exterior),<br />

em um MICROCOSMO (labirinto interior), à alma criada. Engano executado friamente de<br />

forma implacável por uma ação traiçoeira dos Siddhas Traidores de Chang Shambalá e<br />

sua Hierarquia metafísica, cujo máximo expoente é o DEMIURGO COSMOCRIADOR, O<br />

CRIADOR E SUSTENTADOR DESTE MUNDO DE ILUSÃO. Deste duplo engano padece o<br />

virya: primeiro, dormindo e aprisionado ao microcosmo; segundo, perdido e extraviado no<br />

macrocosmo. De tal engano, confusão, somente escapa o virya mais valente, o que se<br />

expira a si mesmo e possa enfrentar em um combate de morte a seus carcereiros, os<br />

Siddhas Traidores e o Demiurgo O Uno.<br />

Unicamente o virya que porte em seu sangue uma ÉTICA heróica e viril, uma<br />

VONTADE absoluta e um VALOR infinito, poderá com o Signo da Origem, resignar o<br />

labirinto, compreender a serpente e o Dragão, resignando o Signo da Dor e ser livre<br />

na Origem.<br />

Estes momentos da história são os mais duros que lhe toca viver ao Espírito cativo<br />

nesta demente criação, Universo material, sustentado por um Demiurgo Cosmocriador e<br />

seus aliados os Siddhas Traidores de Chang Shambalá. E somente os que portem um<br />

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coração de gelo e um fogo frio em seu sangue, conseguirão despertar ao despertar. Os<br />

homens e mulheres nobres, que portam em seu sangue a recordação do Signo de Origem,<br />

têm em suas mãos o poder da Sabedoria Hiperbórea, ciência gnóstica de libertação<br />

espiritual, com a qual poderão voltar a recordar o Signo da Origem, ascender a sua gnose<br />

interior e DESPERTAR. O virya desperto, com sua gnose interior, compreenderá o inimigo<br />

exterior, aos Demônios do Labirinto, poderá despertar ao despertar e ser livre mais além<br />

da dor e da Origem. Esta sabedoria permitirá aos camaradas que ainda sentem em seus<br />

sangues, em seus Espíritos a chama da verdade, que crêem na existência da Eternidade,<br />

esclarecer seus entendimentos, suas consciências, despertar e ascender à via gnóstica de<br />

liberação espiritual dos Siddhas de Agartha. Verdades que se revelam nos Fundamentos<br />

da Sabedoria Hiperbórea e nos textos dos Livros de Cristal de Agartha. Os viryas<br />

despertos designados pelos Siddhas Leais e os Senhores de Vênus tem em suas mãos o<br />

poder das verdades eternas para fazer possível sua libertação do ilusório mundo de Maya.<br />

Os camaradas que começam com o estudo destes mistérios, encontrarão o caminho<br />

iniciático que os levarão à visão noológica das verdades eternas, sabedoria que lhes<br />

permitirá compreender com o Signo da Origem o mistério do aprisionamento pelo<br />

encantamento, o Signo da Dor. Com o poder da sabedoria das runas não-criadas e o<br />

segredo de sua ciência de libertação, poderá o Guerreiro Sábio libertar-se do<br />

aprisionamento e do Signo da Dor.<br />

Os Homens sérios, aqueles que sintam em seu sangue o fogo frio das verdades<br />

eternas, têm em suas mãos o segredo do Yoga Hiperbóreo, ciência gnóstica não-criada<br />

com a qual se faz propícia a libertação do Espírito cativo do Labirinto de Maya. Os<br />

mistérios dos Livros de Cristal e sua Sabedoria Hiperbórea serão revelados aos Viryas que<br />

demonstrem ter na sua máxima orientação estratégia uma VONTADE absoluta e um<br />

VALOR infinito, qualidades noológicas que permitem ao virya despertar ao despertar e<br />

chegar a VITÓRIA.<br />

HÁ DOIS CAMINHOS:<br />

UM É O DO GUERREIRO ERGUIDO,<br />

O OUTRO DO SACERDOTE AJOELHADO.<br />

O DO CARVALHO VENUSIANO E O DO GRAMADO DEMIÚRGICO.<br />

O DE LILITH E O DE EVA.<br />

O DO VÊNUS LVX E O DO ARQUÉTIPO ILUSÃO.<br />

O DA ÁGUIA E O DO PEIXE.<br />

O DO A- MOR E O DA PAIXÃO.<br />

O PRIMERO É O CAMINHO DO VIRYA HIPERBÓREO,<br />

O SEGUNDO DO VIRYA PERDIDO.<br />

VOCÊ, CAMARADA, DEVE FAZER SUA ESCOLHA.<br />

SAUDAÇÕES ETERNAS A TODOS OS VIRYAS DO MUNDO.<br />

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Com a Pedra Branca, Fria, gelada como nosso puro SANGUE ASTRAL, incrustada<br />

sobre ela a RUNA ODAL, resignamos os Bijas e Yantras, os desígnios arquetípicos,<br />

ASPECTO AMOR do ANAHATA CHAKRA.<br />

Com a Pedra Verde, raio de Luz Não-criada de nosso puro SANGUE ASTRAL<br />

HIPERBÓREO, incrustada sobre ela a RUNA TIRODAL, resignamos os Bijas e<br />

Yantras, os desígnios arquetípicos, ASPECTO BELEZA do VISHUDHA CHAKRA.<br />

Com a Pedra Negra, raio de luz prateada, Origem do Espírito Não-Criado e do mais<br />

puro SANGUE HIPERBÓREO, incrustada sobre ela a RUNA HAGAL, resignamos os<br />

Bijas e os Yantras, os desígnios arquetípicos, ASPECTO CONSCIÊNCIA do AJNA e<br />

do SAHASRARA CHAKRA.<br />

ESTAS TÉCNICAS RÚNICAS REALIZADAS POR UM GUERREIRO HIPERBÓREO,<br />

PERTENCENTE À ORDEM DOS CAVALEIROS TIRODAL DE AMÉRICA E ESPANHA,<br />

POR VIRYAS BERSERKR, PERMITEM DESPERTAR AO DESPERTAR.<br />

O VIRYA INICIADO HIPERBÓREO, DENTRO DA ESTRATÉGIA ODAL, COM O PODER<br />

DO VRIL, DONO DE UMA VONTADE ABSOLUTA E UM VALOR INFINITO, PODERÁ<br />

RECUPERAR SUAS RUNAS NÃO-CRIADAS E COM ELAS MARCHAR ARMADO<br />

COMO SIDDHA BERSERKR DECIDIDAMENTE À ORIGEM.<br />

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O YOGA MARCIAL HIPERBÓREO<br />

SABEDORIA INICIÁTICA DE LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL<br />

PRIMEIRA PARTE: VONTADE<br />

A SEMÂNTICA NOOLÓGICA DO YOGA RÚNICO HIPERBÓREO<br />

ESCLARECIMENTO: É importante compreender que no desenvolvimento deste texto<br />

apelamos constantemente a um estilo onde predomina a retórica TAUTOLÓGICA. A<br />

“tautologia” é uma afirmação redundante. Na retórica espanhola 1 , a redundância somente<br />

entende-se como uma falta de estilo, ainda que às vezes se utilize intencionalmente para<br />

dar ênfase. É especificamente este o caso pelo qual a utilizamos. A tautologia retórica que<br />

aplicamos neste texto é evidentemente redundante, mas tem a função instrutiva. Sua<br />

finalidade é reforçar a MEMÓRIA e levar à compreensão mais profunda dos temas que se<br />

tratam no desenvolvimento deste texto iniciático. Por isto, este texto requerirá do virya que<br />

tem pré-disposição gnóstica, de uma grande VONTADE para assimilar os conteúdos<br />

gnósticos que se instruem nesta SABEDORIA; mais ainda, de um grande VALOR para<br />

incorporar a sua gnose interior a Ética Hiperbórea. Este é o principal objetivo deste texto,<br />

que o virya adormecido DESPERTE AO DESPERTAR e que incorpore definitivamente em<br />

seu SANGUE a ÉTICA HERÓICA dos SIDDHAS DE AGARTHA.<br />

A PRIMEIRA INICIAÇÃO HIPERBÓREA<br />

Camaradas, nesta primeira parte está contido o maior mistério ao qual pode desejar saber<br />

o Iniciado Hiperbóreo: o domínio das técnicas rúnicas do YOGA HIPERBÓREO, arte<br />

iniciática que permite ao virya vencer noologicamente o sujeito anímico e dominar o<br />

organismo microcósmico, apoderar-se definitivamente de suas estruturas ônticas. O virya<br />

neste Kairos da CASA DE TURDES pode despertar ao despertar; para isto, deverá libertar<br />

seu ser noológico (vontade e valor) das amarras inconscientes da alma, do ser ontológico.<br />

A SABEDORIA HIPERBÓREA AFIRMA: O EU VERDADEIRO É UMA HIPÓSTASE DO EU<br />

INIFINITO, REFLEXO NÃO-CRIADO DO ESPÍRITO ETERNO. O EU VERDADEIRO É<br />

VONTADE ABSOLUTA, E O EU INFINITO É VALOR ETERNO, AMBAS AS<br />

FACULDADES NOOLÓGICAS UNIFICADAS NO ESPÍRITO ETERNO LHE ORTOGAM AO<br />

EU SUA VITÓRIA.<br />

O que dá constituição ao ser ontológico é o Eu psicológico. Por isto, é necessário<br />

compreender o que sustenta ao nosso Eu psicológico. Na realidade, é fundamental<br />

1 Nota do Tradutor: O livro original foi escrito em Espanhol.<br />

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ascender à vivência real da situação interna de nosso Eu psicológico. Sabemos<br />

perfeitamente, pelo que afirma a Sabedoria Hiperbórea, que a psique, a alma, é um<br />

continente de conteúdos complexos que dão constituição psíquica ao Eu psicológico, de tal<br />

maneira que nosso Eu verdadeiro está perdido, confundido em um emaranhado de<br />

complexos que potencializam ao processo evolutivo do microcosmo de suas energias<br />

astrais, vitais e psíquicas. Estes complexos são conteúdos psíquicos que estão unificados<br />

na unidade psíquica ou consciência e sustenta ao Eu psicológico, a qual anima o esquema<br />

de si mesmo, a consciência do pasú ou sujeito consciente.<br />

Sabemos perfeitamente, que à medida que a consciência evolui se vai produzindo o<br />

escorrimento do Eu verdadeiro, de sua energia volitiva no Eu psicológico. Assim, nossa<br />

pureza volitiva, nosso Signo da Origem é confundido cada vez mais no Signo da Dor à<br />

medida que nos afundamos mais e mais nesta realidade. À medida que evoluímos<br />

afirmando internamente na consciência a realidade objetiva do mundo do labirinto exterior,<br />

do macrocosmo, nosso mundo interior (labirinto interior) se complica cada vez mais e o Eu<br />

verdadeiro se funde nos complexos do Eu psicológico. A vontade do Eu verdadeiro é<br />

drenada pelo sujeito consciente, pela personalidade, e esta é o fundamento do Eu<br />

psicológico. Isto afirma a perda do Signo da Origem, dificulta a possibilidade de retorno à<br />

Origem e afirma o aprisionamento definitivo no Signo da Dor, no mundo do Demiurgo.<br />

Portanto, isto ocasiona o esquecimento de nossa linhagem espiritual e maior grau de<br />

confusão, a tal ponto de apagar-se toda a possibilidade de libertação de nosso Eu<br />

verdadeiro, hipóstase do Espírito esfera revertido.<br />

Agora, o que é o Eu psicológico? O que lhe sustenta e lhe ortoga realidade objetiva,<br />

ontológica, a nosso ser, à persona ou personalidade?<br />

Para responder a esta pergunta devemos considerar a análise anterior. Indubitavelmente o<br />

indivíduo como ser integral participa de um esquema de si mesmo representado no seu Eu<br />

psicológico, e temos afirmado que o mesmo se sustenta pela energia que lhe aporta o Eu<br />

verdadeiro, o qual se encontra hipostasiado, aprisionando suas forças noológicas sobre o<br />

Eu psicológico. De tal maneira que é impossível desde a perspectiva atual do virya<br />

perdido, distinguir o Eu verdadeiro do Eu psicológico, porque o mesmo está mergulhado na<br />

consciência ou sujeito consciente, em si mesmo.<br />

Aqui se acha o ponto nevrálgico que é fundamental compreender para chegar à resposta<br />

anterior. Vejamos o que apóia nosso Eu psicológico, o que constitui o esquema de si<br />

mesmo, nossa personalidade. A mesma está determinada pelas imagens de si mesmo<br />

armazenadas na memória, na recordação que o virya perdido tem de si mesmo.<br />

Recordações que na memória arquetípica se baseiam no conteúdo filogenético de si<br />

mesmo; na memória cultural se baseiam nos conteúdos culturais que formam o sujeito<br />

cultural de si mesmo; e na memória consciente os conteúdos do sujeito consciente<br />

estruturam a história de si mesmo. Todas estas imagens depositadas na esfera de sombra,<br />

no inconsciente particular, compõem o esquema de si mesmo ao qual podemos resumir<br />

desta maneira: nossa história racial, o sangue de onde provimos, nossos ancestrais, nossa<br />

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família, a história de nossa família, nossos irmãos, tios, parentes, nossa esposa ou esposo,<br />

nossos amigos, nossa educação, o lugar onde nascemos, a cidade onde vivemos ou<br />

fomos criados, o colégio onde estudamos, nossas posses materiais, a casa, o carro, o<br />

dinheiro, o status social, a profissão que exercemos, a pátria, o estado, nossas idéias ou<br />

ideologias, o que pensam os demais sobre este mesmo, o que este crê sobre si mesmo,<br />

nossas aflições, nossas dores, nossos gostos e prazeres, nosso nome, nossa idade, a<br />

imagem que temos de si mesmo, se somos lindos, feios, magros ou gordos, altos ou<br />

baixos, etc. Tudo isto e muito mais são idéias, símbolos que integram nossa PERSONA,<br />

nosso ESQUEMA DE SI MESMO. Todas estas “coisas” nos dotam desta falsa sensação<br />

de unidade psicológica, afirmam o Eu psicológico, nos dão a sensação de unidade do<br />

SER, criam a imagem deste; mas esse si mesmo, se bem que representa nosso esquema<br />

óptico atual, a realidade de si mesmo, não é a verdade nua de nosso VERDADEIRO EU<br />

ESPIRITUAL, não é mais que o desenvolvimento do sujeito anímico. Compõem estas<br />

“coisas” os múltiplos esquemas do labirinto interior, o Plano que existe para desintegrar<br />

nosso EU verdadeiro no ser psicológico, na personalidade, nas falsas imagens<br />

constituintes do EU psicológico, a persona, o indivíduo. Finalmente, logo depois de evoluir<br />

e de afirmar estas idéias de si mesmo, comprovamos que este não é mais que o projeto do<br />

Demiurgo, o Plano que o Criador tem para nossa alma criada. Plano cujo fim é evoluir a<br />

alma até a ENTELEQUIA MANÚ.<br />

Neste estado de confusão estratégica, poder chegar ao Eu verdadeiro e a VERDADE<br />

ABSOLUTA DE SI MESMO, ao SELBST, é quase impossível quando a vontade está<br />

identificada com os processos entelequiais de nosso ser anímico. O virya adormecido e<br />

perdido se distancia cada vez mais de sua INDIVIDUALIZAÇÃO, de poder desintegrar as<br />

máscaras que compõem a si mesmo, a personalidade, de resolver o labirinto interior, de<br />

resignar os caminhos (complexos) que constituem a falsa imagem de si mesmo, de<br />

resignar os símbolos que integram nosso esquema de consciência, nosso sujeito cultural e<br />

nosso sujeito consciente.<br />

Este conjunto de “coisas” sobre a que descansa nossa percepção ilusória deste, são todas<br />

“coisas” temporais, quer dizer, não permanecerão além de nossa vida pessoal ou de nossa<br />

linhagem familiar; então o que nos sustenta, aquilo que nos afirma nominalmente nosso<br />

ser é fatalmente temporal.<br />

Nimrod de Rosário, Pontífice Máximo, descreve perfeitamente este processo, e podemos<br />

verificá-lo nesta figura que demonstra o estado interior do virya.<br />

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Nimrod afirma: “Nós vamos à busca do imutável, do eterno e imperecível. Sobre o que<br />

então deverá se sustentar? Resposta: sobre a expressão daquilo que é Eterno, sobre a<br />

expressão do Espírito. Então, uma das tarefas urgentes é diferenciar no nosso mundo<br />

interno, o que é perecível e o que é eterno, sustentando-se unicamente sobre aqueles<br />

entes que representam ao eterno, e isso se alcançara unicamente mantendo-se em<br />

ALERTA com VONTADE”.<br />

Aqui me vem a memória a famosa expressão do mestre Nietzsche: “A Vontade do Poder”<br />

(“The Will of Power”). A que poder se referia? Acaso seria o poder econômico, político ou<br />

qualquer outra associação cultural da palavra Poder? Ali tem uma chave, pois se refere ao<br />

Poder do Espírito como expressão, como ato da vontade do SER de nosso Espírito,<br />

Espírito sobre a matéria, Império sobre o Caos Social? A VONTADE é a expressão do<br />

ETERNO, assim como o VALOR e a VERDADE. Todos estes valores têm sua origem no<br />

eterno e imperecível, daí que as culturas influenciadas ou dirigidas pelo Pacto de Sangue<br />

tiveram estes valores como seus pilares e diretrizes estratégicas.<br />

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De onde vem o Eterno em nosso ser? Resposta: da imagem do Eu infinito, e como infinito<br />

não ligado ou condicionado a nenhuma expressão cultural, livre de condicionamentos da<br />

cultura, condicionamentos de nossa personalidade, do que pensamos sobre nós, do resto<br />

do cosmo que nos circunda ou do que alcançamos a ver, e dos conceitos préestabelecidos<br />

de inclusive o que não alcançamos ver, quer dizer, do que cremos que o<br />

mundo é mais além de nossas fronteiras sensoriais, e que sem embargo, temos construído<br />

como cultura abordagens ontológicas sobre o que não sabemos. Este é o trabalho da<br />

ciência pura e de seus sacerdotes, cientistas, físicos quânticos, biólogos, microbiologistas,<br />

etc.; todos especulando sobre o mundo além de nossas esferas sensoriais, construindo<br />

teo-rias e fórmulas que não fazem mais que manter em nossas mentes a ilusória<br />

percepção de que podemos conhecer tudo. Falsa presunção da ciência atual.<br />

O infinito se abre como um abismo debaixo de nossos pés, e sobre Ele não podemos<br />

pisar. Terá que deixar a casca do ESQUEMA DE SI MESMO-ALMA para tomar o OVNI do<br />

SELBST, a esfera Ehre de vontade e ação puras, noológicas, o Espírito. Somente um<br />

veículo tal poderá sobreviver à dissolução da alma no abismo do infinito atual de nosso<br />

próprio Espírito. Aquele é eterno, imutável, imperecível, imortal mais além dos Pralayas<br />

Cósmicos, do fim dos processos evolutivos do Cosmo e de tudo o que ele contém.<br />

A solução final está então no EHRE e sua possibilidade de ascender ao kairos da<br />

iniciação; este somente se dará na medida de haver compreendido até nos processos mais<br />

profundos de nossa mente que estamos sustentados sobre um esquema ilusório, e que o<br />

real está mais além das fronteiras da alma, em um ponto gnóstico que a Sabedoria<br />

Hiperbórea chama SELBST.<br />

Depois desta análise rúnica que o Pontífice faz do Eu psicológico e da ação que deve<br />

desencadear o Guerreiro Hiperbóreo para fazer REAL sua libertação, afirmamos que o<br />

virya, com a ciência gnosiológica da Sabedoria Hiperbórea, tem o poder para liberar o Eu<br />

das amarras da personalidade, e neste Kairos de guerra e libertação, os Siddhas de<br />

Agartha nos ortogam a ciência da Pontônica Hiperbórea estruturada no poder do YOGA<br />

HIPERBÓREO, sabedoria que permite ao Guerreiro Sábio ascender a seu Eu Infinito e a<br />

seu Espírito Eterno, compreendendo assim o poder das RUNAS NÃO-CRIADAS.<br />

Resignando sua personalidade, o virya resigna as máscaras psicológicas que pulverizam o<br />

EU, ao ser ontológico, ao microcosmo. Máscaras onde está fragmentado o Eu verdadeiro<br />

em uma multiplicidade de formas anímicas e psicológicas (complexos de si mesmo),<br />

estruturadas à personalidade, a sua alma criada e ao microcosmo. Libertando ao EU<br />

VERDADEIRO do ser psicológico, o virya cria uma ponte, uma estrutura real (Escada<br />

Caracol) que lhe permite superar o abismo, o LABIRINTO que separa ao Eu verdadeiro do<br />

Eu infinito. Livre do labirinto interior, o virya se afirma em seu ser noológico, vinculando-se<br />

carismaticamente com seu EU INFINITO, afirmando definitivamente sua força não-criada<br />

no EU VERDADEIRO (ser noológico), sentindo em seu SANGUE a Mística não-criada<br />

aportada pelo selbst (verdade eterna de si mesmo). O selbst é a verdade eterna do virya, e<br />

nele subjaz sua Mística heróica, a verdade do que ELE é; poder que representa um aporte<br />

infinito de VONTADE E VALOR que permite ao virya compreender e dominar o Segredo do<br />

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CERCO e o Mistério do ÂNGULO RETO, ciências rúnicas Hiperbóreas com as quais se<br />

isola ao EU verdadeiro do sujeito consciente e das estruturas anímicas do ser ontológico,<br />

libertando seu Espírito das pesadas correntes que o tem aprisionado ao microcosmo e ao<br />

macrocosmo. O virya libertado das correntes da personalidade isola seu Eu verdadeiro<br />

criando um CERCO RÚNICO, uma arquitetura interior baseada em uma estrutura RÚNICA<br />

AMURALHADA, UM CERCO ODAL, espaço interior liberado, arquêmona ODAL, Opidium<br />

interior no qual o virya alcança sua máxima orientação estratégica, ascendendo a sua<br />

GNOSE INTERIOR. Ação interior no qual o virya situado em sua arquêmona ODAL está<br />

ISOLADO das interferências anímicas do sujeito consciente, da alma. Neste espaço interior<br />

amuralhado pelas runas não-criadas, o virya poderá relacionar-se carismaticamente com<br />

as forças espirituais aportadas pela Mística heróica que retiram as correntes de seu EU<br />

VERDADEIRO, situação que lhe permite reorientar-se até seu EU INFINITO, e voltar a<br />

construir sua ponte metafísica (Escada Caracol, Escada Infinita) pela qual poderá passar<br />

pelo terrível labirinto, superar a distância que o separa do seu ESPÍRITO ETERNO.<br />

A realização do virya e sua libertação se alcançam quando o virya se consubstancia com o<br />

poder não-criado que vem da Mística do Paráclito, força noológica que afirma o EU<br />

VERDADEIRO no EU INFINITO, nas colunas de seu Espírito Eterno, VONTADE, VALOR e<br />

VITÓRIA.<br />

Esta libertação é uma ação de reintegração noológica, de reversão gnóstica<br />

interior onde o virya, desperta ao despertar, transformando seu sangue em<br />

Vril, sua vontade em puro valor, seu microcosmo finito em um cosmo infinito,<br />

seu ser criado em ser não-criado. O virya se reverte a si mesmo e transmuta<br />

seu ser semidivino, seu tipo criado em SIDDHA NÃO-CRIADO.<br />

A verdadeira libertação é a DEIFICAÇÃO DO EU EGÓICO. Sabemos perfeitamente que a<br />

Fraternidade Branca Universal de Chang Shambalá e suas escolas esotéricas da<br />

SINARQUIA MUNDIAL propõem o HATHA YOGA ou KUNDALINI YOGA aos viryas<br />

perdidos, adeptos da Loja BRANCA. Esta ciência esotérica é o conhecimento que permite<br />

ao virya perdido, enganado nas falsas premissas de libertação dos Siddhas de Chang<br />

Shambalá e dos sacerdotes das fraternidades sinistras da Fraternidade Branca Universal,<br />

alcançar certos estados de evolução anímica e de perfeição ôntica que os aproxima da<br />

enteléquia, da iluminação de suas almas criadas. Em contrapartida, para o Virya<br />

Hiperbóreo estas técnicas esotéricas significam a destruição e supressão total de toda<br />

possibilidade de libertação de seu Espírito Não-Criado da ordem criada.<br />

Todos os iniciados, adeptos da Fraternidade Branca Universal ou qualquer de suas<br />

lojas esotéricas dirigidas metafisicamente pelos Siddhas Traidores de Chang Shambalá e<br />

fisicamente pelos seus maestros de sabedoria, os Sacerdotes Golen (Sacerdotes<br />

brahmanes ou levitas; com sua FINALIDADE QUE É A FÉ, perseguem A PERFEIÇÃO<br />

FINAL da obra do Criador seu Deus e buscam degradar a humanidade para sacrificá-la),<br />

sem importar a extração mística religiosa da qual provenham, sejam do Oriente ou<br />

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Ocidente, serão instruídos nesta ciência dos Siddhas Traidores se pretendem ser um<br />

Iniciado sinarca e ascender na escala hierárquica da Fraternidade Branca de Chang<br />

Shambalá.<br />

De modo sintético, descreveremos esta ciência da Sinarquia Religiosa Mundial dos<br />

Atlantes Morenos e trataremos de descrever suas escolas e a finalidade que os sacerdotes<br />

inscreveram nelas. O virya desperto (homem semidivino Hiperbóreo) deve compreender<br />

que esta explicação é ESTRATÉGICA, tem a missão de levar o virya a uma compreensão<br />

Semânticas da mentira e do engano que se concentra nestas práticas do <strong>yoga</strong> sinárquico e<br />

de suas múltiplas linguagens arquetípicas culturais criadas a partir dela.<br />

O Yoga é um dos seis dárshanas ou Doutrinas Tradicionais do Hinduísmo. Se bem<br />

tomarmos o Hinduísmo como ponto de partida, devemos considerar que este método é<br />

anterior inclusive à Atlântida. Na Atlântida se executava este sistema de conscientização<br />

do microcosmo, existindo o YOGA MARCIAL HIPERBÓREO, ciência rúnica <strong>marcial</strong> que<br />

executava os ATLANTES BRANCOS (casta guerreira) e o YOGA SINÁRQUICO que<br />

executava os ATLANTES MORENOS (casta sacerdotal), que é o que desencadeou os<br />

sistemas que vamos desenvolver neste capítulo.<br />

Os Siddhas Traidores transmitiram esta ciência aos Sacerdotes Golen do Pacto<br />

Cultural, e de suas doutrinas se derivaram todas as religiões orientais, politeístas e<br />

monoteístas; de tal maneira que o YOGA é a mãe das religiões. Estes conhecimentos<br />

foram transmitidos em diferentes eras ou Yugas, e seus métodos se adaptaram de acordo<br />

a raça raiz que os assimilava. Por isto existem diferentes tipos de <strong>yoga</strong> e cada uma deles<br />

se adaptou em um Yuga (Idade do Ouro, da Prata, do Bronze e do Ferro) a uma RAÇA EM<br />

PARTICULAR. Isto permitiu desencadear em cada período ou Yuga determinados<br />

ARQUÉTIPOS sobre as estruturas anímicas de uma raça e especialmente sobre o<br />

microcosmo do pasú ou virya perdido.<br />

Segundo seus praticantes, o <strong>yoga</strong> ortoga como resultado a “união ou integração da<br />

alma individual com Deus”.<br />

Tipos de Yoga<br />

Os sistemas de Yoga que se consideram fundamentais ou clássicos são os<br />

seguintes:<br />

- Rāja Yoga<br />

- Haṭha Yoga<br />

- Jñāna Yoga<br />

- Karma Yoga<br />

- Bhakti Yoga<br />

Devemos considerar, que se bem nomeamos estes <strong>yoga</strong>s, podemos resumi-los em<br />

quatro grandes sistemas, correspondendo cada um deles a um período ou Yuga. Isto<br />

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responde simplesmente à formação evolutiva do macrocosmo e do microcosmo que está<br />

determinada pela quadrangularidade da esfera de sombra macrocósmica e microcósmica.<br />

Ao Hatha Yoga se corresponde a Idade do Ferro, ao Bhakti Yoga a Idade do Bronze, ao<br />

Rāja Yoga a Idade da Prata e ao Jñana Yoga a Idade do Ouro. Mas devemos ter presente,<br />

que neste período da evolução onde se aproxima a BATALHA FINAL, estes quatro<br />

sistemas estão presentes na atualidade; e os iniciados sinárquicas para ascender a sua<br />

máxima evolução anímica, são instruídos nestas quatro escolas ou sistemas de perfeição<br />

ontológica.<br />

Rāja Yoga<br />

O Rāja Yoga (lit., Yoga régio, onde ''Rāja'': rei), também conhecido como ''<strong>yoga</strong><br />

mental'', é a via da introspecção, é o <strong>yoga</strong> mais evoluído. Em suas técnicas o iniciado<br />

sinárquica ascende à enteléquia Manú. O praticante investiga sua mente explorando a<br />

consciência em suas diferentes manifestações: consciente e inconsciente. Neste Yoga, o<br />

iniciado dirige a atenção até o interior, longe da distração mundana, com o objetivo de<br />

compreender a natureza humana e atingir o “Samādhi” (completa absorção), iluminação,<br />

união mística com o divino. Literalmente, não significa “percepção supraconsciente”.<br />

Tampouco é a forma aparente irradiando a singular relevância do vazio. O “Samādhi” é o<br />

máximo expoente do <strong>yoga</strong>, é a realização última, o estado de perfeição ôntico onde o ser<br />

do individuo, o microcosmo, se encontra absorvido dentro do EU do macrocosmo, sendo<br />

Uno com seu Criado.<br />

Costuma-se identificar ao Rāja Yoga com o Aṣṭāṅga Yoga, descrito por Patañjali.<br />

Isto é uma imprecisão, já que o Rāja Yoga é uma categoria mais ampla que engloba<br />

também outros sistemas como Kundalinī Yoga, Kriyā Yoga, Mantra Yoga e Dhyana Yoga.<br />

Haṭha Yoga<br />

Na continuação os diferentes sistemas que são caminhos do <strong>yoga</strong> sinárquico:<br />

O Haṭha Yoga é o Yoga mais difundido em tudo o mundo, conhecido por seus<br />

“āsanas” (“posições corporais”). Trata-se de um sistema de posturas físicas cujo propósito<br />

é conseguir que o corpo esteja apto para a meditação. As “āsanas” geram serenidade<br />

física e mental, de tal forma que o Yogui devoto possa sentar-se durante várias horas em<br />

uma postura de meditação sem sofrer fadiga ou inquietude. Dois de seus “āsanas”<br />

principais são “padmāsana” (“posição de lótus”) e o “Sūriá Namaskar” (“saudação ao sol”).<br />

Atualmente o Haṭha Yoga enfatiza o relaxamento.<br />

Jñāna Yoga<br />

O Jñāna Yoga (conhecimento) se aplica tanto em contextos sagrados como laicos.<br />

Vinculado com o termo <strong>yoga</strong>, pode-se referir à aprendizagem ou conhecimento conceitual<br />

e a mais elevada sabedoria, visão intuitiva ou gnose, ou seja, uma espécie de<br />

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conhecimento libertador ou intuição. Ocasionalmente, o Jñāna Yoga é comparável até<br />

mesmo com a Realidade última.<br />

Karma Yoga<br />

O Karma Yoga, “<strong>yoga</strong> da ação”, ou melhor, “<strong>yoga</strong> do serviço”, é a dedicação<br />

completa das atividades, as palavras e a mente a Deus. O Karma Yoga não é a atividade<br />

dedicada ao bem.<br />

Segundo o hinduísmo, as boas obras (ou bom karma) não levam a Deus, senão a<br />

uma seguinte reencarnação em melhores condições de vida, enquanto que as atividades<br />

pecaminosas (ou mal karma) levam a uma reencarnação em piores condições de vida.<br />

O Karma Yoga não produz reações materiais, senão que libera a alma e lhe permite,<br />

no momento da morte, voltar com Deus.<br />

Bhakti Yoga<br />

O Bhakti Yoga é o ''<strong>yoga</strong> devocional''. A diferença entre o Karma Yoga e o Bhakti<br />

Yoga é muito sutil, ainda que ambos os tipos de praticantes dediquem suas atividades ao<br />

“Absoluto”. Aos praticantes da devoção lhes interessam um conhecimento mais esotérico<br />

da natureza de Deus e de suas atividades, provenientes de desenvolvimentos mais<br />

modernos dos Vedas. Deste sistema nasceram as religiões monoteístas.<br />

A SABEDORIA HIPERBÓREA afirma: todos estes sistemas filosóficos místicos<br />

religiosos, de características éticas devocionais, contemplativos, cumprem com a finalidade<br />

essencial, levar o adepto, o praticante destas técnicas do <strong>yoga</strong> sinárquico a alcançar em si<br />

mesmo a autonomia ôntica e a enteléquia Manú; estado interior no qual o EU e sua<br />

capacidade volitiva se identificam totalmente, plenamente com seu Deus Criador da ordem<br />

material, o Demiurgo O Uno, o Criador do macrocosmo. Em todos os credos religiosos da<br />

Fraternidade Branca Universal de Chang Shambalá, o homem e a mulher nestes dogmas<br />

caem confinados e sacralizados ao culto e ao mito que sustenta o seu dogma, o Deus do<br />

mito e sua doutrina religiosa, servindo devotamente a seus “mestres”, sumos sacerdotes,<br />

hierarquias que dirigem a Fraternidade Branca Universal, gurus que respondem aos<br />

Siddhas Traidores e a sua ideologia demiúrgica. Nestas doutrinas dogmáticas, em seus<br />

credos religiosos, o virya desorientado neles vive a realidade do mito. Está fagocitado pelo<br />

Deus do mito e pelo argumento ideológico esotérico que sustenta ao mito. Vive ao modo<br />

de vida que lhe impõe o Deus do seu mito sagrado e se estrutura às normas morais que<br />

lhe impõem seus Sacerdotes Golen. Neste virya perdido, sua vontade, está à mercê dos<br />

sacerdotes Golens e da Sinarquia Religiosa, das Hierarquias metafísicas da “Loja Branca<br />

Universal”. Os viryas neste engano, submetidos ao Labirinto de Maya, são reduzidos<br />

volitivamente a sua mínima expressão. O virya nestas fraudes esotéricas religiosas de<br />

Maya, perdido no mito e na sua “verdade metafísica” (no Deus do mito), segue<br />

devotamente a linha, o caminho que o indicam seus “mestres de sabedoria”. Crendo<br />

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totalmente em suas ideologias e crenças, nas promessas de seus pregadores, os quais lhe<br />

prometem a salvação, sua redenção, não compreende que estas linhas esotéricas da<br />

Sinarquia Universal somente o levam a sua perdição, sua destruição. O virya perdido, por<br />

estar dormindo, seguindo inconscientemente estes desígnios religiosos se distancia<br />

definitivamente da individualização e de sua libertação. O virya preso pelo símbolo sagrado<br />

do dogma Sacerdotal, do mito que o tem capturado, seduzido, é fagocitado pelos<br />

argumentos filosóficos e religiosos de seus mitos sacerdotais. Vive de acordo à “verdade<br />

metafísica”, que afirma este modo de vida como a única realidade que leva à libertação, à<br />

salvação, verdade que somente se sustenta na MENTIRA, no mundo dos Sacerdotes<br />

Golen, adoradores do Deus da Matéria, dos Siddhas Traidores de Chang Shambalá. O<br />

virya perdido, drenada a sua vontade nestes mitos sacerdotais, é incorporado<br />

definitivamente à seus dogmas e credos, servindo devotamente ao serviço das ordens do<br />

Pacto Cultural Sacerdotal da Sinarquia Mundial e transcorre toda a sua vida sem nem<br />

sequer saber que está totalmente adormecido e enganado. O virya perdido que crê<br />

firmemente que nestes dogmas arquetípicos está o caminho da libertação, sem saber que<br />

nesta está a ciência do engano, se entrega definitivamente ao SIGNO DA DOR;<br />

acreditando nestas verdades metafísicas, se entrega com devoção ao culto e aos dogmas,<br />

ao credo religioso estruturado nas diferentes escolas ou linhas místicas de ação “gnóstica”<br />

sinárquica. O virya, preso nestes registros culturais esotéricos onde rege o Símbolo<br />

Sagrado do Pasú, A ESPIRAL, o desígnio caracol e o desígnio serpente, evolui até sua<br />

perfeição final, a qual está contida em sua meta inicial, em sua mônada particular, cópia<br />

singular da Mônada universal, o ARQUÉTIPO MANÚ. Se tem suficiente vontade anímica e<br />

cumpre ao pé da letra, obedecendo a seus “mestres”, quiçá, talvez, seja um iniciado<br />

sinarca, alcance plasmar em si mesmo o Arquétipo Manú e se some como um sacerdote à<br />

Fraternidade Branca, afirmando em seu ser os Arquétipos (Amor, Beleza, Poder e<br />

Sabedoria) que o gravam definitivamente ao Uno. Estes Arquétipos incorporados a sua<br />

estrutura ontológica o evolui, transmutando-o em um ser animicamente perfeito, suave,<br />

fino, cheio de amor e paz, de humildade e devoção (enteléquia de seu animus e sua<br />

anima, fusão interior no Andrógeno), em um ser que serve aos fins dos Siddhas Traidores<br />

de Chang Shambalá.<br />

A SABEDORIA HIPERBÓREA AFIRMA QUE DETRÁS DE TODO SÍMBOLO<br />

SAGRADO SE ENCONTRA SUA VERDADE METAFÍSICA, MÍSTICA QUE NO SÍMBOLO<br />

SAGRADO DO PASÚ AFIRMA O MISTÉRIO DO APRISIONAMENTO PELO<br />

ENCANTAMENTO AO LABIRINTO DE MAYA, E NO SÍMBOLO SAGRADO DO VIRYA O<br />

SEGREDO DE SUA INDIVIDUALIZAÇÃO E DE SUA LIBERTAÇÃO DO MUNDO DA DOR.<br />

A Sinarquia Universal, suas doutrinas, tem a missão de concretizar na matéria ou<br />

mundo material, o Plano contido no Logos demiúrgico, estruturado na Mônada universal e<br />

seus Arquétipos microcósmicos; projeto cuja missão essencial é plasmar nos entes sua<br />

enteléquia final, representada nos três Aspectos do Logos do Demiurgo: o Aspecto Amor, o<br />

Aspecto Beleza e o Aspecto Consciência. Aspectos que serão estudados profundamente<br />

mais adiante e que são parte das cabalas do Hatha Yoga contido nos Vedas e em todos os<br />

textos sagrados dos povos do Pacto Cultural. Somente adiantaremos que os mesmos<br />

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participam do “ser em si” de todo ente; sua enteléquia é parte da finalidade contida do “ser<br />

para o homem” de todo ente e sua suprafinalidade macrocósmica se afirma no “ser para<br />

Deus”. De tal maneira que estes princípios estão contidos em todos os entes do<br />

macrocosmo, e sem dúvida, o microcosmo do homem como mais um ente da criação tem<br />

incorporado em seu “ser em si”, “ser para o homem” e “ser para Deus” estes desígnios<br />

demiúrgicos.<br />

Estes três Arquétipos são a estrutura do Eu psicológico. Eles sustentam sua<br />

formação estrutural e suas preeminências axiológicas éticas e estéticas são as pautas<br />

emocionais e psicológicas que afirma o virya perdido em seu ser, o Eu Psicológico, a<br />

enteléquia Manú, ideal sinarca que busca levar ao virya perdido à perfeição, santidade ou<br />

“iluminação”. Se o virya perdido persevera animicamente e cumpre diariamente com o<br />

treino de suas técnicas, se sistematicamente cumpre com seus ritos e cerimônias<br />

devotamente, se obedece a tudo o que lhe indiquem seus gurus, mestres, sacerdotes, se<br />

cumpre estritamente o que lhe ordenam sem questionar nada, sem dúvida alguma será<br />

algum dia um iniciado sinarca.<br />

Esta iniciação reapresenta para o Yoga Hiperbóreo a perda total da orientação<br />

estratégica do virya e o aprisionamento definitivo de seu Espírito perdido ao dogma<br />

religioso e ao Símbolo Sagrado do Pasú, ocasionando a perda da sua virilidade, de sua<br />

vontade guerreira e das capacidades gnósticas que lhe permitirão escapar do mundo, do<br />

terrível Labirinto de Maya. Neste ponto, o virya perdido esta reduzido aos limites<br />

axiológicos do <strong>yoga</strong> sinárquico, cujo último fim (além do que pregam estas escolas) é<br />

reduzir a vontade, o ser do Homem, à sua mínima expressão gnóstica espiritual, aprisionar<br />

ao virya ao SIGNO DA DOR e seus SÍMBOLOS SAGRADOS SINARCAS.<br />

O Yoga Marcial Hiperbóreo é a raiz espiritual transcendente de todos os sistemas<br />

gnósticos marciais de libertação espiritual, ciência ensinada pelos Atlantes Brancos aos<br />

Viryas Berserkr que declaram a guerra total aos Demônios do Labirinto, os Siddhas de<br />

Chang Shambalá. Assegura-se que estas técnicas ou métodos filosóficos, religiosos,<br />

esotéricos do <strong>yoga</strong> sinárquico são tapasignos culturais, criações (mentiras, enganos sutis<br />

que tapam a verdade), Semânticas psicológicas que portam sobre seus registros culturais<br />

os Símbolos Sagrados da Sinarquia Mundial. Estes sistemas têm a missão de degradar,<br />

deformar e destruir as linguagens marciais hiperbóreas, Símbolos Eternos, contidos<br />

nas sete vias mais uma de Libertação Espiritual.<br />

O Yoga Hiperbóreo é uma das principais ciências guerreiras rúnicas do Virya<br />

Berserkr, Arte da Pontônica Hiperbórea do Guerreiro Sábio, CIÊNCIA CONSTRUTORA<br />

NOOLÓGICA DE PONTES QUE PERMITEM TRANSITAR DO CRIADO AO NÃO-<br />

CRIADO, RETORNAR A ORIGEM, AFIRMAR A LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL. Sua<br />

sabedoria está baseada no SÍMBOLO DE ORIGEM e nas RUNAS NÃO-CRIADAS, na<br />

Sagrada SWÁSTIKA e as três RUNAS ETERNAS: a Runa HAGAL, a Runa SIEG e a Runa<br />

TYR. O Yoga Hiperbóreo é a máxima ciência de ORIENTAÇÃO ESPIRITUAL e sua<br />

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manifestação provém das treze runas arquetípicas, runas emanadas das três RUNAS<br />

NÃO-CRIADAS, ciência noológica <strong>marcial</strong> de libertação espiritual, mistério que<br />

estudaremos profundamente neste texto.<br />

Os livros de Cristal de Agartha afirmam: todos os esoterismos do <strong>yoga</strong> oriental<br />

Hatha Yoga ou Kundalini Yoga não libertam, ao contrário, aprisionam o Espírito do virya à<br />

matéria. É um sistema digno de demônios, próprio dos sacerdotes, representantes na<br />

Terra dos Siddhas Traidores de Chang Shambalá e de sua nefasta Fraternidade Branca<br />

Universal.<br />

Estes sistemas esotéricos da Sinarquia Religiosa somente enganam ao virya o<br />

sacam da verdadeira busca, o desviam da orientação e tratam de desviá-lo do caminho à<br />

Origem. A única finalidade é desviá-lo, extraviá-lo, afundar o virya na confusão cultural,<br />

extravio que o afasta definitivamente da libertação e da Origem. Por exemplo, tomemos a<br />

História e analisemos o que gerou o Bhakti Yoga. Esta escola foi popularizada nos anos 70<br />

pelo movimento Hare Krishna e certa cultura musical e literária surgida da época<br />

denominada a nova Era de Aquário. Estes sistemas “místicos devocionais” orientais onde<br />

se iniciou o falso amor, a devoção e a idéia de uma Paz Universal, preanunciavam o<br />

nascimento de um Novo Homem (não o Super Homem), do homem divino da Era de<br />

Aquário, ser pleno de Paz e Amor. No Ocidente, estes sistemas esotéricos religiosos<br />

orientais causaram VERDADEIROS estragos culturais, sociais e familiares, deixando uma<br />

geração de homens medíocres, uma cultura vazia e viciada cuja continuidade é a cultura<br />

que hoje padecem os jovens do século XXI. Por trás desta falsa fachada de amor e<br />

bondade da nova Era de Aquário, que pregava abertamente que a Paz e o Amor irão<br />

mudar a humanidade, somente se afirmou o Signo da Dor. Este dogma que pregavam os<br />

Gurus, mestres, por todo o mundo, existia por de trás desta mística oriental, destes<br />

movimentos de Paz e Amor, uma segunda intenção que foi bem planejada pela Sinarquia<br />

Universal e seus poderes ocultos; finalidade cujo principal objetivo foi debilitar a juventude<br />

fazendo com que perdesse a virilidade o homem e a feminilidade a mulher, confundi-los<br />

culturalmente nestes dogmas sacerdotais cujo único fim é destruir ao virya, ao jovem<br />

semidivino inscrito nestes <strong>yoga</strong>s, nestes Registros culturais esotéricos provenientes do<br />

Vedanta, da ciência demiúrgica dos Atlantes Morenos. Cultos instituídos pelos Atlantes<br />

Morenos e seus Sacerdotes brahmanes que tem como meta fazer-lhe perder a recordação<br />

da origem, afirmá-lo no culto, em dogmas onde o virya deva ajoelhar-se, baixar a cabeça,<br />

humilhar a si mesmo, curvar-se ante o Deus da Matéria, o Demiurgo O Uno. Estes cultos,<br />

que destroem a capacidade gnóstica e o cérebro do homem, primam o falso sentimento e<br />

a dor, o lamento e o pranto, neles o introduzem em labirintos religiosos orientais que nada<br />

tem a ver com o Espírito ocidental, cultos alheios ao seu SANGUE ESPIRITUAL, que o<br />

aprisionam aos seus desígnios. Estes sistemas religiosos esotéricos têm como finalidade<br />

levar a autonomia ôntica, afirmando no ser do pasú os Aspectos Amor e Beleza do Uno;<br />

registrá-lo a uma Ética psicológica onde sua conduta está determinada por estas<br />

premissas culturais, as quais têm uma só finalidade: debilitar a vontade guerreira que todo<br />

virya necessita para desenvolver uma Ética heróica. A Ética heróica é substituída no virya<br />

adormecido pela Ética psicológica. Prevalece nestes cultos a doutrina do amor ao Deus da<br />

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Matéria, a paz, a devoção, a união harmônica, etc. Cultos que fazem crer ao virya perdido,<br />

ao homem semi-divino, na humilhação e na perda do valor e da honra, em adorar ao<br />

símbolo sagrado, ajoelhar-se ante ele, suplicar-lhe perdão e obedecer aos sacerdotes do<br />

culto. Acreditar que estas ações desonrosas para todo homem verdadeiro o leva a<br />

libertação, é um VERDADEIRO erro. Estes dogmas têm depositado em seus propósitos<br />

uma segunda intenção, qual é a suprafinalidade essencial que existe nestes cultos<br />

místicos orientais devocionais, provenientes das doutrinas religiosas bramânicas do<br />

Vedanta? Resposta: acorrentar o virya em seus dogmas religiosos orientais e dominar<br />

suas vontades; usufruir ao virya para seus próprios planos e finalidades. A mesma tem<br />

este fim específico: mais além do relevo ideológico de suas diferentes escolas, todas estão<br />

estruturadas sob a mesma premissa cultural, tem o mesmo fim ou finalidade: afirmar ao<br />

guerreiro em uma via sacerdotal oriental (hinduísmo, budismo, lamaísmo, bramanismo,<br />

etc.), escravizá-lo a seu dogma, a seus símbolos sagrados demiúrgicos. O caminho do<br />

monge é a via da realização do pasú ou virya perdido. Neste dogma religioso ou místico<br />

filosófico se apregoa que a auto-realização, a união mística com Deus, com o Demiurgo,<br />

com O Uno, se realiza e se concretiza através dos caminhos do amor e da devoção.<br />

Nestes dogmas o homem se deve entregar totalmente às suas doutrinas religiosas,<br />

acatando as ordens de seus “mestres”, sacerdotes, servindo a Deus materialmente e<br />

espiritualmente, rendendo-lhe culto, realizando suas cerimônias e rituais, cumprindo seus<br />

sacrifícios. Estas condições e exigências para que o indivíduo se auto-realize, alcance sua<br />

iluminação, significam nada mais e nada menos que a perda total da INDIVIDUALIZAÇÃO.<br />

Estas escolas têm como meta destruir o ser, o Eu Eterno do indivíduo, registrá-lo as suas<br />

estruturas culturais, à ação desintegradora de suas técnicas místicas, filosóficas e<br />

religiosas. Suas técnicas posturais ou “asanas” permitem a fagocitação do Eu, do Espírito,<br />

a perda da VONTADE e do VALOR, da individualidade guerreira, própria do ESPÍRITO<br />

HIPERBÓREO.<br />

Estes sistemas filosóficos, extraídos do Vedanta Bramânico, instruídos pelos<br />

Atlantes Morenos aos Sacerdotes brahmanes (custódios desta ciência sinarca), são a<br />

principal ciência esotérica do Pacto Cultural. Eles propõem chegar ao Nirvana, à união<br />

mística com Deus, mediante a expansão da consciência, estado onde o indivíduo se sente<br />

Um, com seu entorno vital, com o macrocosmo, com o Demiurgo, o Uno, seu Criador. O<br />

adepto deve entregar-se devotamente aos preceitos dogmáticos de seus mestres, gurus,<br />

xamãs, que o doutrinam nestas ideologias de paz, amor, devoção, submissão, ao Deus<br />

sacerdotal. Para a gnose hiperbórea esta ação cria um vínculo hierárquico de<br />

subordinação do virya perdido e adormecido ao “mestre”, guru, onde o sacerdote instrui o<br />

discípulo nos ritos sagrados do Hatha Yoga, o qual fica definitivamente fixado, atado,<br />

laçado, amarrado por um cordão (Mistério do Cordão de Prata), ligado ao mestre, pelos<br />

seus dogmas, pelos seus Deuses.<br />

Para contra-atacar esta ciência de destruição psicológica e Espiritual, nossos<br />

camaradas eternos nos propõem o YOGA HIPERBÓREO, ciência que estudaremos e<br />

desenvolveremos em teo-ria, mais fundamentalmente na PRAXIS; ciência contida na<br />

Pontônica Hiperbórea, arte que permite aos viryas construir com as runas não-criadas<br />

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sistemas reais artificiais, Escadas caracóis, pontes noológicas, ingressar como Siddha<br />

Berserkr à Origem. As ciências de libertação dos Atlantes Brancos contemplam oito vias<br />

régias guerreiras aristocráticas de libertação espiritual. O virya (homem semidivino) deve<br />

lutar para superar suas dificuldades, superar seus limites, e conta para isto com a graça<br />

dos Siddhas de Agartha e a Mística do Paráclito, do ESPÍRITO ETERNO.<br />

A meta deste Yoga Hiperbóreo é liberar o EU do aprisionamento espiritual, do<br />

labirinto interior e exterior, e preparar-nos internamente para enfrentar à Morte Branca, aos<br />

inimigos do Espírito Eterno, os Siddhas Traidores de Chang Shambalá e seus lacaios<br />

sacerdotes Golen da Fraternidade Branca Universal.<br />

Nossos Camaradas Superiores, os Siddhas de Agartha, através da Sabedoria<br />

Hiperbórea, propõem:<br />

Primeiro: a compreensão gnóstica deste Mistério Iniciático, baseada na intelecção<br />

Semântica (assimilação da teoria gnóstica hiperbórea) e noológica dos Fundamentos da<br />

Sabedoria Hiperbórea.<br />

Segundo: a construção de uma Ética noológica Hiperbórea (noológica de noologia:<br />

ciência da filosofia que permite a intelecção como ato de apreensão das realidades<br />

metafísicas), a qual é edificada com as forças e poderes que portam as treze RUNAS mais<br />

três RUNAS NÃO-CRIADAS.<br />

Com a intelecção noológica da Semântica Hiperbórea, sua compreensão nos<br />

outorga VONTADE absoluta. Com ela, o virya afirma uma Ética heróica em seu Eu<br />

verdadeiro, Ética que lhe ortoga o valor necessário para ingressar armado à Pontônica<br />

Noológica. A Pontônica noológica é a mais alta ciência que propõem os Siddhas Leais ao<br />

Guerreiro Hiperbóreo, arte hiperbórea Iniciática que inicia o virya no PONTIFICADO.<br />

Ciência estratégica que permite o Virya Iniciado Berserkr, construir escadas CARACOL,<br />

pontes gnósticas, estruturas, construções noológicas (sistemas reais artificiais) que<br />

permitirão ao virya desperto transitar o espaço do labirinto, encurtar a distância que o<br />

separa do EU INFINITO e do SELBST.<br />

A Semântica Noológica o instrui em uma sabedoria que consiste na compreensão<br />

noológica da ciência do engano, e o introduz na ciência gnóstica Hiperbórea que lhe<br />

permite despertar ao despertar. A Semântica Hiperbórea nos afirma na Ética noológica, a<br />

qual afirma internamente as qualidades do Virya Berserkr, força que nos leva despertos ao<br />

DESPERTAR e nos prepara para destruir ao Labirinto de Maya e suas linguagens<br />

sinarcas. A Pontônica permite ao virya concretizar estas três ações de guerra: primeiro ter<br />

a VONTADE para compreender a Sabedoria Hiperbórea, segundo, ter o VALOR para isolar<br />

o EU e dominar o sujeito anímico, e terceiro, ter a VONTADE, O VALOR e o HEROÍSMO<br />

para chegar à VITÓRIA.<br />

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Os Siddhas Leais ensinam aos viryas despertos neste Kairos a máxima sabedoria<br />

de libertação particular e coletiva contida na Pontônica noológica; ciência que neste Kairos<br />

dos Siddhas de Agartha está baseada no YOGA HIPERBÓREO, maestria espiritual que<br />

nos instrui na arte de construir PONTES com os quais se pode unir o não-criado com o<br />

criado, sistemas ou estruturas pela qual o virya pode transitar o caminho, a via gnóstica<br />

que o leve a liberação do Terrível Labirinto de Maya; arte dos Siddhas de Agartha que nos<br />

permite ganhar a guerra interior e exterior e com a qual o Virya Berserkr pode construir<br />

rapidamente uma ESCADA CARACOL, escada que lhe permite subir internamente e<br />

escapar dos desígnios metafísicos estruturados em sua alma criada, escada que o situa no<br />

ponto mais alto no qual o virya pode visualizar a distância que separa ao EU verdadeiro do<br />

Selbst e da Origem. A Pontônica instrui ao virya nas técnicas arquemônicas para executar<br />

de forma simultânea uma dupla construção noológica, interior e exterior: a construção de<br />

um Oppidum interior e uma Praça ou Castrum exterior, um Centro Arquemônico interior e<br />

uma praça isolada exterior. Esta realidade estratégica contida na ciência noológica do<br />

Yoga Hiperbóreo é uma qualidade “sine qua non” dos Siddhas Leais. O virya deve afirmar<br />

esta idéia e executar esta ESTRATÉGIA de orientação gnóstica criando seu Oppidum<br />

interior, arquêmona ODAL, construção fundamental para ascender aos mistérios iniciáticos<br />

dos Siddhas de Agartha.<br />

Agora, como se constrói o Oppidum interior e a Praça exterior?<br />

Resposta: O Oppidum interior se constrói com a Runa Odal e sobre a Ética<br />

Noológica, a qual nos permite ascender ao EU Verdadeiro e ao PONTO TAU. O PONTO<br />

TAU reapresenta o EU verdadeiro afirmado em suas duas colunas noológicas: Vontade e<br />

Valor. Ponto interior, ASSENTO do Eu, desde o qual o Virya sente no seu sangue o Êntase<br />

Tau de sua gnose interior. Mistério contido na Swástica e no símbolo da TORRE e do<br />

CAVALO, mistérios que desenvolveremos no Segundo Capítulo. Nesta ação interior o virya<br />

isola o Eu, criando uma arquêmona interior baseada na Runa Odal, e coincide no exterior,<br />

no mundo, de forma sincronizada, com a construção de uma Praça exterior, de um<br />

Castrum, arquitetura realizada sob as técnicas arquemônicas (kabalas hiperbóreas) dos<br />

Siddhas Construtores de Agartha. Para concretizar esta ação no mundo, se requer da<br />

coincidência carismática do conjunto de todos os Viryas despertos com um centro<br />

carismático, com o Mundo Real dos Siddhas de Agartha. Neste Kairos Iniciático, o Centro<br />

Carismático está sustentado pela verdade revelada da Swástica e a Runa Hagal, e a<br />

vontade dos Siddhas de Agartha. Estas duas estratégias se constroem guiadas desde a<br />

Origem pelos Siddhas Leais, que orientam carismaticamente a um Pontífice e a uma<br />

Ordem superior, nesta instância estratégica da Guerra Essencial. Os viryas,<br />

sincronisticamente, coincidem em um CENTRO CARISMÁTICO e concretizam a PRAÇA<br />

LIBERADA no mundo exterior, no macrocosmo. Igualmente ocorre em seu mundo interior.<br />

O virya com o poder da Semântica Hiperbórea cria com suas runas não-criadas seu<br />

OPPIDUM INTERIOR no microcosmo. Esta dupla ação de guerra é iniciática:<br />

internamente, isola o EU VERDADEIRO do sujeito consciente do microcosmo e cria uma<br />

ARQUÊMONA INTERIOR, afirmando na vontade o viril, o guerreiro; externamente,<br />

coincidindo no Centro Carismático, emerge uma Praça Liberada do espaço tempo<br />

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transcendente do macrocosmo, criando com as RUNAS NÃO-CRIADAS uma<br />

ARQUÊMONA EXTERIOR (analogamente, uma Praça é igual a um CASTELO medieval).<br />

Dupla ação iniciática na qual participam o virya e seus camaradas, ação que lhes permitem<br />

a compreensão do Eu verdadeiro e a visão do GRAL.<br />

Prosseguindo com a resposta a pergunta anterior, afirmamos que tais definições<br />

como Oppidum, Praça Liberada, ARQUÊMONA, serão explicadas convenientemente à<br />

medida que entremos no mistério do Yoga Hiperbóreo. Conceitos que devem ser<br />

compreendidos. Para isso o Virya, com sua faculdade tradutiva, as analisará a partir de<br />

uma SEMÂNTICA NOOLÓGICA contida na SABEDORIA HIPERBÓREA, de tal maneira<br />

que o virya possa compreender seus significados, livre das premissas culturais que<br />

definem estas verdades dentro de uma Sintaxe cultural “erudita” sinárquica. Por isto, para<br />

compreender de forma correta estas definições devemos imperiosamente adquirir a<br />

Semântica Hiperbórea e sua Ética.<br />

O que nos permite compreender a Semântica, a Ética e a Pontônica<br />

Hiperbórea?<br />

Resposta: A Semântica Hiperbórea nos permite compreender a TEORIA<br />

das runas, suas significações noológicas. Enquanto que a Ética noológica<br />

descreve o MODO, a conduta que desencadeiam no virya as forças rúnicas e<br />

a Pontônica determina a PRAXIS, os atos ou ações que desencadeiam o<br />

virya no labirinto (interior e exterior) com o domínio e o poder das runas nãocriadas.<br />

Neste ponto trataremos da Semântica Hiperbórea, ciência que nos dá a<br />

compreensão intelectiva para poder modificar a linguagem psicológica por uma linguagem<br />

noológica. A Semântica Hiperbórea nos liberta das preeminências culturais<br />

preeminentemente impostas sobre o virya pela cultura. Libertando-se destes<br />

acondicionamentos, destas lógicas culturais, o Eu pode compreender noologicamente<br />

estas idéias, desde uma perspectiva transcendente. A única linguagem que nos permitirá<br />

inferir noologicamente, o engano estruturado na psique do sujeito consciente e na estrutura<br />

cultural do sujeito cultural, é a ciência das RUNAS NÃO-CRIADAS. Segredo que está<br />

contida na Semântica HIPERBÓREA, ciência que nos permite entender os significados da<br />

língua sagrada dos Siddhas de Agartha. Com o seu domínio podemos ascender às<br />

verdades eternas que sobejassem por detrás dos Signos Rúnicos. Com o Espírito Livre<br />

das premissas culturais sinárquicas que participam estritamente da Semântica psicológica<br />

do pasú, empregaremos a Semântica noológica do virya desperto, Iniciado Hiperbóreo,<br />

para deduzir o poder das RUNAS ETERNAS, para compreender o significado destas<br />

verdades transcendentais, eternas, não-criadas. É importante compreender que a<br />

Semântica psicológica que é parte do sujeito consciente, se baseia nas teorias acadêmicas<br />

sinárquicas, nas suas proposições e premissas culturais. Em contrapartida, a Semântica<br />

noológica é a teoria dos Siddhas de Agartha, ciência que se baseia no SEGREDO DA<br />

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LÍNGUA DOS PÁSSAROS e no PODER DA PEDRA TALHADA, mistérios que se<br />

compreendem com o Eu verdadeiro, e se vivenciam seus significados quando o Eu está<br />

isolado dentro de seu Oppidum interior.<br />

Trataremos de definir Semanticamente, o melhor possível, esta idéia e sua ciência<br />

gnóstica que mais nos aproxima a compreensão deste mistério, saber contido na<br />

Semântica noológica da Sabedoria Hiperbórea. Iremos dos conceitos, definições habituais<br />

às significações mais oblíquas, onde se encontram os significados noológicos mais<br />

profundos. Trataremos primeiro de definir o que é um “Oppidum”. “Oppidum”, do latim, pl.<br />

”Oppida”: lugar elevado, fortificação. É um termo genérico que designa um lugar elevado,<br />

uma colina ou planalto, cujas defesas naturais foram reforçadas pela intervenção do<br />

homem. Os Oppida se estabeleciam, geralmente, para o domínio de terras aptas para o<br />

cultivo ou como refúgio fortificado que podiam ter partes habitáveis.<br />

Para a Sabedoria Hiperbórea, os Oppidum são a máxima expressão da ARTE<br />

LÍTICA contendo nele o mistério da Pedra Talhada, ciência que requer um profundo estudo<br />

da geografia, da análise do solo, das psicorregiões, da geomancia, entendidas desde a<br />

Corologia Hiperbórea. Estes estudos complementares são fundamentais para compreender<br />

o que significa a construção de um OPPIDUM.<br />

Estes Oppidum são fortificados em suas defesas naturais com defesas<br />

amuralhadas, cercados, isolados seus espaço e tempo pelos limites de suas MURALHAS<br />

ou por determinadas geografias físicas que atuam como tal. Protegem-nos dos ataques<br />

dos inimigos, das ações que desde o Valplads (inferno Dantesco) empreenderão os hostis<br />

para deter-nos, derrotar-nos. Entendendo esta definição, a Sabedoria Hiperbórea,<br />

denomina estas construções exteriores, instaladas no mundo: PRAÇAS LIBERADAS ou<br />

CASTRUM. Utilizaremos o conceito de OPPIDUM ou ARQUÊMONA INTERIOR ODAL<br />

para referirmo-nos à CONSTRUÇÃO de um ESPAÇO INTERIOR, liberado, onde o EU<br />

VERDADEIRO se situa livre dos desígnios da alma, se afirma em seu espaço interior,<br />

liberado em um presente perpétuo, desde o qual, fortalecido, protegido, poderá planejar,<br />

desde o PONTO TAU seu ATAQUE FINAL para conseguir sua LIBERTAÇÃO<br />

ESPIRITUAL.<br />

Afirmamos que toda PRAÇA ou Castrum exterior é uma construção arquitetônica<br />

(Escada Caracol) que consta de um espaço amuralhado, cercado por muros ciclópicos,<br />

onde os viryas podem planejar suas ações de guerra contra as forças do inimigo exterior.<br />

Geralmente estão situados geograficamente de forma estratégica em um lugar elevado, em<br />

um planalto, uma colina, etc. Afirmamos ainda que tais construções se realizem em<br />

geografias muito específicas. Sua topologia os situa em pontos elevados, pois estas<br />

alturas lhes permitiam ver e dominar melhor as geografias que os rodeavam. Todo<br />

Oppidum interior é uma ARQUÊMONA ODAL, o qual é análogo ao Castrum exterior ou<br />

PRAÇA LIBERADA. O Oppidum interior é uma construção rúnica, sustentada no<br />

PRINCÍPIO DO CERCO e no MISTÉRIO DO ÂNGULO RETO, com os quais<br />

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compreendemos o Segredo do Labirinto. O Princípio do Cerco se constrói com a Runa<br />

ODAL. Com ela o Virya desperto cria um espaço interior cercado, amuralhado, construído<br />

para proteger o Eu Eterno dos sujeitos anímicos do microcosmo. Esta construção interior<br />

permite ao Virya, desde sua perpendicularidade noológica (segredo da Torre), situar-se<br />

sobre o sujeito anímico, posição gnóstica, elevação interior que lhe permite deslocar-se<br />

(segredo do Cavalo) internamente sobre as estruturas de seu microcosmo, e distinguir<br />

noologicamente a composição de suas energias vitais e psíquicas. O virya nesta situação<br />

compreende as Estratégias que deverá empreender para libertar-se das algemas que o<br />

tem encarcerado em sua prisão; algema que deverá romper com a força de sua vontade,<br />

com o poder de seu valor, se pretende enganar aos inimigos que o tem aprisionado no<br />

LABIRINTO DE ILUSÃO. O Oppidum interior se constrói sobre o sujeito consciente, sobre<br />

duas colunas noológicas, vontade e valor; arquêmona interior onde o Eu é amuralhado e<br />

elevado com respeito a todos os sujeitos anímicos da alma. No microcosmo, o sujeito<br />

consciente opera sobre o sujeito cultural e o sujeito racional, de tal modo que o Eu, situado<br />

dentro do OPPIDUM ODAL, pode operar sobre as estruturas do sujeito anímico sem ser<br />

alcançado por nenhuma delas e, cedo ou tarde, poderá o Eu dominar a alma animal.<br />

Os Livros de Cristal de Agartha afirmam que se deve cercar o Eu, amuralhá-lo de<br />

suas estruturas anímicas, e depois de que o mesmo foi instruído e armado Cavaleiro<br />

Tirodal com o poder das três runas não-criadas, poderá o Eu verdadeiro na reversão<br />

gnóstica, apoderar-se definitivamente das estruturas vitais e psíquicas do microcosmo.<br />

Exatamente igual procederão externamente os viryas neste Kairos, cercarão uma Praça<br />

Liberada e se farão fortes de acordo às indicações do Pontífice; depois operarão sobre as<br />

estruturas vitais do macrocosmo.<br />

As Raças Hiperbóreas eram excelentes construtoras destas estruturas líticas. Estas<br />

PRAÇAS LIBERADAS ou Castrum eram a Ponta de Lança nas ofensivas dos povos do<br />

Pacto de Sangue, construções de guerra que serviam de proteção para as tropas em um<br />

avanço de guerra quando haviam conquistado terreno estrangeiro, ampliando seu<br />

ESPAÇO VITAL. Na história ainda existem muitos restos destas magníficas estruturas,<br />

como por exemplo, são os Oppidum romanos, visigodos e normandos. Podemos vê-los<br />

disseminados por toda a História. Sua máxima expressão são os CASTELOS MEDIEVAIS.<br />

Estes OBJETOS CULTURAIS são verdadeiras máquinas líticas de transformação<br />

psicossocial, criações de VIRYAS DESPERTOS inspirados e guiados em sua face<br />

construtora desde a ORIGEM, pelos Siddhas de Agartha. Os Castelos Hiperbóreos são<br />

dignos expoentes externos do princípio do Cerco e analogamente suas MURALHAS<br />

representam, no virya desperto, internamente o Oppidum ODAL, e suas TORRES o Ponto<br />

TAU.<br />

Prosseguindo com tal compreensão Semântica noológica Hiperbórea, trataremos de<br />

esclarecer ainda mais a idéia de Oppidum. Para isso, definiremos um enlace referente que<br />

se relaciona diretamente a tal idéia: o termo “construção”. Toda construção hiperbórea, em<br />

sua essência estrutural, se sustenta na Runa ODAL, tem a finalidade do Oppidum, mas<br />

para compreender melhor este mistério, definiremos o que significa tal termo. O uso mais<br />

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habitual do termo “construção” se refere à arte ou técnica de fabricar edifícios e infraestruturas<br />

ou estruturas. Em um sentido mais amplo, denomina-se “construção” a tudo<br />

aquilo que exige, antes de fazer-se, ter ou dispor de um projeto ou plano pré-determinado,<br />

ou que se faça unindo diversos componentes segundo uma ordem determinada. Como<br />

exemplos, temos as construções sintáticas ou gramaticais, as construções musicais, as<br />

construções mentais, etc. Conseqüentemente, a palavra “construção” se usa em diversas<br />

disciplinas, tanto científicas, técnicas, ou aplicadas como nas ciências humanas, na<br />

gramática, na pedagogia, na psiquiatria, na teoria da arte, etc.<br />

Quando nos referimos a construir de um OPPIDUM exterior, indicamos ou<br />

assinalamos a uma estrutura dentro do marco da linguagem arquitetônica Hiperbórea. As<br />

PRAÇAS são construções estabelecidas por um ESPAÇO, contido dentro de um VOLUME<br />

determinado por seus limites. Neste caso, o limite se delineia, se projeta, nos MUROS ou<br />

nas MURALHAS do Castrum exterior. Esta definição nos é anunciada desde a arquitetura<br />

ou engenharia, porque nela se encontra a ARTE LÍTICA construtiva hiperbórea (que faz<br />

honra aos SIDDHAS DE AGARTHA). São as PRAÇAS LIBERADAS construções<br />

noológicas, sistemas estruturais não-criados, pontes noológicas que se constroem com as<br />

runas não-criadas e que são as fortalezas dos viryas despertos. A finalidade destas<br />

estruturas contidas em seu plano é construir uma Ponte Noológica que nos permita unir o<br />

não-criado ao criado, para que os viryas mais ousados possam situar-se na Origem e se<br />

atrevam a fazer real sua libertação espiritual. De tal modo, esta ciência de engenharia<br />

metafísica dos Siddhas de Agartha define: todo Oppidum é uma arquêmona exterior, uma<br />

construção que implica criar uma arquitetura metafísica, a qual é uma Praça exterior,<br />

estrutura externa que consta de um volume, um sólido, uma estrutura tridimensional<br />

poliédrica, cercada do espaço-tempo do macrocosmo, dos desígnios culturais que regem o<br />

tempo do Demiurgo. Sua realização e construção se baseiam nas técnicas mágicas da<br />

engenharia lítica hiperbórea, ciência que unicamente dominam os Pontífices Hiperbóreos.<br />

Os Oppidum são máquinas líticas iniciáticas, ciência de transmutação particular ou<br />

coletiva, que transforma o virya em um virya de Pedra, um homem comum em um homem<br />

verdadeiro. Seu espaço interior, isolado e cercado pelas runa não-criadas, está livre da<br />

inércia do tempo transcendente do Demiurgo, de sua imanência ôntica macrocósmica. Os<br />

Siddhas Leais nos instruem nesta ciência construtora que estudamos na Sabedoria<br />

Hiperbórea de Nimrod de Rosário, pois unicamente, em um espaço isolado e cercado da<br />

realidade do Uno, se manifesta o PARÁCLITO e a Vontade dos Senhores de AGARTHA.<br />

O VIRYA DESPERTO compreende perfeitamente que o OPIDIUM INTERIOR não<br />

se pode definir, porque invariavelmente se constrói com as técnicas Semióticas noológicas<br />

contidas na língua dos Siddhas Leais: as RUNAS NÃO-CRIADAS. De tal maneira, que um<br />

Oppidum interior ou Praça exterior está edificado sobre a ciência construtora contida na<br />

Pontônica noológica, arte de construção de pontes, sabedoria que permite a libertação<br />

individual e racial. Por isso só se pode inferir espiritualmente um Oppidum interior se o<br />

Virya é um Iniciado Hiperbóreo que porte excelência em sua ÉTICA NOOLÓGICA e<br />

compreenda a Pontônica Hiperbórea. Compreender o mistério Semântico e Pontônico da<br />

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construção de um Oppidum interior é a máxima sabedoria que pode alcançar o Virya<br />

Iniciado Hiperbóreo. Este mistério é invisível aos olhos do Pasú, do homem comum.<br />

As Praças exteriores são construções reais de alto valor ESTRATÉGICO. Seu<br />

relevo arquitetônico emergente se constrói no mundo e, se bem estão na esfera de Luz,<br />

em um espaço de significação real, na realidade geralmente passam despercebidos, são<br />

invisíveis para as massas, que só distinguem suas formas estéticas. Jamais o pasú pode<br />

ver, e menos ainda compreender, as verdades estratégicas que se encontram em um<br />

Castrum exterior. Este poder que tem sobre si mesmas as Praças Liberadas é devido à<br />

ação protetora que exercem sobre elas as treze runas mais três runas não-criadas.<br />

Exatamente igual a uma Praça exterior, acontece internamente no Virya. Se ele<br />

resignou a ética psicológica, a ação dos símbolos sagrados do pasú estruturados no<br />

sujeito consciente poderá construir com seu EU libertado sua ARQUÊMONA ODAL. Se o<br />

virya sofre a ação do sujeito consciente em sua vontade, tratará de deduzir<br />

PSICOLOGICAMENTE aos Oppidum, situação própria do individuo comum, do pasú.<br />

Indubitavelmente desde tal perspectiva analítica, jamais compreenderá nem entenderá<br />

nada.<br />

O pasú não pode compreender noologicamente uma ciência Hiperbórea, uma<br />

linguagem de guerra dos Siddhas de Agartha, simplesmente porque seu sangue astral<br />

carece de pureza espiritual. Por isto, ele sempre racionalizará a uma runa desde sua<br />

configuração Semiótica, morfológica, tratará de compreendê-las psicologicamente, mas<br />

nunca poderá inferir seu mistério não-criado. Isto é assim porque o mesmo não tem um Eu<br />

verdadeiro, é simplesmente uma projeção do Demiurgo. Por isto, carece de VONTADE<br />

noológica, e mais ainda de VALOR. Estas qualidades não existem no pasú porque ele<br />

carece de existência real, seu ser está totalmente registrado aos Arquétipos macrocósmicos,<br />

à ação dos Siddhas Traidores e de sua ciência metafísica a Kalachakra (ciência<br />

do engano e do aprisionamento).<br />

As treze runas são ferramentas e os materiais com os quais o virya constrói em seu<br />

labirinto interior sua ARQUÊMONA ODAL, Oppidum cercado, estrutura amuralhada em<br />

cujo centro se encontra sua PRAÇA TAU. O virya deve estar desperto no labirinto interior<br />

para compreender gnosticamente os êxtases das treze runas arquetípicas e poder ter a<br />

visão da TIRODINGUIBURR, de seu SÍMBOLO SAGRADO (mistério que desenvolveremos<br />

mais adiante). O virya se está confundido no sujeito consciente, perdido no seu labirinto<br />

interior, referirá interiormente a runa como um signo rúnico, referirá a sua estrutura lógica,<br />

cultural, sua análise do signo rúnico será racional, estabelecendo um exame simplesmente<br />

psicológico (semiótico, sintático e morfológico) das runas. Esta ação lógica, o levará a<br />

inferir unicamente o signo e significá-lo arquetipicamente, ou seja, sua razão, juízo<br />

consciente, reduzirá o signo não-criado a definições simples, habituais, carentes de sentido<br />

noológico. O virya adormecido projetará uma redução lógica, deduzirá as mesmas em<br />

significações habituais de acordo com as preeminências culturais depositadas em sua<br />

estrutura cultural ou sujeito cultural. Se o virya está extraviado em alguma linguagem<br />

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cultural e tem certa estrutura cultural, chegará a definições ou conceitos mais eruditos,<br />

como por exemplo: a Runa ODAL é uma construção simbólica misteriosa, um signo de<br />

uma linguagem mágica, uma letra de uma língua morta dos vikings, etc. Em outras<br />

palavras, deduzirá ao signo rúnico na linguagem cultural que esteja estruturada em seu<br />

sujeito consciente, sujeito racional ou sujeito cultural. Esta redução racional, traduzida pelo<br />

sujeito consciente, projetará sobre a RUNA ODAL uma definição conceitual, meramente<br />

intelectual, em uma linguagem cultural que participa do meio habitual, esotérico ou<br />

acadêmico. Jamais o virya perdido se aproximará à compreensão noológica desta verdade<br />

transcendente, nunca compreenderá ou poderá ver suas significações noológicas mais<br />

oblíquas. Se o virya carece de estrutura cultural, projetará sobre as Runas não-criadas<br />

definições muito mais simples; geralmente, as runas passam despercebidas para este tipo<br />

de indivíduos. Por exemplo, se percebem a Runa ODAL, somente veriam a uma figura<br />

geométrica, um quadrado limitado por quatro lados e quatro ângulos retos, um símbolo<br />

geométrico. Jamais compreenderão sua verdade metafísica.<br />

Diferente visão da RUNA tem o VIRYA DESPERTO INICIADO HIPERBÓREO,<br />

porque a compreende noologicamente, não necessita de uma sintaxe lógica, porque seu<br />

Eu Verdadeiro compreende o que é um OPPIDUM INTERIOR, uma ARQUÊMONA ODAL<br />

(arquêmona é uma palavra composta por dois vocábulos gregos: arke significa princípio;<br />

monas significa unidade; a unidade do Eu verdadeiro com seu Eu infinito) e<br />

fundamentalmente uma PRAÇA LIBERADA. O Virya Iniciado pode compreender<br />

totalmente seus mistérios. O virya orientado na Sabedoria Hiperbórea efetua uma oposição<br />

estratégica às forças provenientes do Valplads, do Demiurgo da criação, ação que lhe<br />

permitirá compreender o valor estratégico de uma Runa não-criada, runa que lhe permite<br />

entender o PRINCÍPIO DO CERCO e do MISTÉRIO DO ÂNGULO RETO, com o qual<br />

poderá criar internamente uma ARQUÊMONA ODAL, um espaço-tempo próprio, livre,<br />

independente do espaço-tempo do Universo criado. Em sua ARQUÊMONA ODAL o Virya<br />

alcança a unidade absoluta do EU, ascende à sua INDIVIDUALIZAÇÃO egóica do<br />

SELBST, a seu Eu Verdadeiro e ao PONTO TAU (TAU: coluna, centro do EU, cerco rúnico,<br />

desde o qual se domina a alma) de seu centro arquemônico ODAL. Desde o mesmo ele<br />

visualiza o mistério que se acha na Mística Hiperbórea e a sabedoria que nela se encontra.<br />

Este PRINCÍPIO DO CERCO ODAL lhe permite relacionar-se, desde sua Ética Noológica,<br />

com a mística das Runas Eternas e a verdade metafísica contidas nelas. Verdade que<br />

unicamente se vivência através das técnicas de Oposição Estratégica, que se constroem<br />

com o estudo da SEMÂNTICA NOOLÓGICA DA SABEDORIA HIPERBÓREA e da ação de<br />

plasmar sua compreensão sobre a ÉTICA NOOLÓGICA do Iniciado Hiperbóreo. O Virya,<br />

com seu EU isolado pelo PRINCÍPIO DO CERCO ODAL, constrói sobre si mesmo uma<br />

ÉTICA NOOLÓGICA, suprime seu Eu psicológico, utiliza suas forças, com as quais<br />

constrói uma VONTADE absoluta e VALOR infinito. O Guerreiro Sábio adquire estas<br />

qualidades com a práxis do Yoga Hiperbóreo, quando o Virya é instruído na SABEDORIA<br />

GNOSEOLÓGICA DO YOGA MARCIAL HIPERBÓREO. Ele demonstra a si mesmo que<br />

tem em seu Espírito a VONTADE e o VALOR para concretizar sobre seu EU tais<br />

qualidades espirituais, próprias dos Viryas Berserkr. Esta ciência sagrada, eterna, permite<br />

ao Virya desperto alcançar sua MÁXIMA ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA, CONSTRUIR<br />

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SUA ARQUÊMONA ODAL DA QUAL PODERÁ EXECUTAR O DOMÍNIO TOTAL DO<br />

SUJEITO ANÍMICO E DAS ENERGIAS DO ORGANISMO MICROCÓSMICO.<br />

As treze runas arquetípicas, em suas manifestações semânticas, adquirem uma<br />

morfologia Semiótica arquetípica. A realidade indica que o Virya deverá, imperativamente,<br />

ver a Runa como um SIGNO e sua interpretação será sempre dentro do marco de uma<br />

construção lingüística. O Virya construirá sobre os signos rúnicos uma análise morfológica,<br />

sintática e pragmática das RUNAS. Ele fará uma leitura que está contida dentro de uma<br />

análise lógica, dentro de uma Semântica psicológica: mas esta ação é equivocada, porque<br />

o sujeito consciente, baseado na memória arquetípica, somente compreenderá<br />

psicologicamente a estas treze runas.<br />

O virya que tenha afirmado sobre o sujeito consciente uma ÉTICA NOOLÓGICA<br />

compreenderá as runas e a verdade que se institui nelas mais além do metafísico, poderá<br />

construir sua ARQUÊMONA ODAL e vivenciar em seu sangue puro os ÊXTASES<br />

MÍSTICOS DAS TREZE RUNAS e os ÊNTASIS RÚNICOS DAS TRÊS RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS.<br />

Podemos afirmar que somente o Guerreiro Sábio, que é um virya desperto, pode<br />

inferir o não-criado, o PÓLO INFINITO e o ÊXTASE RÚNICO pela graça de sua Ética<br />

noológica e sua atitude graciosa luciférica. Ao contrário, o virya adormecido, ao estar<br />

estruturado seu EU no sujeito consciente, se conduz animicamente, sua razão gira em<br />

forma espiralada sobre as linguagens habituais, quer dizer, sobre uma ÉTICA<br />

PSICOLÓGICA. O pasú interiorizará a RUNA em uma linguagem habitual, a distinguirá em<br />

um espaço de significação cultural horizontal, como um signo ou símbolo, seja alegórico,<br />

lógico ou matemático, mas jamais poderá compreender os espaços de significações<br />

oblíquos, noológicos. O pasú, virya perdido, somente perceberá arquetipicamente a runa<br />

desde a ótica de seu sujeito cultural, racionalizando a runa. Em outras palavras, não<br />

entenderá nada.<br />

A Sabedoria Hiperbórea afirma: o que separa o Virya que compreende com a<br />

Semântica Noológica o segredo das RUNAS NÃO-CRIADAS da Pontônica Noológica<br />

instituída no Yoga Hiperbóreo é o MISTÉRIO DO LABIRINTO. Mistério que estudaremos<br />

na Segunda Iniciação Hiperbórea.<br />

A Pontônica noológica é a ciência da construção de pontes, a sabedoria dos<br />

Pontífices Hiperbóreos. Por isto, estas duas disciplinas a Semântica e a Pontônica<br />

Hiperbórea são as duas grandes vias gnósticas iniciáticas dos Cavaleiros Tirodal.<br />

Estudaremos neste ponto a Semântica porque somente a compreensão dos signos rúnicos<br />

em forma noológica, com o Eu verdadeiro, nos permitirá resignar a Semântica psicológica<br />

e sua Semiótica arquetípica. Esta compreensão das runas Semanticamente somente é<br />

possível com o Eu isolado e livre da ingerência do sujeito consciente, da personalidade,<br />

das máscaras psicológicas da persona. Se concretizar esta ação de reorientação gnóstica,<br />

o Virya Iniciado Hiperbóreo ascenderá a uma ÉTICA HERÓICA e a Arte da PONTÔNICA,<br />

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ciência construída sobre a morfologia noológica do YOGA RÚNICO MARCIAL<br />

HIPERBÓREO. Suas capacidades Semânticas incorporadas através do estudo da<br />

Sabedoria Hiperbórea permitem-lhe entender a TEORIA que sustentam os signos rúnicos,<br />

e pelo conhecimento puro desta ciência eterna ascenderemos a sua Ética noológica. Com<br />

a compreensão da Ética Hiperbórea, o virya mediante sua PRÁTICA, aplicando sobre si<br />

mesmo técnicas espirituais, seu Eu verdadeiro compreenderá mediante a GNOSE<br />

INTERIOR as diferenças Semânticas entre o noológico e o psicológico. A Ética Noológica<br />

se compreende desde o Eu verdadeiro; contrariamente, da Ética psicológica que participa<br />

unicamente no sujeito consciente ou sujeito racional, é estritamente convencional,<br />

determinada pela moral e o cultural. O Virya desperta através do estudo profundo da<br />

Sabedoria Hiperbórea. Ela lhe aporta uma Semântica noológica com a qual se pode<br />

compreender e interpretar significações noológicas oblíquas, entender através da<br />

intelecção de sua teoria o segredo das verdades eternas. Isto significa construir uma<br />

Semântica Hiperbórea sobre si mesmo. Edificar uma estrutura “cultural” Hiperbórea é<br />

fundamental para logo desenvolver e possuir uma Ética heróica, a qual dá ao virya as<br />

qualidades axiológicas mais puras. Unicamente o virya que tem Ética, a qual afirma em seu<br />

interior VONTADE e ORIENTAÇÃO ABSOLUTA, poderá compreender Semanticamente os<br />

contextos mais oblíquos das Runas não-criadas. A Semântica noológica contida na<br />

Sabedoria Hiperbórea é a única ciência gnóstica que permite ao Virya desperto<br />

desenvolver sua faculdade de ANAMNÉSIA, própria de um Iniciado Hiperbóreo. Esta<br />

faculdade lhe permite voltar a recordar e despertar ao despertar. Suas técnicas nos<br />

ortogam as capacidades para abrir os REGISTROS CULTURAIS OU HISTÓRICOS,<br />

dissolver as mentiras estruturadas nos registros culturais, na cultura externa, na História. O<br />

virya que tem uma linguagem hiperbórea pode revelar e compreender o poder das RUNAS<br />

NÃO-CRIADAS, suas significações que vão desde a Semântica à Ética e à Pontônica,<br />

abarcar compreensivamente todos os mistérios <strong>hiperbóreo</strong>s.<br />

O virya em sua ARQUÊMONA ODAL, dentro da PRAÇA TAU, com seu EU<br />

verdadeiro, afirmará e comprovará semanticamente, o mistério que subjaz na Semiótica<br />

noológica de uma runa não-criada. O Virya, com sua Graça Luciférica, comprova<br />

espiritualmente que todo signo rúnico, mas além de sua Semiótica, sua estrutura<br />

morfológica, é uma força que provem de uma MISTICA HERÓICA, e esse poder lhe<br />

permite ter sobre si mesmo as capacidades gnósticas para poder construir um espaço<br />

gnóstico interior. A sabedoria Hiperbórea denomina este espaço interior OPPIDUM, e esta<br />

construção interior se realiza quando o virya desperto se relaciona carismaticamente com o<br />

poder de sua runa não-criada. Esta perspectiva interior lhe permite compreender com o Eu<br />

verdadeiro afirmado em seu Oppidum, a força noológica da runa não-criada, e com seu<br />

sujeito consciente, entender Semanticamente a Semiótica do signo rúnico. Esta dupla<br />

compreensão das runas lhe ortoga a perspectiva analítica que lhe permite compreender<br />

que uma runa se afirma em um SIGNO, e o mesmo está contido semioticamente dentro de<br />

uma morfologia estrutural poligonal ou poliédrica regular, o SIGNO RÚNICO; sempre estão<br />

conformados seus espaços por limites retilíneos, por formas retangulares, quer dizer, seus<br />

lados estão determinados por ângulos retos dentro de seu espaço interior. Para o Iniciado<br />

Hiperbóreo, as runas, sua Semiótica morfológica, estão formadas por uma estrutura que<br />

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contém uma geometria retilínea, composta por linhas retas que se interceptam formando<br />

ângulos. O Virya Iniciado Hiperbóreo compreende que esta Semiótica se baseia<br />

especificamente nas runas, e no signo rúnico, em sua Semiótica, está contido um segredo,<br />

uma Semântica que faz parte de seu mistério. Semântica que se estuda na Sabedoria<br />

Hiperbórea através do conhecimento do PRINCÍPIO DO CERCO e do segredo do<br />

ÂNGULO RETO.<br />

O Guerreiro Hiperbóreo com sua Sabedoria Hiperbórea constrói com seu Eu<br />

verdadeiro sua Semântica. Compreende as significações rúnicas e edifica sobre ela uma<br />

ÉTICA HERÓICA, com a qual se relaciona carismaticamente com a MÍSTICA DO<br />

PARÁCLITO e a compreensão metafísica das treze RUNAS mais três RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS. A Sabedoria Hiperbórea sustenta: o virya deve imperiosamente isolar seu EU<br />

do sujeito consciente, afirmar sobre o mesmo o PRINCÍPIO DO CERCO; isto lhe permitirá<br />

ingressar a sua ARQUÊMONA ODAL e compreender o porquê da necessidade estratégica<br />

de construir um CERCO NOOLÓGICO. Dentro de seu cerco interior o virya se fará cada<br />

dia mais FORTE e se apoiará nas forças que provêm de seu EU VERDADEIRO, mas para<br />

isto deverá encontrar em seu espaço interior a gnose mais perfeita, e ela se encontra no<br />

PONTO TAU. O Eu afirmado na runa não-criada na PRAÇA TAU sente o poder das treze<br />

runas e vivencia seus êxtases rúnicos. Terá se encontrado na GNOSE DO EU e pode,<br />

dentro da sua runa metafísica, visualiza o VÉRTICE conduzente ao segredo do ÂNGULO<br />

RETO. Neste mistério se encontra a ponte estratégica que o aproxima ao Eu Infinito e ao<br />

Selbst.<br />

É importante entender que este mistério está inserido pelos Siddhas de Agartha no<br />

Mistério do Labirinto, mas sua compreensão Semântica somente é possível se está isolado<br />

o Eu do sujeito anímico. Eles propuseram desde o princípio estes conhecimentos como via<br />

interior para alcançar a libertação, PARA ROMPER COM O ENGANO QUE SE<br />

ENCONTRA ESTRUTURADO NO MICROCOSMO, EM SEU LABERINTO INTERIOR, E<br />

NO MACROCOSMO, NO LABIRINTO EXTERIOR. Unicamente o Guerreiro Sábio ascende<br />

à Pontônica noológica se pode resolver o Segredo do Labirinto; para isto, necessitará<br />

modificar sua Semântica psicológica e fundamentalmente sua Ética psicológica.<br />

Somente o virya que passe por este mistério será merecedor de ser instruído nas<br />

técnicas mágicas das arquiteturas hiperbóreas, com as quais poderá construir sua ponte<br />

metafísica, seu Oppidum interior, e concretizar a máxima GNOSE, a emergência no mundo<br />

exterior de uma Praça Liberada. Este segredo é a porta iniciática que tem que abrir, é o<br />

segredo do LABERINTO, é o espaço que o guerreiro deve transpor se pretende ascender<br />

às Iniciações Hiperbóreas. Este é o enigma que o virya desperto deve solucionar, e para<br />

isto, ele terá que utilizar a sua VONTADE e VALOR se quiser fazer real sua libertação.<br />

É importante compreender que a Semântica noológica é o primeiro princípio<br />

gnóstico, que permite ao virya compreender o PRINCÍPIO DO CERCO e ingressar à<br />

ARQUÊMONA ODAL, e desde o mesmo, poder ARMAR-SE RUNICAMENTE para<br />

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enfrentar o Segredo do LABIRINTO INTERIOR, e se triunfar, resolver o enigma que<br />

representa o LABIRINTO EXTERIOR.<br />

Esta dupla ação de guerra é totalmente iniciática. Unicamente o VIRYA<br />

mais valente, o que desencadeie sobre seu Eu as forças e os poderes das<br />

RUNAS NÃO-CRIADAS, pode adquirir o direito de combater a SERPENTE e<br />

o DRAGÃO.<br />

Os Siddhas Traidores de Chang Shambalá e a Sinarquia Mundial da Fraternidade<br />

Branca Universal, do Pacto Cultural, regida no mundo pelos Sacerdotes Golen, propõem a<br />

DESORIENTAÇÃO CULTURAL, instituída no labirinto exterior e nas múltiplas linguagens<br />

de suas Semânticas psicológicas. Estes sinarcas, donos do mundo material, afirmam no<br />

mundo suas estruturas semióticas sagradas, que têm incorporadas em suas linguagens os<br />

objetos culturais externos ou entes arquetípicos que possuam significações Semânticas<br />

psicológicas lúdicas ou sacralizantes. Semânticas psicológicas que possuem uma<br />

Semiótica arquetípica, que distorcem a verdade que existe e subjazem nos objetos<br />

culturais externos, que têm seus símbolos participando de significações hiperbóreas, que<br />

são parte da gnose hiperbórea, estruturas que têm em sua Semiótica noológica e sua<br />

Semântica, símbolos eternos <strong>hiperbóreo</strong>s (exemplo: o Panteão de Agripa, a música<br />

Wagneriana, etc.). Símbolos eternos estruturados externamente no labirinto exterior, que<br />

nos permite compreender por indução noológica as vias gnósticas hiperbóreas construídas<br />

pelos Siddhas de Agartha no labirinto exterior. Como vimos anteriormente, tal mistério<br />

responde à característica dos MISTÉRIOS INICIÁTICOS HIPERBÓREOS. O virya deve<br />

entender que a Sinarquia degradou sistematicamente este mistério, sacralizando o mesmo<br />

à suas premissas culturais sacras e lúdicas, degradando a Pontônica Hiperbórea. E por<br />

isto, este mistério está proposto pelo inimigo, ELES PROPÕEM MILHARES DE<br />

LINGUAGENS CULTURAIS que distorcem a verdade do Segredo do Labirinto. Suas<br />

linguagens são cantos lúdicos ou sagrados; eles seduzem, tentam enrolar ao virya à vida<br />

cálida, ao amor da mulher de carne, a sentir no coração palpitante a mãe Binah e ao pai<br />

Enhil, a permanecer eternamente dormindo em seus paraísos edênicos.<br />

A Sabedoria Hiperbórea alerta aos viryas do mundo sobre as ilusões e mentiras que<br />

se edificam nas Semânticas psicológicas, nas linguagens esotéricas e acadêmicas da<br />

Sinarquia Mundial. As linguagens contidas na Semântica da Sinarquia são sistemas que<br />

tem um propósito bem estabelecido: desorientar e confundir ao virya, perdê-lo, extraviá-lo<br />

em seus LABIRINTOS CULTURAIS. Cada linguagem das Semânticas psicológicas da<br />

Sinarquia Mundial é análogo a uma passagem, caminho ou passagem coberta, passadiço<br />

deste grande labirinto macrocósmico que é a criação, a Ilusão de Maya; linguagens<br />

labirínticas que encantam aos viryas perdidos, ao pasú. Sua Semiótica, Pragmática,<br />

Sintaxe e Semântica psicológica fascinam a alma, mas neles, em suas linguagens, se<br />

encontram os piores enganos, as sinistras confusões, plenas de seduções e<br />

encantamentos paradisíacos que oferecem ao virya AMOR, BELEZA e PODER. Os<br />

caminhos deste Labirinto de Ilusão, em seu objetivo último que é perseguido, é reter ao<br />

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virya adormecido, extraviá-lo nos labirínticos caminhos de Maya, aprisioná-lo para sempre<br />

em uma das múltiplas linguagens existentes no LABIRINTO EXTERIOR.<br />

De tal maneira que o virya deve estar ALERTA, porque ante a possibilidade de<br />

despertar e ascender à Semântica noológica da Sabedoria Hiperbórea, e à Pontônica<br />

contida na ciência do Yoga Hiperbóreo, ciência com a qual resolverá o Segredo do<br />

Labirinto, o Demiurgo e os Siddhas Traidores emergirão internamente ou externamente<br />

uma Semiótica sagrada sinárquica, símbolos sagrados da Sinarquia Religiosa que serão<br />

réplicas exatas, cópias quase perfeitas do MISTÉRIO DO LABIRINTO. Estes labirintos da<br />

Sinarquia Mundial (como o Hatha Yoga) portam uma semântica psicológica baseada em<br />

símbolos sagrados, cujos objetivos são bem claros: deter ao virya em sua ação de busca,<br />

opção e eleição, de reorientação estratégica, em um caminho de Ilusão do Labirinto de<br />

Maya. Devemos considerar que o caminho das religiões é onde se encontram os<br />

Sacerdotes Golen e sua Fraternidade Universal. Nestes caminhos é onde se enganam a<br />

maioria dos viryas perdidos. Eles ingenuamente crêem que em seus cultos está a<br />

libertação. Os Sacerdotes Golen e suas lojas secretas da Fraternidade Branca Universal<br />

dirigem o destino do mundo, são os representantes dos Siddhas Traidores de Chang<br />

Shambalá, e esta é sua missão: deter ao virya e evitar sua libertação.<br />

Nas linguagens da Sinarquia Religiosa estão os labirintos mais sagrados, as trilhas<br />

onde se estrutura suas Semânticas mais poderosas, numéricas; nestas estão os símbolos<br />

sagrados mais poderosos da Sinarquia Universal. Estes dogmas religiosos e esotéricos<br />

portam em suas doutrinas os símbolos que sacralizam o sujeito consciente do virya perdido<br />

e o estruturam as suas doutrinas secretas, aos seus cultos e ritos iniciáticos. Religiões<br />

como o Hinduísmo védico, o Lamaísmo, o Budismo tântrico, possuem UMA DOUTRINA<br />

SECRETA OU UMA SIMBOLOGIA ESOTÉRICA, uma Semiótica iniciática ao qual<br />

ascendem unicamente os sacerdotes iniciados na confraria da Fraternidade Branca<br />

Universal. Suas doutrinas secretas estão sustentadas pelos seus símbolos sagrados, que<br />

contém a máxima ciência do engano representada no conhecimento das verdades<br />

metafísicas dos Siddhas Traidores de Chang Shambalá. Estas doutrinas esotéricas<br />

pregam o conhecimento de si mesmo e a autonomia ôntica do pasú como a autorealização,<br />

a máxima aspiração entelequial que pode alcançar o homem pasú, ciência<br />

baseada no Símbolo Sagrado do Pasú.<br />

No Símbolo Sagrado do Homem Pasú está representado todo o seu Plano, o<br />

desenvolvimento ontológico, gnosiológico e axiológico que deverá cumprir o pasú para<br />

alcançar a perfeição de sua realidade, de seu ser criado, ciência sinárquica baseada nos<br />

três aspectos mais significativos que estão contidos na Semiótica do Símbolo Sagrado do<br />

Pasú, o Aspecto Amor, o Aspecto Beleza e o Aspecto Poder ou Consciência do Demiurgo.<br />

Estes Aspectos aperfeiçoados no pasú lhe permitem pôr sentido na criação material do<br />

Uno e afirmar o Universo material como a única realidade do pasú ou virya perdido. Esta<br />

afirmação do mundo do Demiurgo pelo pasú estrutura uma Semântica psicológica que<br />

sustenta a Ilusão do Labirinto DE MAYA, afirma neste mundo linguagens que portam a<br />

mentira dos Siddhas Traidores de Chang Shambalá. É, sem dúvida, esta mentira que é<br />

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sustentada no ser/ente, é a causa fundamental do extravio que sofre o virya perdido neste<br />

labirinto exterior de Maya.<br />

A Sabedoria Hiperbórea afirma que a realidade ilusória do mundo que sustenta o<br />

pasú com sua ação de colocar sentido cultural está representada pelo símbolo do<br />

LABIRINTO. Por isto, o Segredo do Labirinto é, desde a época de ATLÂNTIDA, o mistério<br />

mais sagrado que deve resolver o virya desperto se pretende despertar ao despertar.<br />

O homem adormecido, imerso no mundo dos Siddhas Traidores, afirma este<br />

labirinto material como a única realidade de sua existência (labirinto interior, labirinto<br />

exterior), e a seu Criador o Demiurgo (O Uno, Jehová-Satanás, o Deus da Matéria, ou<br />

qualquer dos múltiplos nomes que adotou em suas diferentes manifestações, Brahma,<br />

Yahvé, Alá, etc.) como o único criador e sustentador da ordem material, e o que é pior, aos<br />

Siddhas Traidores como os possuidores do Segredo do Labirinto, da ciência que permite<br />

ao virya perdido libertar seu Espírito aprisionado na ordem material, do macrocosmo.<br />

Indubitavelmente esta mentira é sustentada desde o princípio da criação pelos Siddhas<br />

Traidores, mas na realidade a verdade é que o SEGREDO DO LABIRINTO é um mistério<br />

dos Atlantes Brancos e dos Siddhas de Agartha, seu conhecimento contém a ciência que<br />

revela o mistério do aprisionamento e a sabedoria que permite compreender a ciência de<br />

libertação. Segredo que revelaremos nos próximos incisos deste texto. Mas devemos<br />

reconhecer que este mistério se perdeu e que seu segredo, que era perfeitamente<br />

conhecido pelos Atlantes e os guerreiros das raças puras da Idade Antiga, participantes da<br />

Estratégia da Muralha Atlante-mediterrânea, hoje se perdeu. Os Siddhas Traidores e suas<br />

Estratégias culturais desencadeadas através das raças da Traição Branca e da Raça<br />

Sagrada do Demiurgo, ao longo do tempo e da História foram degradando<br />

sistematicamente este segredo, ocultando seu mistério ou impondo sobre o mesmo seus<br />

símbolos sagrados sinarcas.<br />

A Sabedoria Hiperbórea afirma: a verdade metafísica do Segredo do Labirinto<br />

participa dos mitos <strong>hiperbóreo</strong>s. Resolver seu mistério permitia a reorientação estratégica e<br />

a libertação do virya do Mundo de Ilusão. O Mistério do Labirinto que hoje apregoam as<br />

ciências do Hatha Yoga e de qualquer linguagem esotérica da Sinarquia Mundial e sua<br />

Fraternidade Branca, somente afirma a perda e confusão cultural e espiritual do virya<br />

perdido no labirinto exterior. A Sinarquia Religiosa edificou sobre este mistério seus<br />

símbolos sagrados, sistemas simbólicos secretos que representam o oculto labirinto<br />

sinarca. Os mais significativos de todos eles, estudados nos <strong>yoga</strong>s da Sinarquia, são as<br />

MANDALAS; símbolos que representam o Plano evolutivo macrocósmico e microcósmico,<br />

o Plano cósmico que tem “Deus” para sua criação e para o homem criado. Em realidade,<br />

podemos definir de diferentes maneiras a estes símbolos, desde significações horizontais<br />

às mais obliquas, mas o virya desperto realizará uma análise rúnica deste símbolo e logo<br />

uma análise semântica <strong>hiperbóreo</strong>. Nas Mandalas está sintetizada a “verdade” (engano,<br />

mentira) metafísica que a Sinarquia Religiosa transmite a seus iniciados sinarcas; saber<br />

que está contido na CHAVE KALACHAKRA, ciência sinárquica esotérica, metafísica, que<br />

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degrada o Segredo do LABIRINTO. Segredo cujos símbolos esotéricos estão zelosamente<br />

protegidos pelos Sacerdotes Golen e a Fraternidade Branca.<br />

A PARTIR DE UMA ANÁLISE RÚNICA, AS MANDALAS REPRESENTAM A<br />

ENTELEQUIA MACROCÓSMICA E A CONCRETIZAÇÃO DO ARQUÉTIPO MANÚ NO<br />

PASÚ. A partir de uma análise semântica, estas Mandalas são os símbolos sagrados do<br />

pasú, participam dos mesmos as Semânticas psicológicas do pasú, representam a<br />

quadrangularidade da esfera de sombra (quadratura do círculo), do macrocosmo e do<br />

microcosmo. Suas formas representam a quadratura arquetípica da criação. Por exemplo,<br />

no macrocosmo: os quatro ciclos do movimento da rotação da Terra, as quatro faces da<br />

Lua, as quatro estações, os quatro pontos cardeais, os quatro elementos conhecidos, as<br />

quatro Idades ou Yugas, etc. No microcosmo: os quatro reinos que participam da evolução,<br />

“ser em si” do microcosmo, as quatro idades da vida, as quatro fases da respiração, a<br />

quadratura de sua memória arquetípica, etc. (tema tratado no Tomo Primeiro dos Livros de<br />

Cristal de Agartha e sua Sabedoria Hiperbórea ou profundamente no Tomo VII dos<br />

Fundamentos da Sabedoria Hiperbórea de Nimrod de Rosário). A Mandala é o símbolo<br />

sagrado que representa o Espírito-esfera confundido na quadratura ontológica do<br />

macrocosmo, do mundo que afirmam como real os Siddhas de Chang Shambalá e o<br />

Demiurgo O Uno. Suas linguagens estão afirmadas em suas religiões monoteístas, e suas<br />

ciências esotéricas nas Estratégias da Sinarquia Universal e dos Sacerdotes Golen do<br />

Pacto Cultural. Por detrás das Mandalas está a verdade metafísica dos Siddhas Traidores<br />

de Chang Shambalá, e a ciência que ela representa, sua doutrina ideológica sacerdotal,<br />

representa para o iniciado sinarca sua realização, iluminação, sua enteléquia Manú. Mas<br />

para o Virya Iniciado Hiperbóreo estes símbolos sagrados da Sinarquia representam a<br />

ciência do engano, conhecimento, saber que leva ao virya perdido, adepto destas<br />

doutrinas à perdição total, à desorientação estratégica e a perda da VERDADE do VIRYA e<br />

de sua INDIVIDUALIZAÇÃO, de sua libertação do terrível LABIRINTO DE MAYA, do<br />

Mundo de Ilusão.<br />

Aqui se mostram imagens de Mandalas e Yantras tibetanos, nos quais podemos<br />

verificar que em sua morfologia geométrica estrutural se acham diversos diagramas. Suas<br />

representações esquemáticas e simbólicas representam os desígnios arquetípicos contidos<br />

na quadratura ontológica que determina a evolução do macrocosmo e do microcosmo. As<br />

Mandadas são símbolos sagrados que permitem a máxima evolução anímica do sujeito<br />

consciente do pasú. É a técnica ritual arquetípica mais alta na iniciação sinárquica,<br />

degradação total do Mistério do Labirinto. As Mandalas são construções virtuais, sistemas<br />

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reais culturais cuja morfologia Semiótica está desenhada com as três cabalas da<br />

Kalachakra e suas duas línguas sagradas, o Sânscrito e o Hebraico; por isto, são as artes<br />

do engano dos monges bramânicos e Sacerdotes levitas. Ciência esotérica que se baseia<br />

nas duas línguas preferidas dos Siddhas Traidores estruturadas na Kalachakra, linguagens<br />

utilizadas no Budismo tibetano e no Lamaísmo, baseadas nas cabalas dos Vedas e na<br />

cabala Hebraica. Estruturalmente estas Mandalas representam em suas Semióticas o<br />

tempo e a criação macrocósmica, e seu espaço sagrado é um labirinto onde todos os<br />

caminhos levam ao centro, a uma imagem que representa a si mesmo, a integração<br />

psíquica e anímica do virya perdido com o Criador, a união mística com o Deus da Matéria,<br />

o Demiurgo Criador. Em seu centro se acha estruturada a imagem do TEMPLO, de um<br />

SANTO, de um símbolo que representa a si mesmo, a união do virya com os Aspectos<br />

AMOR, BELEZA e CONSCIÊNCIA do Deus Criador, a máxima aspiração evolutiva da alma<br />

criada, a ENTELÉQUIA MANÚ. Estes labirintos mandálicos geralmente estão<br />

representados como um círculo inscrito dentro de uma forma quadrangular. Em suas<br />

morfologias semióticas está contida a CIÊNCIA ESOTÉRICA DA CABALA HEBRAICA,<br />

ciência arquitetônica sinarca com a qual se constroem estas mandalas que afirmam a<br />

ilusão na criação.<br />

As Mandalas têm diferentes conformações estruturais, mas sempre representam o<br />

PLANO DO UNO, a perfeição, a enteléquia final de suas três serpentes, de seus Três<br />

Rostos, Aspecto Amor, Aspecto Beleza, Aspecto Consciência em sua obra, em sua<br />

criação. Estes são denominados Yantras dentro do Hinduísmo. Diferenciam-se das<br />

Mandalas porque os Yantras são lineares, enquanto que as Mandalas budistas são<br />

bastante figurativas, decorativas. A partir dos eixos cardiais, nestas Mandalas se podem<br />

sectorizar as partes ou regiões internas do círculo- Mandala. Estas figuras, que geralmente<br />

são fechadas, seus caminhos levam ao centro onde se encontra uma figura de um Templo<br />

ou de um Santo, símbolo que representa a MÁXIMA EVOLUÇÃO ANÍMICA DO PASÚ, A<br />

ENTELÉQUIA MANÚ. A maioria das culturas possui configurações mandálicas em seus<br />

labirintos exteriores. Todas sem exceção portam esta Semântica esotérica, e os dogmas<br />

religiosos monásticos do ocidente, o Cristianismo e o Islamismo não são exceção.<br />

A intenção depositada nas Mandalas é capturar o guerreiro, adormecê-lo, levá-lo a<br />

um estado de amnésia total, onde reine em seu coração a alma emocional, o fogo cálido<br />

da paixão animal, fundir seu Espírito nos Arquétipos que o afirmam no meramente<br />

humano, no sacerdotal, nos argumentos onde o amor por Deus e a criação (não o sangue)<br />

sejam o eixo central de sua existência espiritual. Estes labirintos mandálicos não só<br />

existem ou são propriedades dos dogmas orientais como também podemos encontrá-los<br />

no Cristianismo e no Islamismo. Na arte cristã medieval estão dispostos em todas as suas<br />

estruturas e construções: no pavimento das igrejas, na arte gótica, nas rosetas vitrais das<br />

catedrais góticas, nas decorações das mesquitas. Em quase todas as igrejas se encontram<br />

os diagramas mandálicos, elas tem o degradado Segredo do Labirinto. Estas Mandalas<br />

sinárquicas estão em todas as culturas. As artes sinárquicas de todos os povos do Pacto<br />

Cultural portão os símbolos sagrados que degradam o Signo da Origem e o Segredo do<br />

LABIRINTO.<br />

Estas projeções culturais dos Siddhas Traidores conformam no virya a confusão<br />

estratégica, e geram a perda de orientação. Representa simbolicamente a LUZ DIVINA do<br />

Criador, seu “paraíso”, o EDÉN instituído na criação. Eles têm a firme intenção de<br />

confundi-lo, de levá-lo a uma Semântica ou Semiótica psicológica, à identificação plena do<br />

virya perdido com seu Deus, o Demiurgo Criador do Mundo de Ilusão. Sua simbologia é a<br />

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representação arquetípica da perfeição do labirinto interior e exterior, afirma e condena ao<br />

virya eternamente aos braços de seu Criador. As Mandalas e suas doutrinas esotéricas<br />

como o HATHA YOGA são os labirintos externos, os muros limitantes que separam o virya<br />

da ORIGEM. Estas ciências demiúrgicas o afirmam no labirinto, o encarceram<br />

definitivamente em seus caminhos de ilusão, distanciando-o cada vez mais da Origem.<br />

Nestes caminhos da dor e do engano, jamais permitirão ao virya ascender a uma<br />

sabedoria com a qual possa escapar do mundo da matéria, compreender e resolver ao<br />

Mistério do Labirinto.<br />

Os SIDDHAS DE AGARTHA propõem a SABEDORIA HIPERBÓREA e sua<br />

SEMÂNTICA NOOLÓGICA como a língua eterna que nos ortoga reorientação estratégica<br />

dentro do labirinto, e que nos permite a libertação das garras dos inimigos do labirinto<br />

interior e exterior.<br />

Esta ciência de libertação se baseia na compreensão do Signo da Origem, as três<br />

RUNAS NÃO-CRIADAS e as treze RUNAS ARQUETÍPICAS com as quais se estruturam<br />

as sete vias gnósticas mais uma de libertação espiritual. Runas que se plasmam no<br />

Espírito do virya durante a Pontônica do YOGA RÚNICO HIPERBÓREO, afirmando em<br />

seu sangue o Símbolo Sagrado do Virya e resignando o Símbolo Sagrado do Pasú.<br />

Somente é ensinado este MISTÉRIO INICIÁTICO por um INICIADO HIPERBÓREO, um<br />

PONTÍFICE, de forma direta, TRANSMITIDO ORALMENTE E TECNICAMENTE por um<br />

camarada que tenha domínio total e absoluto desta ciência RÚNICA. A instrução desta<br />

ciência absoluta é ortogada pelos Siddhas de Agartha aos CAVALEIROS DA ORDEM<br />

TIRODAL DA AMÉRICA E ESPANHA.<br />

O virya com esta sabedoria tem o poder em suas mãos, ciência com a<br />

qual é possível, com o Signo da Origem, compreender o Segredo do<br />

Labirinto, e com as três RUNAS NÃO-CRIADAS, HAGAL, SIEG e TYR,<br />

resignar o Signo da Dor.<br />

Pergunta: O que são as RUNAS NÃO-CRIADAS e o que representam no virya<br />

desperto?<br />

Resposta: AS RUNAS SÃO ESSECIALMENTE AS ARMAS DO GUERREIRO<br />

SÁBIO. Elas lhe ortogam o poder para resolver o Segredo do Labirinto e fazer real sua<br />

LIBERDADE ESPIRITUAL. Representam sua gnose interior, as forças noológicas que<br />

afirmam no virya desperto uma Vontade absoluta e um Valor infinito, forças que provêem<br />

de seu Eu verdadeiro (Vontade Absoluta) e de seu EU infinito (Valor infinito) com a qual se<br />

dobra a ALMA CRIADA e se domina todas as esferas do MICROCOSMO.<br />

Elas podem ser aplicadas quando se domina e compreende a Semântica noológica<br />

da Sabedoria Hiperbórea e se ingressa na ÉTICA DO GUERREIRO SÁBIO<br />

HIPERBÓREO. Seus mistérios gnósticos e rúnicos cercam o Eu do sujeito consciente e<br />

estruturam em seu domínio uma Semântica Rúnica noológica. A SEMÂNTICA<br />

NOOLÓGICA SE CONSTRÓI COM A LINGUAGEM DAS RUNAS NÃO-CRIADAS e dentro<br />

do marco estratégico de um KAIROS DE HONRA DOS SIDDHAS DE AGARTHA.<br />

Esta ação de guerra o permitirá pensar estrategicamente, viver ao modo de vida de<br />

um Virya Berserkr, destruir o sangue contaminado pelas premissas psicológicas, morais,<br />

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que estão presente no modo de vida do pasú. Moral que afirma o humano, os complexos<br />

que o determinam como tal, os medos e os temores, as angústias anímicas existenciais<br />

próprias do Eu psicológico.<br />

Semanticamente podemos compreender que as treze runas arquetípicas são<br />

limitantes, protetoras, tem em si mesmas uma função noológica: proteger ao Guerreiro<br />

Sábio internamente, ingressando-o a ARQUÊMONA ODAL, Oppidum que afirma no Eu<br />

verdadeiro uma Ética heróica que está mais além de toda moral convencional. As runas<br />

protegem a quem se relacionou carismaticamente com o Paráclito Hiperbóreo, proveniente<br />

dos Siddhas de Agartha. Afirma sua gnose, a Mística heróica, aos viryas que sentem em<br />

seu sangue o poder noológico que delas emana. As treze runas arquetípicas são<br />

protetoras, limitantes, são uma MURALHA, um CERCO PROTETOR contra os ataques dos<br />

sinarcas da Fraternidade Branca e seus Sacerdotes Golen, dos inimigos do Espírito.<br />

As treze runas arquetípicas são estrategicamente limitantes. Elas são<br />

protetoras, são a COURAÇA VRIL do Guerreiro Sábio; seu ESCUDO permite<br />

a criação da ARQUÊMONA ODAL. Elas permitem a manifestação das três<br />

RUNAS conduzentes, RUNAS NÃO-CRIADAS que são as ARMAS DE<br />

GUERRA do Virya Berserkr.<br />

A Sabedoria Hiperbórea afirma: as runas são limitantes ou conduzentes, são armas<br />

para a guerra, ciência noológica instituída no Mistério da Língua dos Pássaros, na arte de<br />

forjar Armas de Guerra e no segredo da Pedra Talhada.<br />

Por exemplo, a Runa ODAL é limitante, protege ao guerreiro em seus limites<br />

noológicos, em seu cerco amuralhado. Em contrapartida, a runa não-criada TYR é<br />

conduzente, tem o poder de uma runa guerreira, a propriedade de uma runa de guerra,<br />

runa selvagem e guerreira, que FIXA ao virya nos céus <strong>hiperbóreo</strong>s. Esta runa não-criada<br />

TYR participa de um Kairos Guerreiro, é poder absoluto. Pode em mãos de um Virya<br />

Berserkr Iniciado Hiperbóreo resignar qualquer labirinto exterior sinárquico, produzir a<br />

resignação dos desígnios arquetípicos estruturados em qualquer ser/ente da criação,<br />

permite a resignação noológica de um plano ou espaço de significação, quer dizer, de<br />

qualquer elemento arquetípico que possa interferir interiormente ou exteriormente na<br />

gnose hiperbórea do Guerreiro Sábio dentro da ordem criada. A SABEDORIA<br />

HIPERBÓREA DO YOGA RÚNICO HIPERBÓREO afirma: as RUNAS são poderes<br />

noológicos que o Guerreiro Sábio aprenderá a dominar, elas participam de sua força nãocriada,<br />

e quando o guerreiro adquire EXCELÊNCIA no domínio da ÉTICA NOOLÓGICA,<br />

poderá executar com seu poder as ações de guerra pertinentes contra os inimigos do<br />

Espírito.<br />

Mas devemos reconhecer que a finalidade essencial das RUNAS NÃO-CRIADAS é<br />

a libertação espiritual do Guerreiro Sábio. Suas sabedorias são as portas que nos levam à<br />

libertação. O virya poderá plasmar sobre o MICROCOSMO o poder das RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS se estas são apreendidas NOOLÓGICAMENTE. Com o poder que elas<br />

transmitem, o Guerreiro Sábio poderá romper os desígnios arquetípicos estruturados nos<br />

SÍMBOLOS SAGRADOS depositados na imanência ontológica de seu microcosmo e<br />

aplicando suas TÉCNICAS NOOLÓGICAS sobre o microcosmo poderá ser SENHOR DO<br />

CÃO E DO CAVALO. Esta é a missão e a função noológica que tem as RUNAS. O virya<br />

tem em si mesmo, em seu EU, as armas, o poder e a faculdade com as quais pode abrir os<br />

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TAPASIGNOS, penetrar dentro de suas estruturas ônticas dos Registros inatos e resignar<br />

os BIJAS SAGRADOS, OS DESÍGNIOS ARQUETÍPICOS estruturados nos CHAKRAS<br />

(imagem e significado demiúrgico), em suas energias astral, vital e psíquica. ESTA AÇÃO<br />

PERMITE AO VIRYA ASCENDER A SUA INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA E AO<br />

DOMÍNIO TOTAL DO SUJEITO ANÍMICO E DO MICROCOSMO.<br />

Trataremos de aproximar a uma descrição lingüística do que ocorre dentro do virya<br />

desperto, puro e orientado quando executa esta YOGA HIPERBÓREA. Para isto,<br />

recorreremos nos próximos capítulos a uma série de imagens que descrevem este<br />

despertar iniciático.<br />

A compreensão da Sabedoria Hiperbórea se acelera neste Kairos de honra com a<br />

prática do YOGA RÚNICO HIPERBÓREO. Seu poder desperta as faculdades noológicas<br />

do Virya Berserkr que lhe permite rapidamente encurtar as distâncias que separam ao EU<br />

verdadeiro do SELBST. Indubitavelmente não podemos desenvolver neste ponto a<br />

PRAXIS, o desenvolvimento técnico, postural, dos movimentos estruturados nos diversos<br />

sistemas que descrevem as “danças” rúnicas, porque estes exercícios se instruem, se<br />

transmitem oralmente. São ensinados por um camarada que tenha pleno domínio dos<br />

mesmos, em um OPPIDUM, em uma Praça Liberada. Estes mistérios são impossíveis de<br />

vivenciar Semanticamente. Somente se alcança suas vivências quando o virya tem<br />

excelência no domínio da PONTÔNICA HIPERBÓREA estruturada no YOGA OCIDENTAL.<br />

Mas a GNOSE vertida da Sabedoria Hiperbórea nos permite aproximarmos a uma<br />

compreensão Semântica de tais vivências, a ter uma intelecção compreensiva do<br />

significado de tais mistérios. Trataremos de aproximar estas verdades do virya o mais que<br />

possamos, descrevendo em determinadas linguagens as vivências internas que se podem<br />

desencadear executando o Yoga Hiperbóreo.<br />

Estas vivências que se descrevem são percebidas desde o sujeito consciente e se<br />

analisam seus significados desde sua lógica racional, quer dizer, participa destas<br />

definições o EU psicológico. Estes fatos que acontecem na vida diária são fenômenos<br />

(sistemas reais virtuais) cujas experiências internas se podem assemelhar às experiências<br />

que se vivenciam nos Êntasis do Yoga Hiperbóreo. Na realidade da superestrutura cultural<br />

macrocósmica, constantemente emergem à esfera de luz microcósmica, ou consciência do<br />

macrocosmo, fenômenos naturais e culturais onde seus acontecimento estão baseados em<br />

Éticas psicológicas que portam nestes fatos ou acontecimentos, símbolos ou signos onde<br />

suas significações se correspondem aos planos mais oblíquos do Símbolo Sagrado do<br />

Pasú ou virya perdido. Estes espaços Éticos psicológicos se acercam ou aproximam seus<br />

planos mais oblíquos ao eixo axial, ao núcleo das significações noológicas que<br />

correspondem aos planos menos oblíquos contidos nos espaços de significação da Ética<br />

noológica da Sabedoria Hiperbórea.<br />

Dentro das Éticas psicológicas, que são o produto destes fatos naturais ou culturais,<br />

estão os fenômenos DRAMÁTICOS. Nestas experiências dramáticas, seus argumentos,<br />

prevalecem a dor e o sofrimento (que atravessou determinados viryas), e a vivência que se<br />

experimenta coloca a vida em risco. Exemplo disto são os episódios de violência, de<br />

acidente ou de GUERRA, quando o destino (intervém o Karma ou os Siddhas Traidores)<br />

nos coloca em uma situação dramática ou trágica, real, onde o virya comprova a dor e<br />

este sente na carne.<br />

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A Sabedoria Hiperbórea define: nos planos mais oblíquos do Símbolo<br />

Sagrado do Virya perdido existe uma ponte transitável que é um nexo<br />

conectivo a um Símbolo Eterno Hiperbóreo.<br />

Os espaços axiológicos destas vivências psicológicas, suas significações mais<br />

oblíquas, se relacionam aos espaços axiológicos mais “éticos” do SÍMBOLO SAGRADO<br />

DO VIRYA perdido. Estas significações são um nexo às significações noológicas mais<br />

habituais do SÍMBOLO SAGRADO DO VIRYA DESPERTO, quer dizer, estas experiências<br />

psicológicas dramáticas criam no virya um tetrarque interior gnosiológico que o colocam<br />

internamente ante uma encruzilhada LABRELIX. Nestas instâncias dramáticas, o EU do<br />

virya é sacado de sua vida habitual e submergido na DOR. Nestas circunstâncias, ele é<br />

sujeito da ação dos símbolos sagrados. Tal vivência dramática ou trágica permite a<br />

atualização de um tetrarque gnosiológico no sujeito consciente do virya, no qual se<br />

configura internamente uma instância de busca, opção e eleição. Tal alternativa interna<br />

gera uma tensão dramática que remitirá ao virya a buscar uma saída para a sua dor, seu<br />

sofrimento. É aí que emergirá um tetrarque LABRELIX. Este permitirá ao virya optar por um<br />

caminho entre as diferentes opções que emergirão em seu interior. Nestas alternativas,<br />

invariavelmente surgirão os símbolos sagrados demiúrgicos, mas se o virya tem<br />

predisposição gnóstica poderá distinguir nesta instância os símbolos sagrados (um<br />

monarque <strong>hiperbóreo</strong>) que portam uma linguagem hiperbórea, evitando ser fagocitado<br />

pelos símbolos sagrados sinarcas, significações demiúrgicas que tratarão de incorporar ao<br />

Eu do virya a uma linguagem geralmente religiosa da Sinarquia Sacerdotal.<br />

É MUITO COMUM QUE O VIRYA QUE CAI NESTAS SITUAÇÕES TRÁGICAS<br />

APELE A UM SÍMBOLO SAGRADO SINARCA PARA SUPERAR TAL DRAMATISMO,<br />

REGISTRANDO-SE EM UMA IGREJA, CONVERTENDO-SE EM UM DEVOTO CRISTÃO<br />

OU EVANGÉLICO, QUIÇÁ ATÉ A UMA LINHA ESOTÉRICA; NA REALIDADE, A<br />

QUALQUER SÍMBOLO SAGRADO QUE SEJA SUPORTE PARA A SUA DOR.<br />

Indubitavelmente primeiro sentirá internamente a emergência destes símbolos sagrados,<br />

mas externamente a Sinarquia têm estruturas no mundo, na cultura externa, suas<br />

instituições religiosas (sacerdotes) e científicas (médicos, psiquiatras, psicólogos). As<br />

mesmas rapidamente acudirão a tratar de incorporar ao virya a seus dogmas, aos quais<br />

restabelecerão a harmonia interior no microcosmo do virya perdido.<br />

Mas se o virya tem vontade, e em seu sangue porta uma vontade diferente, poderá<br />

ver uma saída Honrada, visualizará um nexo conectivo, o qual é a ponte que lhe permitirá<br />

sair da psicologia pasú (da dor) e transladar-se a uma Ética Hiperbórea. Este nexo é a<br />

ponte que permite a um virya perdido cruzar e sair da Semântica psicológica dos símbolos<br />

sagrados do pasú e recuperar a orientação estratégica, escapando das linguagens<br />

dogmáticas da Sinarquia Mundial. Estas pontes ou nexos axiais conectivos entre espaços<br />

de significação determinados por símbolos sagrados do virya perdido, e espaços de<br />

significações determinados por símbolos eternos do virya desperto, é o que permite ao<br />

virya transcender a Semântica e a Ética psicológica das linguagens lúdicas ou<br />

sacralizantes da Fraternidade Branca, e relacionar-se carismaticamente com a Mística<br />

heróica de uma runa não-criada ou as vias de uma gnose hiperbórea. Estas pontes<br />

noológicas têm a propriedade de transferir ao virya às linguagens oblíquas contidas no<br />

SIGNO DA ORIGEM e nas RUNAS NÃO-CRIADAS, às suas Semânticas hiperbóreas<br />

estruturadas nas sete vias mais uma de libertação espiritual. Os viryas perdidos, graças a<br />

estas PONTES CONECTIVAS ENTRE SÍMBOLOS SAGRADOS (monarque <strong>hiperbóreo</strong> do<br />

tetrarque LABRELIX), podem escapar das linguagens de MAYA, e ascender às vias<br />

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gnósticas hiperbóreas sustentadas pelas Místicas heróicas das treze RUNAS<br />

ARQUETÍPICAS e as três RUNAS NÃO-CRIADAS.<br />

Estas experiências que geram pontes entre os símbolos sagrados e os símbolos<br />

eternos, geralmente são dramáticas, golpeiam a psique, o Espírito do virya perdido, e lhe<br />

dão uma possibilidade de ascender a uma via gnóstica, ou definitivamente perder-se na<br />

loucura dos labirintos da Sinarquia Cultural onde se rege unicamente pelo SIGNO DA<br />

DOR. Por isto, estas experiências levam ao virya a uma tensão dramática que lhe permite<br />

compreender sua dor e buscar linguagens mais oblíquas como a Sabedoria Hiperbórea,<br />

que é a ciência que alivia a dor e permite sua total libertação.<br />

PORQUE UNICAMENTE SE RESIGNA O SIGNO DA DOR COM O SIGNO DA<br />

ORIGEM. Esta possibilidade é real se o virya tem ainda em seu sangue astral o brilho do<br />

Signo da Origem. Somente assim poderá transpor a ponte e relacionar-se com uma gnose<br />

como a Sabedoria Hiperbórea.<br />

A segunda situação, que é análoga a primeira que descrevemos, é estritamente<br />

cultural. São linguagens que se sustentam no labirinto exterior, estão edificadas como<br />

ciências ou artes da cultural externa. Estas artes reproduzem espetacularmente situações<br />

reais, se edificam no sujeito cultural e participa delas o sujeito consciente. Tem no “ser em<br />

si” destes Registros culturais um MITO portador dos símbolos sagrados do pasú.<br />

Estas se dividem em duas Éticas psicológicas bem determinadas. Em uma<br />

linguagem se manifesta a Ética psicológica (sistemas reais virtuais emergentes), de<br />

características psicológicas do tipo SACRALIZANTE. Atua nestas linguagens uma potência<br />

inconsciente (energia astral) que sustenta um relevo estético, onde o eixo axial ou núcleo<br />

axial se estrutura em mitos e fantasias (mito do Herói) guerreiros ou marciais. Exemplos<br />

disto são as artes marciais como o Karatê, Judô, a esgrima, ritos militares, danças rituais,<br />

etc. A outra expressão mais degradada que a anterior, abarca as Éticas psicológicas<br />

contidas nas linguagens privativas do tipo LÚDICA. Seu relevo inconsciente e sua potência<br />

astral não potencializam planos oblíquos (os mitos residem nos planos oblíquos) como as<br />

sacralizantes, participando destas artes psicológicas especificamente o pasú. Estas<br />

linguagens lúdicas têm uma grande incidência nas massas, participando seus mitos de<br />

Arquétipos psicóideos. Estas expressões lúdicas abarcam todas as linguagens culturais,<br />

suas manifestações baseiam-se em um plano de significação totalmente horizontal,<br />

espaços que são habituais na existência do pasú ou virya perdido. As artes como o teatro,<br />

as danças, o balé, jogos, esportes, entretenimentos, residem nestes planos habituais; são<br />

linguagens comuns, parte do habitual. Suas significações participam claramente da Ética<br />

psicológica do pasú, são labirintos lúdicos onde reside habitualmente o modo de vida do<br />

pasú. O homem comum da vida diária participa destas estruturas lúdicas. A alma do pasú<br />

necessita diariamente saciar esta fome lúdica ou sacra. Está determinado por estas<br />

linguagens, seu pouco espírito é devorado pelo apetite do Dragão.<br />

Estas linguagens se constroem nas estruturas culturais onde seus símbolos lúdicos<br />

ou sacralizantes são a estrutura base, o cimento do Símbolo Sagrado do Pasú. São as<br />

armadilhas mais sutis onde se degrada o Símbolo Sagrado do Virya e o Signo da Origem.<br />

Ambas as formas analisadas representam ou expressam situações onde se<br />

manifesta nelas as Éticas psicológicas do virya perdido. Nestes componentes está<br />

enquadrada a psique da maioria dos indivíduos do gênero humano. Pode-se afirmar, sem<br />

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risco de equivocar-nos, que a realidade atual do virya perdido está condicionada a estas<br />

duas estruturas arquetípicas. Mas o virya, com sua faculdade de anamnese, pode ver o<br />

nexo conectivo entre estas artes e as artes hiperbóreas. Ele pode localizar a ponte<br />

transitável que permite ao virya escapar de um símbolo sagrado da Sinarquia Universal a<br />

um Símbolo Eterno, a uma linguagem das sete vias gnósticas hiperbóreas, a uma ciência<br />

hiperbórea.<br />

Queremos deixar bem claro: o Yoga Hiperbóreo é uma ciência que vem do nãocriado;<br />

por isto, não intervém, e nem pode ascender a seus mistérios técnicos, os viryas<br />

que estão presos, fagocitados pelas características Éticas psicológicas das linguagens<br />

lúdicas ou sacralizantes. Nestas linguagens é onde se refugia o virya perdido que não quer<br />

ver jamais a verdade de si mesmo, seu EU verdadeiro; menos ainda, o duro caminho da<br />

LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL. A realidade indica que o virya prefere perder-se nestes<br />

labirintos agradáveis “espirituais”, nestes mundos “reais”, nas belas linguagens de ilusão<br />

criadas pelo Demiurgo, porque tem MEDO de enfrentar ao DRAGÃO e suas SERPENTES.<br />

Em contrapartida, o virya verdadeiro sai, escapa destes doces sonhos de CIRCE e<br />

de seus mundos ilusórios, busca uma sabedoria superior, seu Mundo Real onde se<br />

encontra o seu verdadeiro EU, a ciência hiperbórea que o converta em um Guerreiro do<br />

Eterno. Somente a SABEDORIA HIPERBÓREA e sua ciência o YOGA RÚNICO responde<br />

diretamente a uma Ética superior, a uma gnose mística guerreira, participando seus<br />

espaços de significação estritamente do noológico, dos mundos eternos onde se encontra<br />

a verdade metafísica das RUNAS NÃO-CRIADAS. Verdade metafísica que se manifesta<br />

nas técnicas das posturas rúnicas do Yoga Hiperbóreo.<br />

Esta arte noológica está sustentada sobre um mistério, o qual não provém deste<br />

mundo, participa do pólo infinito, do Mundo Real dos Siddhas de Agartha, do eterno. Por<br />

isto, o virya somente pode entender estes mistérios se não existe em seu Espírito estas<br />

tipologias anímicas lúdicas ou sacras. Unicamente o Guerreiro Sábio, livre do meramente<br />

humano, afirmado em uma vontade graciosa luciférica, tem as estruturas psíquicas,<br />

anímicas e espirituais para poder compreender o Yoga Hiperbóreo.<br />

A Sinarquia busca audaciosamente degradar esta ciência de libertação hiperbórea.<br />

Para isto, busca imitar ou copiar este mistério, gerando linguagens, formas Semânticas<br />

psicológicas onde a vivência é reproduzida em um espaço de significação cultural,<br />

animada pelo SUJEITO CONSCIENTE. Modelos de comunicação onde a conexão com o<br />

meio exterior busca a sincronização e harmonização do microcosmo com o macrocosmo,<br />

do virya com O Uno. Ciências mandálicas esotéricas instituídas em linguagens artísticas,<br />

em expressões corporais onde o sujeito consciente e o sujeito cultural animam a tipologia<br />

lúdica ou sacralizante.<br />

Na esfera do sujeito consciente está preso o EU adormecido do virya perdido. Ele<br />

aprende nestas linguagens, os símbolos sagrados que reproduzem arquetipicamente<br />

nestas estruturas os símbolos eternos. Nestas linguagens, por exemplo, uma cerimônia<br />

religiosa, um rito militar, uma representação teatral, uma dança <strong>marcial</strong> etc., o ser, o Eu, é<br />

estruturado em um esquema arquetípico onde, por repetição, se constrói um MODELO<br />

cultural, uma imagem cenográfica, teatral, artística, cultural, na qual se degradam os<br />

símbolos eternos e o Signo da Origem, as linguagens hiperbóreas. Estes sistemas reais<br />

artificiais da Sinarquia são construções que se estruturam na esfera motriz e se afirmam<br />

racionalmente na estrutura cultural, em um espaço do sujeito cultural cujo plano coincide<br />

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com a memória motriz. Por isto, estas linguagens se aperfeiçoam através da repetição<br />

mímica (base dos ritos, cerimônias religiosas), suas formas ou esquemas de si mesmo se<br />

reproduzem constantemente, e o virya unicamente pode ascender a seus êxtases místicos<br />

e a sua enteléquia se sofre no treinamento. Os sujeitos anímico, consciente, cultural ou<br />

racional, animal estas linguagens que se afirma na ESFERA MOTRIZ. Enquanto eles<br />

participam da esfera emocional e da esfera racional, é na esfera motriz, no organismo<br />

microcósmico, onde residem estas linguagens e seus mitos sagrados do Pacto Cultural. A<br />

Sinarquia Mundial construiu estes modelos culturais com uma só finalidade: ser TAPA-<br />

SIGNOS do YOGA HIPERBÓREO, das artes guerreiras dos ATLANTES BRANCOS. Estas<br />

linguagens, suas Éticas sacralizantes, portam mitos, símbolos sagrados religiosos que<br />

reproduzem na forma arquetípica o Símbolo Sagrado do Virya; o LABIRINTO. O praticante<br />

devoto, piedoso, vivencia a energia (a potência astral do mito) potencial do mito contido na<br />

estrutura morfológica de uma linguagem cultural lúdica ou sacralizante dos Siddhas<br />

Traidores. Nestas linguagens da Sinarquia Mundial, o mito sagrado se consolida no sujeito<br />

consciente do virya perdido, reproduzindo um esquema lógico emocional onde a vivência<br />

cultural se aproxima a uma vivência noológica real, situação que se aproxima aos êxtases<br />

rúnicos que se vivenciam na arte rúnica hiperbórea. Mas esta realidade é um simples<br />

engano, uma aparência conceitual cultural, uma cópia degradada que nada tem de<br />

espiritual. É meramente cultural, anímica, no fundo um jogo lúdico que cria uma exaltação<br />

anímica do EU psicológico.<br />

É importante compreender que a máxima degradação dos símbolos eternos do<br />

Yoga Hiperbóreo se manifesta nas tipologias lúdicas ou dramáticas, ciências que se<br />

localizam na esfera motora ou centro MOTRIZ do microcosmo representado no <strong>yoga</strong><br />

sinárquico e em suas linguagens culturais. Recordemos que por permanecer no tempo<br />

transcendente ou Consciência do Demiurgo, o microcosmo tem todos os seus movimentos<br />

internos sincronizados com os movimentos externos do macrocosmo: “os relógios<br />

atômicos, biológicos e psicofisiológicos do ser pasú estão sincronizados com os relógios<br />

cósmicos que regulam os movimentos dos entes segundo padrões universais da razão”.<br />

De tal maneira, que as linguagens da Sinarquia buscam ajustar ao virya ao macrocosmo,<br />

estabilizar-lo dentro de seus desígnios, não permitindo que este escape de seus labirintos.<br />

Porque a Sinarquia degrada o Yoga Rúnico Hiperbóreo com linguagens<br />

corporais como o <strong>yoga</strong> sinárquico ou determinadas artes dramáticas?<br />

Resposta: por que o Yoga Hiperbóreo é a mais alta ciência de libertação<br />

espiritual ocidental, sua verdade metafísica e não-criada é a ciência dos<br />

Siddhas de Agartha e dos grandes Pontífices Iniciados Hiperbóreos.<br />

Esta ciência liberta o microcosmo do macrocosmo, o desincroniza do<br />

tempo transcendente do Demiurgo, permitindo sua conscientização, domínio<br />

e libertação consciente, desde o Eu verdadeiro, de suas estruturas anímicas.<br />

Estes guerreiros da Esparta dórica, da Roma Imperial, da Ordem Negra das<br />

SS, dominavam esta ciência noológica guerreira, e o Grande Chefe da Raça<br />

Branca, ADOLF HITLER, NAVUTAN, empunhou a maior excelência no<br />

domínio desta ciência eterna.<br />

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Estes camaradas compreendiam perfeitamente esta ciência eterna de libertação e<br />

sua ação fez parte essencial de suas ações de guerra contra as obscuras forças do Kaly<br />

Yuga. Os Pontífices Máximos eram iniciados no domínio da LÍNGUA DOS PÁSSAROS, do<br />

segredo da PEDRA TALHADA, mas o mistério de FORJAR ARMAS DE GUERRA era a<br />

ciência que os armava para poder enfrentar cara a cara os inimigos do LABIRINTO, aos<br />

Siddhas Traidores de Chang Shambalá.<br />

A Sabedoria Hiperbórea afirma: o Virya Iniciado Hiperbóreo que sente<br />

em seu sangue o poder do Eu verdadeiro, tem individualização absoluta, pode<br />

com sua vontade inferir carismaticamente o Selbst. O SELBST participa do<br />

pólo infinito, onde reside o Eu Infinito. Quando o virya descobre o Selbst e<br />

ascende ao mesmo, o guerreiro é um Virya Berserkr, é um ser infinito, sente<br />

em seu sangue o INFINITO de seu EU eterno e do Vril, o poder que emana<br />

das RUNAS NÃO-CRIADAS que lhe permite ter o VALOR com a qual dissolve<br />

a Ilusão do Labirinto e deixa evidente a Origem.<br />

É vital compreender esta afirmação para entender porque os labirintos da Sinarquia<br />

onde se mais degrada o Gral, se instituem em linguagens sacralizantes como o <strong>yoga</strong><br />

sinárquico. Isto é assim porque a Mística guerreira hiperbórea que se sente no SANGUE,<br />

participa do microcosmo, do corporal, o domínio da alma permite compreender o Segredo<br />

do Labirinto. Os Livros de Cristal sustentam: o microcosmo é um ente designado pelo<br />

Demiurgo, mas o Virya Berserkr tem o poder para resignar os desígnios demiúrgicos,<br />

desestruturar suas finalidades ônticas e tomar posse total do microcosmo. Técnicas<br />

noológicas que se estudam na Pontônica do YOGA HIPERBÓREO.<br />

Este mistério, a Sinarquia Cultural, reproduz nas linguagens que se enquadram<br />

dentro corporal, ARTE LÚDICA OU SAGRADA. Não importa qual seja a condição<br />

psicológica, a tipologia lúdica ou sacralizante, o importante para a Sinarquia é degradar o<br />

mistério, e para isto plagia, o imita dentro de uma linguagem artística corporal,<br />

sistematicamente. O Hatha Yoga oriental é a máxima degradação do Yoga Hiperbóreo.<br />

Podemos dividir em várias categorias estas linguagens culturais onde se degrada<br />

este mistério: as linguagens sagradas praticadas coletivamente ou as praticadas<br />

individualmente. As individuais requerem de maior rigor físico e tensão dramática, porque<br />

em determinadas circunstâncias nestes labirintos dramáticos está em jogo a vida, existindo<br />

nelas uma ponte conectiva a uma via gnóstica. Felipe faz um enquadre perfeito desta<br />

tipologia psicológica nos tomos VII e VIII dos Fundamentos, que recomendamos ler e<br />

estudar para a melhor compreensão.<br />

Nestas linguagens corporais intervém especificamente o organismo, o microcosmo<br />

como meio de transmissão de idéias ou sentimentos. Suas posturas imitam ou reproduzem<br />

movimentos cujas FORMAS ARQUETÍPICAS participam de espaços oblíquos do Símbolo<br />

Sagrado do Virya. A Sinarquia degradou estas linguagens que portam o Símbolo Sagrado<br />

do Virya, estruturando sobre eles o Símbolo Sagrado do Pasú; de tal maneira que nestes<br />

Registros culturais, como são as danças clássicas ou as artes marciais, o Símbolo Sagrado<br />

do Virya está oculto, depositado em espaços oblíquos. Em seus espaços emergentes<br />

horizontais rege o Símbolo Sagrado do Pasú. O virya perdido ingressa nestes labirintos<br />

porque sente intuitivamente que neles se encontra o Símbolo Sagrado do Virya. Ele<br />

compreende que elas possuem uma verdade, um poder, e é por este poder que está preso<br />

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nestes Registros culturais. Mas nestas ciências que em outrora eram artes hiperbóreas, a<br />

degradação de suas técnicas e a imposição do dogma sacerdotal, de doutrinas religiosas,<br />

modificaram, alteraram a verdade metafísica que existia nestas artes; e agora nestas o<br />

Símbolo da Origem já não se percebe, somente suas formas enganosas, seus espaços de<br />

significação que claramente participam do lúdico e do sacralizante. Foram suas verdades<br />

alteradas, incorporando no “ser para o homem” destes Registros culturais o Símbolo<br />

Sagrado do Pasú. Pelo Símbolo Sagrado do Virya ele é preso nestas artes, que<br />

unicamente portam em suas linguagens emergentes, suas formas culturais, o Símbolo<br />

Sagrado do Pasú.<br />

Os Siddhas de Chang Shambalá se orgulham de haver produzido seus símbolos<br />

sagrados nas linguagens que são vias gnósticas. Esta é a sua maior conquista: reproduzir<br />

culturalmente linguagens que são coincidentes com as sete vias gnósticas, ciências que<br />

manifestavam o viril, o heróico, o guerreiro. Agora estas qualidades estão determinadas<br />

pelo Aspecto Amor, o Aspecto Beleza e o Aspecto Consciência do Uno. Para estes<br />

demônios é uma grande honra ver como o virya adormecido permanece anos,<br />

às vezes toda a sua vida, animando estes símbolos de estruturas arquetípicas<br />

que reproduzem de forma degradada o Símbolo Sagrado do Virya, sendo<br />

vítima de seus mitos e fantasias, afirmando os Aspectos do Uno na sua<br />

realidade anímica.<br />

Devemos esclarecer que certas artes marciais ou danças sagradas participam em<br />

seus espaços de significação do Símbolo Sagrado do Virya e do Símbolo Eterno do Virya<br />

Berserkr. Nestas artes marciais ou determinadas danças dos povos do Pacto de Sangue<br />

seus movimentos conotam, com determinados símbolos oblíquos, com a Semântica rúnica,<br />

suas posturas. Seus movimentos participam do Mistério do ÂNGULO RETO e o Segredo<br />

do LABIRINTO. Nestas artes, seus espaços de significação, se bem que são arquetípicos,<br />

anuncia em seus significados mais oblíquos uma Semiótica postural noológica, portam<br />

sobre si mesmas o Símbolo Sagrado do Virya desperto, são pontes a uma via gnóstica<br />

hiperbórea.<br />

As artes marciais ou militares ou certas danças portam nestes espaços oblíquos o<br />

segredo dos labirintos conduzentes. Por isto, suas formas (os chamados KATAS nas artes<br />

marciais) se estruturam em uma estrutura LABRELIX (mistério desenvolvido no Segredo<br />

do Labirinto que estudaremos no próximo capítulo), participando do segredo do Ângulo<br />

Reto. Suas técnicas participam de procedimentos cujos esquemas e formas instituem uma<br />

atitude Ética guerreira, afirmando uma vontade que permite afirmar sobre o sujeito<br />

consciente uma gnose guerreira. Estas artes são linguagens que ainda portam um<br />

monarque que é conduzente a uma via gnóstica hiperbórea, mas em rigor da verdade,<br />

somente ascende a elas o virya desperto que tenha em seu sangue o valor para<br />

compreender com o Eu verdadeiro a verdade gnóstica que portam sobre si mesmos estes<br />

Registros culturais. Estas linguagens hiperbóreas estão dentro do labirinto exterior e<br />

portam em seus espaços de significação um monarque que é uma via conduzente à visão<br />

do Símbolo Sagrado do Virya. Seus espaços de significações oblíquos contêm uma<br />

estrutura técnica corporal que porta o Signo da Origem e os símbolos eternos <strong>hiperbóreo</strong>s.<br />

Estas artes na antiguidade, na época de Atlântida, desenvolviam nos guerreiros a<br />

COURAÇA VRIL e os dotavam de um poder que lhes permitia transmutar seus corpos em<br />

matéria Vraja. Eram invencíveis, alcançavam a imortalidade do corpo e a eternidade do<br />

Espírito, sendo seus corpos impossíveis de vulnerar porque o poder do VRIL os ortogavam<br />

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as capacidades guerreiras do EU INFINITO. Estes viryas não temiam a nada e podiam<br />

olhar o Rosto da morte sem o menor temor. Enfrentar e vencer a sua morte e a morte<br />

mesma eram sua máxima Honra. Estas ciências hiperbóreas Atlantes eram verdadeiras<br />

vias guerreiras e suas linguagens portavam o Símbolo da Origem e as três RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS. Estas estruturas iniciáticas (sistemas reais <strong>hiperbóreo</strong>s) introduziam ao virya no<br />

domínio da arte da guerra. Nestas artes o Virya Berserkr resolvia o Segredo do Labirinto e<br />

se transmutava pela graça de seu valor em um Herói do VALHALA. Artes que eram<br />

(afirmamos no pretérito porque no presente a grande maioria destas artes padece da<br />

degradação demiúrgica; o virya deverá analisar profundamente estes Registros culturais<br />

com sua faculdade de anamnese e visualizar se ainda portam suas formas o Signo da<br />

Origem) pontes noológicas conduzentes a uma compreensão profunda do Segredo do<br />

Labirinto. Permitiam o domínio total de todas as estruturas anímicas do microcosmo e o<br />

desenvolvimento de uma Ética guerreira, viril e heróica. Estas linguagens hiperbóreas eram<br />

conduzentes a uma via gnóstica; lamentavelmente, hoje foram degradadas culturalmente<br />

pela ação cultural da Sinarquia Mundial. Linguagens como as artes marciais levam ao virya<br />

a autonomia ôntica, mas estas técnicas não isolam o EU do sujeito consciente e do sujeito<br />

cultural. Perderam no geral (não todas) sua Semântica (linguagem) corporal, o Segredo do<br />

LABIRINTO e o mistério da ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA. Estas linguagens que em<br />

outra História instruíam na arte de dar a morte e de receber a morte, agora estão em sua<br />

maioria degradadas pela ação cultural que desencadearam sobre elas os Siddhas<br />

Traidores. A Sinarquia Cultural se apoderou destes mistérios, e o que era noológico,<br />

sagrado para o virya, hoje é lúdico, simplesmente um esporte, o enlaçaram a símbolos<br />

sagrados do pasú, onde rege conceitos ilusórios como paz, amor, devoção, etc. Somente<br />

compreendem este mistério os viryas despertos que provêm destas vias gnósticas<br />

marciais, e ver o que se construiu sobre elas nos inspira o máximo de ódio. Falar de paz e<br />

amor quando os demônios do sangue somente querem nosso sangue é simplesmente de<br />

indivíduos sem consideração. Somente pode afirmar estes conceitos os que padecem do<br />

terrível poder de Maya e servem aos fins da Sinarquia Universal. As artes hiperbóreas<br />

Atlantes foram degradadas, estruturadas em uma linguagem lúdica, nem sequer estão<br />

sacralizadas, já não refletem o Signo da Origem nem as três RUNAS NÃO-CRIADAS,<br />

somente o degradado e sinarca mito do HERÓI, estruturado dentro do marco contextual de<br />

uma linguagem sacerdotal.<br />

As artes marciais, derivadas do Signo da Origem e das três RUNAS NÃO-CRIADAS,<br />

alguma vez seus elementos técnicos portaram símbolos eternos, mas a ação da Sinarquia<br />

Cultural modificou estas linguagens e destruiu seus mistérios, depositando em seus<br />

contextos símbolos sagrados, tapasignos culturais que imobilizam ao Eu, o estruturam ao<br />

sujeito consciente, aos seus credos dogmáticos. Não entraremos em um discurso dialético<br />

acerca destas artes motoras, pouquíssimos estilos tem ainda excelência (suas técnicas<br />

não estão tão contaminadas). A maioria destas artes perdeu o sublime, deixaram de serem<br />

artes guerreiras, e sem arte, somente resta o vazio de suas formas arquetípicas.<br />

A máxima expressão que alcançam suas vivências se situa na esfera do sujeito<br />

consciente, chegam a posicionar-se unicamente no sujeito consciente, são percebidos pelo<br />

virya em seus sujeitos anímicos caindo preso o Eu no seu degradado labirinto interior,<br />

reflexo do extravio que sofre o Eu no labirinto exterior macrocósmico. Estas linguagens<br />

degradadas são parte das Estratégias do Pacto Cultural, respondem aos símbolos<br />

sagrados do pasú, a espiral. Por isto, é fundamental estudar estes Registros culturais e<br />

reverter suas linguagens, voltar a escrever sobre eles o Símbolo Eterno do Virya Berserkr.<br />

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Estas artes degradadas, suas linguagens sinárquicas, participam de labirintos<br />

limitantes espiralados que não conduzem a nada; o virya perdido cai permanentemente<br />

girando em suas espirais, sem nunca encontrar a saída do labirinto (Espiral Logarítmica.<br />

Espiral de Arquimedes. Espiral Hiperbólica; tema tratado na Sabedoria Hiperbórea:<br />

Psicologia do pasú ou virya adormecido). Nestas linguagens (artes em geral) corporais, o<br />

sujeito consciente participa da estrutura psicoidea do mito, e o mesmo se identifica, se<br />

registra totalmente à linguagem do mito, caindo em seus argumentos onde somente se<br />

acha a Semântica psicológica do pasú. Nas artes marciais, o mito do guerreiro sinarca, do<br />

herói sacerdotal, é o símbolo sagrado que prevalece nestas estruturas que perderam o seu<br />

valor; o mito sacerdotal foi implantado sobre o mito do herói <strong>hiperbóreo</strong> e ele mesmo se<br />

sobrepõe entre o EU e o sujeito consciente, fagocitando ao virya perdido, levando-o a viver<br />

de acordo aos parâmetros axiológicos do mito que antes era guerreiro e agora é<br />

sacerdotal. O virya adormecido, nestas artes guerreiras está totalmente enganado; padece<br />

de premissas culturais depositadas sobre suas semânticas ideológicas, suas doutrinas<br />

filosóficas estão estruturadas nos dogmas orientais, sistemas religiosos que nada tem a ver<br />

com as Éticas guerreiras que participam do “ser em si” subjacente nestes Registros<br />

culturais. O virya preso nestes sistemas esotéricos da Sinarquia Mundial encarna ao mito,<br />

e a potência astral do mito, seu argumento cultural, se atualiza no sujeito consciente. O<br />

mito anima nestes viryas seu sujeito consciente, toma posse da consciência e se apodera<br />

da vontade do virya perdido. O virya crê que ele é o mito, que tem poder sobre o mito, mas<br />

ele jamais poderá, adormecido como está, ver sua verdade metafísica, simplesmente é o<br />

mito e as forças que operam por trás do mesmo são as que têm ao virya perdido na sua<br />

prisão, as que impõem um modelo de vida no qual somente contribui a aumentar seu<br />

extravio dentro do labirinto. Estas linguagens marciais padecem do mito sacerdotal (perda<br />

do rigor e da atitude guerreira), este poderoso mito guerreiro que foi revertido afirma o<br />

cultural, e suas doutrinas hoje padecem de argumentos sinarcas (paz, amor, abaixar a<br />

cabeça, submissão ao mestre, etc.), mitos sacerdotais que se apoderam do individuo e<br />

usurpam suas vontades. A finalidade que tem o mito é de usufruir do virya, utilizar-lo para<br />

sua finalidade. Exemplo disto foi o mito marxista na década de setenta: milhares de jovens<br />

se enrolaram nos seus argumentos e abraçaram suas ideologias sem compreender o que<br />

estava por trás do mito, e foram sacrificados pelos Senhores do mito, os ideólogos que os<br />

sacrificaram foram vítimas de seus ideais, de seus romantismos, do engano depositado<br />

neste mito sinarca. Por isto, a Sabedoria Hiperbórea adverte ao virya acerca dos mitos<br />

políticos, religiosos e científicos da Sinarquia Internacional, por que por trás deles somente<br />

está a segunda intenção do Demiurgo e dos Siddhas Traidores, cuja finalidade é prender<br />

ao virya, retê-lo em seus argumentos e se necessário for utilizar ao virya fagocitado pelos<br />

seus mitos para alcançar determinados objetivos estratégicos dentro da superestrutura<br />

cultural macrocósmica.<br />

O virya perdido nestes labirintos de Maya, por exemplo, as artes marciais (Arquétipo<br />

militar), por mais que treine, que se sinta forte e resistente (padece do Aspecto Poder do<br />

Uno), crê que tem em suas mãos o poder do mito, sente uma exaltação ôntica anímica e<br />

crê ser parte do mesmo. O que ocorre é todo o contrário; é o mito que o têm em seu poder<br />

ao virya perdido.<br />

No caso de que o mito não se apodere do Eu, da vontade do virya, e falamos de<br />

determinados viryas que tem um forte chamado de seu sangue <strong>hiperbóreo</strong>, ainda não<br />

padecendo do mito, o virya seguirá extraviado, confundido nestes labirintos que antes<br />

eram conduzentes e agora são totalmente sacralizados ao dogma sacerdotal. A Sabedoria<br />

Hiperbórea afirma: nestas linguagens sinárquicas arquetípicas, suas significações mais<br />

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oblíquas, tem a premissa fundamental de prender ao virya perdido em suas formas<br />

axiológicas estéticas, onde a Ética que impera nela já não se rege pelo guerreiro, seus<br />

símbolos já não portam a águia guerreira hiperbórea (A TIRODAL DA VITÓRIA), portam a<br />

PAZ DE OURO, a pomba de Israel, a cruz cristã ou a mandala tibetana, etc. Estas<br />

estruturas culturais jamais modificam o desígnio Ético psicológico que sustenta ao<br />

microcosmo, ao contrário, o ajustam a sua estabilidade arquetípica, o harmonizam ao<br />

macrocosmo. Por isto, a compreensão de seu mistério é meramente cultural, NÃO PODE<br />

SUPERAR A ESTRUTURA CULTURAL do SUJEITO CONSCIENTE, por isto, o Eu<br />

verdadeiro está sujeito a um plano puramente anímico, à ação e compreensão do sujeito<br />

anímico, participando o virya perdido dos mitos e fantasias dos símbolos sagrados<br />

sinarcas.<br />

Para entender um pouco mais, sustentamos que estas artes hiperbóreas Atlantes,<br />

suas formam puras se baseiam no heróico, no viril; é um legado que provém mais além de<br />

Vênus, do Incognoscível. Hoje foram degradadas suas formas, e suas técnicas se baseiam<br />

na imitação, em um argumento arquetípico estabelecido sobre suas matrizes ônticas<br />

arquetípicas do desígnio caracol ou serpente, participando de seus esquemas corporais<br />

determinados Arquétipos da espécie animal. Os movimentos destas artes ou linguagens,<br />

as figuras que descrevem estes esquemas estruturais, reproduzem em suas matrizes<br />

posturais e corporais os movimentos de determinadas espécies animais: como o do<br />

macaco, da serpente, da garça, etc. Por mais relevo cultural que possuam sobre seus<br />

esquemas estéticos, sempre estão sustentadas, suas linguagens culturais, por um<br />

Arquétipo do reino animal, de uma das espécies preferidas dos Siddhas Traidores.<br />

A Sinarquia se dedicou especificamente a degradar as artes motrizes hiperbóreas,<br />

porque elas eram ensinadas na ATLÂNTIDA pelas castas guerreiras, seus mistérios<br />

permitiam desenvolver capacidades noológicas transcendentes com as quais o virya se<br />

transformava em Guerreiro Berserkr. O Yoga Hiperbóreo é uma ciência dos Atlantes<br />

Brancos, de suas castas guerreiras reais, degradadas nesta História pelos Atlantes<br />

Morenos, pelas castas sacerdotais de Druídas, monges brâmanes, Sacerdotes yoguis,<br />

porque sabem do poder rúnico de suas formas não-criadas. Esta ciência hiperbórea<br />

de libertação espiritual, arte Atlante dos Siddhas de Agartha, tem a capacidade noológica<br />

que permite ao virya desperto transmutar-se em um Siddha Berserkr, investir-se com a<br />

COURAÇA DO VRIL que o faz um guerreiro invencível. Estas artes hiperbóreas tinham<br />

poder quando se achava estruturado sobre as mesmas o SÍMBOLO DA ORIGEM,<br />

caracterizado pelo PRINCÍPIO DO CERCO E O MISTÉRIO DO ÂNGULO RETO,<br />

SEGREDOS CORRESPONDENTES A ARTE DE FORJAR ARMAS DE GUERRA.<br />

Tal é a degradação imposta sobre estes enigmas, que a Sinarquia implantou sobre<br />

eles o SÍMBOLO SAGRADO DO PASÚ, o DESÍGNIO ESPIRAL; por isto, suas linguagens<br />

corporais lúdicas ou sacralizantes como o Hatha Yoga ou danças sagradas, sua Semântica<br />

e Semiótica emergentes estão sempre contidos no EROS SERPENTINO, tem<br />

incorporados em suas estruturas morfológicas os símbolos sagrados dos Atlantes<br />

Morenos, o desígnio caracol e o desígnio serpente. Hoje estas linguagens rendem culto à<br />

SERPENTE E AO DRAGÃO.<br />

È fundamental compreender a Semântica noológica da Sabedoria Hiperbórea<br />

contida nos treze tomos de Nimrod de Rosário, porque com esta ciência desvendamos o<br />

Símbolo Sagrado do Pasú, A ESPIRAL, mistério que está desenvolvido em profundos<br />

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estudos dentro da Sabedoria Hiperbórea, indispensável à compreensão se pretende<br />

despertar ao despertar.<br />

As artes hiperbóreas que ainda se preservam como vínculos a ORIGEM, sua<br />

estética participa notadamente de uma orientação postural de característica <strong>marcial</strong>, régia,<br />

aristocrática e sua Ética guerreira inspira, infunde e comunica ao virya com a MÍSTICA<br />

HERÓICA dos Siddhas de Agartha. As artes marciais ou as linguagens corporais como as<br />

Danças Clássicas ou Marciais, são em definitivo uma manifestação das artes rúnicas que<br />

se ensinavam na ATLÂNTIDA durante a Idade do Ouro. A queda desta civilização, o início<br />

de uma nova história cultural onde de novo se repete tudo, gerou a destruição do Segredo<br />

do Labirinto e a imposição das artes sagradas dos Atlantes Morenos. O virya desperto<br />

pode inferir se ainda têm pré-disposição gnóstica, especialmente nas artes hiperbóreas<br />

contidas nas sete vias gnósticas, os símbolos ou signos de uma ordem diferente, superior.<br />

Por isto, determinadas artes físicas, motoras como as danças ou as artes marciais, ainda<br />

possuem um reflexo do Signo da Origem. Portam estas artes uma semântica morfológica<br />

cujos signos e símbolos imitam as runas não-criadas; símbolos eternos que permanecem<br />

nestas como pontes às Éticas guerreiras da Sabedoria Hiperbórea dos Atlantes Brancos.<br />

Estas artes têm a propriedade de conduzir ao virya a uma orientação estratégica que lhe<br />

permita escapar das Éticas psicológicas lúdicas do pasú ou sacralizantes do virya perdido.<br />

Artes que desenvolvem certas faculdades espirituais, que se bem estão sacralizadas em<br />

certos dogmas religiosos, seus mitos guerreiros transportam ao virya a uma segunda<br />

instância do desígnio espiral (mistério da dupla esvástica: espirais centrífugas, espirais<br />

centrípetas).<br />

Estas artes que ainda conservam uma Mística guerreira permitem ao<br />

virya se aproximar por INDUÇÃO NOOLÓGICA ao Símbolo Sagrado do Virya,<br />

o Signo da Origem.<br />

Em um kairos guerreiro de vontade e valor, o virya terá a possibilidade de sair dos<br />

labirintos limitantes sacralizantes da Sinarquia Mundial, ingressando a uma via gnóstica<br />

hiperbórea. Este princípio gnóstico é fundamental no virya, já que ele pode escapar dos<br />

dogmas místicos, filosóficos ou religiosos estruturados no caminho ELIX (via conduzente à<br />

enteléquia Manú) e dar o salto ao caminho LABRELIX, tendo nesta via a possibilidade de<br />

uma opção hiperbórea. O virya pode despertar; tomar este atalho que lhe permitirá transitar<br />

o caminho LABRELIX e poder enfrentar ao mistério dos labirintos conduzentes<br />

<strong>hiperbóreo</strong>s.<br />

A SABEDORIA HIPERBÓREA ALERTA AO VIRYA ESTRUTURADO NESTAS<br />

LINGUAGENS QUE REPRODUZEM SISTEMÁTICA E ARQUETIPICAMENTE O SIGNO<br />

DA ORIGEM. INDICA QUE ELES SÃO CAMINHOS DE MAYA ONDE OS MITOS QUE<br />

SUBJACEM NESTAS CIÊNCIAS O DESVIAM, DISTANCIANDO-O TOTALMENTE DA<br />

ORIGEM. SOMENTE O VIRYA QUE POSSUI UMA VONTADE E UM VALOR INFINITO<br />

PODE ESCAPAR DE SEUS ENGANOS RELACIONANDO-SE COM UMA VIA GNÓSTICA<br />

HIPERBÓREA.<br />

Nestas linguagens, os viryas perdidos vêem unicamente o sentido lúdico ou<br />

sacralizante, nestas técnicas corporais, rara a vez que se alcança distinguir a verdade. Por<br />

mais treino físico, disciplina moral, treino mental, sempre a referencia consciente ou<br />

inconsciente é conceitualmente lúdica ou sacralizante. As artes sinárquicas têm a função<br />

de não permitir que o EU se liberte de si mesmo, desta maneira sempre está gerando<br />

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sínteses conceituais de si mesmo; em outras palavras, ele olha sempre para a si mesmo,<br />

está constantemente flexionando-se ontologicamente sobre seu aspecto psicológico, como<br />

a observar-se em um ESPELHO, a partir do ESTÉTICO, olhando a si mesmo a partir de<br />

dentro para fora, projetando sua vontade na falsa imagem de si mesmo, projetando sua<br />

realidade ontológica em Registros culturais que afirmam seu esquema de si mesmo em<br />

argumentos míticos, onde a exaltação do sujeito consciente se estrutura no mito da<br />

Sinarquia Cultural.<br />

Indubitavelmente neste olhar projetado sobre si mesmo, intervém os sentidos. Nas<br />

artes o sujeito consciente se projeta no mito e na fantasia, representando a si mesmo de<br />

acordo ao contexto argumental do mito ou da fantasia, sendo estruturado o Eu ao<br />

continente de complexos que estão contidos dentro da estrutura morfológica do mito. Sem<br />

dúvidas estes mitos e fantasias fagocitam ao Eu, o qual participa volitivamente<br />

incorporando em seu ser os Aspectos Amor, Beleza e Poder do Demiurgo.<br />

Estas linguagens “artísticas” são parte da superestrutura cultural macrocósmica,<br />

suas escolas são centros de adestramentos que se assimilam perfeitamente às formas<br />

esotéricas de Chang Shambalá. É muito comum a relação de amor ou devoção entre os<br />

adeptos e seus mestres, sempre estas linhas de arte terminam servindo às estruturas<br />

culturais da Sinarquia Mundial. Nestas academias, os praticantes ou discípulos têm<br />

projetado a idéia arquetípica do templo e do sacerdote, seus mitos tendem a busca da<br />

perfeição, ser o MELHOR, suprafinalidade que subjaz no mito, o qual impulsiona ao virya<br />

perdido a buscar PERFEIÇÃO, BELEZA E PODER, afirmando o estético interiormente, a<br />

concretização entelequial do Arquétipo Manú. É comum ver que nestas artes estéticas os<br />

viryas permanecem anos praticando, tratando de EVOLUIR nelas (designo espiral,<br />

caminho ELIX), de ser igual ao mito, especificando em si mesmos a enteléquia ou<br />

perfeição final, a qual se chega se é um eleito da Fraternidade Branca dos Sacerdotes<br />

Golen da Sinarquia Mundial. Isto é assim porque estas técnicas criadas, arquetípicas, têm<br />

ação dentro do sujeito cultural. Todo o contrário se sucede nas artes marciais hiperbóreas<br />

que portam em suas formas as runas não-criadas, nestas o virya ascende por indução<br />

noológica a uma vivência direta da infinidade de seu Eu verdadeiro.<br />

Nestas linguagens degradadas culturalmente pela Sinarquia, o tapasigno (seus<br />

modelos ou sistemas) não permite que o virya transponha o mito. O labirinto cultural<br />

estruturado sobre o mito incide no sujeito consciente, deformando a realidade metafísica, a<br />

verdade que pode conter uma arte Guerreira Hiperbórea, mais ainda se este possui um<br />

mito que participa do Símbolo Sagrado do Virya. A realidade indica que o virya estruturado<br />

nestas linguagens que degradam os símbolos sagrados dos Siddha de Agartha seguirá<br />

eternamente confundido e perdido dentro destas linguagens arquetípicas do Labirinto de<br />

Maya.<br />

Nimrod afirma: “o virya desperto, seu EU verdadeiro, “manifestação do<br />

Espírito”, quando algum de seus infinitos olhares descobre em um ente finito<br />

uma linguagem hiperbórea, percebe o Símbolo da Origem, rapidamente se<br />

reflete nele, afirmando o afora no adentro, incorporando ao EU verdadeiro a<br />

verdade metafísica dos símbolos eternos que subjazem nesta língua<br />

hiperbórea; o virya através das linguagens hiperbóreas pode voltar a recordar<br />

e despertar, e assim poderá escapar das linguagens sinárquicas, relacionarse<br />

com a via gnóstica que lhe permite a máxima aproximação com a Origem”.<br />

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Mas atualmente nas artes ou linguagens da Sinarquia, estas linguagens finitas não<br />

refletem o Símbolo da Origem, portanto, estes caminhos de MAYA o distanciam da<br />

Origem, o Eu perdido do virya se distancia cada vez mais de seu Espírito infinito projetando<br />

seu ser volitivo no finito do criado, perdendo-se no Labirinto de Ilusão.<br />

Estas linguagens lúdicas ou sacralizantes estão muito bem promovidas pelas<br />

escolas esotéricas da Sinarquia Religiosa Mundial. Elas têm para seus adeptos como<br />

ciência esotérica por excelência ao Hatha Yoga ou Kundalini Yoga, mas para os viryas<br />

adormecidos ou confundidos estão as artes menores. Por detrás de suas aparentes,<br />

formas belas, estas linguagens estão manipuladas culturalmente pelos Siddhas Traidores,<br />

porque eles modificaram nestas artes (que alguma vez tiveram nelas símbolos eternos)<br />

seus DESÍGNIOS. Estes enganadores foram modificando e resignando o poder que se<br />

achava nestas ciências eternas, elas portavam em outra história um PODER<br />

LIBERTADOR. A ação CULTURAL DA SINARQUIA MUNDIAL lhes extraiu ou inverteu o<br />

sentido místico que elas tinham ou possuíam na sua origem, quando desceram com as<br />

RAÇAS HIPERBÓREAS como, por exemplo, as ARTES MARCIAIS. Esta alteração das<br />

formas estéticas gerou linhas ou escolas onde as técnicas reproduzem aos Aspectos<br />

Amor, Beleza e Poder do Uno, onde a indução não reflete ao Signo da Origem, pelo<br />

contrário, reproduz os aspectos do Uno. Em cada linguagem cultural da Sinarquia Mundial<br />

expressa com maior exatidão um destes Aspectos: em certas artes rege o Aspecto Amor,<br />

em outras o Aspecto Beleza, em outras o Aspecto Poder, sempre O Uno está presente,<br />

mas além da arte que representem sempre está O Uno. Nestas artes ou ciências da<br />

Sinarquia Universal, o virya perdido identificado plenamente com um dos Aspectos do Uno,<br />

sente em seu coração quente um êxtase místico que gera uma EXALTAÇÃO ANÍMICA DO<br />

SUJEITO CONSCIENTE. Êxtase místico devocional que reproduz uma imagem<br />

deformada, uma cópia degradada do Signo da Origem e dos êxtases rúnicos das runas<br />

não-criadas.<br />

Todo o contrário ocorre no YOGA HIPERBÓREO, as técnicas ou posturas, os<br />

movimentos são: CONCOMITÂNCIAS CORPORAIS RÚNICAS, coincidem<br />

carismaticamente com a Mística heróica do Paráclito e do PÓLO INFINITO.<br />

O virya desperto em uma via gnóstica hiperbórea ascende rapidamente aos<br />

símbolos sagrados <strong>hiperbóreo</strong>s e a sua verdade metafísica, se afirma em seu Eu<br />

verdadeiro e descobre a Verdade absoluta de si mesmo. O virya nas artes hiperbóreas<br />

dissolve tudo o que o virya não é, afirmando com as treze runas arquetípicas (toda<br />

linguagem hiperbórea se constrói sobre elas) as significações noológicas que lhe<br />

permitirão compreender as potências eternas que participam das treze runas não-criadas.<br />

Toda via gnóstica construída com as treze runas arquetípicas permite ao virya ingressar a<br />

seu OPPIDUM ODAL, em sua arquêmona (espaço interno noológico, o Eu é Vontade<br />

absoluta) se afirma em sua COLUNA TAU, e através do Mistério do ÂNGULO RETO, pode<br />

ter o Eu verdadeiro uma vivência absoluta da ORIGEM. Quando estas técnicas mágicas<br />

são corretamente executadas na práxis da Pontônica Hiperbórea, em uma de suas vias<br />

gnósticas construídas pelos Pontífices Hiperbóreos como a Yoga Marcial Hiperbórea<br />

Ocidental, permitem cercar o EU do sujeito consciente, isto cria uma desincronia do Eu<br />

verdadeiro com os sentidos estruturados na razão e no sujeito cultural, de tal forma que os<br />

CHAKRAS do microcosmo são dessincronizados do tempo cronológico do macrocosmo;<br />

são CERCADOS NOOLÓGICAMENTE pela VONTADE ABSOLUTA do EU VERDADEIRO,<br />

alcançando o virya sua individualização absoluta, a eternidade do Eu. Os registros inatos<br />

(chakras) do microcosmo são desestruturados do tempo transcendente, da imanência<br />

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ontológica do macrocosmo de tal maneira que o microcosmo é resignado e seus sujeitos<br />

anímicos cercados, podendo o virya que possui Vontade absoluta e uma Ética heróica<br />

alinhar seu microcosmo com o PONTO TAU, ARQUÊMONA ODAL, refletindo-se com a<br />

Mística de seu ser noológico em todo o seu microcosmo coincidindo carismaticamente seu<br />

Eu verdadeiro com o EU INFINITO e o PÓLO INFINITO. Estas runas em ação descrevem<br />

um movimento estratégico, abrem no virya desperto um espaço interior onde as runas nãocriadas<br />

HAGAL, SIEG e TYR desencadeiam uma força não-criada que afirma neste<br />

espaço de significação interior, a Mística heróica do Guerreiro Hiperbóreo. A sabedoria do<br />

Yoga Hiperbóreo nos translada ao Paráclito, e sob o carisma heróico, guerreiro que<br />

descendente do Paráclito, o virya desperta sua potência noológica (Vontade Absoluta) com<br />

a qual compreende a Verdade absoluta de si mesmo ao compreender o verbo dos Siddhas<br />

de Agartha, a Língua dos Pássaros.<br />

Estas forças não-criadas contidas nas artes hiperbóreas, nas runas contidas nelas,<br />

afirmam a vontade do virya no DESPERTAR, o qual lhe permite resignar suas debilidades,<br />

sua psicologia pasú, vencer o medo e o temor e ingressar à PRAÇA ODAL, vivenciar os<br />

êxtases rúnicos das treze runas arquetípicas, e se é um valente, um Guerreiro do Eterno,<br />

decidido a dar tudo pela sua libertação poderá vivenciar os ÊNTASIS RÚNICOS das<br />

três runas não-criadas, sentir em seu sangue o fogo frio que provém de suas forças<br />

eternas.<br />

Com as runas não-criadas o virya constrói sua Semântica noológica, reestruturando<br />

a Ética psicológica e destruindo as linguagens sinárquicas de seu sujeito consciente. O<br />

virya dentro de sua Runa Odal tem o poder para dominar estrategicamente o microcosmo e<br />

cercar os chakras. Os Registros inatos do organismo são cercados e seus desígnios<br />

ontológicos resignados (técnica que se instrui na Pontônica do Yoga Hiperbóreo). Cerco<br />

que resigna a alma criada e liberta ao Eu verdadeiro das máscaras da personalidade.<br />

Felipe afirma: “se aceitamos o princípio hermético de equivalência entre<br />

macrocosmo e microcosmo, nos resultará evidente que todas as leis do macrocosmo se<br />

refletem em leis análogas do microcosmo. Mas essa correspondência está longe de ser um<br />

mero reflexo passivo entre as estruturas. O homem, ao descobrir e formular leis<br />

desequilibra esta relação e assume um papel destacado. Como conseqüência desta<br />

atitude dominante aparece agora, separando o Eu do macrocosmo, um modelo cultural<br />

elaborado pelo sujeito cultural baseado em princípios e conceitos de uma estrutura cultural.<br />

A sabedoria Hiperbórea sustenta que o “sujeito cultural” é somente o sujeito anímico ao<br />

atuar dinamicamente sobre uma “estrutura cultural” constituída na “esfera de sombra” da<br />

psique; também quando o sujeito anímico atua na “esfera racional”, se denomina “sujeito<br />

racional”; e se manifesta na “esfera de consciência”, “sujeito consciente”; mas sempre o Eu<br />

se encontra imerso no sujeito anímico ou alma, seja racional, cultural ou consciente seu<br />

campo de ação”.<br />

Unicamente o virya totalmente desperto pode alcançar dominar a vontade, desde o<br />

EU, o sistema anímico e seus diferentes campos de ação e apreensão. Para alcançar<br />

rapidamente tal fim, os Siddhas Leais permitiram suscitar no mundo o YOGA<br />

HIPERBÓREO. Os viryas perdidos e extraviados dentro das técnicas esotéricas da<br />

Sinarquia como o Hatha Yoga caem em meditação na FLOR DE LÓTUS e na REPETIÇÃO<br />

DE MANTRAS, se perdem e sofrem as conseqüências das potências arquetípicas<br />

pertencentes à ciência inimiga da cabala acústica dos Siddhas Traidores.<br />

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Os Siddhas de Agartha, neste Kairos Iniciático, projetam estes mistérios para que os<br />

homens despertos possam ascender a estas verdades hiperbóreas, não somente de forma<br />

teórica, mas também prática. Na práxis do Yoga Hiperbóreo, em suas técnicas noológicas,<br />

está a sabedoria que permitirá ascender ao homem verdadeiro a sua INDIVIDUALIZAÇÃO<br />

ABSOLUTA, à ETERNIDADE do EU. Esta condição estabelecida na práxis do Yoga<br />

Hiperbóreo é uma premissa fundamental que o virya deverá cumprir se pretende receber a<br />

Primeira Iniciação Hiperbórea. Ele deve preparar-se para esta luta, e tal luta naturalmente,<br />

não se levará a cabo se o virya não tem previamente o treinamento espiritual necessário<br />

para chegar como cavaleiro ao combate, a Batalha Final.<br />

O virya depois de instruir-se na Semântica Hiperbórea compreende a Ética<br />

noológica, heroicamente busca o despertar, descobre seu Eu verdadeiro, e desperto se<br />

conduz galhardamente, heroicamente ao PONTO TAU a partir do qual o virya pode<br />

compreender espiritualmente, gnosticamente o INSTANTE/ORIGEM DA DESCIDA/QUEDA<br />

DO ESPÍRITO NÃO-CRIADO A ORDEM CRIADA.<br />

Tecnicamente o virya, através do YOGA OCIDENTAL HIPERBÓREO, ascende<br />

internamente a estes nós energéticos, REVERTENDO o processo gnóstico que propõe a<br />

Sinarquia através de sua YOGA ORIENTAL SINÁRQUICA. O Kundalini Yoga da Sinarquia<br />

Religiosa e sua ciência maldita propõem despertar os CHAKRAS, ativando neles seus<br />

desígnios ônticos, seus poderes contidos nos bijas e yantras do microcosmo; técnicas que<br />

despertam a Kundalini e registram ao virya perdido, a si mesmo, ao Arquétipo Manú. Isto<br />

significa a perda total da individualização e a máxima desorientação espiritual, o extravio<br />

total e absoluto dentro de uma mandala labiríntica da Sinarquia Mundial.<br />

O Yoga Rúnico Marcial Hiperbóreo propõe exatamente o contrário. Esta arte<br />

iniciática dos Siddhas Leais leva a cercar com o PRINCÍPIO DO CERCO os CHAKRAS,<br />

resignar seus bijas e yantras, neutralizando seus desígnios ônticos. O INICIADO<br />

HIPERBÓREO sabe perfeitamente qual é o princípio plasmador que se estabelece quando<br />

se desperta a KUNDALINI, compreende que nesta serpente está o veneno, narcótico que o<br />

adormece, o leva à morte. Esta ação tem a única intenção de destruir a vontade do virya e<br />

substituí-la pela vontade e a VOX do UNO, contida em seus bijas e mantras depositados<br />

nos CHAKRAS.<br />

O KUNDALINI YOGA estabelece que o virya adepto do <strong>yoga</strong> sinárquico deve<br />

despertar sua SERPENTE ÍGNEA, produzindo a ruptura do GLOBO DE AKASA embutida<br />

dentro do MULA-DHARA CHAKRA, PLEXO SACRO. Neste NÓ (os nós são as estruturas<br />

espirais que contém o desígnio caracol), repousa, dorme enrolada no ninho a serpente<br />

ígnea, alada. Serpente cujo veneno sonífero, narcótico vai atuando, adormecendo ao virya<br />

em um sonho hipnótico, onde ele sonha com si mesmo, recriando-se em mil lotos, em uma<br />

multiplicidade de linguagens místicas ou míticas, onde ele crê ser o que jamais chegará a<br />

ser.<br />

Serpente filha do Dragão, que quer imitar à seu Criador e converter-se<br />

em um FOGO ABRASADOR, para poder voar, elevar-se mais alto que a<br />

ÁGUIA, para poder fugir à morte de sua morte e conseguir assim, ser igual a<br />

seu pai, um Dragão.<br />

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Serpente representada no símbolo do CADUCEU DE MERCÚRIO ou no<br />

OUROBOROS, serpente que se devora a si mesma; símbolos que representam a alma<br />

elevada, extasiada no nirvana, luminosamente entelequiada.<br />

Os mestres ou yoguinis da Sinarquia Esotérica Religiosa da Fraternidade Branca de<br />

Chang Shambalá ensinam a seus adeptos o rito tântrico (sexual) para despertar a<br />

Kundalini, instruindo os viryas enganados no HATHA YOGA. Seus ĀSANAS imitam<br />

técnicas de animais, parte do duplo desígnio espiral, CARACOL e SERPENTE. Por isto, se<br />

realizam geralmente no solo, deitados ou de cócoras, ajoelhados, quer dizer, rebaixados<br />

ou agachados ante O UNO. As técnicas do <strong>yoga</strong> sinárquico e suas posturas têm a máxima<br />

finalidade ontológica de despertar e ativar os CHAKRAS, assim se desperta a ígnea<br />

serpente e inicia sua lenta subida pelos chakras, seguindo um caminho helicoidal que vai<br />

se elevando em uma espiral em forma centrífuga, cumprindo perfeitamente a finalidade<br />

plasmada no logos Kundalini pelo Demiurgo, a enteléquia Manú.<br />

O HATHA YOGA SINÁRQUICO ATIVA AS POTÊNCIAS INCONSCIENTES DOS<br />

CENTROS INFERIORES, NESTES SE ENCONTRAM AS ENERGIAS E OS DESÍGNIOS<br />

ANÍMICOS DO ANIMA. O DEMIURGO E SUA VOX SERÃO OS AMOS DO<br />

MICROCOSMO, A VONTADE DO VIRYA É SUBMETIDA E SUPLANTADA PELA<br />

VONTADE DO UNO.<br />

Este processo técnico ensinado pelos sábios enganadores, destruidores de toda<br />

ciência espiritual hiperbórea, leva ao virya a perda total de sua vontade em mãos das<br />

POTÊNCIAS INCONSCIENTES do mito, força arquetípica que se apodera definitivamente<br />

de sua alma. O guerreiro é destruído, sua vontade fagocitada pelos mitos depositados nos<br />

desígnios ônticos ANÍMICOS, incrustados pelo Demiurgo em seu microcosmo. Estes<br />

desígnios estão aninhados energeticamente nos chakras, em sua energia astral, vital e<br />

psíquica, e se forem ativadas pelo Yoga Kundalini, suas práticas mântricas ou tântricas<br />

selam a armadilha, o camarada cai preso nela e jamais poderá voltar a recuperar sua<br />

virilidade heróica. O virya tem o Aspecto Amor, Aspecto Beleza e Aspecto Poder do<br />

Demiurgo, sua vontade é debilitada, afeminada, cai na psique pasú, preso por sua anima<br />

(aspecto feminino), perde vontade e valor, sendo pura covardia e devoção, vítima do<br />

Engano abraça com amor os símbolos sagrados da Sinarquia Universal.<br />

Na Primeira Iniciação Hiperbórea o virya se afirma em seu EU VERDADEIRO,<br />

afirma sua ARQUÊMONA TIRODAL e compreende o poder das runas não-criadas. O virya,<br />

com seu Eu isolado em sua arquêmona ODAL, se situa na PRAÇA TAU sobre a esfera de<br />

luz e a esfera de sombra, perspectiva noológica que lhe permite, desde sua coluna<br />

noológica (símbolo da TORRE), ter um amplo espectro de observação desde o qual pode<br />

visualizar toda a verdade de si mesmo, o que o virya verdadeiramente é. Nesta Primeira<br />

Iniciação Hiperbórea o virya resigna semanticamente com a Língua dos Pássaros (as<br />

runas não-criadas) as significações psicológicas estruturadas no labirinto, ação de guerra<br />

que lhe permitirá criar a Escada Caracol com a qual poderá descer a sua esfera de sombra<br />

e destruir os desígnios serpente e caracol. O virya em sua Primeira Iniciação desperta e<br />

compreende o engano do labirinto, adquire VONTADE ABSOLUTA que provém de seu EU<br />

VERDADEIRO, e consegue compreender semanticamente o Mundo Real dos Siddhas de<br />

Agartha, firma seu Pacto de Sangue e Honra com seus camaradas; é um Cavaleiro Tirodal<br />

Iniciado Hiperbóreo. Pacto de Honra que lhe permite compreender o poder das runas nãocriadas<br />

e a força volitiva que existe em seu Eu verdadeiro e em seu ESPÍRITO, poder que<br />

representa o que sempre ele eternamente foi, mas que por ter o sonho da ilusão, o virya se<br />

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distanciou desta verdade de si mesmo, separado dos poderes noológicos que porta seu<br />

Espírito Eterno.<br />

Nesta Primeira Iniciação Hiperbórea o virya, afirmado na Semântica noológica da<br />

Sabedoria Hiperbórea, ascende a seu Eu verdadeiro e é Vontade absoluta, pode<br />

desencadear sobre si mesmo a Verdade absoluta das três runas não-criadas, receber seu<br />

Eu verdadeiro o ÊNTASE RÚNICO que se desencadeia durante a vivência iniciática da<br />

Segunda Iniciação Hiperbórea. Ação de guerra interior que o situará na Máxima orientação<br />

Estratégica, posição gnóstica que permitirá a hipóstase de seu Eu Infinito sobre seu Eu<br />

verdadeiro. A Primeira Iniciação Hiperbórea lhe ortoga a compreensão Semântica das<br />

treze runas arquetípicas e o poder que lhe dota as runas não-criadas HAGAL, SIEG e TYR,<br />

armas rúnicas com as quais o Cavaleiro Tirodal pode, mediante a reversão gnóstica (tema<br />

desenvolvido no próximo capítulo), resignar seu labirinto interior, sua esfera de sombra e<br />

os desígnios que estão incrustados nela.<br />

O virya na Primeira Iniciação Hiperbórea é VONTADE absoluta,<br />

desperta, marcha decidido ao despertar.<br />

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Este é o caminho que percorre o virya para DESPERTAR AO DESPERTAR, ponto<br />

que analisaremos a partir da rúnica hiperbórea passo a passo, o qual nos permitirá sua<br />

apreensão e compreensão noológica com a linguagem instrumentada na Sabedoria<br />

Hiperbórea.<br />

Em análises posteriores descreveremos runicamente esta ação de guerra.<br />

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O MISTÉRIO DA SWÁTICA HIPERBÓREA E AS TRÊS RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS: A RUNA HAGAL, A RUNA SIEG E A RUNA TYR<br />

Nimrod de Rosário afirma sobre as runas não-criadas: “AS RUNAS NÃO SÃO<br />

SIGNOS ARQUETÍPICOS. As runas são signos não-criados, ainda que sejam<br />

interpretadas como Arquétipos ao serem percebidas pelo sujeito racional. Estão afirmadas<br />

no contexto axiológico das superestruturas culturais e incorporadas como objetos culturais,<br />

por tanto, podem ser interpretadas pelo Espírito Iniciado Hiperbóreo de forma arquetípica<br />

ou de forma noológica, segundo seja percebido, afirma Nimrod. Si é através do sujeito<br />

racional sua compreensão será como signo arquetípico, semântica e semiótica, se é<br />

percebido pelo Eu desperto, sua compreensão é GNOSTICA. O estudo das runas nãocriadas<br />

é propriedade exclusiva de uma ciência denominada Rúnica noológica da<br />

Sabedoria Hiperbórea, e é muito importante esclarecer que somente os Espíritos de Fogo,<br />

Siddhas e Iniciados Hiperbóreos estão em condições de alcançar sua total compreensão.<br />

A análise das runas vai mais além do metafísico, mas além do arquetípico, ao revelar as<br />

runas não-criadas os signos que procedem do Espírito cativo, quer dizer, os signos que<br />

constituem o Símbolo da Origem. Para realizar a análise rúnica, se seguem pautas que<br />

revelam o grau de deformação cultural do signo rúnico com respeito a sua forma original. É<br />

necessário esclarecer, para não gerar confusão, que nas runas por serem signos nãocriados,<br />

não existe contexto significativo possível. Temos que admitir que sem contexto<br />

significativo não há relação possível, quer dizer, que as runas não estão em absoluto<br />

relacionadas entre si, nem é possível conceber uma conexão entre elas. Não obstante,<br />

existem signos rúnicos representativos das runas não-criadas que estes podem ser<br />

conectados entre si; mas os signos rúnicos são arquetípicos e por isto é possível sua<br />

interconexão. As runas não-criadas, pelo contrário, estão fora destas lógica consciente,<br />

não podem ser apreendidas nem relacionadas pelo sujeito anímico. Somente o Eu, reflexo<br />

do Espírito Não-Criado, pode coincidir, graças a sua pré-disposição gnóstica, com as runas<br />

não-criadas. Por tanto, aqui temos um princípio que é também o mistério da Origem: “Se o<br />

EU percebe as runas não-criadas, percebe a si mesmo”. Porque isto é assim?<br />

Precisamente porque as runas não-criadas, como o virya, participam do infinito atual;<br />

portanto as runas não-criadas se reafirmam em dezesseis êxtases rúnicos. Fora desta<br />

experiência, as runas não podem ser relacionadas entre si, precisamente porque as runas<br />

não-criadas estão ilimitadas pelo infinito atual. As runas não-criadas possuem significados<br />

absolutos, indeterminados e ilimitados, significados existentes por si mesmo que não<br />

requerem a participação exterior para afetá-los. A runa é todo o significado possível, em<br />

efeito, revela todo o conhecimento durante o êxtase rúnico, ou o que é o mesmo e mais<br />

claro, não deixa nada por conhecer fora da runa. Com todo isto que foi dito surge uma<br />

pergunta: como pode existir uma pluralidade de runas não-criadas, se no êxtase de uma<br />

runa pode-se experimentar todo o significado possível, dado que seu significado é<br />

absoluto? A resposta se pode sintetizar como segue: a ignorância das runas não-criadas<br />

constituem sua pluralidade e relatividade infinita; a GNOSE de uma runa não-criada<br />

constitui o êxtase do significado absoluto.<br />

A runa não-criada é toda a verdade e a liberdade do virya<br />

Para compreender este princípio é necessário estabelecer o que exclui e o que inclui<br />

o mesmo. O que exclui é mais que evidente: tudo o que não é a runa não-criada não é<br />

verdade; em conseqüência, todo o que não é a runa não-criada é mentira, um engano,<br />

uma ilusão criada pelo Demiurgo. Para o homem, “a verdade do ente” procede dos<br />

desígnios demiúrgicos, quer dizer, o “ser-para-o-homem” revelado a razão e sintetizado na<br />

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estrutura cultural como enlace. Esta verdade do homem pasú é diametralmente oposta à<br />

verdade do virya, pois enquanto a runa não-criada existe por si mesma, absoluta e infinita,<br />

a verdade do homem pasú, como toda mentira, deve ser sustentada pela férrea Vontade<br />

do Demiurgo, sustentando e controlando a evolução do conjunto de entes (seres) do<br />

universo. Um universo íntegro é um engano construído sobre as bases fundamentais da<br />

demente Vontade do Criador. Se esta vontade de manifestar-se se apagar por qualquer<br />

circunstância, sobreviria uma hecatombe, e o universo inteiro entraria em colapso no nada,<br />

como toda mentira descoberta, algo assim como um efeito dominó. A runa não-criada que<br />

se sustenta por si mesma é a verdade do virya, e tudo o que NÃO É a runa não-criada não<br />

é verdade, é uma ilusão criada pelo Demiurgo. Não obstante, a verdade do virya somente<br />

se pode conhecer durante o êxtase rúnico, enquanto que para conhecer a verdade do<br />

homem pasú, somente se requer uma percepção sensorial do ente-ser para que esta se<br />

revele à razão. Em resumo, durante o êxtase rúnico, tudo o que o Espírito não é, da runa<br />

não-criada é, e pela verdade, o Espírito sabe que é. Disto se deduz que é possível<br />

experimentar a verdade pelo Eu no êxtase rúnico, mesmo estando aprisionado. Por outro<br />

lado, e de forma contrária, se não se conhece a verdade, não há liberdade possível ao<br />

Espírito. Somente o domínio da verdade do virya assegura o regresso à Origem, somente<br />

a verdade permite conhecer o que Ela (Ela forma parte do Mistério de A-Mort, uma<br />

armadilha que motivou a queda e aprisionamento dos Espíritos Não-criados) não é e<br />

rechaçá-lo, tomando distância do Grande Engano. Sem a verdade, o virya será enganado<br />

pelo Segredo de Maya (a ilusão do real) e acabará pro ser encurralado em “algum mundo”<br />

estranho e longínquo, sem possibilidade de regressar à Origem, nem de abandonar o<br />

universo criado. Pode-se afirmar que a liberdade do Espírito, sem a verdade rúnica nãocriada,<br />

é uma proposição carente de significado, mais uma mentira. Em síntese, pela<br />

GNOSE da verdade, há liberdade; ou mais claro, pela GNOSE da verdade da runa nãocriada<br />

se assegura a liberdade do Espírito cativo. O Espírito Não-Criado, desde a reversão<br />

e o aprisionamento, somente pode conhecer a verdade da runa não-criada porque Ela está<br />

mais perto da Origem e na Origem. Mais além da Origem, existe uma realidade que<br />

escapa à compreensão do Espírito revertido, ali está a realidade do verdadeiro Deus dos<br />

Espíritos Não-Criados, o Deus Incognoscível, o que não é possível conhecer estando o<br />

Espírito revertido e aprisionado. Sem embargo, as runas não-criadas procedem da<br />

realidade do verdadeiro Deus, pelo qual é muito possível que o Deus Incognoscível esteja<br />

incluso na verdade do virya. Neste caso o Espírito pode reclamar sua manifestação<br />

durante o êxtase rúnico, mas somente pode manifestar-se de forma volitiva (vontade). Por<br />

este motivo não é possível conhecê-lo, se não que experimentar a ação de sua<br />

FORÇA, uma força volitiva que o Eu consome para reforçar sua própria essência<br />

volitiva que lhe permite concretizar sua libertação. Não obstante, a presença<br />

transmutadoura desta FORÇA somente se pode manifestar ao virya que expresse<br />

uma “atitude graciosa luciférica”, que significa estar de posse da mensagem<br />

carismática do Gral de Kristos-Lúcifer, o Enviado (o Filho, para o Luciferanismo de<br />

sangue) do Deus Incognoscível, e de haver-se alinhado carismaticamente à seu<br />

bando guerreiro.<br />

Nesta profunda análise que realiza Nimrod de Rosário sobre a verdade das runas<br />

não-criadas, ressaltando o último parágrafo, é fundamental compreender que as RUNAS<br />

são forças VOLITIVAS que participam do ESPÍRITO DO VIRYA provêm de seu EU<br />

INFINITO, por isto ingressamos ao estudo dos SÍMBOLOS ETERNOS, primeiro a seus<br />

signos arquetípicos, os quais representam semioticamente o poder das RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS.<br />

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OS LIVROS DE CRISTAL DE AGARTHA afirmam: O SÍMBOLO SAGRADO DO<br />

VIRYA É TIRODINGUIBURR. Com este símbolo sagrado, o virya resolve o Segredo do<br />

Labirinto e ingressa à Runa Odal, arquêmona iniciática TIRODAL. O virya individualizado<br />

em seu Eu verdadeiro, se afirma na coluna noológica TAU da Sagrada Runa TIRODAL,<br />

recebe a Primeira Iniciação Hiperbórea, é VONTADE ABSOLUTA. Na Segunda Iniciação<br />

Hiperbórea, o virya, em seu castelo sagrado protetor TIRODAL, é armado como<br />

CAVALEIRO TIRODAL, recebe a ESPADA DE WOTAN e O TRIDENTE DE NETUNO,<br />

ARMAS DE GUERRA com as quais constrói sua TORRE, transforma sua runa TIRODAL<br />

na conduzente e guerreira TIRODAL DA VITÓRIA.<br />

Seu Eu verdadeiro, Vontade absoluta, resigna seu Eu psicológico, se apropria de<br />

suas forças e se vincula carismaticamente com seu EU INFINITO, incorporando a seu Eu<br />

um Valor infinito, poder que lhe permite ser um Guerreiro do Eterno. O virya, Vontade<br />

absoluta, é pela graça das runas não-criadas, Valor Infinito, se arma para lutar pelo<br />

eterno, para libertar a seus camaradas do Signo da Dor. Este poder proveniente do eterno<br />

transmuta as forças volitivas em puro Valor infinito, com o qual pode encurtar a distância<br />

que o separa do SELBST; esta aproximação com o pólo infinito permite ao virya sentir em<br />

seu sangue puro os êxtases rúnicos das treze runas arquetípicas (o aporte de vontade<br />

não-criada à essência volitiva do Eu verdadeiro), forças que o preparam espiritualmente<br />

para sentir no seu sangue o êntase rúnico das três runas não-criadas (o aporte de<br />

Valor infinito à vontade do Eu verdadeiro). Nos êntases rúnicos das runas não-criadas<br />

HAGAL, SIEG e TYR, suas forças noológicas dotam ao virya do poder do VRIL, com este<br />

poder que é análogo à força de mil ciclones o virya desintegra seu EU PSICOLÓGICO.<br />

Compreender a verdade eterna das runas não-criadas é sentir espiritualmente suas forças<br />

noológicas (Vril), elas ingressam no sangue do Eu verdadeiro, transmutando sua vontade<br />

em puro VALOR ABSOLUTO. O virya, vontade verdadeira, é agora Valor infinito, seu Eu<br />

verdadeiro se situou pela INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA DE SUA VONTADE EGÓICA<br />

em seu EU INFINITO, ascendendo ao SELBST, à ponte noológica que o transporta ao<br />

OCTAGONO TAU da não-criada runa HAGAL dos Siddhas de Agartha (tema que<br />

desenvolveremos no Capítulo III).<br />

O virya, na Primeira Iniciação Hiperbórea, VONTADE ABSOLUTA, desintegra o<br />

LABIRINTO INTERIOR; na Segunda Iniciação Hiperbórea, VALOR INFINITO, se arma com<br />

o poder do VRIL (couraça Vril dos Guerreiros Atlantes Hiperbóreos) e com as armas<br />

rúnicas, as três runas não-criadas, com as quais desintegra o LABIRINTO EXTERIOR.<br />

Esta dupla ação de guerra a descreveremos passo a passo tratando de levar ao virya a<br />

sua compreensão, a qual não é lógica, e sim gnóstica; pontos que trataremos nos<br />

próximos capítulos.<br />

O VIRYA CAVALEIRO TIRODAL É UM VIRYA BERSERKR, TRANSMUTADO SUA<br />

VONTADE EM PURO VALOR INFINITO, POSSUI A FORÇA E O PODER PARA<br />

PURIFICAR SEU SANGUE E INCORPORAR NELE O SIGNO DA ORIGEM, PARA SER<br />

COMO UM SIDDHA BERSERKR, LIVRE NA ORIGEM.<br />

A Sabedoria Hiperbórea instrui aos viryas despertos que tenham Vontade absoluta e<br />

pré-disposição gnóstica, nas técnicas de LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL contidas no YOGA<br />

RÚNICO HIPERBÓREO, ciência de reorientação noológica que nos ortoga o poder para<br />

receber a Segunda Iniciação Hiperbórea, mistério contido na Runa TIRODAL DA VITÓRIA,<br />

na SWÁSTICA e na não-criada runa HAGAL. A runa Hagal, estrela vespertina, estrela<br />

Vênus, raio venusiano de luz não-criada, sempre parte do não-criado, o infinito, orientando<br />

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ao virya ao despertar, ao Homem de Pedra que sente em seu sangue puro o mistério do<br />

símbolo sagrado dos Siddhas de Agartha. Com seu brilho orientador, a estrela da manhã<br />

sempre está presente no horizonte do Eu do virya desperto, seu resplendor, seu fulgor, é<br />

um reflexo não-criado do Símbolo da Origem e do Espírito Eterno, nos indica o caminho à<br />

Origem, a via à compreensão Semântica e noológica da Sagrada Swástica e das runas<br />

não-criadas.<br />

Os Siddhas de Agartha afirmam: a partir da HAGAL se constroem todas as formas<br />

RÚNICAS; por isto, é a RUNA MÃE da qual emanam as runas não-criadas, runa cuja<br />

forma está contida no poliedro sêxtuplo representada na figura sólida de Gelo e Fogo.<br />

A Runa Hagal é a runa da dupla orientação gnóstica, permite ao Virya Iniciado<br />

Berserkr Hiperbóreo compreender e dominar o mistério dos ESPAÇOS OBLÍQUOS, das<br />

PERSPECTIVAS NOOLÓGICAS e do ÂNGULO RETO. A runa Hagal é o vínculo<br />

carismático com os Siddhas de Agartha, afirma a ingerência eterna do não-criado (dos<br />

Siddhas Leais) dentro do criado, a união estratégica em um Kairos Iniciático entre os<br />

Siddhas de Agartha e os Viryas Berserkr. A Sabedoria Hiperbórea assevera que a Runa<br />

Hagal contém o mistério do Gelo e do Fogo: Gelo que representa a Vontade absoluta que<br />

adquire o virya em sua Primeira Iniciação, poder com o qual o virya ascende ao<br />

DESPERTAR; Fogo que representa o Valor infinito que transforma ao virya em Iniciado<br />

Berserkr na Segunda Iniciação Hiperbórea, poder que lhe permite DESPERTAR AO<br />

DESPERTAR.<br />

A Runa Hagal é a ponte metafísica ao mistério do Símbolo da Origem, sua<br />

manifestação é sustentada pelos Siddhas de Agartha e pela vontade guerreira, heróica dos<br />

Viryas Berserkr. A Runa Hagal permite, através da visão gnóstica de seus espaços<br />

oblíquos de luz não-criada, a compreensão do mistério do Gelo e do Fogo, segredos que<br />

transmutam ao virya em um HOMEM DE PEDRA.<br />

A Runa Hagal, mãe da guerra dos Siddhas de Agartha, se constrói com duas runas<br />

TYR (runa da guerra): uma TYR descendente (Escada Infinita, raio venusiano dos Siddhas<br />

de Agartha) e outra TYR ascendente (Escada Caracol e Infinita dos Viryas Berserkr),<br />

encontrando-se ambas as runas nos vértices de seus ângulos, criando a ponte noológica,<br />

o vínculo carismático entre os Siddhas Leais e os Viryas Berserkr.<br />

A runa não-criada HAGAL é a ponte noológica por onde se manifesta o Mistério do<br />

Ângulo Reto, o segredo da INTERSECÇÃO dos planos e dos espaços OBLÍQUOS. O<br />

Yoga Hiperbóreo afirma: da Runa Hagal, runa do Gelo e do Fogo, emana a runa nãocriada<br />

TYR, runa da guerra, e dela se desprende a Runa Sieg, runa do raio. Com elas se<br />

compreende a Sagrada Swástica Hiperbórea, runa do Tempo e da Morte.<br />

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A Runa Hagal brilha no firmamento como a estrela VÊNUS, iluminando a noite<br />

escura de terror infinito, BRILHO LUCIFÉRICO que indica a presença do GRAL no mundo,<br />

e pelo GRAL sempre o virya poderá DESPERTAR AO DESPERTAR. Dela emana um raio<br />

verde de luz não-criada que rasgou em mil partes o tempo, abrindo um espaço eterno por<br />

onde ingressou a pedra METEÓRICA de Gelo e Fogo, incrustando para sempre o GRAL,<br />

eternamente na criação.<br />

Raio de luz verde caído do céu que golpeia como uma Pedra Meteórica a vontade do<br />

virya, desintegrando sua ilusão, com o golpe que é dado com o MARTELO DE THOR<br />

sobre o Eu do virya, os SIDDHAS DE AGARTHA lhe ortogam as armas para DESPERTAR,<br />

insuflam em seu Espírito o poder do Gelo e do Fogo, com o qual esfriam seu cálido<br />

coração, sua vida humana. O virya se transforma, pela compreensão da verdade das runas<br />

não-criadas, em um HOMEM DE PEDRA, ser da guerra que compreende o verbo dos<br />

Siddhas de Agartha, sua missão e sua ação de libertação.<br />

O que não se disse sobre a SWÁSTICA? Quantos livros não se escreveram<br />

definindo erroneamente sua verdade? Unicamente o Virya Berserkr, em sua Segunda<br />

Iniciação Hiperbórea, ascende à compreensão noológica da Sagrada Swástica.<br />

Os Livros de Cristal afirmam: o SÍMBOLO DA ORIGEM se manifesta a partir do nãocriado,<br />

é a eterna imagem da pedra caída da coroa de Kristos-Lúcifer, de Navutan, pedra<br />

que golpeia o Eu do virya, desperta a recordação em seu sangue do GRAL, compreensão<br />

do porque da descida ao mundo de Navutan, Apolo, Wotan, dos Guerreiros Hiperbóreos. O<br />

virya deve recordar que graças a ação de guerra de Navutan, chamado também de Apolo<br />

ou Wotan, seu ingresso ao Mundo da Dor permitiu plasmar definitivamente o mistério do<br />

Signo da Origem, romper a haste da KALACHAKRA, signo que hoje nos permite<br />

RECORDAR, e resignar o Signo da Dor.<br />

Navutan gravou eternamente em PEDRA E FOGO as runas não-criadas; delas se<br />

deriva a Sagrada SWÁSTICA. Este signo não-criado está representado no segredo da<br />

Pedra Talhada e na arte de forjar Armas de Guerra, e significado nos símbolos <strong>hiperbóreo</strong>s<br />

da TORRE (torre de Nimrod, o caçador rei casita; as torres construídas nos castelos da<br />

Idade Média, exemplo delas são: castelo do Monte de Frederico II com suas oito torres, a<br />

torre construída no Castelo de Wewelsburg pelas SS, etc.) e o CAVALO (segredo do<br />

Cavalo de Tróia).<br />

Do Signo da Origem emerge a Swástica Hiperbórea. Quando seu poder se manifesta<br />

no criado, tem a propriedade de acelerar as macroestruturas, mistério que somente<br />

compreende o Duplo Iniciado Hiperbóreo. Este signo eterno projeta o DUPLO<br />

MOVIMENTO ESTRATÉGICO contido no poder da Swástica Hiperbórea: o primeiro<br />

movimento, ESPIRALADO, DESCENDENTE, CENTRÍFUGO, EVOLUTIVO, CRIA A<br />

ESCADA CARACOL, os sistemas reais artificiais que têm o poder de impulsionar as<br />

macroestruturas ao Mahapralaya, impulsionando a criação à sua destruição; o segundo<br />

movimento, RETILÍNEO, ASCENDENTE, CENTRÍPETO, CRIA A ESCADA INFINITA, AS<br />

PONTES NOOLÓGICAS, projetando as Estratégias Psicossociais dos Pontífices<br />

Hiperbóreos: políticas, arquitetônicas e guerreiras hiperbóreas à ORIGEM.<br />

A Swástica, runa do tempo e da Morte, é o sagrado símbolo ao qual tanto temem os<br />

Siddhas Traidores, porque institui a aparição do princípio no fim dos tempos. Esta Swástica<br />

Hiperbórea indubitavelmente tem o poder de modificar o Tempo, rompendo os desígnios e<br />

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os Arquétipos estruturados no tempo do macrocosmo, acelerando seu espaço-tempo,<br />

conduzindo aos desígnios dos entes à enteléquia, mas é importante compreender que tal<br />

deslocamento não tem a finalidade da enteléquia, mas sim o contrário, sua destruição.<br />

Devemos reconhecer que unicamente esta Swástica Hiperbórea atua quando surge a<br />

oblíqua Swástica Hiperbórea. A Swástica dextrógira ou levógira é a manifestação<br />

criada, arquetípica da Swástica Hiperbórea, signo não-criado que quando se manifesta,<br />

ingressa no mundo o não-criado das Runas Hagal, Sieg e a Runa Tyr. Esta Swástica<br />

Hiperbórea inclinada PERMITE A APARIÇÃO DOS ESPAÇOS OBLÍQUOS, a visão das<br />

runas não-criadas e de suas três vias gnósticas. Esta Swástica é a runa da MORTE e da<br />

LIBERTAÇÃO, afirma no mundo espaços de significação onde se manifesta o segredo da<br />

Língua dos Pássaros, o mistério da Pedra Talhada, e a arte de forjar Armas de Guerra. Por<br />

isto, somente se compreende a Swástica Hiperbórea e as runas não-criadas quando o<br />

virya, com a Runa Gibur (runa da orientação gnóstica), alcança a máxima reorientação<br />

estratégica e recebe a Primeira Iniciação Hiperbórea. A Runa Gibur recebe certos nomes<br />

característicos de acordo com a sua disposição. Se a Runa Gibur se dispõe com os três<br />

braços para cima se denomina TRIDENTE DE POSEIDON ou, não com tanta propriedade,<br />

TRISHULA DE SHIVA, e representa a arma dos Siddhas. Por outro lado, se a Runa Gibur<br />

se dispõe com os três braços para baixo, se chama ESPADA DE WOTAN, e representa a<br />

arma dos viryas despertos (fragmento do Segundo Tomo dos Fundamentos: “O Símbolo<br />

Sagrado do Pasú”). A Runa Gibur constitui o primeiro princípio gnóstico de busca, opção e<br />

eleição, força que está sustentada no virya pela sua pré-disposição gnóstica, o levará a ver<br />

no externo o Símbolo sagrado do Virya, símbolo que foi depositado na cultura exterior<br />

pelos Siddhas de Agartha (os Atlantes Brancos e os Pontífices, em suas diferentes<br />

Estratégias ao longo da História, afirmaram a Runa Gibur nas três artes guerreiras<br />

hiperbóreas; ela está gravada para sempre no mundo exterior para que o virya possa<br />

orientar-se e voltar a recordar a Origem não-criada de seu Espírito Eterno), ações de<br />

guerra que declararam a guerra total ao Demiurgo. Graças a isto, o virya pode voltar a<br />

recordar porque vê refletido na cultura exterior um ente infinito, o Signo da Origem. O virya,<br />

por INDUÇÃO NOOLÓGICA, AFIRMA O QUE ESTÁ FORA NO QUE ESTÁ DENTRO,<br />

adquirindo o virya neste ato a gnose interior que lhe permitirá despertar, e ascender dentro<br />

de si mesmo, a um tetrarque LABRELIX, ao monarque conduzente a uma via hiperbórea<br />

que lhe permitirá desintegrar as máscaras da personalidade, de seu Eu psicológico,<br />

afirmando interiormente seu Eu verdadeiro e sua Primeira Iniciação Hiperbórea.<br />

Indubitavelmente, a Runa Gibur nos remete exteriormente a Sagrada esvástica, e se<br />

o virya está desperto, localizará a via à SWÁSTICA HIPERBÓREA e as suas sabedorias<br />

eternas.<br />

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Os Siddhas afirmam taxativamente: somente o virya que resiste ao olhar da<br />

Swástica Hiperbórea, vence o medo e o temor, alcançando com vontade e valor, a<br />

VITÓRIA, sua libertação.<br />

Por isto é imprescindível que o Virya Iniciado Hiperbóreo se arme Cavaleiro Tirodal;<br />

ele terá em suas mãos a Runa Gibur, a Espada de Wotan e o Tridente de Netuno, poderes<br />

com os quais poderá compreender o segredo da TORRE e do CAVALO. O segredo da<br />

SWÁSTICA HIPERBÓREA afirma, em seu giro LEVÓGIRO, o poder que impulsiona aos<br />

Arquétipos macrocósmicos à enteléquia, gerando uma ação evolutiva nos espaços de<br />

significações demiúrgicos. Este giro LEVÓGIRO afirma no tempo o enfrentamento entre<br />

macroestruturas demiúrgicas, a confrontação entre as dualidades ontológicas das<br />

macroestruturas, o enfrentamento entre Arquétipos macrocósmicos, a síntese entre<br />

antíteses arquetípicas sustentadas pela Vontade do Uno; ações que se concretizam com<br />

um enfrentamento, uma guerra entre as dualidades axiológicas dos Arquétipos<br />

macrocósmicos, das estruturas culturais que elas representam. Exemplo disto, é a luta<br />

pelas enteléquias das macroestruturas que se desenvolveu depois da Segunda Guerra<br />

Mundial, durante a Guerra Fria entre os povos da Traição Branca (EUA e Rússia), que<br />

quase deriva em uma guerra entre eles, somente evitada pela intromissão dos Siddhas<br />

Traidores. A Swástica Hiperbórea, sua ação levógira representada no símbolo do CAVALO<br />

(movimento), impulsionou a evolução de todas as ordens da cultura, da ciência e da<br />

tecnologia, alterando a ordem criada do Demiurgo, impulsionando a todos os seus<br />

Arquétipos, e os argumentos contidos neles, a uma corrida entelequial que envolveu aos<br />

povos traidores na busca de um poder que somente é estrutura na Ilusão.<br />

Esta ação, instrumentada pela Swástica Hiperbórea no contexto histórico dos povos<br />

do Pacto de Sangue da Segunda Guerra Mundial, permitiu a desorientação estratégica dos<br />

Sacerdotes Golen e dos povos da Fraternidade Branca, gerando nas raças do Pacto de<br />

Sangue a supressão do Signo da Dor. O Senhor da Guerra Absoluta, Navutan, cada vez<br />

que desceu ao Mundo da Dor, resignou nestes espaços de significações históricos onde<br />

ele se manifestou, a ação maldita da Chave Kalachakra, eliminando das culturas do Pacto<br />

de Sangue o Signo da Dor, permitindo que todos os viryas do mundo que coincidam<br />

carismaticamente com a Mística do Paráclito dos Siddhas de Agartha, compreendessem o<br />

Signo da Origem e vivessem neste Kairos livres dos desígnios do Signo da Dor. Isto<br />

permitiu instituir um tempo não-criado na Alemanha, seu SANGUE E SOLO foi cercado<br />

pela ação da Swástica Hiperbórea, cerco estratégico (espaço vital) que permitiu incorporar<br />

as forças noológicas das três runas não-criadas, transmutar esta raça e prepará-la para<br />

sua ação histórica de guerra contra os povos do Pacto Cultural. Ação de guerra que<br />

cumpriram com a MÁXIMA HONRA. Todo isto foi o produto de uma operação que se<br />

executou com a aparição da Swástica, e sempre que se manifestaram no mundo suas<br />

ações levógiras, se inscreveram na modificação do TEMPO, e as dextrógiras, na aparição<br />

da GUERRA e da LIBERTAÇÃO.<br />

A Swástica Hiperbórea, seu giro, afirma os espaços OBLÍQUOS onde se<br />

compreende o símbolo da TORRE, símbolo que representa a Escada Caracol e Infinita, e o<br />

símbolo do CAVALO, símbolo que representa o movimento e deslocamento estratégico do<br />

virya em sua ação de libertação. A compreensão estratégica de ambos os símbolos<br />

permite a visão do Gral e o Signo da Origem. A Swástica Hiperbórea, seu giro, permite que<br />

o virya desperto se remonte no tempo até um passado, para o princípio da Guerra<br />

Essencial (primeiro tetrarque, origem de seu aprisionamento), a descida ao mundo das<br />

Raças Hiperbóreas, e compreenda com sua faculdade de anamnese estes Registros<br />

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culturais históricos (tema profundamente analisado na novela mágica “O Mistério de<br />

Belicena Villca” e no tomo I dos “Livros de Cristal de Agartha”). A visão e compreensão da<br />

Swástica Hiperbórea permitem a internalização das três runas não-criadas, e gera sua<br />

gnose interior, afirmando no Eu verdadeiro o símbolo da TORRE. O símbolo da TORRE<br />

representa internamente sua Escada Caracol, sistema real que lhe permite ascender<br />

internamente, situar-se em uma perspectiva superior desde a qual pode isolar-se (Castelo<br />

ODAL), e com sua gnose interior dominar o sujeito consciente; Torre de vigia que lhe<br />

ortoga máxima verticalidade e o ingresso, através do segredo do Ângulo Reto, a seu<br />

Oppidum interior, arquêmona TIRODAL, apoiando-se em sua coluna, no PONTO TAU.<br />

Externamente, representa a Torre a construção de uma Praça Liberada, e o<br />

reconhecimento do labirinto exterior e suas macroestruturas. O segundo símbolo que se<br />

desprende da Swástica Hiperbórea é o símbolo do CAVALO, representa internamente o<br />

deslocamento do Eu até o Selbst, e externamente afirma o impulso que ocasiona a<br />

evolução das macroestruturas à enteléquia, a sua destruição. Esta significação dos<br />

espaços oblíquos nos espaços horizontais macrocósmico é uma ação estratégica dos<br />

Siddhas de Agartha e dos Pontífices Hiperbóreos, os quais ao acelerar as macroestruturas<br />

permitem aliviar o Signo da Dor, ação estratégica que permite distrair o olhar do Demiurgo<br />

e das raças da Traição Branca, possibilitando a criação dentro do criado, de uma ação de<br />

guerra guiada desde o não-criado, afirmando no mundo um tempo <strong>hiperbóreo</strong>, fato que<br />

permite ingressar as treze runas arquetípicas e as vias gnósticas hiperbóreas, suas<br />

linguagens de orientação espiritual; ações que geraram um tempo não-criado no criado.<br />

Exemplo citado sobre isto é a Segunda Guerra Mundial. A Swástica Hiperbórea permitiu a<br />

descida do Galhardo Senhor da Guerra que revelou a todos os viryas do mundo o Engano<br />

do Demiurgo, e desmascarou para sempre o seu Povo Eleito e as raças da Traição<br />

Branca. Desde a última descida de Navutan ao mundo, o Signo da Dor foi revelado e suas<br />

mentiras desmascaradas. O virya, desde esta ação de Navutan, tem em suas mãos o<br />

poder para resignar seu engano e ascender a sua libertação.<br />

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Figura 1<br />

A Swástica Hiperbórea, sua inclinação OBLÍQUA, permite a visão do Símbolo da<br />

Origem, afirma a reversão gnóstica do virya, sua libertação do tempo e do aprisionamento<br />

do labirinto interior e exterior, seu retorno à Origem. É importante distinguir a necessidade<br />

de ver o duplo giro na Swástica, sua significação semiótica como signo arquetípico<br />

representa o MOVIMENTO do LABIRINTO INTERIOR E EXTERIOR. Sua manifestação<br />

metafísica descreve sua obliqüidade um sentido ao PASSADO, à ORIGEM. Mas para<br />

seguir definindo este signo não-criado, a SWÁSTICA OBLÍQUA HIPERBÓREA, devemos<br />

ingressar às manifestações culturais que se construíram arquetipicamente sobre este<br />

signo não-criado. Se observarmos a figura seguinte (figura 2) vemos duas esvásticas<br />

manifestadas, uma representada no símbolo da esvástica levógira e a outra no símbolo da<br />

esvástica dextrógira, símbolos que representam o labirinto interior (levógira) e o labirinto<br />

exterior (dextrógina). Ambas esvásticas, apesar de que suas formas retilíneas não terem<br />

deformação rúnica, suas diferentes manifestações instituem uma falsa realidade<br />

metafísica, não se percebe em nenhuma delas o Signo da Origem, ambas inscreve em seu<br />

signo o ESTÁTICO, a estabilidade do labirinto, carecem de movimento ou inscrevem um<br />

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equilíbrio estável. A divisão deste signo não-criado, quando está degradado, mutilado,<br />

dividido em duas esvásticas, uma levógira e outra dextrógira, representam seus símbolos o<br />

labirinto exterior do macrocosmo e o labirinto interior do microcosmo, por isto, estas duas<br />

esváticas e suas formas semióticas não possuem o Signo da Origem porque dele se deriva<br />

a SWÁSTICA HIPERBÓREA, signo que nos reorienta estrategicamente ao PASSADO, a<br />

sentir no SANGUE PURO a NOSTALGIA DA ORIGEM. Em contrapartida estes dois signos<br />

arquetípicos, suas verdades metafísicas, afirma o TEMPO, a Esvástica dextrógira o<br />

ESPAÇO TEMPO TRANSCENDENTE CONSCIÊNCIA IMANENTE DO DEMIURGO, suas<br />

referências semióticas afirmam a EVOLUÇÃO do tempo e do espaço para o futuro, para as<br />

ENTELÉQUIAS DAS MACROESTRUTURAS, dos ASPECTOS DO UNO. Suas morfologias<br />

estruturais, se bem que não foram deformadas, suas formas semióticas estão<br />

determinadas pela quadratura mandálica, a dextrógira, gira como os ponteiros do relógio,<br />

para a direita e afirma a quadrangularidade da esfera de sombra macrocósmica; os quatro<br />

pontos cardeais, as quatro idades da história, os quatro elementos, as quatro rotações da<br />

terra, etc. A levógira, gira à esquerda e afirma a quadrangularidade da esfera de sombra<br />

do microcosmo, tem uma diferença com a dextrógira o seu giro é para o passado, mas<br />

este passado carece de movimento, é simplesmente uma afirmação interna do tempo<br />

imanente do Pasú, nos remete a seu passado arquetípico, ao paraíso terreno, à paz<br />

interior, à quietude do EU, por isto, esta esvástica levógira se bem que é mais significativa<br />

e tem uma referência gnóstica, afirma uma via gnóstica interior sinárquica que nos remete<br />

ao passado, mas a mesma é uma deformação semiótica da SWÁSTICA HIPERBÓREA.<br />

Se observarmos ambas esvásticas a enquadraremos simbolicamente em um<br />

sentido unificado, se manifesta sua unidade, a dualidade ontológica do macrocosmo, a<br />

divisão do todo, dia e noite, manhã e tarde, acima e abaixo, alto e baixo, masculino e<br />

feminino, bem e mal, deus e diabo, branco e negro, etc. É importante distinguir que entre<br />

um substantivo e outro existe uma CONJUNÇÃO (E) um ENLACE ÔNTICO, esta figura<br />

gramática afirma a UNIFICAÇÃO DA DUALIDADE DO MACROCOSMO E DO<br />

MICROCOSMO, EM UMA SINGULARIDADE ABSOLUTA. Representam ambas as<br />

imagens, a relação de sentido cultural, o sincronismo entre o tempo do virya e o tempo do<br />

mundo, a coincidência arquetípica, entre o PLANO ARQUETÍPICO (DESIGNIO CARACOL<br />

E SERPENTE MACROCÓSMICO) representado pela quadratura ontológica da esfera de<br />

sombra da superestrutura macrocósmica; o tempo transcendente do demiurgo, a<br />

ENTELÉQUIA de suas MACROESTRUTURAS, o FUTURO ENTELEQUIAL DE SUA<br />

CRIAÇÃO. Análogo a isto é no microcosmo, o Plano Arquetípico é a MEMÓRIA<br />

ARQUETÍPICA, (DESIGNIO CARACOL E SERPENTE KUNDALINI) representado pela<br />

quadrangularidade ontológica da esfera de sombra que rege as determinações<br />

morfológicas semânticas da memória arquetípica.<br />

Figura 2<br />

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Nimrod o descreve no Tomo VII. Estas duas esvásticas são deformações<br />

arquetípicas da Swástica Hiperbórea, signo cuja verdade metafísica se deriva do SIGNO<br />

DA ORIGEM e que nos remete sua semiótica oblíqua NOOLÓGICA, sua verdade nãocriada<br />

à compreensão do SÍMBOLO DA ORIGEM. Este signo como todo signo está<br />

construído arquetipicamente, sua morfologia estrutural representa a duas construções<br />

semióticas retilíneas, ambas Esvásticas representam o LABIRINTO interior e exterior. Se<br />

bem a ESVÁSTICA sua morfologia infere o Signo da Origem, foram assimiladas e<br />

degradadas em múltiplas formas e representações. Estas duas esvásticas estáticas,<br />

estacionadas, carentes de movimento, representam a quietude do labirinto, suas formas<br />

fixas; no virya se associa a sua paralisia gnosiológica, quer dizer, sua carência de<br />

movimento gnóstico, em definitivo, a perda da orientação e do Selbst, a quietude do virya<br />

em seu labirinto interior.<br />

Reproduz-se em qualquer destas duas manifestações o labirinto, embora estes<br />

símbolos não reproduzam em sua forma ao mesmo, como veremos na próxima figura.<br />

Perde-se o mistério da Torre e do Cavalo. É substituída a Swástica Hiperbórea, reflexo do<br />

Símbolo da Origem, pela dualidade semiótica de duas esvásticas enfrentadas que<br />

representam o labirinto, mas que não participam delas o mistério que permite ao virya<br />

resolver seu enigma. Estas duas esvásticas unicamente participam da SACRALIDADE DO<br />

LABIRINTO, o SAGRADO e seus símbolos sagrados, os mitos cujas verdades metafísicas<br />

estão mutiladas, nas quais se incorporou por degradação de seus significados, o Símbolo<br />

Sagrado do Pasú ou do virya perdido. Estas esvásticas somente desviam ao virya do<br />

mistério original da SWÁSTICA HIPERBÓREA, afirmando em seu centro a finalidade<br />

entelequial do labirinto, representando na perfeição do LABIRINTO os Aspectos<br />

macrocósmicos Amor, Beleza e Poder do UNO. Um símbolo análogo SINARCA que<br />

reproduz o labirinto é a mandala tibetana Sry Yantra, em realidade, qualquer símbolo<br />

sagrado da Sinarquia pode ser análogo às esvásticas, porque unicamente a SWÁSTICA<br />

HIPERBÓREA contém a verdade revelada pelos Siddhas de Agartha. As esvásticas<br />

separadas, qualquer que seja sua conformação morfológica (existem múltiplas formas),<br />

conduzem ao extravio dentro de seus argumentos e de seus mitos. Em cada uma destas<br />

duas esvásticas a Sinarquia Universal afirmou um mito, e cada uma delas afirma a<br />

realidade do mito do LABIRINTO, A PERDA DO VIRYA, SUA CONFUSÃO, EXTRAVIO<br />

OBJETIVO dentro do labirinto interior e do labirinto exterior. Estas duas esvásticas<br />

separadas são parte da verdade do virya perdido: a esvástica levógira é o labirinto<br />

INTERIOR e a dextrógira é o labirinto EXTERIOR; separadas entre si, degradam seu<br />

significado metafísico. A verdade revelada deste signo não-criado está representada na<br />

OBLÍQUA SWÁSTICA HIPERBÓREA (figura 1), a qual institui o SIGNO DA ORIGEM e a<br />

reversão gnóstica do Virya Iniciado Berserkr. Ambas esvásticas separadas representam<br />

em forma degradada o labirinto e as Estratégias de degradação cultural que geraram os<br />

Siddhas Traidores sobre o Segredo do Labirinto. Mas devemos esclarecer que a esvástica<br />

degradada reproduz o labirinto, mas não permite ao virya resolver o labirinto, mas a<br />

Swástica Hiperbórea pode, porque ela contém a Runa Gibur, mistério que permite ao virya<br />

por INDUÇÃO NOOLÓGICA ingressar a sua gnose interior e ver INTERIORMENTE o<br />

SIGNO DA ORIGEM.<br />

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A SWÁSTICA HIPERBÓREA é um signo totalmente não-criado que tem uma<br />

particularidade: ao ser uma runa sagrada dos Siddhas de Agartha, quando ela emerge no<br />

mundo, se manifesta a Vontade dos Senhores de Vênus, dos Homens da Guerra,<br />

vontades que portam o poder para dissolver o tempo e a matéria, o Signo da Dor. Quando<br />

ela ingressa na ordem criada, se altera o tempo e a criação, se DESTROI A ILUSÃO DO<br />

LABIRINTO, enquanto a SWÁSTICA permanece, A ILUSÃO SE DESINTEGRA e as raças<br />

de viryas se libertam.<br />

A manifestação das duas esvásticas é simplesmente a degradação de seu mistério,<br />

caindo estritamente no mito e em sua realidade metafísica. Por isto, quando se analisam<br />

as esvásticas a partir do Eu psicológico, sua análise lógica racional as estuda separadas<br />

em duas partes, atribuindo a cada uma delas todo o tipo de manifestações culturais, mitos<br />

que sustentam, por exemplo, que uma é benéfica e a outra maléfica, que uma é religiosa e<br />

a outra política, e assim sucessivamente, classificando-as em Registros culturais que são<br />

parte do tempo; indubitavelmente, esta ação é intencional. Podemos ver nesta finalidade<br />

demiúrgica que a meta se concentra em degradar e mutilar os SÍMBOLOS ETERNOS<br />

HIPERBÓREOS e sua ciência metafísica.<br />

Figura 3<br />

Como podemos verificar nesta figura (figura 3), as esvásticas já foram deformadas,<br />

SE UNIFICARAM em um signo que não existe manifestação rúnica. Manifesta-se o<br />

enunciado anteriormente: na figura anterior, as esvásticas separadas afirmam cada uma<br />

delas, a quadratura e a dualidade ontológica do LABIRINTO, do plano arquetípico<br />

macrocósmico e da memória arquetípica, do sujeito racional consciente, afirmam ambos os<br />

signos os enfrentamentos arquetípicos entre entes e macroestruturas naturais e culturais<br />

(tese e antítese a uma nova síntese). Podemos verificar nesta figura que só se unificou<br />

seus princípios gnósticos em uma síntese semiótica e só rege a quadratura, a<br />

uniformidade, quer dizer, somente rege o fixo, o estático, todo o contrário às duas figuras<br />

anteriores. Simboliza esta figura a união do mundo interior com o mundo exterior,<br />

determinada pela memória arquetípica: a dualidade e a quadrangularidade, unificada em<br />

uma síntese gnosiológica onde só rege o princípio do labirinto exterior, dividir, enquadrar e<br />

unificar, próprio da cultura externa. Estas três representações nos demonstram como a<br />

Sinarquia Universal degradou o Símbolo da Origem representado no SIGNO DA ORIGEM<br />

na Sagrada Swástica Hiperbórea: primeiro, dividindo sua forma, e logo, deformando sua<br />

Semiótica, substituindo o Signo da Origem pelo signo do Labirinto sinarca; em cujo no<br />

centro já não está o Selbst ou a individualização, se não que a figura de Deus ou do Culto<br />

ao Deus, do Santo, a imagem do “paraíso terreno” ou do Templo, ou de um super-objeto<br />

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axiológico que represente ao mito ou ao deus do mito. Por isto, jamais o virya perdido<br />

poderá transpassar, atravessar o mito, compreender sua verdade metafísica (o Engano<br />

dos Siddhas Traidores), unicamente cairá confundido no relevo argumental cultural do<br />

mito, sendo fagocitado pela ação psicoidea do mito e de seu símbolo sagrado. Nesta<br />

terceira figura, a estrutura Semiótica da mesma, o signo arquetípico que a sustenta,<br />

representa o labirinto sinarca unificado (labirinto exterior e interior), já nem sequer existe a<br />

possibilidade de tese, antítese e síntese, simplesmente há o degradado labirinto exterior<br />

que fagocitou o labirinto interior. Podemos comprovar que se unificaram as esvásticas e os<br />

segredos do Ângulo Reto e dos ESPAÇOS OBLÍQUOS já desapareceram, se perdeu o<br />

CENTRO TAU, e sua conformação rúnica desaparece em uma semiótica onde se afirma a<br />

quadratura ôntica do labirinto, ao mundo do UNO. Esta última figura representa a perda<br />

total do virya no Mundo da Ilusão, sua incorporação definitiva ao labirinto exterior, às suas<br />

linguagens sinárquicas, à perda total do Signo da Origem no Signo da Dor.<br />

Figura 4<br />

Por último, podemos verificar que estas duas esvásticas se unificaram em uma só<br />

figura que sua semiótica representa semanticamente no LABIRINTO, esta imagem<br />

simplesmente perdeu toda a conotação SAGRADA, é totalmente LÚDICA, perdeu<br />

totalmente o MISTÉRIO DO CENTRO, este espaço sagrado já não se representa. Suas<br />

partes constituintes do todo, distorcem seus espaços em CAMINHOS que não tem em seu<br />

sentido uma META ou FINALIDADE. Suas formas se perdem na confusa rede de<br />

caminhos que não CONDUZEM AOS SÍMBOLOS SAGRADOS, MENOS AINDA TEM UMA<br />

REFERÊNCIA A ORIGEM; simplesmente afirmam o LABIRINTO, simbolicamente<br />

representam o mundo exterior E SEUS MÚLTIPLOS CAMINHOS DE MAYA. Nesta figura,<br />

sua morfologia estrutural, sua SEMIÓTICA reproduz exatamente ao labirinto, corresponde<br />

perfeitamente sua imagem com seu significado.<br />

Esta é a realidade atual que podemos observar no mundo que nos é apresentado.<br />

Na cultura exterior, já não se representa hoje nenhuma das duas formas arquetípicas da<br />

esvástica, foram apagadas da FACE DO MUNDO da cultura exterior. Estes símbolos são<br />

pedra de escândalo, e já não se sabe mais nada deles, a Sinarquia os apagou desta<br />

realidade, e se perdura, somente estão seus mitos totalmente degradados, mais ainda<br />

depois de sua manifestação na Segunda Guerra Mundial com a vinda de Navutan, Senhor<br />

da Guerra Absoluta, a Sinarquia Mundial condenou este Símbolo Eterno Hiperbóreo. Hoje<br />

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só existe o símbolo do labirinto em uma multiplicidade de linguagens lúdicas e<br />

sacralizantes que estão distribuídas por toda a superestrutura cultural macrocósmica,<br />

signo que deve resignar o virya para poder ingressar à visão noológica da sagrada<br />

SWÁSTICA HIPERBÓREA.<br />

Esta é a verdade gnóstica hiperbórea da SWÁSTICA: seu poder irrompe nos<br />

espaços de significação do tempo transcendente do Demiurgo, afirmando nesta<br />

ordem criada as CIÊNCIAS ETERNAS DE LIBERTAÇÃO DOS SIDDHAS DE<br />

AGARTHA, as linguagens heróicas provenientes dos mundos eternos. A Swástica<br />

Hiperbórea projeta no criado as linguagens oblíquas contidas nas runas não-criadas<br />

HAGAL, SIEG E TYR, com o qual se ACELERAM AS MACROESTRUTURAS<br />

CULTURAIS, CRIANDO UMA RUPTURA DO TEMPO TRANSCENDENTE, CONCIÊNCIA<br />

DO DEMIURGO, uma abertura, fenda no espaço-tempo, PARTINDO EM DOIS A<br />

HASTE DA KALACHAKRA, incrustando na imanência de seu tempo transcendente<br />

os espaços OBLÍQUOS NOOLÓGICOS onde se manifesta a presença imanente do<br />

SIGNO DA ORIGEM e o poder das runas não-criadas HAGAL, SIEG E TYR.<br />

A SWÁSTICA HIPERBÓREA parte em dois o tempo transcendente, abre uma<br />

fenda por onde penetra um tempo não-criado, um espaço de significação OBLÍQUO,<br />

ingressando por ela seu poder transformador. O poder da Swástica permite a visão<br />

do Signo da Origem no criado, resignando o Signo da Dor. O virya desperto pode<br />

sentir em seu sangue o poder da Runa Tyr, e seu êntase rúnico dará o valor ao<br />

guerreiro para construir com a Runa Sieg as Escadas Caracol e Infinita, que lhe<br />

permitirá alcançar e compreender a Runa Hagal, possuir sua ciência não-criada,<br />

conseguindo manejar o poder do segredo dos ESPAÇOS OBLÍQUOS, poderá<br />

desintegrar a ilusão do espaço criando um CERCO INFINITO e do tempo, afirmando<br />

no OPPIDUM ODAL o VRIL e o SELBST. Nas runas não-cridas se encontra, em seus<br />

espaços de significação, o SÍMBOLO SAGRADO DO VIRYA, a Runa TIRODAL, e o<br />

SÍMBOLO ETERNO DO VIRYAS BERSERKR, a Runa TIRODAL DA VITÓRIA,<br />

afirmadas nas linguagens hiperbóreas, o segredo da Língua dos Pássaros, o<br />

mistério da Pedra Talhada e a arte de forjar Armas de Guerra.<br />

Estes mistérios iniciáticos do Símbolo da Origem são ESPAÇOS OBLÍQUOS onde<br />

existem como fundamento as runas não-criadas, os mesmos despertam no Virya Berserkr<br />

as faculdades noológicas que lhe ortogam a máxima orientação estratégica e o instruí para<br />

afrontar heroicamente a Segunda Iniciação Hiperbórea, ação de guerra que permite ao<br />

Virya Berserkr, em um ato de VALOR e HONRA, superar as distâncias que separam ao<br />

seu Eu verdadeiro do Eu Infinito e do Selbst.<br />

O Signo da origem se manifesta no Escudo de Palas Atenas, a Espada de Wotan, o<br />

Martelo de Thor e o Tridente de Netuno (runas da guerra); escudo, espada, martelo e<br />

tridente que são as ARMAS DE GUERRA dos Siddhas de Agartha. Com o Martelo de<br />

Thor, os Siddhas de Agartha golpeiam ao tempo e a matéria, golpe que separa seu<br />

espaço-tempo criando um corte, uma abertura ou porta, manifestando-se por suas fendas<br />

os raios de luz não-criada que incrustam no criado as runas HAGAL, SIEG E TYR. Esta<br />

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ação dos Siddhas de Agartha permite a manifestação do princípio, o Signo da Origem, no<br />

final dos tempos, afirmando no fim os mistérios do princípio, a ação de guerra do Símbolo<br />

da Origem. Os Siddhas de Agartha projetam desde a Origem a Swástica e a Runa Hagal.<br />

Com elas se afirma desde o não-criado a ponte noológica que unifica a ESCADA INFINITA<br />

dos Siddhas de Agartha com a ESCADA INFINITA dos Viryas Berserkr, pontes noológicas<br />

representadas, neste Kairos de VONTADE e VALOR, na selvagem runa conduzente<br />

TIRODAL DA VITÓRIA.<br />

Com esta ação se unificam a Escada Caracol e a Escada Infinita (símbolos da Torre<br />

e do Cavalo), cirando a PONTE NÃO-CRIADA com a qual o Virya Iniciado Berserkr pode<br />

ASCENDER desde sua gnose interior à gnose eterna dos Siddhas de Agartha.<br />

Deslocamento interior que se realiza rapidamente, deslocando-se rapidamente (símbolo do<br />

CAVALO) com VONTADE à sua Escada Caracol (símbolo da TORRE; as torres contêm<br />

em seu interior uma Escada Caracol), e com VALOR transitar o último degrau que une a<br />

Escada Caracol à ponte infinita, superando o espaço criado que o separa do não-criado,<br />

conseguindo o Virya Berserkr, a VITÓRIA.<br />

Quando os DEUSES LEAIS fundam AGARTHA dentre de um espaço oblíquo,<br />

geram com as kabalas Hiperbóreas (intersecção de planos e distorção do espaço; domínio<br />

do tempo) um tempo não-criado, isolando seus espaços, cercando os mesmos dos<br />

desígnios macrocósmicos do espaço tempo do Demiurgo; afirmam a ingerência do NÃO-<br />

CRIADO no CRIADO. Os Siddhas Leais, com esta ação de guerra, incrustam na ordem<br />

material o SIGNO DA ORIGEM.<br />

Do signo da origem emana a Sagrada SWÁSTICA, dela surgem a<br />

Runa Sieg, o segredo da Língua dos Pássaros, a Runa Hagal, o mistério<br />

da Pedra Talhada e a Runa Tyr, a arte de forjar Armas de Guerra.<br />

Das três runas não-criadas provêm as treze runas arquetípicas, se constroem com<br />

elas a Escada Caracol e todos os sistemas reais artificiais <strong>hiperbóreo</strong>s com os quais, por<br />

ela (Escada Caracol), o virya ascende ao Selbest e a seu EU Infinito. Com as três runas<br />

não-criadas, o Virya Iniciado Hiperbóreo afirmado no Selbest, constrói sobre o último<br />

degrau da Escada Caracol, a Escada Infinita, a ponte que o transporta à Origem. Sobre o<br />

último degrau da Escada Caracol, O VIRYA PURA VONTADE ABSOLUTA, construirá a<br />

ESCADA IN FINITA, ação de libertação onde o Virya Berserkr unirá sua escada infinita<br />

com a Escada Infinita dos Siddhas de Agartha, fundindo-se ambas em seus últimos<br />

degraus, unificando-se, criando uma PONTE metafísica por onde o virya cruzará o PLANO<br />

ARQUETÍPICO, ponde noológica que o transporta à Origem. Esta união de Escadas<br />

Infinitas cria a ponte noológica ao eterno, a visão e compreensão da Swástica; e seus<br />

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símbolos bélicos da Torre e do Cavalo, ortogam ao virya a compreensão da ação de<br />

libertação. Desde a descida das runas não-criadas à matéria, nada mais foi o mesmo,<br />

agora a guerra era total e não havia piedade para ninguém.<br />

A Runa Hagal permitiu criar uma PONTE NOOLÓGICA, o qual é o ponto paradoxal<br />

onde o NÃO-CRIADO pode agir estrategicamente no criado, evitando na descida das<br />

RAÇAS HIPERBÓREAS a terrível ação hipnótica, letárgica sobre o virya da CHAVE<br />

KALACHAKRA.<br />

Os Demônios de Chang Shambalá odeiam a HAGAL, porque este signo não-criado<br />

representa o eterno no mundo, recorda a presença do Gral, a pedra caída de Vênus e a<br />

estrela de oito pontas, OCTÁGONO TAU dos Siddhas de Agartha. Estes mistérios<br />

iniciáticos transformam o coração do virya em Gelo e seu sangue em Fogo, despertando<br />

uma VONTADE ABSOLUTA e um VALOR INFINITO, condições noológicas que lhe<br />

ortogam o poder para fazer real sua libertação. Graças à pedra caída de Vênus e a estrela<br />

de oito pontas, os Pontífices Hiperbóreos dominam o SEGREDO DA PEDRA TALHADA e<br />

a ARTE DE FORJAR ARMAS DE GUERRA, ciências hiperbóreas que armam ao virya em<br />

sua primeira Iniciação CAVALEIRO TIRODAL, e lhe permitem compreender com estas<br />

duas ciências noológicas o mistério da LÍNGUA DOS PÁSSAROS. Com o poder em suas<br />

mãos destas armas rúnicas, o virya pode voltar a RECORDAR, a recuperar seus poderes<br />

espirituais com os quais poderá resignar os desígnios serpente e caracol.<br />

Os Siddhas Traidores degradaram este mistério dos Siddhas Leais, imitando a Runa<br />

Hagal, reproduzindo um símbolo sagrado que representa o tapasigno da Runa Hagal,<br />

símbolo ao qual todos os iniciados sinarcas rendem culto e rendição, adoração: A<br />

ESTRELA DE SEIS PONTAS. Este símbolo sagrado é o emblema distintivo que identifica<br />

o Pacto (a traição) entre os Siddhas Traidores e Jehová-Satanás, signo que projeta e que<br />

sustenta no mundo sua verdade metafísica: a ilusão, o aprisionamento e a matéria. A<br />

estrela de seis pontas (duas pirâmides invertidas) é o símbolo sagrado dos Siddhas<br />

Traidores de Chang Shambalá; representa este símbolo ao Logos Solar do Demiurgo e o<br />

Sol. A estrela de seis pontas também é o símbolo sagrado do Povo Eleito do Demiurgo<br />

Jehová-Satanás, dos hebreus. De igual maneira, a ESTRELA DE CINCO PONTAS,<br />

símbolo que assinala ao Pacto Cultural, também o porta o Povo Eleito e fundamentalmente<br />

as raças da Traição Branca. É importante compreender a ação estratégica que faz este<br />

signo no sujeito consciente do virya adormecido. Os Siddhas Traidores sobre a HAGAL<br />

(Vênus) estruturaram o tapasigno de maior poder, sua ESTRELA DE SEIS PONTAS (o Sol<br />

e a terra), e sobre a SWÁSTICA (Símbolo da Origem), o SIGNO DA CRUZ (Signo da Dor),<br />

representada em suas múltiplas formas: cristã, celta, etc.<br />

De tal maneira, que o virya perdido jamais pode perceber a Swástica e a Runa<br />

Hagal, os espaços oblíquos onde se fundamenta a SABEDORIA HIPERBÓREA e suas<br />

linguagens eternas. Os Siddhas Traidores tomaram como seu símbolo sagrado a<br />

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ESTRELA DE SEIS PONTAS, símbolo que atua como TAPASIGNO DA RUNA HAGAL; de<br />

igual maneira, tomaram o símbolo da CRUZ cristã como TAPASIGNO do segredo do<br />

Ângulo Reto e da SWÁSTICA. Dedicaram-se desde tempos imemoráveis a degradar o<br />

sentido <strong>hiperbóreo</strong> contido nas runas não-criadas, espaços OBLÍQUOS onde o virya<br />

desperto compreende com o segredo do ÂNGULO RETO, O MISTÉRIO DO LABIRINTO<br />

INTERIOR E EXTERIOR.<br />

A RUNA HAGAL É O SÍMBOLO ETERNO DOS SIDDHAS DE AGARTHA; A<br />

ESTRELA DE SEIS PONTAS é o símbolo sagrado dos SIDDHAS DE CHANG<br />

SHAMBALÁ.<br />

Os Siddhas Traidores, com esta ação, afirmam seu domínio total do Malkuth, a<br />

ordem criada, e confirmam aos Sacerdotes levitas e ao povo eleito pelo Demiurgo, o Uno,<br />

como seus representantes no mundo de Maya, e ortogam às raças da Traição Branca a<br />

estrela de cinco pontas como o símbolo sagrado que representa a ALIANÇA, o PACTO<br />

destas Raças Brancas com o Povo Eleito e os Siddhas Traidores de Chang Shambalá.<br />

O virya adormecido, confundido no sujeito consciente, tem um esquema referencial<br />

semiótico onde tem como preeminências culturais, axiológicas em seu ser anímico, estes<br />

símbolos sagrados: a CRUZ e o PENTAGRAMA. Nestes símbolos sagrados da Sinarquia<br />

Universal se estruturam os tapasignos culturais do SIGNO DA ORIGEM e da RUNA<br />

HAGAL. Nestas referências semióticas, a ESTRELA DE SEIS PONTAS e o SÍMBOLO DA<br />

CRUZ, se edifica as Semânticas psicológicas do Símbolo sagrado do Pasú; nestas se<br />

acham as piores armadilhas do Labirinto de Maya. Podemos asseverar que a estrela de<br />

seis pontas responde ao Logos Solar, símbolo referente do Sol, e a cruz responde ao<br />

Logos Planetário, símbolo emergente da Terra. Entre ambos os símbolos sagrados da<br />

Sinarquia Universal, da Fraternidade Branca (a cruz) e os Siddhas de Chang Shambalá (a<br />

estrela de seis pontas), se cria o SISTEMA REAL KALACHAKRA que permite a realidade<br />

da criação do macrocosmo (estrela de seis pontas, símbolo do desígnio caracol) e do<br />

microcosmo (a cruz, símbolo do desígnio serpente). Esta armadilha, magia perversa digna<br />

dos Demônios de Chang Shambalá, é a principal ação estratégica dos Sinarcas no mundo:<br />

degradar a runa não-criada HAGAL, a Runa Sieg e a Runa Tyr. Os demônios se<br />

dedicaram sistematicamente a destruir toda a sabedoria rúnica proveniente dos Senhores<br />

de Vênus, dos Siddhas de Agartha, estes demônios e seus seguidores no mundo tratam<br />

de todos os modos possíveis de evitar que emerjam ou se percebam no mundo as ciências<br />

provenientes do não-criado. Por isto, sobre a runa mãe HAGAL, porta para a origem,<br />

construíram o tapasigno cultural mais significativo da Semiótica sinarca, o símbolo sagrado<br />

do Demiurgo e dos Demônios de Chang Shambalá, a ESTRELA DE SEIS PONTAS,<br />

representante dos Siddhas Traidores e de seu Povo Eleito.<br />

O Yoga Rúnico Hiperbóreo é uma arte que se constrói com a Runa Hagal, runa que<br />

porta em si mesma o mistério dos espaços OBLÍQUOS e opera desde o não-criado até o<br />

criado, INCRUSTANDO NO MICROCOSMO DO VIRYA UM PODER EM SEU EU NÃO-<br />

CRIADO, que afirma sua VONTADE ABSOLUTA, vontade que se transforma pela gnose<br />

interior do Símbolo da Origem, em VALOR INFINITO e faz propícia sua libertação.<br />

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Desde os mundos eternos do Incognoscível, através do SÍMBOLO DA ORIGEM se<br />

manifesta o Signo da Origem, sua manifestação é a Swástica, signo que caiu a ordem<br />

criada como um raio verde de luz não-criada, irrompendo no Valplads, penetrou no mundo<br />

de Maya, rasgando os mil Mundos de Ilusão, abrindo uma fenda em seu espaço-tempo,<br />

uma ponte não-criada por onde se incrustou a PEDRA VERDE DE VÊNUS e a ESTRELA<br />

DE OITO PONTAS; afirmando para sempre o GRAL no criado. Com o GRAL no mundo, o<br />

virya sempre voltará a recordar, jamais poderá esquecer, porque seu brilho eterno foi<br />

plasmado no horizonte do firmamento como o ASTRO VÊNUS, luz não-criada que assinala<br />

o caminho de retorno à porta de VÊNUS, que orienta aos viryas à ORIGEM.<br />

Da imagem noológica do Signo da Origem se manifesta a SWÁSTICA e a Runa<br />

Hagal dos Siddhas de Agartha. A Swástica se desdobra na dupla Runa Sieg, e dela se<br />

projeta a Runa Tyr. Destas três runas não-criadas emanam as trezes runas arquetípicas,<br />

com as quais se constroem o mistério do cerco ODAL e a sagrada runa<br />

TIRODINGUIBURR; com elas, o virya resolve o Segredo do LABIRINTO, constrói seu<br />

CERCO INFINITO ingressa a sua arquêmona TIRODAL, o virya, situando seu Eu<br />

verdadeiro no CENTRO TAU, concretiza sua Primeira Iniciação Hiperbórea.<br />

As runas são as armas do virya, com elas, o guerreiro tem o poder em suas mãos e<br />

pode resolver o SEGREDO DO LABIRINTO, rasgar os mil véus de Maya e marchar<br />

galhardamente a enfrentar em um combate total ao Grande Enganador.<br />

Os Siddhas Leais projetam no mundo a dupla Runa Sieg, raio de luz não-criada que<br />

anuncia o Dia do Espírito e o fim da noite do Kaly Yuga. Raio que cai sobre o Espírito do<br />

virya, desencadeia em seu Eu verdadeiro VONTADE NOOLÓGICA, afirmando a dupla<br />

Runa Sieg com a qual se constrói a ODAL e a arquêmona TIRODAL, sua gnose interior<br />

hiperbórea.<br />

O virya com estas três runas não-criadas constrói o cerco ODAL, e adquire dentro<br />

do mesmo o poder que lhe permite afirmar em seu Eu verdadeiro, VONTADE<br />

NOOLÓGICA, conseguindo sua individualização absoluta.<br />

O virya, com as treze runas arquetípicas, sentindo em seu sangue o êxtase rúnico<br />

de cada uma delas, adquire o poder para CONSTRUIR com o PRINCÍPIO DO CERCO,<br />

seu CERCO INFINITO, em seu cerco ODAL, arquêmona TIRODAL, possui VONTADE<br />

ABSOLUTA, se situa em seu PONTO TAU e compreende desde seus êxtases rúnicos, os<br />

êntases rúnicos das três runas não-criadas. Cada runa não-criada imprime em sua<br />

vontade uma força que emana da runa; nestas forças o viryas vivencia seus êntases<br />

rúnicos. O guerreiro, em cada êntase, incorpora em seu sangue um poder que o faz cada<br />

vez mais forte, poderes que são qualidades noológicas que o dotam de uma VONTADE e<br />

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um VALOR que lhe permite transcender o gênero, a espécie, concretizar em sua primeira<br />

iniciação a imortalidade do Eu.<br />

Com respeito às trezes runas arquetípicas, devemos dizer que suas forças se vão<br />

incorporando sobre a vontade do virya à medida que suas forças volitivas se vão somando<br />

ao EU ISOLADO do sujeito consciente. Durante os êxtases místicos de cada uma delas,<br />

suas forças, vão somando uma qualidade noológica com as quais se afirmam<br />

definitivamente a ÉTICA NOOLÓGICA, isto ingressa ao EU DESPERTO a uma força<br />

proveniente do PARÁCLITO, uma MÍSTICA HERÓICA com a qual afirma a<br />

INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA DE SUA VONTADE EGÓICA. O virya, no movimento<br />

que descreve até a Origem, (estudo do OITO INFINITO) vai incorporando, somando à<br />

vontade do Eu, as treze runas arquetípicas. À medida que o virya mais se aproxima da<br />

Origem, cada uma das trezes runas arquetípicas vai orientando ao virya ao encontro com<br />

TIRODINGUIBURR, com o Símbolo Sagrado do Virya. O virya neste processo, à medida<br />

que vai somando sobre si mesmo as forças noológicas das treze runas, vai despertando, e<br />

por sua gnose interior vai se orientando no labirinto interior e exterior. Transmutado pela<br />

graça das trezes runas, o virya sente em seu sangue o furos das três runas não-criadas e<br />

do Vril, ascende à Primeira Iniciação Hiperbórea. O virya é um Iniciado Hiperbóreo e se<br />

investe em CAVALEIRO TIRODAL, tem em si mesmo o poder para ascender à sua<br />

Segunda Iniciação Hiperbórea, iniciação que lhe permitirá ver e compreender o Signo da<br />

Origem e as três RUNAS NÃO-CRIADAS, sentir o êntase rúnico de cada uma delas,<br />

incorporar o VRIL em seu sangue com a qual transmuta sua Vontade absoluta em puro<br />

VALOR INFINITO, mutação noológica que lhe permitirá marchar em uma ação de guerra<br />

em direção a sua libertação.<br />

AS VERDADES DAS RUNAS NÃO-CRIADAS SÃO AS ARMAS DO GUERREIRO<br />

HIPERBÓREO. Com as três runas não-criadas HAGAL, SIEG e TYR (o Escudo de Atenas,<br />

a Espada de Wotan e o Tridente de Netuno), o virya descobre a Verdade absoluta de si<br />

mesmo; dentro de sua ARQUÊMONA ODAL, na PRAÇA TAU, com a Runa Sieg construirá<br />

sua Escada Caracol, com a Runa TYR sua Escada INFINITA.<br />

Afirmamos: com a Semântica hiperbórea das trezes runas arquetípicas,<br />

compreende o Símbolo Sagrado do Virya, TIRODINGUIBURR. Com o TRIDENTE DE<br />

NETUNO, runa GIBUR, no labirinto interior, adquire as capacidades noológicas que lhe<br />

ortoga a SEMÂNTICA HIPERBÓREA, ingressa a sua busca, opção e eleição, tal domínio<br />

semântico lhe permite ingressar ao monarque do Tetrarque LABRELIX que possui a via<br />

gnóstica conduzente à Sagrada TIRODAL (runa do Kairos atual). Com o poder instituído<br />

neste runa, o virya enfrentará o Segredo do Labirinto; se vence, ingressará à<br />

ARQUÊMONA TIRODAL e a PRAÇA TAU. Por isso, o segredo do labirinto, seu mistério,<br />

somente pode ser resolvido pelos CAVALEIROS TIRODAL que compreendem primeiro a<br />

SEMÂNTICA HIPERBÓREA, o canto dos Siddhas de Agartha e segundo a ÉTICA<br />

HIPERBÓREA, este domínio destas ciências de libertação o arma com as runas nãocriadas,<br />

mas deverá primeiro desintegrar sua semântica psicológica partícipe do Pasú, e<br />

incorporar em sua Esfera de Consciência, o domínio total da Semântica e sua Semiótica<br />

Hiperbórea. Sustentamos: com TIRODINGUIBURR, resolve o virya o labirinto exterior e<br />

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ascende à Runa Odal; seu Eu, vontade orientada, faz possível que o virya ingresse a sua<br />

ARQUÊMONA ODAL, conseguindo cercar o Eu do sujeito consciente e afirmar sua<br />

INDIVIDUALIZAÇÃO. Na Primeira Iniciação Hiperbórea, a Runa Odal se complementa<br />

com a runa não-criada TYR, construindo a Sagrada Runa TIRODAL, complementando-se<br />

com a Runa Gibur (runa da orientação) se forma o signo sagrado TIRODINGUIBURR, runa<br />

que permite ao virya armar-se internamente, posicionando-se ante o labirinto e seus<br />

inimigos que residem nele. Com suas armas em suas mãos, o virya deverá ser um<br />

guerreiro duro, de pedra, de gelo e Fogo, o mais duro entre os duros, matar seu coração,<br />

ingressar a seu SANGUE FRIO, se pretende resolver o Segredo do LABIRINTO.<br />

Estas runas complementares se unificam unicamente quando irrompem na criação a<br />

Swástica; e as três runas não-criadas somente são percebidas pelos viryas que participam<br />

do Kairos dos Siddhas de Agartha, da Mística que emana do Paráclito, tal vinculação<br />

carismática é propicia quando emerge no mundo um KAIROS de libertação dos Siddhas<br />

de Agartha. A ação de um Kairos Iniciático anuncia no mundo a manifestação das<br />

linguagens Éticas Hiperbóreas, a aparição de suas três vias gnósticas, sistemas reais<br />

artificiais que se constroem nas ciências hiperbóreas, se manifesta, no mundo, este<br />

KAIROS de libertação nas máximas artes de transformação psicossocial: a Política, a<br />

Arquitetura e a arte da Guerra.<br />

O virya, homem verdadeiro, desperto e orientado, afirma neste Kairos sua<br />

VONTADE ABSOLUTA (Runa TIRODAL) e VALOR INFINITO (Runa TIRODAL DA<br />

VITÓRIA), sua LIBERTAÇÃO. Com suas armas, pode resolver o enigma de Ariadna e o<br />

mistério de Jano, compreender o Segredo do Labirinto e sentir em seu sangue a verdade<br />

da SWÁSTICA, o poder noológico das runas não-criadas HAGAL, SIEG e TYR.<br />

O VIRYA DESCOBRE SEU EU VERDADEIRO. CONSEGUE SUA<br />

INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA E COMPREENDE A SAGRADA RUNA TIRODAL E<br />

AS RUNAS NÃO-CRIADAS. COM ELAS, AFIRMA SOBRE SUA VONTADE UM VALOR<br />

INFINITO, AFIRMA SEU SER DEFINITIVAMENTE NO NÃO-CRIADO, EM SEU EU<br />

INFINITO. COM O SIGNO DA ORIGEM, COMPREENDE A AÇÃO DE GUERRA QUE<br />

DEVERÁ REALIZAR PARA CONCRETIZAR SUA LIBERTAÇÃO.<br />

Para a Sabedoria Hiperbórea, somente é eterno o virya orientado que pode resolver<br />

o mistério de Jano e de Ariadna, quem pode compreender com o SIGNO DA ORIGEM e as<br />

runas não-criadas o terrível Engano de Maya representado no Labirinto da Dor.<br />

Unicamente quem resiste firme como um guerreiro na batalha, heroicamente as ações de<br />

guerra que desencadearam sobre si, a Serpente e o Dragão de Maya, pode ter o direito a<br />

Origem e ganhar sua LIBERTAÇÃO.<br />

Este mistério deve enfrentar o virya, e somente triunfa o guerreiro que possa<br />

transitar, entrar e sair a vontade, quantas vezes queira, sempre que a Estratégia o<br />

requeira, sem extraviar-se ou perder-se nos diversos caminhos do Labirinto de Maya. Por<br />

isso, são necessárias as armas de TIRODINGUIBURR, porque estas runas o guiarão<br />

taticamente no labirinto interior ou exterior, estas indicarão ao virya quando deve deter-se<br />

ou quando girar, sempre o manterá em ALERTA, indicando que caminho optar sem<br />

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equivocar-se. Elas lhe dão o poder para criar sistemas reais artificiais, para ingressar nos<br />

Registros culturais qualquer seja a sua complexão axiológica e poder transitar por eles<br />

sem padecer da Ilusão de Maya. Se, neles se situar ante o virya a serpente ou o mesmo o<br />

Dragão de Maya, o virya em suas runas terá as armas para dar morte a estas mortes<br />

brancas e não ser vítima de seu veneno sonífero. Morta a serpente, o Virya Berserkr<br />

desperta ao despertar, PODERÁ DAR MORTE AO DRAGÃO.<br />

O virya, caçador de serpentes, é agora caçador de Dragões.<br />

O virya não deve deter-se em nenhum caminho de ilusão, não deve sentir medo,<br />

temor, não deve paralisar-se, ficar imóvel em um monarque (via, caminho) de seu<br />

tetrarque LABRELIX (tetra = quatro), representado pelas três opções ou caminhos que se<br />

representam nos caminhos trifurcados do Labirinto de Maya. O signo TIRODINGUIBURR<br />

ensina ao virya que na busca, opção e eleição, o guerreiro deve estar em ALERTA como<br />

um guerreiro na batalha, em perpétuo movimento, não deter-se jamais até encontrar a via<br />

conduzente à Praça Liberada, ao seu Oppidum interior.<br />

Esta ação de guerra, executada com rapidez, sem deter-se, evitará a intromissão do<br />

seu ser anímico ou sujeito consciente, de tal modo, que se si perde em um dos caminhos<br />

de Maya possa retornar sobre seus próprios passos, voltar sobre si mesmo e retomar o<br />

início.<br />

Os Livros de Cristal afirmam: o Eu verdadeiro é uma força noológica, VONTADE<br />

ABSOLUTA; e o Eu Infinito é VONTADE ABSOLUTA mais um poder noológico, VALOR<br />

INFINITO, força proveniente da verdade das runas não-criadas, do Eterno; ambas as<br />

qualidades são as armas do Virya Berserkr.<br />

O Eu do virya perdido, ao estar submerso na persona ou personalidade, em sua<br />

realidade psicológica, participando de seus conteúdos ontológicos, preso na diversidade<br />

de complexos inconscientes que o acondicionam animicamente, o Eu, esta força<br />

noológica, se perde, se dilui nos argumentos dos conteúdos ontológicos, nos sentidos<br />

anímicos que anima a vontade do virya. O virya perdido, preso e fagocitado na realidade<br />

de Maya, no Mundo da Dor, se perde no labirinto da existência terrena e se distancia do<br />

Paráclito, da Mística heróica que subjaz nesta força que participa do Eu Infinito, Mística<br />

noológica que não provêm do criado, mas sim do não-criado. Felipe Moyano (Nimrod de<br />

Rosário) afirma: “A Mística é uma estrutura morfológica continente cujo conteúdo<br />

ontológico, é um ser chamado carisma. E o carisma ou agente carismático, é a expressão<br />

do Paráclito ou Espírito Santo que, assim como Deus, o Espírito Santo é o próprio Deus,<br />

manifestado em um plano absolutamente transcendente ao plano imanente da matéria. O<br />

Paráclito por tanto não é passível de experiência ou apreensão no plano físico, e se sua<br />

expressão, o carisma, é perceptível para alguns homens isto é somente em virtude da<br />

recordação contida na Minne. O que significa falar de uma experiência individual dado que<br />

a Minne é algo pessoal, diferente de uma pessoa a outra. A “vinculação carismática” de<br />

mais de um homem, vários ou muitos é o mesmo, somente pode acontecer no marco de<br />

uma Mística”.<br />

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Sentir a Mística é sentir o Vril no sangue; somente se sente a Mística se o virya<br />

purifica seu sangue astral, o que significa sentir uma nostalgia de algo perdido. O virya que<br />

sente em seu sangue esta nostalgia volta a recordar, adquire um Carisma, uma força<br />

noológica que lhe permite voltar a vincular seu Eu verdadeiro com a Mística heróica<br />

proveniente do Paráclito. O virya, afirmado na Mística Hiperbórea, sente a força que<br />

emana ou provém do Carisma heróico que caí da Mística do Paráclito, força noológica que<br />

aporta a seu Eu, VONTADE ABSOLUTA e VALOR INFINITO para alcançar a VITÓRIA. A<br />

Mística do Paráclito proveniente do não-criado emana do PÓLO INFINITO, seu Carisma é<br />

a graça divina que sempre guia o Eu do virya desperto pelos monarques do tetrarque<br />

LABRELIX, caminhos que tem situados sobre os mesmos, os Símbolos Eternos<br />

Hiperbóreos, evitando os monarques do tetrarque que subjazem sobre os mesmos, os<br />

símbolos sagrados da Sinarquia Universal. Mística que lhe permitirá resignar o terrível<br />

poder de Maya.<br />

O virya deve dominar regiamente seu sujeito consciente, destruir definitivamente as<br />

linguagens psicológicas; Semânticas que afirmam em sua estrutura cultural e racional a<br />

Ética psicológica da Fraternidade Branca de Chang Shambalá. Esta semântica o obriga a<br />

pensar como um homem pasú, a viver ao modo de vida de um virya perdido, enrolado nos<br />

argumentos culturais da vida ordinária, perdido nos paraísos sagrados ou lúdicos dos<br />

degradados e obscuros labirintos de Maya. O virya, nestas circunstâncias, se guia pela<br />

orientação estratégica; se esta é forte, o Tempo e o Espaço do Labirinto se faz relativo, a<br />

Origem se situa longe ou perto, de acordo à atitude estratégica, a qual está determinada<br />

pelo grau de VALOR e de HONRA do virya desperto. Se a orientação estratégica é débil, o<br />

virya perde VALOR, se distancia da Mística e do Paráclito, seu Eu verdadeiro se desliga de<br />

seu Eu Infinito, portanto, do Selbst, perdendo de vista as treze runas arquetípicas e as três<br />

runas não-criadas. Se a orientação estratégica é forte, sua VONTADE é ABSOLUTA e seu<br />

VALOR é INFINITO. O virya Guerreiro Sábio passará pelos mil véus de Maya, os limites do<br />

labirinto, fazendo possível o retorno à Origem em uma só ação de valor, de heroísmo.<br />

Sentindo o fogo frio em seu sangue, a Mística do Paráclito orientará e assistirá ao<br />

Virya Berserkr em sua busca, opção e eleição, sua vontade terá o aporte do Vril, força<br />

emanada das três runas não-criadas. Com o poder do VRIL e TIRODINGUIBURR, ele<br />

encontrará a força que lhe permitirá resolver o Segredo do Labirinto e ingressar à ponte<br />

conduzente, à porta de ingresso do OPPIDUM INTERIOR e ao PONTO TAU, coluna<br />

noológica que lhe permitirá ascender por sua Torre, Escada Caracol, ao vértice do Ângulo<br />

Reto da Runa TIRODAL, situar o Eu no Eu Infinito e no SELBST, unindo sua Escada<br />

Infinita (Runa Tyr ascendente da TIRODAL) com a ponte infinita (Runa Tyr descendente da<br />

Runa Hagal) dos Siddhas de Agartha. O virya pode ascender, se tem o suficiente valor, à<br />

sua Segunda Iniciação Hiperbórea.<br />

Compreendendo o mistério de TIRODINGUIBURR, o virya faz inócuo o veneno<br />

serpentino, pode escapar do labirinto voando, dançando igual a PERDIZ, como uma<br />

ÁGUIA agarra a SERPENTE, brindando-lhe sua morte. O Virya Hiperbóreo, como um<br />

hoplita espartano, um legionário pretoriano, é um Guerreiro Berserkr, montado sobre seu<br />

PÉGASO ALADO, ultrapassando os mil véus de MAYA, os mil Mundos de Ilusão. Com as<br />

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OCTIRODAE BRASIL<br />

armas em suas mãos, resoluto, marchará rapidamente em busca de seus camaradas,<br />

camaradas que esperam por ele, e por sua libertação.<br />

O Pontífice Nimrod de Rosário instrui em seus Fundamentos da Sabedoria<br />

Hiperbórea, a verdade Semântica das runas não-criadas, e na Estratégia da Casa de<br />

Tharsis, descreve o fio rúnico histórico que desencadeou as grandes histórias dos<br />

Guerreiros Hiperbóreos, Pontífices Máximos que construíram através dela, as mais<br />

brilhantes Estratégias de oposição ao Inimigo do Espírito, a Sinarquia Universal. Através<br />

destes textos e do segredo da Casa de Turdes se instrui, na práxis da Pontônica, a<br />

verdade noológica das runas não-criadas e da Swástica, mistérios que afirmam no virya a<br />

verdade metafísica da Runa TIRODAL DA VITÓRIA e dos Siddhas de Agartha.<br />

O virya, quando isolou o EU, ascende à Runa TIRODAL, cercando<br />

arquemonicamente, com as runas não-criadas TIRODAL e GIBUR, o sujeito anímico, a<br />

alma criada, o microcosmo; alcança a INDIVIDUALIZAÇÃO, ascende à visão gnóstica do<br />

Selbst e à Primeira Iniciação. Assim como o grande chefe da Raça Branca, WOTAN, autocrucificado<br />

na ÁRVORE DOS TORMENTOS, esteve NOVE NOITES PENDURADO,<br />

pendente naquela árvore, sem comer nem beber, para poder descer sobre sua<br />

obscuridade mais profunda e recuperar suas armas, as RUNAS NÃO-CRIADAS, assim<br />

como o Grande Ás deve ser o INICIADO HIPERBÓREO. Com o poder da<br />

TIRODINGUIBURR, o virya pode entender e compreender a Runa TIRODAL, e em pleno<br />

domínio dela, destruir o designado, o condicionado, quer dizer, a alma criada, e tomar<br />

posse absoluta de si mesmo para chegar à VITÓRIA.<br />

Por isto, o mistério do YOGA HIPERBÓREO, sua ciência noológica, é uma<br />

construção, um castelo amuralhado, arte iniciática que provém do INFINITO, sistema real<br />

<strong>hiperbóreo</strong> com o qual o Virya Iniciado pode construir rapidamente sua Torre (Escada<br />

Caracol), ascendendo à vivência espiritual do Selbst. Estrategicamente, o Yoga Hiperbóreo<br />

obriga sempre ao virya a estar em perpétuo MOVIMENTO (símbolo do CAVALO),<br />

penetrando no LABIRINTO EXTERIOR macrocósmico (análogo ao LABIRINTO<br />

INTERIOR), no VALPLADS, construindo no mesmo, SISTEMAS REAIS ARTIFICIAIS<br />

(Escada Caracol), ARQUÊMONAS HIPERBÓREAS, PRAÇAS LIBERADAS, PONTES,<br />

construções noológicas que permitem o vínculo carismático entre os viryas, e o<br />

desenvolvimento de um plano de uma Estratégia Psicossocial de libertação espiritual.<br />

Análogo ao labirinto exterior é o fato conduzente no LABIRINTO INTERIOR do Virya<br />

Berserkr. Nele se produz a descida do EU INFINITO, guiado por sua VONTADE noológica,<br />

ao inconsciente de seu ser microcósmico, gerando esta ação de guerra: a REVERSÃO<br />

GNÓSTICA.<br />

O EU VERDADEIRO, ao estar ORIENTADO E AFIRMADO NAS RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS E NO EU INFINITO, alcança seu fim, a conscientização de sua esfera de<br />

sombra, reduzir o inconsciente, plasmando em sua esfera de sombra com as runas nãocriadas,<br />

o Signo da Origem. O virya compreende seu labirinto interior, seu olhar se reflete<br />

no Signo da Origem. Esta ascensão/descida (mistério da Swástica e da Runa Hagal,<br />

representado no símbolo da TORRE, de verticalidade e do CAVALO, do movimento) tem<br />

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OCTIRODAE BRASIL<br />

como consumação a REVERSÃO GNÓSTICA, ciência do Yoga Ocidental que tem um só<br />

fim: dominar as estruturas do INCONSCIENTE, resignar os desígnios, os<br />

condicionamentos anímicos impostos sobre o microcosmo pelo Demiurgo.<br />

Os SIDDHAS LEAIS nos assistem noologicamente, e neste KAIROS INICIÁTICO<br />

permitem ao VIRYA INICIADO HIPERBÓREO, dentro de seu OPPIDUM interior, em sua<br />

ARQUÊMONA ODAL, investir-se como CAVALEIRO BERSERKR. Pela graça do Paráclito<br />

e a Virgem de Agartha, o herói <strong>hiperbóreo</strong> é iniciado na Segunda Iniciação Hiperbórea, nos<br />

mistérios da Sagrada SWÁSTIKA, na ciência da Guerra Essencial e nas técnicas da práxis<br />

da Pontônica Hiperbórea. O virya que domina estas ciências recebe sua Segunda<br />

Iniciação Hiperbórea, é um Guerreiro do Eterno. A ação de guerra desenvolvida pelo<br />

Iniciado, seu valor e sua ousadia, ortoga ao virya em sua Segunda Iniciação Hiperbórea<br />

uma referência infinita da Origem. Isto lhe infunde uma quantia e um arrojo absoluto ao<br />

Cavaleiro Tirodal, valor necessário para ir à busca da libertação. O Virya Iniciado<br />

Hiperbóreo descobre seu Eu verdadeiro, e seu olhar reflete seu Espírito infinito, ação que<br />

lhe permite descer desde o não-criado, com vontade e valor heróico, sobre o criado, para<br />

tomar posse absoluta das estruturas psíquicas, e logo, em pleno domínio delas, resignar<br />

as energias vitais e astrais do microcosmo.<br />

Esta ação somente é possível porque neste kairos de VALOR e HONRA, ao<br />

Guerreiro e à Valquíria, os Siddhas de Agartha depositaram em suas mãos a ciência<br />

mágica do Yoga Hiperbóreo, eles podem dispor desta formidável ferramenta tática<br />

noológica para dominar desde o noológico a realidade ontológica do microcosmo. Mas o<br />

virya deve ter consciência o que se enfrenta, ele deve resignar os medos que estão<br />

dispostos em seu sujeito consciente, os quais, si se apoderam do EU, tratarão de<br />

desmitificar, degradar esta ciência mágica de libertação espiritual. O virya deve ter decisão<br />

absoluta, valor, e somente se alcança se compreende a Semântica noológica do Yoga<br />

Hiperbóreo. Se o virya tem um TENDÃO DE AQUILES, uma debilidade, relacionará este<br />

mistério a uma linguagem da Sinarquia Cultural, sobrepondo esta verdade metafísica dos<br />

Siddhas de Agartha a espaços de significação curvos, espiralados, cujos relevos culturais<br />

não manifestam estes espaços oblíquos, linguagens como poderia ser uma arte <strong>marcial</strong>,<br />

uma arte dramática, etc. etc.; projetando sobre este mistério um relevo cultural de<br />

características psicológicas lúdicas ou sacras. O camarada somente poderá assimilar este<br />

poder, se adota internamente uma Semântica noológica e afirma em seu sangue a Ética<br />

noológica, COLUNA TAU estruturada na práxis da Pontônica noológica, ciência da qual<br />

participa o Yoga Hiperbóreo.<br />

Se o Guerreiro Sábio tem o valor suficiente, o virya cerceará, destruirá o sentido<br />

psicológico, seu Tendão de Aquiles, o qual o registra aos contextos semânticos sacros ou<br />

lúdicos exteriores, modificando a verdade metafísica contida no Símbolo Eterno que se<br />

acha no Yoga Hiperbóreo. Esta ciência não é um jogo; por isto o virya que atue<br />

ludicamente, que a tome como um mero treinamento de ginástica ou uma formalidade<br />

ritual está sacralizando as runas não-criadas, projetando com seu sujeito consciente um<br />

esquema cultural, uma representação Semiótica psicológica, lúdica ou simplesmente<br />

dramática, sobre as runas não-criadas. Equivoca-se o que age desta maneira. Este juízo<br />

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das três runas não-criadas e de sua sagrada ciência, jamais lhe permitirá compreender a<br />

verdade de sua runa, o não-criado que está nela, ou seja, o não-criado de si mesmo. Este<br />

fato é determinante, e se pode compreender estudando a situação dos viryas perdidos que<br />

se situam sobre estas técnicas sem compreender o poder que subjaz nelas; um exemplo<br />

disto são os neonazis ou hitleristas que equivocadamente são vítimas do mito, do poder<br />

das runas noológicas. Os Livros de Cristal de Agartha afirmam, e o confirma o Pontífice: se<br />

o virya não transcende os limites ontológicos e axiológicos do mito, restará estruturado em<br />

sua complexão argumental; determinado pelos limites axiológicos do Registro cultural do<br />

mito, e de seus símbolos sagrados. Assim seja um Símbolo Sagrado do Virya, este signo<br />

será um limite semiótico que o virya deverá transitar e superar (a Runa, a Swástica).<br />

Muitos viryas, por desconhecimento, adoram ou rendem cultos à seus símbolos sagrados,<br />

caindo no erro de sacralizar estes símbolos, restando presos no contexto argumental,<br />

axiológico de seus mitos; se bem que o Símbolo Sagrado do Virya é por si mesmo<br />

conduzente a uma via gnóstica, corre risco o virya de cair enganado nos múltiplos<br />

tapasignos culturais edificados sobre eles pela Sinarquia Mundial (a dupla Esvástica). Se o<br />

virya não transcende sua Semântica morfológica estruturada em sua Semiótica, jamais<br />

poderá transcender o Registro cultural do mito e compreender a verdade metafísica que<br />

sustenta aos mitos <strong>hiperbóreo</strong>s (Swástica Hiperbórea).<br />

Por de trás dos mitos <strong>hiperbóreo</strong>s, se acha a verdade metafísica das<br />

runas não-criadas e do Signo da Origem, das Estratégias dos Siddhas de<br />

Agartha e do Mundo Real do Virya Berserkr.<br />

O virya deve transpor o mito, se não o consegue, é preso pelos seus limites<br />

ontológicos; será confundido, fascinado pelo Registro cultural do mito, não podendo<br />

compreender sua verdade metafísica. O virya simplesmente age assim por medo, porque<br />

seu EU está preso no sujeito consciente, animando a realidade de sua Ética psicológica,<br />

participando da vida cálida, e por mais que se identifique com os mitos <strong>hiperbóreo</strong>s, sua<br />

carência de vontade, e especificamente, sua falta de valor (recordemos que o VALOR<br />

participa do Eu Infinito, e o virya no geral, está situado em seu Eu verdadeiro, e do mesmo<br />

não participa o VALOR, porque esta é uma qualidade do Eu Infinito, não do Eu<br />

verdadeiro), não lhe permite transcender o mito e compreender sua verdade metafísica.<br />

Seu sujeito consciente se refugia, escondendo-se em MÁSCARAS culturais sacras ou<br />

lúdicas, disfarces de si mesmo que não lhe permite adquirir VALOR INFINITO, única<br />

condição que se requer incorporar ao Eu si se pretende compreender noologicamente os<br />

mitos e seus símbolos sagrados, mais ainda quando estes mitos participam as RUNAS<br />

NÃO-CRIADAS. Esta ação do virya, confundido em seu sujeito consciente, que tem seu Eu<br />

olhando a Origem, que tem vontade, mas que carece de valor, é um drama que ele deverá<br />

responder. A visão a partir do anímico do mais terrível dos Signos Eternos, o Signo da<br />

Origem, e das três runas não-criadas, pelo virya perdido, é um fato que desencadeia uma<br />

tensão dramática em seu interior que põe ao virya em uma situação limite. Tal posição<br />

determinará seu destino, situação que deverá resolver, não animicamente, senão com seu<br />

Eu verdadeiro; se é o sujeito anímico quem o resolve, perderá toda a possibilidade, mas se<br />

é o EU que percebe com o sangue o Signo da Origem, poderá ingressar a uma<br />

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ARQUÊMONA ODAL e a uma via gnóstica hiperbórea. Ao ter o virya perdido a visão, sem<br />

compreensão noológica do Signo da Origem, e ao cair sobre suas estruturas orgânicas e<br />

psíquicas suas forças não-criadas, sem estar elas preparadas adequadamente para<br />

compreender e sentir em seu sangue suas verdades metafísicas, cedo ou tarde,<br />

distanciará ao virya de sua verdade não-criada. O virya que não purifique seu sangue, sua<br />

psique não suportará o poder do Vril, da Mística heróica que emana destas verdades nãocriadas,<br />

levando-o ao extravio e à confusão estratégica. Ainda devemos reconhecer que o<br />

virya neste estado, perdido pela falta de valor, sempre nesta situação, o sujeito consciente<br />

do pasú ou virya perdido tem em sua estrutura arquetípica uma ampla gama de tapasignos<br />

culturais (desígnios) que voltarão a registrá-lo em um arquétipo suporte, a religar a um<br />

símbolo sagrado da Sinarquia Mundial, à vida cálida da alma humana. Símbolos sagrados<br />

que o ligarão novamente ao macrocosmo, a seu coração cálido onde se aninham os<br />

Aspectos Amor, Beleza e Poder do Uno, de Maya, da Virgem da Dor, desígnios que<br />

permitirão que o virya, perdido e espantado pela percepção do Signo da Origem, possa<br />

reintegrar-se psiquicamente a seu microcosmo. O virya que não suporte a verdade dos<br />

Deuses de Agartha cairá nas mentiras que sustentam os argumentos arquetípicos dos<br />

Deuses Traidores, se estruturará definitivamente aos Planos dos Demônios da Matéria, se<br />

dissolverá sua vontade e valor na “paz e amor”, mas mentiras que predicam e sustentam<br />

os Sacerdotes Golen e a Sinarquia Mundial. Lamentavelmente, o virya, ao não ter seu<br />

sangue puro, jamais poderá suportar o olha do Signo da Origem e das três runas nãocriadas,<br />

perdendo totalmente a oportunidade de sua libertação.<br />

A Sabedoria Hiperbórea afirma: na PRIMEIRA INICIAÇÃO, o virya compreende a<br />

Semântica noológica, com ela isola o EU, constrói sua ARQUÊMONA ODAL, imortaliza o<br />

EU, mas ele não garante a total libertação. Somente existe LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL<br />

ABSOLUTA quando as estruturas de seu microcosmo, que estão sob os desígnios dos<br />

Arquétipos e bijas dispostos pelo UNO, estruturados em sua memória arquetípica, esfera<br />

de sombra, em cada órgão em particular e no organismo em geral, são extraídas do poder<br />

do macrocosmo. Na Primeira Iniciação, o virya tem seu EU isolado e adquire a<br />

imortalidade do Eu, mas não é dono absoluto de si mesmo, ainda seu microcosmo segue<br />

dependente, preso aos Arquétipos macrocósmicos vigentes no espaço-tempo<br />

TRANSCENDENTE DO DEMIURGO. O virya, para libertar-se definitivamente dos enganos<br />

de Maya, para alcançar a eternidade do Eu, deverá completar sua Segunda Iniciação<br />

Hiperbórea; o virya alcança a imortalidade do Eu, mas deve reduzir a distância que separa<br />

o Eu verdadeiro do Selbst, da Eternidade. Para isto, deverá executar uma ação total de<br />

guerra sobre si mesmo, ação que consiste em dominar totalmente as estruturas dos<br />

centros anímicos que afirmam a Ética psicológica no microcosmo, conteúdos inconscientes<br />

em suas energias astrais, vitais e psíquicas.<br />

A Segunda Iniciação Hiperbórea afirma definitivamente a eternidade do EU no<br />

Selbst, e assevera no Virya Berserkr, Vontade absoluta, um Valor infinito. Na Segunda<br />

Iniciação, o virya transmuta sua Semântica em uma Ética noológica heróica, sua Vontade<br />

absoluta afirmada em uma runa limitante, protetora, se transforma em PURO VALOR<br />

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INFINITO, condição necessária para transformar sua runa limitante TIRODAL, na runa<br />

conduzente TIRODAL DA VITÓRIA.<br />

Por isto, o Yoga Hiperbóreo propõe ao virya que ascenda a sua arquêmona ODAL,<br />

se arme, se invista como CAVALEIRO TIRODAL, para logo realizar a segunda ação<br />

iniciática, ato de guerra sobre si mesmo, que lhe permite na reversão gnóstica hiperbórea,<br />

tomar posse definitivo de seu MICROCOSMO, transmutar seu corpo em matéria Vraja,<br />

tema tratado no próximo capítulo.<br />

Compreendendo este mistério iniciático, vamos revisar o compreendido.<br />

Para alcançar tal propósito, a SABEDORIA HIPERBÓREA, propõe ao Iniciado virya<br />

desperto: primeiro, adquirir a compreensão gnóstica da Sabedoria Hiperbórea através do<br />

estudo dos Fundamentos Hiperbóreos de Nimrod de Rosário. Segundo, desenvolver sua<br />

“Graça Luciférica”, Mística que se alcança com a Ética noológica, ciência que se plasma<br />

com o domínio da Sabedoria Hiperbórea. Terceiro, a Ética noológica lhe permitirá dominar<br />

as runas não-criadas, e o virya desperto em posse delas, ascende à Pontônica e ao Yoga<br />

Marcial Hiperbóreo, ciência que lhe permite ascender rapidamente, heroicamente ao<br />

domínio de seu microcosmo e de seu sujeito anímico.<br />

O virya deve despertar, e para isto, deve construir com o princípio do cerco e do<br />

Ângulo Reto contidos na Runa TIRODAL, sua PREPARAÇÃO GUERREIRA; preparação<br />

que lhe permitirá desenvolver as faculdades e os poderes necessários para derrotar aos<br />

Demônios do Labirinto. Esta ação deve ser realizada rapidamente (mistério da Perdiz); o<br />

virya deve acionar com as técnicas do Yoga Hiperbóreo, estas armas RÚNICAS dotarão<br />

sua vontade de um Valor infinito para poder propiciar em sua Segunda Iniciação a<br />

reversão gnóstica, ciência guerreira que lhe permite ser de Gelo e de Fogo. Para tal fim, o<br />

Virya Berserkr, com valor e decisão, deverá resolver o enigma de Jano, O MISTÉRIO DO<br />

LABIRINTO INTERIOR; se resolve este enigma, o virya é de Pedra, porta em si mesmo o<br />

poder do Gelo e do Fogo. Nesta ação estratégica, deverá atravessar a FENESTRA<br />

INFERNALIS, ingressar (atravessar a porta do Inferno e sair do Mundo de Ilusão,<br />

ingressando de costas ao ângulo Reto da arquêmona TIRODAL e situando-se no PONTO<br />

TAU) pelo vértice do ângulo Reto a protetora runa limitante ODAL, e neste espaço interior,<br />

buscar apoiar-se na coluna de sua Vontade absoluta representada no PONTO TAU. O<br />

Iniciado, cercado dentro da Runa Odal, chega ao PONTO TAU; com o Eu isolado e<br />

cercado sente seu Carisma e a Mística do Kairos Iniciático, adquire seu Eu os êxtases<br />

místicos aportados pelas treze runas, êxtases rúnicos que lhe faz duro como a pedra, é<br />

Vontade absoluta, recebe a Primeira Iniciação Hiperbórea.<br />

O virya desperto, de coração de Gelo, é VONTADE ABSOLUTA; de<br />

sangue de Fogo, é VALOR INFINITO.<br />

Seu Eu, na arquêmona interior, em seu Oppidum, dentro de sua construção<br />

noológica, é dono de seu tempo, seu Eu desperto é um sujeito atemporal; pois, se bem<br />

que seu microcosmo está dentro do tempo transcendente, seu Eu verdadeiro é livre da<br />

imanência (tempo imanente) dos argumentos culturais da Sinarquia Mundial. O virya<br />

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alcança isolar seu Eu verdadeiro do macrocosmo, do ser, Consciência tempo<br />

transcendente do Demiurgo; alcança extrair seu Eu espiritual do ser temporal de seu<br />

sujeito consciente, faculdade noológica que lhe ortoga a máxima orientação gnóstica. O<br />

Virya Iniciado Hiperbóreo compreende a verdade de seu Espírito, e dentro dos limites da<br />

Runa Odal, ele é invencível, indestrutível. O virya descobre seu Eu verdadeiro, e pode<br />

compreender as ações de guerra que deverá executar para vincular-se carismaticamente<br />

com seu Eu Infinito e o Selbst, para alcançar sua total liberdade espiritual.<br />

No cerco arquemonizado ODAL, o Virya Iniciado Tirodal se orienta, pelo<br />

êxtase rúnico das treze runas arquetípicas, os êntases rúnicos das três<br />

RUNAS ETERNAS, à Mística heróica emanada do Paráclito que sustentam<br />

os Siddhas de Agartha.<br />

Em sua ARQUÊMONA ODAL, afirmado no PONTO TAU, coluna interior (Irminsul<br />

interior), o Eu do virya é Vontade absoluta, obtém pela graça de seu Espírito, excelência<br />

noológica. Isto o prepara para receber a força do Paráclito, graça que lhe permite<br />

compreender a ação de guerra que deverá executar se pretende ascender ao SELBST e à<br />

máxima orientação estratégica. O virya, neste instante absoluto, afirmado no PONTO TAU<br />

(êntase onde o Eu é uma coluna noológica, Vontade absoluta), vislumbra o vértice de um<br />

ângulo reto da Runa Odal, compreende em seu sangue gnosticamente a verdade eterna<br />

de si mesmo.<br />

O virya com sua semântica e sua excelência noológica, visualiza o abismo (labirinto)<br />

aterrorizador que o separa da Origem, vislumbra dentro da Runa Odal a porta ao caminho<br />

conduzente à Runa Tyr, runa que se complementa, unificando-se interiormente, com a<br />

Runa Odal, formando a runa não-criada do Kairos Iniciático, a Runa TIRODAL.<br />

O virya compreende por sua honra e Graça Luciférica que pode e deve abrir uma<br />

porta no vértice do Ângulo Reto da Runa Odal da TIRODAL, e ascender a um ponto<br />

conduzente que se afirma na Runa Tyr complemento da Runa Sagrada TIRODAL. Ele<br />

percebe noologicamente que por trás desta porta se acha o ponto conduzente da Runa<br />

Tyr, ponte que implica um risco, mas que é o único caminho à libertação. O virya vislumbra<br />

um raio de luz não-criado que descende da Runa Tyr, raio que porta um trovão, Canto<br />

orientador que o põe em ALERTA, e lhe adverte do valor que necessitará ter sobre seu Eu<br />

verdadeiro para sua libertação. A Runa Tyr da TIRODAL (ascendente dos viryas e<br />

descendente dos Siddhas) se complementa formando a runa não-criada HAGAL<br />

(TIRODALHAGAL) que se projeta neste KAIROS, confirmando o olhar orientador dos<br />

SIDDHAS DE AGARTHA.<br />

De tal modo, que a Runa Tyr, componente da Runa TIRODAL, se transforma, ao<br />

unificar-se o vértice da Runa Tyr da TIRODAL (a TIRODAL se transforma nesta ação de<br />

guerra, na runa conduzente TIRODAL DA VITÓRIA) e o vértice da TYR da não-criada runa<br />

HAGAL, na TIRODALHAGAL dos Siddhas de Agartha. Esta unificação das duas TYR no<br />

OCTÁGONO CENTRO TAU da Runa TIRODALHAGAL é a ponte noológica, a via<br />

conduzente (Escada Caracol do virya unificada com a Escada Infinita dos Siddhas) à<br />

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Origem. Ponte que se estende sobre o Labirinto de Maya, ponte não-criada que permite<br />

atravessar o abismo aterrorizador, o espaço que separa o criado do não-criado, ao Eu do<br />

Eterno.<br />

O virya desperto, no PONTO TAU da TIRODAL, compreende o mistério da Runa<br />

Hagal, o virya vê o Plano, intui a ação que deverá realizar se pretende ascender à ponte<br />

conduzente da Runa Tyr da guerreira TIRODAL DA VITÓRIA. Para isto, tem que reverterse<br />

de máximo VALOR, e ao mesmo se ascende, com a compreensão das três runas nãocriadas<br />

através da práxis do YOGA HIPERBÓREO.<br />

O Guerreiro Iniciado Hiperbóreo, desde sua Runa Odal, compreende que deve<br />

TRANSITAR o caminho INFINITO, sabe que deve sair do PONTO TAU e através do<br />

Mistério do Ângulo Reto ascender ao vértice ODAL da runa limitante e protetora TIRODAL.<br />

Este ato de vontade e de puro valor transforma à runa protetora TIRODAL na conduzente<br />

TIRODAL DA VITÓRIA. Ao abrir a porta, ingressar e subir pela Escada Caracol ao ponto<br />

ou via conduzente TYR, da agora TIRODAL DA VITÓRIA, o virya ingressa a um corredor<br />

gnóstico que o transporta ao SELBST; no mesmo, fundamenta-se seu Eu Infinito. O Virya<br />

Iniciado Hiperbóreo sente em seu sangue seu EU INFINITO; o Eu verdadeiro, Vontade<br />

absoluta, percorre heroicamente a distância que o separa do Selbst e se vincula com seu<br />

Eu Infinito; o virya sente em seu sangue um VALOR INFINITO, incorpora o Vril. Como<br />

Cavaleiro Tirodal, toma suas armas não-criadas, se transmuta em um Virya Berserkr,<br />

ascende vitoriosamente ao Selbst e a Escada Infinita que o situará no centro não-criado<br />

OCTÁGONO TAU da não-criada runa HAGAL (difere o PONTO TAU do CENTRO TAU; o<br />

primeiro se situa na ODAL, reside no criado, e o CENTRO TAU na HAGAL, no não-criado).<br />

A Runa Tyr ascendente dos Viryas Berserkr e a Runa Tyr conduzente, descendente,<br />

Raio Venusiano dos Siddhas de Agartha, a união entre elas no OCTÁGONO CENTRO<br />

TAU, formam a runa OCTÁGONO TAU HAGAL.<br />

NO OCTÁGONO TAU HAGAL, O VIRYA BERSERKR SE TRANSMUTA EM<br />

ESPÍRITO-ESFERA, EM SIDDHA BERSERKR, ALCANÇANDO SUA LIBERTAÇÃO.<br />

O VIRYA DESPERTA AO DESPERTAR. É VALOR INFINITO.<br />

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O VIRYA BERSERKR INGRESSA A TIRODALHAGAL. ASCENDE AO<br />

OCTÁGONO TAU DA não-criada runa HAGAL. É UM VIRYA BERSERKR E ALCANÇA<br />

SUA SEGUNDA INICIAÇÃO HIPERBÓREA.<br />

O VIRYA ADQUIRE O VALOR PARA FAZER REALIDADE SUA REVERSÃO<br />

GNÓSTICA, SER UM SIDDHA BERSERKR, UM TULKU, PONTÍFICE MÁXIMO<br />

HIPERBÓREO.<br />

Neste KAIROS DE GUERRA E DE VALOR, OS SIDDHAS projetam o mistério das<br />

runas não-criadas através da runa TIRODAL e da Runa Hagal; elas nos transmitem todo o<br />

poder e sabedoria que estão contidos nos Livros de Cristal de Agartha. Agora o virya<br />

compreende a ação a executar para receber a Segunda Iniciação. Se for realmente um<br />

herói, valente entre os valentes, talvez tenha o poder para enfrentar sua Iniciação Berserkr,<br />

e poder converter-se na Terceira Iniciação em um Siddha Berserkr.<br />

O OCTÁGONO TAU É O CENTRO ESTRATÉGICO HAGAL QUE DEVERÁ<br />

ALCANÇAR O VIRYA BERSERKR PARA CONSEGUIR SUA SEGUNDA INICIAÇÃO<br />

HIPERBÓREA, INICIAÇÃO QUE TRANSMUTA SUA VONTADE EM PURO VALOR.<br />

O virya Iniciado Hiperbóreo é VONTADE E VALOR ABSOLUTO, pode agora<br />

apoderar-se definitivamente do SELBST e regressar a ORIGEM; mas para isto, o virya<br />

deverá transitar desde o criado ao não-criado, romper definitivamente com as algemas que<br />

o tem atado ao MUNDO DA DOR. O Virya Iniciado Berserkr pode optar por sua libertação<br />

total na Origem ou por sua reversão gnóstica, que é a ciência que lhe permite ser de Gelo<br />

e de Fogo, resistir no mundo e cumprir com a missão que lhe assinalaram os Siddhas de<br />

Agartha. Na reversão gnóstica cai, como um raio de luz não-criada, sobre as estruturas do<br />

ser anímico dos sujeitos racional, cultural e consciente que compõem a alma do<br />

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microcosmo. O virya se desloca taticamente sobre seus labirintos psicológicos, pelas<br />

estruturas arquetípicas de seu sujeito consciente, movendo-se com a máxima orientação<br />

estratégica, plasma nas energias psíquicas as RUNAS NÃO-CRIADAS; elas deixarão cair<br />

sobre os chakras superiores o poder do VRIL. No Vril atuam as runas, elas afirmam sua<br />

máxima orientação absoluta; sua vontade adquire o VALOR necessário para destruir,<br />

resignar os bijas de sua memória arquetípica, das estruturas criadas, de sua Ética<br />

psicológica, apoderando-se definitivamente o EU ETERNO de sua libertação, revertendo e<br />

liberando o NÃO-CRIADO DO CRIADO.<br />

Este processo do despertar permite concretizar a libertação do EU na forma inversa<br />

ao proposto pela ciência sinarca, de acordo às pautas estratégicas contidas no YOGA<br />

HIPERBÓREO.<br />

A SABEDORIA HIPERBÓREA propõe ao virya neste Kairos poder atuar<br />

decididamente sobre as estruturas anímicas do microcosmo; para isto, nos proporciona a<br />

práxis da Pontônica noológica contida na ciência mágica do YOGA HIPERBÓREO,<br />

técnicas guerreiras hiperbóreas com as quais o virya poderá romper com os desígnios<br />

macrocósmicos que determinam seu microcosmo.<br />

Esta técnica de libertação constrói seu desenvolvimento inversamente ao <strong>yoga</strong><br />

sinárquico. O Guerreiro Sábio parte inicialmente desde o ESPIRITUAL, com sua<br />

VONTADE, e sob a guia de um VIRYA INICIADO NESTA ARTE HIPERBÓREA. O virya<br />

atua magicamente, com o poder das RUNAS NÃO-CRIADAS e de seu VRIL, realiza a<br />

operação gnóstica que lhe permite primeiro, isolar o Eu (Primeira Iniciação Hiperbórea) e<br />

segundo, ascender às suas armas, as runas não-criadas, situando-se no Eu Infinito e no<br />

Selbst. O virya ascende a sua Segunda Iniciação Hiperbórea, tem o poder em suas mãos<br />

das runas não-criadas; com elas pode RESIGNAR, DESTRUIR os bijas e as mandalas, os<br />

desígnios ônticos estruturados nos chakras pela VOX do Demiurgo, ascendendo à<br />

Segunda Iniciação Hiperbórea.<br />

Para isto, o virya, com a precisão de um cirurgião, deverá executar cada TÉCNICA<br />

RÚNICA HIPERBÓREA corretamente, de acordo ao instruído pelo INICIADO ou<br />

PONTÍFICE HIPERBÓREO. O Guerreiro Sábio deve compreender especificamente as<br />

diferenças essenciais entre as treze runas arquetípicas e as três runas não-criadas. A<br />

estas diferenças o virya as distingue em sua Segunda Iniciação, quando o Virya Berserkr,<br />

Guerreiro Sábio, há DESPERTADO AO DESPERTAR.<br />

Estas capacidades espirituais lhe permitem distinguir definitivamente a seus aliados<br />

e inimigos, tanto no racial, no cultural, como no espiritual. O Guerreiro Sábio iniciado na<br />

Semântica noológica da gnose hiperbórea adquire sabedoria e compreende perfeitamente<br />

que as trezes runas arquetípicas mais as três runas não-criadas, suas Éticas noológicas,<br />

atuam protegendo, fortalecendo ao guerreiro, são forças mágicas protetoras de seu Eu<br />

Infinito. As treze runas arquetípicas tem um poder em si mesmas, permitem ao virya<br />

desperto isolar o Eu, cercá-lo, amuralhá-lo dentro da Runa Odal, o dotam das armas para<br />

acometer contra a SERPENTE, ação de guerra que busca cortar as cabeças dos inimigos<br />

que se interpõem no caminho de sua libertação. As treze runas arquetípicas, sua<br />

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Semântica noológica, a Semiótica depositada em seus signos ou grafias, coincidem<br />

carismaticamente com estados interiores, onde cada uma delas possui uma significação<br />

axiológica no marco da Ética Hiperbórea. Outra compreensão se desenvolve com respeito<br />

as três runas não-criadas, nestas se institui uma Semântica noológica (transpõe a<br />

Semiótica) dentro de uma Ética noológica guerreira, a qual coincide carismaticamente com<br />

a Pontônica noológica e um Kairos Iniciático dos Siddhas de Agartha. A Sabedoria<br />

Hiperbórea afirma: as treze runas arquetípicas estão incrustadas no labirinto como entes<br />

infinitos, indicando o caminho, o movimento gnóstico que deve realizar o virya para<br />

ascender a sua máxima orientação estratégica, perspectiva espacial oblíqua que permite<br />

ao Eu ter a visão do Selbst e das três runas não-criadas. O Signo da Origem e as três<br />

runas não-criadas se percebem através do êntase rúnico e do Vril; somente se ascende<br />

aos mesmos, quando o virya compreende as trezes runas arquetípicas e suas sete vias<br />

gnósticas mais uma de libertação. As treze runas arquetípicas permanecem dentro da<br />

realidade, estão situadas como faróis de luz não-criada orientando ao virya no LABIRINTO<br />

EXTERIOR, enquanto as TRÊS RUNAS NÃO-CRIADAS transcendem os limites<br />

axiológicos do labirinto exterior, elas estão situadas fora do tempo, são atemporais,<br />

participam do Infinito, é um raio de luz não-criada proveniente mais além de Vênus, estão<br />

sustentadas pelos Siddhas de Agartha, seu poder provém da ORIGEM.<br />

Estas três runas não-criadas se manifestaram e manifestam sempre na História, no<br />

marco transcendental de uma ação de guerra, uma Estratégia Racial ou Psicossocial dos<br />

Siddhas de Agartha. Atuam sobre a consciência coletiva, sobre a raça, o Espírito racial ou<br />

nacional. Elas geraram no mundo o aparecimento de fatos históricos, políticos e sociais,<br />

fenômenos culturais, espirituais <strong>hiperbóreo</strong>s, onde estas três runas não-criadas se<br />

manifestaram através das treze runas arquetípicas, criando com elas as vias gnósticas<br />

hiperbóreas, Estratégias de libertação espiritual. A estas runas não-criadas, o Virya<br />

Guerreiro Sábio, as percebe sempre no marco de um Kairos Iniciático coletivo ou racial,<br />

onde a premissa Ética fundamental na qual se afirma o virya é o viril, heróica e guerreira.<br />

As runas aparecem no mundo em um Kairos Iniciático, ação de guerra que permite unir a<br />

ponte infinita, a Estratégia dos Viryas Berserkr, com o olhar estratégico dos Siddhas Leais,<br />

afirmar um Mundo Real onde seja real a libertação espiritual de uma raça. Quando elas se<br />

manifestam, geram, produzem um aceleramento das macroestruturas, instituem a<br />

modificação radical da História, gerando a partição do tempo, a emergência do não-criado<br />

no criado. Estas runas não-criadas são CONDUZENTES, modificadoras, transmutadoras<br />

do ser individual e da consciência racial, ativam os Arquétipos que coincidem com seus<br />

poderem no mundo, utilizando seu espaço-tempo, introduzindo, nos mesmos, suas<br />

faculdades noológicas, poderes com os quais se modifica a realidade arquetípica dos<br />

espaços de significação. Onde elas atuam se elimina o Signo da Dor, introduzindo no<br />

mundo a visão do Signo da Origem e do GRAL.<br />

As runas são indeterminadas pelo infinito atual, cada uma tem sua própria<br />

linguagem; no mundo criado, as runas são as forças que desencadeiam no virya o poder<br />

que o transmuta em um Guerreiro Construtor, forças que se representam nos símbolos do<br />

Escudo e da Espada. Estas runas de proteção são as forças que dotam ao Eu verdadeiro<br />

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do poder proveniente do Eu Infinito, e das armas com as quais poderá descer nas<br />

obscuridades mais profundas de si mesmo, ingressar ao inconsciente, à esfera de sombra,<br />

e resignar a quadrangularidade ontológica, afirmando nela a angularidade rúnica. Ao<br />

ingressar com as runas não-criadas, e desintegrar a esfera de sombra cortando-lhe a<br />

cabeça da serpente (desígnio serpente), a espada e o escudo se transformam em tridente<br />

e lança; o virya, caçador de serpentes, adquire os poderes do Virya Berserkr, caçador de<br />

Dragões. O virya, ao desintegrar o labirinto interior e esclarecer sua esfera de sombra, ao<br />

emergir à esfera de luz é pura luz não-criada, sua VONTADE ABSOLUTA é Gelo/Pedra e<br />

seu VALOR INFINITO é Pedra/Fogo, poderes com os quais o Virya Berserkr pode ir atrás<br />

do Dragão e destruir o labirinto exterior (desígnio caracol).<br />

As armas protetoras (escudo e espada) se transformam em armas conduzentes<br />

(tridente e lança) com as quais se pode destruir a quadrangularidade ontológica e afirmar a<br />

angularidade noológica da Runa Odal. As runas são as forças que nos permitem<br />

conscientizar a esfera de sombra, destruir as obscuridades mais profundas de si mesmo,<br />

iluminando os caminhos do terror do labirinto interior, quer dizer, com as runas não-criadas<br />

se elimina o inconsciente animal, o ser pasú. Com as runas não-criadas e suas forças<br />

noológicas, o Eu é vontade e valor, supera o maior terror, e com seu poder destrói a esfera<br />

de sombra, se desloca a esfera de luz e afirma a Runa TIRODAL DA VITÓRIA; como<br />

Guerreiro Berserkr, tem o poder para ascender por sua escada ao OCTÁGONO TAU<br />

HAGAL, ao SELBST e a esfera Ehre.<br />

Os Siddhas de Agartha afirmam sua assistência ao Homem Runa desde o nãocriado,<br />

manifestando suas vontades absolutas através da Runa Hagal, estrela Vênus que<br />

sempre está fixa no firmamento indicando o caminho, o caminho de retorno à Origem. Da<br />

vontade dos Senhores de Vênus se manifesta a Runa Sieg, raio verde de luz não-criada,<br />

que vai do não-criado ao criado rasgando os mil véus de Maya; assim, desce a Runa Sieg<br />

à ordem criada como raio de luz que se solidifica em uma pedra verde, que tem inscrita<br />

sobre ela a Runa Tyr. Os Viryas Guerreiros Sábios devem olhar Vênus (Runa Hagal) e<br />

capturar a pedra verde (Runa Sieg), apoderar-se da espada sábia incrustada em sua<br />

entranha (Runa Tyr). Com o poder da Runa Tyr, se arma o Virya Berserkr como um<br />

Guerreiro Construtor, e com sua espada talha a pedra verde, construindo nela a Escada<br />

Caracol e Infinita por onde ascenderão à Origem os Viryas Berserkr. A runa determina a<br />

individualização absoluta do Virya Berserkr, e o virya na Pontônica é Verdade absoluta de<br />

sua runa não-criada, verdade que revela ao Eu o real de si mesmo. O virya Berserkr<br />

Cavaleiro Tirodal é um ser guerreiro que não teme nada e nem ninguém; o Guerreiro Sábio<br />

na Pontônica Hiperbórea é um runa, é um Homem Runa.<br />

As runas não-criadas, em um Kairos de guerra (existem kairos diversos; este Kairos<br />

é de guerra e valor), instituem a emergência da Swástica Hiperbórea na superestrutura<br />

cultural macrocósmica; em seu arado universal, este símbolo não-criado produz uma<br />

ACELERAÇÃO DAS MACROESTRUTURAS E DO TEMPO TRANSCENDENTE, ação<br />

centrífuga que impulsiona os Arquétipos às enteléquias, ação centrípeta que abre no<br />

tempo transcendente do Demiurgo uma fenda, introduzindo através dela um espaço-tempo<br />

rúnico atemporal, permitindo aos viryas deste kairos a visão do SIGNO DA ORIGEM e de<br />

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sua Mística guerreira. Ações que permitem isolar, cercar um espaço de significação<br />

noológica dentro dos espaços demiúrgicos, criarem uma ponte livre dos desígnios<br />

macrocósmicos e do poder dos Arquétipos macrocósmicos do Demiurgo (mistério<br />

estudado no livro segundo “Dos Livros de Cristal de Agartha e sua Sabedoria Hiperbórea”,<br />

contido no tema: A Swástica e a aceleração das macroestruturas), afirmando nesta ponte o<br />

poder das trezes runas e das vias gnósticas hiperbóreas. Estas runas arquetípicas e suas<br />

vias gnósticas têm sempre sobre si mesmas, sobre sua Semiótica noológica, às runas<br />

conduzentes não-criadas, Runa Hagal, Runa Sieg e Runa Tyr. Runas emanadas do<br />

SIGNO da ORIGEM, runas não-criadas dos Siddhas de Agartha que alteram o tempo e<br />

aceleram o giro dextrógiro e levógiro, criando uma fenda e ingressando pela mesma, um<br />

espaço de significação noológico por onde desce as treze runas e as runas não-criadas,<br />

projetando o Mundo Real dos Siddhas de Agartha; ação de guerra que modifica os<br />

Arquétipos psicóideos, desencadeando as sete vias gnósticas mais uma de libertação<br />

espiritual. Estas três runas não-criadas partem o tempo, descem as treze runas<br />

arquetípicas; elas geram as condições estratégicas (fenômenos psicossociais, culturais,<br />

políticos, místico-filosóficos) que preparam um espaço VITAL dentro das macroestruturas,<br />

por onde se desencadeará finalmente o PODER DAS RUNAS NÃO-CRIADAS E DO<br />

SIGNO DA ORIGEM, poder que afirma a ação dos Pontífices Máximos Hiperbóreos<br />

(Messias Imperial) e a guerra total ao Demiurgo O Uno e a Sinarquia Universal.<br />

Estas runas não-criadas portam um segredo que somente compreendem os viryas<br />

quando recebem a Segunda Iniciação Hiperbórea e se transformam em Viryas<br />

BERSERKR, segredo que se baseia na distorção do espaço, na intersecção de planos e<br />

no domínio do tempo. Daremos uma definição segundo a Sabedoria Hiperbórea: a<br />

projeção exterior do Símbolo da Origem é o misterioso Signo da Origem, do qual se deriva<br />

por deformação e mutilação, entre outros, a Swástica Hiperbórea. O SÍMBOLO DA<br />

ORIGEM é sustentado pelos Siddhas de Agartha, dele se deriva o SIGNO DA ORIGEM;<br />

sua manifestação, a SWÁSTICA, produz a aceleração das macroestruturas, giros levógiros<br />

e dextrógiros do espaço-tempo, permitindo que se desencadeiem as três runas nãocriadas<br />

e as treze runas arquetípicas. O produto desta ação é a mutação de uma raça e a<br />

libertação espiritual, racial, do povo ou nação que está sob a Mística de seu kairos (na<br />

quarta parte do Yoga Hiperbóreo: “As Três Cabeças do Dragão” desenvolveremos este<br />

mistério).<br />

A compreensão profunda que ortoga a Segunda Iniciação Hiperbórea, prepara ao<br />

guerreiro (agora sábio) para compreender a Ética noológica Hiperbórea e o inicia na arte<br />

da guerra. Ética guerreira que se estrutura sobre valores axiológicos que contém<br />

significações qualitativas muito oblíquas. Estes valores têm edificado sobre si mesmo uma<br />

ação de guerra cuja finalidade é esfriar o coração, matar o ser animal racional, ao pasú<br />

interior. A compreensão da Sabedoria Hiperbórea, de seus Fundamentos, nos transmuta<br />

interiormente, libertando-nos das Éticas psicológicas e de suas morais convencionais. O<br />

virya, com a Ética noológica destrói as linguagens edificadas na Semântica psicológica<br />

(própria do pasú e do virya adormecido), língua que é o fundamento estrutural da memória<br />

arquetípica ou razão. A razão, sua Semiótica contida na memória arquetípica, se baseia<br />

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em desígnios ontológicos estruturados nos bijas e Arquétipos na quadratura da esfera de<br />

sombra, determinados pelo desígnio caracol. Na esfera de sombra, estes desígnios são<br />

representados no sujeito racional e sujeito cultural por signos matemáticos e grafema<br />

(números e letras), pelos modelos das linguagens culturais representados pelo desígnio<br />

serpente. Em resumo, a memória arquetípica está formada pelos números (os 10<br />

Arquétipos macrocósmicos) e letras (os 50 bijas), signos componentes de todas as<br />

linguagens da Kalachakra. Mais além de seus relevos culturais emergentes,<br />

invariavelmente se baseia na repetição constante do mesmo; mais além de suas<br />

significações culturais, ele se repete infinitamente. Por isto, é importante modificar a<br />

Semântica psicológica própria do pasú, suas linguagens arquetípicas jamais permitirão que<br />

o virya desperte, se oriente a uma Ética noológica. O estudo da Sabedoria Hiperbórea<br />

permitirá ao guerreiro resignar a Semântica psicológica e a Ética psicológica, e incorporar<br />

uma linguagem não arquetípica, uma Semântica noológica baseada nas runas nãocriadas,<br />

significações não arquetípicas que permitirá pensar como um Virya Berserkr.<br />

Linguagem que deve estruturar o Eu sobre o sujeito consciente, com o qual se resignam<br />

os Arquétipos sustentadores dos mitos e fantasias (estruturas arquetípicas do<br />

inconsciente) que sustentam o modo de vida do homem adormecido, a Ética psicológica<br />

do pasú. O virya, com o poder da Semântica noológica, com a GNOSE que ortoga a<br />

Sabedoria Hiperbórea, descobre seu Eu verdadeiro e ascende à Ética noológica, se<br />

transmuta em um guerreiro, um soldado do eterno, vive ao modo de vida estratégico de um<br />

Virya Berserkr, alerta e desperto ao despertar.<br />

O homem buscador eterno da verdade é um soldado do Espírito, guerreiro amante<br />

de seu sangue e solo, de sua pátria que o viu nascer, anseia ver a verdade e exercer com<br />

ela a justiça. Seu solo desperta em seu sangue uma nostalgia de uma Pátria Original, de<br />

um passado onde o solo refletia o Infinito e seu sangue a Origem. Este homem desperto<br />

se reencontrou com seu solo e sangue, percebe neles o reflexo do Signo da Origem,<br />

descobre com seu Espírito determinados símbolos infinitos (manifestações criadas das<br />

runas não-criadas e das treze runas, como são determinadas geografias, OPPIDUM<br />

naturais, objetos culturais) que ortogam ao Eu a máxima ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA<br />

que o situa e o orienta ao SELBST.<br />

Com seu Eu Eterno dentro de sua ARQUÊMONA ODAL, o virya afirma<br />

definitivamente a Ética noológica, incorpora em seu Espírito para sempre o Signo da<br />

Origem, o que verdadeiramente ele é, um Virya Berserkr.<br />

Na Segunda Iniciação Hiperbórea (ação que desenvolveremos no próximo capítulo),<br />

o virya se converte, se transmuta em um homem verdadeiro, guerreiro absoluto livre de<br />

todo medo e temor, compreende nesta ação de guerra a Verdade absoluta de si mesmo e<br />

o mistério de SUA LIBERTAÇÃO, ascende DESPERTO AO DESPERTAR. Ser sério nesta<br />

vida é de um Guerreiro Berserkr. O homem comum, ordinário, como o ser coletivista e<br />

gregário que é, está totalmente adormecido, perdido, e longe de seu Eu verdadeiro, mais<br />

ainda de seu Eu Infinito. Por isto, o virya unicamente em sua Segunda Iniciação, superou a<br />

Semântica psicológica, edificou uma Semântica noológica com a qual pode entender,<br />

escutar em seu sangue o Canto dos Siddhas Leais, compreender o poder das TRÊS<br />

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RUNAS NÃO-CRIADAS. As runas não-criadas e a Semântica noológica plasmam em seu<br />

Espírito a Ética noológica, esta lhe dota de um Valor infinito com o qual o virya constrói sua<br />

Escada Caracol, ascendendo a seu EU INFINITO, ao SELBST, sofrendo uma mutação<br />

para um Virya Berserkr decidido a batalhar contra o Dragão.<br />

As runas não-criadas desencadeiam o Vril, este pode dota ao virya das capacidades<br />

noológicas que lhe permitem suportar tudo, vencer a dor, o temor, o medo anímico; estas<br />

debilidades da alma criada já não formam mais parte de seu ser, o virya é só VALOR e<br />

HONRA. As runas não-criadas plasmam na VONTADE do virya um VALOR INFINITO,<br />

uma ação de oposição estratégica onde o Eu verdadeiro incorpora em seu sangue a<br />

Mística heróica de seu EU INFINITO. O Virya Berserkr situado no Selbst empreenderá<br />

uma ação total de guerra, a REVERSÃO GNÓSTICA, ação que lhe permite neste mundo<br />

atuar contra o macrocosmo, os Demônios do Labirinto e o Demiurgo, opondo-se como um<br />

Guerreiro Sábio, duro e firme às ações da “Fraternidade Branca Universal” dos Siddhas de<br />

Chang Shambalá, seguindo as indicações dos Siddhas de Agartha. O virya que se decide<br />

tomar suas armas e marchar ao combate total contra o criador de sua alma criada, e<br />

criador do mundo criado, consegue a Segunda Iniciação Hiperbórea. A Sabedoria<br />

Hiperbórea propõe para concretizar a Segunda Iniciação, uma ação de guerra total contra<br />

as forças do KALY YUGA e a LOJA BRANCA; nesta ação está a MÁXIMA HONRA. Nesta<br />

Segunda Iniciação, o virya deve ser um guerreiro de Kristos-Lúcifer, de Apolo, de Wotan, e<br />

para isto, deve ter VALOR ABSOLUTO para aprender a dar MORTE A SUA PRÓPRIA<br />

MORTE, DAR MORTE À SERPENTE E AO DRAGÃO.<br />

“O VIRYA QUE VENCE O MEDO E O TEMOR, É VONTADE E VALOR, COMPREENDE<br />

A MORTE, E É ETERNAMENTE LIVRE NA ORIGEM MAIS ALÉM DA MORTE.”<br />

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SEGUNDA PARTE: VALOR<br />

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A ÉTICA NOOLÓGICA DO YOGA RÚNICO HIPERBÓREO<br />

A SEGUNDA INICIAÇÃO HIPERBÓREA<br />

NA PRIMEIRA INICIAÇÃO, O VIRYA ASCENDE AO SEU EU VERDADEIRO E<br />

COMPREENDE SEU LABIRINTO INTERIOR. NA SEGUNDA INICIAÇÃO, O VIRYA<br />

DESPERTO, DESPERTA AO DESPERTAR E DESENVOLVE SUA FACULDADE DE<br />

ANAMNESE, SABER QUE O ARMA CAVALEIRO TIRODAL, UM VIRYA BERSERKR,<br />

PODER COM O QUAL PODE DESINTEGRAR A ILUSÃO DO LABIRINTO EXTERIOR.<br />

O Iniciado Hiperbóreo ascende à Segunda Iniciação se transforma com sua<br />

Semântica noológica, a Ética psicológica em pura Ética noológica, adquirindo as<br />

qualidades gnósticas do Guerreiro Sábio Hiperbóreo.<br />

Na Segunda Iniciação Hiperbórea a Vontade absoluta se converte em<br />

puro Valor infinito.<br />

O virya compreende semanticamente a Sabedoria, estrategicamente adquire a Ética<br />

noológica, ação que lhe permite desenvolver as qualidades próprias do Virya Berserkr.<br />

Qualidades que são imprescindíveis para poder ascender, com a Ética noológica, à<br />

Pontônica noológica do YOGA HIPERBÓREO.<br />

Na Segunda Iniciação Hiperbórea, a Vontade absoluta se transforma em puro Valor<br />

infinito; e o virya marcha armado como Cavaleiro, Guerreiro Sábio, para a sua libertação.<br />

Instrui-se e prepara para enfrentar em um combate final às obscuras forças do Kaly Yuga.<br />

Para a Sabedoria Hiperbórea, o virya é iniciado na Segunda Iniciação Hiperbórea quando<br />

coincide sua Vontade absoluta com o Centro Carismático, o Mundo Real dos Siddhas de<br />

Agartha. O Centro Carismático se desenvolve quando um virya é designado pelos Siddhas<br />

Leais como o Vínculo Carismático, e é iniciado nos sagrados mistérios dos Livros de<br />

Cristal de Agartha. O virya que é eleito deve ser digno da maior honra. Reunir em si<br />

mesmo as maiores qualidades noológicas, seu sangue possuir o mais alto grau de pureza,<br />

vontade e o valor para levar a cabo a missão que o darão os Siddhas de Agartha. Esta<br />

condição ÉTICA se estabelece unicamente quando um virya sente em seu sangue o<br />

chamado dos Siddhas Leais, e se orienta carismaticamente ao verbo não-criado dos<br />

camaradas de Agartha. Com o Vínculo Carismático (primeiro entre iguais), com sua<br />

vontade e valor, tem em suas mãos o poder para concretizar as metas e os IDEAIS<br />

propostos pelos Siddhas Leais, e transmiti-lo ao conjunto de todos os viryas despertos que<br />

coincidem estrategicamente com a Mística do Vínculo Carismático. A conjunção de vários<br />

viryas despertos gera um poder de Vontades absolutas que faz possível a visão da runa<br />

ASSINALADA no KAIROS INICIÁTICO. Runa que neste Kairos participa da sagrada<br />

TIRODAL e sua não-criada TIRODAL DA VITÓRIA.<br />

Esta coincidência carismaticamente se dá em forma sincrônica em um KAIROS DE<br />

GUERRA E HONRA entre os Siddhas de Agartha, o Pontífice (Nimrod de Rosário) e um<br />

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conjunto de viryas despertos que está sob a Mística da Virgem de Agartha. Nesta ação, os<br />

viryas (hoje de todo o mundo) coordenam com o Vínculo Carismático uma Estratégia de<br />

ação psicossocial, cujo objetivo ou meta está determinado pelo Kairos de honra: resistir e<br />

combater ao inimigo, representado pelos Siddhas Traidores de Chang Shambalá, a<br />

Fraternidade Branca e sua Sinarquia Mundial. Para que esta ação de guerra seja<br />

realidade, o virya deve conseguir esgrimir sobre si mesmo a máxima pureza em seu<br />

sangue astral e possuir excelência noológica. Estas qualidades propõem a prática do Yoga<br />

Hiperbóreo, elas se manifestam quando os viryas despertos estão constelizados ou<br />

inspirados por uma RUNA NÃO-CRIADA. Os viryas, pela graça de suas Vontades<br />

absolutas, orientadas para o infinito, criam uma dupla construção: um Oppidum interior<br />

ODAL e uma Praça exterior TIRODAL. Esta dupla construção metafísica se unifica em<br />

uma ESCADA CARACOL, sistema real que permite obter a máxima Verticalidade<br />

noológica, elevação que lhe possibilita ter uma perspectiva OBLÍQUA (internamente, o Eu<br />

situado no Oppidum, está elevado sobre o sujeito consciente, obtém uma visão total do<br />

sujeito anímico) de todo o labirinto. Elevação interior do Eu por sobre as estruturas<br />

anímicas, e exterior representada no CENTRO CARISMÁTICO, E SUA PRAÇA<br />

LIBERADA, Castrum cercado do tempo do macrocosmo, o qual permite e consolida o olhar<br />

dos Siddhas Leais. Neste Kairos, o olhar dos Siddhas Leais e o valor dos viryas despertos<br />

que coincidem nesta Estratégia, transforma a runa limitante TIRODAL na runa conduzente<br />

TIRODAL DA VITÓRIA, emergindo o Signo da Origem e a Swástica, e nela se manifesta a<br />

presença da Runa Hagal dos Siddhas de Agartha.<br />

O INICIADO HIPERBÓREO EM PRESENTE COMPREENSIVO pode comprovar que<br />

ao longo da História os contextos culturais <strong>hiperbóreo</strong>s sempre estiveram regidos por uma<br />

runa não-criada específica. Quando nos referimos a uma runa determinada, a Sabedoria<br />

Hiperbórea afirma: todo processo histórico onde triunfou o régio, o aristocrático, a Mística<br />

guerreira, o mistério do Sangue e do Solo, a cultura do Espírito, este e está sustentado por<br />

uma runa não-criada e o SIGNO DA ORIGEM.<br />

Se analisarmos nossa História, comprovaremos que mais além do que foi projetado<br />

pela Sinarquia Mundial sobre os fenômenos culturais das civilizações hiperbóreas,<br />

criticando, defenestrando estas brilhantes culturas do Pacto de Sangue, sempre é possível<br />

apreciar nelas a ação do Símbolo da Origem.<br />

Devemos compreender o que se entende por uma RUNA NÃO-CRIADA, porque<br />

alguns viryas sofrem a degradação histórica que realizou a Sinarquia Mundial sobre este<br />

mistério, e por isto, padecem de um DALTONISMO GNOSEOLÓGICO. Estes viryas caem<br />

na crença equivocada de que uma runa se deve perceber morfologicamente,<br />

semioticamente, como um signo ou símbolo. Esta percepção que se localiza no sujeito<br />

consciente, jamais permitirá ao virya ver a verdade metafísica que se encontra mais além<br />

da estrutura Semântica e Semiótica de uma runa não-criada. Todas as runas são nãocriadas,<br />

são manifestações noológicas espirituais dos Deuses de Agartha, é parte<br />

essencial de uma Mística transcendente que provem do não-criado, e que no criado se<br />

traduz semanticamente em uma linguagem hiperbórea. Por isto, neste ponto estudaremos<br />

a Ética noológica.<br />

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Nos Fundamentos da Sabedoria Hiperbórea de Nimrod de Rosário, se acha a<br />

máxima compreensão Semântica e Semiótica das runas não-criadas, mas somente se<br />

ascende a esta verdade na Pontônica Hiperbórea, Iniciação Rúnica que nos permite<br />

traduzir a runa na Ética noológica.<br />

Tendo em conta esta afirmação, o virya deve compreender que de acordo ao marco<br />

estratégico no qual tiveram que atuar as runas não-criadas, elas se estruturaram no mundo<br />

em diferentes Éticas, mas sempre dentro do régio, do nobre e do aristocrático. Estas<br />

Éticas noológicas sempre se manifestaram através de diferentes vias gnósticas, mas<br />

quando sua ação estratégica esteve marcada pelas três runas não-criadas, a orientadora<br />

Runa Hagal, a poderosa Runa Sieg e a força da runa da guerra TYR, sua ação se<br />

desencadeava através das outras artes coletivas psicossociais hiperbóreas de mutação<br />

racial: a Política, a Arquitetura e a Guerra. Para demonstrá-las tomemos um exemplo: o<br />

marco histórico da HÉLADE, da Grécia JÕNICA E DÓRICA, o contexto estratégico se<br />

estabeleceu dentro de um cerco Ético espiritual, onde as runas atuantes, suas<br />

significações noológicas se estruturaram em duas linguagens que fundamentaram a<br />

história desses povos e das culturas hiperbóreas. Nestas Estratégias, os Siddhas de<br />

Agartha projetaram com estas Raças Hiperbóreas duas artes mágicas, nas quais<br />

plasmaram o SIGNO DA ORIGEM e as runas não-criadas. As mesmas consistiam na arte<br />

da PEDRA TALHADA e no segredo de forjar ARMAS DE GUERRA. Estas Estratégias<br />

desencadearam por sua vez duas grandes Estratégias no fim da Idade do Bronze e início<br />

da Idade do Ferro. A arte de forjar ARMAS DE GUERRA (Runa Tyr) permitiu desencadear<br />

uma Ética guerreira, viril e heróica com a qual se teve total domínio da ARTE DA<br />

GUERRA, Artes guerreiras que conseguiram sua máxima excelência na Idade Antiga, na<br />

ESPARTA DÓRICA e na ROMA IMPERIAL. Dele nasce a linguagem épica e heróica, o<br />

qual instituiu uma Ética aristocrática cavaleiresca e heróica dentro da Idade Antiga, que se<br />

transladou a todas as culturas hiperbóreas do Pacto de Sangue na Idade Média, Moderna<br />

e Contemporânea. Os mitos <strong>hiperbóreo</strong>s que vêm com estas raças (mitologia Greco-<br />

Romana, posteriormente mitologia germana) portando esta Ética, foram as bases das<br />

culturas do Pacto de Sangue e da Muralha Atlante-mediterrânea. Estratégia que teve seu<br />

ápice heróico com o retorno de Navutan na Segunda Guerra Mundial. Esta arte iniciática<br />

teve seu início na história épica narrada na Ilíada e na Odisséia do poeta Homero, no<br />

mistério da Guerra de TRÓIA, sistema real artificial, Escada Infinita que permitiu a descida<br />

dos Siddhas de Agartha e a guerra total contra os povos do Pacto Cultural. Devemos<br />

esclarecer que a Ilíada e a Odisséia, onde se narram a guerra de Tróia e as aventuras de<br />

Odisseu (Ulisses) para retornar a sua pátria, mitos épicos descritos por Homero, são<br />

relatos poéticos que em seus contextos históricos se acham os Registros culturais que nos<br />

permitem compreender noologicamente o mistério da Atlântida. Quer dizer, estes poemas<br />

são um Símbolo Eterno, suas estruturas morfológicas têm incorporadas em suas narrativas<br />

as três runas não-criadas e o Signo da Origem. O virya Iniciado duas vezes, Guerreiro<br />

Berserkr, com sua faculdade de anamnese pode abrir estes Registros culturais, este<br />

mistério. Podem compreender na narrativa da guerra de Tróia a existência de significações<br />

muito oblíquas, espaços que lhe permitirão transitar desta história à compreensão gnóstica<br />

da guerra que gerou a divisão entre os Deuses e o afundamento da Atlântida.<br />

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Os Fundamentos da Sabedoria Hiperbórea explicam: existindo dois sistemas reais<br />

de igual contexto arquetípico histórico, neste caso duas histórias bélicas, mas além das<br />

diferenças cronológicas existentes em seus espaços de significação, existe um nexo axial,<br />

um núcleo transitivo, uma ponte dimensional que permite ao virya passar, cruzar<br />

espacialmente de um Registro cultural a outro, de uma história à outra, seja fisicamente<br />

(construindo um sistema real, uma Escada Caracol) ou com a INTELECÇÃO NOOLÓGICA<br />

de sua FACULDADE DE ANAMNESE. Quer dizer, na Ilíada e na Odisséia se pode ver em<br />

seus argumentos narrativos, especificamente nas significações mais oblíquas, o que<br />

ocorreu e ocasionou a guerra entre os Deuses que culminou com o afundamento da<br />

Atlântida. De tal maneira que o Virya Iniciado Hiperbóreo tem o poder para passar por<br />

estes contextos históricos, ingressando pelo Sistema Real Emergente, neste caso a<br />

Guerra de Tróia, e transladar-se por um nexo conectivo, ponto noológico, ao Sistema Real<br />

Referente, neste caso a guerra que deu fim a Atlântida, podendo abrir este segundo<br />

contexto histórico (Registro cultural) e compreender toda a verdade histórica do Registro<br />

cultural e dos fatos históricos. É importante para o Virya Iniciado Hiperbóreo entender que<br />

a Ilíada e a Odisséia são poemas épicos construídos sobre a runa SWÁSTICA, são um<br />

Sistema Real Artificial HIPERBÓREO, desencadeado na História Antiga pelos Siddhas de<br />

Agartha, e responde às táticas de OPOSIÇÃO ESTRATÉGICA desenvolvidas na Idade<br />

Antiga. Sua estrutura contextual tem incorporados princípios noológicos onde se podem<br />

perceber as verdades hiperbóreas baseadas nas técnicas do PRINCÍPIO DO CERCO E<br />

DA MURALHA. Nestas significações mais significativas do argumento narrativo da Ilíada e<br />

da Odisséia, se acham os símbolos sagrados <strong>hiperbóreo</strong>s, símbolos que nos transmitem<br />

todo um poder metafísico que se estrutura na ÉTICA HERÓICA plasmada neste Registro<br />

histórico. A partir desta história narrada pelo poeta Homero, se estruturou uma Ética<br />

noológica guerreira e heróica em todas as raças do PACTO DE SANGUE dos Siddhas de<br />

Agartha, Ética guerreira que mudaria para sempre a História. Sobre ela se educou toda<br />

uma Época de Ouro, onde prevaleceu nas culturas do Pacto de Sangue a Ética heróica,<br />

instituída pelo combate homérico. Os líderes se regiam pela Lealdade, Honra, Valor e<br />

Heroísmo.<br />

Exatamente igual aconteceu com o aparecimento da Estratégia construtiva da arte<br />

da PEDRA TALHADA, ciência estruturada pelos Siddhas de Agartha que deu início ao<br />

aparecimento da Arquitetura clássica, CIÊNCIA LÍTICA DOS DEUSES que sustentam na<br />

runa HAGAL. Suas técnicas construtivas estão baseadas nas runas não-criadas, na<br />

Arquitetura hiperbórea das Proporções Eternas, sabedoria entregue pelos SIDDHAS<br />

LEAIS às raças brancas indo-germânicas. Estas construções portam suas estruturas a<br />

excelência noológica dos Sábios Construtores Hiperbóreos, eles incrustaram nestas<br />

arquiteturas o SIGNO DA ORIGEM e uma imagem do GRAL. Os templos gregos são<br />

construções que nos permitem transitar a um passado onde o mistério da vida se edificava<br />

sobre a excelência Ética; sua arquitetura se baseava em uma ciência eterna,<br />

ORIENTAVAM ESTRATEGICAMENTE AO VIRYA À ORIGEM. Os templos gregos e<br />

romanos eram sistemas reais, Escadas Caracol que se unificaram com a Escada Infinita<br />

dos Deuses Olímpicos, criando uma PONTE METAFÍSICA por onde se manifestavam o<br />

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SIGNO DA ORIGEM e as TRÊS RUNAS NÃO-CRIADAS, construções hiperbóreas que<br />

afirmavam o MUNDO REAL dos Siddhas de Agartha.<br />

Todos os viryas, ao ver estas duas artes (BÉLICO E LÍTICO HIPERBÓREO)<br />

plasmadas no mundo pelos Deuses de Agartha, podem por INDUÇÃO NOOLÓGICA<br />

voltar a recordar, ver fora, nestes entes gravados no Signo da Origem, afirmando dentro<br />

o que está fora; esta é a finalidade que cumprem estas artes, sistemas reais Hiperbóreos,<br />

construções que permitem ao virya despertar e voltar a recordar a Origem eterna do<br />

Espírito Não-Criado.<br />

O mistério da Pedra Talhada e o segredo de forjar Armas de Guerra dos Siddhas de<br />

Agartha nos permitem escutar e compreender a Língua dos Pássaros (Runa Sieg). Seu<br />

Canto orientador permite aos Viryas Berserkr desenvolver neste Kairos as Estratégias<br />

Hiperbóreas que afirmem no mundo o Signo da Origem e o Símbolo Sagrado do Virya. Os<br />

Siddhas de Agartha sempre estão presentes, e suas táticas de guerra marcaram uma<br />

história que nos permite compreender o verbo dos Siddhas de Agartha. Os Pontífices<br />

Máximos em suas ações de guerra ergueram Estratégias baseadas nas Vias Gnósticas<br />

Hiperbóreas, linguagens guerreiras, heróicas e viris que afirmam a Ética noológica do<br />

CAVALEIRO e da DAMA HIPERBÓREA. O Virya Berserkr, com sua faculdade de<br />

anamnese e seu Valor infinito, tem o poder que lhe permite transladar-se aos Registros<br />

culturais históricos onde as arquiteturas portavam um significado oculto, mágico, que se<br />

achava, por exemplo, nas construções Megalíticas da Idade da Pedra ou do Bronze; ou<br />

histórias como a guerra de Tróia que nos leva a compreensão da Ética heróica que<br />

portavam os guerreiros espartanos e troianos da Idade Antiga.<br />

O virya Iniciado Hiperbóreo que desenvolveu sua faculdade de anamnese, tem em<br />

suas mãos as armas para romper com os tapasignos culturais que se acham nestes<br />

registros históricos. O Guerreiro Sábio Hiperbóreo têm as capacidades gnósticas com as<br />

quais se podem ver e compreender estas Estratégias Hiperbóreas.<br />

Estas qualidades noológicas se adquirem na Segunda Iniciação Hiperbórea, nela, o<br />

virya compreende o FIO RÚNICO com o qual se constroem estas duas grandes<br />

Estratégicas Hiperbóreas. O Virya Iniciado Hiperbóreo pode viajar fisicamente ou<br />

noologicamente sobre os Registros culturais, e compreender a verdade que se acha<br />

disposta no segredo da Pedra Talhada, origem da Arquitetura clássica, e na fabricação de<br />

Armas de Guerra, origem das artes guerreiras. Nomeamos estes dois Registros históricos,<br />

porque eles modificaram para sempre as realidades culturais e espirituais dos povos<br />

<strong>hiperbóreo</strong>s das Estratégias do PACTO DE SANGUE.<br />

Estas duas artes, sustentadas pelo Signo da Origem, mudariam para sempre a<br />

História da Humanidade. Primeiro, as Raças Hiperbóreas resistiriam eternamente ante os<br />

povos do Pacto Cultural, e segundo, fazendo recuperado o Signo da Origem e as runas,<br />

estas raças se manifestariam em toda a História através das Estratégias Hiperbóreas. As<br />

Éticas régias, aristocráticas dos povos das raças indo-germânicas ou indo-européias<br />

sustentaram durante toda a História a via gnóstica rúnica de OPOSIÇÃO ESTRATÉGICA.<br />

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Estudo que analisamos profundamente no texto dos Livros de Cristal de Agartha, a<br />

Sabedoria Hiperbórea. Técnicas construtivas e bélicas que permitiram instruir aos viryas<br />

na arte da construção de Oppidum exteriores em forma de templos <strong>hiperbóreo</strong>s, e táticas<br />

de guerra com as quais os guerreiros do Pacto de sangue conquistaram toda a Europa.<br />

A ÉTICA NOOLÓGICA restabelece a função régia, guerreira, e sua Pontônica, a<br />

construção de sistemas reais, Escadas Caracol, PONTES metafísicas que unificam os<br />

vínculos carismáticos entre os Guerreiros Sábios e os Deuses Leais através do Signo da<br />

Origem e da Runa Hagal.<br />

A Runa Hagal confirma o Pacto de Sangue e Honra entre os viryas e os Deuses;<br />

com ela se manifesta a dupla Sieg, Escada Infinita, emanando do raio VERDE de luz nãocriada<br />

a guerreira Runa Tyr. É neste Kairos Hiperbóreo onde os viryas escutam o chamado<br />

dos Deuses, o Canto dos Siddhas Leais, e se ORIENTAM ESTRATEGICAMENTE À<br />

ORIGEM. Eles recitam sua proposta estratégica de libertação espiritual, nos instruem, nos<br />

orientam em sua Ética noológica, a qual nos transporta à Pontônica noológica da<br />

Sabedoria Hiperbórea, à suas SETE VIAS GNÓSTICAS MAIS UMA DE LIBERTAÇÃO<br />

ESPIRITUAL. Neste Kairos, um conjunto de viryas carismaticamente orientados ouvirá o<br />

chamado dos Deuses, poderão escutar suas Místicas e compreenderão a missão<br />

encomendada. Esta ação afirma o despertar ao despertar nos viryas, os quais recebem<br />

dos Deuses (por seus méritos) a ciência das runas não-criadas. Neste Pacto de Honra e<br />

de Lealdade é quando os Siddhas Leais entregam as runas aos viryas despertos,<br />

afirmando neste ato nesta Estratégia, o Mundo Real dos Siddhas de Agartha. A runa<br />

protetora ODAL (a ODAL se constrói com a dupla SIEG), a conduzente Runa Tyr (com a<br />

dupla TYR se constrói a HAGAL) e a orientadora Runa Gibur (a GIBUR deriva da<br />

SWÁSTICA), são as armas do Cavaleiro Tirodal (com elas se constrói Tirodinguiburr),<br />

poderes que são sempre assinalados aos viryas, Heróis de Pedra, que pretendem retornar<br />

à PÁTRIA, Origem do seu Espírito Não-Criado. O Ponthos noológico se plasma, se afirma,<br />

quando o virya compreende o Signo da Origem e a ação da runa não-criada HAGAL,<br />

ortogada pelos Siddhas leais aos viryas despertos. Esta runa confirma o pacto de Sangue<br />

e Honra que se estabelece entre os Homens de Pedra e os Deuses de Agartha.<br />

Os Viryas Berserkr neste Pacto recebem em suas mãos a Runa Tyr (runa da arte da<br />

guerra) e a Runa Odal (runa da arte lítica, do cerco estratégico), ciência dos viryas<br />

despertos, e a Runa Gibur (runa da orientação estratégica); com elas se constrói a runa<br />

conduzente TIRODINGUIBURR. Estas runas não-criadas, manejadas conscientemente<br />

pelos viryas, Guerreiros Sábios Construtores, dentro de um Kairos Hiperbóreo, permitemlhes<br />

resolver o Mistério do LABIRINTO INTERIOR, ascendendo aos viryas à Primeira<br />

Iniciação. Com a Semântica noológica e o poder da TIRODINGUIBURR são resolvidos os<br />

enigmas do LABIRINTO EXTERIOR, seus caminhos de ilusão são destruídos, resignados,<br />

e com eles, o SIGNO DA DOR, ação que permite ao Iniciado Hiperbóreo ser mais forte que<br />

a morte e a dor.<br />

Livre do Signo da Dor, o virya compreende o Signo da Origem e a Runa Hagal, o<br />

mistério dos Siddhas de Agartha, vislumbra o engano edificado na realidade de Maya,<br />

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estruturado na macroestrutura cultural do macrocosmo, no labirinto exterior. O Guerreiro<br />

Sábio Iniciado Hiperbóreo, em sua Primeira Iniciação vence o temor, o medo, é Vontade<br />

absoluta, resolve seu labirinto interior, afirma em seu Eu Eterno o Espírito da Ética<br />

noológica, adquire a vontade e o valor para ascender à Segunda Iniciação Hiperbórea,<br />

para enfrentar o labirinto exterior.<br />

Na Segunda Iniciação, os viryas, resolvendo os mistérios de Ariadna e de Jano, têm<br />

em suas mãos a ciência rúnica da ARTE LÍTICA com a qual podem construir PRAÇAS<br />

LIBERADAS e afirmar um CENTRO CARISMÁTICO. Análogo a isto, sincronicamente em<br />

seu interior, os viryas adquirem as capacidades gnósticas para a construção (sobre as<br />

bases do seu Eu verdadeiro) de uma ÉTICA NOOLÓGICA que substitui a Ética psicológica<br />

e sobre ela, constroem seu Oppidum interior ODAL. De tal maneira que a máxima ciência<br />

que inspiram os Siddhas Leais aos viryas despertos se instrui na arte de construção de<br />

Oppidum e Praças Liberadas, arte hiperbórea que permite reconstruir o PONTHOS<br />

NOOLÓGICO entre o não-criado dos Siddhas de Agartha e o cerco infinito, espaço<br />

isolado, amuralhado, em uma Praça Liberada pelos Viryas Iniciados Hiperbóreos. Desde<br />

suas Praças amuralhadas, os viryas cresceram historicamente no espaço vital e<br />

estabeleceram frentes de combate, retomando, sempre que o kairos se manifesta, a<br />

Guerra Essencial contra as forças obscuras do Kaly Yuga.<br />

Assim, sucessivamente na História, se foram manifestando contextos históricos<br />

<strong>hiperbóreo</strong>s, suas Éticas noológicas se plasmaram dentro de uma ação estratégica<br />

determinada pelos Siddhas de Agartha e seus Pontífices Máximos. Éticas guerreiras<br />

contidas na linguagem que propunha as runas não-criadas; elas e suas místicas<br />

desenvolveram histórias épicas heróicas que desencadearam brilhantes Kairos<br />

Hiperbóreos em toda a História. A Sabedoria Hiperbórea sustenta que o direito a Segunda<br />

Iniciação Hiperbórea se ganha quando se cria um CENTRO CARISMÁTICO, uma Praça<br />

Liberada e se desenvolve uma ação total de guerra contra os povos do Pacto Cultural.<br />

Estas Estratégias dos Viryas Berserkr, em cada contexto histórico que se desenvolveram<br />

nas sucessivas Estratégias ao longo da História, cada fenômeno cultural régio <strong>hiperbóreo</strong><br />

se edificou sobre uma estrutura Ética política, social e cultural, cuja finalidade essencial foi<br />

eliminar de seus espaços e tempos o Signo da Dor, afirmando em seu lugar o Signo da<br />

Origem e as Runas Eternas. Estratégias que guiaram aos Pontífices Máximos em suas<br />

ações de guerra, dotando-lhes de máxima ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA com a qual<br />

contra-atacaram as táticas destrutivas dos povos do Pacto Cultural e da Sinarquia Mundial.<br />

Estas Estratégias, desde o início da Guerra Essencial, sempre se atualizaram,<br />

concatenando uma com a outra, e em cada história de libertação sobre a runa atuante se<br />

constrói, se plasma a seguinte, de tal maneira que desde a descida da primeira runa nãocriada,<br />

o Símbolo da Origem, representado na Swástica, a partir dela, emergiu as trezes<br />

mais três runas eternas. Elas atuaram, implantaram em todos os ESQUEMAS<br />

HISTÓRICOS ou sistemas reais culturais, em todos os contextos históricos régios, épicos,<br />

heróicos, onde a Ética do Cavaleiro Aristocrático, guerreiro do Espírito, prevaleceu por<br />

sobre as morais monacais do Pacto Cultural. Desde o primeiro momento (tetrarque) em<br />

que se originou a descida das Raças Hiperbóreas ao criado, as runas sempre atuaram,<br />

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foram o FIO RÚNICO com o qual se teceu a trama do tecido histórico que pode sustentar<br />

na História os Símbolos Eternos. Esta ação construtiva permitiu a descida do Senhor da<br />

Orientação Absoluta, o Galhardo Senhor da Guerra, Navutan. Com sua chegada se<br />

desencadeou o kairos dos nacionalismos do século XX e afirmou o mistério da Gnose<br />

Hiperbórea, segredo que foi revelado por Nimrod de Rosário nos Fundamentos da<br />

Sabedoria Hiperbórea. Análogo a esta situação histórica dentro do marco de ação de uma<br />

Estratégia PSICOSSOCIAL, exatamente igual acontece no Espírito do virya, em seu<br />

MICROCOSMO. Em cada descida de um Guerreiro Hiperbóreo ao mundo de Maya, a esta<br />

ordem criada, o virya vai incorporando as RUNAS NÃO-CRIADAS EM SEU SER<br />

NOOLÓGICO. O Virya Iniciado Hiperbóreo, neste Kairos atual instituído pelos Siddhas de<br />

Agartha, tem em si mesmo A VISÃO das trezes mais três runas não-criadas; elas devem<br />

ser incorporadas em seu ser noológico. O guerreiro tem que ser, neste Kairos que anuncia<br />

o princípio do fim da História, como Wotan, ter a vontade, o valor e o arrojo para lançar-se<br />

à batalha e apoderar-se das runas não-criadas.<br />

Por isto, as Estratégias espirituais e culturais hiperbóreas no mundo, sempre foram<br />

ganhando espaço vital, porque em cada Estratégia Hiperbórea as runas se vão somando,<br />

concatenando, e com seu FIO RÚNICO se vai tecendo a TRAMA RÚNICA que ao longo da<br />

História permitiu ao virya compreender onde se encontra o inimigo e quem são os<br />

representantes dos poderes obscuros do Kaly Yuga, que neste mundo tratam por todos os<br />

meios possíveis de manter a humanidade inteira na dor, na miséria, na pobreza e na<br />

ignorância.<br />

O poder destas Estratégias dos Siddhas Leais foi crescendo sistematicamente nesta<br />

História. Por exemplo, vemos que desde o início da História, as runas estiveram presentes,<br />

sejam como ciência Hiperbórea de Libertação Espiritual ou como linguagens referentes,<br />

guias espirituais estruturados nas sete vias gnósticas. Linguagens culturais que em seus<br />

contextos se manifestou a trama rúnica dos Siddhas de Agartha, os Símbolos Eternos que<br />

permitiram retomar ao virya a orientação estratégica. Estas linguagens Hiperbóreas,<br />

estruturadas nas sete artes ou vias de libertação, permitem encurtar as distâncias entre o<br />

virya e a Origem, cercá-lo estrategicamente, situá-lo, aproximá-lo a um kairos no qual é<br />

possível compreender o Segredo do Labirinto e ascender à sua libertação espiritual.<br />

As runas não-criadas desde a primeira Estratégia Hiperbórea estiveram presentes,<br />

elas guiaram a ação de guerra dos Cro-magnons e dos povos do Pacto de Honra com os<br />

Atlantes Brancos. No princípio, o fio rúnico do kairos foi a MARCHA, uma busca, um<br />

movimento estratégico; posteriormente se afirmaram no mundo do Demiurgo, ampliando<br />

seu raio de ação de guerra. O fio rúnico foi tecendo uma trama rúnica, nesta trama se<br />

plasmaram as runas em Estratégias que permitiram a construção de CIDADES<br />

AMURALHADAS; logo se transformaram estas tramas no tecido rúnico que permitiram a<br />

construção de poderosas CIDADES-ESTADOS, poderosos reinos guerreiros, onde a Ética<br />

noológica era épica, heróica, régia e aristocrática. À medida que a guerra se fazia mais<br />

sangrenta, o poder das runas ia se entrelaçando, e o fio rúnico foi tecendo tramas que se<br />

ligaram entre si em um emaranhado rúnico; suas uniões constituíram o tecido rúnico que<br />

hoje portam em suas investiduras os Símbolos Eternos e as sete vias gnósticas<br />

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hiperbóreas mais uma de libertação espiritual. Este tecido rúnico realizado pelos Siddhas<br />

de Agartha com as runas não-criadas, afirmou as Estratégias guerreiras que foram<br />

abarcando estrategicamente, à medida que a guerra se fazia mais sangrenta, um maior<br />

espaço vital, e a MARCHA se converteu em CIDADES AMURALHADAS, e estas<br />

CIDADES em ESTADOS, logo em REINOS, chegando a máxima construção com os<br />

IMPÉRIOS HIPERBÓREOS.<br />

A máxima manifestação desta Estratégia foi a ROMA IMPERIAL na Idade Antiga. Na<br />

Idade Média, se restabelece com o SACRO IMPÉRIO ROMANO-GERMÂNICO no<br />

ocidente e o Império de GENGIS KHAN OU MONGOL no Oriente. Assim sucessivamente,<br />

o fio rúnico se foi tecendo até chegar à idade Moderna e Contemporânea aos ESTADOS<br />

NACIONAIS e aos NACIONALISMOS HIPERBÓREOS.<br />

A Sabedoria Hiperbórea define: o virya ascende a um Kairos Iniciático quando seu<br />

modo de vida se rege pela VIA ESTRATÉGICA e pela ÉTICA NOOLÓGICA, isto afirma em<br />

sua conduta a Ética régia do Cavaleiro Aristocrático, do CAVALEIRO TIRODAL<br />

HIPERBÓREO. Com estas condições, si cumpridas internamente, os Cavaleiros Tirodal<br />

ascenderão à Ciência noológica da Sabedoria Hiperbórea, ciência que lhe permite<br />

construir Praças Liberadas, Castrum, no marco da Guerra Essencial. Esta ação exterior<br />

afirma no homem seu OPPIDUM INTERIOR e a compreensão do Signo da Origem. O virya<br />

desde seu Oppidum, revestido como Cavaleiro Tirodal, compreende o Símbolo da Origem<br />

e adquire a vontade e o valor para resignar o Signo da Dor, MATAR A MALDITA ILUSÃO<br />

DO LABIRINTO. Sua ferramenta é a GRAÇA LUFICÉRICA, poder que ingressa no virya<br />

quando se situa no EU INFINITO, na Verdade absoluta de si mesmo. Ele sente em seu<br />

sangue o FOGO FRIO que emana do VRIL, com o qual esfria, converte em pedra (gelo)<br />

seu coração. O virya Homem de Pedra propicia sua própria Guerra Essencial contra seu<br />

inimigo interior, sua alma, seu ser condicionado, a VOX do UNO dentro do microcosmo, e<br />

o inimigo do labirinto exterior, o macrocosmo. Se o virya tem Ética noológica, se tem em<br />

seu Espírito vontade, sentido de sacrifício, a capacidade para suportar a maior das dores,<br />

a força para dobrar seus desígnios, poderá sair das piores adversidades e derrotar sua<br />

alma, dobrar os limites ontológicos de seu microcosmo. O virya desperto se possui estas<br />

qualidades noológicas, têm Espírito, um Eu Eterno e o poder para triunfar, para ascender<br />

ao KAIROS INICIÁTICO QUE O TRANSMUTARÁ EM SIDDHA BERSERKR.<br />

Agora, o que se entende por Ética noológica a partir da perspectiva do Yoga<br />

Hiperbóreo?<br />

Indubitavelmente, quando estudamos a Semântica noológica para poder<br />

compreender desde o sujeito consciente a Semiótica que está construída sobre a<br />

morfologia arquetípica de uma runa, devemos apelar a Sintaxe lógica. Tema que estuda e<br />

desenvolve NIMROD de ROSÁRIO no TOMO VII “TIRODINGUIBURR: O SÓMBOLO<br />

SAGRADO DO VIRYA”, e que tem continuidade no tratado DOS LIVROS DE CRISTAL DE<br />

AGARTHA, especificamente no tema que estamos desenvolvendo, o YOGA<br />

HIPERBÓREO. Esta postura racional do virya perdido jamais lhe permite INFERIR<br />

NOOLÓGICAMENTE sua RUNA, simplesmente porque seu EU não tem a SUFICIENTE<br />

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PUREZA ESPIRITUAL ao estar seu sujeito anímico CONTAMINADO pela ÉTICA<br />

PSICOLÓGICA, de tal maneira que a razão ainda participa da cálida vida burguesa que o<br />

aquece cotidianamente seu angustiado coração.<br />

Por isto, a Sabedoria Hiperbórea afirma: os guerreiros têm o direito a compreender<br />

as runas não-criadas, seja com a Semântica noológica Hiperbórea, o verbo sábio dos<br />

Viryas Berserkr ou, seja através da práxis da Pontônica noológica e sua ciência: o YOGA<br />

RÚNICO HIPERBÓREO.<br />

A este direito eterno se ascende se participam da ÉTICA NOOLÓGICA, se esta<br />

prevalece no interior do virya desperto, em seu ser, sobre a Ética psicológica.<br />

A ÉTICA NOOLÓGICA está sustentada pela VONTADE ABSOLUTA do EU<br />

VERDADEIRO, se desenvolve quando o virya ingressa à Runa Odal, quer dizer, provém,<br />

emana da Runa Odal (arquêmona ODAL); mas o VALOR INFINITO é a maior qualidade<br />

noológica, somente se adquire na Segunda Iniciação Hiperbórea. O Valor infinito provém<br />

das runas SIEG e TYR, e ao serem runas não-criadas que participam do NÃO-CRIADO,<br />

provém o Valor infinito do NÃO-CRIADO, do INFINITO, não participa esta qualidade do Eu<br />

verdadeiro, se não que do EU INFINITO. De tal maneira, que somente o virya situado em<br />

seu EU INFINITO incorpora em seu sangue a maior qualidade noológica que se<br />

desencadeia sobre o Iniciado Hiperbóreo, o VALOR INFINITO. Aqui subjaz o maior<br />

mistério, o VALOR INFINITO ingressa no sangue quando se incorporam as verdades nãocriadas<br />

das runas não-criadas TYR e SIEG, com as quais o Cavaleiro Tirodal sente<br />

emergir em seu sangue um poder proveniente deste Valor infinito, força noológica que a<br />

Sabedoria Hiperbórea denomina VRIL. Este poder é parte do EU INFINITO e reveste ao<br />

Guerreiro Sábio com a COURAÇA VRIL, armadura que portavam os guerreiros na<br />

Atlântida, que lhe ortoga o maior VALOR HERÓICO. A energia Vril provém do NÃO-<br />

CRIADO, do EU INFINITO (análogo a esfera EHRE) do VIRYA DESPERTO; é uma força<br />

noológica com a qual se destrói o medo, o temor, e ortoga o poder às ENERGIAS VITAIS<br />

E PSÍQUICAS para poder executar DANÇAR AS RUNAS NOOLÓGICAS, técnicas<br />

contidas na ciência iniciática do YOGA MARCIAL HIPERBÓREO com as quais o virya é<br />

um Guerreiro do Eterno.<br />

Esta ciência noológica ortoga o poder ao virya da Couraça Vril e lhe dá o domínio<br />

da espada de Wotan e o tridente de Netuno (armas não-criadas), poder com o qual o Eu<br />

rompe a estrutura do sujeito cultural e consciente, a divide em duas, abrindo uma abertura<br />

por onde penetra o Raio de Vênus, luz não-criada que ilumina, esclarece a esfera de<br />

sombra do virya, o inconsciente. O VRIL aporta uma energia à força volitiva denominada<br />

VALOR. Podemos afirmar que o que é do VRIL É DO VALOR, e o que é do VALOR É DO<br />

VRIL. O VRIL afirma o VALOR, desencadeia no virya desperto um poder que o ingressa ao<br />

Oppidum interior Odal e arma ao Cavaleiro Tirodal, o transmuta em guerreiro sábio livre do<br />

medo e do temor, próprio do Eu psicológico. O guerreiro com estas armas não-criadas<br />

pode empreender o caminho à Segunda Iniciação Hiperbórea, iniciação que em forma<br />

particular permite-lhe manejar conscientemente as estruturas do microcosmo, do sujeito<br />

consciente, dominar a serpente; analogamente, junto a seus camaradas (iguais),<br />

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desencadear uma ofensiva contra as estruturas do macrocosmo, contra o poder das forças<br />

obscuras do Demiurgo (o sujeito consciente no microcosmo é análogo ao Aspecto<br />

Consciência ou Poder do macrocosmo).<br />

OS SIDDHAS DE AGARTHA propõem: o virya deve adquirir EXCELÊNCIA<br />

NOOLÓGICA, para isto deve estar disciplinado, descontaminado dos agregados<br />

psicológicos, livre de seus sujeitos anímicos, e o domínio destas estruturas arquetípicas<br />

nos permitirá, na reversão gnóstica, apoderarmos do microcosmo. O virya, com seu EU<br />

cercado e em pleno domínio de suas energias vitais, psíquicas e astrais, é um Guerreiro<br />

Sábio, vence o Signo da Dor e se afirma no Signo da Origem. Em conjunção carismática e<br />

sincrônica com os viryas que coincidem com o CENTRO CARISMÁTICO (MUNDO REAL<br />

que afirmam neste Kairos os Siddhas de Agartha) neste KAIROS, empreenderão as ações<br />

de guerra pertinentes que lhes permitam pôr um limite às forças sinistras do Kaly Yuga.<br />

É importante compreender que se o virya não coincide com o CENTRO<br />

CARISMÁTICO do Kairos Iniciático, perderá orientação estratégica e deixará de divisar as<br />

runas não-criadas, com o qual não perceberá a Praça Liberada; a razão disto, é o medo e<br />

o temor, significa isto, estar CONTAMINADO pela ILUSÃO do mundo da DOR.<br />

A Sabedoria Hiperbórea afirma: a razão pela qual um virya não coincide com o<br />

Centro Carismático do Mundo Real dos Siddhas de Agartha, baseia-se na confusão<br />

estratégica que padece seu Eu perdido, extraviado nos conteúdos anímicos do<br />

sujeito consciente. Sua falta de valor se deve a perda de sua pureza espiritual, o qual<br />

o adormece nos encantos de Cirse, no “paraíso terreno”, distanciando ao Eu<br />

verdadeiro da VISÃO do SELBST e sem o Selbst, o Virya não possui o VRIL, não<br />

sente o OLHAR, o CANTO, o CLA-MORT que desde a ORIGEM lhe reclama o EU<br />

INFINITO.<br />

Por mais que se que se possua a ciência hiperbórea, o homem fora do KAIROS<br />

resta sozinho, e com o tempo, cedo ou tarde (se não é um Virya Berserkr) será preso pela<br />

Consciência imanente do tempo transcendente do Demiurgo. A diacronia do tempo<br />

transcendente, seu fluir na consciência do virya, dissolverá seu cerco Odal, e será<br />

capturado pela espiral de um labirinto cultural, será fagocitado pelos Arquétipos culturais<br />

da superestrutura cultural macrocósmica. O VIRYA, POR MAIS ESFORÇO VOLITIVO<br />

QUE REALIZE, SE ESTRUTURARÁ NAS ÉTICAS PSICOLÓGICAS LÚDICAS OU<br />

SACRALIZANTES, PELO COLETIVO, SEU TENDÃO DE AQUILES (SEGREDO DO<br />

ÂNGULO RETO) SERÁ ATRAVESSADO PELA FLECHA DO CUPIDO, DA DOR/AMOR<br />

QUE O AFIRMARÁ NOVAMENTE AO MUNDO, À VIDA CÁLIDA.<br />

Se não tem seu Eu situado no Eu Infinito e no Selbst, não sentirá no<br />

SANGUE O VRIL, será novamente vítima do veneno da serpente ou da fome<br />

do Dragão.<br />

Esta é uma realidade, o homem deve vincular-se carismaticamente com seus<br />

camaradas, sozinho dificilmente resistirá. Ele deve afirmar-se no KAIROS em seu Centro<br />

Carismático, se não suas colunas cairão, se desmoronarão. Os limites protetores do cerco<br />

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ODAL deverão ser fortalecidos, o virya dentro do Kairos ganhará fortaleza, orientação<br />

estratégica, ela lhe permitirá encurtar as distâncias que o separam da ORIGEM. Se ele fica<br />

atrasado estrategicamente por falta de orientação, seu cerco amuralhado perderá o<br />

sentido retilíneo, verticalidade e suas quatro colunas cairão; portanto, os vértices dos<br />

ângulos retos perderão angularidade caindo no curvilíneo, no símbolo Sagrado do Pasú: A<br />

ESPIRAL. A Runa Odal perderá sua arquitetura noológica e o virya perderá a visão do<br />

Ângulo Reto, seu cerco ODAL se transformará novamente em um quadrado, cairá na<br />

quadrangularidade de sua esfera de sombra, será o Eu tomado novamente pelos<br />

Arquétipos do sujeito consciente. Sobre os limites retilíneos de seu cerco ODAL se irão<br />

edificando, elevando os sistemas reais culturais que irão lentamente minando sua Muralha<br />

Estratégica, afirmando os símbolos sagrados do pasú; a runa perderá sua conformação<br />

noológica e se deformará, virará uma ESPIRAL. A Ética noológica afirma e confirma a<br />

Runa Odal e o cerco TIRODAL, quando o guerreiro desafia e estabelece uma hostilidade<br />

essencial aos Demônios da Matéria, e os enfrenta em uma guerra sem quartel, a morte,<br />

onde o virya deve dar tudo, inclusive sua vida, porque está em jogo sua eternidade, sua<br />

libertação e a de seus camaradas.<br />

Os SIDDHAS DE AGARTHA incrustam as runas não-criadas nas artes maiores<br />

quando as mesmas se manifestam em um Kairos Iniciático, esta ação de guerra foi<br />

gerando fenômenos culturais que têm o poder de atuar contra as estruturas do pacto<br />

Cultural e do Kaly Yuga. O virya desperto pode distinguir na Arquitetura, na Política ou na<br />

arte da Guerra estes símbolos eternos <strong>hiperbóreo</strong>s. Ver estas estruturas livres das<br />

premissas culturais do Eu psicológico, nos permite por indução noológica compreender,<br />

com o Eu verdadeiro, que em sua estética ou Ética brilha o Signo da Origem, poder que<br />

tem a faculdade orientadora. Sabedoria que potencializa no inconsciente coletivo da raça<br />

ou nação, em sua cultura particular, os signos e os símbolos eternos <strong>hiperbóreo</strong>s. Signos<br />

que permitem ao virya dar-se conta, despertar ao despertar, conhecer o Signo da Dor e<br />

saber como liberá-lo para desraigá-lo definitivamente do SANGUE e do SOLO, de seu<br />

POVO, de sua NAÇÃO, de sua PÁTRIA.<br />

Assim como na Primeira Iniciação ele descobre a origem de seu Espírito Não-<br />

Criado, e compreende que ele não provém desta evolução grotesca, que ele não é esse<br />

primata pitecantropos, esse hominídeo evoluído, se não que é um Espírito Eterno em um<br />

microcosmo, assim na Segunda Iniciação ele deverá compreender que ele não está só, ele<br />

é parte de uma Estratégia de libertação psicossocial, de uma raça de Espíritos<br />

Hiperbóreos que desceram ao mundo como HOMENS DE PEDRA, para colocar fim ao<br />

Signo da Dor e combater aos Siddhas Traidores ao lado dos Siddhas de Agartha na<br />

Batalha Final.<br />

Na Segunda Iniciação, ele tem o valor para despertar ao despertar, reconhece as<br />

guerras que desde o início travaram no mundo seus camaradas de Agartha. Guerra da que<br />

ele é agora parte, que reconhece que está dentro e que se desencadeia fora, representada<br />

fora pela Estratégia que desenvolveram nas artes maiores hiperbóreas, artes que lhe<br />

abrem o inconsciente, lhe permitem RECORDAR A ORIGEM ETERNA DE SEU ESPÍRITO<br />

NÃO-CRIADO.<br />

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A ORDEM DOS CAVALEIROS TIRODAL, fundada por seu PONTÍFICE MÁXIMO<br />

NIMROD DE ROSÁRIO, hoje DE AMÉRICA E ESPANHA, propõe neste novo KAIROS<br />

anunciado pelos Siddhas de Agartha e pelo nosso camarada, sustentar até a morte a luta<br />

contra a Sinarquia Mundial e as sinistras forças do KALY YUGA. A mesma se vivencia<br />

internamente quando a Mística do Paráclito, fixa pela VIRGEM DE AGARTHA, toca nosso<br />

EU verdadeiro, nos comove e nos guia ao Espírito Eterno, à Verdade absoluta de si<br />

mesmo e a verdade não-criada da realidade infinita. O virya sob a Mística do Paráclito,<br />

protegido pelo poder da Runa Odal, se investe de cavaleiro Tirodal, e tem a<br />

responsabilidade de prosseguir com a Estratégia de guerra iniciada desde o princípio da<br />

História. Kairos Iniciático que agora está nas mãos estratégicas dos Viryas Berserkr de<br />

toda AMÉRICA E ESPANHA, e que depende do valor que em seu Espírito tenham os<br />

camaradas de todo o mundo.<br />

O VIRYA DESPERTO PODE, PELA GRAÇA ETERNA DE SUA VONTADE<br />

INFINITA, FAZER PROPÍCIA DENTRO DE SI MESMO A GALHARDA ÉTICA<br />

NOOLÓGICA. A PARTIR DELA, CONSTRUIR SEU OPPIDUM INTERIOR E PARTICIPAR<br />

JUNTO COM SEUS CAMARADAS NESTE KAIROS, NA CONSTRUÇÃO DE PRAÇAS<br />

LIBERADAS.<br />

A ORDEM DOS CAVALEIROS TIRODAL DE AMÉRICA E ESPANHA TEM O<br />

COMPROMISSO DE LEVAR A CABO ESTA MISSÃO, E NELA ESTÁ A VITÓRIA DESTE<br />

KAIROS DE HONRA.<br />

OS VIRYAS NOVOS DE AMÉRICA E ESPANHA, HOMENS DE PEDRA, DE<br />

VONTADE DE FOGO E CORAÇÃO DE GELO, DEVEM CONCRETIZAR ESTE OBJETIVO<br />

TRANSCENDENTAL PARA A ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA DE TODOS OS<br />

CAMARADAS DO MUNDO.<br />

A SABEDORIA HIPERBÓREA NESTE KAIROS ORTOGA AOS GUERREIROS<br />

SÁBIOS O YOGA HIPERBÓREO, CIÊNCIA DOS SIDDHAS DE AGARTHA. ARTE<br />

TRANSCENDENTE QUE PERMITE AO VIRYA PLASMAR AS RUNAS NÃO-CRIADAS<br />

SOBRE SUA ÉTICA NOOLÓGICA. ARTE INICIÁTICA QUE TRANSMUTA AO VIRYA<br />

DESPERTO EM UM GUERREIRO BERSERKR, SITUANDO-O ESTRATEGICAMENTE NA<br />

REVERSÃO GNÓSTICA, ANTE A POSSIBILIDADE REAL DE TRANSMUTAR SEU<br />

CORPO EM MATÉRIA VRAJA.<br />

O YOGA HIPERBÓREO afirma: a Ética noológica está construída sobre a Honra e a<br />

Lealdade do virya, ele deve traduzir estes nobres conceitos sobre si mesmo, em<br />

VONTADE e VALOR, qualidades que se necessita para ajustar-se estritamente às normas<br />

Éticas que se exigem para alcançar a EXCELÊNCIA NOOLÓGICA no domínio do Yoga<br />

Hiperbóreo. Esta Arte Rúnica Hiperbórea afirma: unicamente os viryas que tem a suficiente<br />

DISCIPLINA, que realizem o melhor ESFORÇO e possuam a maior DUREZA, poderão<br />

alcançar a VONTADE e o VALOR que são imprescindíveis para chegar à VITÓRIA.<br />

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A Segunda Iniciação se concretiza quando o Virya Iniciado Hiperbóreo<br />

transmuta sua VONTADE ABSOLUTA em puro VALOR INFINITO, o virya<br />

DESPERTA AO DESPERTAR.<br />

A REVERSÃO GNÓSTICA DO VIRYA BERSERKR<br />

A reversão gnóstica é a reintegração do virya ao seu Espírito Eterno, regresso a seu<br />

ser noológico, ciência de libertação que o transmuta em um Espírito-esfera, em um Siddha<br />

Berserkr. Na reversão gnóstica do Yoga Hiperbóreo, o guerreiro afirmado no Eu Infinito<br />

retorna sobre si mesmo e corta a cabeça da serpente e do Dragão.<br />

O virya caçador de serpentes se converte em um Deus caçador de<br />

Dragões.<br />

A REVERSÃO GNÓSTICA HIPERBÓREA é a máxima ciência do Yoga Ocidental.<br />

Estudaremos tecnicamente sua ação estratégica, com esta ciência de libertação se<br />

alcança a liberdade total do Espírito Eterno aprisionado à ordem material.<br />

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Quando se executa tal ação iniciática? O que desencadeia e permite a reversão<br />

gnóstica?<br />

Resposta: esta ação iniciática se desencadeia quando o virya se situa na Segunda<br />

Iniciação Gnóstica Hiperbórea, quer dizer, o virya deve ter recebido sua Primeira Iniciação<br />

Hiperbórea e marcha decididamente em busca de sua Segunda Iniciação. Esta ação o<br />

situa ante a possibilidade de gerar a reversão gnóstica. Mas devemos esclarecer que tal<br />

ação de guerra é totalmente estratégica, se realiza quando o Virya Iniciado Hiperbóreo<br />

decide combater com todo seu poder as tenebrosas forças do Kaly Yuga e sua Sinarquia<br />

Universal. Podemos afirmar que a reversão gnóstica é uma ação que se desencadeia<br />

durante a Segunda Iniciação Hiperbórea, é uma Estratégia que o virya pode optar nesta<br />

instância iniciática.<br />

O Eu verdadeiro se orienta com a sagrada TIRODINGUIBURR no labirinto interior,<br />

ingressa com a Estratégia do CERCO e o Segredo do ÂNGULO RETO à sua<br />

ARQUÊMONA ODAL, e incorpora em seu sangue os êxtases rúnicos das trezes runas<br />

arquetípicas. O virya se situa em seu Eu verdadeiro e se afirma em sua coluna no PONTO<br />

TAU de sua arquêmona ODAL, afirmado nesta coluna noológica se arma CAVALEIRO<br />

TIRODAL, recebe a Primeira Iniciação Hiperbórea. Dentro de seu cerco ODAL, se isola<br />

das estruturas de seus sujeitos anímicos de seu microcosmo, visualiza as runas nãocriadas<br />

HAGAL, TYR e SIEG, compreende a sagrada SWÁSTICA e o SIGNO DA<br />

ORIGEM. O Virya Iniciado Hiperbóreo está desperto, seu coração de gelo e seu sangue de<br />

fogo sentem o poder, as forças gnósticas provenientes das runas não-criadas, o VRIL, o<br />

FUROR BERSERKR, um VALOR INFINITO, ingressam em seu sangue e o dotam do<br />

maior poder, de ser um Virya Berserkr. O Vril é a fúria germânica, pretoriana, que o leva à<br />

busca do labirinto exterior, armado com o escudo de Atenas, a espada de Wotan e o<br />

tridente de Netuno, ingressa ao labirinto exterior para dar morte aos inimigos que evitam<br />

sua libertação; encontra o caminho (o monarque do tetrarque), a via conduzente que lhe<br />

permite transitar armado como Cavaleiro Tirodal ao labirinto exterior. Nesta ação de guerra<br />

total consegue despertar ao despertar, se vincula carismaticamente com seu Eu Infinito<br />

e o Selbst, concretiza sua ação de guerra e consegue a eternidade do Eu no Infinito.<br />

O Virya Berserkr situado no Selbst é Valor infinito, livre do labirinto visualiza a<br />

Origem, sente o chamado dos Siddhas de Agartha, sabe que o único verdadeiramente<br />

REAL para o virya é o mundo do Espírito, a Origem. Mas nesta situação, o virya deve<br />

decidir se opta por sua libertação definitiva na Origem, ou assume a responsabilidade de<br />

lutar neste mundo pela libertação de seus camaradas, missão que desencadeia a máxima<br />

HONRA. O virya com seu Eu afirmado no INFINITO, olhando a ORIGEM, para retornar<br />

afirmando sua reversão gnóstica com o poder das runas não-criadas, deve ingressar<br />

novamente (descer sobre sua esfera de sombra) a um MONARQUE LABRELIX para poder<br />

desintegrar a quadrangularidade ôntica de sua esfera de sombra. Deverá tomar uma<br />

decisão noológica: libertar-se ou gerar a REVERSÃO GNÓSTICA. Os Siddhas de Agartha<br />

aceitarão sua decisão de libertar-se e ser parte do exército furioso de Wotan, esperando<br />

em Agartha o fim da História, ou de retornar e produzir a reversão gnóstica, ciência com a<br />

qual ele se apoderará definitivamente das estruturas de seu microcosmo e poderá lutar<br />

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com todo seu poder pela libertação de seus camaradas. Se o virya decide esta ação de<br />

guerra é heroísmo puro, e até seus camaradas desde a Origem lhe rendem honras a<br />

seu puro valor.<br />

O virya Cavaleiro Tirodal, decidido por esta ação de guerra, vai à busca de sua<br />

reversão gnóstica, guerra que empreende primeiro contra si mesmo, contra a serpente e<br />

logo contra o Dragão. Situado em seu Eu infinito, decidirá gerar a reversão gnóstica,<br />

ciência hiperbórea que lhe permite transmutar seu corpo em matéria VRAJA, apoderar-se<br />

definitivamente da imortalidade do microcosmo, transmutar com o VRIL sua matéria em<br />

VRAJA. Ele ganhou a eternidade do EU, pode ingressar nela, mas mediante a<br />

REVERSÃO GNÓSTICA ingressará com a imortalidade do microcosmo. A REVERSÃO<br />

GNÓSTICA é o poder que desencadeia o virya sobre si mesmo quando decide agir contra<br />

os inimigos da liberdade do Espírito, os amos do labirinto, os Siddhas Traidores; Estratégia<br />

necessária para resistir fisicamente aos ataques desencadearão contra o Cavaleiro Tirodal<br />

os inimigos armados no labirinto. A técnica gnóstica, sua prática, consiste em uma ação<br />

resignadora dos centros ônticos ou chakras do microcosmo, resignação total do desígnio<br />

serpente e o desígnio caracol. Indubitavelmente, esta ação se pode executar quando o<br />

virya isolou o Eu, e compreende noologicamente que pode apoderar-se de seu<br />

microcosmo, ascender fisicamente à ORIGEM; situação que o transmuta em um Siddha<br />

Berserkr. A Sabedoria Hiperbórea afirma: na Primeira Iniciação, o virya, com a Runa Gibur,<br />

dissolve a ilusão de seu labirinto interior, ingressa a ser cerco ODAL. Seu Eu verdadeiro,<br />

Vontade absoluta, estrategicamente situado em um espaço-tempo interior (castelo<br />

amuralhado), está livre das ingerências arquetípicas do sujeito consciente. Nesta ação o<br />

virya, por sua Graça Luciférica, resolver o Segredo do Labirinto interior e entende a<br />

mentira estruturada no labirinto exterior, visualiza o inimigo físico e metafísico do Espírito<br />

incrustados na realidade do labirinto (esfera de luz macrocósmica, superestrutura cultural<br />

macrocósmica), nos caminhos de Maya, representados pelos Siddhas Traidores e a<br />

Sinarquia Universal. Esta realidade é a distância que deverá percorrer, atravessar; ela está<br />

representada no LABIRINTO EXTERIOR, e nos inimigos armados por detrás do mesmo,<br />

os Siddhas Traidores. Eles são desmascarados, o virya, desperta ao despertar,<br />

compreende quem são seus inimigos e a quem deverá enfrentar na BATALHA FINAL.<br />

Estrategicamente o virya guiado pelo Canto dos Siddhas, cria uma ponte metafísica<br />

(sistema real, Escada Caracol e Escada Infinita) com o qual percorre o labirinto exterior<br />

(desenvolvimento que explicaremos detalhadamente no próximo capítulo), evitando com<br />

as técnicas secretas das runas não-criadas o enfrentamento com o labirinto e seus<br />

inimigos, e concretiza a unificação de seu Espírito no Selbst, recebe a Segunda Iniciação<br />

Hiperbórea, é armado no Selbst como um Guerreiro Berserkr. Nesta instância, o virya é um<br />

Guerreiro do Eterno, compreende o não-criado e se situa ao lado dos Siddhas de Agartha.<br />

Situado noologicamente no não-criado, unido junto a seus camaradas, sabe perfeitamente<br />

que pode ingressar ao Valhalla e esperar o fim da História junto a sua Valquíria. Mas para<br />

isto deverá abandonar o universo da Kalachakra e deixar a seus camaradas, a seu<br />

sangue, aprisionados e isto não é o que veio fazer. Sua missão é sua libertação e de seus<br />

camaradas, ali está a MÁXIMA HONRA. O virya, eternizado seu Eu no não-criado,<br />

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compreende que é um Tulku, espiritualmente é um DEUS, mas participa de seu<br />

microcosmo, ao qual ele está ligado (segredo do Cordão de Prata). Esta compreensão<br />

iniciática o situa em uma disjuntiva gnóstica hiperbórea: como Espírito Não-Criado dentro<br />

de um microcosmo criado, compreende que pode libertar seu microcosmo do criado, sabe<br />

que tem as runas não-criadas as armas para poder transmutar seu corpo em VRAJA<br />

(matéria incorruptível), mas para isto deverá empreender uma ação de guerra contra si<br />

mesmo, contra os desígnios ontológicos estruturados em seu microcosmo. É nessa<br />

instância gnóstica que o virya deverá decidir, e tal decisão é um ato de guerra total.<br />

Quando o Guerreiro Berserkr decide retornar sobre si mesmo e retomar o domínio total de<br />

seu microcosmo, muda sua história e pode mudar a História. O Virya Berserkr marcha com<br />

as armas em suas mãos decidido a conseguir a imortalidade no Selbst (o virya já<br />

conseguiu a eternidade do Eu no Selbst), SITUAÇÃO QUE AFIRMA O EU INFINITO NO<br />

MICROCOSMO, localizando-se sobre o Eu verdadeiro (afirmação do Valor infinito sobre a<br />

Vontade absoluta). Os Pontífices Máximos Hiperbóreos (Avatar) sempre foram TULKUS,<br />

seu EU INFINITO se situa sobre seu Eu verdadeiro, seu ser não-criado transmuta o<br />

microcosmo criado em matéria VRAJA. Como Tulku Hiperbóreo, seu Espírito Não-Criado<br />

tomará o microcosmo, seu veículo de manifestação e o converterá de GELO E PEDRA, o<br />

transmutará em matéria Vraja.<br />

O Virya Iniciado Hiperbóreo situado em seu Eu Infinito participa totalmente do PÓLO<br />

INFINITO, tem o poder das runas não-criadas em suas mãos, está armado com o FUROR<br />

BERSERKR, fúria germânica, pretoriana, que o dota de um Valor infinito para empreender<br />

decididamente esta ação de libertação. Indubitavelmente, esta ação de guerra contra si<br />

mesmo requer um plano estratégico, e como tal, deve ser considerado de acordo à<br />

situação do Eu com respeito a si mesmo; isto implica um reconhecimento do labirinto<br />

interior e fundamentalmente do labirinto exterior (os quais já foram cercados<br />

noologicamente; nesta ação serão resignados totalmente), das realidades ontológicas e<br />

axiológicas nas quais está estruturado arquetipicamente o microcosmo do virya. Logo de<br />

avaliar tal situação, o virya com a GIBUR, O TRIDENTE DE NETUNO, E A ESPADA DE<br />

WOTAN deverá ir descendo a partir do noológico (Eu infinito) ao inconsciente, a sua esfera<br />

de sombra, ingressar às obscuras cavernas de si mesmo; estes espaços designados<br />

arquetipicamente participam seus caminhos do labirinto interior. É fundamental<br />

compreender que o Eu Infinito participa do PÓLO INFINITO, está no INFINITO, e no<br />

microcosmo está o EU VERDADEIRO. A reversão gnóstica consiste em que o EU<br />

INFINITO se situe sobre o Eu verdadeiro e efetue a reversão gnóstica, unicamente o Eu<br />

Infinito pode executar tal ação que transmuta seu corpo em Vraja, desenvolvendo os<br />

poderes (siddhis) de um TULKU. Se si concretiza, o EU INFINITO se apodera do<br />

microcosmo e o infinito do não-criado se apodera do finito do microcosmo criado.<br />

A reversão gnóstica consiste em resignar o labirinto interior e suas matrizes<br />

formativas, as quais estão sustentadas pelo desígnio caracol e o desígnio serpente. O<br />

desígnio serpente se estrutura na esfera de luz, sua potência é a energia psíquica e sua<br />

ação determina os desígnios ônticos (complexos, mitos e fantasias) que se atualizam no<br />

nível da esfera de luz do sujeito consciente; desígnio que foi introduzido quando foi<br />

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alterada a chave genética do pasú, modificação que permitiu a potencialização da energia<br />

psíquica, a qual impulsionou o desenvolvimento da esfera emocional e racional do sujeito<br />

consciente.<br />

O desígnio caracol se estrutura na esfera de sombra, sua potência ontológica<br />

baseia-se nas energias astrais, psíquicas do microcosmo (analisamos o microcosmo<br />

porque é o tema que nos compete. Nimrod desenvolve a este desígnio em relação com o<br />

macrocosmo), desígnio que permitiu o desenvolvimento evolutivo do microcosmo, da<br />

esfera motriz e instintiva; este desígnio contém todas as matrizes formativas do<br />

microcosmo do pasú. O desígnio caracol rege o desenvolvimento normal do microcosmo<br />

(nele está enroscado a serpente, Kundalini) em todas as suas fases formativas, controla a<br />

estabilidade da lei geral do mesmo. A finalidade essencial do desígnio caracol se<br />

encarrega de controlar que a função geral do organismo, esta faculdade de controlar e<br />

ajustar se desenvolva através do desígnio serpente. Nimrod afirma que o desígnio da<br />

serpente é de uma complexidade muito grande, e seu estudo preciso nos Fundamentos<br />

descreve este mistério. O mesmo é parte do desígnio caracol, e esta serpente em sua<br />

subida pelo chakras, seu movimento senoidal, atualiza as energias astral e psíquica em<br />

todos os órgãos e sistemas do microcosmo, de acordo ao Plano estabelecido pelo<br />

Demiurgo para o microcosmo na Mônada universal; função que controla o<br />

desenvolvimento normal dos chakras e seus centros mandálicos (existe uma conexão<br />

biunívoca entre os sete CHAKRAS do corpo astral e os sistemas vitais e psíquicos do<br />

microcosmo) no corpo astral, e suas correspondências biológicas no corpo vital do<br />

microcosmo. O desígnio caracol é a Vontade do Uno, em suas energias astral está a VOX<br />

do Demiurgo, o logos Kundalini; os desígnios arquetípicos do desígnio caracol (espiral) se<br />

regem pelas pautas formativas estabelecidas na lei geral, o Demiurgo, através deles, vigia<br />

que os mesmos se ajustem á Mônada Universal, sem desviar-se do canal ELIX, cumpram<br />

estritamente com o plano potencialmente contido na matriz Manú. O desígnio caracol<br />

expressa a “lei de evolução” que rege a energia psíquica (E A “ENERGIA ASTRAL”, SUA<br />

EQUIVALENTE MACROCÓSMICA), enquanto que o desígnio da serpente expressa a lei<br />

(ou as leis) que regem a energia vital micro e macrocósmica.<br />

Se bem que esta definição nos esclarece muito o panorama, trataremos de<br />

aprofundar.<br />

O desígnio caracol é a matriz arquetípica que rege a potência da energia astral, da<br />

energia psíquica, potências que se manifesta pelo desígnio Serpente (Kundalini) na<br />

energia vital, pela serpente as potências ônticas designadas pelo Uno no desígnio Caracol<br />

são atualizado em todos os esquemas de si mesmo do microcosmo do pasú. O desígnio<br />

caracol está determinado em sua energia astral pela VOX do Demiurgo e participa da<br />

Mônada universal; ele é a raiz formativa da Kundalini, mas devemos compreender que<br />

este desígnio foi alterado pelos Siddhas Traidores, eles, com o poder da kalachakra em<br />

suas mãos, afirmaram o DESÍGNIO SERPENTE sobre o desígnio caracol, isto modificou o<br />

microcosmo do pasú, permitindo que o microcosmo adquirisse maior POTÊNCIA ÔNTICA<br />

VOLITIVA, a qual se manifesta em todas as energias, mas especificamente em sua<br />

ESFERA DE CONSCIÊNCIA estas energias adquirem todo seu poder. Agora a pergunta é:<br />

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o que permitiu a aquisição de uma maior potência energética astral, vital e psíquica no<br />

microcosmo? Resposta: o APRISIONAMENTO DO ESPÍRITO NÃO-CRIADO. O pasú<br />

evoluiu até alcançar a forma ôntica atual, pelo aprisionamento em seu ser ontológico de<br />

um ser noológico, de um Espírito ETERNO.<br />

Este aprisionamento permitiu acelerar o movimento senoidal do desígnio serpente, o<br />

desenvolvimento da consciência no pasú e de suas energias astrais e psíquicas. O<br />

desígnio serpente se incorpora definitivamente ao sangue do pasú quando foi modificada<br />

sua chave genética, este dirigia, desde então, a evolução do pasú, agora virya perdido, ser<br />

semi-divino; pela anexação do Espírito se desenvolveria sua energia psíquica e sua esfera<br />

de consciência. Se bem que o desígnio da serpente está contido no desígnio caracol, e<br />

Nimrod é específico neste tema, os Siddhas Traidores, com o aprisionamento,<br />

potencializam o deslocamento do desígnio serpente, mas este sempre está contido na<br />

espiral do desígnio caracol. O desígnio serpente afirma a KUNDALINI no microcosmo, e<br />

seu poder permite o desenvolvimento da energia psíquica e da esfera de consciência. Em<br />

sua espiral ascendente, em seu deslocamento senoidal pelo caminho ELIX (canais astrais:<br />

Ida e Pingala), nos quatro chakras superiores, esta serpente afirma a dualidade e a<br />

quadratura ontológica da esfera de sombra nos Registros ônticos dos chakras. Esta ação<br />

potencializou a esfera de luz do microcosmo, afirmando um poder energético que<br />

transmutou a psique do pasú, animal homem, permitindo chegar à enteléquia Manú. O<br />

desígnio serpente permitiu a atualização da memória arquetípica no sujeito consciente<br />

(Espiral de Fibonacci, Número Áureo), sobre a dualidade da quadratura arquetípica (bijas e<br />

Arquétipos); sua potência permitiu que se desencadeassem as capacidades cognitivas, as<br />

linguagens, o modelo cultural, a estrutura cultural e fundamentalmente, o SUJEITO<br />

CULTURAL. Aqui subjaz o mais profundo mistério: a espiral ascendente do desígnio<br />

caracol se estrutura nas energias astral e vital, é o fundamento básico da memória<br />

arquetípica. Estas energias astral, vital e psíquica são a base do desenvolvimento do<br />

microcosmo, estão sustentadas pelo desígnio caracol; mas na energia psíquica, este<br />

desígnio, depois do aprisionamento, deu lugar à potência ôntica do desígnio serpente. Se<br />

bem que o desígnio caracol baseia-se na esfera de sombra, sempre determina a memória<br />

arquetípica, afirmando a dualidade da quadrangularidade ontológica da razão, do sujeito<br />

cultural e do sujeito consciente. O desígnio serpente determina a energia psíquica,<br />

permitindo a implementação da linguagem sobre a memória arquetípica,<br />

instrumentalização que afirmou o modelo cultural e a estrutura cultural, ou seja, o<br />

SUJEITO CULTURAL. Tal modelo e estrutura cultural sempre, mais além de sua<br />

Semântica psicológica, estão pré-determinados pela quadratura ôntica da esfera de<br />

sombra. De tal maneira que no virya perdido, sua razão e consciência estão determinadas<br />

pela dualidade e a quadrangularidade ôntica da memória arquetípica; pois isto, todos os<br />

modelos os modelos culturais da estrutura cultural, a razão e o sujeito consciente, seus<br />

princípios lógicos e matemáticos participam da dualidade gnosiológica e da quadratura<br />

ontológica da esfera de sombra, estruturadas pelos seus desígnios caracol e serpente.<br />

Indubitavelmente, esta operação da razão e do sujeito consciente é totalmente<br />

inconsciente para o pasú e para o virya perdido; unicamente o virya desperto, na sua<br />

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Segunda Iniciação Hiperbórea, pode dar-se conta e compreender gnosticamente a função<br />

essencial das matrizes ônticas do desígnio caracol e o desígnio serpente.<br />

Desígnio Caracol – Espiral de Fibonacci<br />

Podemos verificar neste gráfico que cada movimento do desígnio caracol, participa<br />

em seu deslocamento o desígnio serpente, o qual está contido na parte da espiral do<br />

caracol que desencadeia a quadratura representada no número Phi (profundamente<br />

estudado no Tomo I). Se bem que o desígnio serpente está incorporado no desígnio<br />

caracol, podemos verificar que sempre o ÚLTIMO DESLOCAMENTO DO DESÍGNIO<br />

ESTÁ REPRESENTADO PELO DESÍGNIO SERPENTE. Podemos compreender,<br />

utilizando esta analogia, que cada movimento do desígnio serpente em seu deslocamento<br />

pela espiral do desígnio caracol, cada quadratura geométrica Phi (Número Áureo ou<br />

Proporção Divina), suas magnitudes seriam análogas às LINGUAGENS OU MODELOS<br />

CULTURAIS. De tal modo, podemos decidir que a espiral do desígnio caracol é análoga no<br />

microcosmo à potência arquetípica que subjaz na memória arquetípica estruturada na<br />

esfera de sombra, e que o desígnio serpente é análogo as linguagens culturais<br />

emergentes na memória arquetípica, que se atualizam como modelos culturais na<br />

ESFERA DE LUZ do SUJEITO CONSCIÊNTE.<br />

Mais além do aporte que fazemos e do desenvolvido por Nimrod de Rosário nos<br />

FUNDAMENTOS DA SABEDORIA HIPERBÓREA, a Semântica psicológica é uma<br />

ferramenta case inútil para resolver este complexo dilema; somente na reversão gnóstica<br />

se consegue a conscientização e compreensão absoluta deste duplo desígnio SERPENTE<br />

E CARACOL, problema que se resolve quando o virya corta as cabeças de suas serpentes<br />

e do Dragão.<br />

O Yoga Hiperbóreo ensina, instrui as técnicas para enfrentar o desígnio serpente<br />

nos chakras SAHASRARA, AJNA, VISHUDA e finalmente ANAHATA, e resignar seus<br />

BIJAS e YANTRAS, a dualidade da quadrangularidade ontológica da memória arquetípica.<br />

Aqui tem as bases do mistério da libertação.<br />

Nomeamos este quatro chakras superiores porque os três chakras menores não se<br />

resignam, neles está a VOX DO DEMIURGO, O DESÍGNIO CARACOL; deles depende a<br />

estabilidade geral do microcosmo, simplesmente se cercam noologicamente. Se modifica<br />

estes centros de energia, se corre o risco de desestabilizar a lei geral que rege o desígnio<br />

caracol, automaticamente se despertaria a Kundalini, emergindo O ROSTO DO DRAGÃO,<br />

do UNO. Unicamente com o TANTRA YOGA se pode resignar estes desígnios<br />

estabelecidos nas energias astral, psíquica e vital do microcosmo, ponto que está<br />

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desenvolvido no Tomo X dos Fundamentos da Sabedoria Hiperbórea de Nimrod de<br />

Rosário, o qual analisaremos mais adiante. O virya deve compreender a estrutura<br />

morfológica de sua esfera de sombra, e a mesma está determinada por um espaço<br />

psíquico (sujeito afetivo, sujeito racional, sujeito consciente) cuja morfologia estrutural está<br />

determinada pela quadrangularidade ontológica (tetraédrica) de sua energia psíquica. A<br />

mesma está constituída pelas formas mandálicas de seus quatro chakras superiores,<br />

indubitavelmente, o produto disto é a visão tetraédrica, quadrada (tridimensional) da<br />

realidade.<br />

Para prosseguir, é fundamental compreender que todo o desenvolvimento do<br />

microcosmo, está determinado pelas matrizes ônticas do desígnio caracol e seu símbolo<br />

sagrado: A ESPIRAL. O desígnio serpente participa do microcosmo logo após o<br />

aprisionamento, quer dizer, este desígnio foi introduzido quando o pasú (animal homem)<br />

se transformou em virya (homem semidivino); a razão disto, afirmamos, é a modificação da<br />

chave genética do animal homem pasú pelos Siddhas Traidores de Chang Shambalá. Esta<br />

operação ontológica, no microcosmo do pasú, permitiu o aprisionamento do não-criado no<br />

criado. A modificação da chave genética executava pelos Siddhas Traidores de Chang<br />

Shambalá com o poder da chave Kalachakra, permitiu modificar ou alterar o desígnio<br />

caracol, e implantar no mesmo, o desígnio serpente (Kundalini), desígnio que possibilitou a<br />

autonomia ôntica e o desenvolvimento da esfera de consciência (inteligência criativa), quer<br />

dizer, da energia psíquica. Antes disto, no animal homem, não participava em sua<br />

ontologia o desígnio serpente, unicamente o desígnio caracol. Por isto, era um ser sem<br />

consciência, um sujeito que carecia da mesma, somente um primata com uma préconsciência<br />

baseada em suas energias astrais, psíquicas e vitais de sua ALMA CRIADA,<br />

quer dizer, determinada pelo desígnio caracol; por isto, era um ser GROTESCO E<br />

ANIMALESCO, totalmente GREGÁRIO, coletivista, sua “cultura” totalmente primitiva<br />

participava de mitos onde o símbolo sagrado era A ESPIRAL, símbolos que adoravam ao<br />

Sol, (elementos) como o Deus da Criação. Sua razão primitiva se deslocava sobre uma<br />

pobre estrutura cultural, escassa esfera de consciência (o pasú quase carecia dela), se<br />

regia seu ser pelo inconsciente e o inconsciente da alma deste pasú, animal homem, se<br />

rege estritamente pelo símbolo da espiral, é ela que demarca sua vida anímica, a visão de<br />

sua cosmogonia, sua teologia, suas crenças, sempre está GIRANDO em torno da<br />

CRIAÇÃO, do DEMIURGO, adorando ou rendendo CULTOS ao criado, seja ao SOL, à<br />

LUA, às ESTRELAS, ao FIRMAMENTO, ou os ELEMENTOS, o vento, a chuva, as<br />

tormentas etc., eternamente GIRANDO EM CÍRCULOS, ao redor de seu DEUS de seu<br />

CRIADOR. Podemos verificar isto, NIMROD o descreve perfeitamente, se estudarmos as<br />

tribos primitivas da África, Ásia e América, podemos comprovar que existe uma<br />

similaridade em suas culturas primitivas, mais além da relatividade do tempo e do espaço,<br />

e do modelo cultural que as diferenciava, se pode apreciar que todas as culturas primitivas<br />

participavam do desígnio caracol. Regia no pasú o símbolo da espiral e sua conduta<br />

estava determinada pelo natural; este animal homem era parte da espécie animal e dos<br />

reinos da criação gerados a partir da Mônada universal e sua evolução arquetípica, nata<br />

teria retirado a este animal homem de seu estancamento evolutivo se não fosse pela<br />

intervenção que fariam os SIDDHAS TRAIDORES, os DEUSES ALIADOS A JEHOVA-<br />

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SATANÁS, sem a traição este hominídeo jamais teria evoluído. A ação dos Siddhas<br />

Traidores e do poder da Chave Kalachakra, permitiu alterar não somente o nível ontológico<br />

do animal homem, como também, a criação mesma foi modificada, tudo isto foi possível<br />

pelo aprisionamento do Espírito Não-Criado ao criado. Isto modificou o TODO do<br />

microcosmo, a estrutura anatômica, neurofísica e psicológica do pasú foi alterada,<br />

permitindo o aprisionamento e a implantação do desígnio serpente, a incorporação do<br />

SANGUE FRIO REPTILIANO a qual somaria ao SANGUE MAMÍFERO do animal homem,<br />

assim o SIGNO DA ORIGEM seria parte da criação, pelo ESPÍRITO APRISIONADO ao<br />

microcosmo criado, o pasú, agora ser SEMIDIVINO pelo seu SÍMBOLO DA ORIGEM<br />

poderia recriar CULTURA, ser um DOADOR DE SENTIDO no mundo, REPRODUZIR O<br />

NÃO-CRIADO NO CRIADO e esta conquista dos Siddhas traidores permitiria afirmar no<br />

mundo o SISTEMA REAL KALACHAKRA, a ilusão de seu LABIRINTO.<br />

A Sabedoria Hiperbórea afirma: existe uma conexão biunívoca entre o Sol e a Terra,<br />

um sistema real artificial KALACHAKRA sustentado pela ação do DEMIURGO E OS<br />

SIDDHAS TRAIDORES. No SOL se acha o DESÍGNIO CARACOL (símbolo da espiral),<br />

que está estruturado em todos os espaços de significação da criação. Neste mundo, todas<br />

as ordens dos entes naturais da evolução material, nos sete reinos da criação, suas<br />

espécies e gêneros estão determinados pelo desígnio caracol. Na TERRA, unicamente,<br />

rege o DESÍGNIO SERPENTE no pasú evoluído hoje virya perdido. A evolução cultural da<br />

humanidade se rege pelo desígnio serpente, mas o mesmo está sustentado<br />

invariavelmente pela criação e a Vontade do Uno, quer dizer, pelo desígnio caracol.<br />

Este desígnio serpente se ativou pela modificação da chave genética, metamorfose<br />

que consistiu na incorporação do SIGNO DA ORIGEM ao pasú, operação que se<br />

concretizou com a incorporação do SANGUE DOS SIDDHAS TRAIDORES AO SANGUE<br />

DO PASÚ. O segredo deste mistério permanece muito bem guardado pelos Siddhas<br />

Traidores, nem seus Sacerdotes Golen compreendem esta verdade. Esta operação digna<br />

de demônios, afirmou no mundo o Signo da Origem no desígnio serpente, com o qual se<br />

conseguiu o aprisionamento dos Espíritos Não-Criados ao microcosmo criado. Assim se<br />

plasmou o Símbolo Sagrado do Virya no pasú, e pelo Signo da Origem se encarnou um<br />

Espírito. O pasú-animal seria agora um ser semidivino, e o Espírito Não-Criado agora<br />

estava determinado por um ser criado e aprisionado por um engano de A-mort, padecia do<br />

símbolo sagrado (Signo da Dor) dos Siddhas de Chang Shambalá. A partir disto, o virya<br />

perdido, aprisionado ao Signo da Dor, pelo Signo da Origem e o desígnio serpente, cairia<br />

aprisionado definitivamente na Terra, mas pelo Engano da Kalachakra, adoraria o princípio<br />

da evolução animal, o símbolo da espiral (desígnio caracol), o qual se acha no SOL, ao<br />

Demiurgo e aos Siddhas Traidores.<br />

A afirmação do Símbolo Sagrado do Virya, o Signo da Origem na TERRA, ligado<br />

pelo SISTEMA REAL KALACHAKRA ao Símbolo Sagrado do Pasú no SOL, afirmou a<br />

criação e a evolução. O Signo da origem, pelo aprisionamento do não-criado, se ligou<br />

definitivamente ao mundo, ao SIGNO DA DOR; a ilusão do Labirinto seria desde então a<br />

realidade do Espírito cativo. Este enlace entre A TERRA E O SOL é o mistério que<br />

sustentam os Siddhas Traidores, segredo que é custodiado zelosamente, e somente os<br />

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Iniciados Berserkr compreendem seu mistério. Nesta colossal criação, sistema real artificial<br />

entre o Sol e a Terra, se acha situada entre ambos, no meio, sua cidade maldita e a<br />

CHAVE KALACHAKRA, ciência metafísica com a qual puderam modificar o desígnio<br />

caracol no microcosmo do pasú. Situado o desígnio caracol no SOL, rege toda a evolução<br />

dos reinos da matéria; mas esta situação foi modificada no pasú: o desígnio serpente seria<br />

situado no microcosmo do pasú, e com ele, a evolução e o desenvolvimento da cultura e<br />

da civilização. Esta cultura e seu modelo cultural macrocósmico, afirmam a realidade do<br />

mundo do pasú e sua criação cultural como o mundo real dos Siddhas Traidores e do<br />

Demiurgo. No SOL está o Demiurgo, de sua VONTADE depende toda a criação e seus<br />

reinos; o Demiurgo dorme no SOL, em um sono profundo, sustentando com sua Vontade<br />

toda a criação. Dele emanam todos os desígnios macrocósmicos e toda a criação<br />

arquetípica está designada e sustentada por sua Vontade criadora, desígnios que estão<br />

representados pelo símbolo da espiral, mas na terra, estes desígnios regem os reinos<br />

mineral, vegetal e animal; neles sua evolução está totalmente determinada pelo desígnio<br />

caracol, mas no animal homem foram alterados pelos Siddhas Traidores com a chave<br />

Kalachakra. Eles intervieram alterando no animal homem o desígnio caracol, depositando<br />

sobre o mesmo o desígnio serpente; isto permitiu, pelo Mistério de A-mort, o<br />

aprisionamento do não-criado no criado e a modificação do pasú em virya. Esta alteração<br />

do microcosmo possibilitou desencadear em sua esfera de consciência a energia psíquica,<br />

a qual está aninhada nos chakras superiores. De tal maneira, que os chakras do<br />

microcosmo foram alterados, e por conseqüência, sua correspondência orgânica, pelos<br />

Siddhas Traidores. Eles, através do desígnio serpente (o símbolo sagrado dos Siddhas<br />

Traidores é a serpente, serpente cascavel), programaram uma alteração das energias<br />

astrais e psíquicas (desígnio caracol), as quais foram incorporadas aos fins das energias<br />

vitais (desígnio serpente). No sujeito consciente, reside o Grande Engano, em suas<br />

energias se incrustou, ao modificar a chave genética do pasú, o desígnio serpente; nele<br />

está o Signo da Origem, com ele se conseguiu o aprisionamento. Mas o Signo da Origem<br />

foi modificado pelo desígnio serpente, e o conhecimento da serpente, é um conhecimento,<br />

um saber que não LIBERTA, o mesmo já não reflete a Origem, reflete o Símbolo Sagrado<br />

do Pasú, A ESPIRAL, quer dizer, ao Deus Criador.<br />

Somente o Signo da Origem reflete a Origem no Virya Berserkr, unicamente<br />

sua SABEDORIA pode transgredir os limites do CONHECIMENTO da serpente, e<br />

quem tenha afirmado a SABEDORIA por sobre o CONHECIMENTO tem a VONTADE<br />

para resignar o Signo da Dor, e se transmuta sua vontade em PURO VALOR, tem o<br />

PODER RÚNICO para dar morte à Serpente e ao DRAGÃO.<br />

O EU NÃO-CRIADO, sua energia volitiva está drenada nos CHAKRAS, e sabemos<br />

que os mesmos foram alterados pelos Siddhas Traidores. Neles a Origem, o não-criado,<br />

representado pelo SÍMBOLO DA ESFERA (Espírito-esfera), foi alterado pelo DESÍGNIO<br />

SERPENTE E O SÍMBOLO SAGRADO DO PASÚ, a esfera representação do espírito, foi<br />

aprisionada na QUADRATURA do tempo micro e macrocósmico e tal quadrangularidade<br />

se sustenta no símbolo da ESPIRAL. Esta ação modificou os chakras, alterou sua<br />

conformação estrutural, gerando um enlace entre estes quatro chakras superiores onde<br />

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rege a potência da energia astral e psíquica, nestes chakras superiores os Siddhas<br />

traidores afirmaram o CORAÇÃO sobre o CÉREBRO, afirmaram o SANGUE MAMÍFERO,<br />

quente, por sobre o SANGUE FRIO REPTILIANO, especificamente sobre o SANGUE<br />

GRAL, mas este ponto de grande complexidade é o tema que estudaremos profundamente<br />

no texto o SANGUE DO VIRYA.<br />

Os Siddhas Traidores, ao modificar os chakras, indubitavelmente incrustaram neles<br />

o desígnio serpente, com o qual alteraram aos mesmos, potencializando seus símbolos<br />

sagrados sobre seus BIJAS e YANTRAS. Os chakras, pelo desígnio serpente, instituíram a<br />

mandala e o LABIRINTO. Isto foi possível porque o desígnio serpente é uma degradação<br />

do SIGNO DA ORIGEM, mistério que é muito oblíquo, mas que levou a este ofídio a ser<br />

adorado pelas culturas do Pacto Cultural e as raças da Traição Branca. Muitos viryas<br />

crêem, sem conhecer, que a serpente é uma imagem da Origem, e é totalmente o<br />

contrário; a serpente é um símbolo sagrado dos Siddhas Traidores, é um tapasigno dos<br />

Siddhas Traidores. Se bem que nela se reflete o Signo da Origem, com ela se degrada o<br />

SIGNO DA ORIGEM afirmando a Origem no Labirinto do Terror, na ilusão do criado. Não<br />

estudaremos demoradamente a conformação Semiótica de um chakra, é tarefa do virya e<br />

sua faculdade de anamnese realizar tal operação gnóstica. Somente afirmaremos que<br />

cada chakra afirma o LABIRINTO em sua forma mandálica, quer dizer, sua morfologia<br />

estrutural contém, por sua forma mandálica, a dualidade e a quadrangularidade da esfera<br />

de sombra. Por isto, a memória arquetípica afirma o desígnio caracol, mas a estrutura<br />

Semântica e Semiótica do sujeito racional e do sujeito consciente afirmam o desígnio<br />

serpente. A energia psíquica se afirma na esfera de sombra, na potência astral que<br />

sustenta a quadrangularidade ontológica do desígnio caracol; mas na esfera de luz, no<br />

sujeito consciente, rege o desígnio serpente, sua representação arquetípica é a estrutura<br />

do modelo cultural construído sobre ela (sujeito cultural), e este invariavelmente determina<br />

a visão poliédrica da realidade, quer dizer, o sujeito consciente sempre tem a<br />

particularidade de ver o mundo de acordo ao estabelecido em seu modelo cultural.<br />

É o segredo da quadratura do círculo (cubo e esfera), o mistério que afirma na<br />

esfera de sombra microcósmica o símbolo da espiral (energia astrais e psíquicas<br />

macrocósmica, desígnio caracol), e na esfera de luz, na energia psíquica e vital do sujeito<br />

consciente, este símbolo de traduz nos SÍMBOLOS SAGRADOS dos quais a CRUZ e a<br />

ESTRELA DE CINCO PONTAS são seus significativos representantes. O desígnio<br />

serpente se estrutura na esfera de luz macro e microcósmica, determina o<br />

DESLOCAMENTO, o MOVIMENTO SENOIDAL das energias astrais e psíquicas,<br />

afirmando na energia vital as morfologias estruturais da superestrutura cultural, seja no<br />

microcosmo ou no macrocosmo: quer dizer o desígnio da Serpente afirma as<br />

MACROESTRUTURAS CULTURAIS DO MUNDO, seu deslocamento na esfera de luz do<br />

mundo, projetando na realidade do mundo suas LINGUAGENS CULTURAIS, os quais<br />

afirmam no labirinto interior do Virya perdido, o símbolo sagrado dos Siddhas Traidores<br />

(especificamente o afirmam na energia psíquica macrocósmica, participando pela energia<br />

vital dos arquétipos psicóideos, das egrégoras que determinam o INCONSCIENTE<br />

COLETIVO das massas, concretizando os FENÔMENOS SOCIAIS E CULTURAIS que<br />

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com seus deslocamentos levam as macroestruturas até as ENTELÉQUIAS, a cumprir a<br />

perfeição final de suas formas).<br />

SÍMBOLOS SAGRADOS sinarca representado no símbolo da Pirâmide ou do Cubo<br />

(a Estrela de Seis Pontas) ou na da Cruz, símbolos que representam a criação e a<br />

QUADRATURA MACROCÓSMICA. Por isto, a função da razão no homem pasú tende a<br />

classificar racionalmente, culturalmente tudo, a rotulá-lo, enquadrá-lo, limitá-lo em uma<br />

QUADRATURA ÔNTICA TETRAÉDRICA. Quer dizer, o pasú (famoso dito popular: “este<br />

ser é limitado”) percebe culturalmente a realidade do espaço, do tempo e seus entes de<br />

acordo ao modelo cultural de sua esfera de luz, mas sempre o mesmo está determinado<br />

pela dualidade e pela quadrangularidade da esfera de sombra. Por exemplo: a História<br />

dividida em suas quatro idades, o espaço nos quatro pontos cardeais, o tempo nas quatro<br />

estações, etc. Esta função do sujeito consciente tende à quadrangular a tudo, a razão e o<br />

sujeito cultural afirmam em toda premissa cultural a quadratura da esfera de sombra.<br />

Este desenvolvimento que fizemos é para compreender a ação de guerra que<br />

deverá realizar o virya em sua REVERSÃO GNÓSTICA para RE-SIGNAR e MATAR a<br />

SERPENTE, não somente compreende-la, mas dar-lhe sua morte bendida.<br />

O Yoga Hiperbóreo afirma: o Virya Berserkr deve modificar radicalmente a<br />

Semântica psicológica estruturada no sujeito consciente. A consciência do virya está<br />

subordinada à potência da energia psíquica, força que se baseia no inconsciente, cujo<br />

modelo cultural afirma a quadrangularidade e a dualidade da realidade do mundo do pasú.<br />

Esta quadratura no sujeito consciente deve ser modificada pela ANGULARIDADE DA<br />

RUNA ODAL. A angularidade da Runa Odal permite ao virya compreender o Mistério do<br />

Ângulo Reto, segredo que permite ao Virya Iniciado Hiperbóreo reverter esta perspectiva<br />

ilusória da realidade e sair das armadilhas mandálicas. O virya desperto nesta ação de<br />

guerra pode libertar o Eu verdadeiro das algemas do sujeito consciente, indubitavelmente<br />

esta ação requer de uma vontade e uma decisão absoluta, porque esta operação modifica<br />

sua realidade ontológica e noológica, o virya perdido é agora um virya libertado. A<br />

quadrangularidade ôntica no PASÚ DETERMINA A VISÃO DA REALIDADE, a qual é<br />

percebida de acordo ao modelo cultural estruturado em sua razão. O Eu, submetido à<br />

visão do sujeito consciente, participa dos espaços de significação macrocósmicos<br />

demiúrgicos, padece da imanência temporal dos Arquétipos que são operados astralmente<br />

pelos Siddhas Traidores. O virya perdido culturalmente somente visualiza a realidade<br />

fenomênica dos Arquétipos. Devemos distinguir que o virya perdido jamais percebe ao<br />

Arquétipo em si mesmo, porque este reside em seu mundo astral ou esfera de sombra,<br />

somente percebe a emergência arquetípica, quer dizer, sua realidade fenomênica, seus<br />

SÍMBOLOS emergentes na esfera de luz, no sujeito consciente. O virya ascende a seus<br />

relevos culturais emergentes na esfera de luz microcósmica, mas jamais pode perceber os<br />

Arquétipos em suas formas puras, somente seus relevos emergentes nas energias vital e<br />

psíquica microcósmica; analogamente é o mesmo no macrocosmo, os viryas nunca vêem<br />

os Arquétipos macrocósmicos porque estes residem na esfera de sombra do macrocosmo,<br />

eles somente podem ver seus fatos culturais emergentes na esfera de luz macrocósmica,<br />

na cultura externa, labirinto exterior ou superestrutura cultural macrocósmica. O pasú não<br />

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OCTIRODAE BRASIL<br />

pode jamais visualizar os Arquétipos, menos ainda a quadrangularidade de sua esfera de<br />

sombra; unicamente vive a realidade ilusória do labirinto, o mundo cultural que sustentam<br />

os Arquétipos macrocósmicos participantes das Estratégias dos Siddhas Traidores. Este<br />

labirinto arquetípico que se representa em uma geometria poliédrica na forma tetraédrica<br />

(tridimensional) estruturado pela Kalachakra, somente pode perceber o pasú muito<br />

evoluído ou os iniciados sinarcas. O homem pasú nunca ascende à verdade metafísica<br />

dos Arquétipos, somente à suas formas psicóideas, quer dizer, à suas manifestações<br />

fenomênicas (Tetraedro = cubo). Ali consiste o Grande Engano dos Siddhas Traidores: o<br />

virya, Espírito-esfera, se vê a si mesmo enquadrado na realidade tetraédrica,<br />

tridimensional do tempo e do espaço, a bem da verdade, o virya perdido somente divisa<br />

esta quadratura gnosiológica estruturada na realidade, através de sua dualidade ontológica<br />

(bem ou mal, branco ou negro, dia ou noite, negativo ou positivo, etc.) do ente ser.<br />

Dualidade que, por sua quadratura ontológica, o sujeito consciente do virya a percebe,<br />

unificada em uma única realidade, a realidade de seu Mundo de Ilusão, a que lhe<br />

representam os Siddhas Traidores e a que se representa a si mesmo. Indubitavelmente, a<br />

visão e leitura da realidade estão determinadas de acordo ao modelo particular de sua<br />

estrutura cultural (a realidade do Chinês não é a mesma que a realidade do Anglo-Saxão),<br />

o mesmo determina sua visão da Ilusão do Labirinto. Mas devemos considerar que sempre<br />

a realidade se representa aos olhos bem fechados do pasú, de acordo às estruturas<br />

fenomênicas que determinam os Arquétipos universais na superestrutura cultural e natural<br />

macrocósmica. Ação determinada totalmente pelo poder da Kalachakra, ciência que tem a<br />

faculdade de operar sobre os Arquétipos macrocósmicos, e que manipulam os Siddhas<br />

Traidores desde Chang Shambalá, sua cidade metafísica.<br />

Se o pasú compreendesse por um instante este engano, automaticamente perderia<br />

a sanidade e se transformaria em louco; por isto, ele está designado para ver unicamente<br />

a realidade que pretendem os Siddhas Traidores, em contrapartida, o virya desperto,<br />

quando pode compreender e suportar esta verdade, a dos Arquétipos e seus desígnios, e<br />

consegue com valor reverter gnosticamente sua situação interior frente ao labirinto,<br />

ascende a uma força noológica que o afirma em seu Eu verdadeiro e o aproxima do<br />

SELBST.<br />

O Virya Hiperbóreo deve reverter a quadrangularidade da energia psíquica da esfera<br />

de sombra, destruindo em cada chakra, em sua morfologia mandálica, suas formas<br />

arquetípicas contidas em seus desígnios caracol e serpente. O labirinto interior deve ser<br />

resignado e modificado, sua esfera de sombra deve ser revertida, sua quadrangularidade<br />

deve ser alterada, modificada pela ANGULARIDADE DA RUNA ODAL. O Virya Iniciado<br />

Hiperbóreo, em sua descida ao inconsciente, deve modificar a conformação arquetípica de<br />

sua esfera de sombra, para isto, tem em suas mãos o poder da Runa Gibur e das três<br />

runas não-criadas HAGAL, SIEG e TYR. Com elas, o viryas modifica a Semântica<br />

psicológica do sujeito consciente, resigna seus chakras superiores instrumentando neles a<br />

RUNA ODAL. A Runa Odal permitirá afirmar o segredo do ÂNGULO RETO, PORTA DE<br />

SAÍDA POR ONDE O EU SE LIBERTA DA ARMADILHA ESTRUTURADA NO SUJEITO<br />

CONSCIENTE, no labirinto interior.<br />

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OCTIRODAE BRASIL<br />

A reversão gnóstica consiste nesta ação de guerra, onde o Eu reverte a forma<br />

triforme da esfera de luz e a quadrangularidade tetraédrica vandálica de sua esfera de<br />

Sombra. O tetrarque LABRELIX perde toda a propriedade lógica, SUAS POTÊNCIAS<br />

ASTRAIS E PSÍQUICAS, são resignadas, sua energia VITAL transmutada em VRIL, pelas<br />

forças gnósticas, rúnicas, noológicas inerentes ao Eu Infinito.<br />

A dúvida inconsciente, própria da ESFERA DE SOMBRA, é resignada, pelo poder da<br />

RUNA INFINITA que participa do EU INFINITO.<br />

Como e quando é tecnicamente possível gerar a REVERSÃO GNÓSTICA?<br />

A REVERSÃO GNÓSTICA é executada quando o EU VERDADEIRO foi ISOLADO<br />

do SUJEITO CONSCIENTE e se ARMOU com o poder das três RUNAS NÃO-CRIADAS,<br />

condição ética noológica que lhe permite ser um GUERREIRO SÁBIO.<br />

COM O PODER DO EU INFINITO, com o VRIL que emana de sua ESFERA EHRE,<br />

com o PODER DAS RUNAS NÃO-CRIADAS se dissolveu, resignou gnosticamente, a<br />

forma TRIFORME da lógica mecânica da ESFERA DE LUZ; situação que coloca ao EU,<br />

Vontade absoluta, no domínio total do sujeito consciente. Isto lhe ortoga a faculdade para<br />

ingressar armado à sua ESFERA DE SOMBRA, e como indicamos anteriormente, COM<br />

SUS FORÇAS NÃO-CRIADAS poder resignar a quadrangularidade ôntica do<br />

INCONSCIENTE ou esfera de sombra, afirmando a ANGULARIDADE NOOLÓGICA DA<br />

RUNA ODAL. Esta ação incrusta na memória arquetípica, em sua esfera de Sombra: a<br />

Runa Odal e a Swástica Hiperbórea, poderes rúnicos com os quais se modifica a<br />

quadrangularidade arquetípica pela angularidade rúnica, giro que modifica os desígnios<br />

arquetípicos e afirma sobre eles os signos noológicos rúnicos.<br />

Tal Ação de guerra liberta ao Eu das algemas da alma e reverte o designado<br />

pelo desígnio serpente, podendo destruir e substituir a Semiótica psicológica dos<br />

bijas pela Semiótica noológica das runas não-criadas. O Virya Berserkr deixa de<br />

animar a realidade do mundo que afirmam os Siddhas Traidores, e começa a viver o<br />

MUNDO REAL que afirmam as runas não-criadas, O MUNDO REAL DOS SENHORES<br />

DE AGARTHA.<br />

ANÁLISE DA REVERSÃO GNÓSTICA<br />

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OCTIRODAE BRASIL<br />

Nestas duas figuras se apresenta este mistério. Na primeira, o Eu está centrado no<br />

centro de sua esfera psíquica; se bem que está no centro, está sujeito e aprisionado à<br />

quadrangularidade poliédrica da esfera de sombra, aos desígnios arquetípicos<br />

INCONSCIENTES que regem seu sujeito anímico. Ao estar projetado o sujeito consciente<br />

ao futuro, confundido no tempo transcendente macrocósmico, o virya perdido anima<br />

conscientemente estas estruturas do labirinto interior e do labirinto exterior. Seu destino<br />

está selado, (predestinado como afirmam os protestantes Calvinistas ou as doutrinas<br />

Talmúdicas ou do Bramanismo Vedanta, em definitivo, de acordo a todas as doutrinas<br />

monoteístas sinarca onde a função SACRA determina o SER), sua vontade determinada<br />

pela função arquetípica estruturada em sua personalidade. O Eu psicológico segue<br />

intuitivamente os desígnios estruturados no ARQUÉTIPO SACRO OU LÚDICO que<br />

determina a QUADRATURA ÔNTICA, a totalidade psíquica de seu sujeito anímico, suas<br />

aspirações ontológicas (“ser em si” e “ser para o homem”) estão determinadas pelas<br />

pautas arquetípicas inconscientes que regem o desenvolvimento de sua vida e de seu<br />

microcosmo. O virya perdido é APRISIONADO em sua PRISÃO PSICOLÓGICA,<br />

fagocitado pelo impulso evolutivo que projetam os Arquétipos SACROS ou LÚDICOS,<br />

submetido às forças volitivas inconscientes afirma no SUJEITO CONSCIENTE a realidade<br />

argumental ou contexto axiológico dos arquétipos como a VERDADE do LABIRINTO.<br />

Podemos comprovar que não existe saída, o Eu está aprisionado na quadratura do ser, e<br />

não visualiza possibilidade alguma de escapar de sua QUADRATURA ÔNTICA, isto se<br />

deve a que o pasú ou Virya perdido ao estar preso, OCUPADO COM O FUTURO,<br />

somente tem uma perspectiva psicológica do tempo e do espaço, carente de uma<br />

PERSPECTIVA OBLÍQUA, por isto jamais poderá localizar em sua quadrangularidade o<br />

SEGREDO DO ÂNGULO RETO.<br />

UNICAMENTE INVERTENDO A QUADRANGULARIDADE PELA ANGULARIDADE<br />

RÚNICA ODAL PODERÁ LOCALIZAR O SEGREDO DO ÂNGULO RETO, MAS PARA<br />

ISTO DEVERÁ DESINTREGRAR OS DESÍGNIOS E TAPASIGNOS ESTRUTURADOS EM<br />

SUA ESFERA DE SOMBRA PROFUNDA.<br />

Seguindo o impulso dos desígnios arquetípicos, cada vez mais se afirma em si<br />

mesmo, o LABIRINTO de MAYA, seu caminho ôntico (caminho ELIX) o leva à enteléquia,<br />

à perfeição final. O virya, preso no tempo transcendente do Demiurgo, segue<br />

intuitivamente suas características que estão determinadas pelo passado, presente e<br />

futuro, sem poder escapar do DESTINO KÁRMICO. Preso no microcosmo, nos desígnios<br />

caracol e serpente, sofre dos complexos que animam as esferas de consciência de seu<br />

microcosmo, participa deste espaço de significação macrocósmico, onde o Virya está<br />

perdido, buscando uma verdade que sente em seu sangue mas que jamais pode<br />

compreender com sua razão porque está totalmente determinada pela ilusão, acorrentado<br />

aos MITOS ou FANTASIAS dos SÍMBOLOS SAGRADOS. O virya perdido ao buscar<br />

adiante na cultura, no tempo sua transcendência, mais se afirma em seus desígnios, se<br />

registra aos modelos culturais que afirmam os Siddhas Traidores. Preso na quadratura de<br />

sua esfera psíquica, no tempo transcendente, nos argumentos coletivos dos símbolos<br />

sagrados e dos mitos estruturados nos mesmos, o virya em forma ilusória crê na<br />

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imanência ôntica evolutiva da realidade, crê que nessa mentira está a verdade. O virya<br />

afirmado nesta realidade, crendo na Semântica dos mitos sagrados dos Sacerdotes Golen,<br />

vive de acordo aos parâmetros culturais instrumentados pelos Siddhas Traidores na Ilusão<br />

do Labirinto, ele é vítima de um duplo Engano. Se for um pasú totalmente perdido,<br />

somente vê o LABIRINTO EXTERIOR, o espaço tempo e sua dualidade ontológica, e<br />

somente vê parcialmente seu LABIRINTO INTERIOR. Somente um Virya perdido, evoluído<br />

pode perceber seu labirinto interior, sua quadratura gnosiológica e compreender como se<br />

representa na macroestrutura cultural; mas somente o perceberá de forma ARQUETÍPICA,<br />

imagem projetada pelo sujeito racional ou RAZÃO baseada pelo modelo cultural do<br />

labirinto que está estruturado no SUJEITO CULTURAL; modelo que está construído sobre<br />

as linguagens (premissas lógicas e axiomas matemáticos) afirmadas em sua memória<br />

arquetípica ou cérebro, determinados pela chave Kalachakra. Em resumo, afirmamos<br />

estes conceitos (incorrendo em erros tautológicos, mas que o realizamos deliberadamente,<br />

de forma estratégica) porque devemos compreender a INCONSCIÊNCIA do pasú ou Virya<br />

perdido, que só vê o que os Deuses da Matéria lhe permite ver, sua vida gira em torno à<br />

enteléquia e a mesma está sempre no futuro, e neste futuro somente existe a realidade<br />

dos mitos e fantasias da Sinarquia, seus símbolos sagrados e suas verdades metafísicas,<br />

o Signo da Dor, a morte e o aprisionamento. Mas unicamente um virya perdido que<br />

consegue autonomia ôntica e um grande desenvolvimento do sujeito consciente, lhe é<br />

permitido ver a si mesmo, refletir-se ontologicamente (mito do espelho), ver a Deus (Shri<br />

Yantra) dentro de si mesmo. Ele o levará à busca do Deus do LABIRINTO EXTERIOR, e o<br />

encontrará facilmente nos símbolos sagrados da Sinarquia Universal, símbolos afirmados<br />

no labirinto como a verdade do Uno; porque o Demiurgo participa totalmente do labirinto,<br />

ele é incorporado em todos os DOGMAS E MITOS SACERDOTAIS que estão<br />

representados nas escolas da Loja Branca. Esta análise da situação do virya no labirinto,<br />

sua adaptação total do microcosmo ao macrocosmo, significa a perda total da<br />

angularidade, do segredo do Ângulo Reto, única via de ESCAPE que tem o virya para<br />

poder despertar ao despertar. O virya adormecido e perdido vive a realidade do labirinto, e<br />

esta é sua prisão; preso em sua caverna, vive nas obscuridades de sua esfera de sombra,<br />

perdendo-se definitivamente em seu labirinto exterior e interior, e o que é pior, sendo<br />

usufrutuado pela vontade dos mitos sacros, dos Sacerdotes Golen e dos Siddhas de<br />

Chang Shambalá. Nesta figura se representa ao virya aprisionado no quadrado ôntico de<br />

sua esfera de sombra. Seu Espírito-esfera é reduzido a sua mínima expressão, preso ao<br />

ser na quadratura ontológica, seu ser está totalmente determinado pelos limites de sua<br />

QUADRATURA ÔNTICA, pelos desígnios demiúrgicos que dirigem sua evolutiva alma<br />

criada.<br />

A QUADRATURA ONTOLÓGICA DA ESFERA DE SOMBRA, AFIRMA NA FUNÇÃO<br />

TRIFORME DA ESFERA DE LUZ, UM MODELO CULTURAL, NO QUAL, DETERMINA<br />

ARQUETIPICAMENTE A CONFORMAÇÃO ÔNTICA DO EU, A INDIVIDUALIDADE OU<br />

PERSONA.<br />

Como o Virya deve proceder para desintegrar os desígnios ônticos de sua<br />

esfera de Sombra?<br />

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Na segunda figura, podemos observar como se representa a REVERSÃO<br />

GNÓSTICA. O Eu isolado do sujeito consciente armado CAVALEIRO TIRODAL com as<br />

runas não-criadas SIEG e TYR, situado no CENTRO TAU, de sua ARQUÊMONA ODAL,<br />

com o poder das runas não-criadas descerá sobre o INCONSCIENTE, ingressará à<br />

caverna ou labirinto para cortar a cabeça da serpente e do dragão. Esta alegoria significa<br />

uma VERDADE ABSOLUTA, porque unicamente armado com um VALOR INFINITO, se<br />

procede a modificar a quadratura ôntica: o virya, Vontade absoluta e valor infinito, ingressa<br />

à esfera de sombra (descida ao Inconsciente) com suas armas (runas SIEG e TYR) destrói<br />

o designado demiurgicamente pela Vox do Uno mediante o GIRO que em forma dextrógira<br />

executa sua VONTADE NOOLÓGICA; e o EU VERDADEIRO, com o MARTELO de THOR<br />

ROMPE A HASTE, desintegra sua CHAVE, (a HASTE estruturada em seu CORAÇÃO)<br />

inverte de forma oblíqua sua quadrangularidade ôntica, pela ANGULARIDADE noológica,<br />

conformando com a runa SIEG a runa ODAL, um CERCO INFINITO no inconsciente,<br />

permitindo com isto afirmar o INFINITO DO ETERNO sobre o FINITO INCONSCIENTE.<br />

Como esse tema é muito OBLÍQUO, o iremos analisando cuidadosamente, mesmo que<br />

ainda devemos ingressar ao texto o SANGUE DO VIRYA para sua total compreensão, mas<br />

é fundamental compreender este ponto para posteriormente ingressar ao estudo dos<br />

temas mais profundos que se irão descrevendo no YOGA MARCIAL RÚNICO<br />

HIPERBÓREO.<br />

O giro volitivo do EU VERDADEIRO sobre si mesmo, invertendo o finito pelo<br />

INFINITO, gerará ESTE GIRO RÚNICO uma VISÃO TOTAL DO LABIRINTO INTERIOR,<br />

toda a complexão e extensão ôntica do INCONSCIENTE ou esfera de Sombra é percebida<br />

a partir do EU, tal movimento ou deslocamento lhe permite ver cada um dos desígnios<br />

estruturados sobre os chakras e esferas de sentido. Com suas armas procederá a RE-<br />

SIGNAR cada um dos TAPASIGNOS ÔNTICOS DE SI MESMO, de sua estrutura<br />

arquetípica INCONSCIENTE, permitindo esta ação ver a VERDADE DESNUDA DE SI<br />

MESMO; o Virya com VALOR procederá com as runas não-criadas SIEG e TYR a RE-<br />

SIGNAR e REDUZIR os desígnios de toda sua esfera de sombra, dos aspectos<br />

inconscientes, que estão debaixo do umbral de sentido, em sua esfera de sombra, de suas<br />

esferas de sentido afetiva, racional e consciente. Os registros ônticos ou chakras, suas<br />

conformações mandálicas (yantras) participantes do sujeito anímico ou alma são<br />

resignadas, eliminando definitivamente seus SÍMBOLOS SAGRADOS, seu SANGUE<br />

MAMÍFERO, QUENTE que abranda seu CORAÇÃO, é esfriado pelo SÍMBOLO DA<br />

ORIGEM que subjaz no EU VERDADEIRO, com o qual seu CORAÇÃO se ENDURECE<br />

como a PEDRA, quer dizer o Virya adquire um CORAÇÃO DE PEDRA. O virya constrói<br />

sobre o inconsciente com a dupla SIEG a runa ODAL, arquêmona TIRODAL, compreende<br />

seu labirinto interior, pode visualizar a totalidade da quadrangularidade de sua esfera de<br />

sombra e a quadratura de sua esfera psíquica inconsciente; invertendo a quadratura pela<br />

angularidade, se situa no CENTRO TAU ação que lhe permite conscientizar runicamente<br />

todo o seu SUJEITO ANÍMICO, a ALMA CRIADA a partir do ESPIÍRITO NÃO-CRIADO,<br />

pode com seu Eu verdadeiro compreender o Mistério do Ângulo Reto, e com o poder das<br />

três runas não-criadas e o SIGNO DA ORIGEM resolver o SEGREDO DO LABIRINTO,<br />

afirmando em seu espaço labiríntico, a ARQUÊMONA TIRODAL. Ao modificar sua esfera<br />

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de sombra, modifica sua Semiótica (bijas por runas), e assim, sua Semântica, o Virya<br />

começa a viver ESTRATEGICAMENTE, ao MODO DE VIDA DO GUERREIRO SÁBIO<br />

TIRODAL. Isto significa que interiormente os bijas e yantras, que lhe ortogam VIDA<br />

PSICOLÓGICA à estrutura semiótica e semântica e à memória arquetípica, são suas<br />

potências ônticas destituídas pelas RUNAS NÃO-CRIADAS, o qual o afirma em um<br />

SEMÃNTICA NOOLÓGICA HIPERBÓREA, em um MODO DE PENSAR GNÓSTICO, em<br />

uma ÉTICA HERÓICA, conseguindo assim plasmar em sua esfera de sombra a LUZ NÃO-<br />

CRIADA DO GRAL.<br />

O Virya Iniciado Hiperbóreo ao afirmar a ANGULARIDADE RÚNICA, desintegra a<br />

esfera de Sombra, o inconsciente é totalmente consciente noologicamente, desde seu<br />

VALOR INFINITO procede a cortar as quatro cabeças de serpentes do dragão; com<br />

vontade e valor, procederá a seccionar a cada uma delas, conseguindo destruir a VOX DO<br />

UNO em cada uma delas, eliminando seus bijas e sobrepondo em seus espaços de<br />

significação ônticos (em cada um dos chakras) as RUNAS NÃO-CRIADAS. Esta ação de<br />

guerra total ao microcosmo, ao designado do mesmo, ao acondicionado arquetipicamente,<br />

permite apoderar-se das ESTRUTURAS BIOLÓGICAS, do MICROCOSMO; o Virya é um<br />

Berserkr, dono absoluto de si mesmo, livre da serpente, pode ir atrás do Dragão.<br />

O virya, dono absoluto de Si mesmo, AO DESINTEGRAR SUA ESFERA DE<br />

SOMBRA, é PURA LUZ NÃO-CRIADA, seu valor afirma o VRIL que provém do EU<br />

INFINITO, no finito do inconsciente. Com o VRIL, PODER QUE VEM DAS RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS, modificam as energias dos centros superiores do desígnio caracol e do<br />

desígnio serpente, (sujeito emocional, sujeito racional e sujeito consciente).<br />

Interrompendo a potência arquetípica do desígnio caracol e serpente, resignamos<br />

com o VRIL, a OBSCURIDADE INSONDÁVEL DO ABISMO SIDERAL DO<br />

INCONSCIENTE, a esfera de Sombra mais profunda é iluminada com a LUZ NÃO-<br />

CRIADA DO VRIL, irradiação que provém da esfera EHRE, do BRILHO ETERNO DO<br />

GRAL, que QUEIMA, CONSOME SOB SEU FOGO ETERNO os rostos da serpente.<br />

É fundamental compreender e advertir que na REVERSÃO GNÓSTICA não é<br />

necessário modificar as energias dos CHAKRAS INFERIORES, os bijas do desígnio<br />

caracol do sujeito instintivo ou ESFERA MOTRIZ. O virya com o furor do Vril, dentro de<br />

sua runa protetora, pode resignar os bijas e símbolos sagrados, apoderar-se de seus<br />

Registros ônticos inatos e destruir no “ser em si” do microcosmo, a VOX do Uno<br />

depositada no desígnio serpente estruturada em seus quatro chakras superiores, esta<br />

ação permite apoderar-se de suas estruturas anímicas. Mas se o Virya pretende converter<br />

seu corpo em VRAJA, deverá re-signar seus chakras inferiores, e esta ação de guerra é<br />

sua MÁXIMA ESTRATÉGIA, mas somente é recomendável tal iniciativa se é totalmente<br />

necessário, ESTRATÉGICO; o pontífice NIMROD é específico nisto, o alerta sobre tal<br />

situação e afirma que somente se deve realizar mediante o TANTRA YOGA<br />

HIPERBÓREO, tema que está analisado nos FUNDAMENTOS no Tomo X.<br />

A SABEDORIA HIPERBÓREA AFIRMA: MEDIANTE A REVERSÃO GNÓSTICA, O<br />

VIRYA DESCE AO INCONSCIENTE (ARMADO A PARTIR DA ALÇA) PARA LIBERTAR-<br />

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SE DA SERPENTE, (A PARTIR DA HASTE) E SE O VIRYA BERSERKR É UM VALENTE,<br />

PODERÁ TAMBÉM MATAR A “RAÍZ”, MÃE E PAI ARQUETÍPICO DA SERPENTE<br />

(DESINTEGRAR A PALETA) O DRAGÃO EM SI, O VIRYA AO DAR-LHE MORTE À<br />

SERPENTE E LOGO AO DRAGÃO É UM SIDDHA BERSERKR.<br />

Se esta ação se concretiza, se consegue a vitória, a imortalidade do corpo físico,<br />

transmutado em matéria VRAJA, podendo ingressar com o mesmo à ORIGEM. Se for um<br />

guerreiro ousado, pode pretender ao desintegrar a vontade do dragão, a imortalidade do<br />

corpo físico, mas devemos considerar que ao cercar e resignar os chakras superiores, o<br />

Virya é um ser libertado, e conseguiu a ETERNIDADE DA ORIGEM, mas se a estratégia o<br />

requeira, se é um VALENTE, o virya poderá converter a matéria de seu microcosmo em<br />

corpo Vraja, na matéria incorruptível, para isto pode apelar ao TANTRA HIPERBÓREO, à<br />

iniciação tântrica exposta por Nimrod de Rosário no tomo X DOS Fundamentos da<br />

Sabedoria Hiperbórea.<br />

O TANTRA HIPERBÓREO, sua ciência de libertação, é aplicável aos guerreiros<br />

mais HERÓICOS, aqueles que tenham o valor para fazer propicia sua libertação e<br />

converter o corpo em matéria incorruptível (Vraja) ainda que devamos reconhecer que<br />

nossa técnica de libertação é a OPOSIÇÃO ESTRATÉGICA, mediante a REVERSÃO<br />

GNÓSTICA, o Virya consegue a LIBERTAÇÃO DO EU NA ETERNIDADE DA ORIGEM. O<br />

virya, para conseguir esta transmutação tântrica alquímica, deverá, com sua Vontade e<br />

Valor absoluto, enfrentar nos chakras menores ao desígnio caracol, seus desígnios, bijas e<br />

Arquétipos participantes da sua esfera motriz e instintiva. Esta ação é necessária dentro<br />

dos limites estratégicos do TANTRA HIPERBÓREO, é a máxima sabedoria implementada<br />

na reversão gnóstica.<br />

O virya, para ser absoluto, requer de uma dupla ação de libertação: primeiro, a<br />

resignação do desígnio serpente, e posteriormente, do desígnio caracol.<br />

O virya, nesta dupla resignação instituída no TANTRA YOGA HIPERBÓREO, NÃO<br />

SOMENTE DEVERÁ CORTAR AS CABEÇAS DA SERPENTE, SE NÃO QUE TAMBÉM A<br />

DO DRAGÃO.<br />

Não vamos explicar este mistério porque como afirmamos mediante a resignação da<br />

quadrangularidade das esferas de sombra e seus quatro chakras superiores se consegue<br />

dar morte a Serpente, para dar morte ao dragão é necessário desintegrar os três chakras<br />

inferiores e somente é aconselhável isto se é estratégico, este tema se encontra explicado<br />

no Tomo X dos Fundamentos da Sabedoria Hiperbórea. Simplesmente daremos umas<br />

indicações estratégicas, uma orientação tática para que o virya incorpore esta ação de<br />

guerra e de libertação contido no tantra <strong>hiperbóreo</strong>. O <strong>yoga</strong> sinárquico propõe despertar a<br />

Kundalini. Analisemos o já estudado para ampliar a compreensão: o poder e a força da<br />

Kundalini, quando se desperta dentro do microcosmo, permitem estender a consciência<br />

aos outros corpos sutis, ascendendo esta energia por todos os chakras até chegar ao<br />

Sahasrara ou lotos das mil pétalas. Nesta ação, o iniciado sinarca dá um “salto de<br />

consciência”, conseguindo a identificação absoluta com o Arquétipo Manú e a fusão com o<br />

Demiurgo, Brahma. Com a vontade diluída totalmente no sujeito consciente, fagocitado<br />

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pelos símbolos sagrados do desígnio serpente, o virya perdido está totalmente submetido<br />

aos mitos dos Siddhas de Chang Shambalá. Nos Registros ônticos dos quatro chakras<br />

superiores fundamenta-se a VOX do Uno, seu Aspecto Amor, Aspecto Beleza e Aspecto<br />

Consciência. A identificação plena do Eu perdido com cada chakra vai incorporando estas<br />

condições axiológicas Éticas e estéticas, o virya se sente um ser repleto de Amor, Beleza e<br />

Consciência. A fusão de sua vontade no Sahasrara chakra permite a consumação deste<br />

“Opus alquímico”. Com esta ação, o virya, vivencia em cada chakra a Deus, o Demiurgo<br />

em si mesmo (cada chakra, seus bijas e seus yantras, simbolizam o labirinto, a criação, e<br />

em seu centro está o Deus Criador, o Demiurgo), sente um êxtase místico que consiste na<br />

perda total da ORIGEM e a dissolução total do Eu, da consciência individual na<br />

consciência macrocósmica; fusão ou identificação do microcosmo com o macrocosmo, a<br />

“consciência cósmica”, com seu Criador, o Demiurgo. Para o Tantra Hiperbóreo, este<br />

objetivo esotérico que busca conseguir o estado de Samadhi e a fusão com o Uno no<br />

Nirvana, do microcosmo no céu macrocósmico, é simplesmente um suicídio.<br />

Esta situação o leva a perda total de sua vontade, ao cativeiro interminável no<br />

Labirinto da Dor, situação que o distancia totalmente da libertação, armadilha da qual<br />

jamais poderá escapar, caindo definitivamente escravizado às vontades dos Sacerdotes<br />

Golen, gurus, xamãs, e seus mestres ascendidos da hierarquia metafísica de Chang<br />

Shambalá e os Siddhas Traidores.<br />

Nimrod afirma: “O objetivo esotérico do Tantra Hiperbóreo, que já dissemos, é o<br />

mesmo de toda Estratégia Hiperbórea: a mutação da natureza animal do pasú na divina e<br />

imortal do Siddha. Por isto, deve ter bem claro que O VIRYA HIPERBÓREO, POR MEIO<br />

DO TANTRA HIPERBÓREO, NÃO BUSCA NENHUMA FUSÃO COM O DEMIURGO, MAS<br />

SIM O CONTRÁRIO, PERSEGUE ISOLAR-SE TOTALMENTE DELE PARA GANHAR A<br />

INDIVIDUALIDADE ABSOLUTA QUE ORTOGA O VRIL”. Prosseguindo depois de<br />

descrever o que afirma Nimrod, somente afirmaremos que antes de executar o Tantra<br />

Yoga de acordo com o instruído no tomo X dos Fundamentos da Sabedoria Hiperbórea,<br />

afirmamos que o Virya Berserkr deverá resignar os conteúdos inconscientes que<br />

participam de mitos e fantasias estruturados na libido; para isto, é imprescindível<br />

conscientizar e resignar os desígnios depositados pelo Uno na energia da LIBIDO ou<br />

EROS. Desígnios, forças anímicas inconscientes que participam do desígnio serpente,<br />

contidas nos Aspectos Amor, Beleza, Consciência e Poder estruturados nos chakras<br />

ANAHATA (Aspecto Amor), VISHUDDA (Aspecto Beleza), ANJA (Aspecto Amor e Beleza)<br />

e SAHASRARA (assento do sujeito consciente, Aspecto Poder); estes quatro registros<br />

ônticos inatos que compõem a quadrangularidade da esfera de Sombra têm sua raiz nos<br />

TRÊS CHAKRAS INFERIORES, o Virya deverá desintegrar estes MITOS E FANTASIAS,<br />

se pretende ingressar ao TANTRA HIPERBÓREO; não consideramos necessário fazer<br />

neste tratado porque este tema é plenamente estudado no tomo X dos Fundamentos, mas<br />

é fundamental tal ação para ingressar a essa técnica noológica iniciática de libertação.<br />

Devemos considerar que o virya deve ter Vontade absoluta e valor infinito para<br />

poder aplicar a LEI DO CERCO sobre seus chakras superiores, unicamente consegue tal<br />

meta axiológica o guerreiro que possui um coração de Gelo e uma vontade de Fogo,<br />

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somente um guerreiro que exiba estas condições em seu EU VERDADEIRO pode cercar e<br />

resignar nos centros ônticos superiores, os bijas e yantras contidos no desígnio serpente<br />

(tema já analisado), e se a estratégia o requer poderá proceder a resignar os desígnios<br />

dos Arquétipos de seus centros inferiores, o desígnio caracol.<br />

AMPLIAÇÃO SEMÂNTICA DA REVERSÃO GNÓSTICA<br />

A Sabedoria Hiperbórea afirma: no microcosmo existe uma conexão biunívoca entre<br />

as energias astrais, psíquicas e vitais dos chakras menores e as energias astrais,<br />

psíquicas e vitais dos chakras maiores, entre o desígnio caracol e suas energias ASTRAIS<br />

e PSÍQUICAS e a energia VITAL do desígnio serpente. A verdadeira batalha do virya se<br />

institui ante seus desígnios arquetípicos estruturados na energia VITAL do desígnio<br />

SERPENTE, sua ação e atualização sobre seus chakras superiores se coroa com a vitória.<br />

O Virya, no Yoga Hiperbóreo, resigna os centros ônticos superiores modificando os bijas<br />

com o poder das runas não-criadas; com o poder que reside nelas, altera e modifica o<br />

Símbolo Sagrado do Pasú pelo SIGNO DA ORIGEM.<br />

Mas ao Virya Iniciado Hiperbóreo não lhe interessa ALTERAR OS DESÍGNIOS DOS<br />

CHAKRAS INFERIORES, porque é suficiente aplicar sobre eles o princípio do cerco, para<br />

dominar absolutamente o sujeito consciente e o sujeito anímico, para DESTRUIR todos os<br />

MITOS e FANTASIAS que residem nos centros superiores de seu microcosmo.<br />

O VIRYA BERSERKR, COM O YOGA MARCIAL HIPERBÓREO, CERCA<br />

RUNICAMENTE SEU MICROCOSMO, EVITANDO AS INCIDÊNCIAS ÔNTICAS DE SEUS<br />

DESÍGNIOS INSTINTIVOS SOBRE SUA VONTADE NOOLÓGICA. ESTA AÇÃO LHE<br />

PERMITE NEUTRALIZAR OS ARQUÉTIPOS E OS BIJAS DEPOSITADOS NOS<br />

CHAKRAS INFERIORES, CERCANDO NOOLÓGICAMENTE SEUS DESÍGNIOS. NO<br />

YOGA HIPERBÓREO, O VIRYA VAI CONSEGUINDO ESTRATEGICAMENTE SUA<br />

LIBERTAÇÃO DE ACORDO À SITUAÇÃO DO EU NO LABIRINTO. SUA ESTRATÉGIA<br />

CONSISTE EM DESTRUIR A SEMIÓTICA PSICOLÓGICA, INSTITUINDO A SEMIÓTICA<br />

NOOLÓGICA DAS RUNAS NÃO-CRIADAS. ISTO LHE PERMITE TER DOMÍNIO DE SEU<br />

SUJEITO CONSCIENTE, PENSAR E VIVER AO MODO DE VIDA DE UM VIRYA<br />

BERSERKR.<br />

O TANTRA YOGA REQUER UMA AÇÃO DIFERENTE: O VIRYA DEVE ALTERAR<br />

OS CHAKRAS INFERIORES PARA APODERAR-SE, EM UM SÓ ATO DE GUERRA, DA<br />

ENERGIA ÔNTICA DO MICROCOSMO.<br />

ISTO SIGNIFICA MODIFICAR A ESTABILIDADE GERAL DO ORGANISMO<br />

MICROCOSMO, OCASIONANDO O ALERTA E A REAÇÃO DO DEMIURGO E SUA VOX.<br />

ESTA AÇÃO DESPERTA A VOX DO UNO, O OLHAR DO DRAGÃO, DE TAL MANEIRA<br />

QUE O VIRYA NESTA AÇÃO DE LIBERTAÇÃO, DEVERÁ DESTRUIR AO DRAGÃO,<br />

CORTAR-LHE SEUS DEZ CHIFRES E SUAS SETE CABEÇAS DE SERPENTE.<br />

NO ROSTO DO DRAGÃO, DO PAI ENHILL, ESTÃO OS TRÊS ASPECTOS DO<br />

OLHAR DA MÃE BINAHT, SEUS ROSTOS CÁLIDO PLENO DE AMOR, BELEZA E<br />

PAIXÃO. UNICAMENTE PODERÁ CORTAR A CABEÇA DO DRAGÃO QUEM SUPORTE<br />

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HEROICAMENTE O ROSTO DO DRAGÃO, E SOMENTE TEM ESTE PODER O VIRYA<br />

BERSERKR QUE POSSUA UM CORAÇÃO DE GELO E FOGO EM SEU SANGUE GRAL,<br />

QUEM SEJA LUCIFÉRICO, UM DEUS DO INCOGNOCÍVEL.<br />

Nesta tática de guerra, o viryas vai a BUSCA de seu INIMIGO INTERIOR, com o<br />

poder de sua ESPADA E TRIDENTE, pronunciando seu GRITO DE GUERRA, CLA-MORT<br />

que desafia à seu terrível adversário para um combate total, tal eloqüente grito de<br />

HOSTILIDADE ocasiona a emergência direta dentro do mesmo, da VOX e da Vontade do<br />

Uno, acontecimento que produz uma tensão dramática onde o VALOR INFINITO do virya é<br />

posto a prova. Enfrentando o Virya Berserkr, armado com suas runas não-criadas, com o<br />

Rosto do DEMIURGO (o Ancião dos Dias), a falsa imagem de si mesmo, o qual é colocarse<br />

de cara ante a MORTE CÁLIDA, de frente ante o Rosto ou Canto do demiurgo que<br />

tratará de todos os modos possíveis de impedir que o Guerreiro Sábio consiga mutilar seu<br />

corpo (microcosmo do macrocosmo) do tempo transcendente, da matéria corrupta e<br />

perecível, conseguir para o mesmo a eternidade, amputação que afirma o DOMÍNIO<br />

TOTAL DO MICROCOSMO a partir do EU VERDADEIRO. Mas, se bem que a tarefa<br />

requer da máxima vontade e valor, quando estas técnicas baseadas na OPOSIÇÃO<br />

ESTRATÉGICA e na tática da REVERSÃO GNÓSTICA são bem apreendidas e<br />

executadas, o Virya Berserkr poderá derrotar ESTRATEGICAMENTE ao Demiurgo, um por<br />

um seus rostos irão desaparecendo, primeiro sua PAIXÃO ANIMAL, segundo o CÁLIDO<br />

CORAÇÃO se irá endurecendo, terceiro sua MECÂNICA RACIONAL, CEREBRAL que<br />

sustenta a falsa imagem de SI MESMO; em resumo, seus desígnios arquetípicos que<br />

estão sustentados pelos Aspectos Amor, Beleza e Consciência do demiurgo, irão se<br />

dissipando, assim sucessivamente, progressivamente cairão posteriormente todas as<br />

falsas imagens culturais que suportam ao microcosmo, todos eles serão RE-SIGNADOS<br />

RUNICAMENTE, e a FALSA REALIDADE DA PERSONALIDADE, da INDIVIDUALIDADE<br />

que sustenta no EU PSICOLÓGICO, na ILUSÃO DO MUNDO DE MAYA, no LABIRINTO<br />

EXTERIOR, nos arquétipos macrocósmicos, em seus MITOS e FANTASIAS são<br />

QUEIMADAS pelo FOGO ETERNO do VRIL. Esta operação é terrível para a VOX do UNO,<br />

porque ele jamais imagina que o virya de GELO E FOGO irá decididamente a seu<br />

encontro. Esta ação de guerra total é inesperada para O UNO, isto é possível porque o<br />

virya desperto aplica a SURPRESA ESTRATÉGICA, técnica RÚNICA que lhe permite<br />

apoderar-se como um RAIO de seu microcosmo e fundir o psicológico dos sangues<br />

impuros na FORÇA NÃO-CRIADA PROVENIENTE DE SEU EU INFINITO.<br />

O virya transformado em um GUERREIRO BERSERKR, com seu furor decide<br />

valentemente atacar à serpente e ao Dragão (desígnio serpente e desígnio caracol), esta<br />

ação de guerra, aterroriza ao mais poderoso dos demônios, e o Demiurgo não é exceção.<br />

O guerreiro Sábio tem graças a sua Segunda Iniciação, em seu EU VERDADEIRO, em<br />

seu ser noológico, em seu Espírito, gravado a fogo o SIGNO da ORIGEM, ele é PURO<br />

VRIL; o guerreiro, agora SÁBIO E CONSTRUTOR é um Virya Berserkr, venceu o medo e é<br />

VONTADE PURA, com o PODER das runas não-criadas, elas são agora RECRIADAS EM<br />

SEU MICROCOSMO, afirmando no “ser em si” de seu ser, o que realmente ele É<br />

noologicamente, a ETERNIDADE do seu SER INFINITO.<br />

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O Yoga Hiperbóreo afirma: As runas não-criadas são a Língua dos Pássaros dos<br />

Siddhas Leais, são o Canto dos Deuses de Agartha, e este Canto o virya luciférico<br />

compreende quando sabe DANÇAR AS RUNAS, isto o inicia na arte da GUERRA e o qual<br />

lhe dá o PODER para dar morte a sua própria morte, a MORTE AO DRAGÃO E SUAS<br />

SERPENTES.<br />

O GUERREIRO GERMÂNICO, PRETORIANO, DESCE CONSCIENTEMENTE,<br />

VOLITIVAMENTE COM O VRIL E O PODER DAS ARMAS RÚNICAS, PELOS<br />

REGISTROS ÔNTICOS OU CHAKRAS SUPERIORES E DESTRÓI SUAS FORMAS<br />

MANDÁLICAS, MODIFICANDO A VOX DO DEMIURGO PELA VOX DE SEU ESPÍRITO<br />

INFINITO. O VIRYA CONVERTE SEU MICROCOSMO EM CORPO VRAJA,<br />

CONSEGUINDO ASCENDER À ETERNIDADE COM SUA PRÓPRIA IMORTALIDADE.<br />

O Iniciado Hiperbóreo deve dominar suas energias astrais e psíquicas (resignar) e<br />

vitais (cercar), apoderando-se definitivamente de suas estruturas anímicas e orgânicas,<br />

isolando cada órgão em particular e cercando o organismo microcósmico em geral. O<br />

Guerreiro Sábio, por sua graça e vontade absoluta, será livre dos desígnios contidos no<br />

panteísmo MACROCÓSMICO, fundamentalmente, evitará que o Demiurgo possa<br />

DESESTABILIZAR com sua VOX o microcosmo.<br />

A SABEDORIA HIPERBÓREA afirma: os BIJAS são o APETITE do DRAGÃO, eles<br />

devoram o MICROCOSMO do pasú e do virya perdido, são tragadas suas forças ou<br />

energias pelos ARQUÉTIPOS MACROCÓSMICOS do Dragão. Estes bijas demiúrgicos do<br />

desígnio caracol são potencializados desde o ASTRAL MACROCÓSMICO pelos Serafins<br />

Nephilim; eles, com sua cabala acústica, regem e controlam com a Kalachakra todos os<br />

espaços de significação cósmica da criação do Uno e através deles o MICROCOSMO do<br />

Virya perdido, preso às leis do LABIRINTO. Pela lei de analogia entre macrocosmo e<br />

microcosmo, o organismo está submetido às mesmas leis naturais que controlam e dirigem<br />

o macrocosmo, por isto, o microcosmo é devorado pelo APETITE do macrocosmo, pelo<br />

Demiurgo e os regentes do Labirinto, os Siddhas Traidores de Chang Shambalá.<br />

A medida que os bijas se ativam, o microcosmo preso no temporal sofre a ação dos<br />

mesmos, suas potências acústicas vão pela quadratura ôntica (lei do quatro e do sete) da<br />

esfera de sombra atualizando na esfera de Luz, todo o PLANO DO ORGANISMO, o qual<br />

está determinado, inscrito na matriz essencial do Arquétipo universal (também denominado<br />

Mônada Universal). Plano que no pasú ou virya perdido está submetido às leis do KARMA,<br />

de tal maneira que os bijas determinam as atualizações dos futuros esquemas ônticos de<br />

si mesmo, do organismo atual. São os Siddhas traidores mediante a KALACHAKRA (tema<br />

que analisamos no OITO INFINITO) quem em cada REENCARNAÇÃO ou ENCARNAÇÃO<br />

modificam o KARMA do Virya perdido, o “SER PARA O HOMEM”, o particular sem alterar<br />

o UNIVERSAL, o “ser em si”. Com este poder, os demônios do Karma alteram o SIGNO<br />

DA ORIGEM, modificando suas significações ônticas noológicas afirmando sobre o mesmo<br />

o SIGNO DA DOR, o aprisionamento pelo AMOR e pela PAIXÃO CARNAL. Esta lei<br />

kármica é de cruel, não incluí nada, APAGA DA MEMÓRIA TODA A RECORDAÇÃO DO<br />

SIGNO DA ORIGEM e somente o Virya que se LIBERTA NA ORIGEM pode voltar a<br />

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RECORDAR, ser um SIDDHA ETERNO e IMORTAL na ORIGEM. Não é este o ponto<br />

estudar profundamente a REENCARNAÇÃO ou lei das ENCARNAÇÕES ou LEI DO<br />

KARMA, somente afirmamos que ela determinará aos presentes e futuros esquemas de si<br />

mesmo que animarão o EU aprisionado ao SER do microcosmo.<br />

Esta lei assevera que se o virya evoluiu de acordo com a matriz geral e o Arquétipo<br />

universal, marchando pelo caminho correto, seguindo o caminho ELIX conduzente à<br />

perfeição arquetípica, seu KARMA “DIMINUI”. Se o virya se desvia do estabelecido<br />

previamente em seu ciclo evolutivo pela matriz essencial, será castigado por não obedecer<br />

e não seguir as leis de seu Criador, seu KARMA “AUMENTA”. O virya perdido está<br />

aprisionado às leis do karma: se segue seu curso, seu caminho ELIX (a maioria dos viryas<br />

perdidos estão submetidos ao caminho ELIX, ao destino do gênero, do humano) é<br />

enganado com a ilusão do paraíso final, da perfeição ontológica, da salvação. O virya<br />

estruturado a estes caminhos de ilusão, que crêem na transcendência metafísica dentro da<br />

Fraternidade Branca, está perdido, somente serve aos fins dos Senhores do Karma e dos<br />

Siddhas Traidores, e cedo ou tarde será devorado pelo apetite do Dragão, sacrificado no<br />

holocausto final. O virya no caminho ELIX, sem seu caminho passa pela linha do destino<br />

humano, segue a evolução do homem dentro da RAÇA e da ESPÉCIE, linha que conduz à<br />

morte e ao APRISIONAMENTO indefinidamente no SIGNO DA DOR. Os viryas perdidos<br />

que se revelam ao Criador, que não cumprem corretamente com os desígnios e violam a<br />

lei divina porque a desconhecem, ou porque se revelam, serão terrivelmente castigados,<br />

pagarão com KARMA esta ousadia. O virya nesta vida, sua evolução ontológica, sua<br />

perfeição evolutiva até a enteléquia ÔNTICA, está determinada pelo grau de evolução<br />

anímica conseguida em suas vidas passadas, e os Senhores do Karma premiam ou<br />

castigam ao virya de acordo com a sua evolução.<br />

Se o virya se rebela e se sai do caminho ELIX, da lei da evolução macrocósmica que<br />

controla a ESTABILIDADE GERAL DO MICROCOSMO, está desobedecendo a seu<br />

Criador, ROMPE COM OS DESÍGNIOS ESTABELECIDOS NA MATRIZ ESSENCIAL DE<br />

SUA MÔNADA ARQUETÍPICA; SE ESTA AÇÃO SE REALIZA SEM TER ESTRATÉGIA,<br />

SEM COMPREENDER SEUS RISCOS, SEM POSSUIR A SABEDORIA HIPERBÓREA,<br />

OCASIONARÁ A IMEDIATA INTERVENÇÃO DO DEMIURGO NO MICROCOSMO E MAIS<br />

VALE SER UM VIRYA PERDIDO, UM HOMEM PRESO NA VIDA CÁLIDA, QUE<br />

DESAFIAR AO UNO SER TER A DEVIDA INSTRUÇÃO. O Demiurgo sempre tratará de<br />

restabelecer a função geral restabelecendo a estabilidade geral do microcosmo, de acordo<br />

ao Plano previamente determinado em sua matriz essencial e contido no Arquétipo<br />

universal. Se não se consegue controlar o microcosmo, voltá-lo a ajustar à matriz<br />

universal, o Demiurgo pode ativar um bija (Bija = som da cabala acústica com a qual foi<br />

construído o microcosmo), e potencializar no mesmo um complexo (Signo da Dor) que<br />

poderá DESESTABILIZAR A EVOLUÇÃO ANÍMICA TEMPORAL DO MICROCOSMO.<br />

Estes bijas têm a finalidade de ALTERAR a estabilidade geral do microcosmo, projetando<br />

esquemas ônticos que podem desencadear esquemas de si mesmo que altere<br />

definitivamente sua evolução natural, NIMROD é bem específico neste tema, por isto<br />

unicamente na REVERSÃO GNÓSTICA é possível desintegrar a VOX do Dragão com a<br />

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VOX DO Virya BERSERKR. Estes Arquétipos emergentes, seus BIJAS, pronunciados pelo<br />

demiurgo na estrutura ôntica do microcosmo, são sistemas energéticos que atuam sobre a<br />

energia vital, psíquica e astral do virya perdido, têm as capacidades para modificar ou<br />

alterar determinados órgãos em particular (gerando enfermidades) ou inclusive destruir o<br />

organismo microcósmico (ocasionando a morte física), se o virya não se religa, si se<br />

REVELA À VONTADE DO DEMIURGO e dos SIDDHAS TRAIDORES, deverá ser um<br />

VALENTE, um HERÓI, porque a partir de dentro ou de fora os inimigos do espírito tratarão<br />

de voltar a integrá-lo novamente à função geral do organismo estabelecida na matriz geral,<br />

no “ser em si”, do “ser para o homem” e do “ser para deus” do desígnio caracol e serpente.<br />

Em geral, os cinqüenta BIJAS da cabala acústica têm a função essencial de<br />

controlar o normal desenvolvimento evolutivo do microcosmo, de suas energias ASTRAIS,<br />

PSÍQUICAS e VITAIS, estruturadas no SUJEITO ANÍMICO OU ALMA CRIADA. Os bijas<br />

depositados no logos Kundalini (ovo de AKASHA), a medida que a Kundalini vai<br />

DESPERTANDO e se eleva, circulando pelo caminho ELIX do microcosmo (canais Ida,<br />

Pingala e Shushuma), estes poderes mântricos vão controlando os Registros inatos, os<br />

CHAKRAS; eles “cuidam” para que os mesmos se ajustem ao PLANO previamente<br />

estabelecido na matriz pasú, contido na mônada arquetípica. Os bijas vão determinando as<br />

atualizações ônticas temporais do “ser em si”, no microcosmo, as IMAGENS do SER, as<br />

mudanças que se vão acontecendo cronologicamente em cada processo biológico no<br />

microcosmo; a Vox do uno desde o INCONSCIENTE, esfera de sombra profunda, onde<br />

fundamenta-se o OLHO DE YOD, determina tudo, o VÊ tudo e controla para que o TODO<br />

se desenvolva NORMALMENTE. Assim, os chakras vão se ajustando perfeitamente ao<br />

estabelecido na matriz essencial da mônada arquetípica, ao plano contido no desígnio<br />

Caracol impulsionado pelo desígnio Serpente (quadratura PHI). Os bijas têm o poder de<br />

AJUSTAR os SETE CHAKRAS e suas SETE ESFERAS DE SENTIDO aos SETE ANÉIS<br />

da CHAVE KALACHAKRA, ao Plano evolutivo projetado para o microcosmo pelo<br />

Demiurgo e os Siddhas traidores.<br />

O microcosmo, como mais um ente da criação, ao estar sujeito ao macrocosmo, à<br />

temporalidade, sofre suas estruturas anímicas vitais de entropia do transcorrer do tempo<br />

transcendente, com os anos, o microcosmo PERDE POTÊNCIA VITAL, SUA ENERGIA<br />

ASTRAL PSÍQUICA que sustenta a energia VITAL vai se consumindo totalmente com o<br />

transcorrer do tempo macrocósmico sobre o microcosmo. De maneira que ao ir ativandose<br />

cada um dos cinqüenta BIJAS no microcosmo, se vai atualizando por cada bija<br />

pronunciada pelo UNO, uma nova potência energética astral e psíquica, a qual vai<br />

atualizando um novo esquema VITAL de si mesmo que sobrepõe o anterior. Este novo<br />

esquema emergente, que representa um esquema ÔNTICO TEMPORAL DE SI MESMO,<br />

vai deslocando da esfera de luz para a esfera de sombra o esquema anterior, fixando este<br />

novo esquema de si mesmo como a realidade ótica (TELA ÔNTICA) de SI MESMO no<br />

SUJEITO CONSCIENTE. Estas atualizações ônticas respondem especificamente à<br />

quadrangularidade da esfera de sombra, emergindo cada imagem atualizada<br />

cronologicamente pela lei do SETE e do QUATRO, conforme à estrutura morfológica astral<br />

e psíquica do inconsciente. Em cada deslocamento PHI da espiral do desígnio Caracol, em<br />

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cada tetrarque pela LEI DO QUATRO (quadrangularidade ontológica) se atualizam em<br />

cada QUADRATURA ÔNTICA, ou período biológico, SETE BIJAS ou SONS MÂNTRICOS.<br />

Em cada um destes quatro períodos (infância, adolescência, adulto e velhice), os sete bijas<br />

vão atualizando um diferente esquema de si mesmo cuja forma morfológica afirma mais<br />

além da SINGULARIDADE ESTÉTICA OU ÉTICA do indivíduo a UNIVERSALIDADE DO<br />

ARQUÉTIPO que está SEMPRE PRESENTE por trás da forma humana, da raça ou do<br />

gênero. Esta quadrangularidade ontológica do microcosmo determina as estruturas<br />

morfológicas das energias atrais e psíquicas, e elas a da energia vital do microcosmo; esta<br />

evolução anímica, afirmamos está dividida em quatro períodos cronológicos: em cada um<br />

deles se potencializam sete bijas, e cada período atualiza, definitivamente, na esfera de luz<br />

do microcosmo, no “ser em si”, um novo esquema definitivo de si mesmo. Por isto, o virya,<br />

sente a medida que passa o tempo, que seu corpo transcorre no tempo transcendente,<br />

que seu ser se desloca dentro do tempo, sente como o tempo transcendente transcorre<br />

dentro de seu microcosmo, sente em sua imanência ôntica, no SER como seu SER<br />

NOOLÓGICO, seu EU é evoluído para o FUTURO, é precipitado para o ABISMO DO SER,<br />

ao NADA ARQUETÍPICO, marcha inexoravelmente à MORTE, para uma finalidade, um<br />

determinismo que é sua própria FATALIDADE, a extinção de uma nova POSSIBILIDADE<br />

DE LIBERTAÇÃO. Seu Eu, preso no destino kármico, segue as características e as<br />

relatividades ônticas que sofre na vida, sem poder fazer nada para modificar tal situação e<br />

na atual situação está o Virya perdido, somente tem o PRESENTE EM SUAS MÃOS<br />

PARA LIBERTAR-SE, e ele deve DAR-SE CONTA DO ENGANO por isto a REVERSÃO<br />

GNÓSTICA o ARMA para DESINTEGRAR o DESIGNADO, para CORTAR A CABEÇA DA<br />

SERPENTE E DO DRAGÃO. O microcosmo é fagocitado pelo transcorrer do tempo<br />

transcendente. Unicamente despertando ao despertar, poderá compreender sua realidade<br />

e empreender a busca de uma ciência que o leve à VERDADE ABSOLUTA DE SI<br />

MESMO, e lhe dê a sabedoria que ponha em suas mãos a ciência da LIBERTAÇÃO das<br />

leis do Karma, do eterno retorno, das garras dos inimigos do Labirinto, os Siddhas<br />

Traidores de Chang Shambalá.<br />

O virya desperto, CAVALEIRO TIRODAL, pode modificar esta situação, para<br />

isto, deve resignar os bijas; se bem que eles se potencializaram no microcosmo<br />

(cada bija rege um processo de desenvolvimento ôntico temporal do organismo<br />

geral), isto é possível com a gnose interior das runas não-criadas, com a práxis da<br />

Pontônica contida no Yoga Marcial Hiperbóreo.<br />

As técnicas da reversão gnóstica do Yoga Hiperbóreo nos permitem resignar os bijas<br />

com o VRIL desintegrando a ação do Demiurgo no microcosmo, em seu interior. O Virya<br />

Berserkr situado no Eu Infinito, com as runas não-criadas resigna os desígnios dos bijas,<br />

de tal maneira que seu EU verdadeiro, Vontade absoluta, com o valor aportado pelo Eu<br />

Infinito, com o VRIL e a ATITUDE GRACIOSA LUCIFÉRICA controlará seu microcosmo,<br />

estrategicamente, de acordo à Sabedoria Hiperbórea e sua via de libertação. O virya, no<br />

controle de seu microcosmo, controla as energias do desígnio CARACOL potências<br />

arquetípicas astrais e psíquicas; e do desígnio SERPENTE potências arquetípicas da<br />

energia Vital, domínios noológicos que se afirmam mediante a estratégia do CERCO na<br />

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sua segunda iniciação Hiperbórea. O Virya Berserkr operando sobre elas a partir da<br />

vontade noológica do EU ETERNO, pode gerar sua reversão gnóstica, conseguindo a<br />

imortalidade e a eternidade do EU, ainda estando aprisionado, situando-se definitivamente<br />

no bando dos Siddhas de Agartha, sendo parte do exército furioso de Wotan.<br />

O Virya Berserkr que DESINTEGROU o ANÍMICO pode operar a vontade sobre os<br />

espaços vitais macrocósmicos, afirmar seu Mundo Real e viver de acordo ao modo de vida<br />

de um Virya Berserkr. O Virya Berserkr afirma seu Mundo Real com as runas não-criadas,<br />

nesses espaços de significação assevera o kairos de sua Estratégia, o Mundo Real dos<br />

Siddhas de Agartha. Seu Mundo Real é o MUNDO REAL dos Siddhas de Leais, e em seu<br />

espaço atemporal desincroniza, com as runas não-criadas, a realidade da Ilusão do<br />

Labirinto, a realidade que afirmam no mundo os Siddhas Traidores.<br />

O Virya Berserkr concretizou a reversão gnóstica e é um guerreiro dos Siddhas de<br />

Agartha. Sua missão é fazer visível a todos os viryas do mundo, o MUNDO REAL que<br />

desde o não-criado afirmam no criado os Siddhas de Agartha, lutar, e se for necessário<br />

morrer, para que seus camaradas vejam no mundo o Signo da Origem, e com ele vençam<br />

o Signo da Dor, a ilusão do Labirinto.<br />

Descreveremos estes passos estratégicos<br />

Primeiro: o Guerreiro Sábio ascende à INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA,<br />

desenvolve o FUROR BERSERKR, domina a ESTRATÉGIA DO CERCO, a qual nos instrui<br />

na GNOSE INTERIOR, na arte sabia de fundar uma ARQUÊMONA ODAL.<br />

Segundo: A partir de sua ARQUÊMONA ODAL, compreende os êxtases rúnicos das<br />

trezes runas arquetípicas, adquire Ética noológica, o conhecimento para CERCAR o EU do<br />

sujeito consciente, desestruturá-lo do tempo transcendente, o fluir da Consciência/Tempo<br />

imanente macrocósmica do Demiurgo, o virya se afirma em sua PRAÇA TAU.<br />

Terceiro: neste ponto, com seu Eu isolado e cercado, afirmado no SELBST, sendo<br />

um virya desperto, se vincula carismaticamente com os SIDDHAS LEAIS, é um INICIADO<br />

HIPERBÓREO, adquire o poder das RUNAS NÃO-CRIADAS, vivencia os ÊNTASES<br />

RÚNICOS das três runas não-criadas, se arma CAVALEIRO TIRODAL.<br />

Quarto: com sua Graça Luciférica, domina as runas da guerra HAGAL, SIEG e TYR;<br />

com elas pode fundar CASTRUM AMURALHADO, PRAÇAS ISOLADAS no Valplads. Com<br />

o domínio da Sabedoria Hiperbórea, ascende à Pontônica e ao Yoga Hiperbóreo. A<br />

Pontônica é a ciência da ação, une de forma carismática o virya com seus camaradas e<br />

nos permite CONSTRUIR ARQUÊMONAS NO MUNDO, sistemas reais, ESCADAS<br />

CARACOL que sirvam aos propósitos das ESTRATÉGIAS HIPERBÓREAS dos Siddhas<br />

Leais.<br />

Quinto: o virya em um Kairos Iniciático maneja as técnicas guerreiras que lhe<br />

permitem voltar a recuperar suas armas: primeiro, O ESCUDO DE PALAS ATENAS;<br />

Segundo, A ESPADA DE WOTAN, e por último, O TRIDENTE DE NETUNO. Estas armas<br />

fortalecerão sua vontade e valor, afirmando ao EU definitivamente no SIGNO DA ORIGEM,<br />

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no PÓLO INFINITO, na não-criada runa de APOLO, RUNA DE GELO E FOGO, A RUNA<br />

HAGAL DOS SIDDHAS DE AGARTHA.<br />

Sexto: com suas armas, recuperadas em suas mãos, o Guerreiro Sábio Iniciado<br />

Hiperbóreo têm em suas mãos o presente, sente em seu sangue o FUROR BERSERKR.<br />

INGRESSA ARMADO A SUA REVERSÃO GNÓSTICA, recupera seus poderes, consegue<br />

desintegrar os designados em seu MICROCOSMO, com sua VONTADE ABSOLUTA e<br />

VALOR INFINITO; o virya, Cavaleiro Tirodal, é SENHOR DO CÃO E DO CAVALO,<br />

compreende a raiz do Engano, a SERPENTE, ENROSCADA NA ÁRVORE DO BEM E DO<br />

MAL.<br />

Sétimo: o enigma de Jano, o Segredo do Labirinto é resolvido; o virya consegue ver<br />

o rosto de VESTA ou PIRENA. O guerreiro convertido em um Sábio Construtor poderá<br />

resolver qualquer mistério, porque a verdade somente se manifesta ao Guerreiro Sábio<br />

que domina a ciência das RUNAS ETERNAS.<br />

Oitavo: o Guerreiro Sábio, dono absoluto de si mesmo, domina a arte da guerra e<br />

da construção, tem excelência na ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA, é um PONTÍFICE, um<br />

guerreiro que guia a seus camaradas à ORIGEM. Ele construiu a si mesmo, qualidade<br />

noológica que lhe permite dominar a ciência da Pontônica, a arte da construir pontes à<br />

ORIGEM, tem domínio absoluto do pontificado. Em conjunto com outros camaradas,<br />

Iniciados Hiperbóreos, com o domínio da arte da Pontônica Hiperbórea construirá pontes<br />

(Praças Liberadas) entre o criado e o não-criado, e fará propícia uma Estratégia<br />

Psicossocial de libertação espiritual.<br />

Nono: armado e carismaticamente unido com seus camaradas, em sua PRAÇA<br />

ISOLADA, com o conhecimento que lhe ortoga a ciência guerreira do YOGA MARCIAL<br />

HIPERBÓREO, poderá ABRIR uma FRENTE de COMBATE, iniciar uma AÇÃO DE<br />

GUERRA contra as obscuras forças do KALY YUGA.<br />

Décimo: desde sua PRAÇA ISOLADA, ARQUÊMONA ODAL, os guerreiros<br />

desencadearão todo seu furor e poderão ampliar seu perímetro, SEU CERCO<br />

ESPIRITUAL, seu RAIO DE AÇÃO NOOLÓGICA, resignando AS ESTRATÉGIAS DO<br />

PACTO CULTURAL, ganhando cada vez mais ESPAÇO VITAL no VALPLADS<br />

macrocósmico, afirmando definitivamente o GRAL e as estratégias do PACTO DE<br />

SANGUE dos DEUSES DE AGARTHA.<br />

Milhares de Homens de Pedra despertarão ao despertar, e a verdade vencerá<br />

sobre a mentira; o virya verdadeiro, Homem de Pedra, marchará à batalha, junto a Wotan<br />

e Apolo, combaterá aos povos do Pacto Cultural e as raças da Traição Branca. Exércitos<br />

de Guerreiros Berserkr poderão recuperar seu VRIL e retornar marchando galhardamente<br />

à Batalha Final, onde as obscuras e sinistras potências do Kaly Yuga serão derrotadas e o<br />

Galhardo Senhor de VÊNUS triunfará.<br />

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Afirmando estas premissas noológicas, poderemos completar nossa missão<br />

assinalada pelos Siddhas de Agartha: com HONRA E VALOR marchar com a CABEÇA<br />

ERGUIDA até a Pátria não-criada, retornando triunfalmente à ORIGEM.<br />

A missão proposta pelos Siddhas de Agartha se concretizará, se todos os Guerreiros<br />

Sábios compreendem com o poder das runas não-criadas o mistério do duplo desígnio<br />

caracol (Dragão) e serpente, si se vencem internamente se desperta e si se vencem<br />

externamente se DESPERTA AO DESPERTAR, adquirindo o direito eterno à VERDADE, a<br />

serem livres na ORIGEM.<br />

O virya, na Primeira Iniciação, consegue o domínio da serpente, ascende a sua<br />

individualização, é um ser desperto, homem verdadeiro, marcha desperto ao despertar,<br />

compreende o mistério do desígnio caracol e o desígnio serpente.<br />

O virya que domina esta ciência, logo de derrotar seu inimigo interno com as<br />

técnicas da OPOSIÇÃO ESTRATÉGICA e da REVERSÃO GNÓSTICA, poderá marchar,<br />

decididamente, como fez o Grande Caçador NIMROD, contra os piores inimigos, os<br />

Siddhas Traidores de Chang Shambalá, os culpados pelo aprisionamento espiritual. Os<br />

viryas mais valentes, os que estejam decididos a dar tudo pela libertação espiritual, serão<br />

os eleitos para combater aos Siddhas Traidores na BATALHA FINAL.<br />

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TERCEIRA PARTE: VITÓRIA<br />

A PONTÔNICA NOOLÓGICA DO YOGA HIPERBÓREO<br />

A RUNA DA VITÓRIA<br />

A TERCEIRA INICIAÇÃO HIPERBÓREA<br />

A PONTÔNICA NOOLÓGICA é a arte hiperbórea por excelência, representado<br />

neste Kairos dos Siddhas de Agartha na ciência do Yoga Hiperbóreo; é a PRÁXIS<br />

noológica que nos permite compreender a LINGA DOS SIDDHAS; é levar à realidade sua<br />

ação de guerra e de oposição estratégica. A Pontônica é a ação que o Guerreiro Berserkr<br />

desencadeia sobre os inimigos do Espírito, os Siddhas Traidores de Chang Shambalá. O<br />

virya, com as ciências dos Siddhas de Agartha, se arma com o poder das runas nãocriadas;<br />

armado com estes poderes noológicos poderá enfrentar e dar morte aos Siddhas<br />

Traidores. Na Pontônica, o Virya Berserkr decide dar morte definitiva ao Dragão e às suas<br />

serpentes no LABIRINTO EXTERIOR.<br />

Que significa dominar a Pontônica? O que nos transmite seu segredo?<br />

Primeiro definiremos o significado de Pontônica: é a arte de construção de PONTES,<br />

de tal maneira que a Pontônica é a ciência que manejam os Pontífices Hiperbóreos com a<br />

qual destroem aos inimigos do LABIRINTO, aos SIDDHAS TRAIDORES DA CHAVE<br />

KALACHAKRA.<br />

Para compreender melhor esta definição, definiremos o termo Pontífice. O mesmo<br />

deriva do idioma francês “pontífe” e provém da palavra em latim “pontifex”, título utilizado<br />

para os altos dignitários do Império Romano, da maior estratégia hiperbórea depois do<br />

Führer ADOLF HITLER, a ROMA IMPERIAL. A palavra “pontifex” está formada pelas<br />

palavras de raiz latina: “pons”, ponte e “facere”, fazer, com um significado real de<br />

“construtor de pontes”. A sabedoria Hiperbórea define à Pontônica como a arte<br />

noológica que permite ao Virya Iniciado Hiperbóreo realizar construções metafísicas sobre<br />

si mesmo, pontes noológicas interiores ou sistemas reais artificiais noológicos (Escadas<br />

Caracol), pontes exteriores; bem chamados pelos romanos de CASTRUM ou PRAÇAS<br />

LIBERADAS. Trabalho de engenharia metafísica hiperbórea que permitirá ao virya poder<br />

transladar-se e cruzar de um espaço de significação a outro (conquistar uma região,<br />

geografia do inimigo e fundar nela uma CIDADE AMURALHADA) sem que nenhum<br />

obstáculo impeça a ampliação do ESPAÇO VITAL, da estratégia do Cerco. A Pontônica é<br />

a máxima ciência dos Pontífices Hiperbóreos, com esta máxima sabedoria os Siddhas<br />

Leais nos instruem nas Estratégias de conquistas que devemos desenvolver para poder<br />

enfrentar ao labirinto e tomar POSSE do labirinto exterior para destruir em seu espaço<br />

cercado a ilusão do labirinto exterior. Esta é a máxima ciência dos Siddhas de Agartha, ela<br />

sempre se manifestou nas Estratégias dirigidas na História pelos Pontífices que atuaram<br />

nelas. Unicamente com o domínio da Pontônica se podem criar as pontes que nos<br />

permitem transitar e cruzar livremente, espiritualmente ou fisicamente, desde o criado ao<br />

não-criado, à Origem. Somente o virya que se transforma em um GUERREIRO<br />

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BERSERKR, é um Construtor de Pontes, um PONTÍFICE HIPEBRÓREO, qualidade que<br />

pode desencadear qualquer Virya que tenha PURIFICADO SEU SANGUE, que tenha em<br />

suas veias VONTADE E VALOR, o poder para enlaçar a Segunda Iniciação Hiperbórea<br />

com a Terceira Iniciação Hiperbórea, ato que o põe em pé de guerra contra os inimigos do<br />

Gral, os Siddhas Traidores. Por isto, a Pontônica é a arte, a sabedoria construtiva que<br />

permite ao guerreiro desenhar um plano estratégico de guerra contra os povos do Pacto<br />

Cultural, os inimigos, defensores do LABIRINTO de Maya, e contra o labirinto mesmo.<br />

Com esta construção lítica hiperbórea baseada na arte da guerra, o Virya conseguirá<br />

transpor a distância que o separa do SELBST, eliminar os obstáculos e cruzar<br />

heroicamente o abismo infernal que separa o Eu da ORIGEM, transitar HEROICAMENTE<br />

do criado ao não-criado. A Pontônica institui a Terceira Iniciação Hiperbórea, permite ao<br />

virya compreender a Runa TIRODAL DA VITÓRIA, e lhe ortoga a possibilidade de<br />

converter-se em PONTÍFICE HIPERBÓREO, em SIDDHA BERSERKR. Iniciação que o<br />

arma para desencadear todo seu poder contra as estruturas do labirinto; ação de guerra<br />

que o situa de cara, de frente às serpentes e ao Dragão.<br />

Os Livros de Cristal de Agartha afirmam: “com o Signo da Origem se<br />

compreende a Serpente, com o Símbolo da Origem ao Dragão, com ambos<br />

ao conhecimento do aprisionamento e à sabedoria que nos leva à<br />

compreensão noológica da ciência da libertação”.<br />

A SEMÂNTICA NOOLÓGICA, estruturada nos Fundamentos da Sabedoria<br />

Hiperbórea e nos Livros de Cristal de AGARTHA, é a ciência que nos ortoga a intelecção<br />

como ato de compreensão, a apreensão gnóstica da realidade do labirinto e seus diversos<br />

espaços de significação macrocósmicos e microcósmicos.<br />

O Virya Duplo Iniciado Hiperbóreo, com seu Eu verdadeiro e sua Vontade absoluta<br />

orientada estrategicamente na Semântica noológica, consegue construir sobre o sujeito<br />

cultural (estrutura cultural interna microcósmica) uma estrutura Semântica Hiperbórea, com<br />

a qual o sujeito consciente e o sujeito racional podem dimensionar, mensurar<br />

intelectivamente, inteligentemente as significações da realidade dentro dos conceitos<br />

intelectivos HIPERBÓREOS. Indubitavelmente, isto significa destituir a estrutura cultural<br />

que o virya tinha edificado sobre si mesmo, sua psique de homem pasú e afirmar sobre ela<br />

SABEDORIA RÚNICA DA PONTÔNICA HIPERBÓREA. Esta psique é revertida<br />

totalmente, o sujeito cultural é modificado, e as premissas culturais que formavam parte de<br />

seu sujeito racional, com as quais ele discernia, pensava mentalmente a realidade, são<br />

substituídas pelo modo “cultural” do Virya Hiperbóreo. Premissas culturais que foram<br />

preeminentemente impostas, depositadas no inconsciente do virya adormecido por uma<br />

cultura demiúrgica baseada em seus postulados sinarcas, axiomas que afirmam ao virya<br />

no LABIRINTO exterior, na realidade ilusória do mundo que afirmam como real os Siddhas<br />

Traidores; isto é DESINTEGRADO pelo poder que adquire o Virya em sua segunda<br />

iniciação hiperbórea. A estrutura cultural determina totalmente o discernimento do Virya<br />

perdido, a apreensão da realidade é incorporada à memória arquetípica de acordo aos<br />

Planos do Demiurgo, e dos Siddhas de Chang Shambalá; suas linguagens científicas e<br />

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religiosas (as duas colunas do templo sinarca) participantes da Fraternidade Branca da<br />

Sinarquia Universal determinam sua forma de pensa e atuar. Pautas culturais que forma<br />

introjetadas em sua estrutura mental pela Sinarquia Mundial através da criança e da<br />

educação; premissas que por mais de dois mil anos foram sistematicamente afirmando a<br />

realidade do tempo e do espaço, de suas significações culturais determinadas e criadas<br />

com a KALACHAKRA. Isto edificou no virya uma Semântica psicológica baseada nos<br />

símbolos sagrados do pasú, e suas linguagens convencionais LÓGICAS e<br />

MATEMÁTICAS, que ortogam uma perspectiva ilusória da realidade ao virya perdido e ao<br />

pasú, isto afirma uma ação colocadora de sentido onde a visão do mundo se estabelece<br />

de acordo aos modelos culturais da Sinarquia Mundial, os quais afirmam como a única<br />

VERDADE à realidade do labirinto sinarca.<br />

A Sabedoria Hiperbórea propõe modificar a Semântica psicológica baseada nos<br />

símbolos sagrados do pasú, paralisar o mundo que afirmam como real os Siddhas<br />

Traidores e afirmar a SEMÂNTICA NOOLÓGICA do virya desperto; sabedoria baseada<br />

nos Símbolos Eternos e em suas linguagens hiperbóreas estruturadas nas runas nãocriadas,<br />

ciências não-criadas que afirmam o MUNDO REAL dos Siddhas de Agartha. O<br />

virya somente poderá adquirir esta Semântica noológica quando sente com seu sangue o<br />

chamado de seus camaradas de Agartha. Se ele descobre este Mundo Real, terá o valor<br />

para modificar sua realidade, e poderá pensar, fazer uma leitura da realidade a partir da<br />

SABEDORIA, a qual lhe dá uma Estrutura Cultural Hiperbórea; isto significa estabelecer a<br />

SABEDORIA como o CONHECIMENTO para apreensão da realidade.<br />

NO VIRYA BERSERKR, SEUS SUJEITOS CULTURAL, RACIONAL E<br />

CONSCIENTE ESTÃO SUBORDINADOS À AÇÃO NOOLÓGICA DO EU VERDADEIRO;<br />

SUA SEMÂNTICA ESTÁ COMPREENDIDA NAS LINGUAGENS DA SABEDORIA<br />

HIPERBÓREA, E SEU MODO DE VIDA SE BASEIA EM UMA ÉTICA GUERREIRA<br />

AFIRMADA NAS TÁTICAS DA OPOSIÇÃO ESTRATÉGICA DOS SIDDHAS DE<br />

AGARTHA.<br />

Esta ação Semântica é uma ação Ética noológica, porque para modificar a forma de<br />

pensar, o virya deve modificar a forma de sentir; o virya deve deixar de sentir com o<br />

coração e começar a sentir com o SANGUE. Esta ação lhe permitirá modificar suas<br />

capacidades cognitivas e poderá definitivamente reconstruir sua estrutura cultural,<br />

DOMINAR O MICROCOSMO. O Eu, com o princípio do cerco, atua cercando os limites de<br />

sua estrutura cultural, resigna runicamente seus conteúdos Semânticos psicológicos,<br />

substituindo-os pela Semântica Hiperbórea, de tal modo que o virya constrói uma nova<br />

linguagem baseada nas runas não-criadas e na Sabedoria Hiperbórea. Com isto, poderá<br />

afirmar uma Ética noológica que substituirá a Ética psicológica, e SER UM CONSTRUTOR<br />

DE PONTES AO NÃO-CRIADO, um PONTÍFICE HIPERBÓREO.<br />

O Virya afirmado em seu EU verdadeiro, em suas TORRES, COLUNAS<br />

NOOLÓGICAS, se faz dono do seu sujeito anímico, e desde o PONTO TAU ODAL se<br />

localiza sobre a estrutura ôntica do sujeito consciente, sujeito cultural e sujeito racional,<br />

seu labirinto interior é desintegrado e somente a ORIGEM é o PONTO onde se fixa o EU.<br />

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A realidade, o Labirinto de Maya, sempre é percebida pelo EU do virya ao situar-se no<br />

PONTO TAU desde sua TORRE ou COLUNA, tem a perpendicularidade gnóstica, a<br />

VERTICALIDADE NOOLÓGICA para poder visualizar e dominar todo o labirinto interior e<br />

exterior. O virya visualiza o Segredo do Labirinto e compreende que necessita estar<br />

armado com o poder das três runas não-criadas para transitar as armadilhas, os caminhos<br />

de ILUSÃO do LABIRINTO de MAYA. Esta compreensão nos dá um valor Ético heróico<br />

que nos permite ascender com vontade e valor à Pontônica noológica Hiperbórea, ciência<br />

da ação, da guerra que nos permite desintegrar a Ilusão do Labirinto. Mas é indispensável<br />

compreender semanticamente, a partir da Ética noológica, as funções estratégicas<br />

existentes nas runas LIMITANTES e nas runas CONDUZENTES para poder utilizá-las<br />

corretamente na ação de libertação. Com a Ética noológica ascendemos à compreensão<br />

das trezes runas arquetípicas e às seus êxtases rúnicos; estas nos vinculam<br />

carismaticamente com as três runas não-criadas e a vivência de seus ÊNTASES<br />

RÚNICOS; elas afirmam uma Ética heróica e guerreira dentro do Virya Berserkr, o<br />

preparam para CONSTRUIR UMA AÇÃO ESTRATÉGICA DE GUERRA CONTRA O<br />

VALPLADS. Esta ação é um princípio gnóstico fundamental para compreender o poder das<br />

runas não-criadas. Todo este estudo nos permitiu compreender um aspecto das runas e<br />

nos transladou, mediante a ÉTICA NOOLÓGICA, para entender o importante que é para o<br />

virya escutar a Língua dos Pássaros, a qual nos instrui na ARTE DA GUERRA e das<br />

CONSTRUÇÕES MÁGICAS HIPERBÓREAS (SISTEMAS REAIS ARTIFICIAIS<br />

HIPERBÓREOS, ESCADAS CARACOL E INFINITA). Mas é fundamental afirmar no EU<br />

VERDADEIRO a Ética noológica do Virya Iniciado Berserkr, e somente vinculando-se<br />

carismaticamente com o EU INFINITO e o VRIL, pode ingressar à ÉTICA HERÓICA, a qual<br />

nos dá a vontade e o valor para ESCLARECER a obscuridade, COMBATER o abismo<br />

infernal que separa o virya adormecido da liberdade espiritual.<br />

A luz da verdade cega ao virya adormecido, que por medo prefere viver nas<br />

trevas da ignorância. Na VERDADE está a LIBERDADE, na ignorância está a<br />

CONDENAÇÃO.<br />

O que deve percorrer e resolver o virya na PONTÔNICA NOOLÓGICA para<br />

receber sua terceira iniciação Hiperbórea?<br />

O virya, através da Semântica e da Ética noológica, resolve o Segredo do Labirinto<br />

interior e consegue a Primeira Iniciação; dissipa o Segredo do Labirinto exterior e recebe a<br />

Segunda Iniciação Hiperbórea. Cabe destacar que somente na Pontônica noológica está a<br />

libertação absoluta, e para isto, o virya deverá percorrer o caminho da Morte e enfrentar-se<br />

cara a cara com o rosto dos Siddhas Traidores.<br />

Esta é a realidade do virya: a falta de uma sabedoria, a perda de sua Ética, o<br />

distancia da orientação estratégica; e como o morcego, está o virya perdido, cego e preso<br />

nas cavernas labirínticas da Ilusão de Maya. Para reverter isto, sair de sua ignorância e<br />

despertar, o virya deve dissipar as trevas, ver o LABIRINTO e sua Caverna. Quando o<br />

virya desperta ao despertar ascende à Pontônica do Yoga Hiperbóreo, então, esta situação<br />

começa a se reverter; ele começa a despertar, a reconhecer seu EU verdadeiro e a<br />

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verdade da realidade, é iniciado na arte de DANÇAR AS RUNAS NÃO-CRIADAS. A<br />

Pontônica é a arte que permite ao Iniciado recuperar sua vontade e valor, compreender<br />

espiritualmente seu mundo interior, a verdade de si mesmo e a verdade do Mundo Real<br />

dos Siddhas de Agartha. A Pontônica é a arte da guerra e da construção de sistemas reais<br />

artificiais que permitem a libertação espiritual das raças do Pacto de Sangue. A Pontônica<br />

da guerra é a arte iniciática interior que arma ao Cavaleiro Tirodal com seu máximo poder<br />

e o prepara para a guerra total contra a Sinarquia Universal. A Pontônica é a arte iniciática<br />

que permite ao guerreiro construir, através das runas não-criadas, seu Oppidum interior,<br />

ARQUÊMONA TIRODAL que reflete a Ética heróica, e a PRAÇA TIRODAL, que na<br />

Pontônica desencadeia o KAIROS, somente nela se cria a PONTE que afirma novamente<br />

um vínculo carismático entre os Deuses e os Guerreiros. A Pontônica é a arte que afirma o<br />

modo de vida do Guerreiro Hiperbóreo, que unifica centenas de guerreiros plenos de VRIL<br />

para combater aos Siddhas traidores de Chang Shambalá. O Cavaleiro Tirodal, Guerreiro<br />

Sábio na Pontônica, é armado com todo o seu poder noológico, nela recebe as armas para<br />

marchar decididamente em uma ação de guerra para a libertação espiritual, junto de seus<br />

camaradas.<br />

O Guerreiro Sábio obtém na Pontônica a melhor ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA, e<br />

começa com seus camaradas seu caminho ÉTICO HERÓICO, que o leva DESPERTO AO<br />

DESPERTAR, nas instâncias os cavaleiros tirodal cria uma FRENTE DE GUERRA, uma<br />

ação estratégica psicossocial cujo fim é a VITÓRIA. O Guerreiro empreende o percurso até<br />

a sua Pontônica noológica, começa a pensar como um Hiperbóreo, a viver<br />

estrategicamente ao modo de vida do Virya Berserkr, a deslocar-se taticamente no mundo<br />

do Demiurgo de acordo às instruções noológicas dos Siddhas de Agartha. Na Pontônica, o<br />

virya desperto compreende perfeitamente, claramente sua ação de guerra; sua Ética<br />

noológica é a ponte que lhe permite compreender o Mistério de sua caída e a ação<br />

estratégica que deverá realizar para concretizar sua libertação. A PONTÔNICA<br />

NOOLÓGICA LHE PERMITE COMPREENDER O MOTIVO DO APRISIONAMENTO E A<br />

CIÊNCIA DE SUA LIBERTAÇÃO; AO PERCORRER ESTA PONTE SE SITUA FRENTE<br />

AO SIGNO DA DOR, SIGNO QUE DEVERÁ ENFRENTAR E VENCER COM O SIGNO DA<br />

ORIGEM PARA PODER CONSEGUIR SUA LIBERTAÇÃO.<br />

A Pontônica noológica transforma a Runa TIRODAL na guerreira TIRODAL DA<br />

VITÓRIA, signo rúnico NOOLÓGICO que permite ao Virya Berserkr resignar o Signo da<br />

Dor com o Signo da Origem. O Signo da Dor é o Labirinto, e o Signo da Origem é a ciência<br />

que nos revela o Segredo do Labirinto. O labirinto é a criação, o Mundo da Dor, ele se<br />

sustenta com o sangue do homem pasú (pasú significa: agulha); com seu sangue e dor os<br />

Siddhas Traidores tecem o labirinto, e ele é imolado, sacrificado pelo labirinto, porque com<br />

seu sangue os inimigos do Espírito (a quem somente interessa o Signo da Dor), fazem<br />

lixívia, sabão com o qual lavam do labirinto o Signo da Origem. O homem adormecido<br />

deve despertar e compreender que ele é vítima do falso amor, sua vontade é usufruída<br />

pelos desumanos seres que custodiam o labirinto. Estes demônios disfarçados de ovelhas<br />

são os adoradores do CABRITO, do Bezerro de Ouro, e como sacerdotes sacrificadores<br />

não questionam em imolar na pira da dor ao homem enganado que crê nos credos da<br />

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Fraternidade Branca da Sinarquia Universal. Estes demônios utilizam a humanidade para<br />

sustentar o labirinto, afirmam ao virya perdido na inconsciência da vida cálida, na realidade<br />

de si mesmo que o dogmatiza nos caminhos de ilusão que se acham no labirinto do terror.<br />

A Sabedoria Hiperbórea afirma: a causa da cegueira que sofre o virya perdido, seu<br />

extravio nos labirínticos caminhos de Maya, se deve fundamentalmente à ação da CHAVE<br />

KALACHAKRA, ciência metafísica do aprisionamento, operada pelos Siddhas Traidores<br />

desde sua cidade metafísica Chang Shambalá. Eles, os Senhores do karma de Jehová-<br />

Satanás, aprisionam a morfologia noológica ao microcosmo, o Espírito-esfera perde assim<br />

sua axiologia noológica, cai no Signo da Dor, sofre da ilusão que afirma seu Eu Infinito no<br />

finito de seu ser criado. O terrível engano é que, pelo Signo da Origem, o virya é<br />

aprisionado ao Signo da Dor; sentindo em seu sangue a Origem, sofre em seu CORAÇÃO<br />

a dor. O virya é crucificado no labirinto; em sua cruz, pelo Signo da Origem e pelo A-MOR,<br />

sofre o sofrimento do Signo da Dor.<br />

Porque sofre a dor? Qual é a razão?<br />

Resposta: a paixão animal de seu sangue pasú e a ação dos Siddhas Traidores e da<br />

Kalachakra, afirmam no Mundo do terror o Signo da Origem. O virya é revertido pelo<br />

aprisionamento do A-mor, ação que o leva ao gênero, à espécie, o afirma no humano<br />

(animal homem), perde seu mistério não-criado e se condena no humano, no<br />

simplesmente humano; pela perda do Signo da Origem cai no Signo da Dor, caindo nas<br />

ARMADILHAS DO LABIRINTO DE MAYA. Nesta situação, perdido e confundido, o virya<br />

está sujeito permanentemente à vontade dos Siddhas Traidores. Esta ação da Kalachakra,<br />

ciência da traição e do aprisionamento por A-mort, à Dor, reverte ao Espírito-esfera,<br />

“DANDO VOLTA”, invertendo seu centro INTERIOR ou PONTO TAU, seu centro simétrico,<br />

coluna noológica na qual se afirma o EU ETERNO; é levado de dentro para fora, dividido,<br />

partido em dois: um aspecto de si mesmo, O NÃO-CRIADO, participa do Signo da Origem,<br />

está na Origem, e o outro aspecto de si mesmo, O CRIADO, participa do microcosmo, do<br />

Signo da Dor. Seu EU incrustado no Signo da Dor, segue ligado pelo seu fio rúnico<br />

(Cordão de Prata) à seu Eu Infinito, ao PÓLO INFINITO. Mais algo interfere entre o Eu<br />

verdadeiro e o Eu infinito: o Signo do Labirinto, o LABIRINTO interior e exterior. Labirinto<br />

que é a VONTADE DOS SENHORES DO KARMA, dos Siddhas Traidores, elaborado pela<br />

KALACHAKRA, prisão da qual só escapa o Guerreiro Hiperbóreo, jamais o pasú ou virya<br />

perdido. Esta reversão modifica, produz esse dar-se volta de dentro para fora, de tal<br />

maneira que O OLHAR ESPIRITUAL DO EU QUE SE REFLETIA NO PÓLO INFINITO, no<br />

NÃO-CRIADO, pela perda da Origem se reflete no criado, no arquetípico, no Signo da Dor,<br />

no labirinto do terror, na criação. Nesta queda do EU de seu mundo espiritual, revertido na<br />

matéria é incorporado ao Signo da Dor, é prisioneiro do labirinto; e somente sai desta<br />

prisão se encontra uma saída secreta, porque seus carcereiros jamais permitirão que ele<br />

se liberte do labirinto. Os Siddhas Traidores, hábeis estrategistas, disfarçaram o Labirinto<br />

da Dor com o Signo do Amor, converteram o labirinto em um “PARAÍSO”. O virya<br />

adormecido, vítima do Signo da Dor pelo Amor, crendo na libertação, cada dia que passa<br />

seus olhos são melhores fechados pelos Siddhas Traidores; além disto, a via secreta que<br />

o retira do labirinto, de seu cárcere, seu prisão, se faz cada vez mais oculta, se distancia<br />

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cada vez mais de sua visão, dos olhos do virya, e nesta situação o Eu está totalmente<br />

perdido. Este labirinto, investido na falsa imagem do “paraíso”, é sua prisão e os Siddhas<br />

Traidores seus carcereiros que, cedo ou tarde, o levarão a execução, ao cadafalso onde<br />

será executado, crucificado, e com seu sangue será lavado o Signo da Origem do<br />

LABIRINTO DA DOR.<br />

O virya aprisionado em sua prisão, preso nela, condenado eternamente a ela, cada<br />

dia que passa nela se esquece de DENTRO e vive no AFORA. De forma paradoxal,<br />

vivendo no dentro (encarcerado), vive o afora (a prisão); somente se conseguir o afora<br />

(sair da prisão) ingressa adentro (sua libertação) e poderá reorienta-se, voltar a recordar.<br />

Mas, o Virya perdido por mais que seja obediente e renda CULTO à seus guardiões, os<br />

carcereiros, jamais lhe permitirão abrir a porta, sair afora; por mais que cumpra sua<br />

condenação, jamais o libertarão dela. Somente roubando a chave da prisão ou<br />

encontrando uma via secreta (alegoria do EU PRISIONEIRO) o Virya conseguirá sua<br />

libertação; mas roubar a chave dos carcereiros é “quase” impossível, unicamente resta<br />

encontrar a via secreta, e esta via é possível se o virya escuta a Língua dos Pássaros, o<br />

Canto dos Siddhas Leais. Nossos camaradas desde a Origem sempre recitam a Língua<br />

dos Pássaros, e o virya prisioneiro, se orienta seu sangue, escutará o canto dos<br />

Camaradas que lhe indicarão onde está a ciência secreta, ciência que o transformará em<br />

pássaro, e como um pássaro poderá voar e escapar da prisão. Esta alegoria é uma<br />

realidade: o homem adormecido, por mais que viva sua vida no melhor dos caminhos<br />

paradisíacos do labirinto, sempre está prisioneiro no Labirinto da Dor, e cedo ou tarde,<br />

será vítima da dor. A conseqüência desta ação sinárquica é a perda da Origem pela<br />

assimilação do Eu ao Signo da Dor. O Espírito cativo nas redes de Maya perde o sentido<br />

do ÂNGULO RETO, a via gnóstica, porta de saída, ÓCULO que permite escapar e produzir<br />

sua libertação. Esta ação leva ao EXTRAVIO ou perda da ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA,<br />

e se sabe por indução lógica que toda a perda de orientação (espaço-tempo) significa um<br />

extravio dentro de um LABIRINTO. Portanto, estar DESORIENTADO significa estar<br />

perdido ou EXTRAVIADO dentro de um lugar, forma ou espaço que nos tem preso,<br />

confinado às áreas que delimitam suas paredes, suas muralhas ou seus cercos.<br />

Unicamente recuperando a via secreta, a PONTÔNICA HIPERBÓREA, poderemos<br />

recuperar nossa gnose guerreira que nos transforma em Guerreiros do Eterno, que nos<br />

ortoga o poder para recuperar o Signo da Origem com o qual pode resignar o Signo da<br />

Dor, compreender o Mistério do ÂNGULO RETO, a Estratégia do CERCO: ciência que nos<br />

permite resolver o Segredo do Labirinto e sermos livres de sua ciência do terror.<br />

Prosseguindo com esta análise, entendemos que a perda noológica é produto da<br />

reversão, própria do engano gerado pela ação da KALACHAKRA (APRISIONAMENTO<br />

PELO ENCANTAMENTO). Esta queda do Espírito Não-Criado ao criado é obra do terror<br />

sinistro que aplicam os Senhores do karma, os Siddhas Traidores sobre o Espírito Eterno.<br />

Eles aplicam sobre o mesmo todo o poder da kalachakra, empregando as cabalas lumínica<br />

e acústica sobre o Espírito que é encantado, seduzido, enganado pelo Canto de A-mor, ao<br />

Mundo do Terror.<br />

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OCTIRODAE BRASIL<br />

O Mistério do Canto de Circe é o enigma que deve resolver o virya na Terceira<br />

Iniciação Hiperbórea, combater seus sons é a missão que se estabelece na Pontônica, e é<br />

esta ciência a SABEDORIA que nos instrui na ARTE DA GUERRA E DA LIBERTAÇÃO. O<br />

Virya desperto na Primeira Iniciação se enfrenta ao Mistério do Labirinto; se resolve o<br />

Enigma de Jano, recebe a Segunda Iniciação Hiperbórea, é um Virya Berserkr, começa a<br />

despertar ao despertar; se tem a vontade suficiente e é um guerreiro ousado, marchará<br />

definitivamente na busca da Terceira Iniciação Hiperbórea, iniciação que deverá enfrentar<br />

o virya porque nela se institui VENCER a MORTE. Mais o virya pode fazer propícia esta<br />

iniciação em vida e desencadear em um ato de valor absoluto sua libertação. O Guerreiro<br />

Sábio armado Cavaleiro Tirodal terá que valer-se de todo seu valor, porque se institui<br />

neste mistério superar o encantamento de Circe, mistério resolvido por Ulisses na Odisséia<br />

de Homero. Na Terceira Iniciação, o virya se enfrentará aos Siddhas Traidores em um<br />

combate total de morte; por isto, esta iniciação requer do mais duro preparado físico e<br />

espiritual, somente instituída no Yoga Hiperbóreo, ciência MARCIAL que é parte da<br />

PONTÔNICA HIPERBÓREA.<br />

Faremos um breve relato da ODISSÉIA do poeta grego Homero. Devo esclarecer<br />

que a ELÍADA e a ODISSÉIA é um sistema real Artificial Hiperbóreo que foi talvez o<br />

primeiro que manifestou em sua épica o PÓLO INFINITO e as RUNAS NÃO-CRIADAS, no<br />

texto o SANGUE DO VIRYA se analisa totalmente este registro cultural, mas de forma<br />

sintética ingressaremos a um aspecto deste poema, descrevendo a façanha do herói<br />

Odisseu em sua Odisséia. Homero narra o encantamento de Circe (A Odisséia: Canto X).<br />

Circe, poderosa maga, filha de Hélio (Logos Solar) e Hécate (deidade ctônica), converteu<br />

aos companheiros de Ulisses em animais, mas apesar da mudança física, estes<br />

conservavam a razão e eram totalmente conscientes do que lhes havia passado. Para que<br />

a ele não lhe ocorresse o mesmo, pediu ajuda ao deus Hermes, o qual lhe deu uma erva<br />

que o fez imune aos encantamentos de Circe. Ao ver a maga que com Ulisses não surtia<br />

efeito seu intento de transformá-lo em animal, se apaixonou por ele. Permaneceram juntos<br />

um ano até que Ulisses teve que partir de novo. Esta narração, como exemplo, serve para<br />

compreender o que se irá enfrentar o Virya Berserkr, o que deverá superar e o mistério<br />

que deverá destruir. O encantamento de Circe é o máximo poder da Kalachakra, seus<br />

sons atravessam todo o criado e no mesmo está a VOX dos Siddhas traidores, atravessam<br />

como uma lança todo CORAÇÃO HUMANO, mistério que é revelado ao Iniciado<br />

Hiperbóreo na Terceira Iniciação. Somente afirmaremos que o encantamento executado<br />

pelos Siddhas Traidores é um canto recitado pelos Serafins Nephilim, e seus anjos devas<br />

da cabala acústica, são os encarregados do encantamento; eles tratarão de todas as<br />

maneiras possíveis de seduzir ao virya, adormecê-lo nos encantos de Maya, tocar seu<br />

CÁLIDO CORAÇÃO HUMANO, atravessarem suas mentes com o ENCANTO DE AMOR.<br />

Estes seres andrógenos, hermafroditas (mistério da perda do gênero nos Siddhas<br />

Traidores) recitam os mantras (OM), os bijas, e ao uníssono de seus acordes surge a luz<br />

divina que com sua luminosidade ilumina os caminhos de Maya, transpassa o CHAKRA<br />

CARDÍACO afirmando no mesmo a ilusão do AMOR. Com sua cabala acústica e lumínica,<br />

o virya adormecido caí nas redes das armadilhas malditas, é devorado pela ilusão do<br />

labirinto. Indubitavelmente, enfrentar o Mistério da Morte Branca, consciente e desperto, é<br />

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OCTIRODAE BRASIL<br />

a única forma de triunfar sobre o mesmo para chegar à vitória, ser um HOMEM DE PEDRA<br />

e poder receber a Terceira Iniciação das mãos de nossos Siddhas Leais.<br />

O Virya Iniciado Berserkr nesta sua última batalha deve escutar o Canto de<br />

Circe e enfrentar a MORTE branca, combater a seus carcereiros, os Siddhas<br />

traidores, da Kalachakra. Para resistir e sair vitorioso, ele deve estar desperto,<br />

armado como Cavaleiro Tirodal, esgrimir em seu sangue o mais puro brilho astral,<br />

próprio do Guerreiro Sábio que porta em seu Eu Eterno o SÍMBOLO DA ORIGEM e o<br />

poder das RUNAS NÃO-CRIADAS.<br />

Se o virya é um Iniciado Hiperbóreo, ao estar desperto, este Canto ou luz divina não<br />

exercerá hipnose, amnésia alguma, porque o Signo da Dor foi resignado com o Signo da<br />

Origem e das runas não-criadas. Este signo não-criado é um brilho luciférico que permite o<br />

vínculo carismático com os Siddhas Leais que irão a seu encontro; primeiro o ARMAM<br />

CAVALEIRO TIRODAL dando-lhe as RUNAS NÃO-CRIADAS, instruindo-lhe em seus<br />

poderes, armado poderá derrotar aos carcereiros e em seguida destruir a prisão,<br />

marchando galhardamente à Origem. Desta maneira, o Virya Berserkr primeiro se<br />

resgatará a si mesmo ao receber as duas iniciações hiperbóreas, as quais isolam o Eu e o<br />

dotam da eternidade, modificando o símbolo Sagrado do Pasú (representado na espiral<br />

que afirma a DÚVIDA CRIADA) pelo Signo Sagrado do Virya, representado na<br />

Tirodinguiburr, que afirma a verticalidade da RUNA NÃO-CRIADA. Isto o destinge como<br />

Cavaleiro Tirodal, um Guerreiro Sábio que jamais será encantado pelo canto sedutor dos<br />

demônios de Chang Shambalá, o prepara na semântica e na ética hiperbórea, o alista para<br />

ingressar à Pontônica, na ARTE DA GUERRA E DA CONSTRUÇÃO. Esta ação lhe<br />

permite evitar que seu Cordão de Prata, dourado, seja novamente amarrado, preso<br />

novamente a um microcosmo, ao Mundo da Dor. Agora, o Viruá Berserkr libertado dos<br />

desígnios estruturados em seu microcosmo, com seu poder recuperado, investido como<br />

Virya Berserkr, seguirá o Canto dos Siddhas Leais que o incitam a cruzar o abismal<br />

abismo; e ao transpor esse labirinto astral macrocósmico, ele sente em seu sangue o VRIL<br />

e reconhece o BRILHO NÃO-CRIADO DO GRAL, tem o poder para cruzar o abismo<br />

insondável do mundo astral macrocósmico, para evitar a KALACHAKRA, tem o poder para<br />

retornar à Origem. Lamentavelmente, o virya adormecido responde karmicamente aos<br />

desígnios de seu símbolo sagrado do eterno retorno contido na Kalachakra. Este fim<br />

impulsiona ao Espírito a seguir não casualmente a LUZ DO ENCANTAMENTO que o<br />

lançará ao ABISMO DO ENCANTAMENTO, mistério que somente pode compreender o<br />

INICIADO HIPERBÓREO através da PONTÔNICA NOOLÓGICA, ciência que permite ao<br />

virya ascender à Segunda Iniciação Hiperbórea. Para prosseguir este estudo<br />

ingressaremos a uma análise do mistério do Labirinto. NIMROD em seus fundamentos nos<br />

instrui sobre o mesmo e neste tratado ingressaremos também ao exame dos mesmos para<br />

ampliar a compreensão desta armadilha de MAYA. Com isto poderão comprovar que o<br />

mesmo se realiza com mesmas matrizes ônticas que o camarada eterno constrói com o<br />

que nos é instruído no segredo do labirinto, por isto recomendamos que os camaradas<br />

estudem este ponto tratado pelo pontífice.<br />

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O MISTÉRIO DO LABIRINTO<br />

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OCTIRODAE BRASIL<br />

Devemos esclarecer que o virya pode ter domínio da Semântica e da Ética noológica<br />

Hiperbórea, tem seu Eu isolado, ter ingressado à arquêmona ODAL e não ter resolvido o<br />

Mistério do Labirinto. Este é o Mistério que se resolve na Segunda Iniciação, nela o<br />

iniciado tem as armas e o poder para RE-SIGNAR O LABIRINTO. Na Primeira Iniciação<br />

adquire orientação estratégica e isola o EU; na Segunda Iniciação compreende o Mistério<br />

do aprisionamento, o Segredo do Labirinto e da ciência de sua libertação. O EU do virya é<br />

imortal em sua primeira iniciação, está cercado dentro de sua runa limitante ODAL, se bem<br />

que tem uma referência da ORIGEM ainda está longe da ORIGEM, para ser na ORIGEM<br />

deverá resolver o segredo do LABIRINTO. O Virya deverá solucionar e resignar a ilusão<br />

dos LABIRINTOS de MAYA, destruir esse muro limitante que representa a distância, o<br />

espaço-tempo que separa o EU da Origem. Isto só se consegue na Segunda Iniciação<br />

Hiperbórea, quando o virya na REVERSÃO GNÓSTICA desperta ao despertar, se arma<br />

com o poder das runas não-criadas, poder que lhe ortoga o VALOR para enfrentar e<br />

resolver o Mistério do Labirinto e ingressar à Pontônica Hiperbórea. O guerreiro nas duas<br />

iniciações tem seu EU isolado, se investiu como VIRYA BERSERKR, está protegido em<br />

sua arquêmona ODAL, é invisível. O virya, dentro do LABIRINTO DE ILUSÃO de MAYA,<br />

protegido em sua arquêmona ODAL, tem orientação estratégica e compreende o Segredo<br />

do labirinto; mas sabe que somente conseguirá a libertação quando resolver o Mistério do<br />

Labirinto. DEVEMOS CONSIDERAR, QUE SOMENTE O VIRYA QUE RESOLVE O<br />

SEGREDO DO LABIRINTO PODE PERCORRER O ESPAÇO, A DISTÂNCIA QUE<br />

SEPARA E DISTANCIA AO EU DA ORIGEM, PODE VENCER A MORTE E CONSEGUIR<br />

SUA LIBERTAÇÃO NA ORIGEM. O Virya deve resolver o MISTÉRIO DO LABIRINTO, aqui<br />

é importante compreender, que o que separa ao virya da ORIGEM É A DIFICULDADE e<br />

esse segredo é o mais custodiado pelos senhores do labirinto. Este enigma para ser<br />

transcendido, resignado, requer do domínio total da Semântica Hiperbórea, da Ética<br />

noológica e do IMPÉRIO da VONTADE e do VALOR sobre os sujeitos anímicos do<br />

microcosmo. O virya com estas condições é um GUERREIRO BERSERKR; armado para a<br />

guerra pode transitar, percorrer o Segredo do Labirinto físico e metafísico, no microcosmo<br />

(labirinto interior) e no macrocosmo (labirinto exterior). Este tema já foi tratado em pontos<br />

anteriores, mas é importante compreender sua ação a partir da Pontônica. Resolver o<br />

enigma de Jano permite ao virya solucionar seu labirinto interior e compreender os<br />

labirintos exteriores, armar-se com as runas não-criadas, e enfrentar o Mistério do<br />

encantamento de Circe para conseguir sua Segunda Iniciação. O virya que tem prédisposição<br />

gnóstica sente em seu sangue seus Símbolos Eternos, esta força emana do<br />

Símbolo da Origem, poder que o impulsiona a compreender a realidade de si mesmo<br />

(labirinto interior) e do mundo que o rodeia (labirinto exterior). Cedo ou tarde, o virya<br />

deverá enfrentar o Mistério do Labirinto e nesta prova esta seu máximo valor.<br />

Inexoravelmente, os desígnios anímicos e as preeminências culturais inconscientes<br />

estruturadas nos símbolos sagrados, na alma do virya perdido, o levarão a enfrentar-se<br />

aos LABIRINTOS, que tem imagens sacras, sagradas em seus tapasignos, em seus<br />

Registros culturais. Por isto, no caminho da libertação sempre o virya se enfrenta ao<br />

labirinto, e ele deve compreender a sabedoria que lhe permite conhecer o segredo da<br />

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OCTIRODAE BRASIL<br />

saída, a porta de ingresso que é a via conduzente à sua libertação. A criação, este grande<br />

Labirinto de Ilusão ao qual está aprisionado o virya perdido, é a prisão onde milhares de<br />

línguas são os muros limitantes que não permitem ao virya ver a porta de ingresso à via<br />

secreta à origem, à sua libertação. Linguagens que são instituídas pela Sinarquia Mundial<br />

e pela Fraternidade Branca, que tem a finalidade de deter o avanço, o retorno do virya à<br />

sua Pátria, à sua Liberdade. Estes são labirintos limitantes, espirais de forma circular que<br />

se caracterizam por ter perdido a perpendicularidade, são os muros que deve ultrapassar o<br />

virya se pretende fazer real sua libertação espiritual. Os labirintos da Sinarquia Mundial<br />

têm a missão específica de prender, aprisionar ao virya nos caminhos estruturados na<br />

superestrutura cultural macrocósmica; o virya preso neles está enganado. Podemos<br />

exemplificar este estar perdido, mediante um exemplo: tomemos um indivíduo que se<br />

perde em um DESERTO, que busca desesperadamente a SAÍDA, que trata de orientar-se,<br />

mas que carece de uma BÚSSOLA, de um ponto de referência. O que sucede a este ser<br />

perdido nas areias do deserto? Começa a PEREGRINAR, a CAMINHAR, a DESLOCAR-<br />

SE, mas tal MOVIMENTO É INCONSCIENTE, ele crê que vai em linha reta quando seu<br />

caminho, seu andar é em ESPIRAL, segue de forma ESPIRALADA GIRANDO SEMPRE<br />

SOBRE O MESMO EIXO sem poder jamais ENCONTRAR A ROTA que o retire do<br />

LABIRINTO DE AREIA, DESERTO no qual se acha PERDIDO. Assim esta o Virya<br />

atualmente, está perdido sem saber que o está, segue um caminho crendo que o leva à<br />

origem, quando em realidade se distancia cada vez mais dele, tal situação é a realidade do<br />

virya perdido, se encontra preso no segredo do LABIRINTO.<br />

Estes labirintos culturais exotéricos ou esotéricos, suas linguagens, são caminhos<br />

conduzentes aos símbolos sagrados da Sinarquia Universal, representam a ILUSÃO DA<br />

VIDA CÁLIDA, sempre seus caminhos terminam em uma via conduzente que o levam à<br />

Deus ou ao Culto, ao Templo; tem uma função específica: ligar ao virya à uma doutrina<br />

mística religiosa da Loja Branca, adormecê-lo, encarcerá-lo em seus sinistros caminhos do<br />

Mundo da Ilusão. O virya desperto deve ultrapassar, escapar destes labirintos de terror; se<br />

consegue, cedo ou tarde, se relacionará aos Símbolos Eternos e enfrentará o Mistério dos<br />

Labirintos Retilíneos Hiperbóreos. O virya desperto, mediante as runas não-criadas, com o<br />

poder orientador, conduzente de Tirodinguiburr, pode resolver o Segredo do Labirinto.<br />

Com Tirodinguiburr, o virya pode compreender o caminho ELIX/LABRELIX e seus<br />

tetrarques, RESOLVER SEUS ENIGMAS, o qual significa relacionar-se carismaticamente<br />

com uma Gnose Hiperbórea. Esta via o levará à Mística de um kairos, coincidindo com a<br />

vontade estratégica dos Siddhas Leais, localizando-se ante o olhar dos Siddhas de<br />

Agartha que o dotarão das armas com as quais poderá resignar os labirintos sinárquicos e<br />

compreender o enigma de Jano. Ao estudar gnosticamente o mundo dos labirintos, o<br />

mistério instituído neles, podemos comprovar que os mesmos foram construídos desde a<br />

Idade da Pedra, estão em toda a História, os construíram nas mais diversas culturas e<br />

civilizações, por isto seu segredo é parte da SABEDORIA que nos permite ingressar à<br />

GNOSE DA LIBERTAÇÃO.<br />

No labirinto interior se encontra o Símbolo da Origem, no labirinto exterior está<br />

depositado o Signo da Dor; mas o virya, ao estar adormecido, perdeu a referencia interna<br />

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da Origem, e ao estar projetado para fora, incorporado no labirinto exterior, faz apreensão<br />

do Signo da Dor. Mas devemos compreender que o labirinto exterior foi construído pelos<br />

viryas perdidos com o Signo da Origem de tal maneira que, no labirinto exterior subjaz<br />

potencialmente o Signo da Origem, e os Demônios do Labirinto colocaram sobre este<br />

signo, o Signo da Dor. Esta situação que vive o virya afirmado para fora, permitiu<br />

incorporar no labirinto interior o labirinto exterior, afirmando o Signo da Dor sobre o Signo<br />

da Origem. Mas graças aos Siddhas de Agartha e suas ações de guerra, onde eles<br />

afirmaram em suas diferentes estratégias psicossociais no labirinto exterior, o SIGNO DA<br />

ORIGEM, estas ações, possibilitaram que o virya pudesse ver no labirinto exterior o Signo<br />

da Origem, e por indução noológica voltar a recordar, a ver em seu labirinto interior o<br />

Símbolo da Origem.<br />

A ESPADA (Runa Tyr), o MACHADO (a dupla Runa Sieg), o ESCUDO (a Runa<br />

Odal) e o TRIDENTE (Runa Gibur) – TIRODINGUIBURR – foram sempre símbolos<br />

emblemáticos do guerreiro ariano <strong>hiperbóreo</strong>. Simbolicamente representam a vontade e o<br />

valor que necessita o Guerreiro Sábio se pretende romper os desígnios contidos nos<br />

símbolos sagrados da Sinarquia Mundial. O escudo, a espada, o machado, a lança e o<br />

tridente são as armas do Cavaleiro Tirodal, Símbolos Eternos instituídos dentro das<br />

linguagens hiperbóreas, são as armas que nos permitem obter um PODER com o qual<br />

podemos nos ORIENTAR no caminho labiríntico da vida diária. O Virya armado com todo<br />

seu poder (tendo concretizado a reversão gnóstica) empreenderá sua ação de guerra,<br />

missão que tem como máxima aspiração a destruição dos inimigos do labirinto e do<br />

labirinto.<br />

Que significam os labirintos e qual é sua significação simbólica?<br />

Os labirintos se classificam basicamente em dois grandes grupos, segundo a relação<br />

que existam com o centro e a saída do mesmo. O primeiro grupo destes labirintos é o<br />

labirinto clássico ou labirinto univiário, não casual, no qual nos faz percorrer, ao ingressar<br />

nele, todo o espaço para chegar ao centro mediante uma única via ou caminho; quer dizer,<br />

não nos oferece a possibilidade de tomar caminhos alternativos, não há bifurcações, e<br />

onde há uma só porta de saída, que é a mesma por onde se entra no labirinto. Por este<br />

fato de ter um só caminho o qual seguir, à medida que avançamos dentro dele não<br />

podemos nos perder em seu interior.<br />

O segundo grupo de labirintos são os labirintos causais, nos quais é possível se<br />

perder, labirintos de caminhos alternativos onde ao percorrer o interior do labirinto,<br />

seguiremos um caminho correto ou um incorreto, que nos levará ou não à saída do<br />

mesmo. O mito do labirinto, sua morfologia estrutural simbólica, representa a<br />

quadrangularidade da esfera de sombra e da memória arquetípica; suas formas circulares<br />

ou em espirais estão afirmadas e construídas por esquemas reais do desígnio Caracol. O<br />

LABIRINTO ESTÁ PARA O DESÍGNIO CARACOL assim como o DESÍGNIO CARACOL<br />

ESTÁ PARA O LABIRINTO, é o PRINCÍPIO ARQUETÍPICO que o representa. O<br />

LABIRINTO CLÁSSICO OU UNIVIÁRIO representa o INCONSCIENTE, ou ESFERA DE<br />

SOMBRA MAIS PROFUNDA, a mesma está conformada pelas energias astrais e<br />

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psíquicas que determinam a estrutura mais “obscura” do INCONSCIENTE, e dos<br />

LABIRINTOS CAUSAL quadrados ou retangulares estão determinados pela<br />

quadrangularidade da energia vital afirmada pelo desígnio serpente, representam a<br />

FUNÇÃO TRIFORME DA ESFERA DE LUZ, simbolicamente representam à<br />

CONSCIÊNCIA.<br />

A Sabedoria Hiperbórea afirma: os labirintos da Sinarquia Universal seguem o<br />

caminho ELIX (labirintos Univiário ou não causal) são vias conduzentes onde suas<br />

linguagens somente afirmam a realidade de Maya, negam toda a verdade das runas nãocriadas,<br />

afirmam a ilusão e o Signo da Dor; seus caminhos só conduzem ao<br />

encantamento, ao aprisionamento à Deus, ao Demiurgo O Uno e a seus seguidores, os<br />

Sacerdotes Golen da Loja Branca. Os LABIRINTOS que instituem o caminho LABRELIX<br />

(labirintos causais) portam em suas linguagens a VERDADE METAFÍSICA DAS RUNAS<br />

NÃO-CRIADAS; labirintos cuja porta de ingresso é via conduzente à Origem, labirintos que<br />

portam o segredo da saída, SÃO ORIENTADORES; seus caminhos têm o sentido da<br />

BUSCA, OPÇÃO e ELEIÇÃO, busca que nos obriga a nos situar em lugares mais elevados<br />

para poder ver melhor a opção e tomar o caminho correto que nos leva mais direto à<br />

libertação.<br />

Para avançar dentro de seu próprio labirinto, banindo o Signo da Dor, o virya deve<br />

compreender que o LABIRINTO NÃO CAUSAL é análogo ao DESÍGNIO CARACOL, e<br />

representa ao EU perdido incorporado ao Sujeito Consciente, circulando pelo caminho<br />

ELIX, seguindo intuitivamente o sentido ontológico disposto pelo desígnio caracol, desígnio<br />

que evolui o sujeito consciente em direção a sua meta entelequial de acordo com as<br />

pautas contidas no logos Kundalini e na matriz essencial do Arquétipo universal. O virya,<br />

quando isola o EU VERDADEIRO do SUJEITO CONSCIENTE, transfere seu Eu para o<br />

caminho LABRELIX, ação que o transporta de um LABIRINTO NÃO CAUSAL para um<br />

LABIRINTO CAUSAL. Se bem que seu sujeito consciente segue preso no caminho ELIX, o<br />

mesmo já não é determinante, porque sua VONTADE ABSOLUTA participa da gnose do<br />

Eu verdadeiro. O Eu dentro do caminho LABRELIX, circula em forma paralela ao caminho<br />

ELIX; mas no caminho LABRELIX, o Eu do virya que conseguiu afirmar-se em um<br />

monarque que contém uma via gnóstica hiperbórea, está cercado, isolado do sujeito<br />

consciente; de tal maneira que se bem que o sujeito consciente participa do caminho ELIX,<br />

do temporal e das incidências ontológicas do tempo transcendente, e de seus Arquétipos e<br />

desígnios macrocósmicos, o Eu verdadeiro, isolado, tem a gnose para desincronizar o<br />

sujeito consciente do temporal e do macrocosmo. Isto cria um tempo imanente próprio,<br />

espaço interior onde o Eu afirma em sua imanência a Semântica noológica da gnose do Eu<br />

verdadeiro, resignando a Semântica psicológica do ser pasú. O virya isola o Eu e resigna o<br />

sujeito consciente, afirmando no caminho LABRELIX (LABIRINTO CAUSAL) as vias<br />

gnósticas de libertação espiritual. Situação que afirma no sujeito consciente a Semântica<br />

noológica, e pela Graça Luciférica, o sujeito consciente é resignado pela vontade noológica<br />

do Eu verdadeiro; de tal maneira que o caminho ELIX deixa de ter incidência no SUJEITO<br />

ANÍMICO, o Virya DESPERTA e por sua BUSCA, OPÇÃO E ELEIÇÃO, pode ELEGER a<br />

VIA CORRETA, afirmando ao EU VERDADEIRO na Semântica noológica (o caminho<br />

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ELIX, seus desígnios, regem os bijas e Arquétipos das energias vitais e astrais do<br />

microcosmo) ingressando por ela a um MODO DE VIDA onde o Virya pode PENSAR<br />

ESTRATEGICAMENTE.<br />

No caminho LABRELIX, o Eu verdadeiro, isolado e cercado, busca o monarque<br />

LABRELIX que o afirme na Sabedoria Hiperbórea, no Símbolo Sagrado do Virya, pelo seu<br />

EU VERDADEIRO o Virya pode ELEGER o monarque do tetrarque que porta o SIGNO DA<br />

ORIGEM, uma linguagem Hiperbórea. Indubitavelmente, o tetrarque LABRELIX, em suas<br />

bifurcações, seus caminhos contém os símbolos sagrados mais numinosos e poderosos<br />

da Sinarquia Universal, e estes símbolos tratarão de deter ao virya em sua via de<br />

libertação. Nestes labirintos, estes símbolos sagrados são tapasignos do Símbolo Sagrado<br />

do Virya e de suas vias gnósticas. O virya deverá sentir com seu sangue o Signo da<br />

origem para poder resignar os mitos sinarcas e seus Registros culturais; estes símbolos<br />

sagrados sinarcas e seus mitos, estruturados nas sendas do caminho LABRELIX, tratarão<br />

de deter ao virya, de confundi-lo em sua busca e incorporá-lo à suas linguagens<br />

demiúrgicas. É muito comum que o virya perdido caia nos símbolos sagrados da Sinarquia<br />

Religiosa Universal, no princípio ao estar perdido não consegue eleger corretamente,<br />

enrolando-se a um argumento ou linguagem sinarca. Geralmente, uma de suas linguagens<br />

esotéricas ou exotéricas prenderá ou tentará capturar, fagocitar ao virya em uma de suas<br />

linguagens culturais; lamentavelmente, no geral, o virya é vítima destes símbolos<br />

sagrados. Sem dúvida, se o virya cai nestas estruturas de poder religioso, político ou<br />

científico-filosófico sinárquicas, somente sairá delas, escapará de suas redes e labirintos,<br />

se ainda sente em seu EU VERDADEIRO o CLA-MORT de seu EU INFINITO. O Eu do<br />

virya, preso no sujeito consciente, animando uns monarques sagrados LABRELIX da<br />

Sinarquia Universal, somente poderá sair deles se ainda seu SANGUE PURO possa<br />

escutar o CHAMADO, a voz que provém do INFINITO, de seu EU INFINITO. Se o virya<br />

consegue escutar seu Eu Infinito, poderá descobrir o Engano e sair dos desígnios<br />

demiúrgicos estruturados nestes monarques sagrados, caminhos labirínticos onde rege o<br />

Símbolo Sagrado do Pasú. Pode-se transpor os limites ônticos desses Registros culturais,<br />

compreenderá a mentira metafísica afirmada nos símbolos sagrados dos Siddhas<br />

Traidores de Chang Shambalá, e escutará a Língua dos Pássaros, o chamado dos<br />

Siddhas de Agartha. Resigna-se estes labirintos de terror e de ilusão, poderá escutar com<br />

seu Sangue Hiperbóreo, e se apoiar no SÍMBOLO SAGRADO DO VIRYA, sentirá nessa<br />

coluna o poder de seu EU VERDADEIRO; pleno de êntase e valor ingressará a seu<br />

monarque ODAL e compreenderá o Segredo do Labirinto.<br />

Todo labirinto causal institui no TETRARQUE (tetra significa: quatro; arque: lugar)<br />

está constituído por uma encruzilhada, interseção de três (três monarques), quatro ou mais<br />

caminhos, divisão de um caminho que se abre em vários pontos de bifurcação; estes<br />

caminhos se apresentam ao virya como opções ante as quais ele deve decidir, optar por<br />

uma delas. O LABIRINTO é o mistério que o virya deve resolver, e sua ciência foi ensinada<br />

aos viryas pelos Siddhas de Agartha, da eleição correta dependerá sua ORIENTAÇÃO no<br />

LABIRINTO INTERIOR e EXTERIOR. Durante milhares de anos, o Virya Berserkr podia<br />

resolver o Segredo do Labirinto com o mistério das runas não-criadas, podia VER o<br />

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CAMINHO CORRETO à ORIGEM. Mas a ação desintegradora dos Siddhas de Chang<br />

Shambalá destruiu este segredo, eles impuseram seus degradados símbolos sagrados<br />

sinarcas; linguagens que modificaram o Segredo do Labirinto. Desde sua ação no mundo,<br />

desde que o MUNDO é TERRENO do INIMIGO, DESDE QUE O MUNDO É O LABIRINTO,<br />

o virya perdeu a capacidade para resolver o SEGREDO DO LABIRINTO e caiu sujeito,<br />

determinado aos CAMINHOS SINARCAS, aos DESÍGNIOS DO LABIRINTO, esta<br />

SABEDORIA do SEGREDO da PORTA DE SAÍDA DO LABIRINTO, se foi perdendo e a<br />

SABEDORIA caiu encerrada aos limites do CONHECIMENTO. Do labirinto somente se sai<br />

si se recupera a SABEDORIA, jamais poderá encontrar a saída com o CONHECIMENTO,<br />

porque o mesmo responde às LEIS DO LABIRINTO SINARCA, à medida que o Virya foi<br />

perdendo a SABEDORIA, foi caindo nos caminhos não causais, serpentinos, labirintos<br />

onde reina a SERPENTE, o CONHECIMENTO, a CULTURA SINARCA, a qual somente<br />

afirma pelo CONHECIMENTO o LABIRINTO SINARCA, a total confusão, a perda da<br />

orientação estratégica.<br />

A criação do Demiurgo, sua obra, representada no macrocosmo pelo Símbolo<br />

Sagrado do Pasú, A ESPIRAL, está determinada pelo DESÍGNIO CARACOL representado<br />

pelo SÍMBOLO DO LABIRINTO. Os labirintos representam ao Mistério do aprisionamento<br />

e da libertação. Os labirintos da Sinarquia Universal portam o caminho ELIX, sobre o<br />

mesmo se afirma o desígnio caracol macrocósmico; são labirintos que tem uma só via<br />

conduzente, representada internamente no homem pelo desígnio serpente e seu símbolo<br />

sagrado da ENTELÉQUIA MANÚ; estes labirintos não causais levam ao virya a perfeição<br />

ontológica, a cumprir com os planos que o demiurgo e os Siddhas traidores tem traçado<br />

para a ALMA CRIADA, cuja máxima aspiração é a enteléquia Manú, esta representa a<br />

ADAPTAÇÃO DO SER CRIADO à perfeição final, plasmando e concretizando o plano do<br />

UNO sobre o SER ANÍMICO do Virya perdido. Os labirintos da Sinarquia podem ser<br />

também causais, na aparência, muitas vezes, tem incorporado o sentido LABRELIX, se<br />

bifurcam em vários caminhos: dois, três ou quatro, mas qualquer destes caminhos<br />

conduzem ao mesmo ponto, se unificam em um mesmo fim, chegando qualquer um deles<br />

ao centro onde está a imagem do deus, do culto ou do templo, do Arquétipo Manú. Estes<br />

labirintos sagrados causais da Sinarquia Mundial têm incorporados o caminho LABRELIX,<br />

existem neles a BUSCA, OPÇÃO E ELEIÇÃO, mas isto é uma “aparência” porque sobre<br />

estas vias se edificaram sobre elas verdadeiros TAPASIGNOS, e sabemos que todo<br />

TAPA-SIGNO é uma LINGUAGEM SINARCA que TAPA, e não deixa VER os SIGNOS<br />

NOOLÓGICOS, por isto os tapa signos sinarcas portam os enganos mais sutis, que o<br />

conduzem exatamente, igualmente à sua DESORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA, o religam<br />

novamente à via ELIX, ao culto, à adoração ao Demiurgo o Uno, o estruturam na<br />

CULTURA, à seus mitos sinárquicos. Os enigmas dos labirintos somente podem ser<br />

resolvidos quando o virya ascende às runas não-criadas e à gnose hiperbórea dos Siddhas<br />

de Agartha, o que significa ascender a um KAIROS DE HONRA E VALOR onde os Deuses<br />

de Agartha afirmam no EU VERDADEIRO do Virya, a MÍSTICA HERÓICA DO<br />

PARÁCLITO HIPERBÓREO; isto reafirma no SANGUE DO VIRYA o GRAL, e com o GRAL<br />

em seu SANGUE o Virya pode voltar a DESPERTAR, compreender gnosticamente seu<br />

LABIRINTO INTERIOR e o LABIRINTO EXTERIOR, reconhecer o ENGANO declarando<br />

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guerra total aos inimigos do Espírito, aos Demônios do Aprisionamento. Os Siddhas Leais<br />

neste kairos afirmaram no labirinto o Símbolo Sagrado do Virya, TIRODINGUIBURR, e o<br />

virya que tem pré-disposição gnóstica, incorpora em seu sangue este poder com o qual<br />

pode ingressar à BUSCA, OPÇÃO E ELEIÇÃO, quer dizer, pode afirmar seu EU<br />

VERDADEIRO em uma via conduzente hiperbórea. Estes labirintos causais se bifurcam<br />

em diversos caminhos, em três opções, caminhos ou vias que se apresentam ao virya<br />

quando ele decide enfrentar e resolver o Segredo do Labirinto. A via gnóstica hiperbórea<br />

está contida dentro destes LABIRINTOS CAUSAIS, neles circula o mistério LABRELIX; em<br />

uma das bifurcações (dói, três, quatro ou mais) do tetrarque se acha o monarque que<br />

contém a linguagem hiperbórea, as respostas para resolver a questão, o enigma que lança<br />

ao virya o Segredo do Labirinto.<br />

O virya, com a Runa TIRODINGUIBURR obtém sua máxima orientação estratégica.<br />

Dentro do caminho LABRELIX tem a possibilidade REAL de ingressar a uma VIA<br />

GNÓSTICA e por INDUÇÃO NOOLÓGICA poderá afirmar INTERNAMENTE os<br />

SÍMBOLOS ETERNOS HIPERBÓREOS. O virya deve deslocar-se velozmente por estes<br />

monarques do tetrarque LABRELIX, e em um dos monarques das três ou mais bifurcações<br />

que constituem o tetrarque LABRELIX, portando Tirodinguiburr, pode abrir com a chave<br />

secreta a porta de ingresso à via conduzente que o leva à Sabedoria Hiperbórea.<br />

Devemos compreender que os labirintos exteriores são análogos aos labirintos<br />

interiores, que existe uma correspondência análoga entre macrocosmo, o labirinto exterior<br />

representado pela superestrutura cultural macrocósmica, e o microcosmo, representado no<br />

labirinto interior do qual participam: a memória arquetípica, a estrutura cultural do sujeito<br />

cultural, sujeito racional e sujeito consciente. Os labirintos interiores são análogos aos<br />

labirintos exteriores, se representam internamente como dilemas gnósticos estruturados<br />

em sistemas reais conceituais, lógicos ou matemáticos, e externamente como fatos ou<br />

fenômenos sociais culturais emergentes na cultura externa. O que o virya deve enfrentar e<br />

resolver é seu LABIRINTO INTERIOR, o mesmo é análogo a esfera de luz do microcosmo<br />

ou ESFERA DE CONSCIÊNCIA, se institui sobre o SUJEITO AFETIVO, RACIONAL E<br />

CONSCIENTE, participa pela ESTRUTURA CULTURAL ou SUJEITO CULTURAL dos<br />

modelos culturais arquetípicos, linguagens que estão determinadas pelas PREMISSAS<br />

CULTURAIS e pelos PRINCÍPIOS MATEMÁTICOS, componentes do DESÍGNIO<br />

CARACOL na ESFERA DE SOMBRA e do DESÍGNIO SERPENTE na ESFERA DE LUZ.<br />

Toda construção sobre a qual se desloca o Sujeito RACIONAL ou o Sujeito<br />

CULTURAL ou o Sujeito Consciente, sobre a ESFERA DE LUZ, participa do DESÍGNIO<br />

SERPENTE, e sua estrutura está SUSTENTADA pelas MATRIZES ÔNTICAS DO<br />

DESÍGNIO CARACOL, pela potência astral e psíquica da ESFERA DE SOMBRA. Quer<br />

dizer: a energia VITAL da esfera de Luz se sustenta pela potência ASTRAL E PSÍQUICA<br />

das matrizes ônticas do desígnio caracol, afirmando o LABIRINTO NÃO CAUSAL<br />

ESPIRAL por sobre o LABIRINTO CAUSAL RETANGULAR no SUJEITO CONSCIENTE<br />

da ALMA CRIADA. Por isto o INCONSCIENTE ou ESFERA DE SOMBRA se representa na<br />

FORMA ESPIRALADA, mas paradoxalmente, se bem que a forma pré-determina o<br />

contexto axiológico e gnosiológico, é a ESPIRAL, a qual representa ao DESÍGNIO<br />

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CARACOL, sua manifestação nas ESFERAS DE SENTIDO do SUJEITO ANÍMICO<br />

INCONSCIENTE. Está determinada pela QUADRANGULARIDADE DA ESFERA DE<br />

SOMBRA, quadratura ôntica que está contida na estrutura morfológica da ESPIRAL PHI.<br />

Por isto Nimrod toma a espiral logarítmica de Fibonacci como o modelo análogo que<br />

melhor representa ao DESÍGNIO CARACOL e na ESFERA DE LUZ ou CONSCIÊNCIA se<br />

representa esta quadrangularidade inconsciente na FUNÇÃO TRIFORME DA ESFERA DE<br />

LUZ ou ESFERA DE CONSCIÊNCIA, morfologia ôntica TRIPARTITE que representa as<br />

ESTRUTURAS LÓGICAS DA RAZÃO, os MODELOS CULTURAIS do DESÍGNIO DA<br />

SERPENTE. Todas as formas geométricas do labirinto são análogas às formas<br />

geométricas de uma MANDALA. Toda MANDALA é símbolo sagrado que representa o<br />

CENTRO, seja do microcosmo ou do macrocosmo, sua estrutura morfológica é sempre<br />

simétrica existindo diferentes formas geométricas, imagens de mandalas; mais além de<br />

suas diferenças, toda mandala apresenta o labirinto sinarca. Esta figura é muito utilizada<br />

em determinados ritos religiosos pertencentes ao Hinduísmo, Bramanismo ou Budismo.<br />

Toda mandala é análoga a um labirinto e tem um aspecto “oculto” totalmente hermético<br />

que unicamente pode conhecer o sacerdote Golen ou iniciado sinarca. Representa esse<br />

aspecto “oculto” sua forma geométrica: a “QUADRATURA” profunda da ESFERA DE<br />

SOMBRA DO MACROCOSMO, analogamente a “QUADRANGULARIDADE” da ESFERA<br />

DE SOMBRA DO MICROCOSMO. Isto está firmemente instruído por Nimrod no tomo VII<br />

dos Fundamentos da Sabedoria Hiperbórea, que recomendamos estudar. Em resumo,<br />

uma MANDALA É UM SÍMBOLO SAGRADO DOS MAIS CRÍTICOS, OCULTOS,<br />

SECRETOS DA FRATERNIDADE BRANCA UNIVERSAL, ciência esotérica que participa<br />

da semiótica sinarca. Definindo, para a SABEDORIA HIPERBÓREA toda MANDALA<br />

representa ao LABIRINTO MACROCÓSMICO, por lei de analogia entre MACRO E<br />

MICROCOSMO, podermos afirmar que as formas MANDÁLICAS estão representadas na<br />

ESFERA DE SOMBRA MACROCÓSMICA (logos Solar) pelo DESÍGNIO CARACOL e na<br />

ESFERA DE LUZ DO MACROCOSMO (logos planetário) estão representados no<br />

DESÍGNIO SERPENTE; de forma análoga é no microcosmo, de igual maneira se<br />

representam as formas MANDÁLICAS no INCONSCIENTE, ou ESFERA DE SOMBRA DO<br />

MICROCOSMO, como na CONSCIÊNCIA ou ESFERA DE LUZ DO MICROCOSMO.<br />

Estes labirintos são análogos às formas CONCEITUAIS edificadas na razão, quer<br />

dizer todo LABIRINTO é análogo a uma ESTRUTURA SEMIÓTICA que participa da<br />

MEMÓRIA ARQUETÍPICA, é em última análise análogo o labirinto a uma estrutura<br />

SEMÂNTICA do sujeito racional, sujeito cultural e sujeito consciente, POR ISTO É O<br />

LABIRINTO (MANDALA) O QUE SEPARA O EU VERDADEIRO DO SELBST, E É NO<br />

LABIRINTO SINARCA REPRESENTADO NA MANDALA TIBETANA, QUE HÁ O<br />

SÍMBOLO SAGRADO MAIS “OCULTO” QUE É SUSTENTADO POR SUAS IMAGENS<br />

MANDÁLICAS, O DEUS DO MUNDO CRIADO, O DEMIURGO, SUSTENTADOR DO<br />

CENTRO DO UNIVERSO, DA ORDEM CRIADA. Mas devemos especificar que a mandala<br />

no microcosmo do Virya perdido ou INICIADO SINARCA, suas “imagens” culturais<br />

representam a SI MESMO e sua PERFEIÇÃO FINAL, a ENTELÉQUIA MANÚ, a união ou<br />

mancomunação interna do Virya perdido com o MACROCOSMO, união MÍSTICA COM O<br />

DEUS DA CRIAÇÃO. Mas no pasú, no homem comum, da vida diária, o qual é totalmente<br />

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inconsciente destes processos internos ao viver mecanicamente, instintivamente, sua vida<br />

no mundo que o rodeia, estas MANDALAS representam no homem “cristão”, “mulçumano”<br />

ou “budista”, simplesmente aos SÍMBOLOS SAGRADOS próprios de cada religião ou<br />

dogma que o tem incorporado. Cada Símbolo Sagrado como é a CRUZ cristã, a ESTRELA<br />

DE DAVID hebréia, a MEIA LUA islâmica, o ESQUADRO maçônico, a ROSA dos rosacruzes;<br />

para nomear apenas alguns dos SÍMBOLOS SAGRADOS MAIS COMUNS, entre<br />

os milhares que existem ao todo, representa em seu conjunto um sistema SAGRADO,<br />

sacrificante onde a RELAÇÃO de seu SIGNIFICAÇÃO, SIGNIFICADO E REFERENTE DO<br />

SIGNIFICADO afirma no SUJEITO ANÍMICO o DEUS DA CRIAÇÃO, ao DEMIURGO e<br />

seus representantes os SIDDHAS TRAIDORES, os DEUSES REGENTES DA CRIAÇÃO<br />

(recordemos: SIGNIFICAÇÃO é a expressão lingüística; SIGNIFICADO, é representação<br />

mental da significação; REFERENTE, é o signo externo ou ente que representa no mundo<br />

externo o SIGNIFICADO).<br />

O Virya desperto sempre está elucidando seus labirintos interiores; seu EU<br />

VERDADEIRO está sobre as IMAGENS OU SIGNIFICADOS QUE LHE REPRESENTAM,<br />

o Eu isolado do sujeito consciente constantemente está SOBRE seu sujeito consciente ou<br />

estruturas de consciência, racional ou cultural (a estrutura cultural interna é análoga ao<br />

labirinto interior) discernindo dele o EU VERDADEIRO, RACIONALMENTE, mas a partir da<br />

SEMÂNTICA HIPERBÓREA, os diferentes tetrarques que continuamente se representam<br />

em sua esfera de luz ou consciência. O VIRYA DESPERTO sempre está saindo ou<br />

entrando nos labirintos interiores ou exteriores, em seus registros ônticos ou em seus<br />

registros culturais, ele deve ter VERTICALIDADE NOOLÓGICA, o qual através de sua<br />

SEMÂNTICA E SEMIÓTICA HIPERBÓREA pode RE-SIGNAR e resolver (sempre que a<br />

estratégia o requeira) estes dilemas culturais desde uma visão gnóstica HIPÉRBÓREA,<br />

para isto tem o poder das RUNAS NÃO-CRIADAS e de sua FACULDADE DE<br />

ANAMNESE, com estas capacidades gnósticas ele pode INGRESSAR GNÓSTICAMENTE<br />

aos REGISTROS CULTURAIS e elucidar a VERDADE das MENTIRAS.<br />

Este enfrentamento interior ou exterior entre o Eu Eterno e o tetrarque (sistema real<br />

que se estrutura dentro dos labirintos de seu sujeito consciente), é o maior enigma que<br />

deve resolver o virya desperto. O Guerreiro Sábio, como o herói Teseu, deve RESOLVER<br />

O SEGREDO DO LABIRINTO, como TESEU deve INGRESSAR AO LABIRINTO, resolver<br />

o mistério ou segredo de seu INGRESSO e de sua SAÍDA, para isto conta com ARIADNE<br />

(DEUSA que representa o SIGNO DA ORIGEM sua MINNE, à ORIGEM) que o GUIA e o<br />

ORIENTA, dando-lhe o NOVELO com o qual pode ORIENTAR-SE dentro do Labirinto<br />

seguindo seu FIO conduzente à SAÍDA DO LABIRINTO (o FIO são as RUNAS NÃO-<br />

CRIADAS, com as quais se desintegram os símbolos sagrados estruturados nos<br />

monarques LABRELIX ou ELIX, o FIO RÚNICO é dado por ARIADNE, DEUSA<br />

HIPERBÓREA, a qual nos INSTRUI na via gnóstica que o leva ao SELBST, que retorna a<br />

sua PÁTRIA NÃO-CRIADA) uma vez resolvido isto ou compreendido este segredo,<br />

ingressado a seu CENTRO (descida à Inconsciência na reversão gnóstica) para dar morte<br />

ao MINOTAURO (aos designados animicamente, ao demiurgo interno), busca por seu FIO<br />

RÚNICO a SAÍDA do LABIRINTO, podendo ESCAPAR DO LABIRINTO. Inexoravelmente<br />

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o mito do LABIRINTO DE CRETA e do HERÓI TESEU é muito mais complexo e extenso e<br />

é o Virya Berserkr o que deverá abrir este REGISTRO CULTURAL HIPERBÓREO,<br />

simplesmente damos umas orientações básicas do mesmo que nos afirmam que o Virya<br />

desperto deve decidir sem hesitar ante estas alternativas ou disjuntivas que a vida põe ao<br />

EU VERDADEIRO. Sempre o Virya deve estar ALERTA E ARMADO quando emergem os<br />

LABIRINTOS, não deve JAMAIS DORMIR e se é assim, sempre saberá ELEGER<br />

CORRETAMENTE um dos três caminhos que se bifurcam ante ele, porque disto, de sua<br />

decisão depende sua LIBERTAÇÃO. Ele deve buscar, visualizar qual é a opção mais<br />

correta, a que leva à SABEDORIA, não as que se sustentam nas mentiras do<br />

CONHECIMENTO; científico, religioso ou político da Sinarquia Universal. Se sua eleição é<br />

correta, o virya entrará em um corredor conduzente que o levará a uma via gnóstica<br />

hiperbórea, SABEDORIA que lhe permitirá DESPERTAR AO DESPERTAR, sentir em seu<br />

SANGUE PURO as potências noológicas de seu EU INFINITO, recuperar na sua MINNE a<br />

recordação de seu sangue <strong>hiperbóreo</strong>, voltar a possuir a máxima ORIENTAÇÃO<br />

ESTRATÉGICA CONDUZENTE À SAÍDA DO LABIRINTO.<br />

Para o virya nada será igual, já que estes labirintos conduzentes interiores refletem<br />

sua orientação estratégica exterior na via conduzente à saída SECRETA DO LABIRINTO.<br />

Se o virya resolve sua orientação interior, o mistério LABRELIX, ascenderá ao Selbst e ao<br />

Centro Carismático de um Kairos Iniciático dos Siddhas de Agartha. O virya se orientará<br />

exteriormente desperto ao despertar, vivendo de acordo ao MODO DE VIDA<br />

ESTRATÉGICO onde prevalece a Ética noológica e sua ação heróica. Indubitavelmente,<br />

os labirintos, participam seus caminhos do mito, e por trás do mito do labirinto está sua<br />

verdade metafísica, esta verdade deve ser elucidada pela VONTADE GNÓSTICA do Virya<br />

desperto, porque nenhum significado metafísico deve ficar OCULTO aos OLHOS BEM<br />

ABERTOS DO VIRYA HIPERBÓREO. Nos labirintos conduzentes <strong>hiperbóreo</strong>s, seus mitos<br />

portam ao Símbolo Sagrado do Virya desperto, a Verdade absoluta das runas não-criadas<br />

HAGAL, SIEG e TYR; e a compreensão da Sagrada SWÁSTICA, ciência que o leva à<br />

individualização, ao SELBST e à libertação. Nos mitos dos labirintos sinarcas está a<br />

verdade arquetípica que sustenta o MUNDO CRIADO, o LABIRINTO MANDÁLICO, a<br />

verdade metafísica dos Siddhas Traidores, da CHAVE KALACHAKRA, suas<br />

LINGUAGENS são vias conduzentes ao Símbolo Sagrado do Pasú, A ESPIRAL, à<br />

iniciação sinarca, à enteléquia Manú, ao templo, ao culto, e ao sacerdote, ao Deus Criador<br />

do Mundo de Ilusão.<br />

Nos labirintos causais e seus mitos <strong>hiperbóreo</strong>s, só se ascende a sua verdade<br />

metafísica se o homem institui sobre si mesmo o Símbolo Sagrado do Virya; o SIGNO DA<br />

ORIGEM, sua verdade metafísica É a VERDADE NÃO-CRIADA DO VIRYA, quer dizer, a<br />

verdade não-criada É a ÉTICA HERÓICA DO GUERREIRO HIPERBÓREO.<br />

Nestes labirintos, o virya deverá ser um guerreiro absoluto porque deverá dar morte<br />

aos inimigos do Espírito, aos que sustentam a morte e a encarnação, os Siddhas Traidores<br />

de Chang Shambalá.<br />

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Esta Ética leva ao Eu verdadeiro a situar-se no Eu Infinito, a sentir o Vril e a força<br />

das runas não-criadas em seu SANGUE; elas evitarão que o virya caia nos labirintos<br />

limitantes, do caminho ELIX, e perca a orientação estratégica caindo, nos mesmos erros<br />

que caiu no passado, sendo vítima do Engano e da Ilusão.<br />

Existem vários mitos que contem este Mistério. Um deles, o mais significativo e<br />

conhecido, é o mito do Labirinto de Creta (parte de um mito <strong>hiperbóreo</strong>) resolvido pelo<br />

herói Teseu. Não faremos uma análise gnóstica profunda do mesmo (já o fizemos<br />

anteriormente), porque é tarefa do Virya Berserkr abrir estes Registros culturais com sua<br />

faculdade de anamnese e compreender sua verdade metafísica. Simplesmente daremos<br />

novos aportes e indícios de seus símbolos significativos a partir de uma nova perspectiva:<br />

Ariadne (a Dama Hiperbórea) é a que entrega a chave a Teseu, lhe dá o fio (as<br />

runas) e a solução para o Mistério do Labirinto de Creta. O Minotauro é a alma animal,<br />

homem pasú, a Ética psicológica do sujeito consciente que se deve eliminar; o labirinto é a<br />

matéria, a estrutura cultural externa macrocósmica, o físico e mundano que nos prende<br />

como em um cárcere e do qual o virya deve se libertar. Teseu representa o Eu Eterno, o<br />

semideus, o herói que busca sua libertação através de uma ação de guerra, decidido a dar<br />

morte a morte, ao seu cárcere (labirinto) e carcereiro (Minotauro).<br />

Quando se compreende os símbolos do mito, também se adquire o conhecimento de<br />

como achar a saída do labirinto exterior, porque ambos os labirintos, se bem que são<br />

constituídos de espaços de significação diferentes, um exterior (representado no mundo) e<br />

outro interior (representado nas idéias), são sempre coincidentes. Existe um NEXO<br />

CONECTIVO entre ambos. Isto significa que são análogos, quer dizer, quando se<br />

apresenta interiormente certamente surge externamente, emerge o mesmo dilema, em<br />

resumo ambos são integrados semântica e semioticamente em uma só imagem do<br />

LABIRINTO.<br />

No caso do virya desperto, ele é consciente deste duplo mistério e percebe que o<br />

labirinto exterior é análogo ao labirinto interior e que resolver um é resolver o outro. No<br />

caso do pasú ou virya adormecido, indubitavelmente, ele é totalmente inconsciente deste<br />

mistério, não pode resolver nem um, nem o outro. Neste sentido, existem muitos signos ou<br />

símbolos sacros (o símbolo da cruz, as mandalas, etc.) que representam a degradação do<br />

Segredo do Labirinto e temos estudado sua verdade metafísica. Nos Fundamentos da<br />

sabedoria Hiperbórea, no Tomo VII, o virya pode encontrar o conhecimento deste mistério<br />

e é seu dever estudar estes textos. Os Livros de Cristal afirmam: nosso Eu deve ser como<br />

o Teseu interior: armado e com valor, ascender e descer ao centro do labirinto, matar ao<br />

Minotauro e encontrar a saída do labirinto. Trata-se de uma viagem iniciática, somente<br />

permitido aos eleitos que tenham em seu Espírito a vontade e o valor para cortar a cabeça<br />

do Minotauro (sujeito consciente) e marchar para a sua libertação.<br />

Estamos ante o sentido final da aventura do Eu que, uma vez alcançado o objetivo,<br />

passa das trevas à luz e da ignorância ao conhecimento, à sabedoria, à gnose da<br />

libertação. Neste sentido, o símbolo eterno representado nas RUNAS NÃO-CRIADAS<br />

representa a vitória do Espírito sobre a matéria, da inteligência sobre o instinto, e do eterno<br />

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sobre o perecível. Lamentavelmente, os sinarcas Sacerdotes Golen se encarregaram de<br />

destruir sistematicamente este mistério <strong>hiperbóreo</strong>, e sobre ele instituíram nos viryas<br />

perdidos, na massa, seus mitos religiosos contidos em seus símbolos sagrados. Uma vez<br />

que o copiaram, destruíram o Mistério do Segredo do Labirinto e degradaram esta alta<br />

ciência mágica hiperbórea. Construíram labirintos culturais NÃO CAUSAIS, UNIVIÁRIOS, e<br />

instituíram seus símbolos sagrados e suas linguagens sinárquicas em todo Oriente e<br />

Ocidente (as mandalas e os yantras portam o degradado Mistério do Labirinto). Mas é a<br />

cultura européia OCIDENTAL onde mais se compreendeu este mistério porque era a<br />

CIÊNCIA HIPERBÓREA DOS ATLANTES BRANCOS, herdeira dela foram as magníficas<br />

RAÇAS HIPERBÓREAS do PACTO DE SANGUE, por isto por toda Europa podemos ver<br />

suas construções, talvez os labirintos mais conhecidos sejam os que realizaram nas<br />

catedrais góticas francesas durante os séculos XII e XIII, mas desde o neolítico este<br />

símbolo era representado e estudado pelas civilizações do PACTO DE SANGUE e<br />

degradado pelas culturas do PACTO CULTURAL.<br />

Os sacerdotes Golen principais executores da degradação do SÍMBOLO DO<br />

LABIRINTO instituíram confrarias herméticas que estudavam como degradar este símbolo.<br />

Os “mestres” construtores pertencentes a grêmios herméticos, como os chamados “Filhos<br />

de Salomão”, que trabalhavam sobre a alargada sombra da Ordem do templo, foram os<br />

encarregados de projetar as formas mais sinarcas do labirinto em suas construções, como<br />

as catedrais góticas. Estes sinistros arquitetos da Chave Kalachakra, do Pacto Cultural,<br />

instituíram o degradado Mistério do Labirinto por toda a Europa, construindo sobre os<br />

mesmos seus mitos sinarcas, modificando suas significações noológicas e impondo seus<br />

dogmas arquetípicos. Já os labirintos que em outrora orientavam ao Virya à ORIGEM, na<br />

Idade Média, “quase” não portavam monarques que possuíam símbolos eternos, com os<br />

quais se podiam resolver a ilusão e encontrar a saída, a via secreta à libertação. Nestes<br />

labirintos o grau de extravio é extremo, dentro destes tetrarques labirínticos se distancia<br />

cada vez mais o virya do Mistério da Origem, e se funde nos dogmas sacros da Sinarquia<br />

Universal, na falsa imagem do “paraíso terreno” do CENTRO onde se acha o TEMPLO<br />

SINARCA, representado no CLERO ou nas HIERARQUIAS DA LOJA “BRANCA”. Os<br />

labirintos perderam sua função orientadora que tinham na Idade do Ouro, já não eram<br />

máquinas de orientar, SABEDORIA LÍTICA ATLANTE HIPERBÓREA, mas eram agora<br />

CIÊNCIA ARQUITETÔNICA SINARCA cujo o fim era confundir e afirmar o MUNDO DO<br />

DEMIURGO.<br />

Até a idade Antiga, os labirintos possuíam o Símbolo Sagrado do Virya e cumpriam<br />

sua função de CERCO E ORIENTAÇÃO. Podemos traçar um paralelismo entre as<br />

CIDADES AMURALHADAS da IDADE ANTIGA ou os CASTELOS da IDADE MÉDIA e o<br />

SEGREDO DO LABIRINTO HIPERBÓREO, mas esta SABEDORIA LÍTICA da ARTE DA<br />

PEDRA TALHADA se foi perdendo com o tempo. Este foi decaindo sob o poder dos<br />

monoteísmos judeu-cristão durante a Idade Média. Os Sacerdotes Golen, hebreus e<br />

cristãos confabulados entre si, juntos as emergentes ordens monásticas (beneditinos,<br />

cistercienses, franciscanos) e certas organizações “esotéricas” como a Ordem dos<br />

Templários e posteriormente a Maçonaria e os Rosa-cruzes, foram PODERES SINARCAS<br />

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DA ORDEM DOS SIDDHAS TRAIDORES DE CHANG SHAMBALÁ. Estas instituições<br />

instruídas por estes deuses traidores nas ciências da CHAVE KALACHAKRA (o símbolo<br />

da CHAVE é o mais sagrado para estas confrarias ou instituições religiosas) foram artífices<br />

da destruição do SEGREDO DO LABIRINTO e destituíram seu segredo, incorporando<br />

seus símbolos iniciáticos sinarcas sobre eles.<br />

Surgiram na idade Média e Moderna centenas de labirintos que não possuem em<br />

suas formas (causais ou não causais), em seus mistérios, o segredo da libertação, pelo<br />

contrário, possui a ciência da perda. Labirintos que eram construídos de vegetal, não em<br />

pedra, parte dos JARDINS dos PALÁCIOS de uma NOBREZA EUROPÉIA<br />

ABURGUESADA pelo DINHEIRO e STATUS SOCIAL. Estes LABIRINTOS LÚDICOS<br />

afirmariam sobre eles um JOGO, onde em seu centro se institui um ESPAÇO para o<br />

AMOR CORTÊS, a PAIXÃO CARNAL (perda do Arquétipo DAMA próprio da idade Média,<br />

pelo da CORTESÃ da idade Moderna). Devemos reconhecer que antes de tal degradação<br />

LÚDICA do Segredo do labirinto, por exemplo, Poitiers, Amiens, Arras, Reims, Bayeaux,<br />

Mirepoix, Saint-Omer, Toulouse e Saint-Quentin, entre outras, eram cidades cujas<br />

CATEDRAIS possuíam labirintos que afirmavam suas formas, o SACRO ou<br />

SACRALIZANTE, quer dizer, ainda tinham propriedades SAGRADAS, por isto estes<br />

labirintos em pedra eram octogonais, quadrados ou redondos, como no caso da catedral<br />

de Chartres, uma das mais conhecidas, cujo labirinto está baseado na geometria do círculo<br />

(desígnio caracol e serpente). Todos estes labirintos respondem às Estratégias dos<br />

Siddhas Traidores e do PACTO CULTURAL.<br />

Precisamente, estas formas de labirinto, suas estruturas portam certos enigmas que<br />

representam a Origem, mas seus significados foram suprimidos e modificados, alterados<br />

suas verdades metafísicas. LABIRINTOS CUJO CENTRO AFIRMAVA O ÓCULO À<br />

ORIGEM, a PONTE AO ETERNO, simplesmente foi suprimida sua SAÍDA SECRETA. No<br />

lugar dela existe um Super Objeto Axiológico sagrado representado em uma RELÍQUIA,<br />

em um TEMPLO, ou SANTO etc. Labirintos sinarcas que são reproduzidos nos pavimentos<br />

das catedrais e eram conhecidos na Idade Média com o nome de “Caminho de Jerusalém”.<br />

Seus significados afirmavam a verdade metafísica dos Siddhas de Chang Shambalá. Mas<br />

não se tratava de evocar a imagem da cidade histórica, mas sim a da “Jerusalém Celeste”;<br />

instituem em seu centro o Deus da Criação e o Plano evolutivo da Criação. Mistério que<br />

hoje levam a cabo seus aliados os Siddhas Traidores com a chave kalachakra. Por isto<br />

afirmamos que a CHAVE é a CHAVE SECRETA dos LABIRINTOS SINARCAS e é por isto<br />

que seu templo máximo SAGRADO NO MUNDO, a CATEDRAL de SÃO PEDRO no<br />

VATICANO, sua arquitetura tem forma de CHAVE.<br />

Este percurso dentro dos Labirintos não causais representa o percurso do Eu<br />

perdido preso no Sujeito consciente, em SI MESMO dentro dos caminhos ELIX, nas forças<br />

inconscientes do desígnio caracol e serpente representada nos desígnios da alma criada.<br />

O labirinto sinarca, é um caminho iniciático sinárquico instituído pelos Demônios da<br />

Fraternidade “Branca”, formaria parte dos muitos segredos que representam a<br />

ENTELÉQUIA MANÚ e que no fim determina ser um INICIADO SINARCA. Por isto é a<br />

ciência dos SACERDOTES e se atribuem ao Rei Salomão ser um hierarca das mais altas<br />

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iniciações do pacto cultural, digno representante do Pacto Cultural o SELO DE SALOMÃO<br />

ou ESTRELA DE DAVID, é o SÍMBOLO MAIS SAGRADO da raça eleita do demiurgo,<br />

assim como a CHAVE é o símbolo mais sagrado dos representantes dos SIDDHAS<br />

TRAIDORES, os sacerdotes da TRAIÇÃO BRANCA. Em conseqüência, podemos ver ditas<br />

representações tão recorrentes nas catedrais européias, que receberam o nome de<br />

“Labirintos de Salomão” em honra à raça hebréia, mas é fundamental compreender que as<br />

catedrais onde se acham estes labirintos têm formas de CHAVE. Indubitavelmente,<br />

simboliza o segredo de suas iniciações, representadas em suas CATEDRAIS E<br />

LABIRINTOS GOLEN as linguagens (cabala acústica, lumínica e numeral) iniciáticas mais<br />

“ocultas” que descrevem suas verdades metafísicas o PLANO do demiurgo para o<br />

HOMEM e o MUNDO. Cabalas zelosamente custodiadas pelos Sacerdotes Golen que<br />

somente instruem em seus mistérios a seus acólitos discípulos que resignaram o Símbolo<br />

da Origem e afirmaram em suas almas o Signo da Dor; viryas totalmente perdidos cujos<br />

Espíritos foram fagocitados pelos seus símbolos sagrados e seus mitos sinarcas.<br />

O mistério <strong>hiperbóreo</strong> permite resolver o Segredo dos Labirintos, sabedoria que se<br />

perdeu durante anos na História até ser resgatada no ressurgimento do neoclássico, no<br />

romantismo do século XIX; na idade CONTEMPORÂNEA, labirintos que instituíram o<br />

Mistério de A-MOR e restituíram o arquétipo DAMA, que emergiram em toda a EUROPA e<br />

que tiveram como pináculo o nascer dos NACIONALISMOS de SANGUE novamente no<br />

mundo ocidental como na ALEMANHA e na ITÁLIA. Unicamente se resolve o Mistério do<br />

Labirinto se o virya tem em seu sangue o carisma do Paráclito, da Virgem de Agartha,<br />

Atenas Promacos, as Deusas ou mulheres Valquírias, as Damas Hiperbóreas, as VRAYAS<br />

que nos recordam que unicamente o VALOR nos LIBERTA. Na idade Contemporânea,<br />

durante o século XIX e princípios do século XX se deu um renascer do SEGREDO DO<br />

LABIRINTO HIPERBÓREO e nesta estratégia se manifestou novamente com todo seu<br />

poder o GRAL e a RUNA DE OURO no mundo, permitindo desencadear a mais brilhante<br />

estratégia do PACTO DE SANGUE, representada no retorno do SENHOR DA GUERRA<br />

ABSOLUTA, O FÜHRER ADOLF HITLER.<br />

O VIRYA DESPERTO deve recordar e a Virgem de Agartha e os Siddhas Leais<br />

desde a Origem nos assistem, nos encorajam, nos dão o furor, o valor; ela está em nosso<br />

sangue orientando-nos, recordando-nos da Origem, da saída para o Espírito Eterno, força<br />

que nos orienta à busca da verdade mais além do labirinto, ao Vril, ao Selbst, à eternidade.<br />

Os Sacerdotes Golen modificaram este mistério extraindo do mito o Espírito feminino, a<br />

Deusa Hiperbórea, A Virgem Ama, a Dama Hiperbórea. Isto é coisa de iniciados do cabrito,<br />

iniciados sodomitas que odeiam o mistério do Espírito feminino, odeiam as Deusas<br />

Hiperbóreas; por isto, seus labirintos limitantes no final, seus monarques, seus caminhos<br />

conduzem diretamente o virya perdido a um ponto onde se encontra no espaço sagrado: o<br />

templo ou o sacerdote, o deus do culto, etc. Se constitui no labirinto sinarca o TEMPLO, o<br />

lugar secreto e oculto ao profano. As catedrais, templos, mesquitas, pagodes, todas suas<br />

arquiteturas instituem o mistério do labirinto sinarca, todas as suas portas conduzem do<br />

átrio ao altar, ao tabernáculo, ao Deus, ao Demiurgo O Uno. Somente pode ascender o<br />

iniciado sinarca, atravessando o mítico labirinto que vai do átrio ao altar, da periferia ao<br />

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centro do templo, em um périplo que evoca ao psiquismo, a alma humana durante o<br />

processo iniciático da busca de sua enteléquia sacerdotal. Taticamente, nos labirintos<br />

Golen, a idéia de viagem ou “navegação” está incluída no lugar do edifício que se<br />

atravessa e que, significativamente, se denomina “a nave”, orientada geralmente de Este<br />

para Oeste, em correspondência estrita com o percurso que realiza o Sol desde o<br />

nascente ao poente. Ao mesmo tempo, resume também a rota de peregrinação a Terra<br />

Santa, convertendo-se em uma geografia sagrada em cujo centro reside o templo, o<br />

sacerdote ou Deus, o Demiurgo Criador de toda a ordem criada.<br />

Todos os viryas despertos, sem exceção, devem compreender este Mistério, o qual<br />

consiste em resolver o SEGREDO DO LABIRINTO, compreender o PRINCÍPIO DO<br />

CERCO e o MISTÉRIO DO ÂNGULO RETO, seus enigmas, e chegar a sua solução.<br />

Todos os viryas que tenham em seu sangue puro o brilho astral do Signo da Origem<br />

possuem esse fio rúnico de Ariadne, Mistério do Paráclito, e nela, somente nela, está o<br />

poder que lhes permite recordar a solução hiperbórea ao Mistério do Labirinto. Nas divinas<br />

mulheres hiperbóreas se acha a imagem, a recordação da Origem perdida; nelas está a<br />

Minne, e nelas encontramos o reflexo mais puro do SIGNO DA ORIGEM, o qual por<br />

indução Noológica nos permite tal visão do eterno signo na DAMA HIPERBÓREA, ver pela<br />

gnose do labirinto interior o SÍMBOLO DA ORIGEM, apoderar-nos de seu PODER, o qual<br />

é uma força não-criada que dá ao EU VERDADEIRO o Valor infinito que nos permite<br />

percorrer nosso próprio labirinto e destruir ao Minotauro, ANIMAL MITOLÓGICO que<br />

representa aos símbolos sagrados que nos impedem alcançar os símbolos eternos, a via<br />

gnóstica hiperbórea de libertação espiritual conduzente à ORIGEM.<br />

O Mistério do Labirinto Hiperbóreo é parte essencial da Pontônica noológica, porque<br />

permite CONSTRUIR ESCADAS CARACOL, estruturas arquitetônicas hiperbóreas (as<br />

estruturas megalíticas, os templos gregos e romanos, os castelos medievais são “Escadas<br />

Caracol”, sistemas reais artificiais que portam A LUZ DE VÊNUS) com as quais se pode<br />

ascender ao PONTO TAU e ao primeiro tetrarque metafísico, origem do aprisionamento do<br />

Espírito Não-Criado pelo Símbolo da Origem ao Símbolo da Dor, ao mundo de Maya. O<br />

virya constrói sua Escada Caracol (Runa Odal), e em seu último degrau edifica sua Escada<br />

Infinita (Runa Tyr), a qual se unirá à ponte noológica estendida desde o não-criado, a<br />

Escada Infinita dos Siddhas de Agartha (runa Hagal). É importante compreender que estas<br />

construções que podemos ver por toda a Europa, são partes de um Sistema Real Artificial<br />

Conduzente Hiperbóreo, construído pelos Siddhas Leais e os PONTÍFICES<br />

HIPERBÓREOS no criado com as runas não-criadas, em todas as ESTRATÉGIAS<br />

PSICOSSOCIAIS da história. Estas estruturas LÍTICAS, sabedoria da ARTE DA PEDRA<br />

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TALHADA, parte das linguagens arquitetônicas hiperbóreas, eram uma Escada Caracol<br />

que permitia aos viryas desse KAIROS ascender ao PONTO TAU e sair fisicamente ou<br />

espiritualmente à Origem.<br />

Esta construção LÍTICA hiperbórea como o PANTEÃO DE AGRIPA ou ADRIANO ou<br />

o CASTELO DO MONTE de FREDERICO II são uma via gnóstica LÍTICA, parte essencial<br />

de uma das sete vias gnósticas hiperbóreas mais uma de libertação espiritual. Sair dos<br />

labirintos sinarcas representados nos labirintos limitantes, somente se consegue resolver<br />

este dilema mediante a TIRODINGUIBURR; nela está a chave secreta, sabedoria<br />

representada nas runas não-criadas, FORÇAS ETERNAS provenientes do INFINITO que<br />

nos dão o VALOR INFINITO para destruir a ilusão e os inimigos do labirinto. Os Siddhas<br />

Leais entregaram aos viryas as runas não-criadas, com elas, o virya resolve o Mistério do<br />

Labirinto e marcha como guerreiro na primeira linha de batalha, firme, em busca da<br />

Origem. O virya despertou ao despertar, e nada jamais poderá voltar a enganá-lo.<br />

O Guerreiro Sábio, com suas armas em mãos, nunca mais cairá nos labirintos de<br />

ilusão que sobre este Mistério edificaram os Siddhas Traidores. Labirintos limitantes que<br />

somente conduzem ao virya à desorientação, ao extravio e à perda da Origem.<br />

Nimrod, nos Fundamentos da Sabedoria Hiperbórea, afirma, alegoricamente: “A<br />

faculdade de anamnese dos Cavaleiros Tirodal dota aos mesmos de uma ESCADA<br />

CARACOL para chegar EXTERNAMENTE ao PONTO TAU. O PONTO TAU é o primeiro<br />

ponto tetrarque do caminho LABRELIX, o momento do aprisionamento espiritual ao<br />

Símbolo da Origem; INTERNAMENTE, este ponto é alcançado pelo Eu do Iniciado logo de<br />

ser ARMADO Cavaleiro Tirodal: porque A RUNA GIBUR ASSINALA, JUSTAMENTE,<br />

ESSE PRIMEIRO TETRARQUE. Mas a faculdade de anamnese suaviza, posteriormente,<br />

a distância espacial e temporal que separa EXTERIORMENTE ao Iniciado do PONTO<br />

TAU: É POSSÍVEL ENTÃO ALCANÇAR FISICAMENTE O PONTO TAU HISTÓRICO,<br />

DESLOCAR-SE ATÉ O LUGAR E O INSTANTE PASSADO EM QUE OCORREU A<br />

QUEDA DO PRÓPRIO ESPÍRITO HIPERBÓREO. Até ali viajará o Cavaleiro Tirodal,<br />

graças a ESCADA CARACOL que construirá com sua faculdade de anamnese, vale dizer,<br />

graças a uma ESCADA cuja estrutura está conformada funcionalmente pelas matrizes<br />

arquetípicas do desígnio caracol. Mas, quando o Cavaleiro Tirodal chega ao PONTO TAU,<br />

quando subiu até o último degrau da ESCADA CARACOL, quando cumpriu o Regresso à<br />

Origem, na realidade se encontra frente ao umbral de uma segunda ESCADA,<br />

denominada ESCADA INFINITA: é a ponte metafísica até o Selbst, que somente sabem<br />

construir os Pontífices Hiperbóreos e que, portanto, somente pode ser ENSINADO ao<br />

Cavaleiro Tirodal no curso de uma Segunda Iniciação Hiperbórea. Com respeito à Escada<br />

Caracol, cabe agregar que seu emprego é inevitável si se pretende regressar<br />

FISICAMENTE à Origem; em contrapartida, o regresso noológico ao PONTO TAU,<br />

protagonizado pelo Eu do Cavaleiro Tirodal armado com a Runa Gibur, é um<br />

deslocamento instantâneo, um deslocamento que não requer atravessar distância alguma,<br />

porque toda distância foi suprimida pela pureza de sangue. Se quererá saber agora, com<br />

que se constrói a Escada Caracol? Resposta: COM SISTEMAS REAIS. A faculdade de<br />

anamnese, em efeito, é o poder que dispõe o Iniciado Hiperbóreo para AFIRMAR sistemas<br />

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reais com independência de sua existência nas superestruturas: tanto para construir a<br />

Escada Caracol, como para explorar um Registro cultural, o Iniciado AFIRMA o sistema<br />

real que mais lhe convém empregar, SEM TOMAR EM CONTA OS SISTEMAS REAIS<br />

EXISTENTES. Naturalmente, se não trabalhasse com tal independência cultural, poderia<br />

ser capturado pela superestrutura ou enganado pelo Terrível Segredo de Maya”.<br />

A gnose do Yoga Hiperbóreo afirma: com as RUNAS NÃO-CRIADAS se unificam a<br />

Escada Caracol e a Escada Infinita. Com a Runa Odal, ruma limitante, e com a TYR, runa<br />

conduzente, se institui a Runa TIRODAL; ambas as runas constroem a Escada Caracol<br />

com a qual se ascende ao PONTO TAU e à Escada Infinita. Mas é necessário<br />

desenvolver, antes de avançar à libertação, VALOR ABSOLUTO, que somente se institui<br />

no EU INFINITO, o qual aporta ao CAVELEIRO TIRODAL sua força noológica, poder que<br />

lhe permite transmutar esta runa limitante em uma runa conduzente, ato que se consegue<br />

com a Runa TIRODAL DA VITÓRIA. Unicamente se unem os extremos das escadas<br />

infinitas, construindo a ponte não-criada à Origem, se o virya tem em seu EU uma RUNA<br />

CONDUZENTE e uma ÉTICA HERÓICA. Esta Ética e suas runas não-criadas nos<br />

permitem unir a ponte entre estas duas escadas, e poder desde o PONTO TAU ascender<br />

ao SELBST e retornar GALHARDAMENTE À ORIGEM.<br />

Reproduzimos um fragmento da novela “O Mistério de Belicena Villca”, onde o<br />

capitão Kiev saúda aos Cavaleiros Tirodal e explica como resolver o Segredo do Labirinto:<br />

“– Damas e Cavalheiros: apresento-vos ao Capitão Kiev!<br />

– Graça e Honra, Sangue de Tharsis! – saudou o Senhor de Vênus, expressando com sua<br />

mão direita o bala mudra.<br />

– Salve, Vale! – contestaram em coro os Homens de Pedra.<br />

Aquele Ser, de clara aparência humana, era na verdade resplandecente: um halo violáceo<br />

se estendia varias polegadas ao seu redor e permitia apreciar os detalhes da indumentária.<br />

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Esta não podia ser mais simples, pois constava só de três prendas: uma espécie de cota<br />

de malha fina, escamada, que lhe cobria a totalidade do corpo a exceção da cabeça e das<br />

mãos; um par de botas de cano curto; e um cinto com fivela octogonal, sobre a que estava<br />

gravado um conjunto de signos indecifráveis; as três peças haviam sido elaboradas com<br />

materiais inimagináveis. Comparado com os Homens de Pedra, o Senhor de Vênus era um<br />

gigante: um tanto mais alto que os Vrunaldinos, que se contava entre os Cavaleiros de<br />

maior estatura de Castela. Tinha o cabelo loiro, bastante curto, e feições agradáveis no<br />

rosto, de pele muito pálida. Mas o que mais impressionava, pois lhe outorgava o aspecto<br />

de um ser de outro mundo, ou pertencente a uma Raça desconhecida, eram seus olhos<br />

carentes de pupila, somente compostos por uma íris de cor verde esmeralda: esses olhos,<br />

desprovido de expressão humana, testificavam a inquietante evidência de que na História<br />

do homem foi esquecido algo. Algo que talvez seja inevitável recordar em nossa época, Dr.<br />

Arturo Siegnagel.<br />

Depois da saudação, o Capitão Kiev continuou falando, ainda que não movesse os lábios,<br />

todos o ouviam perfeitamente, e ninguém se questionou sobre o prodígio. Os Homens de<br />

Pedra perceberam que com Aquele Ser não haveria nenhuma classe de diálogo: o Senhor<br />

de Vênus veio trazer uma mensagem e depois de comunicá-la se iria embora.<br />

– Sangue de Tharsis: Trago, vos a saudação de Navutan, o Senhor da Guerra! E também<br />

vos trago Sua Palavra. Prestai atenção, abri bem vossos sentidos, porque a presente<br />

oportunidade é única, talvez irrepetível antes da Batalha Final. Em verdade, tem sido a<br />

façanha que vós haveis protagonizado ao contribuir destruindo os planos do Inimigo o que<br />

tenha motivado esta visita: na morada dos Deuses, o Senhor da Guerra e os Senhores de<br />

Vênus, bebem o Hidromel com vossos Antepassados! Ali, na Morada dos Deuses, vos<br />

haveis garantido um lugar junto aos Heróis da Raça Hiperbórea! E na Terra, haveis<br />

conquistado o direito a existir, ainda em meio à maior Ilusão do Grande Engano. É da<br />

vontade de Navutan que vossa casa exista até o dia da Batalha Final e que seus membros<br />

acompanhem as filas dos Deuses portando o estandarte do Espírito Eterno! Por isso vos é<br />

revelada por meu intermédio a Tirodinguiburr, Seu Nome Esquecido, a Chave do Mistério<br />

do Labirinto: para que Vosso Espírito se reoriente à Origem e jamais volte a extraviar-se.<br />

Compreendam, Senhores de Tharsis, que o homem adormecido somente é consciente de<br />

um Mundo, de uma Terra, de uma História, a qual considera “real”, mas que o Espírito<br />

cativo compartilha na Ilusão milhares de Mundos possíveis, de Terras semelhantes, de<br />

Historias parecidas. Vós sois homens despertos, mas o homem adormecido vive, sem<br />

sabê-lo, em milhões de Mundos de uma vez: sua consciência, em certas ocasiões<br />

permanece toda a vida referida a um Mundo particular; ou, eventualmente, passa de um<br />

Mundo a outro sem notá-lo; mas o homem adormecido é incapaz de distinguir um Mundo<br />

de outro, pois a Ilusão é muito intensa e demasiado profunda. Diferente é o ponto de vista<br />

do Espírito cativo, que subjaz aprisionado na Alma do homem adormecido. Para o Espírito<br />

Eterno qualquer desses Mundos pode ser “real”, pode viver-se como real, mas todos são<br />

igualmente ilusórios. Para o Espírito, muitos dos homens que crêem existir, e muitas das<br />

coisas que se crê que existam, não são reais, são pura Ilusão. Para o Espírito somente é<br />

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Real o Mundo que Ele mesmo afirma como tal, somente existe o homem no qual Ele se<br />

manifesta com melhor orientação estratégica.<br />

Assim é, Senhores de Tharsis: Para o Espírito, a Realidade depende da orientação<br />

estratégica. E o homem desperto só existirá se dispõe de orientação estratégica em<br />

relação à Origem. Porque é a partir da Origem que o Espírito vê ao homem desperto e diz<br />

– Está ali, ex sistit!<br />

O que é, pois, a orientação estratégica? Em um dado instante, simultaneamente, certos<br />

homens despertam aqui e ali, em algum dos Mundos possíveis: É o Espírito do homem<br />

quem os evoca e a quem eles se dirigem. Cada um desses Mundos é “real” para o homem<br />

desperto que o habita e percebe. E desde cada um desses Mundos “reais” um homem<br />

desperto marcha para um posto que seja comum a todos os Mundos Possíveis: a Origem<br />

do Espírito cativo. Em um lugar está o homem desperto e seu Espírito cativo, em outro a<br />

Origem e o Espírito absolutamente livre; o que separa o homem desperto da Origem? Uma<br />

distância chamada de “Labirinto”, que somente pode desvendar-se mediante as Vrunas de<br />

Navutan. O Espírito desperta ao homem adormecido; o homem desperto adquire a<br />

Sabedoria Hiperbórea. A Sabedoria Hiperbórea lhe revela as Vrunas de Navutan; e as<br />

Vrunas de Navutan constituem a Tirodinguiburr, o Segredo do Labirinto. Com a chave das<br />

Vrunas, o homem desperto se orienta no Labirinto e encontra a Origem, o único<br />

verdadeiramente Real para o Espírito. O tempo necessário para concretizar a orientação<br />

lhe concede a Semente de Pedra, que a Graça da Virgem de Agartha semeia no coração<br />

dos que buscam a Origem.<br />

A orientação deve ser estratégica porque no Labirinto o Inimigo tentará distorcer seu rumo<br />

à Origem: tratará de confundir, de desviar, de deter, vale dizer, de desorientar o homem<br />

desperto. E o homem desperto deverá empregar uma Estratégia. Para avançar orientado,<br />

terá que desenvolver um modo de comportamento que neutralize a ação inimiga e permita<br />

chegar concretamente à Origem.<br />

O Labirinto está integrado pelos caminhos da Ilusão, que se bifurcam em todos os Mundos<br />

Possíveis. Se a orientação estratégica é débil, a distância entre o homem desperto e a<br />

Origem pode ser muito extensa; e o Tempo que necessita para recorrê-la analogamente<br />

prolongado. Contudo, se a orientação estratégica é forte, o homem desperto pode<br />

encontrar-se muito próximo à Origem e a libertação espiritual pode ser instantânea. Ocorre<br />

assim porque a orientação estratégica e o Labirinto são contrários: quanto menor a<br />

orientação estratégica, tanto mais complexo será o Labirinto; a máxima orientação<br />

estratégica, a Origem patente, dissolve a Ilusão do Labirinto. Ademais, se o movimento se<br />

guia pela orientação estratégica, o Tempo e o Espaço do Labirinto tornam-se relativos. A<br />

Origem situa-se longe ou próxima, de acordo à atitude estratégica do homem desperto.<br />

Então, a realidade do homem desperto é relativa com respeito à Realidade absoluta da<br />

Origem.<br />

A realidade do homem desperto depende da orientação estratégica. Vimos que vários<br />

homens desperto, cada um em seu Mundo “real”, buscando simultaneamente a Origem;<br />

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cada um com diferente grau de extravio no Labirinto, cada um com distinta orientação<br />

estratégica. Qual é, então, o Mundo Real, se todos são relativamente reais na Origem? De<br />

todos os Mundos possíveis, “reais” são os Mundos que afirma o Espírito dos homens<br />

despertos. De todos os Mundos “reais”, Real é o Mundo onde os homens despertos<br />

possuam a melhor orientação estratégica e onde sustenta uma Estratégia triunfante contra<br />

o Inimigo do Espírito: e a Realidade desse Mundo a afirma Navutan, o Senhor da Guerra.<br />

Os Senhores de Vênus de K’Taagar, na Origem, desvinculados do Tempo e do Espaço do<br />

Labirinto, perscrutam permanentemente os milhões de Mundos da Ilusão enquanto<br />

aguardam que os últimos homens adormecidos retomem a Senda do Espírito e declarem A<br />

Guerra Essencial às Potências da Matéria. Eles descobriram vosso Mundo, Senhores de<br />

Tharsis, e o revelaram a Navutan. E o Senhor da Guerra, satisfeito por Vossas Façanhas,<br />

decidiu afirmá-lo como Real. Da Origem, o Grande Ás distinguiu Vosso Mundo dizendo:<br />

Ali está, ex sistit o Mundo real dos Senhores de Tharsis, quem não cessam de lutar pela<br />

Liberdade do Espírito Eterno. Existe, pois, um Mundo onde os homens adormecidos são<br />

capazes de despertar e enfrentar às Potências da Matéria! Há, há, há; e são Bons!<br />

Acabam de ganhar uma Batalha! Com eles enviarei o Grande Chefe da Raça Branca.<br />

Contando com a ajuda destes Guerreiros Sábios, e a daqueles Heróis que se lhes unam,<br />

derrotarão as Potências da Matéria e colocarão termo, no Princípio, à Guerra Essencial!<br />

Compreendam isto, Senhores de Tharsis e sabereis por que vim e em que consiste a<br />

Graça que Vos tem dispensado Navutan, ao conceder existência Real a Vosso Mundo!<br />

Porque assim é! O Mundo onde vós viveis e onde o Inimigo tenha sido recentemente<br />

derrotado, será o Mundo real para os Senhores de Vênus e para Navutan, o Senhor da<br />

Guerra. Neste Mundo começará a Batalha Final, quando o Homem se confronte<br />

definitivamente com as Potências da Matéria. E neste Mundo, o Mundo dos Senhores de<br />

Tharsis, deverão realizar-se todos os que intentam liberar seu Espírito Eterno e partir à<br />

Origem, os Guerreiros, os Heróis, os Iniciados Hiperbóreos, os verdadeiros Gnósticos, os<br />

Homens de Pedra! Ouvi: Os que busquem e encontrem o Sangue de Tharsis em seu<br />

Mundo assentarão o Espírito na Pedra Fria que está na Origem, na Pedra que se sustenta<br />

fora do Universo Criado e que estará na Origem quando o Universo Criado já não exista!<br />

Contrariamente, os que pretendam ignorar o Sangue de Tharsis, ou não sejam capazes de<br />

encontrá-lo, fundarão seu Mundo na Ilusão e serão convertidos em Lixívia ao Final do<br />

Tempo, quando Tudo Volta ao Uno ao Final de Seu Dia de Manifestação, quando o Final<br />

será igual ao Princípio, e a Ilusão se dissolva em nada, e somente exista o Uno em Sua<br />

simples eternidade.<br />

Porque só o Espírito é Eterno! Quem não encontrar seu Espírito morrerá de Morte Final<br />

ainda que seja Imortal. E quem primeiro irá morrer são as Almas que mais próximas estão<br />

do Final, onde se tem aproximado buscando uma quimérica e vã perfeição arquetípica.<br />

Aqueles cujas Almas evoluem imitando a Meta Final proposta pelo Deus Criador Uno, os<br />

que se enganam identificando o Bem com a "Paz Universal” e privam a seu Espírito da<br />

oportunidade de lutar, os que adoram ao Deus Criador Uno e amam o Universo Material,<br />

os que temem a Jehová-Satanás e servem as Potências da Matéria, os que persistem em<br />

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afirmar que o Espírito é Criado e querem pô-lo de joelhos frente ao suposto Criador. Os<br />

que se abrigam sob a Pomba de Israel, os que integram a Hierarquia da Fraternidade<br />

Branca, os Sacerdotes de todos os Cultos e os que crêem que se pode ser “Gnóstico” e<br />

Sacerdote simultaneamente. Esses morrerão da Morte Final! Esses serão reduzidos a<br />

Lixívia pela vontade de seu Criador!<br />

Em síntese: Aqueles que participem do Pacto Cultural viverão na Ilusão da Alma e<br />

morrerão de Morte Final! E aqueles que recordem o Pacto de Sangue, e encontrem o<br />

Sangue de Tharsis, viverão na Realidade do Espírito e se eternizarão Além da Origem!...”<br />

VALOR E HONRA!!<br />

GRAÇA E HONRA!!<br />

A Sabedoria Hiperbórea afirma: a Sinarquia degradou o Segredo do Labirinto,<br />

destruiu a solução a seu mistério, já não se encontravam na luz do mundo os símbolos<br />

<strong>hiperbóreo</strong>s de orientação noológica que portam a solução a este Mistério; agora, graças<br />

ao Senhor da Orientação Absoluta e a Sabedoria Hiperbórea, estas verdades estão<br />

presentes no Labirinto, orientando ao virya à sua libertação.<br />

Esta ação desorientadora da Sinarquia Mundial significou a perda da Semântica<br />

noológica; levou ao extravio da origem e do conhecimento das capacidades gnósticas que<br />

se requerem para despertar ao despertar. Tal perda desse saber <strong>hiperbóreo</strong> nos ocasiona<br />

irremediavelmente a perda da memória, da recordação da via de saída, da porta de<br />

escape que permite ao virya retornar, regressar como um Deus à Origem. Significa que o<br />

virya, unicamente resolvendo o Mistério do Labirinto, recobra o sentido da orientação<br />

estratégica, deixa de estar extraviado dentro de um espaço, de uma estrutura fechada,<br />

limitado aos dogmas religiosos e culturais desta Sinarquia Mundial. O virya que resolve o<br />

enigma de Jano, destrói os muros culturais que edificaram, levantaram estes Senhores da<br />

Fraternidade Branca; livre dos muros, mais além deles, está o que o virya É, sua verdade<br />

metafísica, a realidade absoluta de si mesmo, sua deificação. O labirinto que deve resolver<br />

o virya está representado no mundo exterior pela Sinarquia Mundial, constituído por um<br />

poder político, um econômico e um financeiro. Estes sinarcas, agentes conscientes da<br />

Traição, respondem às diretrizes dos DRUÍDAS maçons da Fraternidade Branca e dos<br />

Siddhas Traidores de Chang Shambalá. Os Sacerdotes Golen, iniciados sinarcas, lacaios<br />

servidores dos Siddhas de Chang Shambalá, seres sacrificadores (adoradores da matéria<br />

e da dor), são os traidores que sustentam no mundo os SÍMBOLOS SAGRADOS e os<br />

MITOS religiosos da Sinarquia Religiosa Universal. Estes sacerdotes são os carcereiros,<br />

os que custodiam o labirinto exterior, e nesta prisão está aprisionado, encarcerado o virya<br />

perdido; nestes labirintos da DOR, eles têm em sua garra preso toda a humanidade. A<br />

criação, labirinto exterior, é o engano que alimenta o labirinto interior, armadilha que<br />

imerge ao virya perdido no labirinto, nos caminhos que conduzem a mais profunda das<br />

ignorâncias, à miséria e à dor. Engano que afirma o Universo material como a realidade do<br />

pasú; e ao Demiurgo O Uno (Jehová, Brahma, Alá, etc.) como o Deus desta criação; e aos<br />

Siddhas Traidores e seus Sacerdotes Golen como as hierarquias às quais o pasú deve<br />

render culto, porque somente eles dão a redenção. Este mito cristão da salvação pela<br />

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redenção do “pecado”, o qual deve ser expiado através do sofrimento, é o fundamento do<br />

engano destes dogmas monoteístas. Estes símbolos sagrados sinarcas afirmam que a<br />

purificação da alma se consegue, quando o virya apague toda a recordação do Símbolo da<br />

Origem, quando seu labirinto interior reflete perfeitamente o labirinto exterior, quando o<br />

microcosmo se funde no macrocosmo.<br />

A Sabedoria Hiperbórea assevera: a perda da recordação do Signo da Origem é a<br />

aceitação do Signo da Dor, da realidade que afirmam como tal os Demônios de Chang<br />

Shambalá, o distanciamento total do virya de seu Espírito Não-Criado, e o escorrimento de<br />

seu Eu volitivo na alma criada. Nesta realidade está a grande maioria dos homens: o virya<br />

perdido confunde o “paraíso terreno” (do qual provém o homem pasú, mito do paraíso de<br />

Adão e Eva) com a Origem (do qual descende o Espírito Não-Criado); confunde o<br />

Demiurgo, o Deus Enganador com o Incognoscível, o Deus Eterno; a alma criada com o<br />

Espírito Não-Criado; a realidade do Mundo da Ilusão de Maya com o Mundo Real do<br />

Incognoscível, do Deus Eterno. Esta criação material é uma distorção criada do Mundo<br />

Eterno, mentira que afirma a realidade da matéria e a seu Deus, como o único caminho à<br />

libertação, ao “paraíso terreno”, à terra prometida, Jerusalém Celestial. Estes mitos do<br />

paraíso, da salvação, são os símbolos sagrados nos quais se apóia o pasú, o animal<br />

homem; símbolos sagrados da Sinarquia Religiosa Mundial cujas verdades metafísicas<br />

afirmam o aprisionamento do Espírito Não-Criado no criado; aprisionamento que é<br />

propiciado pela afirmação e queda do Signo da Origem (Mistério de A-mor) no Mundo da<br />

Ilusão, no Signo da Dor. Labirinto no qual os viryas, por mais evoluídos que sejam, por<br />

mais aproximação que tenham à sua enteléquia, à sua perfeição, no final, quando a<br />

grande vaca vermelha seja sacrificada em sua hora final, serão sacrificados como criaturas<br />

(vacas, ovelhas) em honra ao seu Demiurgo, ao seu Criador.<br />

EM OUTROS TEMPOS ESTA VERDADE SE COMPREENDIA PERFEITAMENTE.<br />

O INICIADO HIPERBÓREO VIA NO SEGREDO DO LABIRINTO UMA PROVA<br />

INICIÁTICA HIPERBÓREA QUE DEVERIA SUPERAR. O VIRYA DESPERTO SE<br />

SUPERASSE A PROVA, RESOLVIA O ENIGMA DE JANO, E SE TRANSFORMAVA EM<br />

UM HERÓI HIPERBÓREO.<br />

A arte noológica da Pontônica Hiperbórea, ciência dos Guerreiros Atlantes, é o pior<br />

inimigo da Sinarquia Mundial, mais ainda que as sete vias gnósticas hiperbóreas de<br />

libertação espiritual. Os Siddhas Traidores projetaram sua degradação máxima: assim<br />

como degradaram os templos e a arquitetura hiperbórea, construíram sobre a Pontônica<br />

noológica centenas de labirintos culturais que degradam este mistério, projetando sobre<br />

estes símbolos eternos toda uma simbologia sagrada em linguagens corporais lúdicas e<br />

sacralizantes (danças, esportes, ritos). Eles conseguiram copiar e instalar na<br />

superestrutura cultural macrocósmica seu principal labirinto limitante, o Hatha Yoga. Este<br />

<strong>yoga</strong> sinárquico, em seus diferentes estilos ou ramos, é a ciência preferida dos Siddhas<br />

Traidores, e suas escolas distribuídas por todo o mundo, predicam as doutrinas religiosas<br />

do Pacto Cultural.<br />

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O Yoga Marcial Rúnico Hiperbóreo é a sabedoria que permite ao virya resolver o<br />

Segredo do Labirinto e construir sobre o EU VERDADEIRO a via gnóstica conduzente aos<br />

Mistérios Iniciáticos Hiperbóreos (Oppidum e Praças Liberadas).<br />

Esta arte se perdeu, a causa se acha na perda da memória, a amnésia espiritual e<br />

cultural que hoje sofre o virya em pleno Kaly Yuga. Hoje sua consciência está regida por<br />

um daltonismo gnosiológico que gerou em sua mente uma cegueira total, onde o tempo e<br />

seus Arquétipos culturais o imergiram nos piores labirintos não causais da Sinarquia<br />

Mundial. Unicamente o GUERREIRO BERSERKR pode escapar destes labirintos não<br />

causais, voltando sobre si mesmo, retornando sobre seus próprios passos, mas requer do<br />

guerreiro Vontade absoluta e Valor Infinito. O virya, ao entrar nestes labirintos de Maya, ao<br />

passar por suas portas, o faz pelo encantamento da LUZ DIVINA, o ENCANTAMENTO DO<br />

CANTO DE A-MOR; e dificilmente o virya perdido se é preso do cálido amor da paixão<br />

humana pode retornar. Voltar a GIRAR sobre si mesmo, DESLOCAR-SE DO CAMINHO<br />

ELIX a um CAMINHO LABRELIX, à uma via onde possa OPTAR, eleger outro caminho<br />

que o conduza a outro SÍMBOLO, ao SÍMBOLO SAGRADO DO VIRYA. Unicamente o<br />

Guerreiro Sábio pode retroceder, dar a volta e retornar, MUDAR DE RUMO, somente o<br />

HERÓI SEMIDIVINO DE VONTADE ABSOLUTA pode dar-se conta e DANÇANDO COMO<br />

A PERDIZ, dançando as runas não-criadas, consegue ELEVAR-SE SOBRE O<br />

LABIRINTO, e voltar a buscar até encontrar a opção, a via que o conduza à ciência<br />

gnóstica, que lhe permita resolver o Segredo do Labirinto.<br />

RECAPITULEMOS, A SABEDORIA HIPERBÓREA AFIRMA: a queda gerou a perda<br />

da excelência, da esfericidade noológica, levando ao virya, antes Siddha Divino, ao<br />

enquadramento ontológico, ao aprisionamento humano (duplo desígnio espiral: caracol e<br />

serpente), ao encarceramento da esfericidade do Espírito no quarteto poliédrico<br />

tridimensional da matéria. O Siddha Divino perde sua pureza original porque perdeu sua<br />

Origem, deixou de crer em si mesmo, seu sangue já não porta o brilho do Signo da<br />

Origem. O virya perdido agora tem uma débil e pálida recordação em sua Minne, em seu<br />

sangue, desta Origem perdida. Esta perda o transformou em um virya adormecido, porque<br />

ele foi vítima do Engano, do encanto do Canto de Circe, dos Siddhas Traidores. Por isto, o<br />

Demiurgo Jehová-Satanás, o encarcerou neste Labirinto de Ilusão que é o mundo de<br />

Maya; o Espírito caiu nesta armadilha de ilusão e crê que deste paraíso da dor, deste vale<br />

de lágrimas, somente se sai adorando ao Criador, dobrando seus joelhos, suplicando com<br />

lágrimas nos olhos ao Senhor do Terror que alivie sua dor, e isto JAMAIS ACONTECERÁ.<br />

O sangue pasú contaminou seu sangue puro, ele agora corre em suas veias, o veneno<br />

mortal foi injetado. O virya, mergulhado no mais profundo dos sonhos, está submetido às<br />

vicissitudes da vida ordinária, ao passar do tempo, preso as egrégoras que evoluem as<br />

massas, sujeito aos Arquétipos psicóideos que levam ao virya a ser um humano mais que<br />

humano, um indivíduo dependente estritamente das condições do gênero e da espécie. O<br />

virya perdido, dentro de seu labirinto interior, em seu microcosmo, é propriedade do<br />

Grande Enganador, da vontade do DEMIURGO e este jamais permitirá sua libertação, no<br />

labirinto exterior é preso as linguagens da cultura externa, da vontade dos SIDDHAS DE<br />

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CHANG SHAMBALÁ e eles jamais lhe darão a CHAVE para que ele possa sair de sua<br />

prisão.<br />

É POR ISTO QUE SOMENTE REVELANDO-SE A SI MESMO, AO DEMIURGO, À<br />

ALMA CRIADA, AOS SIDDHAS TRAIDORES, À ORDEM CRIADA, O VIRYA RECUPERA<br />

O VALOR PARA VOLTAR A OBTER O PODER QUE SUBJAZ NO MAIS PROFUNDO DE<br />

SEU EU INFINITO, SOMENTE RETIRANDO O VÉU DO DUPLO ENGANO PODERÁ O<br />

VIRYA COMPREENDER A SERPENTE, PARA LOGO ARMAR-SE E CORTAR A CABEÇA<br />

DA SERPENTE.<br />

Esta síntese permite inferir que a PONTÔNICA NOOLÓGICA é a CIÊNCIA DA<br />

AÇÃO, e tal ação nos afirma na sagrada SWÁSTICA, nos símbolos representados no<br />

CAVALO e na TORRE, segredos que descrevem o DESLOCAMENTO, O MOVIMENTO<br />

que estrategicamente deve realizar o Virya no LABIRINTO DE WOTAN para chegar à sua<br />

máxima Verticalidade noológica e ingressar ao SELBST, ao OCTÓGONO TAU DA<br />

TIRODALHAGAL, Centro Carismático TAU que lhe permite compreender a ORIGEM.<br />

Operação que evita, com a atitude graciosa luciférica, a incidência em seu Espírito das<br />

linguagens sagradas e sua Semiótica psicológica e o afirma eternamente na semiótica<br />

Noológica dos SIDDHAS DE AGARTHA. Por isto, esta ação não se pode descrever<br />

SEMANTICAMENTE, nem sequer com o verbo <strong>hiperbóreo</strong>, porque esta busca é iniciática,<br />

unicamente pode ser vivenciada no SANGUE DO VIRYA BERSERKR, que recuperou sua<br />

Minne, seu mistério ORIGINAL. Somente se aproxima a esta vivência o virya que domina<br />

perfeitamente a Sabedoria Hiperbórea, única ciência noológica ou linguagem semântica<br />

que permite ao Guerreiro Sábio, através de suas técnicas, compreender, inferir as RUNAS<br />

NÃO-CRIADAS, ter sempre presente no horizonte de seu Eu um reflexo noológico da<br />

Runa Hagal, do astro VÊNUS, da origem NÃO-CRIADA de seu Espírito Eterno.<br />

O camarada <strong>hiperbóreo</strong>, neste Kairos Iniciático dos Siddhas de Agartha, que<br />

reconhece a TIRODAL e a TIRODAL DA VITÓRIA, é um guerreiro que tem seu EU<br />

isolado, liberado das algemas anímicas da alma, mérito conseguido, concretizado na<br />

PRIMEIRA INICIAÇÃO HIPERBÓREA. Nessa iniciação, ele resignou suas tipologias<br />

psíquicas Aberro, sua psique anímica, seu EU se afirmou em sua GRAÇA LUCIFÉRICA,<br />

fundou seu OPPIDUM interior, construindo sua ARQUÊMONA ODAL, PERDENDO<br />

DEFINITIVAMENTE O MEDO E O TEMOR. O Iniciado, internamente pode manejar<br />

conscientemente suas estruturas orgânicas vitais, e controlar, de acordo ao<br />

estrategicamente conveniente, a tensão dramática. Compreende o virya, que esta ação<br />

noológica interna é análoga externamente a resolver o enigma de Jano; quer dizer, se<br />

resolveu o enigma, achada a saída do labirinto exterior (busca, opção e eleição) esta<br />

compreensão lhe permite relacionar-se estrategicamente no exterior com uma PRAÇA<br />

LIBERADA e chegar ao CENTRO CARISMÁTICO. Resolver o dilema do LABIRINTO<br />

EXTERIOR, afirma as ações estratégicas de guerra que se devem concretizar contra o<br />

inimigo incrustado no labirinto, táticas guiadas desde o Centro Carismático, cujo fim é dar<br />

morte aos sustentadores do Labirinto. Pode-se asseverar que nenhum MITO sinarca ou<br />

egrégora, de características LÚDICAS ou SACRALIZANTES, determinará a consciência;<br />

nada poderá fagocitar ao Eu verdadeiro do virya desperto. O Virya Iniciado que construiu o<br />

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PONTHOS NOOLÓGICO, poderá transitar por sua Escada Caracol do despertar ao<br />

despertar. Este caminho é o que lhe permite externamente concretizar o vínculo<br />

carismático com um KAIROS; este se concretiza na emergência de uma PRAÇA<br />

LIBERADA e de uma ação de guerra contra as potências obscuras do Kaly Yuga. O virya<br />

desperto pode distinguir esta PRAÇA LIBERADA, ver este espaço liberado, livre do tempo<br />

transcendente da consciência temporal do Demiurgo, e relacionar-se com seus camaradas<br />

dentro de uma estratégia de LIBERTAÇÃO PSICOSSOCIAL. Esta ação, indubitavelmente,<br />

ativa internamente a construção do OPPIDUM INTERIOR, o virya, compreendendo o<br />

segredo do labirinto interior, ingressa pela graça de sua vontade luciférica ao seu cerco<br />

interior, resignando a Serpente, isola o EU VERDADEIRO DA ALMA CRIADA, cria seu<br />

OPPIDUM, ARQUÊMONA ODAL, se situa dentro de suas MURALHAS INVENCÍVEIS e se<br />

afirma em seu CENTRO, no ÊNTASE DE SUAS COLUNAS VONTADE E VALOR, no<br />

PONTO TAU DE SUA ARQUÊMONA ODAL, assentando-se ou afirmando-se<br />

definitivamente no SELBST. Esta dupla ação de guerra afirmando-se, externamente na<br />

PRAÇA LIBERADA, e internamente em seu OPPIDUM, afirma a dupla iniciação do<br />

Guerreiro Berserkr. O VIRYA INICIADO BERSERKR, desde o PONTO TAU, constrói sua<br />

ESCADA CARACOL, ascende por sua TORRE ao ponto mais alto, ao SELBST, isto lhe<br />

permitirá afirmar o VRIL, a força do Selbst, e com seu poder construir sobre o SELBST sua<br />

ESCADA INFINITA, a PONTE NÃO-CRIADA que lhe permitirá ascender ao EU INFINITO.<br />

Seu EU afirmado na PONTE NÃO-CRIADA, sente o SÍMBOLO DA ORIGEM, este se<br />

apresenta ao seu Espírito como um raio verde de luz não-criada, gema brilhante caída de<br />

Vênus, sempre presente seu brilho no horizonte do EU, como o astro Vênus. O astro<br />

VÊNUS é o guia exterior, o fio rúnico estendido por nossos camaradas eternos para<br />

indicar-nos o caminho por onde CRUZAR A PONTE INFINITA à ORIGEM. É o poder que<br />

está por trás do astro VÊNUS o olhar eterno de nossos DEUSES LEAIS e este signo nãocriado<br />

que sempre está presente no FIRMAMENTO SIDERAL como o ASTRO VÊNUS,<br />

sempre está presente no Espírito do Guerreiro Hiperbóreo, como uma LUZ NÃO-CRIADA,<br />

RAIO VERDE DA RUNA HAGAL afirmando fora o ASTRO VERDE, e dentro a PORTA DE<br />

SAÍDA DESTA CRIAÇÃO, a PONTE NÃO-CRIADA À SUA LIBERTAÇÃO.<br />

A RUNA TIRODAL DA VITÓRIA: RUNA DO VIRYA BERSERKR<br />

É na Pontônica noológica onde o guerreiro decide tomar de assalto sua eternidade,<br />

ascender à imortalidade do Eu e marchar até seu destino final: a libertação total de seu<br />

Espírito Não-Criado. O virya nas duas iniciações se transmutou em Cavaleiro Berserkr;<br />

armado com o escudo de Palas Atenas, a espada de Wotan e o tridente de Netuno pode<br />

marchar decididamente na busca de sua libertação final. O virya DESPERTA AO<br />

DESPERTAR sua DECISÃO É ABSOLUTA, seu MODO DE VIDA MUDOU<br />

DEFINITIVAMENTE, em seu SER NOOLÓGICO somente rege uma MÍSTICA HERÓICA, é<br />

um SER AMO ABSOLUTO DE SI MESMO, um eterno GUERREIRO SÁBIO<br />

CONSTRUTOR DE PONTES À ORIGEM; em possessão de uma Vontade eterna, marcha<br />

na busca da VITÓRIA.<br />

Estrategicamente a PONTÔNICA é a arte de planejar um ataque final ao labirinto e<br />

conseguir a libertação. Compreendemos que o Virya deve ingressar ao PONTO TAU,<br />

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afirmar-se nesse CENTRO TÁTICO para dominar todo o Sujeito Anímico. Dentro da<br />

protetora Runa TIRODAL, o virya necessita planejar seu plano de libertação final, o ataque<br />

final às obscuras forças elementais dentro de si mesmo e do Kaly Yuga, objetivo que tem<br />

como finalidade derrotar aos INIMIGOS DO LABIRINTO, para conseguir regressar à<br />

Origem. Sabemos perfeitamente que o LABIRINTO é o adversário que ocupa o espaço<br />

que separa o Virya da Origem, distância que deverá percorrer com as armas em mãos,<br />

combatendo até o fim, para conseguir percorrer e SUPERAR ESTRATEGICAMENTE esta<br />

trajetória que o separa da Origem. Esta decisão guerreira transforma sua condição ética<br />

interna de MONGE GUERREIRO e em um GUERREIRO SÁBIO. Runicamente modifica<br />

sua protetora e limitante Runa TIRODAL na guerreira e hostil Runa TIRODAL DA<br />

VITÓRIA, runa que faz possível o ataque final, o VÔO AO SELBST e o regresso à Origem.<br />

Nesta ciência do Yoga Marcial Hiperbóreo, em sua Pontônica, é onde o virya pode sair de<br />

sua runa protetora TIRODAL e ascender à runa conduzente TIRODAL DA VITÓRIA, mas<br />

isto requer de uma explicação semântica e semiótica, ingressaremos à mesma para<br />

compreender as modificações que se geram na transformação da runa TIRODAL na<br />

TIRODAL DA VITÓRIA.<br />

A Sabedoria Hiperbórea na práxis de sua Pontônica afirma: as runas instituem o<br />

Mistério do Labirinto Hiperbóreo, segredo no qual se acha uma via gnóstica, um caminho<br />

conduzente à um monarque do tetrarque LABRELIX, onde se acha a solução do Segredo<br />

do Labirinto dada por Wotan aos viryas. O Segredo do Labirinto, se resolver seu mistério<br />

quando o virya desperta e sente em seu sangue a força que lhe ortoga o ódio, a rebeldia à<br />

realidade que o condena; hostilidade que lhe dá o poder, a vontade e o valor para<br />

enfrentar a verdade libertadora que contém a sabedoria que se acha nas runas nãocriadas,<br />

ciência eterna com a qual se faz real sua libertação. No Símbolo Sagrado do Virya<br />

se estruturam as runas não-criadas, e o virya, quando por indução noológica ingressa a<br />

uma via gnóstica interior, desencadeia o poder de seu símbolo sagrado; no mesmo, se<br />

acham as forças das treze runas arquetípicas e das três runas não-criadas. Com as runas<br />

se constrói o sagrado signo TIRODINGUIBURR, sua análise rúnica indica ao virya que<br />

sente em seu sangue a hostilidade para com a ordem criada, encontrar, através da busca,<br />

a opção de fazer a eleição correta do monarque (caminho) que permite ao virya ingressar<br />

a ARQUÊMONA ODAL (isolar o Eu do sujeito consciente) e centrar-se na PRAÇA TAU<br />

afirmando a Primeira Iniciação Hiperbórea, mistério no qual o Eu se faz imortal. A Primeira<br />

Iniciação Hiperbórea permite ao virya ingressar, mediante Tirodinguiburr, à LIMITANTE E<br />

PROTETORA Runa ODAL, ter a força interior para desenvolver uma VONTADE (não<br />

anímica) ABSOLUTA, força com a qual pode compreender o Segredo do Labirinto interior.<br />

Devemos esclarecer que o virya pode ingressar à arquêmona ODAL e não ter<br />

resolvido o Mistério do Labirinto (interior e exterior); o virya pode ter CERCADO SEU EU<br />

VERDADEIRO do SUJEITO CONSCIENTE, mas estar longe da ORIGEM. Isto se deve a<br />

que o virya pode estar desperto, mas ainda estar distante de despertar ao DESPERTAR, e<br />

é a RUNA DA VITÓRIA a que o transporta à PONTE NÃO-CRIADA onde o Virya Berserkr<br />

ingressa e se afirma definitivamente no VRIL, concretizando seu VÔO AO SELBST,<br />

despertar ao DESPERTAR. O virya está protegido em sua ARQUÊMONA ODAL, tem<br />

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orientação estratégica, mas para sua total libertação deve resolver o dilema que o separa<br />

da Origem, representado no labirinto interior e exterior. Temos explicado e estudado<br />

detalhadamente, que o Mistério do Labirinto interior se resolve na Segunda Iniciação<br />

Gnóstica Hiperbórea mediante a REVERSÃO GNÓSTICA. O segundo mistério contido no<br />

labirinto exterior, se resolver na Terceira Iniciação que ortogam os Siddhas de Agartha,<br />

iniciação que participa da Pontônica e de um kairos de guerra, mas esta terceira iniciação<br />

somente é possível em um ser que tenha total excelência noológica e tal decisão requer da<br />

máxima vontade e do máximo valor.<br />

DEVEMOS CONSIDERAR QUE SOMENTE O VIRYA QUE RESOLVER O<br />

SEGREDO DO LABIRINTO INTERIOR, PODE PERCORRER O ESPAÇO, A DISTÂNCIA<br />

QUE SEPARA E DISTANCIA AO EU DA ORIGEM, DE SUA LIBERTAÇÃO, ESPAÇO<br />

REPRESENTADO NO LABIRINTO EXTERIOR QUE SE SUPRIME QUANDO<br />

TRANSMUTAMOS A VONTADE EM PURO VALOR.<br />

Mas para compreender isto devemos entender que a força proveniente da runa<br />

ODAL é VONTADE, da TIRODAL é VONTADE ABSOLUTA, a força que provém da<br />

TIRODAL DA VITÓRIA é VALOR INFINITO. Mas devemos nos aprofundar neste mistério<br />

rúnico para poder compreender gnosticamente sua verdade não-criada.<br />

O Labirinto se resolve com TIRODINGUIBURR. Afirma Nimrod: “mediante uma<br />

análise rúnica, podemos verificar, que os elementos analíticos deste signo demonstram a<br />

presença de três runas: a Runa TYR e a Runa Odal, que formam a eterna Runa TIRODAL,<br />

e a Runa Gibur, com estas três runas se complementa a sagrada TIRODINGUIBURR”.<br />

A Sabedoria Hiperbórea contida nos livros de Cristal de Agartha afirma: estas três<br />

runas manifestam diferencias noológicas bem demarcadas: a ODAL é uma runa limitante e<br />

protetora (o escudo de Palas Atenas); a Runa TYR, ao ser não-criada é conduzente,<br />

totalmente agressora (a espada de Wotan); e a Runa Gibur é uma runa limitante e<br />

conduzente (como TRIDENTE DE NETUNO, é limitante, porque sua qualidade como arma<br />

é defensiva. Outra função limitante é como ÂNCORA, elemento de FIXAÇÃO, também<br />

atua como FERRAMENTA de ARAGEM. Como ESPADA DE WOTAN é notadamente<br />

CONDUZENTE é uma ARMA LETAL de GUERRA). Estas três runas criam o signo rúnico<br />

denominado TIRODINGUIBURR, símbolo sagrado com o qual o virya resolve o Segredo<br />

do Labirinto interior e exterior. Comprovamos mediante a análise rúnica que uma das três<br />

runas é protetora, e as outras duas são conduzentes guerreiras; estas faculdades dotam<br />

ao signo TIRODINGUIBURR COM O PODER PARA RESOLVER O SEGREDO DO<br />

LABIRINTO EXTERIOR. As trezes runas arquetípicas permitem construir sobre o virya um<br />

Sistema Real Artificial (escada caracol) representado na Praça Liberada (interior e<br />

exterior), com elas se forja o CASTELO ODAL; suas forças dotam ao virya das<br />

capacidades estratégicas que são necessárias para que se desencadeie neste mundo um<br />

CENTRO CARISMÁTICO e o KAIROS INICIÁTICO. Estas runas arquetípicas, depositadas<br />

pelos Siddhas Leais na superestrutura cultural do mundo, são SISTEMAS REAIS<br />

ARTIFICIAIS, que portam em suas linguagens o SÍMBOLO SAGRADO DO VIRYA, e<br />

quando atuam na realidade, suas forças noológica geram uma ação estratégica que<br />

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permite a afirmação do Eu verdadeiro em uma ÉTICA HERÓICA. Estas runas arquetípicas<br />

desencadeiam a Mística heróica de um kairos de valor HERÓICO, do qual somente<br />

participam os mais VALENTES. Elas são percebidas pelo sujeito consciente do virya, e<br />

mais além da análise rúnica (análise semiótica e morfológica) que se realize sobre cada<br />

uma delas, sem dúvida, quando são totalmente compreendidas pela capacidade de<br />

anamnese do Eu verdadeiro do Virya Berserkr, se sente no sangue suas verdades<br />

metafísicas e não-criadas. Estas runas arquetípicas em um kairos emergem com todo o<br />

seu poder, são as forças noológicas que dotam ao conjunto de viryas despertos (junto ao<br />

Pontífice ou Vínculo Carismático) das capacidades espirituais e materiais para a<br />

construção de um CENTRO CARISMÁTICO em uma Praça Liberada. Com estas runas se<br />

constroem a Praça Odal e a arquêmona iniciática TIRODAL, construção que protege ao<br />

virya das influências nefastas que exerceram os Siddhas Traidores desde o astral<br />

macrocósmico, e os agentes no mundo, os Sacerdotes Golen e a Loja Branca desde o<br />

Valplads.<br />

SE BEM QUE ESTAS 13 RUNAS ATUAM ARQUETIPICAMENTE NA ORDEM<br />

CRIADA, SUAS FORÇAS NOOLÓGICAS PROVÉM DAS TRÊS RUNAS NÃO-CRIADAS E<br />

DO SIGNO DA ORIGEM, AFIRMANDO SEU PODER, UM SISTEMA REAL ARTIFICIAL<br />

QUE RESPONDE ESTRATEGICAMENTE ÀS TÁTICAS DE GUERRA GERADAS PELOS<br />

VIRYAS BERSERKR. Estas treze runas são um vínculo carismático às runas não-criadas,<br />

o virya com elas pode construir Tirodinguiburr, porque somente se constrói este sagrado<br />

signo quando se compreende os êxtases rúnicos das trezes runas arquetípicas.<br />

TIRODINGUIBURR nos permite ingressar à ARQUÊMONA INICIÁTICA ODAL, sentir no<br />

SANGUE A MÍSTICA HERÓICA OU ÊXTASE RÚNICO das TREZE RUNAS<br />

ARQUETÍPICAS, as quais vão incrustando no virya suas forças protetoras; o virya sente<br />

em seu sangue sua mutação genética, seu símbolo sagrado revela ao Eu a realidade do<br />

LABIRINTO INTERIOR, de seu ser, sua VERDADE NOOLÓGICA, a qual lhe permite<br />

compreender à SERPENTE, sua verdade ontológica. O virya incorpora estas forças<br />

noológicas e tem o poder para armar-se com a TIRODINGUIBURR, esta arma tem a<br />

propriedade de dotá-lo de uma VONTADE ABSOLUTA, qualidade que lhe permite<br />

CONTRUIR SEU CERCO INTERIOR sua ARQUÊMONA ODAL, receber sua primeira<br />

iniciação hiperbórea das mãos dos SIDDHAS LEAIS, o qual lhe permite COMPREENDER<br />

A SERPENTE, o LABIRINTO INTERIOR. Afirmado em sua PRAÇA ODAL si se afirma em<br />

uma VONTADE ABSOLUTA se afirma em sua ARQUÊMONA INICIÁTICA TIRODAL e se<br />

transmuta em VIRYA BERSERKR desde o mesmo poderá ingressar à segunda iniciação<br />

hiperbórea na qual se arma como CAVALEIRO TIRODAL SENHOR DO CÃO E DO<br />

CAVALO; nesta condição ética sua vontade é puro VALOR INFINITO sua TIRODAL se<br />

transforma na TIRODAL DA VITÓRIA; o Virya pleno de furor poderá CORTAR A CABEÇA<br />

DA SERPENTE, quer dizer, tem o poder em seu presente para DESINTEGRAR O<br />

LABIRINTO INTERIOR.<br />

O Virya quando decide MATAR A SERPENTE, é um SER DA GUERRA, um<br />

GUERREIRO SÁBIO decidido a conseguir sua LIBERTAÇÃO. Situado em seu Eu<br />

verdadeiro, cria seu OPPIDUM INTERIOR, e na conjunção carismática com seus<br />

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camaradas emerge no mundo um CENTRO CARISMÁTICO, estruturado em uma PRAÇA<br />

LIBERADA e em uma Estratégia Psicossocial.<br />

Internamente, o virya consegue esclarecer sua esfera de sombra, com<br />

TIRODINGUIBURR (Vontade absoluta) marcha armado decidido a romper com o<br />

determinado, o meramente humano; avança sobre sua consciência, transpõe o umbral de<br />

consciência e desce da consciência à inconsciência, ao mundo dos Arquétipos (reversão<br />

gnóstica). Recordemos que no virya, sempre está sujeito seu Eu aos conteúdos<br />

arquetípicos de seus sujeitos anímicos, às representações (complexos, mitos e fantasias)<br />

estruturadas no modelo cultural que participa de sua realidade gnosiológica, ontológica e<br />

axiológica. Em resumo, o SISTEMA REAL KALACHAKRA estruturado em sua MEMÓRIA<br />

ARQUETÍPICA (tema que se estuda no texto O SANGUE GRAL DO VIRYA BERSERKR)<br />

define este mundo de ILUSÃO, como o mundo real do virya perdido e do homem pasú, o<br />

mundo que os Siddhas Traidores afirmam como a única REALIDADE INTELEGÍVEL ou<br />

VISÍVEL; é indubitável, inquestionável compreender que esta “verdade” somente afirma a<br />

DOR e do mesmo somente os mais VALENTES SE LIBERTAM. Inegavelmente, para<br />

poder escapar deste mundo e do modelo cultural que está incrustado no sujeito<br />

consciente, o virya deve resignar o LABIRINTO interior e ter uma HOSTILIDADE TOTAL<br />

AO LABIRINTO EXTERIOR. O labirinto é análogo a uma ÁRVORE que cresce cada vez<br />

mais, pleno de espinhos, e suas ramificações se estendem interminavelmente até os nove<br />

mundos da criação, tendendo sua copa a chegar ao CÉU e sua raiz afirmar-se cada vez<br />

mais no INFERNO. Esta Árvore do BEM E DO MAL é a mesma ÁRVORE no qual foi<br />

crucificado Wotan, de forma análoga está crucificado o Eu do Virya perdido. Em sua esfera<br />

de consciência se acha aprisionado o EU ETERNO ao modelo cultural que rege seu sujeito<br />

consciente, e em sua esfera de sombra à memória filogenética estruturada em sua<br />

memória arquetípica, ao seu sangue mamífero e reptiliano que determina o inconsciente, o<br />

que o individuo humanamente É. Nele, estrutura-se a raiz da árvore do CONHECIMENTO<br />

(árvore que é análoga ao desígnio caracol), nela está a vontade do DRAGÃO, em seus<br />

ramos e copa se acha ENROLADA a SERPENTE (desígnio Serpente) e é tal árvore que<br />

deverá CORTAR com seu MACHADO o GUERREIRO SÁBIO para desintegrar seu<br />

Labirinto de Ilusão, porque a ÁRVORE É O LABIRINTO E O QUE É O LABIRINTO É<br />

ÁRVORE. Indubitavelmente, o virya, deve primeiro armar-se com a TIRODINGUIBURR e<br />

cercar seu sujeito consciente, criando neste espaço de significação seu CERCO INFINITO<br />

TIRODAL, amuralhar-se e equipar-se protegido pelas suas muralhas; mas, para isto,<br />

deverá resignar seu modelo cultural, e sem dúvida, esta é a primeira batalha que lançará o<br />

virya. O GUERREIRO SÁBIO DEVERÁ CORTAR A ÁVORE E COM SUA MADEIRA<br />

CONSTRUIR SEU BARCO COM O QUAL NAVEGARÁ PELO OCEANO DA<br />

INCONSCIÊNCIA, COMO ODISSEU, ATRAVESSAR O MAR E AS TORMENTAS PARA<br />

CHEGAR À PÁTRIA DA ORIGEM.<br />

O virya avança com a TIRODINGUIBURR a construir sua ARQUÊMONA TIRODAL:<br />

modifica primeiro sua Semântica psicológica, instituindo em seu sujeito consciente sua<br />

Semântica noológica Hiperbórea, a qual se constrói com as trezes runas arquetípicas e as<br />

forças provenientes de suas forças noológicas; o virya compreende com sua Semântica<br />

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noológica, sua realidade (o modelo cultural e seu sujeito consciente), o labirinto, e dentro<br />

de sua ARQUÊMONA ODAL entende que esse labirinto interior, ao qual já podou sua<br />

copa, resignando seu modelo cultural, tem existência real graças ao labirinto exterior e aos<br />

inimigos que estão sustentando esse Mistério do Terror. Compreende que ele deverá ser<br />

grande como Apolo, Wotan, ser um guerreiro e armar-se, porque unicamente cortando até<br />

a última raiz desta Árvore, o labirinto se desintegrará. Este é o grande dilema que tem o<br />

guerreiro: descer e cortar a raiz da Árvore da Dor, e logo marchar contra os que<br />

PLANTARAM ESTA ÁRVORE, os que sustentam no mundo o LABIRINTO EXTERIOR, os<br />

inimigos da verdade das runas absolutas, os Siddhas Traidores, sustentadores do Mundo<br />

Real de Ilusão do labirinto exterior.<br />

Com TIRODINGUIBURR, o virya, desintegra sua Semântica psicológica, adquire o<br />

domínio total de sua energia vital e do sujeito consciente; mas deverá adquirir a Ética<br />

noológica do Guerreiro Berserkr, se pretende descer à sua esfera de sombra e modificar a<br />

quadrangularidade ôntica de sua memória arquetípica, resignar o desígnio serpente e<br />

caracol. Ação de guerra que lhe permitirá libertar-se da Árvore do Terror e plantar no<br />

inconsciente, em sua esfera de sombra, a luz não-criada das Runas Eternas, incrustando<br />

sobre ela sua RUNA TIRODAL DA VITÓRIA. Este tema, estudamos anteriormente, mas é<br />

importante compreender as diferenças das forças noológicas entre a sagrada TIRODAL e<br />

a eterna TIRODAL DA VITÓRIA. As treze runas arquetípicas e TIRODINGUIBURR vão<br />

dotando ao Eu de um poder e uma força absoluta, poder com o que se vivencia os êxtases<br />

rúnicos de cada uma delas, afirmando, definitivamente, sua Graça Luciférica em sua<br />

ARQUÊMONA TIRODAL. O virya é VONTADE, e seu Eu verdadeiro, consegue com seu<br />

sangue compreender a Verdade absoluta das runas não-criadas e do Signo da Origem.<br />

Verdades que emanam das linguagens das runas protetoras e das runas conduzentes:<br />

GIBUR, SIEG, TYR e HAGAL, runas não-criadas da GUERRA.<br />

Este mistério, que estamos analisando, tem como finalidade compreender a runa<br />

conduzente TIRODAL DA VITÓRIA, O VIRYA INICIADO HIPERBÓREO, EM PRESENTE<br />

COMPREENSIVO (fundamento básico da Ética noológica e da Graça Luciférica) adquire a<br />

faculdade estratégica para localizar-se e deslocar-se em um espaço de significação<br />

transversal (em geometria: transversal ou transversalidade, como o que atravessa, em<br />

sentido contrário ao longitudinal) aos espaços de significação do tempo transcendente do<br />

Demiurgo. Para a Sabedoria Hiperbórea, este postulado é um dos princípios fundamentais<br />

da OPOSIÇÃO ESTRATÉGICA, ESTA AÇÃO NOOLÓGICA SITUA AO VIRYA<br />

TRANSVERSALMENTE AO TEMPO TRANSCENDENTE, ação estratégica que situa ao<br />

INICIADO HIPERBÓREO EM PRESENTE COMPREENSIVO; e esta perspectiva gnóstica<br />

hiperbórea lhe permite abranger pela VERTICALIDADE de seu EU VERDADEIRO, que lhe<br />

dá a TRANSVERSALIDADE, toda a extensão e compleição do LABIRINTO. Tal<br />

VERTICALIDADE INTERIOR lhe permite compreender de forma GNÓSTICA os fatos e<br />

fenômenos culturais emergentes na superestrutura cultural macrocósmica do Demiurgo,<br />

visualizar todo o LABIRINTO DE MAYA. Este posicionamento estratégico, o virya, adquire<br />

na Primeira Iniciação Hiperbórea, quando compreende as RUNAS NÃO-CRIADAS e<br />

entende que elas são as ARMAS do GUERREIRO SÁBIO. As runas são construções<br />

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noológicas que protegem ao virya, dentro de seus limites, das estratégias e dos ataques<br />

que empreende o inimigo interno, o DEMIURGO desde o designado a ALMA CRIADA e<br />

dos SIDDHAS TRAIDORES desde o Valplads, a ORDEM CRIADA.<br />

A runa TIRODAL faz do virya INVISÍVEL.<br />

A runa TIRODAL DA VITÓRIA faz do Virya Berserkr INVENCÍVEL.<br />

Para compreender a mutação da runa TIRODAL em TIRODAL DA VITÓRIA<br />

prosseguimos na análise semiótica destas runas. As duas runas, TYR e ODAL, se<br />

complementam afirmando a sagrada TIRODAL. Este signo noológico afirma ao virya na<br />

individualização, isolando o Eu verdadeiro das estruturas arquetípicas do sujeito<br />

consciente (esfera instintiva, emocional e racional). A TIRODAL propicia o kairos que<br />

permite ao Virya INGRESSAR À SABEDORIA DOS SIDDHAS DE AGARTHA, receber a<br />

Primeira Iniciação Hiperbórea, a runa TIRODAL DA VITÓRIA, propicia o kairos que o<br />

transmuta ao VIRYA EM VIRYA BERSERKR, o dispõe de frente a sua verdade eterna, seu<br />

ser não-criado, o dispõe para transmutá-lo em SIDDHA.<br />

O Virya Iniciado Hiperbóreo, Indivíduo Absoluto, vai à busca, heroicamente, da<br />

Segunda Iniciação Hiperbórea; ela lhe permitirá afirmar-se definitivamente no Eu Infinito e<br />

no Selbst. O virya deve afirmar seu Selbst, para isto, deve estar situado na PRAÇA ODAL,<br />

em sua arquêmona TIRODAL. Nimrod afirma: “o virya somente tem que “olhar”<br />

interiormente para localizar o SELBST, o mesmo está situado no horizonte do EU, como<br />

uma luz interior, raio verde que se manifesta como um flash de luz não-criada, como um<br />

“astro interior”, como um “planeta Vênus”. O Virya iniciado <strong>hiperbóreo</strong> em sua arquêmona<br />

TIRODAL tem uma referência eterna da luz não-criada da Runa HAGAL; uma estrela<br />

brilhante sempre presente na PERSPECTIVA OBLÍQUA de seu espaço interior, na força<br />

absoluta do EU verdadeiro. Mistério rúnico que lhe dá a máxima orientação estratégica, e<br />

afirma em sua Primeira Iniciação Hiperbórea, sua VONTADE ETERNA. Esta manifestação<br />

do Selbst é coincidente com uma ação heróica que desencadeia uma TENSÃO<br />

DRAMÁTICA, porque o virya, ao resignar a luz mandálica de seus chakras, ascende à<br />

NEGRURA INFINITA DE SI MESMO, e esse aspecto terrível de si mesmo é o labirinto que<br />

deve resignar (memória arquetípica, esfera de sombra), devendo, o virya, apelar à sua<br />

máxima VONTADE ABSOLUTA para poder resistir ao olhar da SERPENTE e do<br />

DRAGÃO. Se o virya resiste aos seus olhares (o camarada sentirá um poder libertador) se<br />

conectará carismaticamente com seu Selbst interior, visualizando no horizonte do Eu, o<br />

olhar de seu EU INFINITO (do Siddha Leal que participa desde o princípio de sua<br />

LINHAGEM e que está esperando para RESGATAR ao camarada do mundo de Maya). O<br />

virya, na Praça Tirodal, dentro do PONTO TAU, e no SELBST, pode marchar<br />

decididamente me busca de sua libertação, de sua Segunda Iniciação, recebe em seu<br />

SANGUE o poder do VRIL proveniente do SELBST; o virya, VONTADE ABSOLUTA,<br />

CONSEGUIU ISOLAR O EU E COMPREENDER O SELBST; jamais perderá a orientação<br />

estratégica e a referência infinita da origem, porque seu sangue participa do poder do VRIL<br />

e é no VRIL ONDE SE ACHA A CONDIÇÃO ÉTICA HERÓICA DO EU VERDADEIRO, O<br />

PODER DO VIRYA BERSERKR.<br />

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O guerreiro sábio em sua ação total de libertação deverá realizar um deslocamento,<br />

movimento estratégico de guerra, se pretende receber a Segunda Iniciação Hiperbórea,<br />

tática que propicia sua libertação. Esta ação, movimento estratégico, somente a<br />

empreendem os viryas mais ousados, os mais valentes; para isto, se deve resignar a<br />

distância que separa o SELBST da ORIGEM. O virya deverá construir sua ESCADA<br />

CARACOL, sistema real artificial (ponte, escada caracol) que lhe permitirá percorrer a<br />

distância entre o Selbst e a Origem, e receber sua Segunda Iniciação Hiperbórea. Ação<br />

que transmuta sua VONTADE em PURO VALOR, condição imprescindível para poder<br />

receber sua Segunda Iniciação e armar-se com as três RUNAS NÃO-CRIADAS, as armas<br />

do VIRYA BERSERKR. Armado e com o Valor infinito, seu sangue terá o poder do VRIL,<br />

forças noológicas com as quais enfrentará à Serpente e ao Dragão, e lhes dará sua morte;<br />

sendo o virya caçador de SERPENTES um Siddha Berserkr, caçador de DRAGÕES, essa<br />

condição de GUERREIRO DO ETERNO lhe permitirá receber das mãos dos Siddhas Leais<br />

sua Terceira Iniciação.<br />

Esta ação total de guerra contra o DEMIURGO e seu labirinto interior e<br />

os SIDDHAS TRAIDORES e o labirinto exterior, transmuta internamente a<br />

limitante e protetora RUNA SAGRADA TIRODAL, que o afirma na VONTADE<br />

ABSOLUTA, na guerreira e conduzente RUNA TIRODAL DA VITÓRIA, que o<br />

afirma no PURO VALOR INFINITO.<br />

Este Kairos Iniciático de vontade e valor permite aos viryas unificar-se em uma<br />

Estratégia geral mais além da particular; esta união de forças e vontades fará possível o<br />

vínculo com as três runas não-criadas, com as forças conduzente à Origem. Esta<br />

combinação rúnica, somente é possível em um KAIROS DE GUERRA, este faz possível a<br />

vinculação carismática entre as treze runas arquetípicas e as três runas não-criadas. É a<br />

ciência que transforma as runas limitantes em runas notadamente conduzentes; porque a<br />

coincidência entre duas ou mais runas, sua interação carismática, gera um vínculo de<br />

poder que UNIFICA AOS VIRYAS ENTRE SI MAIS ALÉM DO TEMPO E DA DISTÂNCIA,<br />

poder que fortalece as runas limitantes em uma decida Runa de Guerra notadamente<br />

conduzente à ORIGEM. Isto acontece quando no mundo um Kairos, uma Mística regia se<br />

manifesta, e carismaticamente um conjunto de viryas se unificam e declaram morte aos<br />

Deuses da Matéria, iniciando uma Estratégia de OPOSIÇÃO PSICOSSOCIAL.<br />

Nimrod de Rosário, Senhor da Orientação Absoluta, Pontífice Máximo do Kairos da<br />

Ordem dos Cavaleiros Tirodal, afirma neste kairos a Runa TIRODAL, e o autor deste<br />

tratado confirma o que o Capitão Kiev e o Siddha Tyr afirmaram quando nos entregaram a<br />

Runa TIRODAL DA VITÓRIA: “Os viryas que virão serão Homens de Pedra,<br />

ascenderão rapidamente à compreensão das verdades eternas, com VONTADE e<br />

VALOR conseguirão a VITÓRIA”.<br />

As runas se unificam estrategicamente por atração carismática, vínculo que se gera<br />

a partir de um kairos que permite coincidir misticamente, a vontade dos Deuses com a<br />

vontade dos viryas. Esta decisão transcendental para o virya cria a emergência e a<br />

vivência da RUNA do KAIROS, ortogada por decisão dos Siddhas Leais aos viryas<br />

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despertos que compreendem as verdades eternas. Constrói-se este signo rúnico de<br />

libertação espiritual com a combinação de duas ou mais runas INICIÁTICAS; elas se<br />

reúnem em um só critério estratégico de libertação psicossocial. As mais altas qualidades<br />

noológicas estão na nossa RUNA TIRODAL, ela possui as qualidades de ser uma runa<br />

LIMITANTE, protetora, mas neste Kairos se transmuta na guerreira TIRODAL DA<br />

VITÓRIA, runa totalmente CONDUZENTE, signo não-criado que o dota do máximo VALOR<br />

E O LEVA À VITÓRIA.<br />

Estes símbolos eternos foram parte imanente de todas as Estratégias Hiperbóreas<br />

no mundo. Sempre, por trás das ações guerreiras das Raças Hiperbóreas ou guiadas<br />

pelos Pontífices Hiperbóreos, está a sagrada Swástica, a Runa Hagal e a RUNA desse<br />

KAIROS de guerra. É neste Kairos da Segunda Guerra Mundial, e logo em seguida no<br />

kairos acontecido na Argentina, dirigido por Perón e sua companheira Evita, quando no<br />

mundo o SÍMBOLO DA ORIGEM se manifesta com toda sua potência conduzente, tal qual<br />

ela é, com todo seu poder libertador, neste Kairos iniciado por NIMROD DE ROSÁRIO,<br />

hoje nós, seus herdeiros, portamos os ESTANDARTES DA LIBERTAÇÃO. Selo rubricado<br />

pelo Pontífice Máximo Nimrod de Rosário, que com sua luta eterna plasmou em seus<br />

Fundamentos e em sua novela mágica, o Mistério da Sabedoria Hiperbórea, e que neste<br />

presente se afirma no grito de guerra, CLA-MOR, rugido de guerra que faz possível nossa<br />

LIBERTAÇÃO.<br />

O virya, uma vez que compreendeu e suportou o olhar frio, gelado e guerreiro das<br />

runas eternas, internamente se relaciona com sua mística heróica, se afirma eternamente<br />

a uma linguagem oblíqua das três runas não-criadas, sabedoria que semanticamente no<br />

mundo, contém o modo de vida do Virya Berserkr e faz visível o Mundo Real dos Siddhas<br />

de Agartha; quer dizer, ele começa a coincidir com a gnose primordial da Sabedoria<br />

Hiperbórea. Este virya, estabelecido sobre elas, noologicamente supera os sucessivos<br />

tetrarques de seu caminho LABRELIX (mistério que deve enfrentar o Eu em sua libertação<br />

espiritual, tema analisado no texto do OITO INFINITO), ato que o levará a relacionar-se<br />

neste Kairos de valor e honra com a Runa TIRODAL e com a guerreira TIRODAL DA<br />

VITÓRIA.<br />

O virya ascende a seus mistérios, e logo em seguida de sua compreensão pode<br />

transformar sua VONTADE em puro VALOR. Unicamente o virya QUE TRANSFORMA<br />

SUA VONTADE EM PURO VALOR, pode (neste KAIROS dos Siddhas Leais) fazer<br />

propício seu retorno à Origem. Esta ação interior sempre é coincidente com as ações que<br />

se desencadeiem sincronisticamente com o KAIROS exterior, dentro de uma PRAÇA<br />

LIBERADA, no terreno do Valplads.<br />

Como consegue o virya visualizar a Sagrada TIRODAL?<br />

O virya, em sua ação interior, dentro da Runa TIRODAL, sente que está protegido e<br />

compreende com sua faculdade de anamnese que ela está unida a uma conduzente runa<br />

guerreira. Ao ingressar à Runa Odal, pelo segredo do Ângulo Reto compreende que este<br />

segredo é a chave do mistério com o qual poderá abrir um vértice (um PONTO NÃO-<br />

CRIADO) de um ângulo reto de sua Runa Odal para poder visualizar a porta de saída à<br />

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runa conduzente TYR. Esta ação estratégica o orienta à Runa TYR e lhe permitirá<br />

compreender gnosticamente com seu sangue puro a Runa TIRODAL. Pela graça do<br />

mistério instituído nesta runa e na ciência do Yoga Hiperbóreo, compreende perfeitamente<br />

sua situação estratégica e a ação que deverá realizar para conseguir sua libertação. Mas o<br />

virya somente vê a TYR da TIRODAL se ingressa à PRAÇA TAU de seu arquêmona<br />

ODAL; ele jamais verá a TIRODAL pelo lado de fora, simplesmente estará frente a um<br />

signo rúnico e não frente a uma runa noológica. Resumindo: se o virya possui vontade,<br />

ascenderá através do Segredo do Labirinto, do PRINCÍPIO DO CERCO e do ÂNGULO<br />

RETO à PRAÇA ODAL, uma vez nela, com o Eu isolado e sob a Mística guerreira do<br />

Paráclito, centralizado no PONTO TAU, ascenderá à INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA; a<br />

partir desta perspectiva noológica poderá inferir desde o Eu verdadeiro, o Eu Infinito e o<br />

SELBST. Compreende que a chave se acha no abrir, com o segredo do ÂNGULO<br />

RETO, o vértice de um ângulo reto da Runa Odal que se situa em forma oposta<br />

(inversa à porta de entrada) ao vértice do ângulo reto pelo qual ele ingressou à<br />

arquêmona ODAL; o mesmo é a porta de saída à conduzente Runa Tyr. O virya sente<br />

em seu sangue que ambas as runas se complementam na PROTETORA RUNA<br />

TIRODAL.<br />

Qual é a ação que deve realizar o virya para deslocar-se estrategicamente de<br />

uma runa limitante como a TIRODAL a uma runa conduzente guerreira como a<br />

TIRODAL DA VITÓRIA?<br />

Analisaremos cuidadosamente esta ação de guerra: ela transmuta o virya em<br />

Siddha. O virya, a partir do PONTO TAU, visualiza o ângulo reto coincidente entre a Runa<br />

Odal e a Runa Tyr, compreende que nesse vértice se encontra a porta noológica que lhe<br />

permite ascender a Runa Tyr. O virya, ao ter ingressado a arquêmona ODAL, depois de<br />

deixar para trás a porta de entrada, visualiza a configuração morfológica de sua runa<br />

noológica ODAL, e sela sua arquêmona reforçando runicamente seus muros limitantes. Ao<br />

situar-se no PONTO TAU, ele adquire verticalidade, podendo desde essa perspectiva<br />

visualizar os vértices de seus quatro ângulos retos e seus muros limitantes; sela sua porta<br />

de entrada com a espada de Wotan (inversão de seu tridente) e se arma Cavaleiro Tirodal.<br />

Dentro de sua runa procederá a selar sua arquêmona ODAL, projetando com sua espada<br />

a Runa Sieg sobre cada um dos três VÉRTICES de seus ângulos retos, deixando livre o<br />

vértice coincidente com a Runa Tyr, que abrirá quando tenha o VALOR INFINITO para<br />

fazer real sua libertação.<br />

A Sabedoria Hiperbórea sustenta: todo vértice que se acha em uma estrutura<br />

geométrica poliédrica é uma porta de saída ou de entrada dimensional, é uma ponte<br />

noológica do criado ao não-criado. Ela afirma que todo espaço de significação emanado da<br />

Kalachakra, é uma estrutura geométrica poliédrica (tema estudado nos Livros de Cristal) e<br />

existe um ponto coincidente, UMA PONTE entre os diferentes espaços de significação do<br />

labirinto interior ou exterior. Nesse PONTO AXIOLÓGICO, se acha o eixo axial, o núcleo<br />

conectivo que vincula um espaço de significação com outro, porta de trânsito (núcleo<br />

transitivo) que permite o passar de um plano ou espaço de significação a outro; ela se<br />

encontra nos vértices dos ângulos retos, no Mistério do ÂNGULO RETO. De tal maneira<br />

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que o nexo conectivo entre diferentes (conceitos-fatia) espaços de significação, a ponte<br />

(enigma de Jano) que permite o passar de um conceito-fatia a outro, se estrutura sobre o<br />

vértice dos ângulos retos coincidentes entre dois ou mais espaços de significação. Como<br />

todo espaço de significação, desde os horizontais até os mais oblíquos, é uma construção<br />

poliédrica, tridimensional (executada com as três cabalas: lumínica, acústica e numeral),<br />

exemplo disto é a SUPERESTRUTURA CULTURAL MACROCÓSMICA, o Virya Iniciado<br />

Hiperbóreo, com o poder instituído pela Sabedoria Hiperbórea, DOMINANDO O<br />

PRINCÍPIO DO CERCO E DO SEGREDO DO ÂNGULO RETO, pode manejar esta ciência<br />

hiperbórea, ABRINDO OU FECHANDO OS ESPAÇOS DE SIGNIFICAÇÃO de um<br />

conceito-fatia a outro. Ciência noológica que lhe permite abrir os Registros culturais, e com<br />

sua faculdade de anamnese investigar seus conceitos-fatias, deslocando-se<br />

estrategicamente através do núcleo transitivo de um espaço de significação a outro, sem<br />

sofrer do terrível poder do Labirinto de Maya ou da ação dos Siddhas Traidores.<br />

A Pontônica noológica do Yoga Hiperbóreo afirma: o virya deve SELAR<br />

RUNICAMENTE SUA ARQUÊMONA, seu OPPIDUM ODAL, somente assim ela será<br />

invulnerável, inexpugnável aos ataques dos Siddhas Traidores, porque eles sabem<br />

perfeitamente deste mistério e tratarão de localizar seu tendão de Aquiles. Esta ação<br />

estratégica é determinante. O VIRYA INICIADO TIRODAL deve ascender à Pontônica, e<br />

dominar as técnicas hiperbóreas do princípio do cerco e os segredos do Ângulo Reto para<br />

poder ARQUEMONIZAR RUNICAMENTE as portas, os muros que coincidem com os<br />

espaços-tempo do Valplads, com o terreno do inimigo; desta forma, sua PRAÇA<br />

LIBERADA, seu castelo será inexpugnável. Por isto, toda PRAÇA EXTERIOR ESTÁ<br />

LIBERADA QUANDO FOI ARQUEMONIZADA com as runas não-criadas; elas destroem o<br />

temporal e afirmam em seu interior um espaço atemporal, o INFINITO ATUAL, um tempo<br />

não-criado livre das forças demiúrgicas dos Arquétipos macrocósmicos, das egrégoras.<br />

O virya entende, por sua gnose interior, o poder da RUNA ODAL (a ODALA se forma<br />

com a dupla Runa Sieg), compreende que existe nela uma via secreta conduzente à<br />

Origem. O virya sabe que está ante uma possibilidade real de libertação: sua<br />

ARQUÊMONA ODAL, runa limitante, porta um mistério, um segredo que deve ser<br />

revelado. O virya desperto descobre que sua Runa Odal se complementa com a Runa Tyr,<br />

integrando ambas a TIRODAL. O Guerreiro Sábio sente em seu sangue sua TIRODAL,<br />

mas deve tomar uma decisão noológica: afirmado no cerco TIRODAL, tem que ver a<br />

PONTE CONDUZENTE à Runa TYR para ascender ao kairos da conduzente RUNA<br />

TIRODAL DA VITÓRIA. Devemos esclarecer: uma realidade é reconhecer<br />

semanticamente a Semiótica estrutural da TIRODAL e outra realidade diferente é viver no<br />

sangue a Noologia Rúnica da Runa TIRODAL.<br />

OS SIDDHAS AFIRMAM: O VIRYA SE SITUA DENTRO DA RUNA ODAL E FECHA<br />

SUA ARQUÊMONA RUNICAMENTE COM A RUNA SIEG. ESTÁ PROTEGIDO DENTRO<br />

DE SEU OPPIDUM ODAL E ASCENDE À SUA GNOSE GUERREIRA.<br />

O VIRYA DENTRO DA RUNA ODAL DEVERÁ VISUALIZAR O PONTO DO<br />

VÉRTICE DO ÂNGULO RETO DE SUAS MURALHAS INVISÍVEIS DO PERÍMETRO DA<br />

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RUNA ODAL QUE SE VINCULA OU CONECTA COM A RUNA NÃO-CRIADA TYR, PARA<br />

ISTO, DEVE ELEVAR A RUNA ODAL, QUE SE ACHA NO PLANO HORIZONTAL, A SUA<br />

MÁXIMA PERPENDICULARIDADE NOOLÓGICA, TAL VERTICALIDADE RÚNICA LHE<br />

PERMITIRÁ VISUALIZAR A PONTE CONECTIVA CONDUZENTE À RUNA TYR, COM A<br />

QUAL SE CONSTRÓI, POR UNIÃO ENTRE AMBAS, A SAGRADA TIRODAL.<br />

Explicaremos este segredo tratando de levar ao virya a sua compreensão, porque é<br />

parte fundamental da Segunda Iniciação Hiperbórea. Para isto localizaremos esta análise<br />

na figura acima, o mesmo lhe permitirá compreender o que trataremos de instruir ao<br />

Iniciado Hiperbóreo. A visão horizontal, plana da Runa Odal, se deve à ação que<br />

desenvolve o sujeito consciente do Virya, tal construção semiótica da morfologia estrutural<br />

da runa sempre participa da memória arquetípica, por isto todas as FORMAS RÚNICAS<br />

SÃO ARQUETÍPICAS, mas não suas FORÇAS NÃO-CRIADAS que provém da<br />

IMANÊNCIA NOOLÓGICA DA RUNA. O virya, por mais que esteja dentro da Runa Odal,<br />

não verá a Runa Tyr, porque ainda tem incidência no Eu seu sujeito consciente. Ao<br />

plasmar a Runa Odal, esta protege ao virya, mas não o liberta; a razão disto se encontra<br />

na incidência de seu sujeito consciente na construção da runa, da semiótica arquetípica de<br />

sua forma estrutural; Nimrod nos instrui sobre isto perfeitamente nos fundamentos. Isto se<br />

deve especificamente à ação construtiva que executa o EU verdadeiro do SIGNO RÚNICO<br />

com as matrizes ônticas do sujeito consciente; somente é resignado noologicamente o<br />

sujeito consciente e sua semiótica arquetípica na Segunda Iniciação Hiperbórea. Por mais<br />

que o EU esteja isolado, o sujeito consciente ainda participa das estruturas macrocósmicas<br />

do Demiurgo, da temporalidade e do sentido linear horizontal do espaço-tempo<br />

transcendente do Demiurgo. Unicamente poderá o virya (dentro da ODAL) visualizar a<br />

Runa Tyr e a TIRODAL, se o virya tem a vontade suficiente para ELEVAR a Runa Odal,<br />

adquirindo a runa VERTICALIDADE. Esta ação saca a runa da temporalidade e do sentido<br />

linear do tempo, de sua arquetípica forma criada ao ORIENTÁ-LA<br />

PERPERNTICULARMENTE, quer dizer, ao elevá-la, o que a localiza em um espaço de<br />

significação transversal, obtendo a RUNA ODAL, uma COINCIDÊNCIA CARISMÁTICA<br />

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OCTIRODAE BRASIL<br />

COM A FORÇA NÃO-CRIADA DA RUNA TYR. Este mistério SE COMPREENDE<br />

TOTALMENTE NA SEGUNDA INICIAÇÃO HIPERBÓREA, quando o virya domina a alma,<br />

o sujeito consciente, e plasma no mesmo uma Semântica noológica Hiperbórea baseada<br />

na Ética noológica, na semiótica hiperbórea, ciência que lhe permite o domínio das runas<br />

não-criadas. Esta ação HERÓICA somente é possível quando o virya em sua Segunda<br />

Iniciação transmuta sua vontade em puro VALOR INFINITO, qualidade essencial que se<br />

requer para ser um Virya Berserkr e só o Virya com esta ética pode ganhar<br />

VERTICALIDADE o qual significa poder ELEVAR E SAIR RUNICAMENTE da ação do<br />

tempo do mundo. O virya, por mais que tenha a Primeira Iniciação e seu Eu esteja isolado,<br />

ainda não transmutou seus sujeitos anímicos, especialmente seu sujeito consciente; não<br />

tem o domínio total e absoluto de seu microcosmo. Seu microcosmo segue preso nos<br />

desígnios do Demiurgo e vivem seus sujeitos presos na temporalidade, na horizontalidade<br />

linear dos Arquétipos macrocósmicos, espaços de significação onde ainda seu<br />

microcosmo pode ser vítima dos Aspectos Amor, Beleza e Poder do Demiurgo. O virya<br />

dentro da Runa Odal fará uma referência, primeiro Semântica e depois Semiótica, situando<br />

a runa dentro do espaço-tempo transcendente, quer dizer, na temporalidade, e sabemos<br />

que nestes espaços lineares, horizontais, ainda se sofre da ação do inimigo (ver figura).<br />

Portanto, o virya está dentro da runa limitante ODAL, mas sua situação não mudou, porque<br />

a ODAL ESTÁ POSICIONADA EM UM SENTIDO LINEAR, HORIZONTAL, na<br />

temporalidade do sujeito consciente. Para modificar esta situação, o virya que compreende<br />

este mistério deve verticalizar a RUNA ODAL, para isto, apela a sua Vontade absoluta,<br />

poder com o qual elevará a Runa Odal, adquirindo VERTICALIDADE. Esta ação o ISOLA<br />

do tempo transcendente e o localiza de forma TRANSVERSAL ao sentido linear do tempo<br />

transcendente. Esta perspectiva transversal eleva sua gnose interior, cerca seu Eu, o isola<br />

do sujeito consciente, posição gnóstica interior que lhe permite ver em sua Runa Odal a<br />

Runa Tyr. O guerreiro ao elevar sua runa eleva sua gnose interior, e compreende que<br />

ambas as runas se complementam noologicamente, porque a Runa Tyr, AO SER UMA<br />

RUNA NÃO-CRIADA, está fora da temporalidade, e somente se sente sua força quando<br />

localizamos a nossa ODAL fora da temporalidade. A ODAL, runa protetora, situada<br />

transversalmente ao tempo transcendente adquire verticalidade, e seus espaços se tornam<br />

atemporais (a quadrangularidade da esfera de sombra se dissolve na angularidade da<br />

Runa Odal, esclarecendo-se a esfera de sombra, resignando com vontade o virya, o<br />

inconsciente) quando se complementam. Livre do tempo e de seus espaços arquetípicos,<br />

das linguagens culturais que nos espreitam, dentro da arquêmona ODAL, pode inferir a via<br />

secreta à Runa TYR (Escada Caracol), PONTO NÃO-CRIADO, vértice do ÂNGULO RETO<br />

onde se acopla à Runa Odal, vínculo que afirma no cerco ODAL a força e o poder da nãocriada<br />

runa TYR. O Virya Berserkr dentro da runa e fora do tempo transcendente<br />

VISUALIZA A RUNA NÃO-CRIADA TYR E COMPREENDE A SAGRADA TIRODAL EM<br />

TODA SUA MANIFESTAÇÃO NOOLÓGICA.<br />

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OCTIRODAE BRASIL<br />

COM TIRODINGUIBURR, TRIDENTE DE NETUNO (RUNA GIBUR), INGRESSA O<br />

VIRYA À RUNA ODAL; EM SUA GNOSE INTERIOR ISOLA O EU NO CERCO ODAL. A<br />

RUNA PROTETORA ODAL ADQUIRE VERTICALIDADE NOOLÓGICA E SE<br />

COMPLEMENTA COM A NÃO-CRIADA RUNA TYR. SE FUNDEM AMBAS AS RUNAS<br />

COMPLEMENTANDO-SE NA SAGRADA TIRODAL. O VIRYA GIRA SEU TRIDENTE E<br />

SE INVESTE NA ESPADA DE WOTAN, TRANSFORMANDO-SE EM CAVALEIRO<br />

TIRODAL. AO ELEVAR-SE, ADQUIRINDO VERTICALIDADE COM A ESPADA DE<br />

WOTAN, A SAGRADA TIRODAL SE TRANSMUTA NA GUERREIRA TIRODAL DA<br />

VITÓRIA, RUNA ETERNA CONDUZENTE À ETERNA RUNA HAGAL, ESFERA EHRE, O<br />

VIRYA É UM SIDDHA.<br />

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OCTIRODAE BRASIL<br />

Nesta figura se representa uma analogia entre a SABEDORIA LÍTICA dos<br />

CASTELOS, das construções de Praças ou Castrum, das RUNAS NÃO-CRIADAS e sua<br />

relação INICIÁTICA COM O VIRYA BERSERKR.<br />

Os CASTELOS E SUAS TORRES portam o SIGNO DA ORIGEM, podemos assim<br />

fazer uma analogia entre a Sagrada TIRODAL, os CASTELOS e o VIRYA INICIADO<br />

TIRODAL. Indubitavelmente, não pode existir um castelo sem suas MURALHAS e suas<br />

TORRES, porque as MURALHAS lhe permitem PROTEGER-SE e fazer-se INVISÍVEL e as<br />

TORRES permite ao Virya ASCENDER À SUA MÁXIMA VERTICALIDADE NOOLÓGICA a<br />

partir do qual pode ter uma REFERÊNCIA INFINITA DA ORIGEM (toda TORRE porta o<br />

mistério da Escada Caracol, e se constrói sobre elas). A partir de suas TORRES, os<br />

cavaleiros têm uma visão do mundo exterior, do terreno do Valplads, do inimigo. A<br />

TORRE, a construção mais alta do resto do conjunto, lhe dá a máxima visão do terreno<br />

que rodeia a construção, por isto, é o ponto mais alto e representa a MÁXIMA<br />

EXPRESSÃO ESTRATÉGICA, o VALOR INFINITO, a presença do SELBST.<br />

Analogamente, representa este mistério o PONTO TAU, a coluna, torre por onde o Virya<br />

Berserkr ascende por sua Escada Caracol ao ponto interior mais aproximado à visão do<br />

Selbst e da Origem; orientação estratégica que lhe dá o FUROR BERSERKR e o VRIL,<br />

para decididamente busca sua libertação. De tal maneira, estas construções, os<br />

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OCTIRODAE BRASIL<br />

CASTELOS ou CASTRUM exteriores, eram análogos aos OPPIDUM interiores, espaço<br />

fortificado onde se faz forte o Eu verdadeiro. Por isto, existe uma correspondência análoga<br />

entre ambas as construções: ambas se realizam fortificando primeiro suas muralhas e<br />

construindo sobre sua Praça as TORRES; análogo a isto, é a construção interna da<br />

Sagrada TIRODAL.<br />

A estrutura fortificada do CASTELO HIPERBÓREO é análoga à RUNA ODAL, e as<br />

TORRES DOS CASTELOS são análogas a não-criada runa TYR.<br />

Para exemplificar isto, diremos: quando o virya medita dentro de sua Runa Odal, ele<br />

se situa na runa e se posiciona no PONTO TAU. O virya, ao meditar, estrutura a runa em<br />

sua tela ôntica e constrói sua morfologia Semiótica com seu sujeito consciente, o qual<br />

plasmará a runa semioticamente, localizando o signo rúnico na temporalidade do sujeito<br />

consciente, em uma linguagem horizontal. Nesta situação, o virya, meditando dentro de<br />

sua Runa Odal, se visualiza centrado no interior do signo. O virya, se bem que está<br />

isolado, protegido dentro da imanência noológica da runa, ela está sujeita a temporalidade<br />

pela ação do sujeito consciente. Nessa situação, o virya dentro da limitante Runa Odal,<br />

não poderá visualizar a Runa Tyr. Para poder compreender a runa de seu kairos, é<br />

fundamental ver dentro da ODAL o vértice do ângulo reto, que é o ponto conduzente à<br />

Runa Tyr; somente assim compreenderá a TIRODAL. Isto requer uma condição VOLITIVA<br />

proveniente do EU VERDADEIRO, esta situação lhe ortoga o poder para modificar o<br />

espaço de significação de sua runa, extraindo-a da temporalidade imanente do tempo<br />

transcendente do sujeito consciente. Isto lhe permitirá modificar a Semiótica rúnica,<br />

transladando-a a um espaço de significação TRANSVERSAL, espaço de significação onde<br />

reside o Eu verdadeiro. A partir desta perspectiva noológica, ele sentirá a força noológica,<br />

o poder que está por trás da Semiótica da Runa Odal, sentirá com o Eu, com seu sangue<br />

puro, a verdade não-criada da runa criada. O signo rúnico é extraído da imanência do<br />

sujeito consciente, ali, Livre dos Arquétipos macrocósmicos, participa da imanência<br />

noológica infinita proveniente do poder que emana do NÃO-CRIADO; imanência noológica<br />

que é parte da Mística do Paráclito, da Virgem de Agartha e do carisma dos Siddhas Leais.<br />

A Mística proveniente do Paráclito o nutre da energia potencial da Runa Tyr, o virya<br />

começa a sentir o EU INFINITO, o poder de seu Valor infinito, do VRIL. O Eu do virya<br />

utilizará o VRIL, o qual lhe dará maior força à sua vontade noológica para transmutar a<br />

vontade em PURO VALOR. Esta maior força volitiva em seu Eu, permitirá mover e<br />

transladar a Runa TIRODAL do temporal ao atemporal, de uma runa protetora a uma runa<br />

conduzente. Esta ação permite anular o sujeito consciente, sua psicologia perde potência,<br />

coincidindo o Eu do virya com o poder infinito da Runa Tyr. Meditando com sua ODAL<br />

situada na perpendicularidade, o virya pode orientar-se noologicamente e poderá ver a<br />

verticalidade da Runa Tyr; portanto, poderá ver à TIRODAL. O VIRYA, QUANDO<br />

VISUALIZA A TYR DA TIRODAL, CONVERTE SUA VONTADE EM PURO VALOR E<br />

CONSEGUE A SEGUNDA INICIAÇÃO HIPERBÓREA. Esta técnica noológica é a<br />

operação que permite ao virya compreender, definitivamente, que ele é agora PURO<br />

VALOR, e tem em seu poder as armas para transmutar a runa limitante TIRODAL em uma<br />

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OCTIRODAE BRASIL<br />

runa totalmente conduzente, guerreira, a TIRODAL DA VITÓRIA, runa que lhe permitirá<br />

marchar valentemente à sua libertação.<br />

O guerreiro afirma a Runa TIRODAL e compreende que esta runa se transforma na<br />

conduzente TIRODAL DA VITÓRIA, sua Vontade absoluta se transforma em puro Valor<br />

infinito; e Eu verdadeiro no EU INFINITO, adquire os poderes das runas infinitas,<br />

faculdades que se requerem para conseguir sua libertação. O Virya Iniciado Berserkr<br />

possui valor e uma atitude heróica. Este valor transforma sua Runa TIRODAL limitante e<br />

protetora, em uma runa notadamente conduzente, guerreira. A RUNA TIRODAL se<br />

transmutou na TIRODAL DA VITÓRIA. O Virya Cavaleiro Tirodal tem, em sua vontade, o<br />

valor absoluto que o transporta diretamente através da Runa Tyr a uma escada Caracol, a<br />

uma ponte conduzente estendida desde a Origem pelos Siddhas de Agartha. Nesta ponte<br />

ou Escada Infinita instituída pelos Siddhas de Agartha, se acha o mistério da não-criada<br />

runa HAGAL.<br />

Desde a HAGAL, se projeta o ponto infinito que se une ao último degrau da Escada<br />

Caracol da runa conduzente TIRODAL DA VITÓRIA. O virya, ao decidir sair de sua runa<br />

limitante ODAL, abre a porta, o vértice do ângulo reto que une a Runa Odal com a Runa<br />

Tyr, ascende à ponte conduzente TYR da Runa TIRODAL DA VITÓRIA. AO SAIR DE SUA<br />

RUNA LIMITANTE, DE SEU CERCO PROTETOR, O OLHAR DA CRIAÇÃO ESTÁ SOBRE<br />

ELE, OS SIDDHAS TRAIDORES TRATARÃO DE DETER SUA MARCHA. Este ato de<br />

Valor infinito é a máxima ousadia de um Virya Berserkr, ele dá o exemplo a seus<br />

camaradas, e esta ação de guerra pode ser imitada. Por isto, os inimigos do Espírito, os<br />

que afirmam seu cativeiro no Mundo da Dor, tratarão de que o guerreiro retorne à sua runa<br />

limitante, mas o virya jamais deve fazer este ato. Uma vez que o Guerreiro Iniciado<br />

Hiperbóreo decidiu tomar o céu de assalto, ele deve saber que não pode retornar, porque<br />

sua runa limitante, uma vez que foi abandonada, já não o protegerá de seus inimigos; se o<br />

faz, cairá à mercê de seus inimigos e eles serão impiedosos com o virya que se revelou a<br />

ordem microcósmica e macrocósmica, à vontade dos Siddhas Traidores, os Demônios da<br />

Kalachakra.<br />

Grande é a regozijo, a alegria que se desencadeia em nossos camaradas os<br />

SIDDHAS LEAIS, quando eles vêem desde o não-criado, o eterno, que se construiu uma<br />

nova ponte (Escada Caracol dentro da Runa Odal, Escada Infinita dentro da Runa Tyr) que<br />

se une à Escada Infinita estendida pelos Siddhas Leais desde Vênus. Escada que sempre<br />

está estendida desde o não-criado e SUSTENTADA PELA VONTADE PERMANENTE<br />

DOS SIDDHAS DE AGARTHA. Eles vêem que a runa limitante TIRODAL se transformou<br />

na conduzente TIRODAL DA VITÓRIA, runa guerreira que possui o poder de transladar ao<br />

virya com suas forças à Origem, que permite ao guerreiro VOAR como um OVNI e cruzar o<br />

abismo aterrorizador que o separa do SELBST.<br />

Os Siddhas Leais visualizam que se vão unindo os extremos das duas Escadas,<br />

Caracol e Infinita; nossos camaradas compreendem que um ousado Guerreiro Sábio<br />

Hiperbóreo se atreverá a dar o grande passo, intentará arriscar a tudo para conseguir sua<br />

libertação e poder ser livre na ORIGEM. Este virya, HERÓI entre os HERÓIS, se consegue<br />

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OCTIRODAE BRASIL<br />

transpor o Labirinto do Terror, esse abismo astral que o separa de Agartha, poderá receber<br />

a Terceira Iniciação Hiperbórea que o transforma em SIDDHA BERSERKR. Nossos<br />

camaradas começam a encorajar, a estimular ao VIRYA BERSERKR para que<br />

rapidamente, ousadamente, corajosamente, possa percorrer o caminho metafísico que<br />

separa o criado do não-criado, o encorajam a ser heróico, a realizar este ato total de<br />

guerra que o dotará de um Valor infinito, que desperta todo o poder de seu Vril.<br />

O Vril é a força não-criada que o torna não-criado, invencível, um Deus<br />

do Incognoscível.<br />

O Iniciado Hiperbóreo, Virya Berserkr, com seu Vril, força a porta limitante, rompe o<br />

selo e com vontade e valor rasga o vértice do Ângulo Reto, abre a porta ao corredor da<br />

runa conduzente TYR; mas este corredor não é simples de percorrer, porque o camarada,<br />

ao ingressar a uma runa conduzente que o leva à ORIGEM, AGORA ESTÁ SÓ. O<br />

guerreiro, ao sair da sua Runa Odal (da Runa TIRODAL DA VITÓRIA) e ascender ao<br />

corredor da RUNA TYR, visualiza a sua frente um espaço incomensurável de NEGRURA<br />

INFINITA, o labirinto astral que se apresenta como um abismo de negrura infinita. O virya<br />

somente percebe a sua frente um corredor, um espaço limitado que é sua ponte<br />

conduzente, sua Escada Infinita, sua ponte TYR. Ele subiu por sua Escada Caracol da<br />

Runa Odal, e no último degrau coincide com o primeiro degrau da Escada Infinita da Runa<br />

Tyr; vislumbra o corredor da PONTE INFINITA, compreende que o mesmo é similar a uma<br />

ponte suspensa, um ponto que não tem paredes limitantes. Na realidade, suas paredes,<br />

seus muros limitantes são a obscuridade, a negrura infinita que provém desse tenebroso<br />

abismo astral. Este PONTHOS INCRIADO, afirmado pela vontade do Virya Berserkr e<br />

sustentado a partir de Agartha pelos Siddhas Leais, é uma construção estendida sobre o<br />

nada astral, sobre o inconsciente macrocósmico, sobre um espaço do inimigo; e o virya<br />

com o brilho de seu SANGUE PURO, de seu valor, o deverá cruzar, percorrer, se pretende<br />

sua libertação. Somente se percebe ao final do mesmo um flash, um brilho proveniente do<br />

mais recôndito do horizonte desse espaço da criação. Flash de luz não-criada que provém<br />

do olhar dos Deuses Leais, de nossos camaradas; brilho que é um RAIO VERDE DE LUZ<br />

NÃO-CRIADA, que desde a ORIGEM o encorajam e lhe indicam o caminho a seguir.<br />

Nossos camaradas eternos, a partir do não-criado estendem a Escada Infinita (TYR da<br />

HAGAL), e o guerreiro pode ver como sua Escada Infinita se une em seu último degrau à<br />

Escada Infinita estendida desde Vênus por seus camaradas. O Virya Berserkr começa a<br />

sentir em seu sangue o VRIL EMERGENTE DE SEU ÊNTASE RÚNICO; seu coração de<br />

GELO e seu sangue de FOGO despertam seu furor, fúria interior que o dota do maior<br />

valor. O CAVALEIRO TIRODAL, VIRYA BERSERKR, deve tomar a decisão: retornar a sua<br />

RUNA LIMITANTE ou percorrer ousadamente, valentemente a RUNA CONDUZENTE TYR<br />

QUE O LEVA À ORIGEM. Cruzar esta ponte significa atravessar um ABISMO<br />

aterrorizador, onde o pânico e o terror buscarão apoderar-se do virya, e só de olhar a<br />

negrura infinita, se sente o medo, mas o Vril é mais forte. Esse flash de luz verde nãocriada<br />

no outro extremo do abismo o estimula, o encoraja a cruzar, a tomar decididamente<br />

o caminho, a via conduzente, e percorrer a ponte até sua libertação. Por mais estreita que<br />

pareça essa ponte, esse corredor, o Virya Iniciado Hiperbóreo sente em seu Furor Berserkr<br />

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OCTIRODAE BRASIL<br />

um Canto de Heroísmo que o infunde um VALOR INFINITO, e essa negrura que se acha<br />

por todos os lados, abismo aterrorizador, é simplesmente um inimigo ao qual vencer. O<br />

virya sente em seu sangue esse poder, força que o embriaga, o arrebata e o incita ao<br />

combate, a sua libertação. Essa força é o ÊNTASE heróico no sangue do Guerreiro Sábio,<br />

seu VRIL que se sente no Eu Infinito. O VIRYA BERSERKR É GELO E FOGO. O VIRYA<br />

JÁ NÃO É MAIS HUMANO, É UM DEUS DA GUERRA.<br />

O Guerreiro Berserkr decide valentemente como um guerreiro na batalha, cruzar o<br />

abismo infernal para enfrentar o inimigo do LABIRINTO, do ABISMO ASTRAL. Se não o<br />

faz, deverá esperar o fim da História. Os Deuses de Agatha afirmam que o virya que não<br />

toma as armas em suas mãos e decide sobre seu próprio destino, somente será um<br />

simples espectador, porque unicamente os valentes terão direito a brandir a espada de<br />

Wotan e o tridente de Netuno; unicamente os mais ousados, esforçados, os que tenham<br />

purificado seu sangue, serão participantes da Batalha Final e chegarão à Vitória Final. Esta<br />

é a situação real do Virya Duplo Iniciado: ele tem em si mesmo a VONTADE e o VALOR<br />

para conseguir conduzir-se galhardamente ao encontro com seus camaradas. Os SIDDHA<br />

LEAIS, desde o outro extremo da Escada Infinita, acenam, o indicam com a luz de seus<br />

Espíritos não-criados o caminho a seguir, o estimulam a TRIUNFAR. Esta ação provém de<br />

uma decisão puramente noológica, porque o camarada, ao sair da Runa Odal, de sua runa<br />

limitante que o protege dos ataques do Valplads, está totalmente só ante a morte, somente<br />

ele e a morte, ele e seu labirinto astral.<br />

O virya convertido em um BERSERKR se ergueu e decidiu tomar o céu de assalto.<br />

Assim como o Grande Nimrod, como o Às Wotan, deve ser o Virya Hiperbóreo se pretende<br />

superar a morte e os inimigos aliados à morte, para ser livre na Origem mais além da<br />

Morte. Tão grande é este virya pronto para qualquer coisa, ele é a manifestação da ação<br />

pura, absoluta, porque ao sair de seu castelo protetor, de suas ciclopes muralhas que o<br />

protegem do que vem de fora, ao sair pelo vértice do Ângulo Reto de dentro para fora, sai<br />

armado como um Guerreiro do Eterno; o eterno marcha galhardo até a eternidade.<br />

A TIRODALHAGAL: VITÓRIA<br />

A SABEDORIA HIPERBÓREA AFIRMA: A TIRODAL É UMA RUNA LIMITANTE<br />

QUE SE TRANSFORMA NA BELIGERANTE TIRODAL DA VITÓRIA, RUNA<br />

CONDUZENTE AO MISTÉRIO CONTIDO NA RUNA NÃO-CRIADA DESTE KAIROS DE<br />

HONRA, A TIRODALHAGAL. Unicamente o Duplo Iniciado Hiperbóreo compreende<br />

noologicamente este mistério, pode sentir em seu coração e sangue, o poder do GELO e<br />

do FOGO da Runa Hagal. Trataremos de aproximar o virya desperto à compreensão do<br />

mistério da TIRODALHAGAL, com a ciência da Pontônica noológica do Yoga Hiperbóreo.<br />

É indispensável para isto que se tenha concretizado a transformação noológica de<br />

sua Vontade absoluta em puro Valor infinito, porque unicamente o Virya Guerreiro Sábio<br />

pode percorrer uma runa limitante, protetora, a uma runa conduzente, libertadora, adquirir<br />

seus poderes para tomar o céu de assalto. Somente o Iniciado Hiperbóreo tem o poder de<br />

ascender em sua Primeira Iniciação à Runa TIRODAL, e em sua Segunda Iniciação à<br />

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TIRODAL DA VITÓRIA, Símbolo Eterno que transmuta o virya desperto em VIRYA<br />

INICIADO BERSERKR.<br />

É fundamental compreender esta transformação, modificação noológica dentro do<br />

virya (Vontade absoluta em puro Valor infinito), porque ao mudar sua ação Ética<br />

(psicológica por noológica) se modifica a morfologia estrutural de sua runa, muda as<br />

formas retilíneas da Runa TIRODAL, adquirindo sua morfologia estrutural, a Semiótica<br />

contida na Runa TIRODAL DA VITÓRIA. Isto se deve à transformação interior do virya:<br />

seu Eu verdadeiro transforma sua Vontade absoluta em puro Valor infinito e adquire o<br />

poder de um Guerreiro Berserkr; sua força interior incorpora, pela êntase do Vril, a fúria<br />

germânica que possibilita sua libertação espiritual. Estas mudanças interiores, no virya,<br />

modificam a runa protetora TIRODAL na runa conduzente TIRODAL DA VITÓRIA.<br />

Exatamente igual acontece na conformação Semiótica do signo rúnico, se pode verificar,<br />

na realidade Semiótica da TIRODAL, uma só modificação radical. A mesma se aprecia<br />

especificamente na Runa Odal, a qual se modificou elevando-se suas hastes em forma de<br />

ASAS, dando a sensação morfológica de que é um signo que pode voar, e na realidade a<br />

Runa da VITÓRIA é como um OVNI que nos translada ao SELBST. O Virya Berserkr pode<br />

distinguir as características noológicas da morfologia estrutural da Runa TIRODAL DA<br />

VITÓRIA em sua Segunda Iniciação Hiperbórea. Esta Runa TIRODAL adquire na Runa<br />

TIRODAL DA VITÓRIA, as características do VIRYA BERSERKR, o qual situa o Eu<br />

verdadeiro no Eu Infinito, participando o virya do pólo infinito. Afirma no virya o VRIL,<br />

definitivamente pode tomar as armas, o Tridente de Netuno (Vontade absoluta) e a espada<br />

de Wotan (Valor infinito) para marchar rapidamente até a ORIGEM. Esta posse, do<br />

CAVALEIRO TIRODAL ARMADO, tendo suas armas em suas mãos, gera uma<br />

modificação INTERNA, produz uma alteração da atitude Ética que agora se torna<br />

selvagem, rude, feroz, se poderia dizer, totalmente belicosa e combativa.<br />

O virya armado é um guerreiro hostil e seu furor vai aumentando, igual a<br />

seu valor.<br />

Esta alteração é o produto de uma vontade transformada em puro valor, que faz ao<br />

virya duro como aço, ele é GELO e FOGO. Esta ação do EU, modificando internamente<br />

suas qualidades noológicas, produz a mudança, a transformação na Runa TIRODAL. A<br />

gnose do Yoga Hiperbóreo afirma: é importante que o guerreiro, virya desperto, tome<br />

rapidamente suas armas, que o investem no GUERREIRO decidido a despertar ao<br />

despertar e converter a vontade em puro valor, porque somente elas lhe permitirão fazer<br />

real sua libertação. Quando o virya se veste com suas armas, veste sua cota, sua malha,<br />

seu capacete, sua espada, seu tridente e seu escudo, o Iniciado é agora um Guerreiro<br />

Berserkr, ele tem o poder e o valor para concretizar sua libertação. Da mesma forma<br />

ocorre com a Runa TIRODAL: nesse preciso instante no qual se transforma o virya em um<br />

Cavaleiro da Guerra, simultaneamente, se vai transformando a runa protetora TIRODAL<br />

em uma runa guerreira, a TIRODAL DA VITÓRIA.<br />

O VIRYA, AO PORTAR SUA VITÓRIA, COMPREENDE QUE NÃO ESTÁ SÓ,<br />

PORQUE TEM O PODER DA RUNA TIRODAL DA VITÓRIA. EM SEU INTERIOR, O<br />

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OCTIRODAE BRASIL<br />

GUERREIRO SENTE EM SEU SANGUE O FUROR BERSERKR, É DURO E FRIO COMO<br />

O GELO, E SEU OLHAR É DE FOGO, SUA VONTADE É PURO VALOR. O VIRYA<br />

ARMADO, COM SUAS RUNAS NÃO-CRIADAS, CONDUZENTES À ORIGEM, VÊ SUA<br />

META, INTUI NOOLOGICAMENTE SUA LIBERTAÇÃO E COMPREENDE QUE NADA<br />

NEM NINGUÉM O DETERÁ, ELE É, SUA VERADE E LIBERDADE.<br />

O virya, ao transpor o umbral, ao sair pelo vértice do Ângulo Reto que coincide com<br />

o PONTO TAU, vê o PONTHOS, a ponte que o separa da Origem, percebe claramente<br />

que esse abismo representa o combate, a batalha na qual deverá triunfar. Abismo que<br />

parece ser infranqueável, inacessível, mas o virya venceu o temor; e essa quimera,<br />

monstro aterrorizador, Dragão com cabeças de serpente, é o inimigo ao qual deve vencer<br />

e dar morte. Inicialmente é ameaçador e se manifesta como impossível de atravessar, de<br />

vencer, mas agora, ao estar o Virya Berserkr dentro de uma runa guerreira conduzente,<br />

armado para a guerra, o virya tem em seu Espírito o valor heróico para conseguir sua<br />

libertação. Este abismo aterrorizador é agora um simples obstáculo a mais que tem que<br />

vencer. O guerreiro investido como Cavaleiro Berserkr, empunhando suas armas,<br />

compreende que esse abismo, essa negrura que parecia infinita, se deve derrotar,<br />

derrubar; e ele, como líder em mil batalhas, que só sabe combater, guerrear, lutar por sua<br />

honra e sua liberdade, compreende que este mar infernal, criação de demônios, não o<br />

deterá. Nesta condição, o Guerreiro Sábio, o Iniciado Berserkr, se lança vertiginosamente<br />

sobre seus inimigos, brandindo suas armas; em seu escudo, em seu elmo, está gravado o<br />

SIGNO DA ORIGEM, possuindo em seu Espírito um furor, um valor que o faz invencível. O<br />

camarada, ao empreender o caminho conduzente à Origem, pleno de êntase bélico, vê o<br />

corredor de sua Runa Tyr, a Escada Infinita, o caminho que o separa, e compreende que<br />

nada o deterá.<br />

A roupagem investida o iniciou na arte da guerra, como hoplita espartano, legionário<br />

romano, guerreiro germânico, sente em seu sangue o poder libertador, em suas mãos<br />

estão suas armas e nelas sua libertação. O virya, em sua runa conduzente, tem o VALOR<br />

suficiente que aporta o Vril da runa guerreira TIRODAL DA VITÓRIA, para ser um HERÓI.<br />

O virya tem as armas, o poder, e isso lhe dá o valor, a decisão para percorrer este<br />

mistério, empreender esta batalha e conseguir a glória, a vitória. Ao tomar esta ação de<br />

guerra total, o virya, compreende interiormente que ele é diferente, que se transmutou; o<br />

virya é um GUERREIRO, sente em seu sangue a Mística do Paráclito, da Virgem de<br />

Agartha e dos Siddhas Leais. Eles, desde a Origem, projetaram a ponte infinita, e sua<br />

Runa Tyr, Escada Infinita, se une com o raio de luz verde proveniente de Vênus, criando<br />

uma ponte, entre as Escadas Infinitas, pela qual o virya se situa na não-criada runa<br />

HAGAL, na porta de VÊNUS.<br />

A Runa Hagal é a runa do GELO e do FOGO (a estrela vespertina, o astro Vênus), é<br />

o signo não-criado que nos indica a porta à VÊNUS; dela emana o raio verde venusiano,<br />

luz não-criada que brilha eternamente no horizonte do EU INFINITO do Virya Berserkr. A<br />

HAGAL é a ponte eterna, o nexo ou ponto de união entre a Escada Caracol e a Infinita dos<br />

Viryas Berserkr e os Siddhas de Agartha. A unificação destas duas escadas infinitas se<br />

concretiza no OCTÁGONO TAU HAGAL. Entre as duas escadas, o extremo ascendente,<br />

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OCTIRODAE BRASIL<br />

Escada Infinita da Runa Tyr (da TIRODAL DA VITÓRIA) e o extremo da Escada Infinita da<br />

TYR (braço conduzente descendente desde o não-criado da Runa Hagal), ponte estendida<br />

pelos Siddhas de Agartha, se cria entre ambas as runas não-criadas, o OCTÁGONO TAU<br />

da TIRODALHAGAL. Neste trânsito conduzente, esse corredor, o virya vê, observa que ao<br />

final se unifica o Vril da Runa Tyr da TIRODAL DA VITÓRIA, com o brilho, o raio verde de<br />

luz não-criada proveniente da Runa Tyr, da não-criada HAGAL dos Siddhas de Agartha. O<br />

virya saber que a distância entre o Selbst, o Eu Infinito e a Origem é uma realidade<br />

possível de se percorrer. O Virya Berserkr percorre este caminho conduzente pleno de<br />

perigo; a cada passo que dá, nesse terrível corredor da Morte “Branca”, ele tem que<br />

brandir suas armas, rugir cada vez mais forte, esgrimir maior valor. Este caminho direto à<br />

luz não-criada HAGAL, à medida que se transita, em cada passo que se dá, que se<br />

caminha por esse abismo infernal, se ganha valor, e o mar perde sua influência, seu poder<br />

aterrorizador se vai dissolvendo. Os inimigos por trás das formas, ocultas na negrura<br />

infinita, mostram seus símbolos sagrados (luz arquetípica, branca, espiralada, e o Canto<br />

dos Siddhas Traidores), mas o furor do Virya Berserkr lhes causa terror, pânico, espanto, e<br />

cheios de horror se vão distanciando, virando seus rostos ante o Signo da Origem que<br />

porta em seu sangue o Guerreiro Hiperbóreo. Essa luz não-criada que brilha na Origem,<br />

no extremo da ponta infinita, também está em seu peito, em seu êntase espiritual,<br />

incrustada, cravada em sua cota, em seu capacete e seu escudo, é a Runa Hagal. O<br />

Gladiador, o Hoplita, o Guerreiro Virya Berserkr, agora Duplo Iniciado Berserkr, porta furos,<br />

sua vontade é puro VALOR, o Vril em seu sangue é um brilho que cega, que faz com que<br />

os rostos dos traidores virem, que propicia sua fuga ou morte. À medida que se aproxima<br />

da runa não-criada HAGAL, se aproxima da Origem, ele vai se transformando em uma<br />

VITÓRIA.<br />

É seu VALOR somente FUROR, é TIRODALHAGAL.<br />

Sua arma mais poderosa é sua VONTADE transformada em puro VALOR. Nele<br />

estão suas runas noológicas, não-criadas, no VALOR ESTÁ SEU FUROR, e no VRIL de<br />

seu FUROR, sua LIBERTAÇÃO. Elas se manifestam em suas mãos, são raios que<br />

espantam aos demônios e a suas formas criadas; suas armadilhas que tratam de deter o<br />

deslocamento, se dissipam, desaparecem, e o Guerreiro Iniciado Berserkr, como um<br />

Espírito puro, cruza, supera, atravessa triunfante a ponte ao não-criado, à Origem. Ali, do<br />

outro lado, no outro extremo estão seus camaradas, o virya cruza heroicamente a ponte;<br />

em seu peito brilha o SIGNO DA ORIGEM, signo eterno, runa não-criada que lhe dá a sua<br />

VITÓRIA. O virya, agora Siddha Berserkr, se une no OCTÁGONO TAU da HAGAL<br />

jubilosamente em um abraço eterno com seus camaradas, que o recebem, o estreitam<br />

entre todos, o levantam, com seus rostos plenos de alegria do Espírito, o alçam ao ar,<br />

alegrando-se com hurras pelo seu triunfo, sua VITÓRIA. Eles sabem que recuperaram um<br />

Guerreiro Berserkr, agora Siddha Berserkr, um novo camarada se incorporou às fileiras<br />

dos Deuses Não-Criados, aos Guerreiros de Agartha. Recebido por seus iguais, ele é<br />

agora um Siddha Berserkr, pleno de VONTADE, VALOR E VITÓRIA.<br />

VVV<br />

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Os VVV representam as qualidades noológicas do virya: na Primeira Iniciação,<br />

VONTADE; na Segunda, VALOR; e na Terceira, VITÓRIA. Estas qualidades integradas<br />

entre si formam a TIRODAL DA VITÓRIA.<br />

A TIRODAL DA VITÓRIA DO VIRYA BERSERKR<br />

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A TIRODAL DO VIRYA INICIADO HIPERBÓREO<br />

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A RUNA HAGAL E O CENTRO VRIL, OCTÁGONO TAU DO SIDDHA BERSERKR<br />

Vontade<br />

Valor<br />

Vitória<br />

VVV<br />

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QUARTA PARTE: O DRAGÃO E SUAS SERPENTES<br />

Mensagem Final<br />

OS CAVALEIROS DA ORDEM TIRODAL DA AMÉRICA E ESPANHA TEM HOJE<br />

EM SEU PODER A SABEDORIA HIPERBÓREA E A CIÊNCIA RÚNICA DO YOGA<br />

MARCIAL HIPERBÓREO. EM SUA PRAÇA LIBERADA, ARQUÊMONA INICIÁTICA<br />

CABEÇA ROMANA TIRODAL DE CÓRDOBA, SE INSTRUIRÁ ESTA SABEDORIA A<br />

TODOS OS VIRYAS DO MUNDO QUE SINTAM EM SEU SANGUE O GRITO DE<br />

GUERRA DOS SIDDHAS DE AGARTHA.<br />

CLA-MORT<br />

VONTADE, VALOR E VITÓRIA<br />

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O DRAGÃO E SUAS TRÊS CABEÇAS<br />

AS ENTELÉQUIAS DAS MACROESTRUTURAS<br />

A TRAIÇÃO BRANCA<br />

Este tema está relacionado a um desenvolvimento sobre um segredo bem oculto<br />

contido na chave Kalachakra, estudo necessário aos fins estratégicos; mistério somente<br />

compreendido pelos Iniciados Hiperbóreos. Este conhecimento tem como missão levar ao<br />

virya à compreensão do mistério estruturado sobre as enteléquias das macroestruturas ou<br />

superestruturas culturais do mundo.<br />

Várias mitologias nomeiam a este ser mitológico: “O Dragão” (do latim “Draco”, e<br />

este do idioma grego δρακον, “drakon”, ‘víbora’ ou ‘serpente’). É um animal mitológico que<br />

aparece em diversas formas em várias culturas de todo o mundo, com diferentes<br />

simbolismos associados.<br />

Explicação do mito: se afirmou que os dragões realmente existiram, baseando-se em<br />

que cada cultura falou destas criaturas desde muito antes de terem comunicação entre si.<br />

Contudo, o fato de que existam fósseis de dinossauros em todo o mundo pode ser uma<br />

explicação confiável para entender esse fenômeno.<br />

Aqui se fala de serpentes, não de dragões:<br />

Foi venerada na antiguidade por todos os povos do Pacto Cultural, desde o egípcio,<br />

passando pelos indostânicos e as antigas civilizações astecas: a serpente é sua imagem,<br />

seu SÍMBOLO SAGRADO; serpentes que levavam em sua coroa os faraós, sacerdotes do<br />

Pacto Cultural que representavam a mais alta hierarquia dentro da cultura egípcia.<br />

O Dragão, porta em sua emblemática figura os signos de um ser mítico de origem<br />

divina com poderes transcendentes; símbolo sagrado cujo mito sustenta a verdade<br />

metafísica dos Siddhas Traidores de Chang Shambalá e do Demiurgo O Uno. Segundo o<br />

relevo mitológico é benéfico ou maléfico, e podemos encontrar seus mitos nas mais<br />

diversas mitologias, desde o Oriente até o Ocidente. Para a Sabedoria Hiperbórea, o<br />

Dragão é a representação alegórica mítica dos Siddhas, dos Deuses; é uma manifestação<br />

mitológica das qualidades divinas. Mas a figura do Dragão que analisamos está contida<br />

dentro do mito semítico judaico-cristão, contido no Apocalipse onde o Dragão Escarlate<br />

porta sete cabeças e dez chifres. Desde então, esta figura na Bíblia está projetada sobre o<br />

poder que ostentava em sua época a Roma Imperial, e esta mítica figura é transferida<br />

pelos sacerdotes Golen judaico-cristãos à emblemática cidade dos Heróis, a ROMA DOS<br />

AUGUSTOS, dos Pontífices Hiperbóreos. A verdade é exatamente o contrário; o que<br />

predicam estes sacerdotes na Bíblia é uma tergiversação, uma mentira, como sempre eles<br />

fazem, e esta é a verdade. Roma representava para eles o principal povo do PACTO DE<br />

SANGUE, viam nesta cultura hiperbórea o fim de seus dias. Por isto, a viam igual a que<br />

seu Criador, porque o Demiurgo (seu Criador e seu Destruidor) para eles inspira o máximo<br />

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OCTIRODAE BRASIL<br />

AMOR e o máximo TERROR. Assim são temerosos ante seu Deus e se rendem, o temem<br />

até o nível do pânico. Por isto, transferem este terror que sentem, quando seu Dragão os<br />

olha para reprovar-lhes algo, ao Império Romano. Esse Dragão com cabeças de serpentes<br />

é seu Criador, e o terror que eles têm pelo seu Criador é tão grande, que quando vêem<br />

alguém que os ameaça, vão até o seu Dragão, serpente.<br />

Este Dragão, sua figura mítica alegórica, é a representação do Demiurgo O Uno e<br />

sua criação. Suas cabeças representam a ciência gnosiológica metafísica, a Chave<br />

Kalachakra (cabala acústica e lumínica); suas sete serpentes são seus reinos ou espaços<br />

de significação macrocósmicos (sete reinos, sete céus, para cima, para baixo, para frente,<br />

para trás, para a esquerda, para a direita; no centro, representa a onipresença do Uno); e<br />

seus dez chifres são os dez Arquétipos macrocósmicos com os quais recriou o não-criado<br />

no criado. Este Dragão é análogo ao Demiurgo, e suas cabeças e chifres ao macrocosmo<br />

e suas macroestruturas. Podemos definir que para a sabedoria Hiperbórea, o Dragão e<br />

suas sete cabeças representam cada cabeça as sete enteléquias macrocósmicas de seus<br />

Aspectos ou Rostos não-criados, reproduzidos no criado em suas macroestruturas<br />

componentes, parte do todo, do macrocosmo.<br />

Por macroestrutura se entende a uma superestrutura, um conjunto de sistemas<br />

estruturais que engloba a outros menores, todos inter-relacionados entre si (os princípios,<br />

enlaces e relações são os nexos estruturais morfológicos de uma estrutura), participando<br />

como partes de um todo. Sistemas de uma grande complexidade, porque as<br />

macroestruturas sempre estão em expansão ou crescimento. Dadas estas características<br />

de distribuição, ordenação e organização, o crescimento de uma macroestrutura depende<br />

de fatores diversos, especificamente do Registro cultural que a contenha. Neste tratado<br />

analisaremos as macroestruturas independentemente de sua morfologia estrutural.<br />

Existem exemplos específicos de macroestruturas naturais, por exemplo: os sete reinos da<br />

criação. Estes reinos são macroestruturas naturais; sua evolução contida, no Plano original<br />

pensado pelo Uno, seu “ser em si”, seu sentido teleológico tende a sua perfeição, a sua<br />

enteléquia final. Os reinos da criação são macroestruturas naturais, estruturas que há<br />

milênios evoluem; são estruturas arquetípicas dotadas de vida e seus movimentos de<br />

expansão e crescimento (espaços de significações regidos arquetipicamente pelo caminho<br />

ELIX macrocósmico) irremediavelmente vão à sua enteléquia final. Desígnio que foi<br />

disposto pelo Demiurgo, contido em seu Logos demiúrgico macrocósmico e que tem a<br />

suprafinalidade essencial de levar a estas macroestruturas a chegar à sua perfeição final.<br />

Perfeição contida na enteléquia de suas sete cabeças que selarão a finalização, conclusão<br />

de seu Plano. O que estudaremos neste tratado são as Três Cabeças do Dragão que não<br />

estão entelequiadas, que residem nas macroestruturas culturais. As restantes respondem<br />

as macroestruturas naturais, aos quatro reinos da criação e estão entelequiadas.<br />

Mas o que nos interessa analisar são as macroestruturas culturais que estão sob o<br />

poder dos Siddhas Traidores de Chang Shambalá, contidas nos 10 chifres do Dragão, quer<br />

dizer, nos 10 Arquétipos macrocósmicos representados na cabala hebréia, na Árvore<br />

Sephirótica. Estruturas culturais que estão (vivem) em constante crescimento e expansão,<br />

tendendo à enteléquia final. Nestas macroestruturas culturais está o verdadeiro poder dos<br />

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OCTIRODAE BRASIL<br />

demônios, em seus contextos macroculturais (políticos, econômicos, religiosos, etc.) se<br />

manifesta o sentido teleológico dos Siddhas Traidores. Na realidade, todo o mundo é uma<br />

macroestrutura, mas essa definição participa de outro mistério. O que nos interessa<br />

compreender são as macroestruturas que participam do poder da Sinarquia Mundial, sua<br />

evolução histórica e suas finalidades, porque nelas estão contidos os desígnios futuros<br />

incluídos no Plano do Uno para a humanidade. Estas macroestruturas englobam em seu<br />

“ser em si” o destino do Espírito cativo, do virya perdido, lado individual e coletivo do virya,<br />

no particular e no social; por isto, esta análise sintética permite nos preparar para ver e<br />

abrir Registros culturais futuros, do que virá.<br />

Devemos esclarecer algo: este tratado será amplamente desenvolvido no terceiro<br />

Tomo dos Livros de Cristal de Agartha, mas dada a urgência dos tempos, se analisará<br />

sinteticamente neste ponto. A Sabedoria Hiperbórea afirma taxativamente: em uma origem<br />

primordial, as Raças Hiperbóreas dos CRO-MAGNONS desceram à Atlântida pelos<br />

Siddhas, para destruir especificamente ao hominídeo, o Neandertal. Posteriormente, se<br />

lançou a traição e a divisão dos Deuses em dois bandos, guerra que começou no céu e<br />

que logo se transladou definitivamente à Terra. Depois da divisão, da fratura entre os<br />

Deuses, veio a destruição, o afundamento da Atlântida. Ambos os bandos se dividiram no<br />

mundo emigrando pela América, Europa e Ásia afirmando os Siddhas de Chang Shambalá<br />

com os povos semíticos, negroides, certos grupos vermelhos e determinados povos<br />

amarelos, o Pacto Cultural; e os Siddhas de Agartha com os remanescentes Cro-magnon<br />

e seus povos brancos na Europa e vermelho na América, o Pacto de Sangue. Logo depois<br />

que os Deuses se retiraram da matéria, a partir de suas cidades fortificadas Agartha e<br />

Shambalá, dirigiram o conflito que definitivamente se estabeleceu na matéria, conflito que<br />

enfrentou os povos do Pacto Cultural contra as raças do Pacto de Sangue, ou seja, entre o<br />

mundo Ariano e o mundo Semita. Ainda que possamos asseverar que este é um plano<br />

referencial que se modificou substancialmente ao longo da História, hoje já o ariano não é<br />

tão ariano porque foi contaminado ao longo da História; seu sangue contaminado deu<br />

como produto a TRAIÇÃO BRANCA. Mas em suas origens na matéria, a guerra estava<br />

bem clara; bem determinada às raças Arianas do Pacto de Sangue, e aderiam aos<br />

Atlantes Brancos com suas Éticas noológicas, afirmados em princípios régios,<br />

cavalheirescos e aristocráticos. As raças semitas comprometidas com o Pacto Cultural e<br />

com os Atlantes Morenos, sua Éticas psicológicas se estruturam em dogmas morais<br />

monacais, sacerdotais. A Guerra Essencial se desatou impiedosamente depois da Idade<br />

do Ferro, a mesma seria cruel, e não haveria piedade para ninguém. Ambos os bandos<br />

estabeleciam bases e ações uns contra os outros: os Demônios de Chang Shambalá<br />

tratando de destruir as Raças Brancas ou de contaminá-las, e os Siddhas do Espírito<br />

desencadeando ações de guerra para deter as estratégias dos Senhores da Matéria, do<br />

Terror. Depois da primeira ação estratégica baseada nas construções megalíticas dos Cromagnons<br />

e na destruição dos Neandertais, o tempo, a evolução e o cativeiro das raças<br />

espirituais à matéria desencadeariam a guerra total. Os Atlantes Brancos desceriam a<br />

ordem criada estrategicamente, projetados pelos Siddhas de AGARTHA, a segunda onda<br />

de Guerreiros Hiperbóreos. Esta segunda ação incumbe às RAÇAS NÓRDICAS ARIANAS<br />

INDOEUROPÉIAS E INDOARIANAS.<br />

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OCTIRODAE BRASIL<br />

Seu desenvolvimento na ordem criada tinha a meta específica de DESTRUIR os<br />

povos, culturas e civilizações do já então firmado Pacto Cultural. Os INDO-IRANIANOS<br />

seriam rapidamente conquistados, tomados culturalmente, ainda que perdurem no Oriente<br />

seus mitos. As raças puras INDOEUROPÉIAS resistiram por mais de 1.000 anos, isto se<br />

deve à estratégia denominada MURALHA ATLANTEMEDITERRÂNEA, ação de guerra<br />

que deteriam aos povos do Pacto Cultural. Este sangue puro ERA HIPERBÓREO, ela<br />

LIDERAVA esta ESTRATÉGIA; pelo sangue estavam relacionados, unidos ao Cromagnon.<br />

Com respeito aos Cro-magnons, eles sobreviveram à guerra inicial, e se bem que os<br />

povos descendentes deles em grande parte sofriam da perda de orientação estratégica,<br />

eles cumpriram com honra seu papel na História. Um grupo desta raça, o mais puro, que<br />

havia permanecido firme e leal às estratégias dos Siddhas, tinha a missão de custodiar a<br />

Porta Boreal, entrada ao Mundo de Agartha. Estes valentes Guerreiros Hiperbóreos<br />

resistiram até a morte, cumprindo com honra sua missão; nem a glaciação pode dobrar o<br />

Espírito destes Cro-magnons. Eles aguardaram no mundo, cercado estrategicamente em<br />

uma geografia perto do Pólo, sua intervenção histórica. Os Cro-magnons foram os<br />

encarregados de custodiar a porta do Pólo Norte à AGARTHA, porta por onde se retiraram<br />

à cidade eterna os Atlantes Brancos, logo depois de preparar as raças do Pacto de<br />

Sangue para enfrentar com honra a guerra que se aproximava. Estas RAÇAS<br />

HIPERBÓREAS indo-germânicas, descendem dos Cro-magnons, PORTAVAM EM SEUS<br />

ESTANDARTES o Signo da Origem e o MISTÉRIO DO GRAL. Por isto, é importante<br />

esclarecer que as raças semíticas, amarelas, vermelhas, cobres, negroides e todos os<br />

híbridos raciais produzidos pela mescla de sangue entre elas e o pasú, estavam<br />

submetidas estas etnias aos desígnios do DEMIURGO e dos Siddhas de Chang<br />

Shambalá. Por exemplo, algumas proviam de universos “quase” espirituais, raças que tem<br />

um reflexo imanente do noológico em seus espíritos, como afirmamos sobre a amarela,<br />

mas não eram HIPERBÓREAS. Deve-se destacar aqui a diferença entre RAÇA e<br />

ESPÍRITO. Aqui falamos de RAÇA e não de ESPÍRITO.<br />

Quando o hominídeo que provém de evolução fracassa em sua função (não<br />

desenvolve a esfera de consciência, e assim não pode cumprir sua dupla finalidade:<br />

microcósmica, ter pleno conhecimento de si mesmo e chegar à enteléquia; e<br />

macrocósmica, colocar sentido nos entes e produzir cultura) se sucede o Pacto entre os<br />

Siddhas Traidores e o Demiurgo. Eles mudam a estrutura ôntica, a chave genética do<br />

pasú, resignando seu Símbolo Sagrado com o Símbolo da Origem; traíram e aprisionaram<br />

os seus iguais, outros Espíritos Hiperbóreos, à estrutura anímica do pasú, agora é um ser<br />

semidivino exibindo uma dualidade divina e animal. A força evolutiva do Espírito<br />

impulsiona a evolução da esfera de consciência, e esta se desenvolve agora de forma<br />

excepcional. O hominídeo agora pode conhecer-se a si mesmo e produzir cultura. Mas<br />

ainda a cultura produzida pelo hominídeo era pobre; ele não tinha a capacidade de<br />

reproduzir a Beleza do não-criado no criado. Desta maneira, pobre também era a<br />

superestrutura cultural desses povos, e eles nunca chegariam a ter uma macroestrutura<br />

que se desenvolvesse e chegasse à enteléquia. Para resolver este dilema, os Siddhas<br />

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Traidores “baixam” de outros céus, quase não-criados, a raça amarela. A ontologia desta<br />

raça, sua chave genética, permite uma melhor e maior manifestação do Espírito nãocriado.<br />

Dessa maneira, essa raça é capaz de produzir uma cultura mais evoluída,<br />

aperfeiçoada, sua superestrutura cultural é muito mais rica, e essa cumpre melhor sua<br />

finalidade macrocósmica. Basta olhar as diferenças entre as civilizações chinesas e<br />

japonesas, por exemplo, em relação às semíticas, negroides ou vermelhas, assim como o<br />

acentuado e refinado Espírito guerreiro desses povos da raça amarela. No geral, suas<br />

sociedades também se constituíam de forma aristocrática, guerreira, com um código de<br />

conduta Ético cavalheiresco. Mas isso representava um perigo para os Siddhas Traidores,<br />

porque se o Espírito pode se manifestar com tanta força, também é maior a probabilidade<br />

de que ele desperte. Para solucionar este problema, os Siddhas Traidores apagaram seu<br />

objetivo particular microcósmico desta raça, dessa maneira, este ser perde a tendência de<br />

olhar para si mesmo e despertar ao despertar.<br />

Aqui se encontra a grande diferença entre a Raça Branca indoariana e as outras<br />

raças: essa Raça provém de uma ação dos Siddhas de Agartha; sua constituição<br />

ontológica, genética, favorece o despertar, a manifestação da recordação da Origem,<br />

porque esta Raça sofreu em menor grau os efeitos da Kalachakra em sua descida. A Raça<br />

Branca indoariana representa uma grande ação de guerra dos Siddhas Leais. Em linhas<br />

gerais, em tempos remotos, os Espíritos aprisionados às raças Brancas Indoarianas, em<br />

sua descida na estratégia da MURALHA ATLANTEMEDITERRÂNEA, o fizeram por<br />

VONTADE PRÓPIA. Aceitaram a grande missão ao descer ao inferno material do Uno<br />

como pontas-de-lança e liderar as outras raças na luta pela libertação.<br />

Essa constituição ontológica privilegiada é o que propiciou que nesta Raça, o<br />

Espírito se manifestasse como em nenhuma outra; por isso seu grande desenvolvimento<br />

cultural, inclusive seu mérito em implantar o sublime do não-criado no criado, em uma<br />

Estratégia Psicossocial de despertar coletivo, empregando as artes hiperbóreas por<br />

excelência, como por exemplo, fizeram os gregos e romanos. Agora se percebe porque a<br />

Sinarquia, ao incentivar a mescla racial, propaga a degradação dos povos indoarianos.<br />

Por isso nos disse Felipe na Primeira Parte dos Fundamentos da Sabedoria<br />

Hiperbórea:<br />

“Mas quando se fala de IMPUREZA SANGUÍNEA, jamais deve confundir-se este<br />

conceito com de IMPUREZA RACIAL, no sentido de mescla de raças, mestiçagem. É certo<br />

que a mestiçagem étnica ocasiona uma CONFUSÃO ESTRATÉGICA do virya, mas se<br />

trata tão somente de uma parte do problema, e diríamos a menor. A IMPUREZA<br />

SANGUÍNEA é um conceito esotérico da Sabedoria Hiperbórea que aponta ao<br />

CONTEÚDO GNÓSTICO do sangue e, antes de qualquer coisa, a OUTRO SANGUE,<br />

distinto do mero plasma linfático ou da hemoglobina. Devemos ter presente então, que a<br />

PUREZA RACIAL é um fator favorável, mas que este, por si mesmo, nada assegura<br />

quanto a PUREZA SANGUÍNEA. De nada vale, por exemplo, um povo racialmente puro<br />

como o CELTA, se está totalmente dominado pela Estratégia Sinarca. Por isso, quando o<br />

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OCTIRODAE BRASIL<br />

virya desperto decide ir ao combate para PURIFICAR SEU SANGUE, esta atitude, por si<br />

só, é independente de seu grau de mestiçagem étnico ou genético”.<br />

Nas raças amarelas, vale destacar a ação dos mongóis nas Estratégias de Agartha,<br />

quando os Siddhas abriram uma porta para Agartha e Gengis Khan criou o Império<br />

Mongol, mas com rapidez esta porta foi cercada pelos povos do Pacto Cultural (coletivismo<br />

soviético e marxismo chinês); e igualmente se destaca a ação japonesa no Kairos da<br />

Segunda Guerra Mundial, formando o Eixo: Alemanha (Vikings), Itália (Romanos) e Japão<br />

(Samurais).<br />

Outro ponto que merece destacar é o Feudalismo do Japão. Este regime feudal teve<br />

características muito interessantes, como por exemplo: a divisão da sociedade em castas,<br />

onde a casta guerreira era a casta superior; código de conduta Ético cavalheiresco, onde a<br />

Honra, a Lealdade e o Valor eram os principais valores; durante o Shogunato Tokugawa,<br />

seus portos estavam fechados e se isolaram do mundo por dois séculos e meio (princípio<br />

do cerco); possuíam forte instinto de preservação racial e contrário à mescla racial, alto<br />

desenvolvimento da arte da guerra, religião politeísta, matavam e exterminavam aos<br />

cristãos, pois consideravam que o cristianismo fazia aparecer no homem suas piores<br />

características; textos antigos dizem que a técnica de forja de espadas (katanas) foi<br />

ensinada aos artesãos pelos Deuses (até hoje, com toda a nossa tecnologia, não se pode<br />

fazer katanas melhores que as feitas com o sistema tradicional japonês); etc.<br />

Houve muito de <strong>hiperbóreo</strong> nestas sociedades, tanto que a Sinarquia decretou sua<br />

extinção pelos povos brancos traidores, americanos e anglo-saxões, fato que é conhecido<br />

como a “Revolução Meiji”, a “Era das Luzes”, quando o Japão foi “iluminado”,<br />

democratizado, aberto ao capital financeiro internacional. A casta guerreira foi destruída,<br />

banida da sociedade, e hoje a história sinarca faz todos os esforços para demonstrar como<br />

o Japão era cruel nessa época e quando melhorou com a Revolução Meiji.<br />

Estas raças amarelas SOFRERAM PROFUNDAMENTE COM A CHAVE<br />

KALACHAKRA, e os SIDDHAS TRAIDORES aplicaram todo o poder sobre as mesmas;<br />

praticamente todas as suas culturas tradicionais que portavam o Signo da Origem, portam<br />

o Signo da Dor. É por isto seu profundo sentido GREGÁRIO e coletivista, e daí o alto grau<br />

de reprodução racial. Este se deve que nestas raças, os Siddhas Traidores eliminaram O<br />

OBJETIVO PARTICULAR MICROCÓSMICO; foram suprimidos os desígnios ontológicos<br />

particulares e sua potência responde aos desígnios coletivos, a missão racial.<br />

De tal maneira podemos afirmar que nessas raças se cumpre o objetivo<br />

macrocósmico do Plano do Uno. Estas macroestruturas naturais têm a missão de levar a<br />

suas macroestruturas culturais à enteléquia final. Estas macroestruturas raciais, seus<br />

indivíduos, integrantes da mesma, não podem ascender à individualização, pior ainda, nem<br />

sequer à autonomia ôntica. Estão totalmente determinados pelo desígnio racial e cultural<br />

disposto no “ser em si” do Arquétipo racial. O Logos demiúrgico, o verbo do Uno e a<br />

vontade dos Siddhas Traidores regem o sentido TELEOLÓGICO RACIAL<br />

MACROCÓSMICO; quer dizer, estas raças se ajustam perfeitamente á missão que tem<br />

planificada para este sangue em particular e no geral.<br />

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Os Siddhas Traidores modificaram nestas raças os desígnios do ser individual,<br />

particular, eliminando a função essencial do logos Kundalini no microcosmo (desígnio<br />

serpente, autonomia ôntica e enteléquia Manú), afirmando sua finalidade macrocósmica.<br />

De tal maneira que nas raças SEMITAS, AMARELAS, COBRES E NEGROIDES<br />

prevalecem o LOGOS DEMIÚRGICO E SUA FUNÇÃO ESSENCIAL MACROCÓSMICA<br />

(desígnio caracol), missão que tem a finalidade de chegar à ENTELÉQUIA AS<br />

SUPERESTRUTURAS CULTURAIS DESSAS RAÇAS.<br />

Nestas raças, no “ser para Deus”, se encontra depositada em sua potência<br />

arquetípica astral a missão racial, a função coletiva que deverá cumprir na História, o papel<br />

que desempenhará essa raça em particular na mesma. Quer dizer, nestas raças, aos<br />

Siddhas Traidores não lhes interessa o indivíduo, o ser particular em si mesmo, que um<br />

ser ou criatura se individualize, se realize ou auto-realize, chegue à enteléquia Manú, a ser<br />

um iniciado da Loja Branca. Isto deve ficar bem claro: nestas raças rege um coletivismo<br />

total, somente interessa aos Siddhas Traidores a evolução de suas macroestruturas<br />

culturais e nada mais.<br />

Os Livros de Cristal dizem: assim, o tempo e a evolução permitirão a concretização<br />

dos planos da “Fraternidade Branca” e suas hierarquias. Logo depois de fixarem-se em<br />

sua cidade maldita entre o SOL e a TERRA, abriram uma porta principal de entrada/saída<br />

do labirinto exterior, macrocósmico, no TIBET. Porta custodiada no mundo por seus<br />

milhares de sacerdotes que portam sobre si mesmo uma das Três Cabeças do Dragão,<br />

representada em seu Aspecto Amor. Os Brâmanes, mestres da sabedoria, sacerdotes<br />

Golen, com seus milhares de templos (templos lama, pagodes, igrejas, catedrais)<br />

distribuídos em todo o mundo, mais além do criado dogma religioso que professem, são<br />

uma macroestrutura cultural cujo desígnio responde a uma das Três Cabeças do Dragão;<br />

desígnios que encarnam este Aspecto, Rosto do Uno, o Arquétipo Amor. Em seus templos<br />

os sacerdotes e monges “mestres, magos negros” praticam suas cabalas acústicas e<br />

numerais. Permanentemente, os 365 dias do ano, recitam mantras, realizam mandalas,<br />

executam seus ritos sagrados, instruídos em suas doutrinas teológicas. Suas línguas<br />

sagradas, suas rezas e ritos mágicos, suas cabalas centram a Deus O Uno, seu criado, e<br />

manifestam o amor que eles professam por Ele, e Ele por eles. Sacerdotes que custodiam<br />

por amor os caminhos a Shambalá, este amor que Ele sente por eles e os Siddhas da<br />

Fraternidade Branca, Amor que não é recíproco com os povos de seus sacerdotes. Por<br />

isto, este máximo amor que eles sentem por Ele se traduz em pura dor e espanto para<br />

suas raças.<br />

Eles sustentam com sua Dor o Arquétipo Amor, por isto, seus povos<br />

estão submetidos às piores condições de existência que pode suportar a vida<br />

humana.<br />

Esta casta sacerdotal, custodiadores da CHAVE KALACHAKRA e de sua principal<br />

entrada às mil portas de acesso à sua cidade maldita, tem a CHAVE para ascender a ela.<br />

Já que isto é o produto do efeito da GEOCRÔNICA DO KALY YUGA, em seus raios de<br />

ação, nos espaços de significação geográficos que a rodeia se localiza os cultos religiosos<br />

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mais sagrados da Kalachakra. Em seus templos e pagodes estão ocultos os mestres da<br />

Fraternidade Branca, seus monges Brâmanes e seus sacerdotes levitas, as mais altas<br />

hierarquias iniciadas nos símbolos sagrados, na cabala da Kalachakra. Seus mais seletos<br />

sacerdotes, mestres iniciados sinarcas encarnam seu Rosto, o Aspecto Amor do<br />

Demiurgo; e seus povos, a contrapartida arquetípica, sofrem o RIGOR do Aspecto DOR da<br />

KALACHAKRA.<br />

Desde sua cidade maldita, seu centro geocrônico, expandem em forma espiralada,<br />

helicoidal, seus suportes arquetípicos naturais e culturais, afirmando em seus raios de<br />

ação o ASPECTO DOR da Kalachakra em sua mais terrível condição. EM FORMA<br />

ESPIRALADA, O ARQUÉTIPO DOR E SEUS MILHARES DE ENLACES REFERENTES,<br />

DISTRIBUÍDOS NAS TRÊS CABEÇAS DO DRAGÃO, SE PLASMAM SOBRE AS RAÇAS<br />

SUBMETIDAS AO PACTO CULTURAL, PACTUADO A MAIS DE 4.000 ANOS ATRÁS NA<br />

HISTÓRIA POR ESTES POVOS E OS ATLANTES MORENOS.<br />

Por isto, o virya desperto que tem desenvolvida sua faculdade de anamnese, pode<br />

abrir estes Registros culturais históricos e ver por si mesmo a dor, o sofrimento, a miséria e<br />

a pobreza que se FORAM DESDOBRANDO nestas raças, cruelmente escravizadas à seus<br />

dogmas religiosos durante milhares de anos.<br />

Por isto, o TIBET, ÍNDIA, CHINA, ARÁBIA, ÁFRICA, em geral, todas as zonas que<br />

rodeiam, circundam o acesso à porta metafísica à Chang Shambalá, estão submetidas<br />

suas raças, seus povos (mas não seus sacerdotes, seus políticos e sua classe burguesa)<br />

ao Arquétipo Dor, condenadas à miséria, à pobreza e ao sofrimento perpétuo. Somente<br />

está permitido ascender a ela, a seu santuário sagrado, aos devotos iniciados que encarne<br />

em suas almas o Arquétipo Amor. Esta devoção e submissão deve ser total e absoluta aos<br />

Siddhas Traidores e ao Demiurgo, seu Criador. Qualidade que é privilégio de seus<br />

sacerdotes, das hierarquias mais altas da Fraternidade “Branca”, da Sinarquia Mundial. A<br />

História o demonstra: estes povos condenados racial e espiritualmente, submetidos a uma<br />

miséria histórica, a dogmas religiosos que são verdadeiras prisões, sinistros sistemas onde<br />

o gregário, o coletivo, é determinante em suas existências, jamais se libertarão deste<br />

poder subjugador. Analisemos a ÍNDIA, CHINA, RÚSSIA, os países do Oriente Médio,<br />

povos que tem em seu ser um profundo sentido espiritual místico, transcendente<br />

(extraterrestre), raças do Pacto Cultural, e comprovaremos que onde seus sacerdotes<br />

professam o máximo AMOR à seu Criador, se estrutura em seus povos a máxima DOR.<br />

Povos nos quais ainda existe em seu sangue uma Mística, uma recordação da origem, e<br />

em suas doutrinas se encontra os Símbolos Eternos Hiperbóreos. Estes foram incrustados<br />

em diversas incursões estratégicas pelos Atlantes Brancos ou pela penetração das raças<br />

arianas. Por exemplo, os arianos (invasões Indoarianas ao Oriente no século X a.C)<br />

infiltraram estrategicamente Símbolos Eternos dentro das linguagens sagradas religiosas<br />

da Sinarquia Mundial Oriental. Símbolos Eternos Hiperbóreos que se acham estruturados<br />

no Shivaismo, na tradição do TANTRA KAULA, gnose do Yoga Tântrico, via secreta de<br />

libertação espiritual. Podem-se achar no Budismo, no Taoísmo e na doutrina do Xintoísmo<br />

Zen, e igualmente se percebe ainda nas Igrejas Ortodoxas Russa e Grega, e em certos<br />

ramos do Islã. Signos não-criados de origem <strong>hiperbóreo</strong>, provenientes do ZOROATRISMO<br />

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DOS ARIANOS INDO-IRANIANOS. As raças derivadas dos arianos indo-iranianos, foram<br />

submetidas rapidamente a cruel ação do KALY YUGA, se mesclaram racialmente, e seu<br />

sangue foi contaminado com o sangue dos povos adeptos do PACTO CULTURAL. Raças<br />

que sofreram da KALACHAKRA E QUE SEMPRE ESTIVERAM SUBMETIDAS AOS<br />

DESTINOS DA MESMA. Estas raças portavam o Signo da ORIGEM; hoje sofrem, seu<br />

sangue, do mais alto grau de desorientação estratégica, e suas culturas estão submetidas<br />

aos mitos religiosos da Sinarquia Mundial, ao Símbolo Sagrado do Pasú.<br />

Unicamente em certos momentos da História, certas ações dos DEUSES DE<br />

AGARTHA permitiram incrustar dentro destes povos SÍMBOLOS ETERNOS, mas estes<br />

tiveram ação NOOLÓGICA no momento histórico em que atuaram. Exemplo disto é a ação<br />

dos arianos na Índia e dos mongóis na China.<br />

É importante compreender que hoje, depois da evolução, de sucessivos YUGAS, o<br />

homem mais além da RAÇA, COM EXCEÇÃO DA RAÇA HEBRÉIA, todos os seres<br />

humanos deste PLANETA tem Espírito e podem DESPERTAR AO DESPERTAR, escapar<br />

e sair do engano submetido por MAYA.<br />

Mais além do SANGUE, DA RAÇA E DO SOLO, o que está determinando o nível<br />

espiritual do virya é o seu SANGUE ASTRAL. A PUREZA NÃO RESIDE NA COR DA SUA<br />

PELE, mas sim no BRILHO de seu SANGUE ASTRAL. Mas queremos esclarecer, que<br />

existem RAÇAS COLETIVISTAS que SEUS VIRYAS praticamente perderam sua PUREZA<br />

ASTRAL e estão submetidos aos desígnios raciais impostos pelo Demiurgo sobre as<br />

mesmas. Ainda que sempre o virya, mais além de todos os seus condicionamentos, tem<br />

em si mesmo o poder para RETORNAR GALHARDAMENTE À ORIGEM.<br />

Os SIDDHAS LEAIS afirmam: as raças vermelhas, amarelas, negroides e os povos<br />

da Traição Branca, SÃO MACROESTRUTURAS RACIAIS E CULTURAIS QUE FORAM<br />

DESIGNADAS PELO UNO PARA LEVAR ADIANTE SEU PLANO EVOLUTIVO.<br />

Estas raças guiadas por suas castas sacerdotais cumpriram fielmente com seus<br />

desígnios, assim MARCHAM suas RAÇAS às ENTELÉQUIAS MACROCÓSMICAS, mais<br />

ironicamente somente suas CASTAS SACERDOTAIS e seus eleitos dentro delas<br />

chegarão.<br />

POR ISTO, O MAIOR PODER DO KALY YUGA PASSA POR SUA GEOCRÔNICA.<br />

O poder clerical, a casta sacerdotal dos Brâmanes ou dos rabinos ortodoxos são os únicos<br />

eleitos pela Fraternidade Branca. Os SACERDOTES GOLEN, portadores de uma das Três<br />

Cabeças do Dragão, os olhos do Uno na terra, seus monges Brâmanes, seus rabinos<br />

serão ungidos com a salvação pelos Siddhas Traidores; por sua iniciação sinarca, estes<br />

sacerdotes serão ascendidos, os únicos que se salvarão. Salvar-se-ão, sempre e quando<br />

os Siddha Traidores puderem renovar o Pacto com o Demiurgo e suas hierarquias<br />

cósmicas, porque esse é o Mistério, eles necessitam recarregar novamente o Tempo com<br />

a Kalachakra porque suas macroestruturas estão se entelequiando, e isso significa o fim<br />

da História, o princípio do Pralaya. Terrivelmente, seus povos dogmatizados<br />

religiosamente, que se crêem eleitos, pior ainda, que crêem no mito da salvação, têm a fé<br />

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absoluta em seus sacerdotes e em suas pregações, como o povo hebreu ou os cristãos,<br />

os evangelistas, hinduístas, lamaístas, budistas tibetanos, etc. Todos estes viryas perdidos<br />

cheios de fé e amor pelo Uno e seus sacerdotes do amor, que pululam por todo o mundo,<br />

fiéis devotos, obedientes e servidores da Fraternidade Branca Universal, todos estes<br />

herdeiros do Pacto Cultural que se aferram ao mito da SALVAÇÃO e do JUÍZO FINAL<br />

(quando “Deus descerá e virá JULGAR aos vivos e aos mortos”), serão também<br />

sacrificados cruelmente na última hora. Eles, os Povos Eleitos, ao longo da História foram<br />

eleitos POR SEUS SACERDOTES PARA SEREM SACRIFICADOS na hora final.<br />

Estas raças evoluíram sempre de acordo aos princípios teleológicos contidos nos<br />

desígnios projetados e potencializados em seu inconsciente racial. Cada vez que um<br />

desígnio emerge à consciência racial coletiva de um povo do Pacto Cultural, consteliza um<br />

MITO. Os Mitos e seus símbolos sagrados estruturados nas linguagens da Sinarquia<br />

Religiosa e da Fraternidade Branca são os motores que lhe ortogam movimento,<br />

deslocamento evolutivo ao desenvolvimento cultural desses povos. Os mitos têm a força<br />

para impulsionar e atualizar no mundo, na superestrutura cultural macrocósmica,<br />

fenômenos culturais que impulsionem aos ASPECTOS do UNO depositados em suas<br />

raças criadas, à enteléquia MACROCÓSMICA.<br />

Tomando os princípios esotéricos que afirmam as analogias equivalentes entre<br />

MACROCOSMO e MICROCOSMO, podemos compreender que o macrocosmo, sua<br />

macroestrutura cultural exterior, está determinada pelos Aspectos do Logos demiúrgico<br />

que adquirem manifestação anímica macrocósmica: Aspecto Amor, Aspecto Beleza e o<br />

Aspecto Poder. Estes Aspectos são análogos no microcosmo aos sujeitos que se<br />

manifestam no sujeito anímico: sujeito afetivo, sujeito cultural e sujeito racional. O tempo<br />

transcendente é a Consciência do Uno.<br />

De tal maneira que o indivíduo, ao pensar, atua de acordo aos limites semióticos,<br />

semânticos e lingüísticos contidos na cultura exterior, quer dizer, dentro do PLANO da<br />

Kalachakra. O alcance evolutivo de um indivíduo contido dentro de uma raça, sua evolução<br />

ôntica está determinada totalmente pelos limites gnosiológicos e axiológicos de sua raça.<br />

Limites que estão contidos na macroestrutura cultural externa, nas demarcações<br />

ARQUETÍPICAS que determinaram sua evolução racial. Geralmente, o pasú jamais<br />

escapa das demarcações axiológicas construídas sobre si mesmo por seu gênero e<br />

espécie. De tal maneira, o chinês sempre será chinês, por mais que professe uma cultura<br />

diferente, o judeu sempre será hebreu e assim sucessivamente. Unicamente o virya<br />

desperto pode escapar AO GÊNERO E À ESPÉCIE no marco estratégico de uma GNOSE<br />

SUPERIOR.<br />

É tão grande a potência dos bijas depositados pelo Uno na energia astral, energia<br />

vital e na energia psíquica das raças do Pacto Cultural, que praticamente o sentido de<br />

individualidade não existe. O ser preso dentro dos limites gnosiológicos, axiológicos e<br />

ontológicos de sua ESPÉCIE RACIAL, responde perfeitamente as determinações de seus<br />

Arquétipos, aos Aspectos LOGOS do Demiurgo. A individualidade do pasú evoluiu<br />

alinhando-se, ajustando-se perfeitamente aos Aspectos macrocósmicos depositados em<br />

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sua raça. Nunca um indivíduo das raças do Pacto Cultural (somente sua estirpe<br />

sacerdotal) pode modificar seu estado interior e dar o grande salto ôntico. Jamais o pasú<br />

pode chegar à perfeição ôntica e conseguir reproduzir os Três Aspectos ou Rostos do Uno<br />

macrocósmico. Por isto destacamos que estes Três Rostos somente se reproduzem nas<br />

macroestruturas.<br />

Indubitavelmente, estas macroestruturas, para que cheguem à enteléquia,<br />

necessitam da ação colocadora de sentido do pasú ou do virya perdido. Esta ação permite<br />

as macroestruturas evoluírem, que elas se desloquem para a enteléquia, representadas<br />

nos Aspectos do Uno. O indivíduo de uma raça do Pacto Cultural, ao não ter um EU<br />

verdadeiro, sua potência ôntica, sua energia volitiva está transferida à ação colocadora de<br />

sentido, e graças a isto, as macroestruturas ganham vida e podem refletir os Aspectos do<br />

Uno. A vontade anímica do sujeito responde à ação de seus MITOS raciais, seguindo o<br />

pasú linearmente seu sentido argumental estruturado nos mesmos. Os Mitos são<br />

potências energéticas e têm o poder de levar as massas a determinadas finalidades<br />

ONTOLÓGICAS, GNOSIOLÓGICAS e AXIOLÓGICAS; eles estão dirigidos<br />

teleologicamente por seus DEUSES ÉTNICOS. Nos Fundamentos da Sabedoria<br />

Hiperbórea se desenvolve perfeitamente o estudo dos Mitos. Eles são, definitivamente, os<br />

donos e amos deste rebanho, do conjunto racial que conformam as massas e ao HOMEM<br />

MASSA. Por isto, os Deuses Traidores, consideram as raças evoluídas do pasú rebanhos<br />

de ovelhas, gado caprino, dignos seres animais que serão sacrificados no grande<br />

MATADOURO UNIVERSAL. Com seu sangue derramado alimentam astralmente aos<br />

demônios, aos seres IMORTAIS que manejam as potências astrais destes MITOS<br />

CULTURAIS. O mito do sacrifício é parte essencial dos dogmas do Pacto Cultural. Em<br />

todas as mitologias destes povos se acha o MITO DO SACRIFÍCIO. Nos Vedas, está<br />

desenvolvido no rito do LAYA VEDA, mas é comum este rito em todas as mitologias da<br />

Sinarquia Mundial, hindu, hebréia, cartaginesa, celta, asteca, etc. Nestes povos, seus<br />

Sacerdotes Golen são os Senhores do Sangue, sacrificadores que têm a finalidade de<br />

oferecer ao Criador, demonstrar-lhe seu amor entregando-lhe uma oferenda, que varia<br />

desde o voto pessoal, sacrifício individual, a máxima homenagem: o sacrifício coletivo,<br />

racial, constituído em um rito de sangue. Rito que permite liberar sangue, gerar dor, liberar<br />

energia astral com a qual se alimentam estes Demônios da Fraternidade Branca, os<br />

Siddhas Traidores de Chang Shambalá.<br />

Por isto, O PASÚ (AGULHA) É UM INSTRUMENTO DA DOR com a qual se tece a<br />

trama do tecido universal, do Grande Engano; com ele se sustenta a Ilusão de Maya e se<br />

cumprem os objetivos dos ASPECTOS OU ROSTOS das TRÊS CABEÇAS DE<br />

SERPENTE DO DRAGÃO. O pasú e virya adormecido são vítimas de seus mentores, seus<br />

criadores; eles não hesitam em sacrificá-los na pira da dor.<br />

Por isto, estes sistemas gregários como o monoteísmo religioso, ou ideologias<br />

políticas como o marxismo ou o comunismo, penetraram e tiveram êxito nas raças do<br />

Pacto Cultural, como as semíticas, amarelas, negroides, eslavas, dravídicas, etc.<br />

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No mundo, o fator cultural sempre responde à potencialização, emergência e<br />

ativação de um MITO. São as sociedades secretas da Fraternidade Branca e seus agentes<br />

políticos, religiosos, financeiros, etc., os que atuam na superestrutura cultural de uma raça,<br />

continuamente sobre as macroestruturas, gerando fenômenos culturais que fazem propícia<br />

a emergência de seus MITOS.<br />

Estes MITOS têm incidência direta na evolução social, podendo modificar<br />

radicalmente a realidade, mudar diametralmente sua perspectiva social. Os Mitos são<br />

verdadeiras máquinas de transformação social, e em seus fenômenos sociais o Mito pode<br />

estar revertido de diferentes maneiras, como mitos religiosos, guerreiros, etc.<br />

Por isto, as raças alinhadas ao Pacto Cultural cumpriram ao pé da letra as ações<br />

históricas encomendadas pelos Siddhas Traidores. Estes Mitos implantados em toda sua<br />

compleição e extensão permitiram EVOLUIR ao gênero ou ESPÉCIE HUMANA, de acordo<br />

ao princípio plasmador, previamente estabelecido pelo Logos demiúrgico em seu Plano.<br />

O DEMIURGO, desde o princípio, sua finalidade essencial tem como objetivo final<br />

levar à ENTELÉQUIA MANÚ A SEUS ELEITOS, A SEUS ACÓLITOS, ADORADORES, A<br />

SEUS SACERDOTES GOLEN. ELES, OS SACERDOTES GOLEN DOS POVOS DO<br />

PACTO CULTURAL ENCARNAM O ASPECTO AMOR DO DEMIURGO.<br />

O que há que entender e compreender é que, ao Demiurgo não lhe interessa a raça<br />

de pasús ou de viryas adormecidos, definitivamente, a única coisa que lhe importa é a<br />

ENTELÉQUIA DE SEUS ASPECTOS NAS MACROESTRUTURAS CULTURAIS. O povo,<br />

A ESPÉCIE HUMANA, inclusive SEU POVO ELEITO, a raça humana inteira, é um meio<br />

para o fim e, como tal, será sacrificada pelos Siddhas Traidores se o DEMIURGO o<br />

requerer.<br />

Por isto, a SABEDORIA HIPERBÓREA é a gnose que vive ALERTANDO<br />

INCONDICIONALMENTE COM SEU LOGOS NÃO-CRIADO, A VERDADE DO QUE<br />

OCORRE AO ESPÍRITO CATIVO que está submetido às leis do código Manú, dos<br />

Senhores do Karma e de suas Hierarquias metafísicas.<br />

A VERDADE DEVE SER RECONHECIDA, e a única possibilidade espiritual que tem<br />

o virya para não ser DEVORADO POR ESTAS TRÊS CABEÇAS SERPENTINAS DO<br />

DRAGÃO, é DESPERTAR AO DESPERTAR. É necessário, para isto, dar-se conta e SAIR<br />

NOOLOGICAMENTE DO GÊNERO, compreender que seu Espírito é NÃO-CRIADO. O<br />

virya deve LEVANTAR-SE, sair de sua debilidade, assumir sua DIVINIDADE,<br />

DESPERTAR O SIDDHA BERSERKR, deificar-se novamente, retornar a SER<br />

ABSOLUTO, INCONDICIONADO, LIVRE E ETERNO. Se ele não escapa das ALGEMAS<br />

DE MAYA, não destroça com a ESPADA O NÓ GÓRDIO, ele será ADORMECIDO,<br />

seduzido novamente pelo Canto de Circe, seu coração PALPITANTE de DESEJO e de<br />

AMOR SERÁ TRANSPASSADO DE PONTA A PONTA PELO PUNHAL DO RITO<br />

SACRIFICANTE DOS SACERDOTES GOLEN.<br />

Esta armadilha já está montada, e nela, a suprafinalidade planificada pelo UNO, sua<br />

segunda intenção MACROCÓSMICA, é quase uma REALIDADE. A alocação com a qual<br />

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foi designada a criação, investida, ungida sua obra, é quase uma realidade. A<br />

suprafinalidade se aproxima a seu final, e às ENTELÉQUIAS de suas macroestruturas<br />

estão em seu tempo final. SUPRAFINALIDADE que levarão ao PRALAYA CÓSMICO, fato<br />

que se concretizará quando o último dos BIJAS da cabala acústica de METATRON seja<br />

pronunciado, articulado o último SOM CÓSMICO, recitado esse último canto mântrico<br />

pelos Serafins Nephilim de Chang Shambalá. Em uníssono, todos os Sacerdotes Golen da<br />

Fraternidade Branca emitirão seu mantra OM e tudo será FAGOCITADO, tragado pelo<br />

santo bucho do GRANDE DRAGÃO.<br />

Por isto, a SABEDORIA HIPERBÓREA denuncia sistematicamente o que ocorrerá,<br />

porque ao Demiurgo somente lhe interessa cumprir com suas finalidades, e Ele já não<br />

pode deter este fim. A finalidade essencial de sua matriz contida no Ovo Primordial, que<br />

estabelece a plasmação do NÃO-CRIADO NO CRIADO, é uma realidade. A EVOLUÇÃO<br />

DA MATÉRIA, A PERFEIÇÃO FINAL DE SEUS ASPECTOS ESTRUTURADOS EM SEU<br />

LOGOS DIVINO, EM SEU PLANO PENSADO POR ELE E POR SUAS HIERARQUIAS<br />

CÓSMICAS, É “QUASE” UMA REALIDADE. Essa é a razão e aí se encontra a verdade: o<br />

que a Ele importa é ver-se refletido em suas Três Cabeças, representadas nos Aspectos<br />

Amor, Aspecto Beleza e Aspecto Poder, nestas estruturas para poder contemplar-se e<br />

regozijar-se a si mesmo.<br />

Por isto, a Sabedoria Hiperbórea afirma que estas raças só cumprem com a<br />

finalidade macrocósmica, e nem um só indivíduo nelas escapará aos desígnios ônticos<br />

depositados pela VOX do Uno. Desígnio que afirma o sacrifício da raça humana ao final<br />

dos tempos, quando a ENTELÉQUIA DE SUAS MACROESTRUTURAS se concretize no<br />

Mahapralaya.<br />

Temos analisado pontualmente, que o Demiurgo e os Siddhas Traidores conseguem<br />

evoluir a matéria e desenvolver cultura, reproduzindo o não-criado no criado; mas<br />

unicamente quando conseguem COPIAR as ciências noológicas hiperbóreas, tem o poder<br />

para concretizar o Plano projetado no princípio, no final dos tempos. Compreendemos que<br />

estas artes sublimes se estabeleceram no mundo quando desceram as RAÇAS<br />

HIPERBÓREAS. Estes SÍMBOLOS ETERNOS foram incrustados na ordem material pelos<br />

Siddhas Leais ao Espírito Eterno de Agartha, com um único fim: reorientar aos HOMENS<br />

HIPERBÓREOS À ORIGEM e libertar aos Espíritos Hiperbóreos das garras dos Siddhas<br />

Traidores de CHANG SHAMBALÁ.<br />

A traição dos Siddhas, e logo em seguida a traição da Raça Branca, de certos povos<br />

que se aliaram aos Planos da Fraternidade Branca e seus sacerdotes do Pacto Cultural,<br />

transformam em realidade os Planos dos Siddhas Traidores; esta Traição Branca permitiu,<br />

logo após anos de poder, copiar e reproduzir as KABALAS HIPERBÓREAS, os mistérios<br />

da gnose eterna e das runas não-criadas, concretizar o planejado na ordem criada. Esta<br />

dupla TRAIÇÃO, e o ROUBO sistematizado das artes e ciência hiperbóreas ao longo da<br />

História, permitiram impulsionar as culturas e as civilizações do Pacto Cultural. A Traição<br />

Branca, como a dos povos CELTAS, que se venderam ou extraviaram, ou simplesmente<br />

se deixaram conquistar pelos Druídas (sacerdotes sacrificadores), se repetiu várias vezes<br />

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na História; a última foi vítima dos Druídas, dos sinarcas Maçons, os povos anglo-saxões.<br />

Somente graças a Traição Branca, os Mitos da Sinarquia Religiosa e seus símbolos<br />

sagrados triunfaram em solos HIPERBÓREOS, como na EUROPA.<br />

Graças a ação destas raças que se aliaram ao PACTO CULTURAL, estes<br />

conseguiram plasmar em suas culturas as ciências que lhe permitiram construir estruturas<br />

culturais (igrejas, basílicas, abadias, catedrais) com as quais modificaram o inconsciente<br />

coletivo racial de povos espiritualmente <strong>hiperbóreo</strong>s.<br />

Assim, lamentavelmente, até as estirpes mais puras são tomadas pelo Pacto<br />

Cultural; e o que parecia a morte destas culturas em mãos das RAÇAS HIPERBÓREAS,<br />

como a dos ROMANOS e dos VIKINGS, graças a Traição Branca, aos povos do Pacto<br />

Cultural e seu Plano de domínio mundial, se recompõem.<br />

É importante compreender que estas Raças Brancas, mimetizadas e mescladas<br />

suas culturas com os povos do Pacto Cultural, hoje suas macroestruturas RACIAIS E<br />

CULTURAIS respondem PERFEITAMENTE às Éticas psicológicas plasmadas no Plano<br />

teleológico pensado pelo Uno.<br />

Os Livros de Cristal afirmam: o Demiurgo Jehová-Satanás e seus aliados, os<br />

Siddhas Traidores de Chang Shambalá, em seu Plano projetaram realizar sua máxima<br />

aspiração teleológica: ENTELEQUIAR AS TRÊS CABEÇAS DO DRAGÃO OU SEUS<br />

TRÊS ASPECTOS SERPENTE. O Demiurgo aspira, para seu regozijo total, ver-se a SI<br />

MESMO ao final de sua criação, dos tempos, refletido na PERFEIÇÃO FINAL contida no<br />

SELO TIPHERETH.<br />

PARA O ANCIÃO DOS DIAS, TUDO PODE SER SACRIFICADO NO<br />

TABERNÁCULO DA DOR, E AS RAÇAS ESCRAVAS AO SIGNO DA DOR, SERVEM EM<br />

FUNÇÃO DE SUAS ESTRATÉGIAS. TODAS SÃO SACRIFICÁVEIS, INCLUSIVE SUAS<br />

RAÇAS ELEITAS, PORQUE O FIM É ENTELEQUIAR SUA CRIAÇÃO E SUAS ESTIRPES<br />

ELEITAS, SEUS SACERDOTES GOLEN QUE PORTAM O SIGNO DELE EM SUAS<br />

FACES.<br />

Unicamente não estão designadas a este final, as Raças HIPERBÓREAS<br />

NÓRDICAS arianas indo-européias, que desceram no começo da IDADE DO FERRO,<br />

penetrando na criação, no Mundo de Ilusão, com a RECORDAÇÃO VIVA DA ORIGEM<br />

GRAVADA NO FOGO FRIO DE SEU SANGUE PURO HIPERBÓREO.<br />

Isto se deve, a que pela graça divina da VIRGEM DE AGARTHA e das DEUSAS<br />

HIPERBÓREAS, que com eles desceram para combater o cativeiro do Espírito Eterno,<br />

nossas Deusas, plasmaram nas MULHERES HIPERBÓREAS, em seu sangue puro, a<br />

RECORDAÇÃO, a MINNE, o Mistério da Origem do GRAL em seus Espíritos Eternos.<br />

Isto é assim, porque no começo, no INSTANTE/ORIGEM da descida (queda), suas<br />

camaradas eternas tinham o olhar no INFINITO. Por isto, sempre em uma Estratégia<br />

Hiperbórea está presente a Vraya, a Dama Hiperbórea, incentivando com sua Mística, sua<br />

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nobreza espiritual, aos Guerreiros Sábios a combater, a lutar, resistir até o final, dar tudo<br />

pela libertação espiritual.<br />

As mitologias assim o recordam, por isto, os Deuses e as Deusas, espiritualmente<br />

desde a Origem, incentivam aos viryas a despertar, a recuperar sua Minne, a buscar sua<br />

libertação, porque eles compreendem que é agora ou nunca, já que os tempos finais estão<br />

por acontecer.<br />

Os Livros de Cristal de Agartha sustentam que esta RECORDAÇÃO permitiu às<br />

Raças Hiperbóreas, em sua descida/queda, evadir um ASPECTO da Kalachakra, evitando<br />

a amnésia total, a perda da Origem, mistério que somente compreende o Duplo Iniciado<br />

Hiperbóreo, o Virya Berserkr. Esta graça se deve as Deusas Hiperbóreas. Hoje isso se<br />

reflete nas Damas Hiperbóreas, nelas destilam a Ética noológica, e isto é o que elas<br />

transferem aos Guerreiros Hiperbóreos. O Mistério do Eterno permanece sempre presente<br />

no Espírito da Dama Hiperbórea, em sua infinita graça; em seus rostos, em seus olhos,<br />

palpita a imagem das Deusas Hiperbóreas, da VIRGEM DE AGARTHA. Os Espíritos<br />

femininos nos orientam ao despertar, afirma no Espírito do virya a eterna busca da<br />

liberdade.<br />

Retornando, o Demiurgo em seu Plano, contempla em seu fim a FINALIDADE<br />

ENTELEQUIAL DAS MACROESTRUTURAS, e com ela a noite cósmica, o Pralaya, o fim<br />

de sua criação.<br />

Em seu ser macrocósmico está depositado em seu “ser em si”, o “ser para Deus”,<br />

que tem como finalidade entelequial reproduzir a Ele e sua perfeição, em sua criação.<br />

Perfeição representada em seus Três Aspectos ou Rostos: Amor, Beleza e Poder, contidos<br />

em seus 50 bijas e 10 arquétipos microcósmicos.<br />

No “ser em si” está o conteúdo de sua criação, sua evolução, seu objetivo final<br />

macrocósmico está no “ser para DEUS”, este desígnio final propõe chegar à PERFEIÇÃO<br />

FINAL E A CULMINAÇÃO ENTELEQUIAL dos Três Aspectos serpentinos do DRAGÃO.<br />

Quer dizer, em cada MACROESTRUTURA, a concretização de seu “SER EM SI”<br />

está determinada pelo “SER PARA DEUS”, e este varia de acordo ao objetivo final que tem<br />

traçado os Siddhas Traidores para as macroestruturas que sustentam as raças do Uno.<br />

Cada RAÇA tem em si mesma uma designação ou “ser para Deus”, uma missão<br />

assinalada no mundo, diferenciada entre uma raça e outra. O único que interessa ao<br />

Demiurgo e aos SIDDHAS TRAIDORES, é que estas raças cumpram o objetivo, a meta<br />

instituída racial e culturalmente em seu PLANO. Eles perseguem que estas<br />

macroestruturas raciais e culturais cumpram seus objetivos e levem as CABEÇAS DO<br />

DRAGÃO À SUA ENTELÉQUIA FINAL.<br />

A Primeira Cabeça do Dragão está representada pelo Aspecto Amor (pertencem as<br />

raças de suas línguas SAGRADAS, o sânscrito e o hebraico), tem a suprafinalidade<br />

essencial de levar a seus SACERDOTES GOLEN A DAR O GRANDE SALTO E<br />

CONSEGUIR QUE SEJAM INICIADOS SINARCAS.<br />

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A Segunda Cabeça do Dragão está representada pelo Aspecto Beleza, o qual foi<br />

incorporado a sua criação com a emergência do mundo criado, deste espaço de criação,<br />

da Ilusão. Devemos compreender que neste MUNDO de Ilusão, onde se conforma a<br />

REALIDADE CONCRETA, o Demiurgo copia e recria do não-criado, o criado. Mas sua<br />

primeira manifestação é reproduzir um campo gnosiológico onde Ele desencadeia a<br />

ciência arquetípica da Kalachakra; de tal maneira, que deve imitar e copiar o primeiro<br />

princípio não-criado: reproduzir arquetipicamente a matéria eterna, incorruptível do<br />

Incognoscível, QUER DIZER, IMITAR ALGO SIMILAR A SI MESMO, MAS CRIADO POR<br />

SI MESMO; por isto, o primeiro que emerge é o AKASHA e sua matéria gravis (átomo<br />

gravis, estudado por Felipe Moyano no Tomo I dos Fundamentos). Sobre eles, o Demiurgo<br />

projeta a Kalachakra, e a criação emerge com o Aspecto SABEDORIA (Hokmah), com o<br />

qual pensa os entes, e com o Aspecto INTELIGÊNCIA (Binah), com o qual concretiza a<br />

criação dos entes pensados. Depois o Aspecto BELEZA (Tiphereth) unido com o Aspecto<br />

GRAÇA (Hesed) e o Aspecto RIGOR (Din) formam a tríade produtora dos entes criados.<br />

Em Tiphereth as formas ganham a perfeição da Beleza Suprema e se concretizam<br />

arquetipicamente. Em Tiphereth tudo é Beleza e tende ao perfeito, porque a Sabedoria<br />

Hockmah das coisas pensadas perfeitas e a Inteligência Binah de sua conceituação,<br />

produzidas pela Graça Hosed e ajustada pelo Rigor Din, brilham em Tiphereth. Tiphereth é<br />

o assento do fogo quente, o amor da Grande Mãe Binah pela criação, porque nela está<br />

representada sua finalidade, a perfeição final no Malkuth.<br />

ALÍ RESIDE A AMBIÇÃO DESTE CRIADOR: DAR-LHE CONTEÚDO, SENTIDO A<br />

SEU VAZIO, PORQUE O COSMO É UM GRANDE VAZIO COMO TODA A MENTIRA e<br />

para isto, Ele cria TIPHERETH, o Aspecto Beleza. Com TIPHERETH recarrega o vazio<br />

com o tempo que se manifesta na Sabedoria, no primeiro ato, que é a Consciência do Uno,<br />

Yod, o ponto indiscernível; emana assim a criação e o MUNDO CRIADO, com ela está a<br />

Mãe Binah, sustentando com seu Aspecto Amor o continente de entes naturais.<br />

Sempre se repetindo ao extremo, em cada ente, constantemente os<br />

Três Aspectos do UNO: Inteligência, Sabedoria e Consciência; sustentado<br />

tudo pelo seu Aspecto Amor, Aspecto Beleza e Aspecto Poder.<br />

Agora ao seu mundo faltava o Espírito, um ser que contivesse e reproduzisse na sua<br />

criação o não-criado, um ser que impulsionara sua criação á perfeição final. Esse ser devia<br />

reproduzir seus Aspectos, representados em suas sete cabeças e seus dez chifres, ao<br />

desígnio caracol e ao desígnio serpente. Assim emergiu a vida, esta chega com os sete<br />

reinos e as espécies, e com elas o PASÚ, uma espécie diferenciada, a RAÇA HUMANA.<br />

Com ele, surge a humanidade, as raças e o aprisionamento do Espírito. Cada raça<br />

presa neste Mundo de Ilusão porta, pela ação da Kalachakra, um desígnio, e em uma<br />

delas seu máximo desígnio, seu Aspecto Beleza. Indubitavelmente, este Aspecto não<br />

estava nas raças que portavam o desígnio PASÚ, nas raças primitivas evoluídas do<br />

Hominídeo, do animal homem. Eles viam evoluindo através dos reinos, e sua espécie<br />

racial não tinha seu “ser em si”, este Aspecto Beleza (as raças das línguas sagradas não<br />

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portam este Aspecto Beleza porque vieram da evolução material; elas portam o desígnio<br />

animal em sua ontologia, sua composição filogenética estava estruturada com as matrizes<br />

evolutivas do desígnio). Por isto, os Siddhas decidem encarnar este Aspecto na cultura, na<br />

macroestrutura cultural de uma raça, não em uma raça. Isto deve ficar bem entendido: si<br />

se encarnasse este Aspecto em uma raça PURA, como a INDOEUROPÉIAS, que já o<br />

portam em si mesma, esta recordaria e se libertaria. Isto aconteceu várias vezes na<br />

História, as Raças Hiperbóreas se libertaram graças às Deusas ou Valquírias que, com<br />

sua beleza sublime, permitiram que estas raças espirituais voltassem a recordar sua<br />

origem não-criada, isto desencadeou Estratégias de libertação racial em diversas épocas<br />

da história, tema que tratamos no primeiro texto: O MISTÉRIO DA CASA DE TURDES.<br />

O Demiurgo, O Uno, e os Siddhas Traidores não iam permitir que isto acontecesse<br />

outra vez, e menos ainda neste tempo atual, depois dos fatos ocorridos com a vinda de<br />

Navutan e sua ação de guerra ocorrida na Segunda Guerra Mundial, de modo que<br />

transferem a Segunda Cabeça do Dragão, o desígnio Beleza, às macroestruturas culturais<br />

dos povos da Traição Branca. Nelas, Ele reproduzirá este Aspecto Beleza, e para isto,<br />

utilizaria as raças “quase” não-criadas e suas culturas, algumas milenares, e as raças da<br />

Traição Branca, agora caídas, traidoras, para cumprir sua finalidade: entelequiar o Aspecto<br />

Beleza em suas macroestruturas culturais.<br />

Os Livros de CRISTAL afirmam: a Primeira cabeça do DRAGÃO está determinada<br />

pelo Aspecto Amor, representado pelo seu sangue sagrado, seus SACERDOTES GOLEN.<br />

A Segunda Cabeça do DRAGÃO é o Aspecto Beleza, este se acha nas macroestruturas<br />

naturais, mas tem especial significação nas MACROESTRUTURAS CULTURAIS. A<br />

Terceira Cabeça do DRAGÃO é o Aspecto Poder, sobre este Arquétipo se acha edificada<br />

a superestrutura cultural macrocósmica, e portam este Aspecto as RAÇAS DA TRAIÇÃO<br />

BRANCA, mas seu poder depende dos Siddhas Traidores de Chang Shambalá.<br />

No Aspecto Poder está a raiz da Traição Branca. ESTAS RAÇAS BRANCAS<br />

CAÍDAS o adquirem pelo Pacto Cultural com os SIDDHAS TRAIDORES, especificamente<br />

com a Fraternidade Branca Universal de Chang Shambalá. As raças traidoras, suas castas<br />

sacerdotais, selam o trato com o qual aceitam modificar, apagar de sua cultura externa os<br />

Símbolos Eternos, afirmando definitivamente em suas macroestruturas culturais, os<br />

símbolos sagrados dos Siddhas Traidores; adotando sua simbologia Semiótica, sobrepõe<br />

ao Signo da Origem, com o Signo Sagrado do Pasú, a ESPIRAL, o LABIRINTO da DOR, o<br />

SIGNO DA DOR. Desde então, estas raças da Traição Branca portam os DESÍGNIOS<br />

ÔNTICOS demiúrgicos, sofrem da perda da origem e da confusão estratégica, se afirmam<br />

no “FINITO” arquetípico do demiurgo, confundindo, por estarem perdidos, tal referência<br />

com a ORIGEM. Tal confusão é possível porque os Siddhas Traidores apagaram nestas<br />

raças o Signo da Origem e a recordação, em seu sangue, da origem, modificação que<br />

permitiu alterar a VISÃO da ETERNIDADE DA ORIGEM, sobrepondo-se à visão do<br />

“PARAÍSO CELESTIAL”, dos “CÉUS” DE CHANG SHAMBALÁ.<br />

Este esquecimento é uma traição eterna e estas Raças Brancas já não cumpririam a<br />

missão espiritual de libertar ao Espírito cativo. Ao contrário, cumpririam ao pé da letra o<br />

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assinalado pelos Siddhas Traidores e suas macroestruturas culturais refletiram o Aspecto<br />

Beleza e o Aspecto Poder, construíram com sua ação colocadora de sentido no mundo<br />

criado, o “paraíso terreno”, a terra prometida por Jehová-Satanás. Graças a concessão do<br />

Aspecto Poder, estas raças traíram e se aliaram ao Pacto Cultural, reproduzem, a<br />

similaridade da origem, no Labirinto do Horror, o “paraíso terreno”, distanciando-se<br />

definitivamente estas raças da possibilidade da libertação, ficando eternamente presas no<br />

labirinto de Maya, na ILUSÃO da criação.<br />

As raças da Traição Branca hoje têm o domínio mundial, construíram no Mundo da<br />

Dor a ilusão do “paraíso”, na realidade, o mundo real que animam o Demiurgo e os<br />

Siddhas Traidores, criação da qual somente participa de seus frutos, a raça eleita do<br />

Demiurgo e seus Sacerdotes Golen.<br />

Estas raças criadoras de cultura traíram, se vendem aos Siddhas Traidores e se<br />

estruturam suas macroestruturas culturais sob o poder da Kalachakra. Assim, estas raças<br />

e suas nações, suas culturas compostas por suas macroestruturas culturais, portam o selo<br />

de Tiphereth, são enteléquias vivas. É aqui onde o Demiurgo e os Siddhas Traidores<br />

plasmam seu Aspecto Beleza, e através do ASPECTO AMOR, distribuído em suas raças<br />

sagradas, O Uno se admira e se regozija de si mesmo.<br />

Estas raças pertencentes à Traição Branca, suas macroestruturas, cumprem<br />

perfeitamente o Plano delineado sobre elas pelos Siddhas Traidores, e não lhes importa<br />

nem ao Demiurgo, nem aos Siddhas de Chang Shambalá, o ser humano, somente lhes<br />

interessa a perfeição de suas culturas. Por isto, seu Aspecto Beleza está projetado sobre<br />

suas macroestruturas culturais; suas tecnologias, suas ciências (não na arte, porque este<br />

registro atualiza um signo noológico), etc., etc., marcham à enteléquia final.<br />

Em resumo, Ele realiza seu “ser para Deus” imposto nestas raças, ao encarnar o<br />

Aspecto Beleza em suas macroestruturas culturais, objetivo e concretização; eles<br />

conseguem plasmar o “paraíso terreno”, entelequiar a criação cultural à sua máxima<br />

expressão arquetípica, expressão que se assimila à Origem, que afirma o LABIRINTO<br />

EXTERIOR por sobre o labirinto interior, apagando definitivamente da face da Terra, o<br />

Signo da Origem e as runas não-criadas.<br />

Na Terceira Cabeça do Dragão, representado em seu Aspecto Poder, se acha um<br />

segredo que somente pode compreender o INICIADO HIPERBÓREO da ORDEM DOS<br />

CAVALEIROS TIRODAL DE AMÉRICA E ESPANHA.<br />

Este Dragão, tripartido em Três Cabeças, representa cada uma delas um Aspecto da<br />

criação e de seu criador; nelas está disposto em sua perfeição, o fim da criação. Mas para<br />

que isto aconteça, devem chegar seus Três Aspectos às suas perfeições finais; e é o<br />

Aspecto Poder o mais significativo para O UNO e os SIDDHAS TRAIDORES. Dele<br />

dependem especificamente as enteléquias de suas Três Cabeças e ali se acha o Grande<br />

Engano dos Siddhas Traidores.<br />

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O engano funda-se em que o que maneja o Aspecto Poder têm em suas<br />

mãos TIPHERETH, o poder da KALACHAKRA, e quem domine TIPHERETH,<br />

pode substituir aos Siddhas Traidores, destituí-los e aliar-se com o Criador ou<br />

inimizar-se definitivamente (este mistério é o mais profundo da ciência<br />

psicossocial hiperbórea; somente o compreende o Virya Berserkr).<br />

Esta é a realidade: a raça que consiga consolidar os Três Aspectos das cabeças do<br />

Dragão, em si mesma, pode ser igual ao Dragão e manejar a criação; mas isto jamais<br />

acontecerá, porque o Aspecto Poder e Tiphereth o manejam diretamente os Siddhas<br />

Traidores de Chang Shambalá. O mistério baseia-se em que eles operam sempre no<br />

mundo através de uma raça, seja a raça do Povo Eleito ou as raças de povos da Traição<br />

Branca. Isto se deve a que eles não podem estar no mundo por um motivo específico: os<br />

Siddhas Traidores para descer a criação, devem encarnar e podem ser facilmente<br />

eliminados. Por essa razão, eles somente se manifestam aos Sacerdotes Golen da<br />

Fraternidade Branca, e seu Plano se cumpre porque estas raças traidoras se<br />

subordinaram, obedecem cegamente à casta sacerdotal do Pacto Cultural.<br />

O único povo que pode portar os Três Aspectos do UNO em si mesmo,<br />

é um povo da Traição Branca que está dirigido pelos Sacerdotes Golen e o<br />

Povo Eleito de Jehová-Satanás. Este povo está representado no décimo<br />

Sephirot, Malhouth, o Reino de Adonai Melekh, será uma raça branca (quiçá<br />

a amarela é a mais factível no futuro) em particular a que herde a coroa<br />

mística, a qual compartilhará com a raça eleita de Jehová-Satanás. Na<br />

enteléquia do Aspecto Poder, o Reino do UNO será concretizado na terra,<br />

quando a Shekhinah, esposa mística (representada em seus Três Aspectos<br />

entelequiados) de Yahvé, se manifeste no Povo Eleito mesclado com a raça<br />

da Traição Branca e desça o Reino do Messiah, Metratron, a consumar seu<br />

final, a culminar sua obra. A enteléquia de seus Três Aspectos na criação<br />

revestirá à mesma de forma feminina, de tal maneira que Malhouth, sua<br />

criação, será a imagem da Shekhinah, e Ele refletido Nela dará fim a seu<br />

ciclo, produzindo esta ação de Amor, o Pralaya macrocósmico, o final onde<br />

tudo será fagocitado pelo santo bucho do Dragão. Os HERÓIS que tenham<br />

presente em seu SANGUE o SÍMBOLO DA ORIGEM, são HOMENS DE<br />

PEDRA e mais além do FINAL, estes GUERREIROS SÁBIOS do ETERNO<br />

cheios de ÊNTASE VRIL, eternamente são livres na ORIGEM.<br />

É importante compreender que os Demônios de Chang Shambalá não pretendem<br />

consumar este final, porque isto significaria sua destruição; por isto, vão transferindo este<br />

Poder de acordo a suas conveniências estratégicas. Foram participantes do Aspecto Poder<br />

através da História vários povos do Pacto Cultural, mas somente os povos da Traição<br />

Branca exerceram este Aspecto. Isto é muito simples de compreender, os povos do Pacto<br />

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Cultural não podem possuir este Poder, porque eles não tem em seu sangue um Espírito<br />

guerreiro, são almas criadas, projeções do Uno, de seus mundos criados, não tem um Eu<br />

Eterno, somente participa deles um ser psicológico, participante da ilusão. Este Aspecto<br />

Poder do Uno, até que chegue o Governo Mundial do Povo Eleito, SOMENTE O PODEM<br />

ENCARNAR AS RAÇAS QUE TENHAM ESSA CONDIÇÃO, COMO AS RAÇAS DA<br />

TRAIÇÃO BRANCA.<br />

O interessante de destacar, é que o Aspecto Poder o encarna a Raça, e seu Aspecto<br />

Beleza sua macroestrutura cultural, quer dizer, a Raça que porta este Aspecto pode<br />

chegar a dominar o selo Tiphereth e operar seus três desígnios. Por isto, estes Aspectos,<br />

jamais estiveram seus Arquétipos macrocósmicos, em uma só raça, sempre estive um<br />

Aspecto em uma raça ou povo, e o outro em outra raça, geralmente raças e povos, que se<br />

bem são parte do Pacto Cultural, são antagônicas. Unicamente o Aspecto Amor sempre<br />

permanece depositado em um mesmo plano arquetípico, o dominam os SACERDOTES da<br />

casta sacerdotal, não importa a que cultura pertençam, eles sempre, mais além da raça ou<br />

cultura, são SACERDOTES, e é a casta SACERDOTAL a herdeira do Dragão; ela sustenta<br />

com seu coração palpitante cheio de dor o Aspecto Amor no mundo. Na realidade atual, os<br />

Três Aspectos serpentinos do Dragão podem ser unificados, reunidos em uma única<br />

macroestrutura racial e cultural. Esta possibilidade real de que Tiphereth se reunifique sob<br />

o PODER de uma raça, uma nação da Traição Branca no mundo, é factível. Hoje é<br />

possível nesta realidade, e se isto ocorre, seria o princípio do fim. Se as Três Cabeças do<br />

Dragão se entelequiarem, se pronunciaria o último som da criação, ele que leva o desígnio<br />

de sua destruição. Isto é um drama para os Siddhas Traidores, porque a realidade indica<br />

que neste tempo atual, tudo está “quase” muito próximo das enteléquias. Os Estados<br />

Unidos da América é o povo herdeiro representante da Traição Branca, aliado<br />

incondicional do Povo Eleito do Uno, tem em si mesmo esta possibilidade.<br />

Sua macroestrutura racial e cultural encaixa perfeitamente nos Planos dos Siddhas<br />

Traidores de Chang Shambalá. É neste espaço de significação cultural onde se unificam<br />

perfeitamente estes três planos/espaços arquetípicos, Aspectos do Uno: seus Sacerdotes<br />

druídas levitas sustentam o Aspecto Amor, possuem uma superestrutura cultural que tende<br />

à enteléquia na qual se manifesta seu Aspecto Beleza, e é uma raça guerreira cuja<br />

potência econômica, científica e militar encarna perfeitamente o Aspecto Poder. A raça<br />

anglo-saxônica e suas nações traíram as raças do Pacto de Sangue, e comandadas pelos<br />

sacerdotes Golen e sua raça eleita, portam estas Três Cabeças do Dragão. Esta<br />

macroestrutura leva ao perigo de entelequiar definitivamente as macroestruturas ônticas<br />

do macrocosmo, seu “ser em si”, “ser para o homem” e seu “ser para Deus”, com o qual se<br />

daria início ao PRALAYA CÓSMICO.<br />

É neste ponto da História onde os Demônios, os Siddhas Traidores, intervêm (já o<br />

estão fazendo), a eles não lhes interessa a destruição da criação; e o Demiurgo por mais<br />

que tenha designado sua destruição, esta só é possível se chegam, concretizam as<br />

enteléquias de seus Três Aspectos macrocósmico. Os Siddhas Traidores jamais o<br />

permitirão, porque isto significaria perder sua imortalidade dentro do Mundo da Ilusão; se<br />

desintegrariam junto com toda a criação ao final do Pralaya Cósmico. Por isto, os Siddhas<br />

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Traidores sempre têm sem suas mãos o Aspecto Poder, eles são os donos de Tiphereth e<br />

da Chave Kalachakra. Eles nunca entregam todo o Aspecto Poder, e quando vêem<br />

ameaçado seu Poder, automaticamente transferem esta Cabeça do Dragão, esta serpente,<br />

a outra macroestrutura, a qual está letárgica e é contrária, oposta à anterior no racial e no<br />

cultural. Com esta ação conseguiriam recarregar novamente o tempo e a criação. Isto deve<br />

ficar claro: apesar de que os Siddhas Traidores tenham que trabalhar para a concretização<br />

do Governo Mundial, eles fazem com que este caminho seja o mais indireto possível, que<br />

se demore o máximo possível; trabalham de forma que o sionismo e a raça eleita da<br />

Traição Branca tenham o poder em quase sua totalidade, mas não totalmente. Vão<br />

evitando, retardando, recarregando o tempo, evitando as enteléquias das macroestruturas<br />

o máximo que possam, porque se isto ocorre significaria o Mahapralaya.<br />

AFIRMA A SABEDORIA HIPERBÓREA:<br />

ESTE TRIPLO ROSTO, ESTAS TRÊS SERPENTES UNIFICADAS, UNIDAS ENTRE<br />

SI, FORMAM A CABEÇA DO DRAGÃO. OS SIDDHAS TRAIDORES TÊM O PODER<br />

PARA RECARREGAR ARQUETIPICAMENTE COM A CHAVE KALACHAKRA A<br />

CRIAÇÃO E EVITAR SUA DESTRUIÇÃO.<br />

Por isto, quando uma macroestrutura tem um Aspecto, e outra, que é a antítese da<br />

mesma, tem em seu poder ao outro Aspecto da Kalachakra, geralmente se produz uma<br />

síntese, a qual leva a uma guerra entre macroestruturas demiúrgicas.<br />

ESTAS ANTÍTESES ONTOLÓGICAS MACROCÓSMICAS SÃO A MÃE DE TODAS<br />

AS GUERRAS E CONFLITOS ENTRE MACROESTUTURAS ARQUETÍPICAS, COM O<br />

ÚNICO FIM DE POSSUIR ESTES ARQUÉTIPOS DA KALACHAKRA; PORQUE O QUE<br />

OBTENHA ESTES TRÊS SELOS DOMINA MALKUTH, O MUNDO FÍSICO, O PLANETA<br />

TERRA.<br />

Mas isto é simplesmente ilusão para estas raças e culturas, PORQUE ESTE<br />

ASPECTO É PODER DOS SIDDHAS DE CHANG SHAMBALÁ. ELES SÃO OS ÚNICOS<br />

DONOS DO MUNDO, E A RAÇA QUE OSTENTA ESTE PODER ESTÁ DETERMINADA<br />

ARQUETIPICAMENTE PELA VONTADE DESTES DEMÔNIOS.<br />

SI SE REBELAM AOS SEUS PLANOS E DESOBEDECEM AOS SIDDHAS<br />

TRAIDORES E PRETENDEM SER DONOS DE MALKUTH, OS SERAFINS NEPHILINS<br />

NÃO HESITARÃO EM DESTRUÍ-LA.<br />

UNICAMENTE AS RAÇAS HIPERBÓREAS, DIRIGIDAS A PARTIR DE AGARTHA<br />

PELOS DEUSES LEAIS AO ESPÍRITO ETERNO, PODEM DESAFIAR AOS DEMÔNIOS.<br />

AS RAÇAS HIPERBÓREAS VÁRIAS VEZES NA HISTÓRIA PUDERAM TOMAR<br />

ESTE PODER, SE FAZER DONO DESTE MISTÉRIO E CONCRETIZARAM COM ISTO<br />

ESTRATÉGIAS DE LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL. AÇÕES DIRIGIDAS PELOS SIDDHAS<br />

DE AGARTHA, E QUE SE ESTRUTURARAM NAS RAÇAS HIPERBÓREAS,<br />

PERSEGUINDO COMO ÚNICO FIM A LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL.<br />

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A MURALHA ATLANTE-MEDITERRÂNEA<br />

A Estratégia dos Siddhas de Agartha se instituiu em um bastião racial e cultural que<br />

tem ainda vigência, esta se denomina a Muralha Atlante-mediterrânea. Estava construída<br />

pelos povos do Pacto de Sangue e os Atlantes Brancos, e tinham uma missão: destruir o<br />

deter as Estratégias dos Atlantes Morenos e dos povos do Pacto Cultural.<br />

Especificamente, teve seu início na descida das raças indo-européias e sua ação<br />

estratégica tinha uma missão definida: deter os avanços dos povos do Pacto Cultural e<br />

seus Planos de domínio mundial.<br />

Os Siddhas Traidores de Chang Shambalá tinham um Plano bem delineado:<br />

primeiro, penetrar nas culturas das Raças Hiperbóreas do PACTO DE SANGUE, destruir<br />

seus SÍMBOLOS ETERNOS e apagar definitivamente as RUNAS da face da Terra;<br />

segundo, modificar as culturas hiperbóreas, debilitá-las, e implantar em suas psicologias<br />

coletivas os símbolos sagrados do PACTO CULTURAL, impondo as religiões monoteístas<br />

(judaísmo, cristianismo e islamismo), uma filosofia panteísta e uma ciência materialista.<br />

Esta ação de guerra cultural é parte de um Plano perfeitamente delineado pelos Siddhas<br />

Traidores, cuja finalidade era e é: levar ao poder um Governo Mundial dirigido pelos<br />

Sacerdotes Golen da Fraternidade Branca Universal. O mesmo não teve êxito, foi<br />

retardado, rechaçado pela frente de resistência que emergiu no mundo: os Siddhas Leais<br />

de Agartha. Eles implementaram com as raças nórdicas, arianas, indo-européias, a<br />

Estratégia denominada Muralha Atlante-mediterrânea. Estas raças puras de estirpe régia e<br />

guerreira ocuparam todas as frentes de guerra em todo o Mediterrâneo, ação de<br />

resistência que permitiu deter a penetração na Europa dos povos do Pacto Cultural por<br />

mais de mil anos. Ocuparam estas raças herdeiras dos Atlantes Brancos, toda a Europa,<br />

desde as Ilhas Britânicas até a Península Ibérica, desde a Península Escandinava até a<br />

Grécia e Itália mediterrâneas. Estes povos descendentes dos arianos <strong>hiperbóreo</strong>s nórdicos<br />

(pelasgos, aqueus, dórios, jônios, etruscos, lígures, tartessos, romanos) constituíram uma<br />

muralha espiritual que cercou a Europa dos mitos do Pacto Cultural. Suas culturas<br />

estavam amparadas nas tradições do mistério do Sangue e Solo, em uma Ética<br />

cavalheiresca aristocrática guerreira. Posteriormente, na segunda onda, as estirpes<br />

arianas indo-germânicas (godos, visigodos, ostrogodos, alanos, normandos, vikings,<br />

anglos, etc.) resistiram valentemente durante anos às invasões dos povos semíticos<br />

orientais, permitindo desenvolver brilhantes Estratégias Hiperbóreas, que em algumas<br />

ocasiões foram suficientemente fortes, que retardaram ou puseram em apuros os povos do<br />

Pacto Cultural. A Roma Imperial foi a maior ação de guerra de nossos camaradas de<br />

Agartha, permanecendo por mais de mil anos em pleno domínio da Europa Hiperbórea,<br />

assistindo em ajuda à seus povos camaradas, ou vingando-se impiedosamente dos povos<br />

do Pacto Cultural que conseguiram destruir civilizações hiperbóreas. Por exemplo,<br />

Alexandre Magno, 300 anos a.C., havia destruído e conquistado todos os povos do Pacto<br />

Cultural e destruiu o Império Persa (povo de origem indo-iraniano que traiu e se pôs a<br />

serviço do Pacto Cultural). Especialmente avassaladora foi a destruição das cidades de<br />

Tiro e Persépolis, simplesmente pelos persas, nas Guerras Médicas, terem ultrajado a<br />

sagrada cidade de ATENAS e profanado o sagrado templo <strong>hiperbóreo</strong>, O Partenon. O<br />

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OCTIRODAE BRASIL<br />

mesmo procedeu a Roma Imperial contra Cartago, os romanos destruíram os fenícios,<br />

cartagineses, povos do Pacto Cultural guiado pelos Sacerdotes Golen nas Guerras<br />

Púnicas. Roma não perdoou a destruição que fizeram os fenícios da magnífica cultura<br />

hiperbórea e primeiro povo aliado aos Atlantes Brancos: OS TARTESSOS.<br />

Uma ação de guerra no Terceiro Reich, liderada pelo Galhardo Senhor da Guerra,<br />

denominou exatamente igual a sua Estratégia: A MURALHA DO ATLÂNTICO. ESTA<br />

DENOMINAÇÃO SE DEVEU À AÇÃO DE GUERRA QUE MIL ANOS ATRÁS HAVIAM<br />

DESENCADEADO AS RAÇAS DO PACTO DE HONRA E LEALDADE AOS SIDDHAS DE<br />

AGARTHA.<br />

ESTE PONDO É DE REFLEXÃO E OS VIRYAS DEVEM ESCLARECER ESTA<br />

PARTE DA HISTÓRIA. A MESMA SE DESENVOLVERÁ DETALHADAMENTE NO TOMO<br />

III DOS LIVROS DE CRISTAL E A HISTÓRIA DAS ESTRATÉGIAS DOS DEUSES<br />

ETERNOS NO MUNDO DA ILUSÃO.<br />

O VIRYA BERSERKR DUPLO INICIADO HIPERBÓREO EM SUA TERCEIRA<br />

INSTÂNCIA INICIÁTICA SE ENFRENTA ANTE A ELEIÇÃO DE SEGUIR SUA LUTA NA<br />

MATÉRIA COMO VIRYA BERSERKR E FAZER POSSÍVEL O FIM DA HISTÓRIA OU<br />

TRANSMUTAR-SE EM UM SIDDHA BERSERKR E SOMAR-SE ÀS HOSTES DE<br />

KRISTOS-LÚCIFER ESPERANDO EM AGARTHA A BATALHA FINAL.<br />

SAUDAÇÕES ETERNAS,<br />

VONTADE<br />

VALOR<br />

VITÓRIA<br />

VVV<br />

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