O yoga marcial hiperbóreo - Octirodae Brasil
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OCTIRODAE BRASIL<br />
2ª EDIÇÃO EM PORTUGUÊS – TRADUÇÃO DO ORIGINAL EM ESPANHOL DE 12/05/2011
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OCTIRODAE BRASIL<br />
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A RUNA TIRODAL É A RUNA QUE OS SIDDHAS<br />
LEAIS ASSINALARAM AO PONTÍFICE NIMROD<br />
DE ROSÁRIO NA ESTRATÉGIA DA OCTRA:<br />
ORDEM DOS CAVALEIROS TIRODAL DA<br />
REPÚBLICA ARGENTINA<br />
A RUNA TIRODAL DA VITÓRIA É A RUNA QUE<br />
OS SIDDHAS LEAIS NOS ASSINALAM NESTA<br />
ESTRATÉGIA DA OCTIRODAE:<br />
ORDEM DOS CAVALEIROS TIRODAL DE<br />
AMÉRICA E ESPANHA<br />
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DOS LIVROS DE CRISTAL DE AGARTHA<br />
Tomo II<br />
O YOGA MARCIAL<br />
HIPERBÓREO<br />
CIÊNCIA INICIÁTICA DE LIBERTAÇÃO<br />
ESPIRITUAL<br />
GUSTAVO BRONDINO<br />
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O CAMINHO DO VIRYA BERSERKR À COMPREENSÃO GNÓSTICA DAS RUNAS<br />
NÃO-CRIADAS, ÀS VERDADES ETERNAS, À SUA CIÊNCIA DE LIBERTAÇÃO DO<br />
MUNDO DA DOR, À SEU INGRESSO COMO SIDDHA BERSERKR NA ORIGEM.<br />
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Camaradas, companheiros de luta! Virão, desde o pólo, As Brisas do Sul, que<br />
penetrarão rapidamente no Homem Desperto, sussurrando em seu ouvido,<br />
em seu Espírito, o Mistério das Verdades Eternas!<br />
SEGUNDA PARTE: TOMO II<br />
ÍNDICE Pág.<br />
INTRODUÇÃO............................................................................................................. 6<br />
PRIMEIRA PARTE: VONTADE<br />
A SEMÂNTICA NOOLÓGICA DO YOGA RÚNICO HIPERBÓREO<br />
A PRIMEIRA INICIAÇÃO HIPERBÓREA......................................................................... 10<br />
O MISTÉRIO DA SWÁSTICA HIPERBÓREA E AS TRÊS RUNAS NÃO-CRIADAS: RUNA<br />
HAGAL, RUNA SIEG E RUNA TYR................................................................................. 59<br />
SEGUNDA PARTE: VALOR<br />
A ÉTICA NOOLÓGICA DO YOGA RÚNICO HIPERBÓREO<br />
A SEGUNDA INICIAÇÃO HIPERBÓREA......................................................................... 95<br />
A REVERSÃO GNÓSTICA DO VIRYA BERSERKR........................................................ 108<br />
TERCEIRA PARTE: VITÓRIA<br />
A PONTÔNICA NOOLÓGICA DO YOGA RÚNICO HIPERBÓREO<br />
A RUNA DA VITÓRIA<br />
A TERCEIRA INICIAÇÃO HIPERBÓREA........................................................................ 137<br />
O MISTÉRIO DO LABIRINTO.......................................................................................... 146<br />
A RUNA TIRODAL DA VITÓRIA: RUNA DO VIRYA BERSERKR................................... 170<br />
A TIRODALHAGAL: VITÓRIA.......................................................................................... 188<br />
QUARTA PARTE: O DRAGÃO E SUAS SERPENTES<br />
MENSAGEM FINAL......................................................................................................... 195<br />
O DRAGÃO E SUAS TRÊS CABEÇAS<br />
A TRAIÇÃO BRANCA...................................................................................................... 196<br />
A MURALHA ATLANTE-MEDITERRÂNEA............................................................................ 217<br />
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INTRODUÇÃO<br />
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Saudações a todos os homens e mulheres da América e Espanha que sentem em<br />
seu Espírito, em seu sangue, o mistério das verdades eternas. Companheiras e<br />
companheiros, camaradas, é necessário compreender a realidade que vive o Espírito e o<br />
engano que se concentra sobre os sinceros buscadores das verdades eternas, aqueles<br />
que têm em suas Vontades o valor para chegar à compreensão da Verdade Absoluta do<br />
seu Eu verdadeiro. Os viryas (homens semi-divinos) devem compreender o engano que foi<br />
criado sobre si mesmo. O EU é desorientado por um Engano de A-mort na Alma criada,<br />
aprisionada no microcosmo no Universo material do Demiurgo, O Uno, na ordem do<br />
macrocosmo. Nesta situação se encontra o virya, aprisionado, adormecido no microcosmo<br />
e perdido, extraviado no macrocosmo. A única solução que tem o virya para escapar desta<br />
dupla desorientação é resolver o Segredo do Labirinto (o labirinto interior é análogo ao<br />
MICROCOSMO e seus sujeitos psicológicos e o labirinto exterior é análogo ao<br />
MACROCOSMO e suas macroestruturas culturais), se pretende DESPERTAR AO<br />
DESPERTAR. O virya adormecido e extraviado está submetido ao LABIRINTO e a vontade<br />
dos Senhores do Labirinto, dos Deuses Enganadores que sustentam ao virya perdido<br />
dentro do labirinto, aprisionado ao SIGNO DA DOR, sem que possa compreender que está<br />
submetido à lei do labirinto, e mais, sem saber que está adormecido e extraviado, inclusive<br />
acreditando ilusoriamente que está desperto e orientado. A única possibilidade que tem<br />
para escapar do terrível poder de Maya, do Mundo da Ilusão e do Labirinto do Terror, é<br />
resolvendo este duplo enigma, interno e externo, elucidando o Segredo do Labirinto.<br />
Este drama existencial é a realidade do virya, vive dormindo e não saber que assim<br />
se encontra, crendo estar orientado quando está totalmente perdido. O virya somente<br />
poderá despertar e orientar-se se compreende o engano ao qual foi submetido seu Espírito<br />
Eterno, quando foi aprisionado na ordem material, ao MACROCOSMO (labirinto exterior),<br />
em um MICROCOSMO (labirinto interior), à alma criada. Engano executado friamente de<br />
forma implacável por uma ação traiçoeira dos Siddhas Traidores de Chang Shambalá e<br />
sua Hierarquia metafísica, cujo máximo expoente é o DEMIURGO COSMOCRIADOR, O<br />
CRIADOR E SUSTENTADOR DESTE MUNDO DE ILUSÃO. Deste duplo engano padece o<br />
virya: primeiro, dormindo e aprisionado ao microcosmo; segundo, perdido e extraviado no<br />
macrocosmo. De tal engano, confusão, somente escapa o virya mais valente, o que se<br />
expira a si mesmo e possa enfrentar em um combate de morte a seus carcereiros, os<br />
Siddhas Traidores e o Demiurgo O Uno.<br />
Unicamente o virya que porte em seu sangue uma ÉTICA heróica e viril, uma<br />
VONTADE absoluta e um VALOR infinito, poderá com o Signo da Origem, resignar o<br />
labirinto, compreender a serpente e o Dragão, resignando o Signo da Dor e ser livre<br />
na Origem.<br />
Estes momentos da história são os mais duros que lhe toca viver ao Espírito cativo<br />
nesta demente criação, Universo material, sustentado por um Demiurgo Cosmocriador e<br />
seus aliados os Siddhas Traidores de Chang Shambalá. E somente os que portem um<br />
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coração de gelo e um fogo frio em seu sangue, conseguirão despertar ao despertar. Os<br />
homens e mulheres nobres, que portam em seu sangue a recordação do Signo de Origem,<br />
têm em suas mãos o poder da Sabedoria Hiperbórea, ciência gnóstica de libertação<br />
espiritual, com a qual poderão voltar a recordar o Signo da Origem, ascender a sua gnose<br />
interior e DESPERTAR. O virya desperto, com sua gnose interior, compreenderá o inimigo<br />
exterior, aos Demônios do Labirinto, poderá despertar ao despertar e ser livre mais além<br />
da dor e da Origem. Esta sabedoria permitirá aos camaradas que ainda sentem em seus<br />
sangues, em seus Espíritos a chama da verdade, que crêem na existência da Eternidade,<br />
esclarecer seus entendimentos, suas consciências, despertar e ascender à via gnóstica de<br />
liberação espiritual dos Siddhas de Agartha. Verdades que se revelam nos Fundamentos<br />
da Sabedoria Hiperbórea e nos textos dos Livros de Cristal de Agartha. Os viryas<br />
despertos designados pelos Siddhas Leais e os Senhores de Vênus tem em suas mãos o<br />
poder das verdades eternas para fazer possível sua libertação do ilusório mundo de Maya.<br />
Os camaradas que começam com o estudo destes mistérios, encontrarão o caminho<br />
iniciático que os levarão à visão noológica das verdades eternas, sabedoria que lhes<br />
permitirá compreender com o Signo da Origem o mistério do aprisionamento pelo<br />
encantamento, o Signo da Dor. Com o poder da sabedoria das runas não-criadas e o<br />
segredo de sua ciência de libertação, poderá o Guerreiro Sábio libertar-se do<br />
aprisionamento e do Signo da Dor.<br />
Os Homens sérios, aqueles que sintam em seu sangue o fogo frio das verdades<br />
eternas, têm em suas mãos o segredo do Yoga Hiperbóreo, ciência gnóstica não-criada<br />
com a qual se faz propícia a libertação do Espírito cativo do Labirinto de Maya. Os<br />
mistérios dos Livros de Cristal e sua Sabedoria Hiperbórea serão revelados aos Viryas que<br />
demonstrem ter na sua máxima orientação estratégia uma VONTADE absoluta e um<br />
VALOR infinito, qualidades noológicas que permitem ao virya despertar ao despertar e<br />
chegar a VITÓRIA.<br />
HÁ DOIS CAMINHOS:<br />
UM É O DO GUERREIRO ERGUIDO,<br />
O OUTRO DO SACERDOTE AJOELHADO.<br />
O DO CARVALHO VENUSIANO E O DO GRAMADO DEMIÚRGICO.<br />
O DE LILITH E O DE EVA.<br />
O DO VÊNUS LVX E O DO ARQUÉTIPO ILUSÃO.<br />
O DA ÁGUIA E O DO PEIXE.<br />
O DO A- MOR E O DA PAIXÃO.<br />
O PRIMERO É O CAMINHO DO VIRYA HIPERBÓREO,<br />
O SEGUNDO DO VIRYA PERDIDO.<br />
VOCÊ, CAMARADA, DEVE FAZER SUA ESCOLHA.<br />
SAUDAÇÕES ETERNAS A TODOS OS VIRYAS DO MUNDO.<br />
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Com a Pedra Branca, Fria, gelada como nosso puro SANGUE ASTRAL, incrustada<br />
sobre ela a RUNA ODAL, resignamos os Bijas e Yantras, os desígnios arquetípicos,<br />
ASPECTO AMOR do ANAHATA CHAKRA.<br />
Com a Pedra Verde, raio de Luz Não-criada de nosso puro SANGUE ASTRAL<br />
HIPERBÓREO, incrustada sobre ela a RUNA TIRODAL, resignamos os Bijas e<br />
Yantras, os desígnios arquetípicos, ASPECTO BELEZA do VISHUDHA CHAKRA.<br />
Com a Pedra Negra, raio de luz prateada, Origem do Espírito Não-Criado e do mais<br />
puro SANGUE HIPERBÓREO, incrustada sobre ela a RUNA HAGAL, resignamos os<br />
Bijas e os Yantras, os desígnios arquetípicos, ASPECTO CONSCIÊNCIA do AJNA e<br />
do SAHASRARA CHAKRA.<br />
ESTAS TÉCNICAS RÚNICAS REALIZADAS POR UM GUERREIRO HIPERBÓREO,<br />
PERTENCENTE À ORDEM DOS CAVALEIROS TIRODAL DE AMÉRICA E ESPANHA,<br />
POR VIRYAS BERSERKR, PERMITEM DESPERTAR AO DESPERTAR.<br />
O VIRYA INICIADO HIPERBÓREO, DENTRO DA ESTRATÉGIA ODAL, COM O PODER<br />
DO VRIL, DONO DE UMA VONTADE ABSOLUTA E UM VALOR INFINITO, PODERÁ<br />
RECUPERAR SUAS RUNAS NÃO-CRIADAS E COM ELAS MARCHAR ARMADO<br />
COMO SIDDHA BERSERKR DECIDIDAMENTE À ORIGEM.<br />
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O YOGA MARCIAL HIPERBÓREO<br />
SABEDORIA INICIÁTICA DE LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL<br />
PRIMEIRA PARTE: VONTADE<br />
A SEMÂNTICA NOOLÓGICA DO YOGA RÚNICO HIPERBÓREO<br />
ESCLARECIMENTO: É importante compreender que no desenvolvimento deste texto<br />
apelamos constantemente a um estilo onde predomina a retórica TAUTOLÓGICA. A<br />
“tautologia” é uma afirmação redundante. Na retórica espanhola 1 , a redundância somente<br />
entende-se como uma falta de estilo, ainda que às vezes se utilize intencionalmente para<br />
dar ênfase. É especificamente este o caso pelo qual a utilizamos. A tautologia retórica que<br />
aplicamos neste texto é evidentemente redundante, mas tem a função instrutiva. Sua<br />
finalidade é reforçar a MEMÓRIA e levar à compreensão mais profunda dos temas que se<br />
tratam no desenvolvimento deste texto iniciático. Por isto, este texto requerirá do virya que<br />
tem pré-disposição gnóstica, de uma grande VONTADE para assimilar os conteúdos<br />
gnósticos que se instruem nesta SABEDORIA; mais ainda, de um grande VALOR para<br />
incorporar a sua gnose interior a Ética Hiperbórea. Este é o principal objetivo deste texto,<br />
que o virya adormecido DESPERTE AO DESPERTAR e que incorpore definitivamente em<br />
seu SANGUE a ÉTICA HERÓICA dos SIDDHAS DE AGARTHA.<br />
A PRIMEIRA INICIAÇÃO HIPERBÓREA<br />
Camaradas, nesta primeira parte está contido o maior mistério ao qual pode desejar saber<br />
o Iniciado Hiperbóreo: o domínio das técnicas rúnicas do YOGA HIPERBÓREO, arte<br />
iniciática que permite ao virya vencer noologicamente o sujeito anímico e dominar o<br />
organismo microcósmico, apoderar-se definitivamente de suas estruturas ônticas. O virya<br />
neste Kairos da CASA DE TURDES pode despertar ao despertar; para isto, deverá libertar<br />
seu ser noológico (vontade e valor) das amarras inconscientes da alma, do ser ontológico.<br />
A SABEDORIA HIPERBÓREA AFIRMA: O EU VERDADEIRO É UMA HIPÓSTASE DO EU<br />
INIFINITO, REFLEXO NÃO-CRIADO DO ESPÍRITO ETERNO. O EU VERDADEIRO É<br />
VONTADE ABSOLUTA, E O EU INFINITO É VALOR ETERNO, AMBAS AS<br />
FACULDADES NOOLÓGICAS UNIFICADAS NO ESPÍRITO ETERNO LHE ORTOGAM AO<br />
EU SUA VITÓRIA.<br />
O que dá constituição ao ser ontológico é o Eu psicológico. Por isto, é necessário<br />
compreender o que sustenta ao nosso Eu psicológico. Na realidade, é fundamental<br />
1 Nota do Tradutor: O livro original foi escrito em Espanhol.<br />
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ascender à vivência real da situação interna de nosso Eu psicológico. Sabemos<br />
perfeitamente, pelo que afirma a Sabedoria Hiperbórea, que a psique, a alma, é um<br />
continente de conteúdos complexos que dão constituição psíquica ao Eu psicológico, de tal<br />
maneira que nosso Eu verdadeiro está perdido, confundido em um emaranhado de<br />
complexos que potencializam ao processo evolutivo do microcosmo de suas energias<br />
astrais, vitais e psíquicas. Estes complexos são conteúdos psíquicos que estão unificados<br />
na unidade psíquica ou consciência e sustenta ao Eu psicológico, a qual anima o esquema<br />
de si mesmo, a consciência do pasú ou sujeito consciente.<br />
Sabemos perfeitamente, que à medida que a consciência evolui se vai produzindo o<br />
escorrimento do Eu verdadeiro, de sua energia volitiva no Eu psicológico. Assim, nossa<br />
pureza volitiva, nosso Signo da Origem é confundido cada vez mais no Signo da Dor à<br />
medida que nos afundamos mais e mais nesta realidade. À medida que evoluímos<br />
afirmando internamente na consciência a realidade objetiva do mundo do labirinto exterior,<br />
do macrocosmo, nosso mundo interior (labirinto interior) se complica cada vez mais e o Eu<br />
verdadeiro se funde nos complexos do Eu psicológico. A vontade do Eu verdadeiro é<br />
drenada pelo sujeito consciente, pela personalidade, e esta é o fundamento do Eu<br />
psicológico. Isto afirma a perda do Signo da Origem, dificulta a possibilidade de retorno à<br />
Origem e afirma o aprisionamento definitivo no Signo da Dor, no mundo do Demiurgo.<br />
Portanto, isto ocasiona o esquecimento de nossa linhagem espiritual e maior grau de<br />
confusão, a tal ponto de apagar-se toda a possibilidade de libertação de nosso Eu<br />
verdadeiro, hipóstase do Espírito esfera revertido.<br />
Agora, o que é o Eu psicológico? O que lhe sustenta e lhe ortoga realidade objetiva,<br />
ontológica, a nosso ser, à persona ou personalidade?<br />
Para responder a esta pergunta devemos considerar a análise anterior. Indubitavelmente o<br />
indivíduo como ser integral participa de um esquema de si mesmo representado no seu Eu<br />
psicológico, e temos afirmado que o mesmo se sustenta pela energia que lhe aporta o Eu<br />
verdadeiro, o qual se encontra hipostasiado, aprisionando suas forças noológicas sobre o<br />
Eu psicológico. De tal maneira que é impossível desde a perspectiva atual do virya<br />
perdido, distinguir o Eu verdadeiro do Eu psicológico, porque o mesmo está mergulhado na<br />
consciência ou sujeito consciente, em si mesmo.<br />
Aqui se acha o ponto nevrálgico que é fundamental compreender para chegar à resposta<br />
anterior. Vejamos o que apóia nosso Eu psicológico, o que constitui o esquema de si<br />
mesmo, nossa personalidade. A mesma está determinada pelas imagens de si mesmo<br />
armazenadas na memória, na recordação que o virya perdido tem de si mesmo.<br />
Recordações que na memória arquetípica se baseiam no conteúdo filogenético de si<br />
mesmo; na memória cultural se baseiam nos conteúdos culturais que formam o sujeito<br />
cultural de si mesmo; e na memória consciente os conteúdos do sujeito consciente<br />
estruturam a história de si mesmo. Todas estas imagens depositadas na esfera de sombra,<br />
no inconsciente particular, compõem o esquema de si mesmo ao qual podemos resumir<br />
desta maneira: nossa história racial, o sangue de onde provimos, nossos ancestrais, nossa<br />
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família, a história de nossa família, nossos irmãos, tios, parentes, nossa esposa ou esposo,<br />
nossos amigos, nossa educação, o lugar onde nascemos, a cidade onde vivemos ou<br />
fomos criados, o colégio onde estudamos, nossas posses materiais, a casa, o carro, o<br />
dinheiro, o status social, a profissão que exercemos, a pátria, o estado, nossas idéias ou<br />
ideologias, o que pensam os demais sobre este mesmo, o que este crê sobre si mesmo,<br />
nossas aflições, nossas dores, nossos gostos e prazeres, nosso nome, nossa idade, a<br />
imagem que temos de si mesmo, se somos lindos, feios, magros ou gordos, altos ou<br />
baixos, etc. Tudo isto e muito mais são idéias, símbolos que integram nossa PERSONA,<br />
nosso ESQUEMA DE SI MESMO. Todas estas “coisas” nos dotam desta falsa sensação<br />
de unidade psicológica, afirmam o Eu psicológico, nos dão a sensação de unidade do<br />
SER, criam a imagem deste; mas esse si mesmo, se bem que representa nosso esquema<br />
óptico atual, a realidade de si mesmo, não é a verdade nua de nosso VERDADEIRO EU<br />
ESPIRITUAL, não é mais que o desenvolvimento do sujeito anímico. Compõem estas<br />
“coisas” os múltiplos esquemas do labirinto interior, o Plano que existe para desintegrar<br />
nosso EU verdadeiro no ser psicológico, na personalidade, nas falsas imagens<br />
constituintes do EU psicológico, a persona, o indivíduo. Finalmente, logo depois de evoluir<br />
e de afirmar estas idéias de si mesmo, comprovamos que este não é mais que o projeto do<br />
Demiurgo, o Plano que o Criador tem para nossa alma criada. Plano cujo fim é evoluir a<br />
alma até a ENTELEQUIA MANÚ.<br />
Neste estado de confusão estratégica, poder chegar ao Eu verdadeiro e a VERDADE<br />
ABSOLUTA DE SI MESMO, ao SELBST, é quase impossível quando a vontade está<br />
identificada com os processos entelequiais de nosso ser anímico. O virya adormecido e<br />
perdido se distancia cada vez mais de sua INDIVIDUALIZAÇÃO, de poder desintegrar as<br />
máscaras que compõem a si mesmo, a personalidade, de resolver o labirinto interior, de<br />
resignar os caminhos (complexos) que constituem a falsa imagem de si mesmo, de<br />
resignar os símbolos que integram nosso esquema de consciência, nosso sujeito cultural e<br />
nosso sujeito consciente.<br />
Este conjunto de “coisas” sobre a que descansa nossa percepção ilusória deste, são todas<br />
“coisas” temporais, quer dizer, não permanecerão além de nossa vida pessoal ou de nossa<br />
linhagem familiar; então o que nos sustenta, aquilo que nos afirma nominalmente nosso<br />
ser é fatalmente temporal.<br />
Nimrod de Rosário, Pontífice Máximo, descreve perfeitamente este processo, e podemos<br />
verificá-lo nesta figura que demonstra o estado interior do virya.<br />
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Nimrod afirma: “Nós vamos à busca do imutável, do eterno e imperecível. Sobre o que<br />
então deverá se sustentar? Resposta: sobre a expressão daquilo que é Eterno, sobre a<br />
expressão do Espírito. Então, uma das tarefas urgentes é diferenciar no nosso mundo<br />
interno, o que é perecível e o que é eterno, sustentando-se unicamente sobre aqueles<br />
entes que representam ao eterno, e isso se alcançara unicamente mantendo-se em<br />
ALERTA com VONTADE”.<br />
Aqui me vem a memória a famosa expressão do mestre Nietzsche: “A Vontade do Poder”<br />
(“The Will of Power”). A que poder se referia? Acaso seria o poder econômico, político ou<br />
qualquer outra associação cultural da palavra Poder? Ali tem uma chave, pois se refere ao<br />
Poder do Espírito como expressão, como ato da vontade do SER de nosso Espírito,<br />
Espírito sobre a matéria, Império sobre o Caos Social? A VONTADE é a expressão do<br />
ETERNO, assim como o VALOR e a VERDADE. Todos estes valores têm sua origem no<br />
eterno e imperecível, daí que as culturas influenciadas ou dirigidas pelo Pacto de Sangue<br />
tiveram estes valores como seus pilares e diretrizes estratégicas.<br />
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De onde vem o Eterno em nosso ser? Resposta: da imagem do Eu infinito, e como infinito<br />
não ligado ou condicionado a nenhuma expressão cultural, livre de condicionamentos da<br />
cultura, condicionamentos de nossa personalidade, do que pensamos sobre nós, do resto<br />
do cosmo que nos circunda ou do que alcançamos a ver, e dos conceitos préestabelecidos<br />
de inclusive o que não alcançamos ver, quer dizer, do que cremos que o<br />
mundo é mais além de nossas fronteiras sensoriais, e que sem embargo, temos construído<br />
como cultura abordagens ontológicas sobre o que não sabemos. Este é o trabalho da<br />
ciência pura e de seus sacerdotes, cientistas, físicos quânticos, biólogos, microbiologistas,<br />
etc.; todos especulando sobre o mundo além de nossas esferas sensoriais, construindo<br />
teo-rias e fórmulas que não fazem mais que manter em nossas mentes a ilusória<br />
percepção de que podemos conhecer tudo. Falsa presunção da ciência atual.<br />
O infinito se abre como um abismo debaixo de nossos pés, e sobre Ele não podemos<br />
pisar. Terá que deixar a casca do ESQUEMA DE SI MESMO-ALMA para tomar o OVNI do<br />
SELBST, a esfera Ehre de vontade e ação puras, noológicas, o Espírito. Somente um<br />
veículo tal poderá sobreviver à dissolução da alma no abismo do infinito atual de nosso<br />
próprio Espírito. Aquele é eterno, imutável, imperecível, imortal mais além dos Pralayas<br />
Cósmicos, do fim dos processos evolutivos do Cosmo e de tudo o que ele contém.<br />
A solução final está então no EHRE e sua possibilidade de ascender ao kairos da<br />
iniciação; este somente se dará na medida de haver compreendido até nos processos mais<br />
profundos de nossa mente que estamos sustentados sobre um esquema ilusório, e que o<br />
real está mais além das fronteiras da alma, em um ponto gnóstico que a Sabedoria<br />
Hiperbórea chama SELBST.<br />
Depois desta análise rúnica que o Pontífice faz do Eu psicológico e da ação que deve<br />
desencadear o Guerreiro Hiperbóreo para fazer REAL sua libertação, afirmamos que o<br />
virya, com a ciência gnosiológica da Sabedoria Hiperbórea, tem o poder para liberar o Eu<br />
das amarras da personalidade, e neste Kairos de guerra e libertação, os Siddhas de<br />
Agartha nos ortogam a ciência da Pontônica Hiperbórea estruturada no poder do YOGA<br />
HIPERBÓREO, sabedoria que permite ao Guerreiro Sábio ascender a seu Eu Infinito e a<br />
seu Espírito Eterno, compreendendo assim o poder das RUNAS NÃO-CRIADAS.<br />
Resignando sua personalidade, o virya resigna as máscaras psicológicas que pulverizam o<br />
EU, ao ser ontológico, ao microcosmo. Máscaras onde está fragmentado o Eu verdadeiro<br />
em uma multiplicidade de formas anímicas e psicológicas (complexos de si mesmo),<br />
estruturadas à personalidade, a sua alma criada e ao microcosmo. Libertando ao EU<br />
VERDADEIRO do ser psicológico, o virya cria uma ponte, uma estrutura real (Escada<br />
Caracol) que lhe permite superar o abismo, o LABIRINTO que separa ao Eu verdadeiro do<br />
Eu infinito. Livre do labirinto interior, o virya se afirma em seu ser noológico, vinculando-se<br />
carismaticamente com seu EU INFINITO, afirmando definitivamente sua força não-criada<br />
no EU VERDADEIRO (ser noológico), sentindo em seu SANGUE a Mística não-criada<br />
aportada pelo selbst (verdade eterna de si mesmo). O selbst é a verdade eterna do virya, e<br />
nele subjaz sua Mística heróica, a verdade do que ELE é; poder que representa um aporte<br />
infinito de VONTADE E VALOR que permite ao virya compreender e dominar o Segredo do<br />
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CERCO e o Mistério do ÂNGULO RETO, ciências rúnicas Hiperbóreas com as quais se<br />
isola ao EU verdadeiro do sujeito consciente e das estruturas anímicas do ser ontológico,<br />
libertando seu Espírito das pesadas correntes que o tem aprisionado ao microcosmo e ao<br />
macrocosmo. O virya libertado das correntes da personalidade isola seu Eu verdadeiro<br />
criando um CERCO RÚNICO, uma arquitetura interior baseada em uma estrutura RÚNICA<br />
AMURALHADA, UM CERCO ODAL, espaço interior liberado, arquêmona ODAL, Opidium<br />
interior no qual o virya alcança sua máxima orientação estratégica, ascendendo a sua<br />
GNOSE INTERIOR. Ação interior no qual o virya situado em sua arquêmona ODAL está<br />
ISOLADO das interferências anímicas do sujeito consciente, da alma. Neste espaço interior<br />
amuralhado pelas runas não-criadas, o virya poderá relacionar-se carismaticamente com<br />
as forças espirituais aportadas pela Mística heróica que retiram as correntes de seu EU<br />
VERDADEIRO, situação que lhe permite reorientar-se até seu EU INFINITO, e voltar a<br />
construir sua ponte metafísica (Escada Caracol, Escada Infinita) pela qual poderá passar<br />
pelo terrível labirinto, superar a distância que o separa do seu ESPÍRITO ETERNO.<br />
A realização do virya e sua libertação se alcançam quando o virya se consubstancia com o<br />
poder não-criado que vem da Mística do Paráclito, força noológica que afirma o EU<br />
VERDADEIRO no EU INFINITO, nas colunas de seu Espírito Eterno, VONTADE, VALOR e<br />
VITÓRIA.<br />
Esta libertação é uma ação de reintegração noológica, de reversão gnóstica<br />
interior onde o virya, desperta ao despertar, transformando seu sangue em<br />
Vril, sua vontade em puro valor, seu microcosmo finito em um cosmo infinito,<br />
seu ser criado em ser não-criado. O virya se reverte a si mesmo e transmuta<br />
seu ser semidivino, seu tipo criado em SIDDHA NÃO-CRIADO.<br />
A verdadeira libertação é a DEIFICAÇÃO DO EU EGÓICO. Sabemos perfeitamente que a<br />
Fraternidade Branca Universal de Chang Shambalá e suas escolas esotéricas da<br />
SINARQUIA MUNDIAL propõem o HATHA YOGA ou KUNDALINI YOGA aos viryas<br />
perdidos, adeptos da Loja BRANCA. Esta ciência esotérica é o conhecimento que permite<br />
ao virya perdido, enganado nas falsas premissas de libertação dos Siddhas de Chang<br />
Shambalá e dos sacerdotes das fraternidades sinistras da Fraternidade Branca Universal,<br />
alcançar certos estados de evolução anímica e de perfeição ôntica que os aproxima da<br />
enteléquia, da iluminação de suas almas criadas. Em contrapartida, para o Virya<br />
Hiperbóreo estas técnicas esotéricas significam a destruição e supressão total de toda<br />
possibilidade de libertação de seu Espírito Não-Criado da ordem criada.<br />
Todos os iniciados, adeptos da Fraternidade Branca Universal ou qualquer de suas<br />
lojas esotéricas dirigidas metafisicamente pelos Siddhas Traidores de Chang Shambalá e<br />
fisicamente pelos seus maestros de sabedoria, os Sacerdotes Golen (Sacerdotes<br />
brahmanes ou levitas; com sua FINALIDADE QUE É A FÉ, perseguem A PERFEIÇÃO<br />
FINAL da obra do Criador seu Deus e buscam degradar a humanidade para sacrificá-la),<br />
sem importar a extração mística religiosa da qual provenham, sejam do Oriente ou<br />
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Ocidente, serão instruídos nesta ciência dos Siddhas Traidores se pretendem ser um<br />
Iniciado sinarca e ascender na escala hierárquica da Fraternidade Branca de Chang<br />
Shambalá.<br />
De modo sintético, descreveremos esta ciência da Sinarquia Religiosa Mundial dos<br />
Atlantes Morenos e trataremos de descrever suas escolas e a finalidade que os sacerdotes<br />
inscreveram nelas. O virya desperto (homem semidivino Hiperbóreo) deve compreender<br />
que esta explicação é ESTRATÉGICA, tem a missão de levar o virya a uma compreensão<br />
Semânticas da mentira e do engano que se concentra nestas práticas do <strong>yoga</strong> sinárquico e<br />
de suas múltiplas linguagens arquetípicas culturais criadas a partir dela.<br />
O Yoga é um dos seis dárshanas ou Doutrinas Tradicionais do Hinduísmo. Se bem<br />
tomarmos o Hinduísmo como ponto de partida, devemos considerar que este método é<br />
anterior inclusive à Atlântida. Na Atlântida se executava este sistema de conscientização<br />
do microcosmo, existindo o YOGA MARCIAL HIPERBÓREO, ciência rúnica <strong>marcial</strong> que<br />
executava os ATLANTES BRANCOS (casta guerreira) e o YOGA SINÁRQUICO que<br />
executava os ATLANTES MORENOS (casta sacerdotal), que é o que desencadeou os<br />
sistemas que vamos desenvolver neste capítulo.<br />
Os Siddhas Traidores transmitiram esta ciência aos Sacerdotes Golen do Pacto<br />
Cultural, e de suas doutrinas se derivaram todas as religiões orientais, politeístas e<br />
monoteístas; de tal maneira que o YOGA é a mãe das religiões. Estes conhecimentos<br />
foram transmitidos em diferentes eras ou Yugas, e seus métodos se adaptaram de acordo<br />
a raça raiz que os assimilava. Por isto existem diferentes tipos de <strong>yoga</strong> e cada uma deles<br />
se adaptou em um Yuga (Idade do Ouro, da Prata, do Bronze e do Ferro) a uma RAÇA EM<br />
PARTICULAR. Isto permitiu desencadear em cada período ou Yuga determinados<br />
ARQUÉTIPOS sobre as estruturas anímicas de uma raça e especialmente sobre o<br />
microcosmo do pasú ou virya perdido.<br />
Segundo seus praticantes, o <strong>yoga</strong> ortoga como resultado a “união ou integração da<br />
alma individual com Deus”.<br />
Tipos de Yoga<br />
Os sistemas de Yoga que se consideram fundamentais ou clássicos são os<br />
seguintes:<br />
- Rāja Yoga<br />
- Haṭha Yoga<br />
- Jñāna Yoga<br />
- Karma Yoga<br />
- Bhakti Yoga<br />
Devemos considerar, que se bem nomeamos estes <strong>yoga</strong>s, podemos resumi-los em<br />
quatro grandes sistemas, correspondendo cada um deles a um período ou Yuga. Isto<br />
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responde simplesmente à formação evolutiva do macrocosmo e do microcosmo que está<br />
determinada pela quadrangularidade da esfera de sombra macrocósmica e microcósmica.<br />
Ao Hatha Yoga se corresponde a Idade do Ferro, ao Bhakti Yoga a Idade do Bronze, ao<br />
Rāja Yoga a Idade da Prata e ao Jñana Yoga a Idade do Ouro. Mas devemos ter presente,<br />
que neste período da evolução onde se aproxima a BATALHA FINAL, estes quatro<br />
sistemas estão presentes na atualidade; e os iniciados sinárquicas para ascender a sua<br />
máxima evolução anímica, são instruídos nestas quatro escolas ou sistemas de perfeição<br />
ontológica.<br />
Rāja Yoga<br />
O Rāja Yoga (lit., Yoga régio, onde ''Rāja'': rei), também conhecido como ''<strong>yoga</strong><br />
mental'', é a via da introspecção, é o <strong>yoga</strong> mais evoluído. Em suas técnicas o iniciado<br />
sinárquica ascende à enteléquia Manú. O praticante investiga sua mente explorando a<br />
consciência em suas diferentes manifestações: consciente e inconsciente. Neste Yoga, o<br />
iniciado dirige a atenção até o interior, longe da distração mundana, com o objetivo de<br />
compreender a natureza humana e atingir o “Samādhi” (completa absorção), iluminação,<br />
união mística com o divino. Literalmente, não significa “percepção supraconsciente”.<br />
Tampouco é a forma aparente irradiando a singular relevância do vazio. O “Samādhi” é o<br />
máximo expoente do <strong>yoga</strong>, é a realização última, o estado de perfeição ôntico onde o ser<br />
do individuo, o microcosmo, se encontra absorvido dentro do EU do macrocosmo, sendo<br />
Uno com seu Criado.<br />
Costuma-se identificar ao Rāja Yoga com o Aṣṭāṅga Yoga, descrito por Patañjali.<br />
Isto é uma imprecisão, já que o Rāja Yoga é uma categoria mais ampla que engloba<br />
também outros sistemas como Kundalinī Yoga, Kriyā Yoga, Mantra Yoga e Dhyana Yoga.<br />
Haṭha Yoga<br />
Na continuação os diferentes sistemas que são caminhos do <strong>yoga</strong> sinárquico:<br />
O Haṭha Yoga é o Yoga mais difundido em tudo o mundo, conhecido por seus<br />
“āsanas” (“posições corporais”). Trata-se de um sistema de posturas físicas cujo propósito<br />
é conseguir que o corpo esteja apto para a meditação. As “āsanas” geram serenidade<br />
física e mental, de tal forma que o Yogui devoto possa sentar-se durante várias horas em<br />
uma postura de meditação sem sofrer fadiga ou inquietude. Dois de seus “āsanas”<br />
principais são “padmāsana” (“posição de lótus”) e o “Sūriá Namaskar” (“saudação ao sol”).<br />
Atualmente o Haṭha Yoga enfatiza o relaxamento.<br />
Jñāna Yoga<br />
O Jñāna Yoga (conhecimento) se aplica tanto em contextos sagrados como laicos.<br />
Vinculado com o termo <strong>yoga</strong>, pode-se referir à aprendizagem ou conhecimento conceitual<br />
e a mais elevada sabedoria, visão intuitiva ou gnose, ou seja, uma espécie de<br />
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conhecimento libertador ou intuição. Ocasionalmente, o Jñāna Yoga é comparável até<br />
mesmo com a Realidade última.<br />
Karma Yoga<br />
O Karma Yoga, “<strong>yoga</strong> da ação”, ou melhor, “<strong>yoga</strong> do serviço”, é a dedicação<br />
completa das atividades, as palavras e a mente a Deus. O Karma Yoga não é a atividade<br />
dedicada ao bem.<br />
Segundo o hinduísmo, as boas obras (ou bom karma) não levam a Deus, senão a<br />
uma seguinte reencarnação em melhores condições de vida, enquanto que as atividades<br />
pecaminosas (ou mal karma) levam a uma reencarnação em piores condições de vida.<br />
O Karma Yoga não produz reações materiais, senão que libera a alma e lhe permite,<br />
no momento da morte, voltar com Deus.<br />
Bhakti Yoga<br />
O Bhakti Yoga é o ''<strong>yoga</strong> devocional''. A diferença entre o Karma Yoga e o Bhakti<br />
Yoga é muito sutil, ainda que ambos os tipos de praticantes dediquem suas atividades ao<br />
“Absoluto”. Aos praticantes da devoção lhes interessam um conhecimento mais esotérico<br />
da natureza de Deus e de suas atividades, provenientes de desenvolvimentos mais<br />
modernos dos Vedas. Deste sistema nasceram as religiões monoteístas.<br />
A SABEDORIA HIPERBÓREA afirma: todos estes sistemas filosóficos místicos<br />
religiosos, de características éticas devocionais, contemplativos, cumprem com a finalidade<br />
essencial, levar o adepto, o praticante destas técnicas do <strong>yoga</strong> sinárquico a alcançar em si<br />
mesmo a autonomia ôntica e a enteléquia Manú; estado interior no qual o EU e sua<br />
capacidade volitiva se identificam totalmente, plenamente com seu Deus Criador da ordem<br />
material, o Demiurgo O Uno, o Criador do macrocosmo. Em todos os credos religiosos da<br />
Fraternidade Branca Universal de Chang Shambalá, o homem e a mulher nestes dogmas<br />
caem confinados e sacralizados ao culto e ao mito que sustenta o seu dogma, o Deus do<br />
mito e sua doutrina religiosa, servindo devotamente a seus “mestres”, sumos sacerdotes,<br />
hierarquias que dirigem a Fraternidade Branca Universal, gurus que respondem aos<br />
Siddhas Traidores e a sua ideologia demiúrgica. Nestas doutrinas dogmáticas, em seus<br />
credos religiosos, o virya desorientado neles vive a realidade do mito. Está fagocitado pelo<br />
Deus do mito e pelo argumento ideológico esotérico que sustenta ao mito. Vive ao modo<br />
de vida que lhe impõe o Deus do seu mito sagrado e se estrutura às normas morais que<br />
lhe impõem seus Sacerdotes Golen. Neste virya perdido, sua vontade, está à mercê dos<br />
sacerdotes Golens e da Sinarquia Religiosa, das Hierarquias metafísicas da “Loja Branca<br />
Universal”. Os viryas neste engano, submetidos ao Labirinto de Maya, são reduzidos<br />
volitivamente a sua mínima expressão. O virya nestas fraudes esotéricas religiosas de<br />
Maya, perdido no mito e na sua “verdade metafísica” (no Deus do mito), segue<br />
devotamente a linha, o caminho que o indicam seus “mestres de sabedoria”. Crendo<br />
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totalmente em suas ideologias e crenças, nas promessas de seus pregadores, os quais lhe<br />
prometem a salvação, sua redenção, não compreende que estas linhas esotéricas da<br />
Sinarquia Universal somente o levam a sua perdição, sua destruição. O virya perdido, por<br />
estar dormindo, seguindo inconscientemente estes desígnios religiosos se distancia<br />
definitivamente da individualização e de sua libertação. O virya preso pelo símbolo sagrado<br />
do dogma Sacerdotal, do mito que o tem capturado, seduzido, é fagocitado pelos<br />
argumentos filosóficos e religiosos de seus mitos sacerdotais. Vive de acordo à “verdade<br />
metafísica”, que afirma este modo de vida como a única realidade que leva à libertação, à<br />
salvação, verdade que somente se sustenta na MENTIRA, no mundo dos Sacerdotes<br />
Golen, adoradores do Deus da Matéria, dos Siddhas Traidores de Chang Shambalá. O<br />
virya perdido, drenada a sua vontade nestes mitos sacerdotais, é incorporado<br />
definitivamente à seus dogmas e credos, servindo devotamente ao serviço das ordens do<br />
Pacto Cultural Sacerdotal da Sinarquia Mundial e transcorre toda a sua vida sem nem<br />
sequer saber que está totalmente adormecido e enganado. O virya perdido que crê<br />
firmemente que nestes dogmas arquetípicos está o caminho da libertação, sem saber que<br />
nesta está a ciência do engano, se entrega definitivamente ao SIGNO DA DOR;<br />
acreditando nestas verdades metafísicas, se entrega com devoção ao culto e aos dogmas,<br />
ao credo religioso estruturado nas diferentes escolas ou linhas místicas de ação “gnóstica”<br />
sinárquica. O virya, preso nestes registros culturais esotéricos onde rege o Símbolo<br />
Sagrado do Pasú, A ESPIRAL, o desígnio caracol e o desígnio serpente, evolui até sua<br />
perfeição final, a qual está contida em sua meta inicial, em sua mônada particular, cópia<br />
singular da Mônada universal, o ARQUÉTIPO MANÚ. Se tem suficiente vontade anímica e<br />
cumpre ao pé da letra, obedecendo a seus “mestres”, quiçá, talvez, seja um iniciado<br />
sinarca, alcance plasmar em si mesmo o Arquétipo Manú e se some como um sacerdote à<br />
Fraternidade Branca, afirmando em seu ser os Arquétipos (Amor, Beleza, Poder e<br />
Sabedoria) que o gravam definitivamente ao Uno. Estes Arquétipos incorporados a sua<br />
estrutura ontológica o evolui, transmutando-o em um ser animicamente perfeito, suave,<br />
fino, cheio de amor e paz, de humildade e devoção (enteléquia de seu animus e sua<br />
anima, fusão interior no Andrógeno), em um ser que serve aos fins dos Siddhas Traidores<br />
de Chang Shambalá.<br />
A SABEDORIA HIPERBÓREA AFIRMA QUE DETRÁS DE TODO SÍMBOLO<br />
SAGRADO SE ENCONTRA SUA VERDADE METAFÍSICA, MÍSTICA QUE NO SÍMBOLO<br />
SAGRADO DO PASÚ AFIRMA O MISTÉRIO DO APRISIONAMENTO PELO<br />
ENCANTAMENTO AO LABIRINTO DE MAYA, E NO SÍMBOLO SAGRADO DO VIRYA O<br />
SEGREDO DE SUA INDIVIDUALIZAÇÃO E DE SUA LIBERTAÇÃO DO MUNDO DA DOR.<br />
A Sinarquia Universal, suas doutrinas, tem a missão de concretizar na matéria ou<br />
mundo material, o Plano contido no Logos demiúrgico, estruturado na Mônada universal e<br />
seus Arquétipos microcósmicos; projeto cuja missão essencial é plasmar nos entes sua<br />
enteléquia final, representada nos três Aspectos do Logos do Demiurgo: o Aspecto Amor, o<br />
Aspecto Beleza e o Aspecto Consciência. Aspectos que serão estudados profundamente<br />
mais adiante e que são parte das cabalas do Hatha Yoga contido nos Vedas e em todos os<br />
textos sagrados dos povos do Pacto Cultural. Somente adiantaremos que os mesmos<br />
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participam do “ser em si” de todo ente; sua enteléquia é parte da finalidade contida do “ser<br />
para o homem” de todo ente e sua suprafinalidade macrocósmica se afirma no “ser para<br />
Deus”. De tal maneira que estes princípios estão contidos em todos os entes do<br />
macrocosmo, e sem dúvida, o microcosmo do homem como mais um ente da criação tem<br />
incorporado em seu “ser em si”, “ser para o homem” e “ser para Deus” estes desígnios<br />
demiúrgicos.<br />
Estes três Arquétipos são a estrutura do Eu psicológico. Eles sustentam sua<br />
formação estrutural e suas preeminências axiológicas éticas e estéticas são as pautas<br />
emocionais e psicológicas que afirma o virya perdido em seu ser, o Eu Psicológico, a<br />
enteléquia Manú, ideal sinarca que busca levar ao virya perdido à perfeição, santidade ou<br />
“iluminação”. Se o virya perdido persevera animicamente e cumpre diariamente com o<br />
treino de suas técnicas, se sistematicamente cumpre com seus ritos e cerimônias<br />
devotamente, se obedece a tudo o que lhe indiquem seus gurus, mestres, sacerdotes, se<br />
cumpre estritamente o que lhe ordenam sem questionar nada, sem dúvida alguma será<br />
algum dia um iniciado sinarca.<br />
Esta iniciação reapresenta para o Yoga Hiperbóreo a perda total da orientação<br />
estratégica do virya e o aprisionamento definitivo de seu Espírito perdido ao dogma<br />
religioso e ao Símbolo Sagrado do Pasú, ocasionando a perda da sua virilidade, de sua<br />
vontade guerreira e das capacidades gnósticas que lhe permitirão escapar do mundo, do<br />
terrível Labirinto de Maya. Neste ponto, o virya perdido esta reduzido aos limites<br />
axiológicos do <strong>yoga</strong> sinárquico, cujo último fim (além do que pregam estas escolas) é<br />
reduzir a vontade, o ser do Homem, à sua mínima expressão gnóstica espiritual, aprisionar<br />
ao virya ao SIGNO DA DOR e seus SÍMBOLOS SAGRADOS SINARCAS.<br />
O Yoga Marcial Hiperbóreo é a raiz espiritual transcendente de todos os sistemas<br />
gnósticos marciais de libertação espiritual, ciência ensinada pelos Atlantes Brancos aos<br />
Viryas Berserkr que declaram a guerra total aos Demônios do Labirinto, os Siddhas de<br />
Chang Shambalá. Assegura-se que estas técnicas ou métodos filosóficos, religiosos,<br />
esotéricos do <strong>yoga</strong> sinárquico são tapasignos culturais, criações (mentiras, enganos sutis<br />
que tapam a verdade), Semânticas psicológicas que portam sobre seus registros culturais<br />
os Símbolos Sagrados da Sinarquia Mundial. Estes sistemas têm a missão de degradar,<br />
deformar e destruir as linguagens marciais hiperbóreas, Símbolos Eternos, contidos<br />
nas sete vias mais uma de Libertação Espiritual.<br />
O Yoga Hiperbóreo é uma das principais ciências guerreiras rúnicas do Virya<br />
Berserkr, Arte da Pontônica Hiperbórea do Guerreiro Sábio, CIÊNCIA CONSTRUTORA<br />
NOOLÓGICA DE PONTES QUE PERMITEM TRANSITAR DO CRIADO AO NÃO-<br />
CRIADO, RETORNAR A ORIGEM, AFIRMAR A LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL. Sua<br />
sabedoria está baseada no SÍMBOLO DE ORIGEM e nas RUNAS NÃO-CRIADAS, na<br />
Sagrada SWÁSTIKA e as três RUNAS ETERNAS: a Runa HAGAL, a Runa SIEG e a Runa<br />
TYR. O Yoga Hiperbóreo é a máxima ciência de ORIENTAÇÃO ESPIRITUAL e sua<br />
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manifestação provém das treze runas arquetípicas, runas emanadas das três RUNAS<br />
NÃO-CRIADAS, ciência noológica <strong>marcial</strong> de libertação espiritual, mistério que<br />
estudaremos profundamente neste texto.<br />
Os livros de Cristal de Agartha afirmam: todos os esoterismos do <strong>yoga</strong> oriental<br />
Hatha Yoga ou Kundalini Yoga não libertam, ao contrário, aprisionam o Espírito do virya à<br />
matéria. É um sistema digno de demônios, próprio dos sacerdotes, representantes na<br />
Terra dos Siddhas Traidores de Chang Shambalá e de sua nefasta Fraternidade Branca<br />
Universal.<br />
Estes sistemas esotéricos da Sinarquia Religiosa somente enganam ao virya o<br />
sacam da verdadeira busca, o desviam da orientação e tratam de desviá-lo do caminho à<br />
Origem. A única finalidade é desviá-lo, extraviá-lo, afundar o virya na confusão cultural,<br />
extravio que o afasta definitivamente da libertação e da Origem. Por exemplo, tomemos a<br />
História e analisemos o que gerou o Bhakti Yoga. Esta escola foi popularizada nos anos 70<br />
pelo movimento Hare Krishna e certa cultura musical e literária surgida da época<br />
denominada a nova Era de Aquário. Estes sistemas “místicos devocionais” orientais onde<br />
se iniciou o falso amor, a devoção e a idéia de uma Paz Universal, preanunciavam o<br />
nascimento de um Novo Homem (não o Super Homem), do homem divino da Era de<br />
Aquário, ser pleno de Paz e Amor. No Ocidente, estes sistemas esotéricos religiosos<br />
orientais causaram VERDADEIROS estragos culturais, sociais e familiares, deixando uma<br />
geração de homens medíocres, uma cultura vazia e viciada cuja continuidade é a cultura<br />
que hoje padecem os jovens do século XXI. Por trás desta falsa fachada de amor e<br />
bondade da nova Era de Aquário, que pregava abertamente que a Paz e o Amor irão<br />
mudar a humanidade, somente se afirmou o Signo da Dor. Este dogma que pregavam os<br />
Gurus, mestres, por todo o mundo, existia por de trás desta mística oriental, destes<br />
movimentos de Paz e Amor, uma segunda intenção que foi bem planejada pela Sinarquia<br />
Universal e seus poderes ocultos; finalidade cujo principal objetivo foi debilitar a juventude<br />
fazendo com que perdesse a virilidade o homem e a feminilidade a mulher, confundi-los<br />
culturalmente nestes dogmas sacerdotais cujo único fim é destruir ao virya, ao jovem<br />
semidivino inscrito nestes <strong>yoga</strong>s, nestes Registros culturais esotéricos provenientes do<br />
Vedanta, da ciência demiúrgica dos Atlantes Morenos. Cultos instituídos pelos Atlantes<br />
Morenos e seus Sacerdotes brahmanes que tem como meta fazer-lhe perder a recordação<br />
da origem, afirmá-lo no culto, em dogmas onde o virya deva ajoelhar-se, baixar a cabeça,<br />
humilhar a si mesmo, curvar-se ante o Deus da Matéria, o Demiurgo O Uno. Estes cultos,<br />
que destroem a capacidade gnóstica e o cérebro do homem, primam o falso sentimento e<br />
a dor, o lamento e o pranto, neles o introduzem em labirintos religiosos orientais que nada<br />
tem a ver com o Espírito ocidental, cultos alheios ao seu SANGUE ESPIRITUAL, que o<br />
aprisionam aos seus desígnios. Estes sistemas religiosos esotéricos têm como finalidade<br />
levar a autonomia ôntica, afirmando no ser do pasú os Aspectos Amor e Beleza do Uno;<br />
registrá-lo a uma Ética psicológica onde sua conduta está determinada por estas<br />
premissas culturais, as quais têm uma só finalidade: debilitar a vontade guerreira que todo<br />
virya necessita para desenvolver uma Ética heróica. A Ética heróica é substituída no virya<br />
adormecido pela Ética psicológica. Prevalece nestes cultos a doutrina do amor ao Deus da<br />
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Matéria, a paz, a devoção, a união harmônica, etc. Cultos que fazem crer ao virya perdido,<br />
ao homem semi-divino, na humilhação e na perda do valor e da honra, em adorar ao<br />
símbolo sagrado, ajoelhar-se ante ele, suplicar-lhe perdão e obedecer aos sacerdotes do<br />
culto. Acreditar que estas ações desonrosas para todo homem verdadeiro o leva a<br />
libertação, é um VERDADEIRO erro. Estes dogmas têm depositado em seus propósitos<br />
uma segunda intenção, qual é a suprafinalidade essencial que existe nestes cultos<br />
místicos orientais devocionais, provenientes das doutrinas religiosas bramânicas do<br />
Vedanta? Resposta: acorrentar o virya em seus dogmas religiosos orientais e dominar<br />
suas vontades; usufruir ao virya para seus próprios planos e finalidades. A mesma tem<br />
este fim específico: mais além do relevo ideológico de suas diferentes escolas, todas estão<br />
estruturadas sob a mesma premissa cultural, tem o mesmo fim ou finalidade: afirmar ao<br />
guerreiro em uma via sacerdotal oriental (hinduísmo, budismo, lamaísmo, bramanismo,<br />
etc.), escravizá-lo a seu dogma, a seus símbolos sagrados demiúrgicos. O caminho do<br />
monge é a via da realização do pasú ou virya perdido. Neste dogma religioso ou místico<br />
filosófico se apregoa que a auto-realização, a união mística com Deus, com o Demiurgo,<br />
com O Uno, se realiza e se concretiza através dos caminhos do amor e da devoção.<br />
Nestes dogmas o homem se deve entregar totalmente às suas doutrinas religiosas,<br />
acatando as ordens de seus “mestres”, sacerdotes, servindo a Deus materialmente e<br />
espiritualmente, rendendo-lhe culto, realizando suas cerimônias e rituais, cumprindo seus<br />
sacrifícios. Estas condições e exigências para que o indivíduo se auto-realize, alcance sua<br />
iluminação, significam nada mais e nada menos que a perda total da INDIVIDUALIZAÇÃO.<br />
Estas escolas têm como meta destruir o ser, o Eu Eterno do indivíduo, registrá-lo as suas<br />
estruturas culturais, à ação desintegradora de suas técnicas místicas, filosóficas e<br />
religiosas. Suas técnicas posturais ou “asanas” permitem a fagocitação do Eu, do Espírito,<br />
a perda da VONTADE e do VALOR, da individualidade guerreira, própria do ESPÍRITO<br />
HIPERBÓREO.<br />
Estes sistemas filosóficos, extraídos do Vedanta Bramânico, instruídos pelos<br />
Atlantes Morenos aos Sacerdotes brahmanes (custódios desta ciência sinarca), são a<br />
principal ciência esotérica do Pacto Cultural. Eles propõem chegar ao Nirvana, à união<br />
mística com Deus, mediante a expansão da consciência, estado onde o indivíduo se sente<br />
Um, com seu entorno vital, com o macrocosmo, com o Demiurgo, o Uno, seu Criador. O<br />
adepto deve entregar-se devotamente aos preceitos dogmáticos de seus mestres, gurus,<br />
xamãs, que o doutrinam nestas ideologias de paz, amor, devoção, submissão, ao Deus<br />
sacerdotal. Para a gnose hiperbórea esta ação cria um vínculo hierárquico de<br />
subordinação do virya perdido e adormecido ao “mestre”, guru, onde o sacerdote instrui o<br />
discípulo nos ritos sagrados do Hatha Yoga, o qual fica definitivamente fixado, atado,<br />
laçado, amarrado por um cordão (Mistério do Cordão de Prata), ligado ao mestre, pelos<br />
seus dogmas, pelos seus Deuses.<br />
Para contra-atacar esta ciência de destruição psicológica e Espiritual, nossos<br />
camaradas eternos nos propõem o YOGA HIPERBÓREO, ciência que estudaremos e<br />
desenvolveremos em teo-ria, mais fundamentalmente na PRAXIS; ciência contida na<br />
Pontônica Hiperbórea, arte que permite aos viryas construir com as runas não-criadas<br />
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sistemas reais artificiais, Escadas caracóis, pontes noológicas, ingressar como Siddha<br />
Berserkr à Origem. As ciências de libertação dos Atlantes Brancos contemplam oito vias<br />
régias guerreiras aristocráticas de libertação espiritual. O virya (homem semidivino) deve<br />
lutar para superar suas dificuldades, superar seus limites, e conta para isto com a graça<br />
dos Siddhas de Agartha e a Mística do Paráclito, do ESPÍRITO ETERNO.<br />
A meta deste Yoga Hiperbóreo é liberar o EU do aprisionamento espiritual, do<br />
labirinto interior e exterior, e preparar-nos internamente para enfrentar à Morte Branca, aos<br />
inimigos do Espírito Eterno, os Siddhas Traidores de Chang Shambalá e seus lacaios<br />
sacerdotes Golen da Fraternidade Branca Universal.<br />
Nossos Camaradas Superiores, os Siddhas de Agartha, através da Sabedoria<br />
Hiperbórea, propõem:<br />
Primeiro: a compreensão gnóstica deste Mistério Iniciático, baseada na intelecção<br />
Semântica (assimilação da teoria gnóstica hiperbórea) e noológica dos Fundamentos da<br />
Sabedoria Hiperbórea.<br />
Segundo: a construção de uma Ética noológica Hiperbórea (noológica de noologia:<br />
ciência da filosofia que permite a intelecção como ato de apreensão das realidades<br />
metafísicas), a qual é edificada com as forças e poderes que portam as treze RUNAS mais<br />
três RUNAS NÃO-CRIADAS.<br />
Com a intelecção noológica da Semântica Hiperbórea, sua compreensão nos<br />
outorga VONTADE absoluta. Com ela, o virya afirma uma Ética heróica em seu Eu<br />
verdadeiro, Ética que lhe ortoga o valor necessário para ingressar armado à Pontônica<br />
Noológica. A Pontônica noológica é a mais alta ciência que propõem os Siddhas Leais ao<br />
Guerreiro Hiperbóreo, arte hiperbórea Iniciática que inicia o virya no PONTIFICADO.<br />
Ciência estratégica que permite o Virya Iniciado Berserkr, construir escadas CARACOL,<br />
pontes gnósticas, estruturas, construções noológicas (sistemas reais artificiais) que<br />
permitirão ao virya desperto transitar o espaço do labirinto, encurtar a distância que o<br />
separa do EU INFINITO e do SELBST.<br />
A Semântica Noológica o instrui em uma sabedoria que consiste na compreensão<br />
noológica da ciência do engano, e o introduz na ciência gnóstica Hiperbórea que lhe<br />
permite despertar ao despertar. A Semântica Hiperbórea nos afirma na Ética noológica, a<br />
qual afirma internamente as qualidades do Virya Berserkr, força que nos leva despertos ao<br />
DESPERTAR e nos prepara para destruir ao Labirinto de Maya e suas linguagens<br />
sinarcas. A Pontônica permite ao virya concretizar estas três ações de guerra: primeiro ter<br />
a VONTADE para compreender a Sabedoria Hiperbórea, segundo, ter o VALOR para isolar<br />
o EU e dominar o sujeito anímico, e terceiro, ter a VONTADE, O VALOR e o HEROÍSMO<br />
para chegar à VITÓRIA.<br />
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Os Siddhas Leais ensinam aos viryas despertos neste Kairos a máxima sabedoria<br />
de libertação particular e coletiva contida na Pontônica noológica; ciência que neste Kairos<br />
dos Siddhas de Agartha está baseada no YOGA HIPERBÓREO, maestria espiritual que<br />
nos instrui na arte de construir PONTES com os quais se pode unir o não-criado com o<br />
criado, sistemas ou estruturas pela qual o virya pode transitar o caminho, a via gnóstica<br />
que o leve a liberação do Terrível Labirinto de Maya; arte dos Siddhas de Agartha que nos<br />
permite ganhar a guerra interior e exterior e com a qual o Virya Berserkr pode construir<br />
rapidamente uma ESCADA CARACOL, escada que lhe permite subir internamente e<br />
escapar dos desígnios metafísicos estruturados em sua alma criada, escada que o situa no<br />
ponto mais alto no qual o virya pode visualizar a distância que separa ao EU verdadeiro do<br />
Selbst e da Origem. A Pontônica instrui ao virya nas técnicas arquemônicas para executar<br />
de forma simultânea uma dupla construção noológica, interior e exterior: a construção de<br />
um Oppidum interior e uma Praça ou Castrum exterior, um Centro Arquemônico interior e<br />
uma praça isolada exterior. Esta realidade estratégica contida na ciência noológica do<br />
Yoga Hiperbóreo é uma qualidade “sine qua non” dos Siddhas Leais. O virya deve afirmar<br />
esta idéia e executar esta ESTRATÉGIA de orientação gnóstica criando seu Oppidum<br />
interior, arquêmona ODAL, construção fundamental para ascender aos mistérios iniciáticos<br />
dos Siddhas de Agartha.<br />
Agora, como se constrói o Oppidum interior e a Praça exterior?<br />
Resposta: O Oppidum interior se constrói com a Runa Odal e sobre a Ética<br />
Noológica, a qual nos permite ascender ao EU Verdadeiro e ao PONTO TAU. O PONTO<br />
TAU reapresenta o EU verdadeiro afirmado em suas duas colunas noológicas: Vontade e<br />
Valor. Ponto interior, ASSENTO do Eu, desde o qual o Virya sente no seu sangue o Êntase<br />
Tau de sua gnose interior. Mistério contido na Swástica e no símbolo da TORRE e do<br />
CAVALO, mistérios que desenvolveremos no Segundo Capítulo. Nesta ação interior o virya<br />
isola o Eu, criando uma arquêmona interior baseada na Runa Odal, e coincide no exterior,<br />
no mundo, de forma sincronizada, com a construção de uma Praça exterior, de um<br />
Castrum, arquitetura realizada sob as técnicas arquemônicas (kabalas hiperbóreas) dos<br />
Siddhas Construtores de Agartha. Para concretizar esta ação no mundo, se requer da<br />
coincidência carismática do conjunto de todos os Viryas despertos com um centro<br />
carismático, com o Mundo Real dos Siddhas de Agartha. Neste Kairos Iniciático, o Centro<br />
Carismático está sustentado pela verdade revelada da Swástica e a Runa Hagal, e a<br />
vontade dos Siddhas de Agartha. Estas duas estratégias se constroem guiadas desde a<br />
Origem pelos Siddhas Leais, que orientam carismaticamente a um Pontífice e a uma<br />
Ordem superior, nesta instância estratégica da Guerra Essencial. Os viryas,<br />
sincronisticamente, coincidem em um CENTRO CARISMÁTICO e concretizam a PRAÇA<br />
LIBERADA no mundo exterior, no macrocosmo. Igualmente ocorre em seu mundo interior.<br />
O virya com o poder da Semântica Hiperbórea cria com suas runas não-criadas seu<br />
OPPIDUM INTERIOR no microcosmo. Esta dupla ação de guerra é iniciática:<br />
internamente, isola o EU VERDADEIRO do sujeito consciente do microcosmo e cria uma<br />
ARQUÊMONA INTERIOR, afirmando na vontade o viril, o guerreiro; externamente,<br />
coincidindo no Centro Carismático, emerge uma Praça Liberada do espaço tempo<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
transcendente do macrocosmo, criando com as RUNAS NÃO-CRIADAS uma<br />
ARQUÊMONA EXTERIOR (analogamente, uma Praça é igual a um CASTELO medieval).<br />
Dupla ação iniciática na qual participam o virya e seus camaradas, ação que lhes permitem<br />
a compreensão do Eu verdadeiro e a visão do GRAL.<br />
Prosseguindo com a resposta a pergunta anterior, afirmamos que tais definições<br />
como Oppidum, Praça Liberada, ARQUÊMONA, serão explicadas convenientemente à<br />
medida que entremos no mistério do Yoga Hiperbóreo. Conceitos que devem ser<br />
compreendidos. Para isso o Virya, com sua faculdade tradutiva, as analisará a partir de<br />
uma SEMÂNTICA NOOLÓGICA contida na SABEDORIA HIPERBÓREA, de tal maneira<br />
que o virya possa compreender seus significados, livre das premissas culturais que<br />
definem estas verdades dentro de uma Sintaxe cultural “erudita” sinárquica. Por isto, para<br />
compreender de forma correta estas definições devemos imperiosamente adquirir a<br />
Semântica Hiperbórea e sua Ética.<br />
O que nos permite compreender a Semântica, a Ética e a Pontônica<br />
Hiperbórea?<br />
Resposta: A Semântica Hiperbórea nos permite compreender a TEORIA<br />
das runas, suas significações noológicas. Enquanto que a Ética noológica<br />
descreve o MODO, a conduta que desencadeiam no virya as forças rúnicas e<br />
a Pontônica determina a PRAXIS, os atos ou ações que desencadeiam o<br />
virya no labirinto (interior e exterior) com o domínio e o poder das runas nãocriadas.<br />
Neste ponto trataremos da Semântica Hiperbórea, ciência que nos dá a<br />
compreensão intelectiva para poder modificar a linguagem psicológica por uma linguagem<br />
noológica. A Semântica Hiperbórea nos liberta das preeminências culturais<br />
preeminentemente impostas sobre o virya pela cultura. Libertando-se destes<br />
acondicionamentos, destas lógicas culturais, o Eu pode compreender noologicamente<br />
estas idéias, desde uma perspectiva transcendente. A única linguagem que nos permitirá<br />
inferir noologicamente, o engano estruturado na psique do sujeito consciente e na estrutura<br />
cultural do sujeito cultural, é a ciência das RUNAS NÃO-CRIADAS. Segredo que está<br />
contida na Semântica HIPERBÓREA, ciência que nos permite entender os significados da<br />
língua sagrada dos Siddhas de Agartha. Com o seu domínio podemos ascender às<br />
verdades eternas que sobejassem por detrás dos Signos Rúnicos. Com o Espírito Livre<br />
das premissas culturais sinárquicas que participam estritamente da Semântica psicológica<br />
do pasú, empregaremos a Semântica noológica do virya desperto, Iniciado Hiperbóreo,<br />
para deduzir o poder das RUNAS ETERNAS, para compreender o significado destas<br />
verdades transcendentais, eternas, não-criadas. É importante compreender que a<br />
Semântica psicológica que é parte do sujeito consciente, se baseia nas teorias acadêmicas<br />
sinárquicas, nas suas proposições e premissas culturais. Em contrapartida, a Semântica<br />
noológica é a teoria dos Siddhas de Agartha, ciência que se baseia no SEGREDO DA<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
LÍNGUA DOS PÁSSAROS e no PODER DA PEDRA TALHADA, mistérios que se<br />
compreendem com o Eu verdadeiro, e se vivenciam seus significados quando o Eu está<br />
isolado dentro de seu Oppidum interior.<br />
Trataremos de definir Semanticamente, o melhor possível, esta idéia e sua ciência<br />
gnóstica que mais nos aproxima a compreensão deste mistério, saber contido na<br />
Semântica noológica da Sabedoria Hiperbórea. Iremos dos conceitos, definições habituais<br />
às significações mais oblíquas, onde se encontram os significados noológicos mais<br />
profundos. Trataremos primeiro de definir o que é um “Oppidum”. “Oppidum”, do latim, pl.<br />
”Oppida”: lugar elevado, fortificação. É um termo genérico que designa um lugar elevado,<br />
uma colina ou planalto, cujas defesas naturais foram reforçadas pela intervenção do<br />
homem. Os Oppida se estabeleciam, geralmente, para o domínio de terras aptas para o<br />
cultivo ou como refúgio fortificado que podiam ter partes habitáveis.<br />
Para a Sabedoria Hiperbórea, os Oppidum são a máxima expressão da ARTE<br />
LÍTICA contendo nele o mistério da Pedra Talhada, ciência que requer um profundo estudo<br />
da geografia, da análise do solo, das psicorregiões, da geomancia, entendidas desde a<br />
Corologia Hiperbórea. Estes estudos complementares são fundamentais para compreender<br />
o que significa a construção de um OPPIDUM.<br />
Estes Oppidum são fortificados em suas defesas naturais com defesas<br />
amuralhadas, cercados, isolados seus espaço e tempo pelos limites de suas MURALHAS<br />
ou por determinadas geografias físicas que atuam como tal. Protegem-nos dos ataques<br />
dos inimigos, das ações que desde o Valplads (inferno Dantesco) empreenderão os hostis<br />
para deter-nos, derrotar-nos. Entendendo esta definição, a Sabedoria Hiperbórea,<br />
denomina estas construções exteriores, instaladas no mundo: PRAÇAS LIBERADAS ou<br />
CASTRUM. Utilizaremos o conceito de OPPIDUM ou ARQUÊMONA INTERIOR ODAL<br />
para referirmo-nos à CONSTRUÇÃO de um ESPAÇO INTERIOR, liberado, onde o EU<br />
VERDADEIRO se situa livre dos desígnios da alma, se afirma em seu espaço interior,<br />
liberado em um presente perpétuo, desde o qual, fortalecido, protegido, poderá planejar,<br />
desde o PONTO TAU seu ATAQUE FINAL para conseguir sua LIBERTAÇÃO<br />
ESPIRITUAL.<br />
Afirmamos que toda PRAÇA ou Castrum exterior é uma construção arquitetônica<br />
(Escada Caracol) que consta de um espaço amuralhado, cercado por muros ciclópicos,<br />
onde os viryas podem planejar suas ações de guerra contra as forças do inimigo exterior.<br />
Geralmente estão situados geograficamente de forma estratégica em um lugar elevado, em<br />
um planalto, uma colina, etc. Afirmamos ainda que tais construções se realizem em<br />
geografias muito específicas. Sua topologia os situa em pontos elevados, pois estas<br />
alturas lhes permitiam ver e dominar melhor as geografias que os rodeavam. Todo<br />
Oppidum interior é uma ARQUÊMONA ODAL, o qual é análogo ao Castrum exterior ou<br />
PRAÇA LIBERADA. O Oppidum interior é uma construção rúnica, sustentada no<br />
PRINCÍPIO DO CERCO e no MISTÉRIO DO ÂNGULO RETO, com os quais<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
compreendemos o Segredo do Labirinto. O Princípio do Cerco se constrói com a Runa<br />
ODAL. Com ela o Virya desperto cria um espaço interior cercado, amuralhado, construído<br />
para proteger o Eu Eterno dos sujeitos anímicos do microcosmo. Esta construção interior<br />
permite ao Virya, desde sua perpendicularidade noológica (segredo da Torre), situar-se<br />
sobre o sujeito anímico, posição gnóstica, elevação interior que lhe permite deslocar-se<br />
(segredo do Cavalo) internamente sobre as estruturas de seu microcosmo, e distinguir<br />
noologicamente a composição de suas energias vitais e psíquicas. O virya nesta situação<br />
compreende as Estratégias que deverá empreender para libertar-se das algemas que o<br />
tem encarcerado em sua prisão; algema que deverá romper com a força de sua vontade,<br />
com o poder de seu valor, se pretende enganar aos inimigos que o tem aprisionado no<br />
LABIRINTO DE ILUSÃO. O Oppidum interior se constrói sobre o sujeito consciente, sobre<br />
duas colunas noológicas, vontade e valor; arquêmona interior onde o Eu é amuralhado e<br />
elevado com respeito a todos os sujeitos anímicos da alma. No microcosmo, o sujeito<br />
consciente opera sobre o sujeito cultural e o sujeito racional, de tal modo que o Eu, situado<br />
dentro do OPPIDUM ODAL, pode operar sobre as estruturas do sujeito anímico sem ser<br />
alcançado por nenhuma delas e, cedo ou tarde, poderá o Eu dominar a alma animal.<br />
Os Livros de Cristal de Agartha afirmam que se deve cercar o Eu, amuralhá-lo de<br />
suas estruturas anímicas, e depois de que o mesmo foi instruído e armado Cavaleiro<br />
Tirodal com o poder das três runas não-criadas, poderá o Eu verdadeiro na reversão<br />
gnóstica, apoderar-se definitivamente das estruturas vitais e psíquicas do microcosmo.<br />
Exatamente igual procederão externamente os viryas neste Kairos, cercarão uma Praça<br />
Liberada e se farão fortes de acordo às indicações do Pontífice; depois operarão sobre as<br />
estruturas vitais do macrocosmo.<br />
As Raças Hiperbóreas eram excelentes construtoras destas estruturas líticas. Estas<br />
PRAÇAS LIBERADAS ou Castrum eram a Ponta de Lança nas ofensivas dos povos do<br />
Pacto de Sangue, construções de guerra que serviam de proteção para as tropas em um<br />
avanço de guerra quando haviam conquistado terreno estrangeiro, ampliando seu<br />
ESPAÇO VITAL. Na história ainda existem muitos restos destas magníficas estruturas,<br />
como por exemplo, são os Oppidum romanos, visigodos e normandos. Podemos vê-los<br />
disseminados por toda a História. Sua máxima expressão são os CASTELOS MEDIEVAIS.<br />
Estes OBJETOS CULTURAIS são verdadeiras máquinas líticas de transformação<br />
psicossocial, criações de VIRYAS DESPERTOS inspirados e guiados em sua face<br />
construtora desde a ORIGEM, pelos Siddhas de Agartha. Os Castelos Hiperbóreos são<br />
dignos expoentes externos do princípio do Cerco e analogamente suas MURALHAS<br />
representam, no virya desperto, internamente o Oppidum ODAL, e suas TORRES o Ponto<br />
TAU.<br />
Prosseguindo com tal compreensão Semântica noológica Hiperbórea, trataremos de<br />
esclarecer ainda mais a idéia de Oppidum. Para isso, definiremos um enlace referente que<br />
se relaciona diretamente a tal idéia: o termo “construção”. Toda construção hiperbórea, em<br />
sua essência estrutural, se sustenta na Runa ODAL, tem a finalidade do Oppidum, mas<br />
para compreender melhor este mistério, definiremos o que significa tal termo. O uso mais<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
habitual do termo “construção” se refere à arte ou técnica de fabricar edifícios e infraestruturas<br />
ou estruturas. Em um sentido mais amplo, denomina-se “construção” a tudo<br />
aquilo que exige, antes de fazer-se, ter ou dispor de um projeto ou plano pré-determinado,<br />
ou que se faça unindo diversos componentes segundo uma ordem determinada. Como<br />
exemplos, temos as construções sintáticas ou gramaticais, as construções musicais, as<br />
construções mentais, etc. Conseqüentemente, a palavra “construção” se usa em diversas<br />
disciplinas, tanto científicas, técnicas, ou aplicadas como nas ciências humanas, na<br />
gramática, na pedagogia, na psiquiatria, na teoria da arte, etc.<br />
Quando nos referimos a construir de um OPPIDUM exterior, indicamos ou<br />
assinalamos a uma estrutura dentro do marco da linguagem arquitetônica Hiperbórea. As<br />
PRAÇAS são construções estabelecidas por um ESPAÇO, contido dentro de um VOLUME<br />
determinado por seus limites. Neste caso, o limite se delineia, se projeta, nos MUROS ou<br />
nas MURALHAS do Castrum exterior. Esta definição nos é anunciada desde a arquitetura<br />
ou engenharia, porque nela se encontra a ARTE LÍTICA construtiva hiperbórea (que faz<br />
honra aos SIDDHAS DE AGARTHA). São as PRAÇAS LIBERADAS construções<br />
noológicas, sistemas estruturais não-criados, pontes noológicas que se constroem com as<br />
runas não-criadas e que são as fortalezas dos viryas despertos. A finalidade destas<br />
estruturas contidas em seu plano é construir uma Ponte Noológica que nos permita unir o<br />
não-criado ao criado, para que os viryas mais ousados possam situar-se na Origem e se<br />
atrevam a fazer real sua libertação espiritual. De tal modo, esta ciência de engenharia<br />
metafísica dos Siddhas de Agartha define: todo Oppidum é uma arquêmona exterior, uma<br />
construção que implica criar uma arquitetura metafísica, a qual é uma Praça exterior,<br />
estrutura externa que consta de um volume, um sólido, uma estrutura tridimensional<br />
poliédrica, cercada do espaço-tempo do macrocosmo, dos desígnios culturais que regem o<br />
tempo do Demiurgo. Sua realização e construção se baseiam nas técnicas mágicas da<br />
engenharia lítica hiperbórea, ciência que unicamente dominam os Pontífices Hiperbóreos.<br />
Os Oppidum são máquinas líticas iniciáticas, ciência de transmutação particular ou<br />
coletiva, que transforma o virya em um virya de Pedra, um homem comum em um homem<br />
verdadeiro. Seu espaço interior, isolado e cercado pelas runa não-criadas, está livre da<br />
inércia do tempo transcendente do Demiurgo, de sua imanência ôntica macrocósmica. Os<br />
Siddhas Leais nos instruem nesta ciência construtora que estudamos na Sabedoria<br />
Hiperbórea de Nimrod de Rosário, pois unicamente, em um espaço isolado e cercado da<br />
realidade do Uno, se manifesta o PARÁCLITO e a Vontade dos Senhores de AGARTHA.<br />
O VIRYA DESPERTO compreende perfeitamente que o OPIDIUM INTERIOR não<br />
se pode definir, porque invariavelmente se constrói com as técnicas Semióticas noológicas<br />
contidas na língua dos Siddhas Leais: as RUNAS NÃO-CRIADAS. De tal maneira, que um<br />
Oppidum interior ou Praça exterior está edificado sobre a ciência construtora contida na<br />
Pontônica noológica, arte de construção de pontes, sabedoria que permite a libertação<br />
individual e racial. Por isso só se pode inferir espiritualmente um Oppidum interior se o<br />
Virya é um Iniciado Hiperbóreo que porte excelência em sua ÉTICA NOOLÓGICA e<br />
compreenda a Pontônica Hiperbórea. Compreender o mistério Semântico e Pontônico da<br />
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construção de um Oppidum interior é a máxima sabedoria que pode alcançar o Virya<br />
Iniciado Hiperbóreo. Este mistério é invisível aos olhos do Pasú, do homem comum.<br />
As Praças exteriores são construções reais de alto valor ESTRATÉGICO. Seu<br />
relevo arquitetônico emergente se constrói no mundo e, se bem estão na esfera de Luz,<br />
em um espaço de significação real, na realidade geralmente passam despercebidos, são<br />
invisíveis para as massas, que só distinguem suas formas estéticas. Jamais o pasú pode<br />
ver, e menos ainda compreender, as verdades estratégicas que se encontram em um<br />
Castrum exterior. Este poder que tem sobre si mesmas as Praças Liberadas é devido à<br />
ação protetora que exercem sobre elas as treze runas mais três runas não-criadas.<br />
Exatamente igual a uma Praça exterior, acontece internamente no Virya. Se ele<br />
resignou a ética psicológica, a ação dos símbolos sagrados do pasú estruturados no<br />
sujeito consciente poderá construir com seu EU libertado sua ARQUÊMONA ODAL. Se o<br />
virya sofre a ação do sujeito consciente em sua vontade, tratará de deduzir<br />
PSICOLOGICAMENTE aos Oppidum, situação própria do individuo comum, do pasú.<br />
Indubitavelmente desde tal perspectiva analítica, jamais compreenderá nem entenderá<br />
nada.<br />
O pasú não pode compreender noologicamente uma ciência Hiperbórea, uma<br />
linguagem de guerra dos Siddhas de Agartha, simplesmente porque seu sangue astral<br />
carece de pureza espiritual. Por isto, ele sempre racionalizará a uma runa desde sua<br />
configuração Semiótica, morfológica, tratará de compreendê-las psicologicamente, mas<br />
nunca poderá inferir seu mistério não-criado. Isto é assim porque o mesmo não tem um Eu<br />
verdadeiro, é simplesmente uma projeção do Demiurgo. Por isto, carece de VONTADE<br />
noológica, e mais ainda de VALOR. Estas qualidades não existem no pasú porque ele<br />
carece de existência real, seu ser está totalmente registrado aos Arquétipos macrocósmicos,<br />
à ação dos Siddhas Traidores e de sua ciência metafísica a Kalachakra (ciência<br />
do engano e do aprisionamento).<br />
As treze runas são ferramentas e os materiais com os quais o virya constrói em seu<br />
labirinto interior sua ARQUÊMONA ODAL, Oppidum cercado, estrutura amuralhada em<br />
cujo centro se encontra sua PRAÇA TAU. O virya deve estar desperto no labirinto interior<br />
para compreender gnosticamente os êxtases das treze runas arquetípicas e poder ter a<br />
visão da TIRODINGUIBURR, de seu SÍMBOLO SAGRADO (mistério que desenvolveremos<br />
mais adiante). O virya se está confundido no sujeito consciente, perdido no seu labirinto<br />
interior, referirá interiormente a runa como um signo rúnico, referirá a sua estrutura lógica,<br />
cultural, sua análise do signo rúnico será racional, estabelecendo um exame simplesmente<br />
psicológico (semiótico, sintático e morfológico) das runas. Esta ação lógica, o levará a<br />
inferir unicamente o signo e significá-lo arquetipicamente, ou seja, sua razão, juízo<br />
consciente, reduzirá o signo não-criado a definições simples, habituais, carentes de sentido<br />
noológico. O virya adormecido projetará uma redução lógica, deduzirá as mesmas em<br />
significações habituais de acordo com as preeminências culturais depositadas em sua<br />
estrutura cultural ou sujeito cultural. Se o virya está extraviado em alguma linguagem<br />
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cultural e tem certa estrutura cultural, chegará a definições ou conceitos mais eruditos,<br />
como por exemplo: a Runa ODAL é uma construção simbólica misteriosa, um signo de<br />
uma linguagem mágica, uma letra de uma língua morta dos vikings, etc. Em outras<br />
palavras, deduzirá ao signo rúnico na linguagem cultural que esteja estruturada em seu<br />
sujeito consciente, sujeito racional ou sujeito cultural. Esta redução racional, traduzida pelo<br />
sujeito consciente, projetará sobre a RUNA ODAL uma definição conceitual, meramente<br />
intelectual, em uma linguagem cultural que participa do meio habitual, esotérico ou<br />
acadêmico. Jamais o virya perdido se aproximará à compreensão noológica desta verdade<br />
transcendente, nunca compreenderá ou poderá ver suas significações noológicas mais<br />
oblíquas. Se o virya carece de estrutura cultural, projetará sobre as Runas não-criadas<br />
definições muito mais simples; geralmente, as runas passam despercebidas para este tipo<br />
de indivíduos. Por exemplo, se percebem a Runa ODAL, somente veriam a uma figura<br />
geométrica, um quadrado limitado por quatro lados e quatro ângulos retos, um símbolo<br />
geométrico. Jamais compreenderão sua verdade metafísica.<br />
Diferente visão da RUNA tem o VIRYA DESPERTO INICIADO HIPERBÓREO,<br />
porque a compreende noologicamente, não necessita de uma sintaxe lógica, porque seu<br />
Eu Verdadeiro compreende o que é um OPPIDUM INTERIOR, uma ARQUÊMONA ODAL<br />
(arquêmona é uma palavra composta por dois vocábulos gregos: arke significa princípio;<br />
monas significa unidade; a unidade do Eu verdadeiro com seu Eu infinito) e<br />
fundamentalmente uma PRAÇA LIBERADA. O Virya Iniciado pode compreender<br />
totalmente seus mistérios. O virya orientado na Sabedoria Hiperbórea efetua uma oposição<br />
estratégica às forças provenientes do Valplads, do Demiurgo da criação, ação que lhe<br />
permitirá compreender o valor estratégico de uma Runa não-criada, runa que lhe permite<br />
entender o PRINCÍPIO DO CERCO e do MISTÉRIO DO ÂNGULO RETO, com o qual<br />
poderá criar internamente uma ARQUÊMONA ODAL, um espaço-tempo próprio, livre,<br />
independente do espaço-tempo do Universo criado. Em sua ARQUÊMONA ODAL o Virya<br />
alcança a unidade absoluta do EU, ascende à sua INDIVIDUALIZAÇÃO egóica do<br />
SELBST, a seu Eu Verdadeiro e ao PONTO TAU (TAU: coluna, centro do EU, cerco rúnico,<br />
desde o qual se domina a alma) de seu centro arquemônico ODAL. Desde o mesmo ele<br />
visualiza o mistério que se acha na Mística Hiperbórea e a sabedoria que nela se encontra.<br />
Este PRINCÍPIO DO CERCO ODAL lhe permite relacionar-se, desde sua Ética Noológica,<br />
com a mística das Runas Eternas e a verdade metafísica contidas nelas. Verdade que<br />
unicamente se vivência através das técnicas de Oposição Estratégica, que se constroem<br />
com o estudo da SEMÂNTICA NOOLÓGICA DA SABEDORIA HIPERBÓREA e da ação de<br />
plasmar sua compreensão sobre a ÉTICA NOOLÓGICA do Iniciado Hiperbóreo. O Virya,<br />
com seu EU isolado pelo PRINCÍPIO DO CERCO ODAL, constrói sobre si mesmo uma<br />
ÉTICA NOOLÓGICA, suprime seu Eu psicológico, utiliza suas forças, com as quais<br />
constrói uma VONTADE absoluta e VALOR infinito. O Guerreiro Sábio adquire estas<br />
qualidades com a práxis do Yoga Hiperbóreo, quando o Virya é instruído na SABEDORIA<br />
GNOSEOLÓGICA DO YOGA MARCIAL HIPERBÓREO. Ele demonstra a si mesmo que<br />
tem em seu Espírito a VONTADE e o VALOR para concretizar sobre seu EU tais<br />
qualidades espirituais, próprias dos Viryas Berserkr. Esta ciência sagrada, eterna, permite<br />
ao Virya desperto alcançar sua MÁXIMA ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA, CONSTRUIR<br />
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SUA ARQUÊMONA ODAL DA QUAL PODERÁ EXECUTAR O DOMÍNIO TOTAL DO<br />
SUJEITO ANÍMICO E DAS ENERGIAS DO ORGANISMO MICROCÓSMICO.<br />
As treze runas arquetípicas, em suas manifestações semânticas, adquirem uma<br />
morfologia Semiótica arquetípica. A realidade indica que o Virya deverá, imperativamente,<br />
ver a Runa como um SIGNO e sua interpretação será sempre dentro do marco de uma<br />
construção lingüística. O Virya construirá sobre os signos rúnicos uma análise morfológica,<br />
sintática e pragmática das RUNAS. Ele fará uma leitura que está contida dentro de uma<br />
análise lógica, dentro de uma Semântica psicológica: mas esta ação é equivocada, porque<br />
o sujeito consciente, baseado na memória arquetípica, somente compreenderá<br />
psicologicamente a estas treze runas.<br />
O virya que tenha afirmado sobre o sujeito consciente uma ÉTICA NOOLÓGICA<br />
compreenderá as runas e a verdade que se institui nelas mais além do metafísico, poderá<br />
construir sua ARQUÊMONA ODAL e vivenciar em seu sangue puro os ÊXTASES<br />
MÍSTICOS DAS TREZE RUNAS e os ÊNTASIS RÚNICOS DAS TRÊS RUNAS NÃO-<br />
CRIADAS.<br />
Podemos afirmar que somente o Guerreiro Sábio, que é um virya desperto, pode<br />
inferir o não-criado, o PÓLO INFINITO e o ÊXTASE RÚNICO pela graça de sua Ética<br />
noológica e sua atitude graciosa luciférica. Ao contrário, o virya adormecido, ao estar<br />
estruturado seu EU no sujeito consciente, se conduz animicamente, sua razão gira em<br />
forma espiralada sobre as linguagens habituais, quer dizer, sobre uma ÉTICA<br />
PSICOLÓGICA. O pasú interiorizará a RUNA em uma linguagem habitual, a distinguirá em<br />
um espaço de significação cultural horizontal, como um signo ou símbolo, seja alegórico,<br />
lógico ou matemático, mas jamais poderá compreender os espaços de significações<br />
oblíquos, noológicos. O pasú, virya perdido, somente perceberá arquetipicamente a runa<br />
desde a ótica de seu sujeito cultural, racionalizando a runa. Em outras palavras, não<br />
entenderá nada.<br />
A Sabedoria Hiperbórea afirma: o que separa o Virya que compreende com a<br />
Semântica Noológica o segredo das RUNAS NÃO-CRIADAS da Pontônica Noológica<br />
instituída no Yoga Hiperbóreo é o MISTÉRIO DO LABIRINTO. Mistério que estudaremos<br />
na Segunda Iniciação Hiperbórea.<br />
A Pontônica noológica é a ciência da construção de pontes, a sabedoria dos<br />
Pontífices Hiperbóreos. Por isto, estas duas disciplinas a Semântica e a Pontônica<br />
Hiperbórea são as duas grandes vias gnósticas iniciáticas dos Cavaleiros Tirodal.<br />
Estudaremos neste ponto a Semântica porque somente a compreensão dos signos rúnicos<br />
em forma noológica, com o Eu verdadeiro, nos permitirá resignar a Semântica psicológica<br />
e sua Semiótica arquetípica. Esta compreensão das runas Semanticamente somente é<br />
possível com o Eu isolado e livre da ingerência do sujeito consciente, da personalidade,<br />
das máscaras psicológicas da persona. Se concretizar esta ação de reorientação gnóstica,<br />
o Virya Iniciado Hiperbóreo ascenderá a uma ÉTICA HERÓICA e a Arte da PONTÔNICA,<br />
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ciência construída sobre a morfologia noológica do YOGA RÚNICO MARCIAL<br />
HIPERBÓREO. Suas capacidades Semânticas incorporadas através do estudo da<br />
Sabedoria Hiperbórea permitem-lhe entender a TEORIA que sustentam os signos rúnicos,<br />
e pelo conhecimento puro desta ciência eterna ascenderemos a sua Ética noológica. Com<br />
a compreensão da Ética Hiperbórea, o virya mediante sua PRÁTICA, aplicando sobre si<br />
mesmo técnicas espirituais, seu Eu verdadeiro compreenderá mediante a GNOSE<br />
INTERIOR as diferenças Semânticas entre o noológico e o psicológico. A Ética Noológica<br />
se compreende desde o Eu verdadeiro; contrariamente, da Ética psicológica que participa<br />
unicamente no sujeito consciente ou sujeito racional, é estritamente convencional,<br />
determinada pela moral e o cultural. O Virya desperta através do estudo profundo da<br />
Sabedoria Hiperbórea. Ela lhe aporta uma Semântica noológica com a qual se pode<br />
compreender e interpretar significações noológicas oblíquas, entender através da<br />
intelecção de sua teoria o segredo das verdades eternas. Isto significa construir uma<br />
Semântica Hiperbórea sobre si mesmo. Edificar uma estrutura “cultural” Hiperbórea é<br />
fundamental para logo desenvolver e possuir uma Ética heróica, a qual dá ao virya as<br />
qualidades axiológicas mais puras. Unicamente o virya que tem Ética, a qual afirma em seu<br />
interior VONTADE e ORIENTAÇÃO ABSOLUTA, poderá compreender Semanticamente os<br />
contextos mais oblíquos das Runas não-criadas. A Semântica noológica contida na<br />
Sabedoria Hiperbórea é a única ciência gnóstica que permite ao Virya desperto<br />
desenvolver sua faculdade de ANAMNÉSIA, própria de um Iniciado Hiperbóreo. Esta<br />
faculdade lhe permite voltar a recordar e despertar ao despertar. Suas técnicas nos<br />
ortogam as capacidades para abrir os REGISTROS CULTURAIS OU HISTÓRICOS,<br />
dissolver as mentiras estruturadas nos registros culturais, na cultura externa, na História. O<br />
virya que tem uma linguagem hiperbórea pode revelar e compreender o poder das RUNAS<br />
NÃO-CRIADAS, suas significações que vão desde a Semântica à Ética e à Pontônica,<br />
abarcar compreensivamente todos os mistérios <strong>hiperbóreo</strong>s.<br />
O virya em sua ARQUÊMONA ODAL, dentro da PRAÇA TAU, com seu EU<br />
verdadeiro, afirmará e comprovará semanticamente, o mistério que subjaz na Semiótica<br />
noológica de uma runa não-criada. O Virya, com sua Graça Luciférica, comprova<br />
espiritualmente que todo signo rúnico, mas além de sua Semiótica, sua estrutura<br />
morfológica, é uma força que provem de uma MISTICA HERÓICA, e esse poder lhe<br />
permite ter sobre si mesmo as capacidades gnósticas para poder construir um espaço<br />
gnóstico interior. A sabedoria Hiperbórea denomina este espaço interior OPPIDUM, e esta<br />
construção interior se realiza quando o virya desperto se relaciona carismaticamente com o<br />
poder de sua runa não-criada. Esta perspectiva interior lhe permite compreender com o Eu<br />
verdadeiro afirmado em seu Oppidum, a força noológica da runa não-criada, e com seu<br />
sujeito consciente, entender Semanticamente a Semiótica do signo rúnico. Esta dupla<br />
compreensão das runas lhe ortoga a perspectiva analítica que lhe permite compreender<br />
que uma runa se afirma em um SIGNO, e o mesmo está contido semioticamente dentro de<br />
uma morfologia estrutural poligonal ou poliédrica regular, o SIGNO RÚNICO; sempre estão<br />
conformados seus espaços por limites retilíneos, por formas retangulares, quer dizer, seus<br />
lados estão determinados por ângulos retos dentro de seu espaço interior. Para o Iniciado<br />
Hiperbóreo, as runas, sua Semiótica morfológica, estão formadas por uma estrutura que<br />
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contém uma geometria retilínea, composta por linhas retas que se interceptam formando<br />
ângulos. O Virya Iniciado Hiperbóreo compreende que esta Semiótica se baseia<br />
especificamente nas runas, e no signo rúnico, em sua Semiótica, está contido um segredo,<br />
uma Semântica que faz parte de seu mistério. Semântica que se estuda na Sabedoria<br />
Hiperbórea através do conhecimento do PRINCÍPIO DO CERCO e do segredo do<br />
ÂNGULO RETO.<br />
O Guerreiro Hiperbóreo com sua Sabedoria Hiperbórea constrói com seu Eu<br />
verdadeiro sua Semântica. Compreende as significações rúnicas e edifica sobre ela uma<br />
ÉTICA HERÓICA, com a qual se relaciona carismaticamente com a MÍSTICA DO<br />
PARÁCLITO e a compreensão metafísica das treze RUNAS mais três RUNAS NÃO-<br />
CRIADAS. A Sabedoria Hiperbórea sustenta: o virya deve imperiosamente isolar seu EU<br />
do sujeito consciente, afirmar sobre o mesmo o PRINCÍPIO DO CERCO; isto lhe permitirá<br />
ingressar a sua ARQUÊMONA ODAL e compreender o porquê da necessidade estratégica<br />
de construir um CERCO NOOLÓGICO. Dentro de seu cerco interior o virya se fará cada<br />
dia mais FORTE e se apoiará nas forças que provêm de seu EU VERDADEIRO, mas para<br />
isto deverá encontrar em seu espaço interior a gnose mais perfeita, e ela se encontra no<br />
PONTO TAU. O Eu afirmado na runa não-criada na PRAÇA TAU sente o poder das treze<br />
runas e vivencia seus êxtases rúnicos. Terá se encontrado na GNOSE DO EU e pode,<br />
dentro da sua runa metafísica, visualiza o VÉRTICE conduzente ao segredo do ÂNGULO<br />
RETO. Neste mistério se encontra a ponte estratégica que o aproxima ao Eu Infinito e ao<br />
Selbst.<br />
É importante entender que este mistério está inserido pelos Siddhas de Agartha no<br />
Mistério do Labirinto, mas sua compreensão Semântica somente é possível se está isolado<br />
o Eu do sujeito anímico. Eles propuseram desde o princípio estes conhecimentos como via<br />
interior para alcançar a libertação, PARA ROMPER COM O ENGANO QUE SE<br />
ENCONTRA ESTRUTURADO NO MICROCOSMO, EM SEU LABERINTO INTERIOR, E<br />
NO MACROCOSMO, NO LABIRINTO EXTERIOR. Unicamente o Guerreiro Sábio ascende<br />
à Pontônica noológica se pode resolver o Segredo do Labirinto; para isto, necessitará<br />
modificar sua Semântica psicológica e fundamentalmente sua Ética psicológica.<br />
Somente o virya que passe por este mistério será merecedor de ser instruído nas<br />
técnicas mágicas das arquiteturas hiperbóreas, com as quais poderá construir sua ponte<br />
metafísica, seu Oppidum interior, e concretizar a máxima GNOSE, a emergência no mundo<br />
exterior de uma Praça Liberada. Este segredo é a porta iniciática que tem que abrir, é o<br />
segredo do LABERINTO, é o espaço que o guerreiro deve transpor se pretende ascender<br />
às Iniciações Hiperbóreas. Este é o enigma que o virya desperto deve solucionar, e para<br />
isto, ele terá que utilizar a sua VONTADE e VALOR se quiser fazer real sua libertação.<br />
É importante compreender que a Semântica noológica é o primeiro princípio<br />
gnóstico, que permite ao virya compreender o PRINCÍPIO DO CERCO e ingressar à<br />
ARQUÊMONA ODAL, e desde o mesmo, poder ARMAR-SE RUNICAMENTE para<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
enfrentar o Segredo do LABIRINTO INTERIOR, e se triunfar, resolver o enigma que<br />
representa o LABIRINTO EXTERIOR.<br />
Esta dupla ação de guerra é totalmente iniciática. Unicamente o VIRYA<br />
mais valente, o que desencadeie sobre seu Eu as forças e os poderes das<br />
RUNAS NÃO-CRIADAS, pode adquirir o direito de combater a SERPENTE e<br />
o DRAGÃO.<br />
Os Siddhas Traidores de Chang Shambalá e a Sinarquia Mundial da Fraternidade<br />
Branca Universal, do Pacto Cultural, regida no mundo pelos Sacerdotes Golen, propõem a<br />
DESORIENTAÇÃO CULTURAL, instituída no labirinto exterior e nas múltiplas linguagens<br />
de suas Semânticas psicológicas. Estes sinarcas, donos do mundo material, afirmam no<br />
mundo suas estruturas semióticas sagradas, que têm incorporadas em suas linguagens os<br />
objetos culturais externos ou entes arquetípicos que possuam significações Semânticas<br />
psicológicas lúdicas ou sacralizantes. Semânticas psicológicas que possuem uma<br />
Semiótica arquetípica, que distorcem a verdade que existe e subjazem nos objetos<br />
culturais externos, que têm seus símbolos participando de significações hiperbóreas, que<br />
são parte da gnose hiperbórea, estruturas que têm em sua Semiótica noológica e sua<br />
Semântica, símbolos eternos <strong>hiperbóreo</strong>s (exemplo: o Panteão de Agripa, a música<br />
Wagneriana, etc.). Símbolos eternos estruturados externamente no labirinto exterior, que<br />
nos permite compreender por indução noológica as vias gnósticas hiperbóreas construídas<br />
pelos Siddhas de Agartha no labirinto exterior. Como vimos anteriormente, tal mistério<br />
responde à característica dos MISTÉRIOS INICIÁTICOS HIPERBÓREOS. O virya deve<br />
entender que a Sinarquia degradou sistematicamente este mistério, sacralizando o mesmo<br />
à suas premissas culturais sacras e lúdicas, degradando a Pontônica Hiperbórea. E por<br />
isto, este mistério está proposto pelo inimigo, ELES PROPÕEM MILHARES DE<br />
LINGUAGENS CULTURAIS que distorcem a verdade do Segredo do Labirinto. Suas<br />
linguagens são cantos lúdicos ou sagrados; eles seduzem, tentam enrolar ao virya à vida<br />
cálida, ao amor da mulher de carne, a sentir no coração palpitante a mãe Binah e ao pai<br />
Enhil, a permanecer eternamente dormindo em seus paraísos edênicos.<br />
A Sabedoria Hiperbórea alerta aos viryas do mundo sobre as ilusões e mentiras que<br />
se edificam nas Semânticas psicológicas, nas linguagens esotéricas e acadêmicas da<br />
Sinarquia Mundial. As linguagens contidas na Semântica da Sinarquia são sistemas que<br />
tem um propósito bem estabelecido: desorientar e confundir ao virya, perdê-lo, extraviá-lo<br />
em seus LABIRINTOS CULTURAIS. Cada linguagem das Semânticas psicológicas da<br />
Sinarquia Mundial é análogo a uma passagem, caminho ou passagem coberta, passadiço<br />
deste grande labirinto macrocósmico que é a criação, a Ilusão de Maya; linguagens<br />
labirínticas que encantam aos viryas perdidos, ao pasú. Sua Semiótica, Pragmática,<br />
Sintaxe e Semântica psicológica fascinam a alma, mas neles, em suas linguagens, se<br />
encontram os piores enganos, as sinistras confusões, plenas de seduções e<br />
encantamentos paradisíacos que oferecem ao virya AMOR, BELEZA e PODER. Os<br />
caminhos deste Labirinto de Ilusão, em seu objetivo último que é perseguido, é reter ao<br />
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virya adormecido, extraviá-lo nos labirínticos caminhos de Maya, aprisioná-lo para sempre<br />
em uma das múltiplas linguagens existentes no LABIRINTO EXTERIOR.<br />
De tal maneira que o virya deve estar ALERTA, porque ante a possibilidade de<br />
despertar e ascender à Semântica noológica da Sabedoria Hiperbórea, e à Pontônica<br />
contida na ciência do Yoga Hiperbóreo, ciência com a qual resolverá o Segredo do<br />
Labirinto, o Demiurgo e os Siddhas Traidores emergirão internamente ou externamente<br />
uma Semiótica sagrada sinárquica, símbolos sagrados da Sinarquia Religiosa que serão<br />
réplicas exatas, cópias quase perfeitas do MISTÉRIO DO LABIRINTO. Estes labirintos da<br />
Sinarquia Mundial (como o Hatha Yoga) portam uma semântica psicológica baseada em<br />
símbolos sagrados, cujos objetivos são bem claros: deter ao virya em sua ação de busca,<br />
opção e eleição, de reorientação estratégica, em um caminho de Ilusão do Labirinto de<br />
Maya. Devemos considerar que o caminho das religiões é onde se encontram os<br />
Sacerdotes Golen e sua Fraternidade Universal. Nestes caminhos é onde se enganam a<br />
maioria dos viryas perdidos. Eles ingenuamente crêem que em seus cultos está a<br />
libertação. Os Sacerdotes Golen e suas lojas secretas da Fraternidade Branca Universal<br />
dirigem o destino do mundo, são os representantes dos Siddhas Traidores de Chang<br />
Shambalá, e esta é sua missão: deter ao virya e evitar sua libertação.<br />
Nas linguagens da Sinarquia Religiosa estão os labirintos mais sagrados, as trilhas<br />
onde se estrutura suas Semânticas mais poderosas, numéricas; nestas estão os símbolos<br />
sagrados mais poderosos da Sinarquia Universal. Estes dogmas religiosos e esotéricos<br />
portam em suas doutrinas os símbolos que sacralizam o sujeito consciente do virya perdido<br />
e o estruturam as suas doutrinas secretas, aos seus cultos e ritos iniciáticos. Religiões<br />
como o Hinduísmo védico, o Lamaísmo, o Budismo tântrico, possuem UMA DOUTRINA<br />
SECRETA OU UMA SIMBOLOGIA ESOTÉRICA, uma Semiótica iniciática ao qual<br />
ascendem unicamente os sacerdotes iniciados na confraria da Fraternidade Branca<br />
Universal. Suas doutrinas secretas estão sustentadas pelos seus símbolos sagrados, que<br />
contém a máxima ciência do engano representada no conhecimento das verdades<br />
metafísicas dos Siddhas Traidores de Chang Shambalá. Estas doutrinas esotéricas<br />
pregam o conhecimento de si mesmo e a autonomia ôntica do pasú como a autorealização,<br />
a máxima aspiração entelequial que pode alcançar o homem pasú, ciência<br />
baseada no Símbolo Sagrado do Pasú.<br />
No Símbolo Sagrado do Homem Pasú está representado todo o seu Plano, o<br />
desenvolvimento ontológico, gnosiológico e axiológico que deverá cumprir o pasú para<br />
alcançar a perfeição de sua realidade, de seu ser criado, ciência sinárquica baseada nos<br />
três aspectos mais significativos que estão contidos na Semiótica do Símbolo Sagrado do<br />
Pasú, o Aspecto Amor, o Aspecto Beleza e o Aspecto Poder ou Consciência do Demiurgo.<br />
Estes Aspectos aperfeiçoados no pasú lhe permitem pôr sentido na criação material do<br />
Uno e afirmar o Universo material como a única realidade do pasú ou virya perdido. Esta<br />
afirmação do mundo do Demiurgo pelo pasú estrutura uma Semântica psicológica que<br />
sustenta a Ilusão do Labirinto DE MAYA, afirma neste mundo linguagens que portam a<br />
mentira dos Siddhas Traidores de Chang Shambalá. É, sem dúvida, esta mentira que é<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
sustentada no ser/ente, é a causa fundamental do extravio que sofre o virya perdido neste<br />
labirinto exterior de Maya.<br />
A Sabedoria Hiperbórea afirma que a realidade ilusória do mundo que sustenta o<br />
pasú com sua ação de colocar sentido cultural está representada pelo símbolo do<br />
LABIRINTO. Por isto, o Segredo do Labirinto é, desde a época de ATLÂNTIDA, o mistério<br />
mais sagrado que deve resolver o virya desperto se pretende despertar ao despertar.<br />
O homem adormecido, imerso no mundo dos Siddhas Traidores, afirma este<br />
labirinto material como a única realidade de sua existência (labirinto interior, labirinto<br />
exterior), e a seu Criador o Demiurgo (O Uno, Jehová-Satanás, o Deus da Matéria, ou<br />
qualquer dos múltiplos nomes que adotou em suas diferentes manifestações, Brahma,<br />
Yahvé, Alá, etc.) como o único criador e sustentador da ordem material, e o que é pior, aos<br />
Siddhas Traidores como os possuidores do Segredo do Labirinto, da ciência que permite<br />
ao virya perdido libertar seu Espírito aprisionado na ordem material, do macrocosmo.<br />
Indubitavelmente esta mentira é sustentada desde o princípio da criação pelos Siddhas<br />
Traidores, mas na realidade a verdade é que o SEGREDO DO LABIRINTO é um mistério<br />
dos Atlantes Brancos e dos Siddhas de Agartha, seu conhecimento contém a ciência que<br />
revela o mistério do aprisionamento e a sabedoria que permite compreender a ciência de<br />
libertação. Segredo que revelaremos nos próximos incisos deste texto. Mas devemos<br />
reconhecer que este mistério se perdeu e que seu segredo, que era perfeitamente<br />
conhecido pelos Atlantes e os guerreiros das raças puras da Idade Antiga, participantes da<br />
Estratégia da Muralha Atlante-mediterrânea, hoje se perdeu. Os Siddhas Traidores e suas<br />
Estratégias culturais desencadeadas através das raças da Traição Branca e da Raça<br />
Sagrada do Demiurgo, ao longo do tempo e da História foram degradando<br />
sistematicamente este segredo, ocultando seu mistério ou impondo sobre o mesmo seus<br />
símbolos sagrados sinarcas.<br />
A Sabedoria Hiperbórea afirma: a verdade metafísica do Segredo do Labirinto<br />
participa dos mitos <strong>hiperbóreo</strong>s. Resolver seu mistério permitia a reorientação estratégica e<br />
a libertação do virya do Mundo de Ilusão. O Mistério do Labirinto que hoje apregoam as<br />
ciências do Hatha Yoga e de qualquer linguagem esotérica da Sinarquia Mundial e sua<br />
Fraternidade Branca, somente afirma a perda e confusão cultural e espiritual do virya<br />
perdido no labirinto exterior. A Sinarquia Religiosa edificou sobre este mistério seus<br />
símbolos sagrados, sistemas simbólicos secretos que representam o oculto labirinto<br />
sinarca. Os mais significativos de todos eles, estudados nos <strong>yoga</strong>s da Sinarquia, são as<br />
MANDALAS; símbolos que representam o Plano evolutivo macrocósmico e microcósmico,<br />
o Plano cósmico que tem “Deus” para sua criação e para o homem criado. Em realidade,<br />
podemos definir de diferentes maneiras a estes símbolos, desde significações horizontais<br />
às mais obliquas, mas o virya desperto realizará uma análise rúnica deste símbolo e logo<br />
uma análise semântica <strong>hiperbóreo</strong>. Nas Mandalas está sintetizada a “verdade” (engano,<br />
mentira) metafísica que a Sinarquia Religiosa transmite a seus iniciados sinarcas; saber<br />
que está contido na CHAVE KALACHAKRA, ciência sinárquica esotérica, metafísica, que<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
degrada o Segredo do LABIRINTO. Segredo cujos símbolos esotéricos estão zelosamente<br />
protegidos pelos Sacerdotes Golen e a Fraternidade Branca.<br />
A PARTIR DE UMA ANÁLISE RÚNICA, AS MANDALAS REPRESENTAM A<br />
ENTELEQUIA MACROCÓSMICA E A CONCRETIZAÇÃO DO ARQUÉTIPO MANÚ NO<br />
PASÚ. A partir de uma análise semântica, estas Mandalas são os símbolos sagrados do<br />
pasú, participam dos mesmos as Semânticas psicológicas do pasú, representam a<br />
quadrangularidade da esfera de sombra (quadratura do círculo), do macrocosmo e do<br />
microcosmo. Suas formas representam a quadratura arquetípica da criação. Por exemplo,<br />
no macrocosmo: os quatro ciclos do movimento da rotação da Terra, as quatro faces da<br />
Lua, as quatro estações, os quatro pontos cardeais, os quatro elementos conhecidos, as<br />
quatro Idades ou Yugas, etc. No microcosmo: os quatro reinos que participam da evolução,<br />
“ser em si” do microcosmo, as quatro idades da vida, as quatro fases da respiração, a<br />
quadratura de sua memória arquetípica, etc. (tema tratado no Tomo Primeiro dos Livros de<br />
Cristal de Agartha e sua Sabedoria Hiperbórea ou profundamente no Tomo VII dos<br />
Fundamentos da Sabedoria Hiperbórea de Nimrod de Rosário). A Mandala é o símbolo<br />
sagrado que representa o Espírito-esfera confundido na quadratura ontológica do<br />
macrocosmo, do mundo que afirmam como real os Siddhas de Chang Shambalá e o<br />
Demiurgo O Uno. Suas linguagens estão afirmadas em suas religiões monoteístas, e suas<br />
ciências esotéricas nas Estratégias da Sinarquia Universal e dos Sacerdotes Golen do<br />
Pacto Cultural. Por detrás das Mandalas está a verdade metafísica dos Siddhas Traidores<br />
de Chang Shambalá, e a ciência que ela representa, sua doutrina ideológica sacerdotal,<br />
representa para o iniciado sinarca sua realização, iluminação, sua enteléquia Manú. Mas<br />
para o Virya Iniciado Hiperbóreo estes símbolos sagrados da Sinarquia representam a<br />
ciência do engano, conhecimento, saber que leva ao virya perdido, adepto destas<br />
doutrinas à perdição total, à desorientação estratégica e a perda da VERDADE do VIRYA e<br />
de sua INDIVIDUALIZAÇÃO, de sua libertação do terrível LABIRINTO DE MAYA, do<br />
Mundo de Ilusão.<br />
Aqui se mostram imagens de Mandalas e Yantras tibetanos, nos quais podemos<br />
verificar que em sua morfologia geométrica estrutural se acham diversos diagramas. Suas<br />
representações esquemáticas e simbólicas representam os desígnios arquetípicos contidos<br />
na quadratura ontológica que determina a evolução do macrocosmo e do microcosmo. As<br />
Mandadas são símbolos sagrados que permitem a máxima evolução anímica do sujeito<br />
consciente do pasú. É a técnica ritual arquetípica mais alta na iniciação sinárquica,<br />
degradação total do Mistério do Labirinto. As Mandalas são construções virtuais, sistemas<br />
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reais culturais cuja morfologia Semiótica está desenhada com as três cabalas da<br />
Kalachakra e suas duas línguas sagradas, o Sânscrito e o Hebraico; por isto, são as artes<br />
do engano dos monges bramânicos e Sacerdotes levitas. Ciência esotérica que se baseia<br />
nas duas línguas preferidas dos Siddhas Traidores estruturadas na Kalachakra, linguagens<br />
utilizadas no Budismo tibetano e no Lamaísmo, baseadas nas cabalas dos Vedas e na<br />
cabala Hebraica. Estruturalmente estas Mandalas representam em suas Semióticas o<br />
tempo e a criação macrocósmica, e seu espaço sagrado é um labirinto onde todos os<br />
caminhos levam ao centro, a uma imagem que representa a si mesmo, a integração<br />
psíquica e anímica do virya perdido com o Criador, a união mística com o Deus da Matéria,<br />
o Demiurgo Criador. Em seu centro se acha estruturada a imagem do TEMPLO, de um<br />
SANTO, de um símbolo que representa a si mesmo, a união do virya com os Aspectos<br />
AMOR, BELEZA e CONSCIÊNCIA do Deus Criador, a máxima aspiração evolutiva da alma<br />
criada, a ENTELÉQUIA MANÚ. Estes labirintos mandálicos geralmente estão<br />
representados como um círculo inscrito dentro de uma forma quadrangular. Em suas<br />
morfologias semióticas está contida a CIÊNCIA ESOTÉRICA DA CABALA HEBRAICA,<br />
ciência arquitetônica sinarca com a qual se constroem estas mandalas que afirmam a<br />
ilusão na criação.<br />
As Mandalas têm diferentes conformações estruturais, mas sempre representam o<br />
PLANO DO UNO, a perfeição, a enteléquia final de suas três serpentes, de seus Três<br />
Rostos, Aspecto Amor, Aspecto Beleza, Aspecto Consciência em sua obra, em sua<br />
criação. Estes são denominados Yantras dentro do Hinduísmo. Diferenciam-se das<br />
Mandalas porque os Yantras são lineares, enquanto que as Mandalas budistas são<br />
bastante figurativas, decorativas. A partir dos eixos cardiais, nestas Mandalas se podem<br />
sectorizar as partes ou regiões internas do círculo- Mandala. Estas figuras, que geralmente<br />
são fechadas, seus caminhos levam ao centro onde se encontra uma figura de um Templo<br />
ou de um Santo, símbolo que representa a MÁXIMA EVOLUÇÃO ANÍMICA DO PASÚ, A<br />
ENTELÉQUIA MANÚ. A maioria das culturas possui configurações mandálicas em seus<br />
labirintos exteriores. Todas sem exceção portam esta Semântica esotérica, e os dogmas<br />
religiosos monásticos do ocidente, o Cristianismo e o Islamismo não são exceção.<br />
A intenção depositada nas Mandalas é capturar o guerreiro, adormecê-lo, levá-lo a<br />
um estado de amnésia total, onde reine em seu coração a alma emocional, o fogo cálido<br />
da paixão animal, fundir seu Espírito nos Arquétipos que o afirmam no meramente<br />
humano, no sacerdotal, nos argumentos onde o amor por Deus e a criação (não o sangue)<br />
sejam o eixo central de sua existência espiritual. Estes labirintos mandálicos não só<br />
existem ou são propriedades dos dogmas orientais como também podemos encontrá-los<br />
no Cristianismo e no Islamismo. Na arte cristã medieval estão dispostos em todas as suas<br />
estruturas e construções: no pavimento das igrejas, na arte gótica, nas rosetas vitrais das<br />
catedrais góticas, nas decorações das mesquitas. Em quase todas as igrejas se encontram<br />
os diagramas mandálicos, elas tem o degradado Segredo do Labirinto. Estas Mandalas<br />
sinárquicas estão em todas as culturas. As artes sinárquicas de todos os povos do Pacto<br />
Cultural portão os símbolos sagrados que degradam o Signo da Origem e o Segredo do<br />
LABIRINTO.<br />
Estas projeções culturais dos Siddhas Traidores conformam no virya a confusão<br />
estratégica, e geram a perda de orientação. Representa simbolicamente a LUZ DIVINA do<br />
Criador, seu “paraíso”, o EDÉN instituído na criação. Eles têm a firme intenção de<br />
confundi-lo, de levá-lo a uma Semântica ou Semiótica psicológica, à identificação plena do<br />
virya perdido com seu Deus, o Demiurgo Criador do Mundo de Ilusão. Sua simbologia é a<br />
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representação arquetípica da perfeição do labirinto interior e exterior, afirma e condena ao<br />
virya eternamente aos braços de seu Criador. As Mandalas e suas doutrinas esotéricas<br />
como o HATHA YOGA são os labirintos externos, os muros limitantes que separam o virya<br />
da ORIGEM. Estas ciências demiúrgicas o afirmam no labirinto, o encarceram<br />
definitivamente em seus caminhos de ilusão, distanciando-o cada vez mais da Origem.<br />
Nestes caminhos da dor e do engano, jamais permitirão ao virya ascender a uma<br />
sabedoria com a qual possa escapar do mundo da matéria, compreender e resolver ao<br />
Mistério do Labirinto.<br />
Os SIDDHAS DE AGARTHA propõem a SABEDORIA HIPERBÓREA e sua<br />
SEMÂNTICA NOOLÓGICA como a língua eterna que nos ortoga reorientação estratégica<br />
dentro do labirinto, e que nos permite a libertação das garras dos inimigos do labirinto<br />
interior e exterior.<br />
Esta ciência de libertação se baseia na compreensão do Signo da Origem, as três<br />
RUNAS NÃO-CRIADAS e as treze RUNAS ARQUETÍPICAS com as quais se estruturam<br />
as sete vias gnósticas mais uma de libertação espiritual. Runas que se plasmam no<br />
Espírito do virya durante a Pontônica do YOGA RÚNICO HIPERBÓREO, afirmando em<br />
seu sangue o Símbolo Sagrado do Virya e resignando o Símbolo Sagrado do Pasú.<br />
Somente é ensinado este MISTÉRIO INICIÁTICO por um INICIADO HIPERBÓREO, um<br />
PONTÍFICE, de forma direta, TRANSMITIDO ORALMENTE E TECNICAMENTE por um<br />
camarada que tenha domínio total e absoluto desta ciência RÚNICA. A instrução desta<br />
ciência absoluta é ortogada pelos Siddhas de Agartha aos CAVALEIROS DA ORDEM<br />
TIRODAL DA AMÉRICA E ESPANHA.<br />
O virya com esta sabedoria tem o poder em suas mãos, ciência com a<br />
qual é possível, com o Signo da Origem, compreender o Segredo do<br />
Labirinto, e com as três RUNAS NÃO-CRIADAS, HAGAL, SIEG e TYR,<br />
resignar o Signo da Dor.<br />
Pergunta: O que são as RUNAS NÃO-CRIADAS e o que representam no virya<br />
desperto?<br />
Resposta: AS RUNAS SÃO ESSECIALMENTE AS ARMAS DO GUERREIRO<br />
SÁBIO. Elas lhe ortogam o poder para resolver o Segredo do Labirinto e fazer real sua<br />
LIBERDADE ESPIRITUAL. Representam sua gnose interior, as forças noológicas que<br />
afirmam no virya desperto uma Vontade absoluta e um Valor infinito, forças que provêem<br />
de seu Eu verdadeiro (Vontade Absoluta) e de seu EU infinito (Valor infinito) com a qual se<br />
dobra a ALMA CRIADA e se domina todas as esferas do MICROCOSMO.<br />
Elas podem ser aplicadas quando se domina e compreende a Semântica noológica<br />
da Sabedoria Hiperbórea e se ingressa na ÉTICA DO GUERREIRO SÁBIO<br />
HIPERBÓREO. Seus mistérios gnósticos e rúnicos cercam o Eu do sujeito consciente e<br />
estruturam em seu domínio uma Semântica Rúnica noológica. A SEMÂNTICA<br />
NOOLÓGICA SE CONSTRÓI COM A LINGUAGEM DAS RUNAS NÃO-CRIADAS e dentro<br />
do marco estratégico de um KAIROS DE HONRA DOS SIDDHAS DE AGARTHA.<br />
Esta ação de guerra o permitirá pensar estrategicamente, viver ao modo de vida de<br />
um Virya Berserkr, destruir o sangue contaminado pelas premissas psicológicas, morais,<br />
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que estão presente no modo de vida do pasú. Moral que afirma o humano, os complexos<br />
que o determinam como tal, os medos e os temores, as angústias anímicas existenciais<br />
próprias do Eu psicológico.<br />
Semanticamente podemos compreender que as treze runas arquetípicas são<br />
limitantes, protetoras, tem em si mesmas uma função noológica: proteger ao Guerreiro<br />
Sábio internamente, ingressando-o a ARQUÊMONA ODAL, Oppidum que afirma no Eu<br />
verdadeiro uma Ética heróica que está mais além de toda moral convencional. As runas<br />
protegem a quem se relacionou carismaticamente com o Paráclito Hiperbóreo, proveniente<br />
dos Siddhas de Agartha. Afirma sua gnose, a Mística heróica, aos viryas que sentem em<br />
seu sangue o poder noológico que delas emana. As treze runas arquetípicas são<br />
protetoras, limitantes, são uma MURALHA, um CERCO PROTETOR contra os ataques dos<br />
sinarcas da Fraternidade Branca e seus Sacerdotes Golen, dos inimigos do Espírito.<br />
As treze runas arquetípicas são estrategicamente limitantes. Elas são<br />
protetoras, são a COURAÇA VRIL do Guerreiro Sábio; seu ESCUDO permite<br />
a criação da ARQUÊMONA ODAL. Elas permitem a manifestação das três<br />
RUNAS conduzentes, RUNAS NÃO-CRIADAS que são as ARMAS DE<br />
GUERRA do Virya Berserkr.<br />
A Sabedoria Hiperbórea afirma: as runas são limitantes ou conduzentes, são armas<br />
para a guerra, ciência noológica instituída no Mistério da Língua dos Pássaros, na arte de<br />
forjar Armas de Guerra e no segredo da Pedra Talhada.<br />
Por exemplo, a Runa ODAL é limitante, protege ao guerreiro em seus limites<br />
noológicos, em seu cerco amuralhado. Em contrapartida, a runa não-criada TYR é<br />
conduzente, tem o poder de uma runa guerreira, a propriedade de uma runa de guerra,<br />
runa selvagem e guerreira, que FIXA ao virya nos céus <strong>hiperbóreo</strong>s. Esta runa não-criada<br />
TYR participa de um Kairos Guerreiro, é poder absoluto. Pode em mãos de um Virya<br />
Berserkr Iniciado Hiperbóreo resignar qualquer labirinto exterior sinárquico, produzir a<br />
resignação dos desígnios arquetípicos estruturados em qualquer ser/ente da criação,<br />
permite a resignação noológica de um plano ou espaço de significação, quer dizer, de<br />
qualquer elemento arquetípico que possa interferir interiormente ou exteriormente na<br />
gnose hiperbórea do Guerreiro Sábio dentro da ordem criada. A SABEDORIA<br />
HIPERBÓREA DO YOGA RÚNICO HIPERBÓREO afirma: as RUNAS são poderes<br />
noológicos que o Guerreiro Sábio aprenderá a dominar, elas participam de sua força nãocriada,<br />
e quando o guerreiro adquire EXCELÊNCIA no domínio da ÉTICA NOOLÓGICA,<br />
poderá executar com seu poder as ações de guerra pertinentes contra os inimigos do<br />
Espírito.<br />
Mas devemos reconhecer que a finalidade essencial das RUNAS NÃO-CRIADAS é<br />
a libertação espiritual do Guerreiro Sábio. Suas sabedorias são as portas que nos levam à<br />
libertação. O virya poderá plasmar sobre o MICROCOSMO o poder das RUNAS NÃO-<br />
CRIADAS se estas são apreendidas NOOLÓGICAMENTE. Com o poder que elas<br />
transmitem, o Guerreiro Sábio poderá romper os desígnios arquetípicos estruturados nos<br />
SÍMBOLOS SAGRADOS depositados na imanência ontológica de seu microcosmo e<br />
aplicando suas TÉCNICAS NOOLÓGICAS sobre o microcosmo poderá ser SENHOR DO<br />
CÃO E DO CAVALO. Esta é a missão e a função noológica que tem as RUNAS. O virya<br />
tem em si mesmo, em seu EU, as armas, o poder e a faculdade com as quais pode abrir os<br />
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TAPASIGNOS, penetrar dentro de suas estruturas ônticas dos Registros inatos e resignar<br />
os BIJAS SAGRADOS, OS DESÍGNIOS ARQUETÍPICOS estruturados nos CHAKRAS<br />
(imagem e significado demiúrgico), em suas energias astral, vital e psíquica. ESTA AÇÃO<br />
PERMITE AO VIRYA ASCENDER A SUA INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA E AO<br />
DOMÍNIO TOTAL DO SUJEITO ANÍMICO E DO MICROCOSMO.<br />
Trataremos de aproximar a uma descrição lingüística do que ocorre dentro do virya<br />
desperto, puro e orientado quando executa esta YOGA HIPERBÓREA. Para isto,<br />
recorreremos nos próximos capítulos a uma série de imagens que descrevem este<br />
despertar iniciático.<br />
A compreensão da Sabedoria Hiperbórea se acelera neste Kairos de honra com a<br />
prática do YOGA RÚNICO HIPERBÓREO. Seu poder desperta as faculdades noológicas<br />
do Virya Berserkr que lhe permite rapidamente encurtar as distâncias que separam ao EU<br />
verdadeiro do SELBST. Indubitavelmente não podemos desenvolver neste ponto a<br />
PRAXIS, o desenvolvimento técnico, postural, dos movimentos estruturados nos diversos<br />
sistemas que descrevem as “danças” rúnicas, porque estes exercícios se instruem, se<br />
transmitem oralmente. São ensinados por um camarada que tenha pleno domínio dos<br />
mesmos, em um OPPIDUM, em uma Praça Liberada. Estes mistérios são impossíveis de<br />
vivenciar Semanticamente. Somente se alcança suas vivências quando o virya tem<br />
excelência no domínio da PONTÔNICA HIPERBÓREA estruturada no YOGA OCIDENTAL.<br />
Mas a GNOSE vertida da Sabedoria Hiperbórea nos permite aproximarmos a uma<br />
compreensão Semântica de tais vivências, a ter uma intelecção compreensiva do<br />
significado de tais mistérios. Trataremos de aproximar estas verdades do virya o mais que<br />
possamos, descrevendo em determinadas linguagens as vivências internas que se podem<br />
desencadear executando o Yoga Hiperbóreo.<br />
Estas vivências que se descrevem são percebidas desde o sujeito consciente e se<br />
analisam seus significados desde sua lógica racional, quer dizer, participa destas<br />
definições o EU psicológico. Estes fatos que acontecem na vida diária são fenômenos<br />
(sistemas reais virtuais) cujas experiências internas se podem assemelhar às experiências<br />
que se vivenciam nos Êntasis do Yoga Hiperbóreo. Na realidade da superestrutura cultural<br />
macrocósmica, constantemente emergem à esfera de luz microcósmica, ou consciência do<br />
macrocosmo, fenômenos naturais e culturais onde seus acontecimento estão baseados em<br />
Éticas psicológicas que portam nestes fatos ou acontecimentos, símbolos ou signos onde<br />
suas significações se correspondem aos planos mais oblíquos do Símbolo Sagrado do<br />
Pasú ou virya perdido. Estes espaços Éticos psicológicos se acercam ou aproximam seus<br />
planos mais oblíquos ao eixo axial, ao núcleo das significações noológicas que<br />
correspondem aos planos menos oblíquos contidos nos espaços de significação da Ética<br />
noológica da Sabedoria Hiperbórea.<br />
Dentro das Éticas psicológicas, que são o produto destes fatos naturais ou culturais,<br />
estão os fenômenos DRAMÁTICOS. Nestas experiências dramáticas, seus argumentos,<br />
prevalecem a dor e o sofrimento (que atravessou determinados viryas), e a vivência que se<br />
experimenta coloca a vida em risco. Exemplo disto são os episódios de violência, de<br />
acidente ou de GUERRA, quando o destino (intervém o Karma ou os Siddhas Traidores)<br />
nos coloca em uma situação dramática ou trágica, real, onde o virya comprova a dor e<br />
este sente na carne.<br />
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A Sabedoria Hiperbórea define: nos planos mais oblíquos do Símbolo<br />
Sagrado do Virya perdido existe uma ponte transitável que é um nexo<br />
conectivo a um Símbolo Eterno Hiperbóreo.<br />
Os espaços axiológicos destas vivências psicológicas, suas significações mais<br />
oblíquas, se relacionam aos espaços axiológicos mais “éticos” do SÍMBOLO SAGRADO<br />
DO VIRYA perdido. Estas significações são um nexo às significações noológicas mais<br />
habituais do SÍMBOLO SAGRADO DO VIRYA DESPERTO, quer dizer, estas experiências<br />
psicológicas dramáticas criam no virya um tetrarque interior gnosiológico que o colocam<br />
internamente ante uma encruzilhada LABRELIX. Nestas instâncias dramáticas, o EU do<br />
virya é sacado de sua vida habitual e submergido na DOR. Nestas circunstâncias, ele é<br />
sujeito da ação dos símbolos sagrados. Tal vivência dramática ou trágica permite a<br />
atualização de um tetrarque gnosiológico no sujeito consciente do virya, no qual se<br />
configura internamente uma instância de busca, opção e eleição. Tal alternativa interna<br />
gera uma tensão dramática que remitirá ao virya a buscar uma saída para a sua dor, seu<br />
sofrimento. É aí que emergirá um tetrarque LABRELIX. Este permitirá ao virya optar por um<br />
caminho entre as diferentes opções que emergirão em seu interior. Nestas alternativas,<br />
invariavelmente surgirão os símbolos sagrados demiúrgicos, mas se o virya tem<br />
predisposição gnóstica poderá distinguir nesta instância os símbolos sagrados (um<br />
monarque <strong>hiperbóreo</strong>) que portam uma linguagem hiperbórea, evitando ser fagocitado<br />
pelos símbolos sagrados sinarcas, significações demiúrgicas que tratarão de incorporar ao<br />
Eu do virya a uma linguagem geralmente religiosa da Sinarquia Sacerdotal.<br />
É MUITO COMUM QUE O VIRYA QUE CAI NESTAS SITUAÇÕES TRÁGICAS<br />
APELE A UM SÍMBOLO SAGRADO SINARCA PARA SUPERAR TAL DRAMATISMO,<br />
REGISTRANDO-SE EM UMA IGREJA, CONVERTENDO-SE EM UM DEVOTO CRISTÃO<br />
OU EVANGÉLICO, QUIÇÁ ATÉ A UMA LINHA ESOTÉRICA; NA REALIDADE, A<br />
QUALQUER SÍMBOLO SAGRADO QUE SEJA SUPORTE PARA A SUA DOR.<br />
Indubitavelmente primeiro sentirá internamente a emergência destes símbolos sagrados,<br />
mas externamente a Sinarquia têm estruturas no mundo, na cultura externa, suas<br />
instituições religiosas (sacerdotes) e científicas (médicos, psiquiatras, psicólogos). As<br />
mesmas rapidamente acudirão a tratar de incorporar ao virya a seus dogmas, aos quais<br />
restabelecerão a harmonia interior no microcosmo do virya perdido.<br />
Mas se o virya tem vontade, e em seu sangue porta uma vontade diferente, poderá<br />
ver uma saída Honrada, visualizará um nexo conectivo, o qual é a ponte que lhe permitirá<br />
sair da psicologia pasú (da dor) e transladar-se a uma Ética Hiperbórea. Este nexo é a<br />
ponte que permite a um virya perdido cruzar e sair da Semântica psicológica dos símbolos<br />
sagrados do pasú e recuperar a orientação estratégica, escapando das linguagens<br />
dogmáticas da Sinarquia Mundial. Estas pontes ou nexos axiais conectivos entre espaços<br />
de significação determinados por símbolos sagrados do virya perdido, e espaços de<br />
significações determinados por símbolos eternos do virya desperto, é o que permite ao<br />
virya transcender a Semântica e a Ética psicológica das linguagens lúdicas ou<br />
sacralizantes da Fraternidade Branca, e relacionar-se carismaticamente com a Mística<br />
heróica de uma runa não-criada ou as vias de uma gnose hiperbórea. Estas pontes<br />
noológicas têm a propriedade de transferir ao virya às linguagens oblíquas contidas no<br />
SIGNO DA ORIGEM e nas RUNAS NÃO-CRIADAS, às suas Semânticas hiperbóreas<br />
estruturadas nas sete vias mais uma de libertação espiritual. Os viryas perdidos, graças a<br />
estas PONTES CONECTIVAS ENTRE SÍMBOLOS SAGRADOS (monarque <strong>hiperbóreo</strong> do<br />
tetrarque LABRELIX), podem escapar das linguagens de MAYA, e ascender às vias<br />
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gnósticas hiperbóreas sustentadas pelas Místicas heróicas das treze RUNAS<br />
ARQUETÍPICAS e as três RUNAS NÃO-CRIADAS.<br />
Estas experiências que geram pontes entre os símbolos sagrados e os símbolos<br />
eternos, geralmente são dramáticas, golpeiam a psique, o Espírito do virya perdido, e lhe<br />
dão uma possibilidade de ascender a uma via gnóstica, ou definitivamente perder-se na<br />
loucura dos labirintos da Sinarquia Cultural onde se rege unicamente pelo SIGNO DA<br />
DOR. Por isto, estas experiências levam ao virya a uma tensão dramática que lhe permite<br />
compreender sua dor e buscar linguagens mais oblíquas como a Sabedoria Hiperbórea,<br />
que é a ciência que alivia a dor e permite sua total libertação.<br />
PORQUE UNICAMENTE SE RESIGNA O SIGNO DA DOR COM O SIGNO DA<br />
ORIGEM. Esta possibilidade é real se o virya tem ainda em seu sangue astral o brilho do<br />
Signo da Origem. Somente assim poderá transpor a ponte e relacionar-se com uma gnose<br />
como a Sabedoria Hiperbórea.<br />
A segunda situação, que é análoga a primeira que descrevemos, é estritamente<br />
cultural. São linguagens que se sustentam no labirinto exterior, estão edificadas como<br />
ciências ou artes da cultural externa. Estas artes reproduzem espetacularmente situações<br />
reais, se edificam no sujeito cultural e participa delas o sujeito consciente. Tem no “ser em<br />
si” destes Registros culturais um MITO portador dos símbolos sagrados do pasú.<br />
Estas se dividem em duas Éticas psicológicas bem determinadas. Em uma<br />
linguagem se manifesta a Ética psicológica (sistemas reais virtuais emergentes), de<br />
características psicológicas do tipo SACRALIZANTE. Atua nestas linguagens uma potência<br />
inconsciente (energia astral) que sustenta um relevo estético, onde o eixo axial ou núcleo<br />
axial se estrutura em mitos e fantasias (mito do Herói) guerreiros ou marciais. Exemplos<br />
disto são as artes marciais como o Karatê, Judô, a esgrima, ritos militares, danças rituais,<br />
etc. A outra expressão mais degradada que a anterior, abarca as Éticas psicológicas<br />
contidas nas linguagens privativas do tipo LÚDICA. Seu relevo inconsciente e sua potência<br />
astral não potencializam planos oblíquos (os mitos residem nos planos oblíquos) como as<br />
sacralizantes, participando destas artes psicológicas especificamente o pasú. Estas<br />
linguagens lúdicas têm uma grande incidência nas massas, participando seus mitos de<br />
Arquétipos psicóideos. Estas expressões lúdicas abarcam todas as linguagens culturais,<br />
suas manifestações baseiam-se em um plano de significação totalmente horizontal,<br />
espaços que são habituais na existência do pasú ou virya perdido. As artes como o teatro,<br />
as danças, o balé, jogos, esportes, entretenimentos, residem nestes planos habituais; são<br />
linguagens comuns, parte do habitual. Suas significações participam claramente da Ética<br />
psicológica do pasú, são labirintos lúdicos onde reside habitualmente o modo de vida do<br />
pasú. O homem comum da vida diária participa destas estruturas lúdicas. A alma do pasú<br />
necessita diariamente saciar esta fome lúdica ou sacra. Está determinado por estas<br />
linguagens, seu pouco espírito é devorado pelo apetite do Dragão.<br />
Estas linguagens se constroem nas estruturas culturais onde seus símbolos lúdicos<br />
ou sacralizantes são a estrutura base, o cimento do Símbolo Sagrado do Pasú. São as<br />
armadilhas mais sutis onde se degrada o Símbolo Sagrado do Virya e o Signo da Origem.<br />
Ambas as formas analisadas representam ou expressam situações onde se<br />
manifesta nelas as Éticas psicológicas do virya perdido. Nestes componentes está<br />
enquadrada a psique da maioria dos indivíduos do gênero humano. Pode-se afirmar, sem<br />
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risco de equivocar-nos, que a realidade atual do virya perdido está condicionada a estas<br />
duas estruturas arquetípicas. Mas o virya, com sua faculdade de anamnese, pode ver o<br />
nexo conectivo entre estas artes e as artes hiperbóreas. Ele pode localizar a ponte<br />
transitável que permite ao virya escapar de um símbolo sagrado da Sinarquia Universal a<br />
um Símbolo Eterno, a uma linguagem das sete vias gnósticas hiperbóreas, a uma ciência<br />
hiperbórea.<br />
Queremos deixar bem claro: o Yoga Hiperbóreo é uma ciência que vem do nãocriado;<br />
por isto, não intervém, e nem pode ascender a seus mistérios técnicos, os viryas<br />
que estão presos, fagocitados pelas características Éticas psicológicas das linguagens<br />
lúdicas ou sacralizantes. Nestas linguagens é onde se refugia o virya perdido que não quer<br />
ver jamais a verdade de si mesmo, seu EU verdadeiro; menos ainda, o duro caminho da<br />
LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL. A realidade indica que o virya prefere perder-se nestes<br />
labirintos agradáveis “espirituais”, nestes mundos “reais”, nas belas linguagens de ilusão<br />
criadas pelo Demiurgo, porque tem MEDO de enfrentar ao DRAGÃO e suas SERPENTES.<br />
Em contrapartida, o virya verdadeiro sai, escapa destes doces sonhos de CIRCE e<br />
de seus mundos ilusórios, busca uma sabedoria superior, seu Mundo Real onde se<br />
encontra o seu verdadeiro EU, a ciência hiperbórea que o converta em um Guerreiro do<br />
Eterno. Somente a SABEDORIA HIPERBÓREA e sua ciência o YOGA RÚNICO responde<br />
diretamente a uma Ética superior, a uma gnose mística guerreira, participando seus<br />
espaços de significação estritamente do noológico, dos mundos eternos onde se encontra<br />
a verdade metafísica das RUNAS NÃO-CRIADAS. Verdade metafísica que se manifesta<br />
nas técnicas das posturas rúnicas do Yoga Hiperbóreo.<br />
Esta arte noológica está sustentada sobre um mistério, o qual não provém deste<br />
mundo, participa do pólo infinito, do Mundo Real dos Siddhas de Agartha, do eterno. Por<br />
isto, o virya somente pode entender estes mistérios se não existe em seu Espírito estas<br />
tipologias anímicas lúdicas ou sacras. Unicamente o Guerreiro Sábio, livre do meramente<br />
humano, afirmado em uma vontade graciosa luciférica, tem as estruturas psíquicas,<br />
anímicas e espirituais para poder compreender o Yoga Hiperbóreo.<br />
A Sinarquia busca audaciosamente degradar esta ciência de libertação hiperbórea.<br />
Para isto, busca imitar ou copiar este mistério, gerando linguagens, formas Semânticas<br />
psicológicas onde a vivência é reproduzida em um espaço de significação cultural,<br />
animada pelo SUJEITO CONSCIENTE. Modelos de comunicação onde a conexão com o<br />
meio exterior busca a sincronização e harmonização do microcosmo com o macrocosmo,<br />
do virya com O Uno. Ciências mandálicas esotéricas instituídas em linguagens artísticas,<br />
em expressões corporais onde o sujeito consciente e o sujeito cultural animam a tipologia<br />
lúdica ou sacralizante.<br />
Na esfera do sujeito consciente está preso o EU adormecido do virya perdido. Ele<br />
aprende nestas linguagens, os símbolos sagrados que reproduzem arquetipicamente<br />
nestas estruturas os símbolos eternos. Nestas linguagens, por exemplo, uma cerimônia<br />
religiosa, um rito militar, uma representação teatral, uma dança <strong>marcial</strong> etc., o ser, o Eu, é<br />
estruturado em um esquema arquetípico onde, por repetição, se constrói um MODELO<br />
cultural, uma imagem cenográfica, teatral, artística, cultural, na qual se degradam os<br />
símbolos eternos e o Signo da Origem, as linguagens hiperbóreas. Estes sistemas reais<br />
artificiais da Sinarquia são construções que se estruturam na esfera motriz e se afirmam<br />
racionalmente na estrutura cultural, em um espaço do sujeito cultural cujo plano coincide<br />
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com a memória motriz. Por isto, estas linguagens se aperfeiçoam através da repetição<br />
mímica (base dos ritos, cerimônias religiosas), suas formas ou esquemas de si mesmo se<br />
reproduzem constantemente, e o virya unicamente pode ascender a seus êxtases místicos<br />
e a sua enteléquia se sofre no treinamento. Os sujeitos anímico, consciente, cultural ou<br />
racional, animal estas linguagens que se afirma na ESFERA MOTRIZ. Enquanto eles<br />
participam da esfera emocional e da esfera racional, é na esfera motriz, no organismo<br />
microcósmico, onde residem estas linguagens e seus mitos sagrados do Pacto Cultural. A<br />
Sinarquia Mundial construiu estes modelos culturais com uma só finalidade: ser TAPA-<br />
SIGNOS do YOGA HIPERBÓREO, das artes guerreiras dos ATLANTES BRANCOS. Estas<br />
linguagens, suas Éticas sacralizantes, portam mitos, símbolos sagrados religiosos que<br />
reproduzem na forma arquetípica o Símbolo Sagrado do Virya; o LABIRINTO. O praticante<br />
devoto, piedoso, vivencia a energia (a potência astral do mito) potencial do mito contido na<br />
estrutura morfológica de uma linguagem cultural lúdica ou sacralizante dos Siddhas<br />
Traidores. Nestas linguagens da Sinarquia Mundial, o mito sagrado se consolida no sujeito<br />
consciente do virya perdido, reproduzindo um esquema lógico emocional onde a vivência<br />
cultural se aproxima a uma vivência noológica real, situação que se aproxima aos êxtases<br />
rúnicos que se vivenciam na arte rúnica hiperbórea. Mas esta realidade é um simples<br />
engano, uma aparência conceitual cultural, uma cópia degradada que nada tem de<br />
espiritual. É meramente cultural, anímica, no fundo um jogo lúdico que cria uma exaltação<br />
anímica do EU psicológico.<br />
É importante compreender que a máxima degradação dos símbolos eternos do<br />
Yoga Hiperbóreo se manifesta nas tipologias lúdicas ou dramáticas, ciências que se<br />
localizam na esfera motora ou centro MOTRIZ do microcosmo representado no <strong>yoga</strong><br />
sinárquico e em suas linguagens culturais. Recordemos que por permanecer no tempo<br />
transcendente ou Consciência do Demiurgo, o microcosmo tem todos os seus movimentos<br />
internos sincronizados com os movimentos externos do macrocosmo: “os relógios<br />
atômicos, biológicos e psicofisiológicos do ser pasú estão sincronizados com os relógios<br />
cósmicos que regulam os movimentos dos entes segundo padrões universais da razão”.<br />
De tal maneira, que as linguagens da Sinarquia buscam ajustar ao virya ao macrocosmo,<br />
estabilizar-lo dentro de seus desígnios, não permitindo que este escape de seus labirintos.<br />
Porque a Sinarquia degrada o Yoga Rúnico Hiperbóreo com linguagens<br />
corporais como o <strong>yoga</strong> sinárquico ou determinadas artes dramáticas?<br />
Resposta: por que o Yoga Hiperbóreo é a mais alta ciência de libertação<br />
espiritual ocidental, sua verdade metafísica e não-criada é a ciência dos<br />
Siddhas de Agartha e dos grandes Pontífices Iniciados Hiperbóreos.<br />
Esta ciência liberta o microcosmo do macrocosmo, o desincroniza do<br />
tempo transcendente do Demiurgo, permitindo sua conscientização, domínio<br />
e libertação consciente, desde o Eu verdadeiro, de suas estruturas anímicas.<br />
Estes guerreiros da Esparta dórica, da Roma Imperial, da Ordem Negra das<br />
SS, dominavam esta ciência noológica guerreira, e o Grande Chefe da Raça<br />
Branca, ADOLF HITLER, NAVUTAN, empunhou a maior excelência no<br />
domínio desta ciência eterna.<br />
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Estes camaradas compreendiam perfeitamente esta ciência eterna de libertação e<br />
sua ação fez parte essencial de suas ações de guerra contra as obscuras forças do Kaly<br />
Yuga. Os Pontífices Máximos eram iniciados no domínio da LÍNGUA DOS PÁSSAROS, do<br />
segredo da PEDRA TALHADA, mas o mistério de FORJAR ARMAS DE GUERRA era a<br />
ciência que os armava para poder enfrentar cara a cara os inimigos do LABIRINTO, aos<br />
Siddhas Traidores de Chang Shambalá.<br />
A Sabedoria Hiperbórea afirma: o Virya Iniciado Hiperbóreo que sente<br />
em seu sangue o poder do Eu verdadeiro, tem individualização absoluta, pode<br />
com sua vontade inferir carismaticamente o Selbst. O SELBST participa do<br />
pólo infinito, onde reside o Eu Infinito. Quando o virya descobre o Selbst e<br />
ascende ao mesmo, o guerreiro é um Virya Berserkr, é um ser infinito, sente<br />
em seu sangue o INFINITO de seu EU eterno e do Vril, o poder que emana<br />
das RUNAS NÃO-CRIADAS que lhe permite ter o VALOR com a qual dissolve<br />
a Ilusão do Labirinto e deixa evidente a Origem.<br />
É vital compreender esta afirmação para entender porque os labirintos da Sinarquia<br />
onde se mais degrada o Gral, se instituem em linguagens sacralizantes como o <strong>yoga</strong><br />
sinárquico. Isto é assim porque a Mística guerreira hiperbórea que se sente no SANGUE,<br />
participa do microcosmo, do corporal, o domínio da alma permite compreender o Segredo<br />
do Labirinto. Os Livros de Cristal sustentam: o microcosmo é um ente designado pelo<br />
Demiurgo, mas o Virya Berserkr tem o poder para resignar os desígnios demiúrgicos,<br />
desestruturar suas finalidades ônticas e tomar posse total do microcosmo. Técnicas<br />
noológicas que se estudam na Pontônica do YOGA HIPERBÓREO.<br />
Este mistério, a Sinarquia Cultural, reproduz nas linguagens que se enquadram<br />
dentro corporal, ARTE LÚDICA OU SAGRADA. Não importa qual seja a condição<br />
psicológica, a tipologia lúdica ou sacralizante, o importante para a Sinarquia é degradar o<br />
mistério, e para isto plagia, o imita dentro de uma linguagem artística corporal,<br />
sistematicamente. O Hatha Yoga oriental é a máxima degradação do Yoga Hiperbóreo.<br />
Podemos dividir em várias categorias estas linguagens culturais onde se degrada<br />
este mistério: as linguagens sagradas praticadas coletivamente ou as praticadas<br />
individualmente. As individuais requerem de maior rigor físico e tensão dramática, porque<br />
em determinadas circunstâncias nestes labirintos dramáticos está em jogo a vida, existindo<br />
nelas uma ponte conectiva a uma via gnóstica. Felipe faz um enquadre perfeito desta<br />
tipologia psicológica nos tomos VII e VIII dos Fundamentos, que recomendamos ler e<br />
estudar para a melhor compreensão.<br />
Nestas linguagens corporais intervém especificamente o organismo, o microcosmo<br />
como meio de transmissão de idéias ou sentimentos. Suas posturas imitam ou reproduzem<br />
movimentos cujas FORMAS ARQUETÍPICAS participam de espaços oblíquos do Símbolo<br />
Sagrado do Virya. A Sinarquia degradou estas linguagens que portam o Símbolo Sagrado<br />
do Virya, estruturando sobre eles o Símbolo Sagrado do Pasú; de tal maneira que nestes<br />
Registros culturais, como são as danças clássicas ou as artes marciais, o Símbolo Sagrado<br />
do Virya está oculto, depositado em espaços oblíquos. Em seus espaços emergentes<br />
horizontais rege o Símbolo Sagrado do Pasú. O virya perdido ingressa nestes labirintos<br />
porque sente intuitivamente que neles se encontra o Símbolo Sagrado do Virya. Ele<br />
compreende que elas possuem uma verdade, um poder, e é por este poder que está preso<br />
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nestes Registros culturais. Mas nestas ciências que em outrora eram artes hiperbóreas, a<br />
degradação de suas técnicas e a imposição do dogma sacerdotal, de doutrinas religiosas,<br />
modificaram, alteraram a verdade metafísica que existia nestas artes; e agora nestas o<br />
Símbolo da Origem já não se percebe, somente suas formas enganosas, seus espaços de<br />
significação que claramente participam do lúdico e do sacralizante. Foram suas verdades<br />
alteradas, incorporando no “ser para o homem” destes Registros culturais o Símbolo<br />
Sagrado do Pasú. Pelo Símbolo Sagrado do Virya ele é preso nestas artes, que<br />
unicamente portam em suas linguagens emergentes, suas formas culturais, o Símbolo<br />
Sagrado do Pasú.<br />
Os Siddhas de Chang Shambalá se orgulham de haver produzido seus símbolos<br />
sagrados nas linguagens que são vias gnósticas. Esta é a sua maior conquista: reproduzir<br />
culturalmente linguagens que são coincidentes com as sete vias gnósticas, ciências que<br />
manifestavam o viril, o heróico, o guerreiro. Agora estas qualidades estão determinadas<br />
pelo Aspecto Amor, o Aspecto Beleza e o Aspecto Consciência do Uno. Para estes<br />
demônios é uma grande honra ver como o virya adormecido permanece anos,<br />
às vezes toda a sua vida, animando estes símbolos de estruturas arquetípicas<br />
que reproduzem de forma degradada o Símbolo Sagrado do Virya, sendo<br />
vítima de seus mitos e fantasias, afirmando os Aspectos do Uno na sua<br />
realidade anímica.<br />
Devemos esclarecer que certas artes marciais ou danças sagradas participam em<br />
seus espaços de significação do Símbolo Sagrado do Virya e do Símbolo Eterno do Virya<br />
Berserkr. Nestas artes marciais ou determinadas danças dos povos do Pacto de Sangue<br />
seus movimentos conotam, com determinados símbolos oblíquos, com a Semântica rúnica,<br />
suas posturas. Seus movimentos participam do Mistério do ÂNGULO RETO e o Segredo<br />
do LABIRINTO. Nestas artes, seus espaços de significação, se bem que são arquetípicos,<br />
anuncia em seus significados mais oblíquos uma Semiótica postural noológica, portam<br />
sobre si mesmas o Símbolo Sagrado do Virya desperto, são pontes a uma via gnóstica<br />
hiperbórea.<br />
As artes marciais ou militares ou certas danças portam nestes espaços oblíquos o<br />
segredo dos labirintos conduzentes. Por isto, suas formas (os chamados KATAS nas artes<br />
marciais) se estruturam em uma estrutura LABRELIX (mistério desenvolvido no Segredo<br />
do Labirinto que estudaremos no próximo capítulo), participando do segredo do Ângulo<br />
Reto. Suas técnicas participam de procedimentos cujos esquemas e formas instituem uma<br />
atitude Ética guerreira, afirmando uma vontade que permite afirmar sobre o sujeito<br />
consciente uma gnose guerreira. Estas artes são linguagens que ainda portam um<br />
monarque que é conduzente a uma via gnóstica hiperbórea, mas em rigor da verdade,<br />
somente ascende a elas o virya desperto que tenha em seu sangue o valor para<br />
compreender com o Eu verdadeiro a verdade gnóstica que portam sobre si mesmos estes<br />
Registros culturais. Estas linguagens hiperbóreas estão dentro do labirinto exterior e<br />
portam em seus espaços de significação um monarque que é uma via conduzente à visão<br />
do Símbolo Sagrado do Virya. Seus espaços de significações oblíquos contêm uma<br />
estrutura técnica corporal que porta o Signo da Origem e os símbolos eternos <strong>hiperbóreo</strong>s.<br />
Estas artes na antiguidade, na época de Atlântida, desenvolviam nos guerreiros a<br />
COURAÇA VRIL e os dotavam de um poder que lhes permitia transmutar seus corpos em<br />
matéria Vraja. Eram invencíveis, alcançavam a imortalidade do corpo e a eternidade do<br />
Espírito, sendo seus corpos impossíveis de vulnerar porque o poder do VRIL os ortogavam<br />
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as capacidades guerreiras do EU INFINITO. Estes viryas não temiam a nada e podiam<br />
olhar o Rosto da morte sem o menor temor. Enfrentar e vencer a sua morte e a morte<br />
mesma eram sua máxima Honra. Estas ciências hiperbóreas Atlantes eram verdadeiras<br />
vias guerreiras e suas linguagens portavam o Símbolo da Origem e as três RUNAS NÃO-<br />
CRIADAS. Estas estruturas iniciáticas (sistemas reais <strong>hiperbóreo</strong>s) introduziam ao virya no<br />
domínio da arte da guerra. Nestas artes o Virya Berserkr resolvia o Segredo do Labirinto e<br />
se transmutava pela graça de seu valor em um Herói do VALHALA. Artes que eram<br />
(afirmamos no pretérito porque no presente a grande maioria destas artes padece da<br />
degradação demiúrgica; o virya deverá analisar profundamente estes Registros culturais<br />
com sua faculdade de anamnese e visualizar se ainda portam suas formas o Signo da<br />
Origem) pontes noológicas conduzentes a uma compreensão profunda do Segredo do<br />
Labirinto. Permitiam o domínio total de todas as estruturas anímicas do microcosmo e o<br />
desenvolvimento de uma Ética guerreira, viril e heróica. Estas linguagens hiperbóreas eram<br />
conduzentes a uma via gnóstica; lamentavelmente, hoje foram degradadas culturalmente<br />
pela ação cultural da Sinarquia Mundial. Linguagens como as artes marciais levam ao virya<br />
a autonomia ôntica, mas estas técnicas não isolam o EU do sujeito consciente e do sujeito<br />
cultural. Perderam no geral (não todas) sua Semântica (linguagem) corporal, o Segredo do<br />
LABIRINTO e o mistério da ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA. Estas linguagens que em<br />
outra História instruíam na arte de dar a morte e de receber a morte, agora estão em sua<br />
maioria degradadas pela ação cultural que desencadearam sobre elas os Siddhas<br />
Traidores. A Sinarquia Cultural se apoderou destes mistérios, e o que era noológico,<br />
sagrado para o virya, hoje é lúdico, simplesmente um esporte, o enlaçaram a símbolos<br />
sagrados do pasú, onde rege conceitos ilusórios como paz, amor, devoção, etc. Somente<br />
compreendem este mistério os viryas despertos que provêm destas vias gnósticas<br />
marciais, e ver o que se construiu sobre elas nos inspira o máximo de ódio. Falar de paz e<br />
amor quando os demônios do sangue somente querem nosso sangue é simplesmente de<br />
indivíduos sem consideração. Somente pode afirmar estes conceitos os que padecem do<br />
terrível poder de Maya e servem aos fins da Sinarquia Universal. As artes hiperbóreas<br />
Atlantes foram degradadas, estruturadas em uma linguagem lúdica, nem sequer estão<br />
sacralizadas, já não refletem o Signo da Origem nem as três RUNAS NÃO-CRIADAS,<br />
somente o degradado e sinarca mito do HERÓI, estruturado dentro do marco contextual de<br />
uma linguagem sacerdotal.<br />
As artes marciais, derivadas do Signo da Origem e das três RUNAS NÃO-CRIADAS,<br />
alguma vez seus elementos técnicos portaram símbolos eternos, mas a ação da Sinarquia<br />
Cultural modificou estas linguagens e destruiu seus mistérios, depositando em seus<br />
contextos símbolos sagrados, tapasignos culturais que imobilizam ao Eu, o estruturam ao<br />
sujeito consciente, aos seus credos dogmáticos. Não entraremos em um discurso dialético<br />
acerca destas artes motoras, pouquíssimos estilos tem ainda excelência (suas técnicas<br />
não estão tão contaminadas). A maioria destas artes perdeu o sublime, deixaram de serem<br />
artes guerreiras, e sem arte, somente resta o vazio de suas formas arquetípicas.<br />
A máxima expressão que alcançam suas vivências se situa na esfera do sujeito<br />
consciente, chegam a posicionar-se unicamente no sujeito consciente, são percebidos pelo<br />
virya em seus sujeitos anímicos caindo preso o Eu no seu degradado labirinto interior,<br />
reflexo do extravio que sofre o Eu no labirinto exterior macrocósmico. Estas linguagens<br />
degradadas são parte das Estratégias do Pacto Cultural, respondem aos símbolos<br />
sagrados do pasú, a espiral. Por isto, é fundamental estudar estes Registros culturais e<br />
reverter suas linguagens, voltar a escrever sobre eles o Símbolo Eterno do Virya Berserkr.<br />
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Estas artes degradadas, suas linguagens sinárquicas, participam de labirintos<br />
limitantes espiralados que não conduzem a nada; o virya perdido cai permanentemente<br />
girando em suas espirais, sem nunca encontrar a saída do labirinto (Espiral Logarítmica.<br />
Espiral de Arquimedes. Espiral Hiperbólica; tema tratado na Sabedoria Hiperbórea:<br />
Psicologia do pasú ou virya adormecido). Nestas linguagens (artes em geral) corporais, o<br />
sujeito consciente participa da estrutura psicoidea do mito, e o mesmo se identifica, se<br />
registra totalmente à linguagem do mito, caindo em seus argumentos onde somente se<br />
acha a Semântica psicológica do pasú. Nas artes marciais, o mito do guerreiro sinarca, do<br />
herói sacerdotal, é o símbolo sagrado que prevalece nestas estruturas que perderam o seu<br />
valor; o mito sacerdotal foi implantado sobre o mito do herói <strong>hiperbóreo</strong> e ele mesmo se<br />
sobrepõe entre o EU e o sujeito consciente, fagocitando ao virya perdido, levando-o a viver<br />
de acordo aos parâmetros axiológicos do mito que antes era guerreiro e agora é<br />
sacerdotal. O virya adormecido, nestas artes guerreiras está totalmente enganado; padece<br />
de premissas culturais depositadas sobre suas semânticas ideológicas, suas doutrinas<br />
filosóficas estão estruturadas nos dogmas orientais, sistemas religiosos que nada tem a ver<br />
com as Éticas guerreiras que participam do “ser em si” subjacente nestes Registros<br />
culturais. O virya preso nestes sistemas esotéricos da Sinarquia Mundial encarna ao mito,<br />
e a potência astral do mito, seu argumento cultural, se atualiza no sujeito consciente. O<br />
mito anima nestes viryas seu sujeito consciente, toma posse da consciência e se apodera<br />
da vontade do virya perdido. O virya crê que ele é o mito, que tem poder sobre o mito, mas<br />
ele jamais poderá, adormecido como está, ver sua verdade metafísica, simplesmente é o<br />
mito e as forças que operam por trás do mesmo são as que têm ao virya perdido na sua<br />
prisão, as que impõem um modelo de vida no qual somente contribui a aumentar seu<br />
extravio dentro do labirinto. Estas linguagens marciais padecem do mito sacerdotal (perda<br />
do rigor e da atitude guerreira), este poderoso mito guerreiro que foi revertido afirma o<br />
cultural, e suas doutrinas hoje padecem de argumentos sinarcas (paz, amor, abaixar a<br />
cabeça, submissão ao mestre, etc.), mitos sacerdotais que se apoderam do individuo e<br />
usurpam suas vontades. A finalidade que tem o mito é de usufruir do virya, utilizar-lo para<br />
sua finalidade. Exemplo disto foi o mito marxista na década de setenta: milhares de jovens<br />
se enrolaram nos seus argumentos e abraçaram suas ideologias sem compreender o que<br />
estava por trás do mito, e foram sacrificados pelos Senhores do mito, os ideólogos que os<br />
sacrificaram foram vítimas de seus ideais, de seus romantismos, do engano depositado<br />
neste mito sinarca. Por isto, a Sabedoria Hiperbórea adverte ao virya acerca dos mitos<br />
políticos, religiosos e científicos da Sinarquia Internacional, por que por trás deles somente<br />
está a segunda intenção do Demiurgo e dos Siddhas Traidores, cuja finalidade é prender<br />
ao virya, retê-lo em seus argumentos e se necessário for utilizar ao virya fagocitado pelos<br />
seus mitos para alcançar determinados objetivos estratégicos dentro da superestrutura<br />
cultural macrocósmica.<br />
O virya perdido nestes labirintos de Maya, por exemplo, as artes marciais (Arquétipo<br />
militar), por mais que treine, que se sinta forte e resistente (padece do Aspecto Poder do<br />
Uno), crê que tem em suas mãos o poder do mito, sente uma exaltação ôntica anímica e<br />
crê ser parte do mesmo. O que ocorre é todo o contrário; é o mito que o têm em seu poder<br />
ao virya perdido.<br />
No caso de que o mito não se apodere do Eu, da vontade do virya, e falamos de<br />
determinados viryas que tem um forte chamado de seu sangue <strong>hiperbóreo</strong>, ainda não<br />
padecendo do mito, o virya seguirá extraviado, confundido nestes labirintos que antes<br />
eram conduzentes e agora são totalmente sacralizados ao dogma sacerdotal. A Sabedoria<br />
Hiperbórea afirma: nestas linguagens sinárquicas arquetípicas, suas significações mais<br />
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oblíquas, tem a premissa fundamental de prender ao virya perdido em suas formas<br />
axiológicas estéticas, onde a Ética que impera nela já não se rege pelo guerreiro, seus<br />
símbolos já não portam a águia guerreira hiperbórea (A TIRODAL DA VITÓRIA), portam a<br />
PAZ DE OURO, a pomba de Israel, a cruz cristã ou a mandala tibetana, etc. Estas<br />
estruturas culturais jamais modificam o desígnio Ético psicológico que sustenta ao<br />
microcosmo, ao contrário, o ajustam a sua estabilidade arquetípica, o harmonizam ao<br />
macrocosmo. Por isto, a compreensão de seu mistério é meramente cultural, NÃO PODE<br />
SUPERAR A ESTRUTURA CULTURAL do SUJEITO CONSCIENTE, por isto, o Eu<br />
verdadeiro está sujeito a um plano puramente anímico, à ação e compreensão do sujeito<br />
anímico, participando o virya perdido dos mitos e fantasias dos símbolos sagrados<br />
sinarcas.<br />
Para entender um pouco mais, sustentamos que estas artes hiperbóreas Atlantes,<br />
suas formam puras se baseiam no heróico, no viril; é um legado que provém mais além de<br />
Vênus, do Incognoscível. Hoje foram degradadas suas formas, e suas técnicas se baseiam<br />
na imitação, em um argumento arquetípico estabelecido sobre suas matrizes ônticas<br />
arquetípicas do desígnio caracol ou serpente, participando de seus esquemas corporais<br />
determinados Arquétipos da espécie animal. Os movimentos destas artes ou linguagens,<br />
as figuras que descrevem estes esquemas estruturais, reproduzem em suas matrizes<br />
posturais e corporais os movimentos de determinadas espécies animais: como o do<br />
macaco, da serpente, da garça, etc. Por mais relevo cultural que possuam sobre seus<br />
esquemas estéticos, sempre estão sustentadas, suas linguagens culturais, por um<br />
Arquétipo do reino animal, de uma das espécies preferidas dos Siddhas Traidores.<br />
A Sinarquia se dedicou especificamente a degradar as artes motrizes hiperbóreas,<br />
porque elas eram ensinadas na ATLÂNTIDA pelas castas guerreiras, seus mistérios<br />
permitiam desenvolver capacidades noológicas transcendentes com as quais o virya se<br />
transformava em Guerreiro Berserkr. O Yoga Hiperbóreo é uma ciência dos Atlantes<br />
Brancos, de suas castas guerreiras reais, degradadas nesta História pelos Atlantes<br />
Morenos, pelas castas sacerdotais de Druídas, monges brâmanes, Sacerdotes yoguis,<br />
porque sabem do poder rúnico de suas formas não-criadas. Esta ciência hiperbórea<br />
de libertação espiritual, arte Atlante dos Siddhas de Agartha, tem a capacidade noológica<br />
que permite ao virya desperto transmutar-se em um Siddha Berserkr, investir-se com a<br />
COURAÇA DO VRIL que o faz um guerreiro invencível. Estas artes hiperbóreas tinham<br />
poder quando se achava estruturado sobre as mesmas o SÍMBOLO DA ORIGEM,<br />
caracterizado pelo PRINCÍPIO DO CERCO E O MISTÉRIO DO ÂNGULO RETO,<br />
SEGREDOS CORRESPONDENTES A ARTE DE FORJAR ARMAS DE GUERRA.<br />
Tal é a degradação imposta sobre estes enigmas, que a Sinarquia implantou sobre<br />
eles o SÍMBOLO SAGRADO DO PASÚ, o DESÍGNIO ESPIRAL; por isto, suas linguagens<br />
corporais lúdicas ou sacralizantes como o Hatha Yoga ou danças sagradas, sua Semântica<br />
e Semiótica emergentes estão sempre contidos no EROS SERPENTINO, tem<br />
incorporados em suas estruturas morfológicas os símbolos sagrados dos Atlantes<br />
Morenos, o desígnio caracol e o desígnio serpente. Hoje estas linguagens rendem culto à<br />
SERPENTE E AO DRAGÃO.<br />
È fundamental compreender a Semântica noológica da Sabedoria Hiperbórea<br />
contida nos treze tomos de Nimrod de Rosário, porque com esta ciência desvendamos o<br />
Símbolo Sagrado do Pasú, A ESPIRAL, mistério que está desenvolvido em profundos<br />
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estudos dentro da Sabedoria Hiperbórea, indispensável à compreensão se pretende<br />
despertar ao despertar.<br />
As artes hiperbóreas que ainda se preservam como vínculos a ORIGEM, sua<br />
estética participa notadamente de uma orientação postural de característica <strong>marcial</strong>, régia,<br />
aristocrática e sua Ética guerreira inspira, infunde e comunica ao virya com a MÍSTICA<br />
HERÓICA dos Siddhas de Agartha. As artes marciais ou as linguagens corporais como as<br />
Danças Clássicas ou Marciais, são em definitivo uma manifestação das artes rúnicas que<br />
se ensinavam na ATLÂNTIDA durante a Idade do Ouro. A queda desta civilização, o início<br />
de uma nova história cultural onde de novo se repete tudo, gerou a destruição do Segredo<br />
do Labirinto e a imposição das artes sagradas dos Atlantes Morenos. O virya desperto<br />
pode inferir se ainda têm pré-disposição gnóstica, especialmente nas artes hiperbóreas<br />
contidas nas sete vias gnósticas, os símbolos ou signos de uma ordem diferente, superior.<br />
Por isto, determinadas artes físicas, motoras como as danças ou as artes marciais, ainda<br />
possuem um reflexo do Signo da Origem. Portam estas artes uma semântica morfológica<br />
cujos signos e símbolos imitam as runas não-criadas; símbolos eternos que permanecem<br />
nestas como pontes às Éticas guerreiras da Sabedoria Hiperbórea dos Atlantes Brancos.<br />
Estas artes têm a propriedade de conduzir ao virya a uma orientação estratégica que lhe<br />
permita escapar das Éticas psicológicas lúdicas do pasú ou sacralizantes do virya perdido.<br />
Artes que desenvolvem certas faculdades espirituais, que se bem estão sacralizadas em<br />
certos dogmas religiosos, seus mitos guerreiros transportam ao virya a uma segunda<br />
instância do desígnio espiral (mistério da dupla esvástica: espirais centrífugas, espirais<br />
centrípetas).<br />
Estas artes que ainda conservam uma Mística guerreira permitem ao<br />
virya se aproximar por INDUÇÃO NOOLÓGICA ao Símbolo Sagrado do Virya,<br />
o Signo da Origem.<br />
Em um kairos guerreiro de vontade e valor, o virya terá a possibilidade de sair dos<br />
labirintos limitantes sacralizantes da Sinarquia Mundial, ingressando a uma via gnóstica<br />
hiperbórea. Este princípio gnóstico é fundamental no virya, já que ele pode escapar dos<br />
dogmas místicos, filosóficos ou religiosos estruturados no caminho ELIX (via conduzente à<br />
enteléquia Manú) e dar o salto ao caminho LABRELIX, tendo nesta via a possibilidade de<br />
uma opção hiperbórea. O virya pode despertar; tomar este atalho que lhe permitirá transitar<br />
o caminho LABRELIX e poder enfrentar ao mistério dos labirintos conduzentes<br />
<strong>hiperbóreo</strong>s.<br />
A SABEDORIA HIPERBÓREA ALERTA AO VIRYA ESTRUTURADO NESTAS<br />
LINGUAGENS QUE REPRODUZEM SISTEMÁTICA E ARQUETIPICAMENTE O SIGNO<br />
DA ORIGEM. INDICA QUE ELES SÃO CAMINHOS DE MAYA ONDE OS MITOS QUE<br />
SUBJACEM NESTAS CIÊNCIAS O DESVIAM, DISTANCIANDO-O TOTALMENTE DA<br />
ORIGEM. SOMENTE O VIRYA QUE POSSUI UMA VONTADE E UM VALOR INFINITO<br />
PODE ESCAPAR DE SEUS ENGANOS RELACIONANDO-SE COM UMA VIA GNÓSTICA<br />
HIPERBÓREA.<br />
Nestas linguagens, os viryas perdidos vêem unicamente o sentido lúdico ou<br />
sacralizante, nestas técnicas corporais, rara a vez que se alcança distinguir a verdade. Por<br />
mais treino físico, disciplina moral, treino mental, sempre a referencia consciente ou<br />
inconsciente é conceitualmente lúdica ou sacralizante. As artes sinárquicas têm a função<br />
de não permitir que o EU se liberte de si mesmo, desta maneira sempre está gerando<br />
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sínteses conceituais de si mesmo; em outras palavras, ele olha sempre para a si mesmo,<br />
está constantemente flexionando-se ontologicamente sobre seu aspecto psicológico, como<br />
a observar-se em um ESPELHO, a partir do ESTÉTICO, olhando a si mesmo a partir de<br />
dentro para fora, projetando sua vontade na falsa imagem de si mesmo, projetando sua<br />
realidade ontológica em Registros culturais que afirmam seu esquema de si mesmo em<br />
argumentos míticos, onde a exaltação do sujeito consciente se estrutura no mito da<br />
Sinarquia Cultural.<br />
Indubitavelmente neste olhar projetado sobre si mesmo, intervém os sentidos. Nas<br />
artes o sujeito consciente se projeta no mito e na fantasia, representando a si mesmo de<br />
acordo ao contexto argumental do mito ou da fantasia, sendo estruturado o Eu ao<br />
continente de complexos que estão contidos dentro da estrutura morfológica do mito. Sem<br />
dúvidas estes mitos e fantasias fagocitam ao Eu, o qual participa volitivamente<br />
incorporando em seu ser os Aspectos Amor, Beleza e Poder do Demiurgo.<br />
Estas linguagens “artísticas” são parte da superestrutura cultural macrocósmica,<br />
suas escolas são centros de adestramentos que se assimilam perfeitamente às formas<br />
esotéricas de Chang Shambalá. É muito comum a relação de amor ou devoção entre os<br />
adeptos e seus mestres, sempre estas linhas de arte terminam servindo às estruturas<br />
culturais da Sinarquia Mundial. Nestas academias, os praticantes ou discípulos têm<br />
projetado a idéia arquetípica do templo e do sacerdote, seus mitos tendem a busca da<br />
perfeição, ser o MELHOR, suprafinalidade que subjaz no mito, o qual impulsiona ao virya<br />
perdido a buscar PERFEIÇÃO, BELEZA E PODER, afirmando o estético interiormente, a<br />
concretização entelequial do Arquétipo Manú. É comum ver que nestas artes estéticas os<br />
viryas permanecem anos praticando, tratando de EVOLUIR nelas (designo espiral,<br />
caminho ELIX), de ser igual ao mito, especificando em si mesmos a enteléquia ou<br />
perfeição final, a qual se chega se é um eleito da Fraternidade Branca dos Sacerdotes<br />
Golen da Sinarquia Mundial. Isto é assim porque estas técnicas criadas, arquetípicas, têm<br />
ação dentro do sujeito cultural. Todo o contrário se sucede nas artes marciais hiperbóreas<br />
que portam em suas formas as runas não-criadas, nestas o virya ascende por indução<br />
noológica a uma vivência direta da infinidade de seu Eu verdadeiro.<br />
Nestas linguagens degradadas culturalmente pela Sinarquia, o tapasigno (seus<br />
modelos ou sistemas) não permite que o virya transponha o mito. O labirinto cultural<br />
estruturado sobre o mito incide no sujeito consciente, deformando a realidade metafísica, a<br />
verdade que pode conter uma arte Guerreira Hiperbórea, mais ainda se este possui um<br />
mito que participa do Símbolo Sagrado do Virya. A realidade indica que o virya estruturado<br />
nestas linguagens que degradam os símbolos sagrados dos Siddha de Agartha seguirá<br />
eternamente confundido e perdido dentro destas linguagens arquetípicas do Labirinto de<br />
Maya.<br />
Nimrod afirma: “o virya desperto, seu EU verdadeiro, “manifestação do<br />
Espírito”, quando algum de seus infinitos olhares descobre em um ente finito<br />
uma linguagem hiperbórea, percebe o Símbolo da Origem, rapidamente se<br />
reflete nele, afirmando o afora no adentro, incorporando ao EU verdadeiro a<br />
verdade metafísica dos símbolos eternos que subjazem nesta língua<br />
hiperbórea; o virya através das linguagens hiperbóreas pode voltar a recordar<br />
e despertar, e assim poderá escapar das linguagens sinárquicas, relacionarse<br />
com a via gnóstica que lhe permite a máxima aproximação com a Origem”.<br />
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Mas atualmente nas artes ou linguagens da Sinarquia, estas linguagens finitas não<br />
refletem o Símbolo da Origem, portanto, estes caminhos de MAYA o distanciam da<br />
Origem, o Eu perdido do virya se distancia cada vez mais de seu Espírito infinito projetando<br />
seu ser volitivo no finito do criado, perdendo-se no Labirinto de Ilusão.<br />
Estas linguagens lúdicas ou sacralizantes estão muito bem promovidas pelas<br />
escolas esotéricas da Sinarquia Religiosa Mundial. Elas têm para seus adeptos como<br />
ciência esotérica por excelência ao Hatha Yoga ou Kundalini Yoga, mas para os viryas<br />
adormecidos ou confundidos estão as artes menores. Por detrás de suas aparentes,<br />
formas belas, estas linguagens estão manipuladas culturalmente pelos Siddhas Traidores,<br />
porque eles modificaram nestas artes (que alguma vez tiveram nelas símbolos eternos)<br />
seus DESÍGNIOS. Estes enganadores foram modificando e resignando o poder que se<br />
achava nestas ciências eternas, elas portavam em outra história um PODER<br />
LIBERTADOR. A ação CULTURAL DA SINARQUIA MUNDIAL lhes extraiu ou inverteu o<br />
sentido místico que elas tinham ou possuíam na sua origem, quando desceram com as<br />
RAÇAS HIPERBÓREAS como, por exemplo, as ARTES MARCIAIS. Esta alteração das<br />
formas estéticas gerou linhas ou escolas onde as técnicas reproduzem aos Aspectos<br />
Amor, Beleza e Poder do Uno, onde a indução não reflete ao Signo da Origem, pelo<br />
contrário, reproduz os aspectos do Uno. Em cada linguagem cultural da Sinarquia Mundial<br />
expressa com maior exatidão um destes Aspectos: em certas artes rege o Aspecto Amor,<br />
em outras o Aspecto Beleza, em outras o Aspecto Poder, sempre O Uno está presente,<br />
mas além da arte que representem sempre está O Uno. Nestas artes ou ciências da<br />
Sinarquia Universal, o virya perdido identificado plenamente com um dos Aspectos do Uno,<br />
sente em seu coração quente um êxtase místico que gera uma EXALTAÇÃO ANÍMICA DO<br />
SUJEITO CONSCIENTE. Êxtase místico devocional que reproduz uma imagem<br />
deformada, uma cópia degradada do Signo da Origem e dos êxtases rúnicos das runas<br />
não-criadas.<br />
Todo o contrário ocorre no YOGA HIPERBÓREO, as técnicas ou posturas, os<br />
movimentos são: CONCOMITÂNCIAS CORPORAIS RÚNICAS, coincidem<br />
carismaticamente com a Mística heróica do Paráclito e do PÓLO INFINITO.<br />
O virya desperto em uma via gnóstica hiperbórea ascende rapidamente aos<br />
símbolos sagrados <strong>hiperbóreo</strong>s e a sua verdade metafísica, se afirma em seu Eu<br />
verdadeiro e descobre a Verdade absoluta de si mesmo. O virya nas artes hiperbóreas<br />
dissolve tudo o que o virya não é, afirmando com as treze runas arquetípicas (toda<br />
linguagem hiperbórea se constrói sobre elas) as significações noológicas que lhe<br />
permitirão compreender as potências eternas que participam das treze runas não-criadas.<br />
Toda via gnóstica construída com as treze runas arquetípicas permite ao virya ingressar a<br />
seu OPPIDUM ODAL, em sua arquêmona (espaço interno noológico, o Eu é Vontade<br />
absoluta) se afirma em sua COLUNA TAU, e através do Mistério do ÂNGULO RETO, pode<br />
ter o Eu verdadeiro uma vivência absoluta da ORIGEM. Quando estas técnicas mágicas<br />
são corretamente executadas na práxis da Pontônica Hiperbórea, em uma de suas vias<br />
gnósticas construídas pelos Pontífices Hiperbóreos como a Yoga Marcial Hiperbórea<br />
Ocidental, permitem cercar o EU do sujeito consciente, isto cria uma desincronia do Eu<br />
verdadeiro com os sentidos estruturados na razão e no sujeito cultural, de tal forma que os<br />
CHAKRAS do microcosmo são dessincronizados do tempo cronológico do macrocosmo;<br />
são CERCADOS NOOLÓGICAMENTE pela VONTADE ABSOLUTA do EU VERDADEIRO,<br />
alcançando o virya sua individualização absoluta, a eternidade do Eu. Os registros inatos<br />
(chakras) do microcosmo são desestruturados do tempo transcendente, da imanência<br />
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ontológica do macrocosmo de tal maneira que o microcosmo é resignado e seus sujeitos<br />
anímicos cercados, podendo o virya que possui Vontade absoluta e uma Ética heróica<br />
alinhar seu microcosmo com o PONTO TAU, ARQUÊMONA ODAL, refletindo-se com a<br />
Mística de seu ser noológico em todo o seu microcosmo coincidindo carismaticamente seu<br />
Eu verdadeiro com o EU INFINITO e o PÓLO INFINITO. Estas runas em ação descrevem<br />
um movimento estratégico, abrem no virya desperto um espaço interior onde as runas nãocriadas<br />
HAGAL, SIEG e TYR desencadeiam uma força não-criada que afirma neste<br />
espaço de significação interior, a Mística heróica do Guerreiro Hiperbóreo. A sabedoria do<br />
Yoga Hiperbóreo nos translada ao Paráclito, e sob o carisma heróico, guerreiro que<br />
descendente do Paráclito, o virya desperta sua potência noológica (Vontade Absoluta) com<br />
a qual compreende a Verdade absoluta de si mesmo ao compreender o verbo dos Siddhas<br />
de Agartha, a Língua dos Pássaros.<br />
Estas forças não-criadas contidas nas artes hiperbóreas, nas runas contidas nelas,<br />
afirmam a vontade do virya no DESPERTAR, o qual lhe permite resignar suas debilidades,<br />
sua psicologia pasú, vencer o medo e o temor e ingressar à PRAÇA ODAL, vivenciar os<br />
êxtases rúnicos das treze runas arquetípicas, e se é um valente, um Guerreiro do Eterno,<br />
decidido a dar tudo pela sua libertação poderá vivenciar os ÊNTASIS RÚNICOS das<br />
três runas não-criadas, sentir em seu sangue o fogo frio que provém de suas forças<br />
eternas.<br />
Com as runas não-criadas o virya constrói sua Semântica noológica, reestruturando<br />
a Ética psicológica e destruindo as linguagens sinárquicas de seu sujeito consciente. O<br />
virya dentro de sua Runa Odal tem o poder para dominar estrategicamente o microcosmo e<br />
cercar os chakras. Os Registros inatos do organismo são cercados e seus desígnios<br />
ontológicos resignados (técnica que se instrui na Pontônica do Yoga Hiperbóreo). Cerco<br />
que resigna a alma criada e liberta ao Eu verdadeiro das máscaras da personalidade.<br />
Felipe afirma: “se aceitamos o princípio hermético de equivalência entre<br />
macrocosmo e microcosmo, nos resultará evidente que todas as leis do macrocosmo se<br />
refletem em leis análogas do microcosmo. Mas essa correspondência está longe de ser um<br />
mero reflexo passivo entre as estruturas. O homem, ao descobrir e formular leis<br />
desequilibra esta relação e assume um papel destacado. Como conseqüência desta<br />
atitude dominante aparece agora, separando o Eu do macrocosmo, um modelo cultural<br />
elaborado pelo sujeito cultural baseado em princípios e conceitos de uma estrutura cultural.<br />
A sabedoria Hiperbórea sustenta que o “sujeito cultural” é somente o sujeito anímico ao<br />
atuar dinamicamente sobre uma “estrutura cultural” constituída na “esfera de sombra” da<br />
psique; também quando o sujeito anímico atua na “esfera racional”, se denomina “sujeito<br />
racional”; e se manifesta na “esfera de consciência”, “sujeito consciente”; mas sempre o Eu<br />
se encontra imerso no sujeito anímico ou alma, seja racional, cultural ou consciente seu<br />
campo de ação”.<br />
Unicamente o virya totalmente desperto pode alcançar dominar a vontade, desde o<br />
EU, o sistema anímico e seus diferentes campos de ação e apreensão. Para alcançar<br />
rapidamente tal fim, os Siddhas Leais permitiram suscitar no mundo o YOGA<br />
HIPERBÓREO. Os viryas perdidos e extraviados dentro das técnicas esotéricas da<br />
Sinarquia como o Hatha Yoga caem em meditação na FLOR DE LÓTUS e na REPETIÇÃO<br />
DE MANTRAS, se perdem e sofrem as conseqüências das potências arquetípicas<br />
pertencentes à ciência inimiga da cabala acústica dos Siddhas Traidores.<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
Os Siddhas de Agartha, neste Kairos Iniciático, projetam estes mistérios para que os<br />
homens despertos possam ascender a estas verdades hiperbóreas, não somente de forma<br />
teórica, mas também prática. Na práxis do Yoga Hiperbóreo, em suas técnicas noológicas,<br />
está a sabedoria que permitirá ascender ao homem verdadeiro a sua INDIVIDUALIZAÇÃO<br />
ABSOLUTA, à ETERNIDADE do EU. Esta condição estabelecida na práxis do Yoga<br />
Hiperbóreo é uma premissa fundamental que o virya deverá cumprir se pretende receber a<br />
Primeira Iniciação Hiperbórea. Ele deve preparar-se para esta luta, e tal luta naturalmente,<br />
não se levará a cabo se o virya não tem previamente o treinamento espiritual necessário<br />
para chegar como cavaleiro ao combate, a Batalha Final.<br />
O virya depois de instruir-se na Semântica Hiperbórea compreende a Ética<br />
noológica, heroicamente busca o despertar, descobre seu Eu verdadeiro, e desperto se<br />
conduz galhardamente, heroicamente ao PONTO TAU a partir do qual o virya pode<br />
compreender espiritualmente, gnosticamente o INSTANTE/ORIGEM DA DESCIDA/QUEDA<br />
DO ESPÍRITO NÃO-CRIADO A ORDEM CRIADA.<br />
Tecnicamente o virya, através do YOGA OCIDENTAL HIPERBÓREO, ascende<br />
internamente a estes nós energéticos, REVERTENDO o processo gnóstico que propõe a<br />
Sinarquia através de sua YOGA ORIENTAL SINÁRQUICA. O Kundalini Yoga da Sinarquia<br />
Religiosa e sua ciência maldita propõem despertar os CHAKRAS, ativando neles seus<br />
desígnios ônticos, seus poderes contidos nos bijas e yantras do microcosmo; técnicas que<br />
despertam a Kundalini e registram ao virya perdido, a si mesmo, ao Arquétipo Manú. Isto<br />
significa a perda total da individualização e a máxima desorientação espiritual, o extravio<br />
total e absoluto dentro de uma mandala labiríntica da Sinarquia Mundial.<br />
O Yoga Rúnico Marcial Hiperbóreo propõe exatamente o contrário. Esta arte<br />
iniciática dos Siddhas Leais leva a cercar com o PRINCÍPIO DO CERCO os CHAKRAS,<br />
resignar seus bijas e yantras, neutralizando seus desígnios ônticos. O INICIADO<br />
HIPERBÓREO sabe perfeitamente qual é o princípio plasmador que se estabelece quando<br />
se desperta a KUNDALINI, compreende que nesta serpente está o veneno, narcótico que o<br />
adormece, o leva à morte. Esta ação tem a única intenção de destruir a vontade do virya e<br />
substituí-la pela vontade e a VOX do UNO, contida em seus bijas e mantras depositados<br />
nos CHAKRAS.<br />
O KUNDALINI YOGA estabelece que o virya adepto do <strong>yoga</strong> sinárquico deve<br />
despertar sua SERPENTE ÍGNEA, produzindo a ruptura do GLOBO DE AKASA embutida<br />
dentro do MULA-DHARA CHAKRA, PLEXO SACRO. Neste NÓ (os nós são as estruturas<br />
espirais que contém o desígnio caracol), repousa, dorme enrolada no ninho a serpente<br />
ígnea, alada. Serpente cujo veneno sonífero, narcótico vai atuando, adormecendo ao virya<br />
em um sonho hipnótico, onde ele sonha com si mesmo, recriando-se em mil lotos, em uma<br />
multiplicidade de linguagens místicas ou míticas, onde ele crê ser o que jamais chegará a<br />
ser.<br />
Serpente filha do Dragão, que quer imitar à seu Criador e converter-se<br />
em um FOGO ABRASADOR, para poder voar, elevar-se mais alto que a<br />
ÁGUIA, para poder fugir à morte de sua morte e conseguir assim, ser igual a<br />
seu pai, um Dragão.<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
Serpente representada no símbolo do CADUCEU DE MERCÚRIO ou no<br />
OUROBOROS, serpente que se devora a si mesma; símbolos que representam a alma<br />
elevada, extasiada no nirvana, luminosamente entelequiada.<br />
Os mestres ou yoguinis da Sinarquia Esotérica Religiosa da Fraternidade Branca de<br />
Chang Shambalá ensinam a seus adeptos o rito tântrico (sexual) para despertar a<br />
Kundalini, instruindo os viryas enganados no HATHA YOGA. Seus ĀSANAS imitam<br />
técnicas de animais, parte do duplo desígnio espiral, CARACOL e SERPENTE. Por isto, se<br />
realizam geralmente no solo, deitados ou de cócoras, ajoelhados, quer dizer, rebaixados<br />
ou agachados ante O UNO. As técnicas do <strong>yoga</strong> sinárquico e suas posturas têm a máxima<br />
finalidade ontológica de despertar e ativar os CHAKRAS, assim se desperta a ígnea<br />
serpente e inicia sua lenta subida pelos chakras, seguindo um caminho helicoidal que vai<br />
se elevando em uma espiral em forma centrífuga, cumprindo perfeitamente a finalidade<br />
plasmada no logos Kundalini pelo Demiurgo, a enteléquia Manú.<br />
O HATHA YOGA SINÁRQUICO ATIVA AS POTÊNCIAS INCONSCIENTES DOS<br />
CENTROS INFERIORES, NESTES SE ENCONTRAM AS ENERGIAS E OS DESÍGNIOS<br />
ANÍMICOS DO ANIMA. O DEMIURGO E SUA VOX SERÃO OS AMOS DO<br />
MICROCOSMO, A VONTADE DO VIRYA É SUBMETIDA E SUPLANTADA PELA<br />
VONTADE DO UNO.<br />
Este processo técnico ensinado pelos sábios enganadores, destruidores de toda<br />
ciência espiritual hiperbórea, leva ao virya a perda total de sua vontade em mãos das<br />
POTÊNCIAS INCONSCIENTES do mito, força arquetípica que se apodera definitivamente<br />
de sua alma. O guerreiro é destruído, sua vontade fagocitada pelos mitos depositados nos<br />
desígnios ônticos ANÍMICOS, incrustados pelo Demiurgo em seu microcosmo. Estes<br />
desígnios estão aninhados energeticamente nos chakras, em sua energia astral, vital e<br />
psíquica, e se forem ativadas pelo Yoga Kundalini, suas práticas mântricas ou tântricas<br />
selam a armadilha, o camarada cai preso nela e jamais poderá voltar a recuperar sua<br />
virilidade heróica. O virya tem o Aspecto Amor, Aspecto Beleza e Aspecto Poder do<br />
Demiurgo, sua vontade é debilitada, afeminada, cai na psique pasú, preso por sua anima<br />
(aspecto feminino), perde vontade e valor, sendo pura covardia e devoção, vítima do<br />
Engano abraça com amor os símbolos sagrados da Sinarquia Universal.<br />
Na Primeira Iniciação Hiperbórea o virya se afirma em seu EU VERDADEIRO,<br />
afirma sua ARQUÊMONA TIRODAL e compreende o poder das runas não-criadas. O virya,<br />
com seu Eu isolado em sua arquêmona ODAL, se situa na PRAÇA TAU sobre a esfera de<br />
luz e a esfera de sombra, perspectiva noológica que lhe permite, desde sua coluna<br />
noológica (símbolo da TORRE), ter um amplo espectro de observação desde o qual pode<br />
visualizar toda a verdade de si mesmo, o que o virya verdadeiramente é. Nesta Primeira<br />
Iniciação Hiperbórea o virya resigna semanticamente com a Língua dos Pássaros (as<br />
runas não-criadas) as significações psicológicas estruturadas no labirinto, ação de guerra<br />
que lhe permitirá criar a Escada Caracol com a qual poderá descer a sua esfera de sombra<br />
e destruir os desígnios serpente e caracol. O virya em sua Primeira Iniciação desperta e<br />
compreende o engano do labirinto, adquire VONTADE ABSOLUTA que provém de seu EU<br />
VERDADEIRO, e consegue compreender semanticamente o Mundo Real dos Siddhas de<br />
Agartha, firma seu Pacto de Sangue e Honra com seus camaradas; é um Cavaleiro Tirodal<br />
Iniciado Hiperbóreo. Pacto de Honra que lhe permite compreender o poder das runas nãocriadas<br />
e a força volitiva que existe em seu Eu verdadeiro e em seu ESPÍRITO, poder que<br />
representa o que sempre ele eternamente foi, mas que por ter o sonho da ilusão, o virya se<br />
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distanciou desta verdade de si mesmo, separado dos poderes noológicos que porta seu<br />
Espírito Eterno.<br />
Nesta Primeira Iniciação Hiperbórea o virya, afirmado na Semântica noológica da<br />
Sabedoria Hiperbórea, ascende a seu Eu verdadeiro e é Vontade absoluta, pode<br />
desencadear sobre si mesmo a Verdade absoluta das três runas não-criadas, receber seu<br />
Eu verdadeiro o ÊNTASE RÚNICO que se desencadeia durante a vivência iniciática da<br />
Segunda Iniciação Hiperbórea. Ação de guerra interior que o situará na Máxima orientação<br />
Estratégica, posição gnóstica que permitirá a hipóstase de seu Eu Infinito sobre seu Eu<br />
verdadeiro. A Primeira Iniciação Hiperbórea lhe ortoga a compreensão Semântica das<br />
treze runas arquetípicas e o poder que lhe dota as runas não-criadas HAGAL, SIEG e TYR,<br />
armas rúnicas com as quais o Cavaleiro Tirodal pode, mediante a reversão gnóstica (tema<br />
desenvolvido no próximo capítulo), resignar seu labirinto interior, sua esfera de sombra e<br />
os desígnios que estão incrustados nela.<br />
O virya na Primeira Iniciação Hiperbórea é VONTADE absoluta,<br />
desperta, marcha decidido ao despertar.<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
Este é o caminho que percorre o virya para DESPERTAR AO DESPERTAR, ponto<br />
que analisaremos a partir da rúnica hiperbórea passo a passo, o qual nos permitirá sua<br />
apreensão e compreensão noológica com a linguagem instrumentada na Sabedoria<br />
Hiperbórea.<br />
Em análises posteriores descreveremos runicamente esta ação de guerra.<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
O MISTÉRIO DA SWÁTICA HIPERBÓREA E AS TRÊS RUNAS NÃO-<br />
CRIADAS: A RUNA HAGAL, A RUNA SIEG E A RUNA TYR<br />
Nimrod de Rosário afirma sobre as runas não-criadas: “AS RUNAS NÃO SÃO<br />
SIGNOS ARQUETÍPICOS. As runas são signos não-criados, ainda que sejam<br />
interpretadas como Arquétipos ao serem percebidas pelo sujeito racional. Estão afirmadas<br />
no contexto axiológico das superestruturas culturais e incorporadas como objetos culturais,<br />
por tanto, podem ser interpretadas pelo Espírito Iniciado Hiperbóreo de forma arquetípica<br />
ou de forma noológica, segundo seja percebido, afirma Nimrod. Si é através do sujeito<br />
racional sua compreensão será como signo arquetípico, semântica e semiótica, se é<br />
percebido pelo Eu desperto, sua compreensão é GNOSTICA. O estudo das runas nãocriadas<br />
é propriedade exclusiva de uma ciência denominada Rúnica noológica da<br />
Sabedoria Hiperbórea, e é muito importante esclarecer que somente os Espíritos de Fogo,<br />
Siddhas e Iniciados Hiperbóreos estão em condições de alcançar sua total compreensão.<br />
A análise das runas vai mais além do metafísico, mas além do arquetípico, ao revelar as<br />
runas não-criadas os signos que procedem do Espírito cativo, quer dizer, os signos que<br />
constituem o Símbolo da Origem. Para realizar a análise rúnica, se seguem pautas que<br />
revelam o grau de deformação cultural do signo rúnico com respeito a sua forma original. É<br />
necessário esclarecer, para não gerar confusão, que nas runas por serem signos nãocriados,<br />
não existe contexto significativo possível. Temos que admitir que sem contexto<br />
significativo não há relação possível, quer dizer, que as runas não estão em absoluto<br />
relacionadas entre si, nem é possível conceber uma conexão entre elas. Não obstante,<br />
existem signos rúnicos representativos das runas não-criadas que estes podem ser<br />
conectados entre si; mas os signos rúnicos são arquetípicos e por isto é possível sua<br />
interconexão. As runas não-criadas, pelo contrário, estão fora destas lógica consciente,<br />
não podem ser apreendidas nem relacionadas pelo sujeito anímico. Somente o Eu, reflexo<br />
do Espírito Não-Criado, pode coincidir, graças a sua pré-disposição gnóstica, com as runas<br />
não-criadas. Por tanto, aqui temos um princípio que é também o mistério da Origem: “Se o<br />
EU percebe as runas não-criadas, percebe a si mesmo”. Porque isto é assim?<br />
Precisamente porque as runas não-criadas, como o virya, participam do infinito atual;<br />
portanto as runas não-criadas se reafirmam em dezesseis êxtases rúnicos. Fora desta<br />
experiência, as runas não podem ser relacionadas entre si, precisamente porque as runas<br />
não-criadas estão ilimitadas pelo infinito atual. As runas não-criadas possuem significados<br />
absolutos, indeterminados e ilimitados, significados existentes por si mesmo que não<br />
requerem a participação exterior para afetá-los. A runa é todo o significado possível, em<br />
efeito, revela todo o conhecimento durante o êxtase rúnico, ou o que é o mesmo e mais<br />
claro, não deixa nada por conhecer fora da runa. Com todo isto que foi dito surge uma<br />
pergunta: como pode existir uma pluralidade de runas não-criadas, se no êxtase de uma<br />
runa pode-se experimentar todo o significado possível, dado que seu significado é<br />
absoluto? A resposta se pode sintetizar como segue: a ignorância das runas não-criadas<br />
constituem sua pluralidade e relatividade infinita; a GNOSE de uma runa não-criada<br />
constitui o êxtase do significado absoluto.<br />
A runa não-criada é toda a verdade e a liberdade do virya<br />
Para compreender este princípio é necessário estabelecer o que exclui e o que inclui<br />
o mesmo. O que exclui é mais que evidente: tudo o que não é a runa não-criada não é<br />
verdade; em conseqüência, todo o que não é a runa não-criada é mentira, um engano,<br />
uma ilusão criada pelo Demiurgo. Para o homem, “a verdade do ente” procede dos<br />
desígnios demiúrgicos, quer dizer, o “ser-para-o-homem” revelado a razão e sintetizado na<br />
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estrutura cultural como enlace. Esta verdade do homem pasú é diametralmente oposta à<br />
verdade do virya, pois enquanto a runa não-criada existe por si mesma, absoluta e infinita,<br />
a verdade do homem pasú, como toda mentira, deve ser sustentada pela férrea Vontade<br />
do Demiurgo, sustentando e controlando a evolução do conjunto de entes (seres) do<br />
universo. Um universo íntegro é um engano construído sobre as bases fundamentais da<br />
demente Vontade do Criador. Se esta vontade de manifestar-se se apagar por qualquer<br />
circunstância, sobreviria uma hecatombe, e o universo inteiro entraria em colapso no nada,<br />
como toda mentira descoberta, algo assim como um efeito dominó. A runa não-criada que<br />
se sustenta por si mesma é a verdade do virya, e tudo o que NÃO É a runa não-criada não<br />
é verdade, é uma ilusão criada pelo Demiurgo. Não obstante, a verdade do virya somente<br />
se pode conhecer durante o êxtase rúnico, enquanto que para conhecer a verdade do<br />
homem pasú, somente se requer uma percepção sensorial do ente-ser para que esta se<br />
revele à razão. Em resumo, durante o êxtase rúnico, tudo o que o Espírito não é, da runa<br />
não-criada é, e pela verdade, o Espírito sabe que é. Disto se deduz que é possível<br />
experimentar a verdade pelo Eu no êxtase rúnico, mesmo estando aprisionado. Por outro<br />
lado, e de forma contrária, se não se conhece a verdade, não há liberdade possível ao<br />
Espírito. Somente o domínio da verdade do virya assegura o regresso à Origem, somente<br />
a verdade permite conhecer o que Ela (Ela forma parte do Mistério de A-Mort, uma<br />
armadilha que motivou a queda e aprisionamento dos Espíritos Não-criados) não é e<br />
rechaçá-lo, tomando distância do Grande Engano. Sem a verdade, o virya será enganado<br />
pelo Segredo de Maya (a ilusão do real) e acabará pro ser encurralado em “algum mundo”<br />
estranho e longínquo, sem possibilidade de regressar à Origem, nem de abandonar o<br />
universo criado. Pode-se afirmar que a liberdade do Espírito, sem a verdade rúnica nãocriada,<br />
é uma proposição carente de significado, mais uma mentira. Em síntese, pela<br />
GNOSE da verdade, há liberdade; ou mais claro, pela GNOSE da verdade da runa nãocriada<br />
se assegura a liberdade do Espírito cativo. O Espírito Não-Criado, desde a reversão<br />
e o aprisionamento, somente pode conhecer a verdade da runa não-criada porque Ela está<br />
mais perto da Origem e na Origem. Mais além da Origem, existe uma realidade que<br />
escapa à compreensão do Espírito revertido, ali está a realidade do verdadeiro Deus dos<br />
Espíritos Não-Criados, o Deus Incognoscível, o que não é possível conhecer estando o<br />
Espírito revertido e aprisionado. Sem embargo, as runas não-criadas procedem da<br />
realidade do verdadeiro Deus, pelo qual é muito possível que o Deus Incognoscível esteja<br />
incluso na verdade do virya. Neste caso o Espírito pode reclamar sua manifestação<br />
durante o êxtase rúnico, mas somente pode manifestar-se de forma volitiva (vontade). Por<br />
este motivo não é possível conhecê-lo, se não que experimentar a ação de sua<br />
FORÇA, uma força volitiva que o Eu consome para reforçar sua própria essência<br />
volitiva que lhe permite concretizar sua libertação. Não obstante, a presença<br />
transmutadoura desta FORÇA somente se pode manifestar ao virya que expresse<br />
uma “atitude graciosa luciférica”, que significa estar de posse da mensagem<br />
carismática do Gral de Kristos-Lúcifer, o Enviado (o Filho, para o Luciferanismo de<br />
sangue) do Deus Incognoscível, e de haver-se alinhado carismaticamente à seu<br />
bando guerreiro.<br />
Nesta profunda análise que realiza Nimrod de Rosário sobre a verdade das runas<br />
não-criadas, ressaltando o último parágrafo, é fundamental compreender que as RUNAS<br />
são forças VOLITIVAS que participam do ESPÍRITO DO VIRYA provêm de seu EU<br />
INFINITO, por isto ingressamos ao estudo dos SÍMBOLOS ETERNOS, primeiro a seus<br />
signos arquetípicos, os quais representam semioticamente o poder das RUNAS NÃO-<br />
CRIADAS.<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
OS LIVROS DE CRISTAL DE AGARTHA afirmam: O SÍMBOLO SAGRADO DO<br />
VIRYA É TIRODINGUIBURR. Com este símbolo sagrado, o virya resolve o Segredo do<br />
Labirinto e ingressa à Runa Odal, arquêmona iniciática TIRODAL. O virya individualizado<br />
em seu Eu verdadeiro, se afirma na coluna noológica TAU da Sagrada Runa TIRODAL,<br />
recebe a Primeira Iniciação Hiperbórea, é VONTADE ABSOLUTA. Na Segunda Iniciação<br />
Hiperbórea, o virya, em seu castelo sagrado protetor TIRODAL, é armado como<br />
CAVALEIRO TIRODAL, recebe a ESPADA DE WOTAN e O TRIDENTE DE NETUNO,<br />
ARMAS DE GUERRA com as quais constrói sua TORRE, transforma sua runa TIRODAL<br />
na conduzente e guerreira TIRODAL DA VITÓRIA.<br />
Seu Eu verdadeiro, Vontade absoluta, resigna seu Eu psicológico, se apropria de<br />
suas forças e se vincula carismaticamente com seu EU INFINITO, incorporando a seu Eu<br />
um Valor infinito, poder que lhe permite ser um Guerreiro do Eterno. O virya, Vontade<br />
absoluta, é pela graça das runas não-criadas, Valor Infinito, se arma para lutar pelo<br />
eterno, para libertar a seus camaradas do Signo da Dor. Este poder proveniente do eterno<br />
transmuta as forças volitivas em puro Valor infinito, com o qual pode encurtar a distância<br />
que o separa do SELBST; esta aproximação com o pólo infinito permite ao virya sentir em<br />
seu sangue puro os êxtases rúnicos das treze runas arquetípicas (o aporte de vontade<br />
não-criada à essência volitiva do Eu verdadeiro), forças que o preparam espiritualmente<br />
para sentir no seu sangue o êntase rúnico das três runas não-criadas (o aporte de<br />
Valor infinito à vontade do Eu verdadeiro). Nos êntases rúnicos das runas não-criadas<br />
HAGAL, SIEG e TYR, suas forças noológicas dotam ao virya do poder do VRIL, com este<br />
poder que é análogo à força de mil ciclones o virya desintegra seu EU PSICOLÓGICO.<br />
Compreender a verdade eterna das runas não-criadas é sentir espiritualmente suas forças<br />
noológicas (Vril), elas ingressam no sangue do Eu verdadeiro, transmutando sua vontade<br />
em puro VALOR ABSOLUTO. O virya, vontade verdadeira, é agora Valor infinito, seu Eu<br />
verdadeiro se situou pela INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA DE SUA VONTADE EGÓICA<br />
em seu EU INFINITO, ascendendo ao SELBST, à ponte noológica que o transporta ao<br />
OCTAGONO TAU da não-criada runa HAGAL dos Siddhas de Agartha (tema que<br />
desenvolveremos no Capítulo III).<br />
O virya, na Primeira Iniciação Hiperbórea, VONTADE ABSOLUTA, desintegra o<br />
LABIRINTO INTERIOR; na Segunda Iniciação Hiperbórea, VALOR INFINITO, se arma com<br />
o poder do VRIL (couraça Vril dos Guerreiros Atlantes Hiperbóreos) e com as armas<br />
rúnicas, as três runas não-criadas, com as quais desintegra o LABIRINTO EXTERIOR.<br />
Esta dupla ação de guerra a descreveremos passo a passo tratando de levar ao virya a<br />
sua compreensão, a qual não é lógica, e sim gnóstica; pontos que trataremos nos<br />
próximos capítulos.<br />
O VIRYA CAVALEIRO TIRODAL É UM VIRYA BERSERKR, TRANSMUTADO SUA<br />
VONTADE EM PURO VALOR INFINITO, POSSUI A FORÇA E O PODER PARA<br />
PURIFICAR SEU SANGUE E INCORPORAR NELE O SIGNO DA ORIGEM, PARA SER<br />
COMO UM SIDDHA BERSERKR, LIVRE NA ORIGEM.<br />
A Sabedoria Hiperbórea instrui aos viryas despertos que tenham Vontade absoluta e<br />
pré-disposição gnóstica, nas técnicas de LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL contidas no YOGA<br />
RÚNICO HIPERBÓREO, ciência de reorientação noológica que nos ortoga o poder para<br />
receber a Segunda Iniciação Hiperbórea, mistério contido na Runa TIRODAL DA VITÓRIA,<br />
na SWÁSTICA e na não-criada runa HAGAL. A runa Hagal, estrela vespertina, estrela<br />
Vênus, raio venusiano de luz não-criada, sempre parte do não-criado, o infinito, orientando<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
ao virya ao despertar, ao Homem de Pedra que sente em seu sangue puro o mistério do<br />
símbolo sagrado dos Siddhas de Agartha. Com seu brilho orientador, a estrela da manhã<br />
sempre está presente no horizonte do Eu do virya desperto, seu resplendor, seu fulgor, é<br />
um reflexo não-criado do Símbolo da Origem e do Espírito Eterno, nos indica o caminho à<br />
Origem, a via à compreensão Semântica e noológica da Sagrada Swástica e das runas<br />
não-criadas.<br />
Os Siddhas de Agartha afirmam: a partir da HAGAL se constroem todas as formas<br />
RÚNICAS; por isto, é a RUNA MÃE da qual emanam as runas não-criadas, runa cuja<br />
forma está contida no poliedro sêxtuplo representada na figura sólida de Gelo e Fogo.<br />
A Runa Hagal é a runa da dupla orientação gnóstica, permite ao Virya Iniciado<br />
Berserkr Hiperbóreo compreender e dominar o mistério dos ESPAÇOS OBLÍQUOS, das<br />
PERSPECTIVAS NOOLÓGICAS e do ÂNGULO RETO. A runa Hagal é o vínculo<br />
carismático com os Siddhas de Agartha, afirma a ingerência eterna do não-criado (dos<br />
Siddhas Leais) dentro do criado, a união estratégica em um Kairos Iniciático entre os<br />
Siddhas de Agartha e os Viryas Berserkr. A Sabedoria Hiperbórea assevera que a Runa<br />
Hagal contém o mistério do Gelo e do Fogo: Gelo que representa a Vontade absoluta que<br />
adquire o virya em sua Primeira Iniciação, poder com o qual o virya ascende ao<br />
DESPERTAR; Fogo que representa o Valor infinito que transforma ao virya em Iniciado<br />
Berserkr na Segunda Iniciação Hiperbórea, poder que lhe permite DESPERTAR AO<br />
DESPERTAR.<br />
A Runa Hagal é a ponte metafísica ao mistério do Símbolo da Origem, sua<br />
manifestação é sustentada pelos Siddhas de Agartha e pela vontade guerreira, heróica dos<br />
Viryas Berserkr. A Runa Hagal permite, através da visão gnóstica de seus espaços<br />
oblíquos de luz não-criada, a compreensão do mistério do Gelo e do Fogo, segredos que<br />
transmutam ao virya em um HOMEM DE PEDRA.<br />
A Runa Hagal, mãe da guerra dos Siddhas de Agartha, se constrói com duas runas<br />
TYR (runa da guerra): uma TYR descendente (Escada Infinita, raio venusiano dos Siddhas<br />
de Agartha) e outra TYR ascendente (Escada Caracol e Infinita dos Viryas Berserkr),<br />
encontrando-se ambas as runas nos vértices de seus ângulos, criando a ponte noológica,<br />
o vínculo carismático entre os Siddhas Leais e os Viryas Berserkr.<br />
A runa não-criada HAGAL é a ponte noológica por onde se manifesta o Mistério do<br />
Ângulo Reto, o segredo da INTERSECÇÃO dos planos e dos espaços OBLÍQUOS. O<br />
Yoga Hiperbóreo afirma: da Runa Hagal, runa do Gelo e do Fogo, emana a runa nãocriada<br />
TYR, runa da guerra, e dela se desprende a Runa Sieg, runa do raio. Com elas se<br />
compreende a Sagrada Swástica Hiperbórea, runa do Tempo e da Morte.<br />
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A Runa Hagal brilha no firmamento como a estrela VÊNUS, iluminando a noite<br />
escura de terror infinito, BRILHO LUCIFÉRICO que indica a presença do GRAL no mundo,<br />
e pelo GRAL sempre o virya poderá DESPERTAR AO DESPERTAR. Dela emana um raio<br />
verde de luz não-criada que rasgou em mil partes o tempo, abrindo um espaço eterno por<br />
onde ingressou a pedra METEÓRICA de Gelo e Fogo, incrustando para sempre o GRAL,<br />
eternamente na criação.<br />
Raio de luz verde caído do céu que golpeia como uma Pedra Meteórica a vontade do<br />
virya, desintegrando sua ilusão, com o golpe que é dado com o MARTELO DE THOR<br />
sobre o Eu do virya, os SIDDHAS DE AGARTHA lhe ortogam as armas para DESPERTAR,<br />
insuflam em seu Espírito o poder do Gelo e do Fogo, com o qual esfriam seu cálido<br />
coração, sua vida humana. O virya se transforma, pela compreensão da verdade das runas<br />
não-criadas, em um HOMEM DE PEDRA, ser da guerra que compreende o verbo dos<br />
Siddhas de Agartha, sua missão e sua ação de libertação.<br />
O que não se disse sobre a SWÁSTICA? Quantos livros não se escreveram<br />
definindo erroneamente sua verdade? Unicamente o Virya Berserkr, em sua Segunda<br />
Iniciação Hiperbórea, ascende à compreensão noológica da Sagrada Swástica.<br />
Os Livros de Cristal afirmam: o SÍMBOLO DA ORIGEM se manifesta a partir do nãocriado,<br />
é a eterna imagem da pedra caída da coroa de Kristos-Lúcifer, de Navutan, pedra<br />
que golpeia o Eu do virya, desperta a recordação em seu sangue do GRAL, compreensão<br />
do porque da descida ao mundo de Navutan, Apolo, Wotan, dos Guerreiros Hiperbóreos. O<br />
virya deve recordar que graças a ação de guerra de Navutan, chamado também de Apolo<br />
ou Wotan, seu ingresso ao Mundo da Dor permitiu plasmar definitivamente o mistério do<br />
Signo da Origem, romper a haste da KALACHAKRA, signo que hoje nos permite<br />
RECORDAR, e resignar o Signo da Dor.<br />
Navutan gravou eternamente em PEDRA E FOGO as runas não-criadas; delas se<br />
deriva a Sagrada SWÁSTICA. Este signo não-criado está representado no segredo da<br />
Pedra Talhada e na arte de forjar Armas de Guerra, e significado nos símbolos <strong>hiperbóreo</strong>s<br />
da TORRE (torre de Nimrod, o caçador rei casita; as torres construídas nos castelos da<br />
Idade Média, exemplo delas são: castelo do Monte de Frederico II com suas oito torres, a<br />
torre construída no Castelo de Wewelsburg pelas SS, etc.) e o CAVALO (segredo do<br />
Cavalo de Tróia).<br />
Do Signo da Origem emerge a Swástica Hiperbórea. Quando seu poder se manifesta<br />
no criado, tem a propriedade de acelerar as macroestruturas, mistério que somente<br />
compreende o Duplo Iniciado Hiperbóreo. Este signo eterno projeta o DUPLO<br />
MOVIMENTO ESTRATÉGICO contido no poder da Swástica Hiperbórea: o primeiro<br />
movimento, ESPIRALADO, DESCENDENTE, CENTRÍFUGO, EVOLUTIVO, CRIA A<br />
ESCADA CARACOL, os sistemas reais artificiais que têm o poder de impulsionar as<br />
macroestruturas ao Mahapralaya, impulsionando a criação à sua destruição; o segundo<br />
movimento, RETILÍNEO, ASCENDENTE, CENTRÍPETO, CRIA A ESCADA INFINITA, AS<br />
PONTES NOOLÓGICAS, projetando as Estratégias Psicossociais dos Pontífices<br />
Hiperbóreos: políticas, arquitetônicas e guerreiras hiperbóreas à ORIGEM.<br />
A Swástica, runa do tempo e da Morte, é o sagrado símbolo ao qual tanto temem os<br />
Siddhas Traidores, porque institui a aparição do princípio no fim dos tempos. Esta Swástica<br />
Hiperbórea indubitavelmente tem o poder de modificar o Tempo, rompendo os desígnios e<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
os Arquétipos estruturados no tempo do macrocosmo, acelerando seu espaço-tempo,<br />
conduzindo aos desígnios dos entes à enteléquia, mas é importante compreender que tal<br />
deslocamento não tem a finalidade da enteléquia, mas sim o contrário, sua destruição.<br />
Devemos reconhecer que unicamente esta Swástica Hiperbórea atua quando surge a<br />
oblíqua Swástica Hiperbórea. A Swástica dextrógira ou levógira é a manifestação<br />
criada, arquetípica da Swástica Hiperbórea, signo não-criado que quando se manifesta,<br />
ingressa no mundo o não-criado das Runas Hagal, Sieg e a Runa Tyr. Esta Swástica<br />
Hiperbórea inclinada PERMITE A APARIÇÃO DOS ESPAÇOS OBLÍQUOS, a visão das<br />
runas não-criadas e de suas três vias gnósticas. Esta Swástica é a runa da MORTE e da<br />
LIBERTAÇÃO, afirma no mundo espaços de significação onde se manifesta o segredo da<br />
Língua dos Pássaros, o mistério da Pedra Talhada, e a arte de forjar Armas de Guerra. Por<br />
isto, somente se compreende a Swástica Hiperbórea e as runas não-criadas quando o<br />
virya, com a Runa Gibur (runa da orientação gnóstica), alcança a máxima reorientação<br />
estratégica e recebe a Primeira Iniciação Hiperbórea. A Runa Gibur recebe certos nomes<br />
característicos de acordo com a sua disposição. Se a Runa Gibur se dispõe com os três<br />
braços para cima se denomina TRIDENTE DE POSEIDON ou, não com tanta propriedade,<br />
TRISHULA DE SHIVA, e representa a arma dos Siddhas. Por outro lado, se a Runa Gibur<br />
se dispõe com os três braços para baixo, se chama ESPADA DE WOTAN, e representa a<br />
arma dos viryas despertos (fragmento do Segundo Tomo dos Fundamentos: “O Símbolo<br />
Sagrado do Pasú”). A Runa Gibur constitui o primeiro princípio gnóstico de busca, opção e<br />
eleição, força que está sustentada no virya pela sua pré-disposição gnóstica, o levará a ver<br />
no externo o Símbolo sagrado do Virya, símbolo que foi depositado na cultura exterior<br />
pelos Siddhas de Agartha (os Atlantes Brancos e os Pontífices, em suas diferentes<br />
Estratégias ao longo da História, afirmaram a Runa Gibur nas três artes guerreiras<br />
hiperbóreas; ela está gravada para sempre no mundo exterior para que o virya possa<br />
orientar-se e voltar a recordar a Origem não-criada de seu Espírito Eterno), ações de<br />
guerra que declararam a guerra total ao Demiurgo. Graças a isto, o virya pode voltar a<br />
recordar porque vê refletido na cultura exterior um ente infinito, o Signo da Origem. O virya,<br />
por INDUÇÃO NOOLÓGICA, AFIRMA O QUE ESTÁ FORA NO QUE ESTÁ DENTRO,<br />
adquirindo o virya neste ato a gnose interior que lhe permitirá despertar, e ascender dentro<br />
de si mesmo, a um tetrarque LABRELIX, ao monarque conduzente a uma via hiperbórea<br />
que lhe permitirá desintegrar as máscaras da personalidade, de seu Eu psicológico,<br />
afirmando interiormente seu Eu verdadeiro e sua Primeira Iniciação Hiperbórea.<br />
Indubitavelmente, a Runa Gibur nos remete exteriormente a Sagrada esvástica, e se<br />
o virya está desperto, localizará a via à SWÁSTICA HIPERBÓREA e as suas sabedorias<br />
eternas.<br />
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Os Siddhas afirmam taxativamente: somente o virya que resiste ao olhar da<br />
Swástica Hiperbórea, vence o medo e o temor, alcançando com vontade e valor, a<br />
VITÓRIA, sua libertação.<br />
Por isto é imprescindível que o Virya Iniciado Hiperbóreo se arme Cavaleiro Tirodal;<br />
ele terá em suas mãos a Runa Gibur, a Espada de Wotan e o Tridente de Netuno, poderes<br />
com os quais poderá compreender o segredo da TORRE e do CAVALO. O segredo da<br />
SWÁSTICA HIPERBÓREA afirma, em seu giro LEVÓGIRO, o poder que impulsiona aos<br />
Arquétipos macrocósmicos à enteléquia, gerando uma ação evolutiva nos espaços de<br />
significações demiúrgicos. Este giro LEVÓGIRO afirma no tempo o enfrentamento entre<br />
macroestruturas demiúrgicas, a confrontação entre as dualidades ontológicas das<br />
macroestruturas, o enfrentamento entre Arquétipos macrocósmicos, a síntese entre<br />
antíteses arquetípicas sustentadas pela Vontade do Uno; ações que se concretizam com<br />
um enfrentamento, uma guerra entre as dualidades axiológicas dos Arquétipos<br />
macrocósmicos, das estruturas culturais que elas representam. Exemplo disto, é a luta<br />
pelas enteléquias das macroestruturas que se desenvolveu depois da Segunda Guerra<br />
Mundial, durante a Guerra Fria entre os povos da Traição Branca (EUA e Rússia), que<br />
quase deriva em uma guerra entre eles, somente evitada pela intromissão dos Siddhas<br />
Traidores. A Swástica Hiperbórea, sua ação levógira representada no símbolo do CAVALO<br />
(movimento), impulsionou a evolução de todas as ordens da cultura, da ciência e da<br />
tecnologia, alterando a ordem criada do Demiurgo, impulsionando a todos os seus<br />
Arquétipos, e os argumentos contidos neles, a uma corrida entelequial que envolveu aos<br />
povos traidores na busca de um poder que somente é estrutura na Ilusão.<br />
Esta ação, instrumentada pela Swástica Hiperbórea no contexto histórico dos povos<br />
do Pacto de Sangue da Segunda Guerra Mundial, permitiu a desorientação estratégica dos<br />
Sacerdotes Golen e dos povos da Fraternidade Branca, gerando nas raças do Pacto de<br />
Sangue a supressão do Signo da Dor. O Senhor da Guerra Absoluta, Navutan, cada vez<br />
que desceu ao Mundo da Dor, resignou nestes espaços de significações históricos onde<br />
ele se manifestou, a ação maldita da Chave Kalachakra, eliminando das culturas do Pacto<br />
de Sangue o Signo da Dor, permitindo que todos os viryas do mundo que coincidam<br />
carismaticamente com a Mística do Paráclito dos Siddhas de Agartha, compreendessem o<br />
Signo da Origem e vivessem neste Kairos livres dos desígnios do Signo da Dor. Isto<br />
permitiu instituir um tempo não-criado na Alemanha, seu SANGUE E SOLO foi cercado<br />
pela ação da Swástica Hiperbórea, cerco estratégico (espaço vital) que permitiu incorporar<br />
as forças noológicas das três runas não-criadas, transmutar esta raça e prepará-la para<br />
sua ação histórica de guerra contra os povos do Pacto Cultural. Ação de guerra que<br />
cumpriram com a MÁXIMA HONRA. Todo isto foi o produto de uma operação que se<br />
executou com a aparição da Swástica, e sempre que se manifestaram no mundo suas<br />
ações levógiras, se inscreveram na modificação do TEMPO, e as dextrógiras, na aparição<br />
da GUERRA e da LIBERTAÇÃO.<br />
A Swástica Hiperbórea, seu giro, afirma os espaços OBLÍQUOS onde se<br />
compreende o símbolo da TORRE, símbolo que representa a Escada Caracol e Infinita, e o<br />
símbolo do CAVALO, símbolo que representa o movimento e deslocamento estratégico do<br />
virya em sua ação de libertação. A compreensão estratégica de ambos os símbolos<br />
permite a visão do Gral e o Signo da Origem. A Swástica Hiperbórea, seu giro, permite que<br />
o virya desperto se remonte no tempo até um passado, para o princípio da Guerra<br />
Essencial (primeiro tetrarque, origem de seu aprisionamento), a descida ao mundo das<br />
Raças Hiperbóreas, e compreenda com sua faculdade de anamnese estes Registros<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
culturais históricos (tema profundamente analisado na novela mágica “O Mistério de<br />
Belicena Villca” e no tomo I dos “Livros de Cristal de Agartha”). A visão e compreensão da<br />
Swástica Hiperbórea permitem a internalização das três runas não-criadas, e gera sua<br />
gnose interior, afirmando no Eu verdadeiro o símbolo da TORRE. O símbolo da TORRE<br />
representa internamente sua Escada Caracol, sistema real que lhe permite ascender<br />
internamente, situar-se em uma perspectiva superior desde a qual pode isolar-se (Castelo<br />
ODAL), e com sua gnose interior dominar o sujeito consciente; Torre de vigia que lhe<br />
ortoga máxima verticalidade e o ingresso, através do segredo do Ângulo Reto, a seu<br />
Oppidum interior, arquêmona TIRODAL, apoiando-se em sua coluna, no PONTO TAU.<br />
Externamente, representa a Torre a construção de uma Praça Liberada, e o<br />
reconhecimento do labirinto exterior e suas macroestruturas. O segundo símbolo que se<br />
desprende da Swástica Hiperbórea é o símbolo do CAVALO, representa internamente o<br />
deslocamento do Eu até o Selbst, e externamente afirma o impulso que ocasiona a<br />
evolução das macroestruturas à enteléquia, a sua destruição. Esta significação dos<br />
espaços oblíquos nos espaços horizontais macrocósmico é uma ação estratégica dos<br />
Siddhas de Agartha e dos Pontífices Hiperbóreos, os quais ao acelerar as macroestruturas<br />
permitem aliviar o Signo da Dor, ação estratégica que permite distrair o olhar do Demiurgo<br />
e das raças da Traição Branca, possibilitando a criação dentro do criado, de uma ação de<br />
guerra guiada desde o não-criado, afirmando no mundo um tempo <strong>hiperbóreo</strong>, fato que<br />
permite ingressar as treze runas arquetípicas e as vias gnósticas hiperbóreas, suas<br />
linguagens de orientação espiritual; ações que geraram um tempo não-criado no criado.<br />
Exemplo citado sobre isto é a Segunda Guerra Mundial. A Swástica Hiperbórea permitiu a<br />
descida do Galhardo Senhor da Guerra que revelou a todos os viryas do mundo o Engano<br />
do Demiurgo, e desmascarou para sempre o seu Povo Eleito e as raças da Traição<br />
Branca. Desde a última descida de Navutan ao mundo, o Signo da Dor foi revelado e suas<br />
mentiras desmascaradas. O virya, desde esta ação de Navutan, tem em suas mãos o<br />
poder para resignar seu engano e ascender a sua libertação.<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
Figura 1<br />
A Swástica Hiperbórea, sua inclinação OBLÍQUA, permite a visão do Símbolo da<br />
Origem, afirma a reversão gnóstica do virya, sua libertação do tempo e do aprisionamento<br />
do labirinto interior e exterior, seu retorno à Origem. É importante distinguir a necessidade<br />
de ver o duplo giro na Swástica, sua significação semiótica como signo arquetípico<br />
representa o MOVIMENTO do LABIRINTO INTERIOR E EXTERIOR. Sua manifestação<br />
metafísica descreve sua obliqüidade um sentido ao PASSADO, à ORIGEM. Mas para<br />
seguir definindo este signo não-criado, a SWÁSTICA OBLÍQUA HIPERBÓREA, devemos<br />
ingressar às manifestações culturais que se construíram arquetipicamente sobre este<br />
signo não-criado. Se observarmos a figura seguinte (figura 2) vemos duas esvásticas<br />
manifestadas, uma representada no símbolo da esvástica levógira e a outra no símbolo da<br />
esvástica dextrógira, símbolos que representam o labirinto interior (levógira) e o labirinto<br />
exterior (dextrógina). Ambas esvásticas, apesar de que suas formas retilíneas não terem<br />
deformação rúnica, suas diferentes manifestações instituem uma falsa realidade<br />
metafísica, não se percebe em nenhuma delas o Signo da Origem, ambas inscreve em seu<br />
signo o ESTÁTICO, a estabilidade do labirinto, carecem de movimento ou inscrevem um<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
equilíbrio estável. A divisão deste signo não-criado, quando está degradado, mutilado,<br />
dividido em duas esvásticas, uma levógira e outra dextrógira, representam seus símbolos o<br />
labirinto exterior do macrocosmo e o labirinto interior do microcosmo, por isto, estas duas<br />
esváticas e suas formas semióticas não possuem o Signo da Origem porque dele se deriva<br />
a SWÁSTICA HIPERBÓREA, signo que nos reorienta estrategicamente ao PASSADO, a<br />
sentir no SANGUE PURO a NOSTALGIA DA ORIGEM. Em contrapartida estes dois signos<br />
arquetípicos, suas verdades metafísicas, afirma o TEMPO, a Esvástica dextrógira o<br />
ESPAÇO TEMPO TRANSCENDENTE CONSCIÊNCIA IMANENTE DO DEMIURGO, suas<br />
referências semióticas afirmam a EVOLUÇÃO do tempo e do espaço para o futuro, para as<br />
ENTELÉQUIAS DAS MACROESTRUTURAS, dos ASPECTOS DO UNO. Suas morfologias<br />
estruturais, se bem que não foram deformadas, suas formas semióticas estão<br />
determinadas pela quadratura mandálica, a dextrógira, gira como os ponteiros do relógio,<br />
para a direita e afirma a quadrangularidade da esfera de sombra macrocósmica; os quatro<br />
pontos cardeais, as quatro idades da história, os quatro elementos, as quatro rotações da<br />
terra, etc. A levógira, gira à esquerda e afirma a quadrangularidade da esfera de sombra<br />
do microcosmo, tem uma diferença com a dextrógira o seu giro é para o passado, mas<br />
este passado carece de movimento, é simplesmente uma afirmação interna do tempo<br />
imanente do Pasú, nos remete a seu passado arquetípico, ao paraíso terreno, à paz<br />
interior, à quietude do EU, por isto, esta esvástica levógira se bem que é mais significativa<br />
e tem uma referência gnóstica, afirma uma via gnóstica interior sinárquica que nos remete<br />
ao passado, mas a mesma é uma deformação semiótica da SWÁSTICA HIPERBÓREA.<br />
Se observarmos ambas esvásticas a enquadraremos simbolicamente em um<br />
sentido unificado, se manifesta sua unidade, a dualidade ontológica do macrocosmo, a<br />
divisão do todo, dia e noite, manhã e tarde, acima e abaixo, alto e baixo, masculino e<br />
feminino, bem e mal, deus e diabo, branco e negro, etc. É importante distinguir que entre<br />
um substantivo e outro existe uma CONJUNÇÃO (E) um ENLACE ÔNTICO, esta figura<br />
gramática afirma a UNIFICAÇÃO DA DUALIDADE DO MACROCOSMO E DO<br />
MICROCOSMO, EM UMA SINGULARIDADE ABSOLUTA. Representam ambas as<br />
imagens, a relação de sentido cultural, o sincronismo entre o tempo do virya e o tempo do<br />
mundo, a coincidência arquetípica, entre o PLANO ARQUETÍPICO (DESIGNIO CARACOL<br />
E SERPENTE MACROCÓSMICO) representado pela quadratura ontológica da esfera de<br />
sombra da superestrutura macrocósmica; o tempo transcendente do demiurgo, a<br />
ENTELÉQUIA de suas MACROESTRUTURAS, o FUTURO ENTELEQUIAL DE SUA<br />
CRIAÇÃO. Análogo a isto é no microcosmo, o Plano Arquetípico é a MEMÓRIA<br />
ARQUETÍPICA, (DESIGNIO CARACOL E SERPENTE KUNDALINI) representado pela<br />
quadrangularidade ontológica da esfera de sombra que rege as determinações<br />
morfológicas semânticas da memória arquetípica.<br />
Figura 2<br />
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Nimrod o descreve no Tomo VII. Estas duas esvásticas são deformações<br />
arquetípicas da Swástica Hiperbórea, signo cuja verdade metafísica se deriva do SIGNO<br />
DA ORIGEM e que nos remete sua semiótica oblíqua NOOLÓGICA, sua verdade nãocriada<br />
à compreensão do SÍMBOLO DA ORIGEM. Este signo como todo signo está<br />
construído arquetipicamente, sua morfologia estrutural representa a duas construções<br />
semióticas retilíneas, ambas Esvásticas representam o LABIRINTO interior e exterior. Se<br />
bem a ESVÁSTICA sua morfologia infere o Signo da Origem, foram assimiladas e<br />
degradadas em múltiplas formas e representações. Estas duas esvásticas estáticas,<br />
estacionadas, carentes de movimento, representam a quietude do labirinto, suas formas<br />
fixas; no virya se associa a sua paralisia gnosiológica, quer dizer, sua carência de<br />
movimento gnóstico, em definitivo, a perda da orientação e do Selbst, a quietude do virya<br />
em seu labirinto interior.<br />
Reproduz-se em qualquer destas duas manifestações o labirinto, embora estes<br />
símbolos não reproduzam em sua forma ao mesmo, como veremos na próxima figura.<br />
Perde-se o mistério da Torre e do Cavalo. É substituída a Swástica Hiperbórea, reflexo do<br />
Símbolo da Origem, pela dualidade semiótica de duas esvásticas enfrentadas que<br />
representam o labirinto, mas que não participam delas o mistério que permite ao virya<br />
resolver seu enigma. Estas duas esvásticas unicamente participam da SACRALIDADE DO<br />
LABIRINTO, o SAGRADO e seus símbolos sagrados, os mitos cujas verdades metafísicas<br />
estão mutiladas, nas quais se incorporou por degradação de seus significados, o Símbolo<br />
Sagrado do Pasú ou do virya perdido. Estas esvásticas somente desviam ao virya do<br />
mistério original da SWÁSTICA HIPERBÓREA, afirmando em seu centro a finalidade<br />
entelequial do labirinto, representando na perfeição do LABIRINTO os Aspectos<br />
macrocósmicos Amor, Beleza e Poder do UNO. Um símbolo análogo SINARCA que<br />
reproduz o labirinto é a mandala tibetana Sry Yantra, em realidade, qualquer símbolo<br />
sagrado da Sinarquia pode ser análogo às esvásticas, porque unicamente a SWÁSTICA<br />
HIPERBÓREA contém a verdade revelada pelos Siddhas de Agartha. As esvásticas<br />
separadas, qualquer que seja sua conformação morfológica (existem múltiplas formas),<br />
conduzem ao extravio dentro de seus argumentos e de seus mitos. Em cada uma destas<br />
duas esvásticas a Sinarquia Universal afirmou um mito, e cada uma delas afirma a<br />
realidade do mito do LABIRINTO, A PERDA DO VIRYA, SUA CONFUSÃO, EXTRAVIO<br />
OBJETIVO dentro do labirinto interior e do labirinto exterior. Estas duas esvásticas<br />
separadas são parte da verdade do virya perdido: a esvástica levógira é o labirinto<br />
INTERIOR e a dextrógira é o labirinto EXTERIOR; separadas entre si, degradam seu<br />
significado metafísico. A verdade revelada deste signo não-criado está representada na<br />
OBLÍQUA SWÁSTICA HIPERBÓREA (figura 1), a qual institui o SIGNO DA ORIGEM e a<br />
reversão gnóstica do Virya Iniciado Berserkr. Ambas esvásticas separadas representam<br />
em forma degradada o labirinto e as Estratégias de degradação cultural que geraram os<br />
Siddhas Traidores sobre o Segredo do Labirinto. Mas devemos esclarecer que a esvástica<br />
degradada reproduz o labirinto, mas não permite ao virya resolver o labirinto, mas a<br />
Swástica Hiperbórea pode, porque ela contém a Runa Gibur, mistério que permite ao virya<br />
por INDUÇÃO NOOLÓGICA ingressar a sua gnose interior e ver INTERIORMENTE o<br />
SIGNO DA ORIGEM.<br />
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A SWÁSTICA HIPERBÓREA é um signo totalmente não-criado que tem uma<br />
particularidade: ao ser uma runa sagrada dos Siddhas de Agartha, quando ela emerge no<br />
mundo, se manifesta a Vontade dos Senhores de Vênus, dos Homens da Guerra,<br />
vontades que portam o poder para dissolver o tempo e a matéria, o Signo da Dor. Quando<br />
ela ingressa na ordem criada, se altera o tempo e a criação, se DESTROI A ILUSÃO DO<br />
LABIRINTO, enquanto a SWÁSTICA permanece, A ILUSÃO SE DESINTEGRA e as raças<br />
de viryas se libertam.<br />
A manifestação das duas esvásticas é simplesmente a degradação de seu mistério,<br />
caindo estritamente no mito e em sua realidade metafísica. Por isto, quando se analisam<br />
as esvásticas a partir do Eu psicológico, sua análise lógica racional as estuda separadas<br />
em duas partes, atribuindo a cada uma delas todo o tipo de manifestações culturais, mitos<br />
que sustentam, por exemplo, que uma é benéfica e a outra maléfica, que uma é religiosa e<br />
a outra política, e assim sucessivamente, classificando-as em Registros culturais que são<br />
parte do tempo; indubitavelmente, esta ação é intencional. Podemos ver nesta finalidade<br />
demiúrgica que a meta se concentra em degradar e mutilar os SÍMBOLOS ETERNOS<br />
HIPERBÓREOS e sua ciência metafísica.<br />
Figura 3<br />
Como podemos verificar nesta figura (figura 3), as esvásticas já foram deformadas,<br />
SE UNIFICARAM em um signo que não existe manifestação rúnica. Manifesta-se o<br />
enunciado anteriormente: na figura anterior, as esvásticas separadas afirmam cada uma<br />
delas, a quadratura e a dualidade ontológica do LABIRINTO, do plano arquetípico<br />
macrocósmico e da memória arquetípica, do sujeito racional consciente, afirmam ambos os<br />
signos os enfrentamentos arquetípicos entre entes e macroestruturas naturais e culturais<br />
(tese e antítese a uma nova síntese). Podemos verificar nesta figura que só se unificou<br />
seus princípios gnósticos em uma síntese semiótica e só rege a quadratura, a<br />
uniformidade, quer dizer, somente rege o fixo, o estático, todo o contrário às duas figuras<br />
anteriores. Simboliza esta figura a união do mundo interior com o mundo exterior,<br />
determinada pela memória arquetípica: a dualidade e a quadrangularidade, unificada em<br />
uma síntese gnosiológica onde só rege o princípio do labirinto exterior, dividir, enquadrar e<br />
unificar, próprio da cultura externa. Estas três representações nos demonstram como a<br />
Sinarquia Universal degradou o Símbolo da Origem representado no SIGNO DA ORIGEM<br />
na Sagrada Swástica Hiperbórea: primeiro, dividindo sua forma, e logo, deformando sua<br />
Semiótica, substituindo o Signo da Origem pelo signo do Labirinto sinarca; em cujo no<br />
centro já não está o Selbst ou a individualização, se não que a figura de Deus ou do Culto<br />
ao Deus, do Santo, a imagem do “paraíso terreno” ou do Templo, ou de um super-objeto<br />
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axiológico que represente ao mito ou ao deus do mito. Por isto, jamais o virya perdido<br />
poderá transpassar, atravessar o mito, compreender sua verdade metafísica (o Engano<br />
dos Siddhas Traidores), unicamente cairá confundido no relevo argumental cultural do<br />
mito, sendo fagocitado pela ação psicoidea do mito e de seu símbolo sagrado. Nesta<br />
terceira figura, a estrutura Semiótica da mesma, o signo arquetípico que a sustenta,<br />
representa o labirinto sinarca unificado (labirinto exterior e interior), já nem sequer existe a<br />
possibilidade de tese, antítese e síntese, simplesmente há o degradado labirinto exterior<br />
que fagocitou o labirinto interior. Podemos comprovar que se unificaram as esvásticas e os<br />
segredos do Ângulo Reto e dos ESPAÇOS OBLÍQUOS já desapareceram, se perdeu o<br />
CENTRO TAU, e sua conformação rúnica desaparece em uma semiótica onde se afirma a<br />
quadratura ôntica do labirinto, ao mundo do UNO. Esta última figura representa a perda<br />
total do virya no Mundo da Ilusão, sua incorporação definitiva ao labirinto exterior, às suas<br />
linguagens sinárquicas, à perda total do Signo da Origem no Signo da Dor.<br />
Figura 4<br />
Por último, podemos verificar que estas duas esvásticas se unificaram em uma só<br />
figura que sua semiótica representa semanticamente no LABIRINTO, esta imagem<br />
simplesmente perdeu toda a conotação SAGRADA, é totalmente LÚDICA, perdeu<br />
totalmente o MISTÉRIO DO CENTRO, este espaço sagrado já não se representa. Suas<br />
partes constituintes do todo, distorcem seus espaços em CAMINHOS que não tem em seu<br />
sentido uma META ou FINALIDADE. Suas formas se perdem na confusa rede de<br />
caminhos que não CONDUZEM AOS SÍMBOLOS SAGRADOS, MENOS AINDA TEM UMA<br />
REFERÊNCIA A ORIGEM; simplesmente afirmam o LABIRINTO, simbolicamente<br />
representam o mundo exterior E SEUS MÚLTIPLOS CAMINHOS DE MAYA. Nesta figura,<br />
sua morfologia estrutural, sua SEMIÓTICA reproduz exatamente ao labirinto, corresponde<br />
perfeitamente sua imagem com seu significado.<br />
Esta é a realidade atual que podemos observar no mundo que nos é apresentado.<br />
Na cultura exterior, já não se representa hoje nenhuma das duas formas arquetípicas da<br />
esvástica, foram apagadas da FACE DO MUNDO da cultura exterior. Estes símbolos são<br />
pedra de escândalo, e já não se sabe mais nada deles, a Sinarquia os apagou desta<br />
realidade, e se perdura, somente estão seus mitos totalmente degradados, mais ainda<br />
depois de sua manifestação na Segunda Guerra Mundial com a vinda de Navutan, Senhor<br />
da Guerra Absoluta, a Sinarquia Mundial condenou este Símbolo Eterno Hiperbóreo. Hoje<br />
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só existe o símbolo do labirinto em uma multiplicidade de linguagens lúdicas e<br />
sacralizantes que estão distribuídas por toda a superestrutura cultural macrocósmica,<br />
signo que deve resignar o virya para poder ingressar à visão noológica da sagrada<br />
SWÁSTICA HIPERBÓREA.<br />
Esta é a verdade gnóstica hiperbórea da SWÁSTICA: seu poder irrompe nos<br />
espaços de significação do tempo transcendente do Demiurgo, afirmando nesta<br />
ordem criada as CIÊNCIAS ETERNAS DE LIBERTAÇÃO DOS SIDDHAS DE<br />
AGARTHA, as linguagens heróicas provenientes dos mundos eternos. A Swástica<br />
Hiperbórea projeta no criado as linguagens oblíquas contidas nas runas não-criadas<br />
HAGAL, SIEG E TYR, com o qual se ACELERAM AS MACROESTRUTURAS<br />
CULTURAIS, CRIANDO UMA RUPTURA DO TEMPO TRANSCENDENTE, CONCIÊNCIA<br />
DO DEMIURGO, uma abertura, fenda no espaço-tempo, PARTINDO EM DOIS A<br />
HASTE DA KALACHAKRA, incrustando na imanência de seu tempo transcendente<br />
os espaços OBLÍQUOS NOOLÓGICOS onde se manifesta a presença imanente do<br />
SIGNO DA ORIGEM e o poder das runas não-criadas HAGAL, SIEG E TYR.<br />
A SWÁSTICA HIPERBÓREA parte em dois o tempo transcendente, abre uma<br />
fenda por onde penetra um tempo não-criado, um espaço de significação OBLÍQUO,<br />
ingressando por ela seu poder transformador. O poder da Swástica permite a visão<br />
do Signo da Origem no criado, resignando o Signo da Dor. O virya desperto pode<br />
sentir em seu sangue o poder da Runa Tyr, e seu êntase rúnico dará o valor ao<br />
guerreiro para construir com a Runa Sieg as Escadas Caracol e Infinita, que lhe<br />
permitirá alcançar e compreender a Runa Hagal, possuir sua ciência não-criada,<br />
conseguindo manejar o poder do segredo dos ESPAÇOS OBLÍQUOS, poderá<br />
desintegrar a ilusão do espaço criando um CERCO INFINITO e do tempo, afirmando<br />
no OPPIDUM ODAL o VRIL e o SELBST. Nas runas não-cridas se encontra, em seus<br />
espaços de significação, o SÍMBOLO SAGRADO DO VIRYA, a Runa TIRODAL, e o<br />
SÍMBOLO ETERNO DO VIRYAS BERSERKR, a Runa TIRODAL DA VITÓRIA,<br />
afirmadas nas linguagens hiperbóreas, o segredo da Língua dos Pássaros, o<br />
mistério da Pedra Talhada e a arte de forjar Armas de Guerra.<br />
Estes mistérios iniciáticos do Símbolo da Origem são ESPAÇOS OBLÍQUOS onde<br />
existem como fundamento as runas não-criadas, os mesmos despertam no Virya Berserkr<br />
as faculdades noológicas que lhe ortogam a máxima orientação estratégica e o instruí para<br />
afrontar heroicamente a Segunda Iniciação Hiperbórea, ação de guerra que permite ao<br />
Virya Berserkr, em um ato de VALOR e HONRA, superar as distâncias que separam ao<br />
seu Eu verdadeiro do Eu Infinito e do Selbst.<br />
O Signo da origem se manifesta no Escudo de Palas Atenas, a Espada de Wotan, o<br />
Martelo de Thor e o Tridente de Netuno (runas da guerra); escudo, espada, martelo e<br />
tridente que são as ARMAS DE GUERRA dos Siddhas de Agartha. Com o Martelo de<br />
Thor, os Siddhas de Agartha golpeiam ao tempo e a matéria, golpe que separa seu<br />
espaço-tempo criando um corte, uma abertura ou porta, manifestando-se por suas fendas<br />
os raios de luz não-criada que incrustam no criado as runas HAGAL, SIEG E TYR. Esta<br />
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ação dos Siddhas de Agartha permite a manifestação do princípio, o Signo da Origem, no<br />
final dos tempos, afirmando no fim os mistérios do princípio, a ação de guerra do Símbolo<br />
da Origem. Os Siddhas de Agartha projetam desde a Origem a Swástica e a Runa Hagal.<br />
Com elas se afirma desde o não-criado a ponte noológica que unifica a ESCADA INFINITA<br />
dos Siddhas de Agartha com a ESCADA INFINITA dos Viryas Berserkr, pontes noológicas<br />
representadas, neste Kairos de VONTADE e VALOR, na selvagem runa conduzente<br />
TIRODAL DA VITÓRIA.<br />
Com esta ação se unificam a Escada Caracol e a Escada Infinita (símbolos da Torre<br />
e do Cavalo), cirando a PONTE NÃO-CRIADA com a qual o Virya Iniciado Berserkr pode<br />
ASCENDER desde sua gnose interior à gnose eterna dos Siddhas de Agartha.<br />
Deslocamento interior que se realiza rapidamente, deslocando-se rapidamente (símbolo do<br />
CAVALO) com VONTADE à sua Escada Caracol (símbolo da TORRE; as torres contêm<br />
em seu interior uma Escada Caracol), e com VALOR transitar o último degrau que une a<br />
Escada Caracol à ponte infinita, superando o espaço criado que o separa do não-criado,<br />
conseguindo o Virya Berserkr, a VITÓRIA.<br />
Quando os DEUSES LEAIS fundam AGARTHA dentre de um espaço oblíquo,<br />
geram com as kabalas Hiperbóreas (intersecção de planos e distorção do espaço; domínio<br />
do tempo) um tempo não-criado, isolando seus espaços, cercando os mesmos dos<br />
desígnios macrocósmicos do espaço tempo do Demiurgo; afirmam a ingerência do NÃO-<br />
CRIADO no CRIADO. Os Siddhas Leais, com esta ação de guerra, incrustam na ordem<br />
material o SIGNO DA ORIGEM.<br />
Do signo da origem emana a Sagrada SWÁSTICA, dela surgem a<br />
Runa Sieg, o segredo da Língua dos Pássaros, a Runa Hagal, o mistério<br />
da Pedra Talhada e a Runa Tyr, a arte de forjar Armas de Guerra.<br />
Das três runas não-criadas provêm as treze runas arquetípicas, se constroem com<br />
elas a Escada Caracol e todos os sistemas reais artificiais <strong>hiperbóreo</strong>s com os quais, por<br />
ela (Escada Caracol), o virya ascende ao Selbest e a seu EU Infinito. Com as três runas<br />
não-criadas, o Virya Iniciado Hiperbóreo afirmado no Selbest, constrói sobre o último<br />
degrau da Escada Caracol, a Escada Infinita, a ponte que o transporta à Origem. Sobre o<br />
último degrau da Escada Caracol, O VIRYA PURA VONTADE ABSOLUTA, construirá a<br />
ESCADA IN FINITA, ação de libertação onde o Virya Berserkr unirá sua escada infinita<br />
com a Escada Infinita dos Siddhas de Agartha, fundindo-se ambas em seus últimos<br />
degraus, unificando-se, criando uma PONTE metafísica por onde o virya cruzará o PLANO<br />
ARQUETÍPICO, ponde noológica que o transporta à Origem. Esta união de Escadas<br />
Infinitas cria a ponte noológica ao eterno, a visão e compreensão da Swástica; e seus<br />
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símbolos bélicos da Torre e do Cavalo, ortogam ao virya a compreensão da ação de<br />
libertação. Desde a descida das runas não-criadas à matéria, nada mais foi o mesmo,<br />
agora a guerra era total e não havia piedade para ninguém.<br />
A Runa Hagal permitiu criar uma PONTE NOOLÓGICA, o qual é o ponto paradoxal<br />
onde o NÃO-CRIADO pode agir estrategicamente no criado, evitando na descida das<br />
RAÇAS HIPERBÓREAS a terrível ação hipnótica, letárgica sobre o virya da CHAVE<br />
KALACHAKRA.<br />
Os Demônios de Chang Shambalá odeiam a HAGAL, porque este signo não-criado<br />
representa o eterno no mundo, recorda a presença do Gral, a pedra caída de Vênus e a<br />
estrela de oito pontas, OCTÁGONO TAU dos Siddhas de Agartha. Estes mistérios<br />
iniciáticos transformam o coração do virya em Gelo e seu sangue em Fogo, despertando<br />
uma VONTADE ABSOLUTA e um VALOR INFINITO, condições noológicas que lhe<br />
ortogam o poder para fazer real sua libertação. Graças à pedra caída de Vênus e a estrela<br />
de oito pontas, os Pontífices Hiperbóreos dominam o SEGREDO DA PEDRA TALHADA e<br />
a ARTE DE FORJAR ARMAS DE GUERRA, ciências hiperbóreas que armam ao virya em<br />
sua primeira Iniciação CAVALEIRO TIRODAL, e lhe permitem compreender com estas<br />
duas ciências noológicas o mistério da LÍNGUA DOS PÁSSAROS. Com o poder em suas<br />
mãos destas armas rúnicas, o virya pode voltar a RECORDAR, a recuperar seus poderes<br />
espirituais com os quais poderá resignar os desígnios serpente e caracol.<br />
Os Siddhas Traidores degradaram este mistério dos Siddhas Leais, imitando a Runa<br />
Hagal, reproduzindo um símbolo sagrado que representa o tapasigno da Runa Hagal,<br />
símbolo ao qual todos os iniciados sinarcas rendem culto e rendição, adoração: A<br />
ESTRELA DE SEIS PONTAS. Este símbolo sagrado é o emblema distintivo que identifica<br />
o Pacto (a traição) entre os Siddhas Traidores e Jehová-Satanás, signo que projeta e que<br />
sustenta no mundo sua verdade metafísica: a ilusão, o aprisionamento e a matéria. A<br />
estrela de seis pontas (duas pirâmides invertidas) é o símbolo sagrado dos Siddhas<br />
Traidores de Chang Shambalá; representa este símbolo ao Logos Solar do Demiurgo e o<br />
Sol. A estrela de seis pontas também é o símbolo sagrado do Povo Eleito do Demiurgo<br />
Jehová-Satanás, dos hebreus. De igual maneira, a ESTRELA DE CINCO PONTAS,<br />
símbolo que assinala ao Pacto Cultural, também o porta o Povo Eleito e fundamentalmente<br />
as raças da Traição Branca. É importante compreender a ação estratégica que faz este<br />
signo no sujeito consciente do virya adormecido. Os Siddhas Traidores sobre a HAGAL<br />
(Vênus) estruturaram o tapasigno de maior poder, sua ESTRELA DE SEIS PONTAS (o Sol<br />
e a terra), e sobre a SWÁSTICA (Símbolo da Origem), o SIGNO DA CRUZ (Signo da Dor),<br />
representada em suas múltiplas formas: cristã, celta, etc.<br />
De tal maneira, que o virya perdido jamais pode perceber a Swástica e a Runa<br />
Hagal, os espaços oblíquos onde se fundamenta a SABEDORIA HIPERBÓREA e suas<br />
linguagens eternas. Os Siddhas Traidores tomaram como seu símbolo sagrado a<br />
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ESTRELA DE SEIS PONTAS, símbolo que atua como TAPASIGNO DA RUNA HAGAL; de<br />
igual maneira, tomaram o símbolo da CRUZ cristã como TAPASIGNO do segredo do<br />
Ângulo Reto e da SWÁSTICA. Dedicaram-se desde tempos imemoráveis a degradar o<br />
sentido <strong>hiperbóreo</strong> contido nas runas não-criadas, espaços OBLÍQUOS onde o virya<br />
desperto compreende com o segredo do ÂNGULO RETO, O MISTÉRIO DO LABIRINTO<br />
INTERIOR E EXTERIOR.<br />
A RUNA HAGAL É O SÍMBOLO ETERNO DOS SIDDHAS DE AGARTHA; A<br />
ESTRELA DE SEIS PONTAS é o símbolo sagrado dos SIDDHAS DE CHANG<br />
SHAMBALÁ.<br />
Os Siddhas Traidores, com esta ação, afirmam seu domínio total do Malkuth, a<br />
ordem criada, e confirmam aos Sacerdotes levitas e ao povo eleito pelo Demiurgo, o Uno,<br />
como seus representantes no mundo de Maya, e ortogam às raças da Traição Branca a<br />
estrela de cinco pontas como o símbolo sagrado que representa a ALIANÇA, o PACTO<br />
destas Raças Brancas com o Povo Eleito e os Siddhas Traidores de Chang Shambalá.<br />
O virya adormecido, confundido no sujeito consciente, tem um esquema referencial<br />
semiótico onde tem como preeminências culturais, axiológicas em seu ser anímico, estes<br />
símbolos sagrados: a CRUZ e o PENTAGRAMA. Nestes símbolos sagrados da Sinarquia<br />
Universal se estruturam os tapasignos culturais do SIGNO DA ORIGEM e da RUNA<br />
HAGAL. Nestas referências semióticas, a ESTRELA DE SEIS PONTAS e o SÍMBOLO DA<br />
CRUZ, se edifica as Semânticas psicológicas do Símbolo sagrado do Pasú; nestas se<br />
acham as piores armadilhas do Labirinto de Maya. Podemos asseverar que a estrela de<br />
seis pontas responde ao Logos Solar, símbolo referente do Sol, e a cruz responde ao<br />
Logos Planetário, símbolo emergente da Terra. Entre ambos os símbolos sagrados da<br />
Sinarquia Universal, da Fraternidade Branca (a cruz) e os Siddhas de Chang Shambalá (a<br />
estrela de seis pontas), se cria o SISTEMA REAL KALACHAKRA que permite a realidade<br />
da criação do macrocosmo (estrela de seis pontas, símbolo do desígnio caracol) e do<br />
microcosmo (a cruz, símbolo do desígnio serpente). Esta armadilha, magia perversa digna<br />
dos Demônios de Chang Shambalá, é a principal ação estratégica dos Sinarcas no mundo:<br />
degradar a runa não-criada HAGAL, a Runa Sieg e a Runa Tyr. Os demônios se<br />
dedicaram sistematicamente a destruir toda a sabedoria rúnica proveniente dos Senhores<br />
de Vênus, dos Siddhas de Agartha, estes demônios e seus seguidores no mundo tratam<br />
de todos os modos possíveis de evitar que emerjam ou se percebam no mundo as ciências<br />
provenientes do não-criado. Por isto, sobre a runa mãe HAGAL, porta para a origem,<br />
construíram o tapasigno cultural mais significativo da Semiótica sinarca, o símbolo sagrado<br />
do Demiurgo e dos Demônios de Chang Shambalá, a ESTRELA DE SEIS PONTAS,<br />
representante dos Siddhas Traidores e de seu Povo Eleito.<br />
O Yoga Rúnico Hiperbóreo é uma arte que se constrói com a Runa Hagal, runa que<br />
porta em si mesma o mistério dos espaços OBLÍQUOS e opera desde o não-criado até o<br />
criado, INCRUSTANDO NO MICROCOSMO DO VIRYA UM PODER EM SEU EU NÃO-<br />
CRIADO, que afirma sua VONTADE ABSOLUTA, vontade que se transforma pela gnose<br />
interior do Símbolo da Origem, em VALOR INFINITO e faz propícia sua libertação.<br />
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Desde os mundos eternos do Incognoscível, através do SÍMBOLO DA ORIGEM se<br />
manifesta o Signo da Origem, sua manifestação é a Swástica, signo que caiu a ordem<br />
criada como um raio verde de luz não-criada, irrompendo no Valplads, penetrou no mundo<br />
de Maya, rasgando os mil Mundos de Ilusão, abrindo uma fenda em seu espaço-tempo,<br />
uma ponte não-criada por onde se incrustou a PEDRA VERDE DE VÊNUS e a ESTRELA<br />
DE OITO PONTAS; afirmando para sempre o GRAL no criado. Com o GRAL no mundo, o<br />
virya sempre voltará a recordar, jamais poderá esquecer, porque seu brilho eterno foi<br />
plasmado no horizonte do firmamento como o ASTRO VÊNUS, luz não-criada que assinala<br />
o caminho de retorno à porta de VÊNUS, que orienta aos viryas à ORIGEM.<br />
Da imagem noológica do Signo da Origem se manifesta a SWÁSTICA e a Runa<br />
Hagal dos Siddhas de Agartha. A Swástica se desdobra na dupla Runa Sieg, e dela se<br />
projeta a Runa Tyr. Destas três runas não-criadas emanam as trezes runas arquetípicas,<br />
com as quais se constroem o mistério do cerco ODAL e a sagrada runa<br />
TIRODINGUIBURR; com elas, o virya resolve o Segredo do LABIRINTO, constrói seu<br />
CERCO INFINITO ingressa a sua arquêmona TIRODAL, o virya, situando seu Eu<br />
verdadeiro no CENTRO TAU, concretiza sua Primeira Iniciação Hiperbórea.<br />
As runas são as armas do virya, com elas, o guerreiro tem o poder em suas mãos e<br />
pode resolver o SEGREDO DO LABIRINTO, rasgar os mil véus de Maya e marchar<br />
galhardamente a enfrentar em um combate total ao Grande Enganador.<br />
Os Siddhas Leais projetam no mundo a dupla Runa Sieg, raio de luz não-criada que<br />
anuncia o Dia do Espírito e o fim da noite do Kaly Yuga. Raio que cai sobre o Espírito do<br />
virya, desencadeia em seu Eu verdadeiro VONTADE NOOLÓGICA, afirmando a dupla<br />
Runa Sieg com a qual se constrói a ODAL e a arquêmona TIRODAL, sua gnose interior<br />
hiperbórea.<br />
O virya com estas três runas não-criadas constrói o cerco ODAL, e adquire dentro<br />
do mesmo o poder que lhe permite afirmar em seu Eu verdadeiro, VONTADE<br />
NOOLÓGICA, conseguindo sua individualização absoluta.<br />
O virya, com as treze runas arquetípicas, sentindo em seu sangue o êxtase rúnico<br />
de cada uma delas, adquire o poder para CONSTRUIR com o PRINCÍPIO DO CERCO,<br />
seu CERCO INFINITO, em seu cerco ODAL, arquêmona TIRODAL, possui VONTADE<br />
ABSOLUTA, se situa em seu PONTO TAU e compreende desde seus êxtases rúnicos, os<br />
êntases rúnicos das três runas não-criadas. Cada runa não-criada imprime em sua<br />
vontade uma força que emana da runa; nestas forças o viryas vivencia seus êntases<br />
rúnicos. O guerreiro, em cada êntase, incorpora em seu sangue um poder que o faz cada<br />
vez mais forte, poderes que são qualidades noológicas que o dotam de uma VONTADE e<br />
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um VALOR que lhe permite transcender o gênero, a espécie, concretizar em sua primeira<br />
iniciação a imortalidade do Eu.<br />
Com respeito às trezes runas arquetípicas, devemos dizer que suas forças se vão<br />
incorporando sobre a vontade do virya à medida que suas forças volitivas se vão somando<br />
ao EU ISOLADO do sujeito consciente. Durante os êxtases místicos de cada uma delas,<br />
suas forças, vão somando uma qualidade noológica com as quais se afirmam<br />
definitivamente a ÉTICA NOOLÓGICA, isto ingressa ao EU DESPERTO a uma força<br />
proveniente do PARÁCLITO, uma MÍSTICA HERÓICA com a qual afirma a<br />
INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA DE SUA VONTADE EGÓICA. O virya, no movimento<br />
que descreve até a Origem, (estudo do OITO INFINITO) vai incorporando, somando à<br />
vontade do Eu, as treze runas arquetípicas. À medida que o virya mais se aproxima da<br />
Origem, cada uma das trezes runas arquetípicas vai orientando ao virya ao encontro com<br />
TIRODINGUIBURR, com o Símbolo Sagrado do Virya. O virya neste processo, à medida<br />
que vai somando sobre si mesmo as forças noológicas das treze runas, vai despertando, e<br />
por sua gnose interior vai se orientando no labirinto interior e exterior. Transmutado pela<br />
graça das trezes runas, o virya sente em seu sangue o furos das três runas não-criadas e<br />
do Vril, ascende à Primeira Iniciação Hiperbórea. O virya é um Iniciado Hiperbóreo e se<br />
investe em CAVALEIRO TIRODAL, tem em si mesmo o poder para ascender à sua<br />
Segunda Iniciação Hiperbórea, iniciação que lhe permitirá ver e compreender o Signo da<br />
Origem e as três RUNAS NÃO-CRIADAS, sentir o êntase rúnico de cada uma delas,<br />
incorporar o VRIL em seu sangue com a qual transmuta sua Vontade absoluta em puro<br />
VALOR INFINITO, mutação noológica que lhe permitirá marchar em uma ação de guerra<br />
em direção a sua libertação.<br />
AS VERDADES DAS RUNAS NÃO-CRIADAS SÃO AS ARMAS DO GUERREIRO<br />
HIPERBÓREO. Com as três runas não-criadas HAGAL, SIEG e TYR (o Escudo de Atenas,<br />
a Espada de Wotan e o Tridente de Netuno), o virya descobre a Verdade absoluta de si<br />
mesmo; dentro de sua ARQUÊMONA ODAL, na PRAÇA TAU, com a Runa Sieg construirá<br />
sua Escada Caracol, com a Runa TYR sua Escada INFINITA.<br />
Afirmamos: com a Semântica hiperbórea das trezes runas arquetípicas,<br />
compreende o Símbolo Sagrado do Virya, TIRODINGUIBURR. Com o TRIDENTE DE<br />
NETUNO, runa GIBUR, no labirinto interior, adquire as capacidades noológicas que lhe<br />
ortoga a SEMÂNTICA HIPERBÓREA, ingressa a sua busca, opção e eleição, tal domínio<br />
semântico lhe permite ingressar ao monarque do Tetrarque LABRELIX que possui a via<br />
gnóstica conduzente à Sagrada TIRODAL (runa do Kairos atual). Com o poder instituído<br />
neste runa, o virya enfrentará o Segredo do Labirinto; se vence, ingressará à<br />
ARQUÊMONA TIRODAL e a PRAÇA TAU. Por isso, o segredo do labirinto, seu mistério,<br />
somente pode ser resolvido pelos CAVALEIROS TIRODAL que compreendem primeiro a<br />
SEMÂNTICA HIPERBÓREA, o canto dos Siddhas de Agartha e segundo a ÉTICA<br />
HIPERBÓREA, este domínio destas ciências de libertação o arma com as runas nãocriadas,<br />
mas deverá primeiro desintegrar sua semântica psicológica partícipe do Pasú, e<br />
incorporar em sua Esfera de Consciência, o domínio total da Semântica e sua Semiótica<br />
Hiperbórea. Sustentamos: com TIRODINGUIBURR, resolve o virya o labirinto exterior e<br />
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ascende à Runa Odal; seu Eu, vontade orientada, faz possível que o virya ingresse a sua<br />
ARQUÊMONA ODAL, conseguindo cercar o Eu do sujeito consciente e afirmar sua<br />
INDIVIDUALIZAÇÃO. Na Primeira Iniciação Hiperbórea, a Runa Odal se complementa<br />
com a runa não-criada TYR, construindo a Sagrada Runa TIRODAL, complementando-se<br />
com a Runa Gibur (runa da orientação) se forma o signo sagrado TIRODINGUIBURR, runa<br />
que permite ao virya armar-se internamente, posicionando-se ante o labirinto e seus<br />
inimigos que residem nele. Com suas armas em suas mãos, o virya deverá ser um<br />
guerreiro duro, de pedra, de gelo e Fogo, o mais duro entre os duros, matar seu coração,<br />
ingressar a seu SANGUE FRIO, se pretende resolver o Segredo do LABIRINTO.<br />
Estas runas complementares se unificam unicamente quando irrompem na criação a<br />
Swástica; e as três runas não-criadas somente são percebidas pelos viryas que participam<br />
do Kairos dos Siddhas de Agartha, da Mística que emana do Paráclito, tal vinculação<br />
carismática é propicia quando emerge no mundo um KAIROS de libertação dos Siddhas<br />
de Agartha. A ação de um Kairos Iniciático anuncia no mundo a manifestação das<br />
linguagens Éticas Hiperbóreas, a aparição de suas três vias gnósticas, sistemas reais<br />
artificiais que se constroem nas ciências hiperbóreas, se manifesta, no mundo, este<br />
KAIROS de libertação nas máximas artes de transformação psicossocial: a Política, a<br />
Arquitetura e a arte da Guerra.<br />
O virya, homem verdadeiro, desperto e orientado, afirma neste Kairos sua<br />
VONTADE ABSOLUTA (Runa TIRODAL) e VALOR INFINITO (Runa TIRODAL DA<br />
VITÓRIA), sua LIBERTAÇÃO. Com suas armas, pode resolver o enigma de Ariadna e o<br />
mistério de Jano, compreender o Segredo do Labirinto e sentir em seu sangue a verdade<br />
da SWÁSTICA, o poder noológico das runas não-criadas HAGAL, SIEG e TYR.<br />
O VIRYA DESCOBRE SEU EU VERDADEIRO. CONSEGUE SUA<br />
INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA E COMPREENDE A SAGRADA RUNA TIRODAL E<br />
AS RUNAS NÃO-CRIADAS. COM ELAS, AFIRMA SOBRE SUA VONTADE UM VALOR<br />
INFINITO, AFIRMA SEU SER DEFINITIVAMENTE NO NÃO-CRIADO, EM SEU EU<br />
INFINITO. COM O SIGNO DA ORIGEM, COMPREENDE A AÇÃO DE GUERRA QUE<br />
DEVERÁ REALIZAR PARA CONCRETIZAR SUA LIBERTAÇÃO.<br />
Para a Sabedoria Hiperbórea, somente é eterno o virya orientado que pode resolver<br />
o mistério de Jano e de Ariadna, quem pode compreender com o SIGNO DA ORIGEM e as<br />
runas não-criadas o terrível Engano de Maya representado no Labirinto da Dor.<br />
Unicamente quem resiste firme como um guerreiro na batalha, heroicamente as ações de<br />
guerra que desencadearam sobre si, a Serpente e o Dragão de Maya, pode ter o direito a<br />
Origem e ganhar sua LIBERTAÇÃO.<br />
Este mistério deve enfrentar o virya, e somente triunfa o guerreiro que possa<br />
transitar, entrar e sair a vontade, quantas vezes queira, sempre que a Estratégia o<br />
requeira, sem extraviar-se ou perder-se nos diversos caminhos do Labirinto de Maya. Por<br />
isso, são necessárias as armas de TIRODINGUIBURR, porque estas runas o guiarão<br />
taticamente no labirinto interior ou exterior, estas indicarão ao virya quando deve deter-se<br />
ou quando girar, sempre o manterá em ALERTA, indicando que caminho optar sem<br />
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equivocar-se. Elas lhe dão o poder para criar sistemas reais artificiais, para ingressar nos<br />
Registros culturais qualquer seja a sua complexão axiológica e poder transitar por eles<br />
sem padecer da Ilusão de Maya. Se, neles se situar ante o virya a serpente ou o mesmo o<br />
Dragão de Maya, o virya em suas runas terá as armas para dar morte a estas mortes<br />
brancas e não ser vítima de seu veneno sonífero. Morta a serpente, o Virya Berserkr<br />
desperta ao despertar, PODERÁ DAR MORTE AO DRAGÃO.<br />
O virya, caçador de serpentes, é agora caçador de Dragões.<br />
O virya não deve deter-se em nenhum caminho de ilusão, não deve sentir medo,<br />
temor, não deve paralisar-se, ficar imóvel em um monarque (via, caminho) de seu<br />
tetrarque LABRELIX (tetra = quatro), representado pelas três opções ou caminhos que se<br />
representam nos caminhos trifurcados do Labirinto de Maya. O signo TIRODINGUIBURR<br />
ensina ao virya que na busca, opção e eleição, o guerreiro deve estar em ALERTA como<br />
um guerreiro na batalha, em perpétuo movimento, não deter-se jamais até encontrar a via<br />
conduzente à Praça Liberada, ao seu Oppidum interior.<br />
Esta ação de guerra, executada com rapidez, sem deter-se, evitará a intromissão do<br />
seu ser anímico ou sujeito consciente, de tal modo, que se si perde em um dos caminhos<br />
de Maya possa retornar sobre seus próprios passos, voltar sobre si mesmo e retomar o<br />
início.<br />
Os Livros de Cristal afirmam: o Eu verdadeiro é uma força noológica, VONTADE<br />
ABSOLUTA; e o Eu Infinito é VONTADE ABSOLUTA mais um poder noológico, VALOR<br />
INFINITO, força proveniente da verdade das runas não-criadas, do Eterno; ambas as<br />
qualidades são as armas do Virya Berserkr.<br />
O Eu do virya perdido, ao estar submerso na persona ou personalidade, em sua<br />
realidade psicológica, participando de seus conteúdos ontológicos, preso na diversidade<br />
de complexos inconscientes que o acondicionam animicamente, o Eu, esta força<br />
noológica, se perde, se dilui nos argumentos dos conteúdos ontológicos, nos sentidos<br />
anímicos que anima a vontade do virya. O virya perdido, preso e fagocitado na realidade<br />
de Maya, no Mundo da Dor, se perde no labirinto da existência terrena e se distancia do<br />
Paráclito, da Mística heróica que subjaz nesta força que participa do Eu Infinito, Mística<br />
noológica que não provêm do criado, mas sim do não-criado. Felipe Moyano (Nimrod de<br />
Rosário) afirma: “A Mística é uma estrutura morfológica continente cujo conteúdo<br />
ontológico, é um ser chamado carisma. E o carisma ou agente carismático, é a expressão<br />
do Paráclito ou Espírito Santo que, assim como Deus, o Espírito Santo é o próprio Deus,<br />
manifestado em um plano absolutamente transcendente ao plano imanente da matéria. O<br />
Paráclito por tanto não é passível de experiência ou apreensão no plano físico, e se sua<br />
expressão, o carisma, é perceptível para alguns homens isto é somente em virtude da<br />
recordação contida na Minne. O que significa falar de uma experiência individual dado que<br />
a Minne é algo pessoal, diferente de uma pessoa a outra. A “vinculação carismática” de<br />
mais de um homem, vários ou muitos é o mesmo, somente pode acontecer no marco de<br />
uma Mística”.<br />
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Sentir a Mística é sentir o Vril no sangue; somente se sente a Mística se o virya<br />
purifica seu sangue astral, o que significa sentir uma nostalgia de algo perdido. O virya que<br />
sente em seu sangue esta nostalgia volta a recordar, adquire um Carisma, uma força<br />
noológica que lhe permite voltar a vincular seu Eu verdadeiro com a Mística heróica<br />
proveniente do Paráclito. O virya, afirmado na Mística Hiperbórea, sente a força que<br />
emana ou provém do Carisma heróico que caí da Mística do Paráclito, força noológica que<br />
aporta a seu Eu, VONTADE ABSOLUTA e VALOR INFINITO para alcançar a VITÓRIA. A<br />
Mística do Paráclito proveniente do não-criado emana do PÓLO INFINITO, seu Carisma é<br />
a graça divina que sempre guia o Eu do virya desperto pelos monarques do tetrarque<br />
LABRELIX, caminhos que tem situados sobre os mesmos, os Símbolos Eternos<br />
Hiperbóreos, evitando os monarques do tetrarque que subjazem sobre os mesmos, os<br />
símbolos sagrados da Sinarquia Universal. Mística que lhe permitirá resignar o terrível<br />
poder de Maya.<br />
O virya deve dominar regiamente seu sujeito consciente, destruir definitivamente as<br />
linguagens psicológicas; Semânticas que afirmam em sua estrutura cultural e racional a<br />
Ética psicológica da Fraternidade Branca de Chang Shambalá. Esta semântica o obriga a<br />
pensar como um homem pasú, a viver ao modo de vida de um virya perdido, enrolado nos<br />
argumentos culturais da vida ordinária, perdido nos paraísos sagrados ou lúdicos dos<br />
degradados e obscuros labirintos de Maya. O virya, nestas circunstâncias, se guia pela<br />
orientação estratégica; se esta é forte, o Tempo e o Espaço do Labirinto se faz relativo, a<br />
Origem se situa longe ou perto, de acordo à atitude estratégica, a qual está determinada<br />
pelo grau de VALOR e de HONRA do virya desperto. Se a orientação estratégica é débil, o<br />
virya perde VALOR, se distancia da Mística e do Paráclito, seu Eu verdadeiro se desliga de<br />
seu Eu Infinito, portanto, do Selbst, perdendo de vista as treze runas arquetípicas e as três<br />
runas não-criadas. Se a orientação estratégica é forte, sua VONTADE é ABSOLUTA e seu<br />
VALOR é INFINITO. O virya Guerreiro Sábio passará pelos mil véus de Maya, os limites do<br />
labirinto, fazendo possível o retorno à Origem em uma só ação de valor, de heroísmo.<br />
Sentindo o fogo frio em seu sangue, a Mística do Paráclito orientará e assistirá ao<br />
Virya Berserkr em sua busca, opção e eleição, sua vontade terá o aporte do Vril, força<br />
emanada das três runas não-criadas. Com o poder do VRIL e TIRODINGUIBURR, ele<br />
encontrará a força que lhe permitirá resolver o Segredo do Labirinto e ingressar à ponte<br />
conduzente, à porta de ingresso do OPPIDUM INTERIOR e ao PONTO TAU, coluna<br />
noológica que lhe permitirá ascender por sua Torre, Escada Caracol, ao vértice do Ângulo<br />
Reto da Runa TIRODAL, situar o Eu no Eu Infinito e no SELBST, unindo sua Escada<br />
Infinita (Runa Tyr ascendente da TIRODAL) com a ponte infinita (Runa Tyr descendente da<br />
Runa Hagal) dos Siddhas de Agartha. O virya pode ascender, se tem o suficiente valor, à<br />
sua Segunda Iniciação Hiperbórea.<br />
Compreendendo o mistério de TIRODINGUIBURR, o virya faz inócuo o veneno<br />
serpentino, pode escapar do labirinto voando, dançando igual a PERDIZ, como uma<br />
ÁGUIA agarra a SERPENTE, brindando-lhe sua morte. O Virya Hiperbóreo, como um<br />
hoplita espartano, um legionário pretoriano, é um Guerreiro Berserkr, montado sobre seu<br />
PÉGASO ALADO, ultrapassando os mil véus de MAYA, os mil Mundos de Ilusão. Com as<br />
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armas em suas mãos, resoluto, marchará rapidamente em busca de seus camaradas,<br />
camaradas que esperam por ele, e por sua libertação.<br />
O Pontífice Nimrod de Rosário instrui em seus Fundamentos da Sabedoria<br />
Hiperbórea, a verdade Semântica das runas não-criadas, e na Estratégia da Casa de<br />
Tharsis, descreve o fio rúnico histórico que desencadeou as grandes histórias dos<br />
Guerreiros Hiperbóreos, Pontífices Máximos que construíram através dela, as mais<br />
brilhantes Estratégias de oposição ao Inimigo do Espírito, a Sinarquia Universal. Através<br />
destes textos e do segredo da Casa de Turdes se instrui, na práxis da Pontônica, a<br />
verdade noológica das runas não-criadas e da Swástica, mistérios que afirmam no virya a<br />
verdade metafísica da Runa TIRODAL DA VITÓRIA e dos Siddhas de Agartha.<br />
O virya, quando isolou o EU, ascende à Runa TIRODAL, cercando<br />
arquemonicamente, com as runas não-criadas TIRODAL e GIBUR, o sujeito anímico, a<br />
alma criada, o microcosmo; alcança a INDIVIDUALIZAÇÃO, ascende à visão gnóstica do<br />
Selbst e à Primeira Iniciação. Assim como o grande chefe da Raça Branca, WOTAN, autocrucificado<br />
na ÁRVORE DOS TORMENTOS, esteve NOVE NOITES PENDURADO,<br />
pendente naquela árvore, sem comer nem beber, para poder descer sobre sua<br />
obscuridade mais profunda e recuperar suas armas, as RUNAS NÃO-CRIADAS, assim<br />
como o Grande Ás deve ser o INICIADO HIPERBÓREO. Com o poder da<br />
TIRODINGUIBURR, o virya pode entender e compreender a Runa TIRODAL, e em pleno<br />
domínio dela, destruir o designado, o condicionado, quer dizer, a alma criada, e tomar<br />
posse absoluta de si mesmo para chegar à VITÓRIA.<br />
Por isto, o mistério do YOGA HIPERBÓREO, sua ciência noológica, é uma<br />
construção, um castelo amuralhado, arte iniciática que provém do INFINITO, sistema real<br />
<strong>hiperbóreo</strong> com o qual o Virya Iniciado pode construir rapidamente sua Torre (Escada<br />
Caracol), ascendendo à vivência espiritual do Selbst. Estrategicamente, o Yoga Hiperbóreo<br />
obriga sempre ao virya a estar em perpétuo MOVIMENTO (símbolo do CAVALO),<br />
penetrando no LABIRINTO EXTERIOR macrocósmico (análogo ao LABIRINTO<br />
INTERIOR), no VALPLADS, construindo no mesmo, SISTEMAS REAIS ARTIFICIAIS<br />
(Escada Caracol), ARQUÊMONAS HIPERBÓREAS, PRAÇAS LIBERADAS, PONTES,<br />
construções noológicas que permitem o vínculo carismático entre os viryas, e o<br />
desenvolvimento de um plano de uma Estratégia Psicossocial de libertação espiritual.<br />
Análogo ao labirinto exterior é o fato conduzente no LABIRINTO INTERIOR do Virya<br />
Berserkr. Nele se produz a descida do EU INFINITO, guiado por sua VONTADE noológica,<br />
ao inconsciente de seu ser microcósmico, gerando esta ação de guerra: a REVERSÃO<br />
GNÓSTICA.<br />
O EU VERDADEIRO, ao estar ORIENTADO E AFIRMADO NAS RUNAS NÃO-<br />
CRIADAS E NO EU INFINITO, alcança seu fim, a conscientização de sua esfera de<br />
sombra, reduzir o inconsciente, plasmando em sua esfera de sombra com as runas nãocriadas,<br />
o Signo da Origem. O virya compreende seu labirinto interior, seu olhar se reflete<br />
no Signo da Origem. Esta ascensão/descida (mistério da Swástica e da Runa Hagal,<br />
representado no símbolo da TORRE, de verticalidade e do CAVALO, do movimento) tem<br />
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como consumação a REVERSÃO GNÓSTICA, ciência do Yoga Ocidental que tem um só<br />
fim: dominar as estruturas do INCONSCIENTE, resignar os desígnios, os<br />
condicionamentos anímicos impostos sobre o microcosmo pelo Demiurgo.<br />
Os SIDDHAS LEAIS nos assistem noologicamente, e neste KAIROS INICIÁTICO<br />
permitem ao VIRYA INICIADO HIPERBÓREO, dentro de seu OPPIDUM interior, em sua<br />
ARQUÊMONA ODAL, investir-se como CAVALEIRO BERSERKR. Pela graça do Paráclito<br />
e a Virgem de Agartha, o herói <strong>hiperbóreo</strong> é iniciado na Segunda Iniciação Hiperbórea, nos<br />
mistérios da Sagrada SWÁSTIKA, na ciência da Guerra Essencial e nas técnicas da práxis<br />
da Pontônica Hiperbórea. O virya que domina estas ciências recebe sua Segunda<br />
Iniciação Hiperbórea, é um Guerreiro do Eterno. A ação de guerra desenvolvida pelo<br />
Iniciado, seu valor e sua ousadia, ortoga ao virya em sua Segunda Iniciação Hiperbórea<br />
uma referência infinita da Origem. Isto lhe infunde uma quantia e um arrojo absoluto ao<br />
Cavaleiro Tirodal, valor necessário para ir à busca da libertação. O Virya Iniciado<br />
Hiperbóreo descobre seu Eu verdadeiro, e seu olhar reflete seu Espírito infinito, ação que<br />
lhe permite descer desde o não-criado, com vontade e valor heróico, sobre o criado, para<br />
tomar posse absoluta das estruturas psíquicas, e logo, em pleno domínio delas, resignar<br />
as energias vitais e astrais do microcosmo.<br />
Esta ação somente é possível porque neste kairos de VALOR e HONRA, ao<br />
Guerreiro e à Valquíria, os Siddhas de Agartha depositaram em suas mãos a ciência<br />
mágica do Yoga Hiperbóreo, eles podem dispor desta formidável ferramenta tática<br />
noológica para dominar desde o noológico a realidade ontológica do microcosmo. Mas o<br />
virya deve ter consciência o que se enfrenta, ele deve resignar os medos que estão<br />
dispostos em seu sujeito consciente, os quais, si se apoderam do EU, tratarão de<br />
desmitificar, degradar esta ciência mágica de libertação espiritual. O virya deve ter decisão<br />
absoluta, valor, e somente se alcança se compreende a Semântica noológica do Yoga<br />
Hiperbóreo. Se o virya tem um TENDÃO DE AQUILES, uma debilidade, relacionará este<br />
mistério a uma linguagem da Sinarquia Cultural, sobrepondo esta verdade metafísica dos<br />
Siddhas de Agartha a espaços de significação curvos, espiralados, cujos relevos culturais<br />
não manifestam estes espaços oblíquos, linguagens como poderia ser uma arte <strong>marcial</strong>,<br />
uma arte dramática, etc. etc.; projetando sobre este mistério um relevo cultural de<br />
características psicológicas lúdicas ou sacras. O camarada somente poderá assimilar este<br />
poder, se adota internamente uma Semântica noológica e afirma em seu sangue a Ética<br />
noológica, COLUNA TAU estruturada na práxis da Pontônica noológica, ciência da qual<br />
participa o Yoga Hiperbóreo.<br />
Se o Guerreiro Sábio tem o valor suficiente, o virya cerceará, destruirá o sentido<br />
psicológico, seu Tendão de Aquiles, o qual o registra aos contextos semânticos sacros ou<br />
lúdicos exteriores, modificando a verdade metafísica contida no Símbolo Eterno que se<br />
acha no Yoga Hiperbóreo. Esta ciência não é um jogo; por isto o virya que atue<br />
ludicamente, que a tome como um mero treinamento de ginástica ou uma formalidade<br />
ritual está sacralizando as runas não-criadas, projetando com seu sujeito consciente um<br />
esquema cultural, uma representação Semiótica psicológica, lúdica ou simplesmente<br />
dramática, sobre as runas não-criadas. Equivoca-se o que age desta maneira. Este juízo<br />
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das três runas não-criadas e de sua sagrada ciência, jamais lhe permitirá compreender a<br />
verdade de sua runa, o não-criado que está nela, ou seja, o não-criado de si mesmo. Este<br />
fato é determinante, e se pode compreender estudando a situação dos viryas perdidos que<br />
se situam sobre estas técnicas sem compreender o poder que subjaz nelas; um exemplo<br />
disto são os neonazis ou hitleristas que equivocadamente são vítimas do mito, do poder<br />
das runas noológicas. Os Livros de Cristal de Agartha afirmam, e o confirma o Pontífice: se<br />
o virya não transcende os limites ontológicos e axiológicos do mito, restará estruturado em<br />
sua complexão argumental; determinado pelos limites axiológicos do Registro cultural do<br />
mito, e de seus símbolos sagrados. Assim seja um Símbolo Sagrado do Virya, este signo<br />
será um limite semiótico que o virya deverá transitar e superar (a Runa, a Swástica).<br />
Muitos viryas, por desconhecimento, adoram ou rendem cultos à seus símbolos sagrados,<br />
caindo no erro de sacralizar estes símbolos, restando presos no contexto argumental,<br />
axiológico de seus mitos; se bem que o Símbolo Sagrado do Virya é por si mesmo<br />
conduzente a uma via gnóstica, corre risco o virya de cair enganado nos múltiplos<br />
tapasignos culturais edificados sobre eles pela Sinarquia Mundial (a dupla Esvástica). Se o<br />
virya não transcende sua Semântica morfológica estruturada em sua Semiótica, jamais<br />
poderá transcender o Registro cultural do mito e compreender a verdade metafísica que<br />
sustenta aos mitos <strong>hiperbóreo</strong>s (Swástica Hiperbórea).<br />
Por de trás dos mitos <strong>hiperbóreo</strong>s, se acha a verdade metafísica das<br />
runas não-criadas e do Signo da Origem, das Estratégias dos Siddhas de<br />
Agartha e do Mundo Real do Virya Berserkr.<br />
O virya deve transpor o mito, se não o consegue, é preso pelos seus limites<br />
ontológicos; será confundido, fascinado pelo Registro cultural do mito, não podendo<br />
compreender sua verdade metafísica. O virya simplesmente age assim por medo, porque<br />
seu EU está preso no sujeito consciente, animando a realidade de sua Ética psicológica,<br />
participando da vida cálida, e por mais que se identifique com os mitos <strong>hiperbóreo</strong>s, sua<br />
carência de vontade, e especificamente, sua falta de valor (recordemos que o VALOR<br />
participa do Eu Infinito, e o virya no geral, está situado em seu Eu verdadeiro, e do mesmo<br />
não participa o VALOR, porque esta é uma qualidade do Eu Infinito, não do Eu<br />
verdadeiro), não lhe permite transcender o mito e compreender sua verdade metafísica.<br />
Seu sujeito consciente se refugia, escondendo-se em MÁSCARAS culturais sacras ou<br />
lúdicas, disfarces de si mesmo que não lhe permite adquirir VALOR INFINITO, única<br />
condição que se requer incorporar ao Eu si se pretende compreender noologicamente os<br />
mitos e seus símbolos sagrados, mais ainda quando estes mitos participam as RUNAS<br />
NÃO-CRIADAS. Esta ação do virya, confundido em seu sujeito consciente, que tem seu Eu<br />
olhando a Origem, que tem vontade, mas que carece de valor, é um drama que ele deverá<br />
responder. A visão a partir do anímico do mais terrível dos Signos Eternos, o Signo da<br />
Origem, e das três runas não-criadas, pelo virya perdido, é um fato que desencadeia uma<br />
tensão dramática em seu interior que põe ao virya em uma situação limite. Tal posição<br />
determinará seu destino, situação que deverá resolver, não animicamente, senão com seu<br />
Eu verdadeiro; se é o sujeito anímico quem o resolve, perderá toda a possibilidade, mas se<br />
é o EU que percebe com o sangue o Signo da Origem, poderá ingressar a uma<br />
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ARQUÊMONA ODAL e a uma via gnóstica hiperbórea. Ao ter o virya perdido a visão, sem<br />
compreensão noológica do Signo da Origem, e ao cair sobre suas estruturas orgânicas e<br />
psíquicas suas forças não-criadas, sem estar elas preparadas adequadamente para<br />
compreender e sentir em seu sangue suas verdades metafísicas, cedo ou tarde,<br />
distanciará ao virya de sua verdade não-criada. O virya que não purifique seu sangue, sua<br />
psique não suportará o poder do Vril, da Mística heróica que emana destas verdades nãocriadas,<br />
levando-o ao extravio e à confusão estratégica. Ainda devemos reconhecer que o<br />
virya neste estado, perdido pela falta de valor, sempre nesta situação, o sujeito consciente<br />
do pasú ou virya perdido tem em sua estrutura arquetípica uma ampla gama de tapasignos<br />
culturais (desígnios) que voltarão a registrá-lo em um arquétipo suporte, a religar a um<br />
símbolo sagrado da Sinarquia Mundial, à vida cálida da alma humana. Símbolos sagrados<br />
que o ligarão novamente ao macrocosmo, a seu coração cálido onde se aninham os<br />
Aspectos Amor, Beleza e Poder do Uno, de Maya, da Virgem da Dor, desígnios que<br />
permitirão que o virya, perdido e espantado pela percepção do Signo da Origem, possa<br />
reintegrar-se psiquicamente a seu microcosmo. O virya que não suporte a verdade dos<br />
Deuses de Agartha cairá nas mentiras que sustentam os argumentos arquetípicos dos<br />
Deuses Traidores, se estruturará definitivamente aos Planos dos Demônios da Matéria, se<br />
dissolverá sua vontade e valor na “paz e amor”, mas mentiras que predicam e sustentam<br />
os Sacerdotes Golen e a Sinarquia Mundial. Lamentavelmente, o virya, ao não ter seu<br />
sangue puro, jamais poderá suportar o olha do Signo da Origem e das três runas nãocriadas,<br />
perdendo totalmente a oportunidade de sua libertação.<br />
A Sabedoria Hiperbórea afirma: na PRIMEIRA INICIAÇÃO, o virya compreende a<br />
Semântica noológica, com ela isola o EU, constrói sua ARQUÊMONA ODAL, imortaliza o<br />
EU, mas ele não garante a total libertação. Somente existe LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL<br />
ABSOLUTA quando as estruturas de seu microcosmo, que estão sob os desígnios dos<br />
Arquétipos e bijas dispostos pelo UNO, estruturados em sua memória arquetípica, esfera<br />
de sombra, em cada órgão em particular e no organismo em geral, são extraídas do poder<br />
do macrocosmo. Na Primeira Iniciação, o virya tem seu EU isolado e adquire a<br />
imortalidade do Eu, mas não é dono absoluto de si mesmo, ainda seu microcosmo segue<br />
dependente, preso aos Arquétipos macrocósmicos vigentes no espaço-tempo<br />
TRANSCENDENTE DO DEMIURGO. O virya, para libertar-se definitivamente dos enganos<br />
de Maya, para alcançar a eternidade do Eu, deverá completar sua Segunda Iniciação<br />
Hiperbórea; o virya alcança a imortalidade do Eu, mas deve reduzir a distância que separa<br />
o Eu verdadeiro do Selbst, da Eternidade. Para isto, deverá executar uma ação total de<br />
guerra sobre si mesmo, ação que consiste em dominar totalmente as estruturas dos<br />
centros anímicos que afirmam a Ética psicológica no microcosmo, conteúdos inconscientes<br />
em suas energias astrais, vitais e psíquicas.<br />
A Segunda Iniciação Hiperbórea afirma definitivamente a eternidade do EU no<br />
Selbst, e assevera no Virya Berserkr, Vontade absoluta, um Valor infinito. Na Segunda<br />
Iniciação, o virya transmuta sua Semântica em uma Ética noológica heróica, sua Vontade<br />
absoluta afirmada em uma runa limitante, protetora, se transforma em PURO VALOR<br />
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INFINITO, condição necessária para transformar sua runa limitante TIRODAL, na runa<br />
conduzente TIRODAL DA VITÓRIA.<br />
Por isto, o Yoga Hiperbóreo propõe ao virya que ascenda a sua arquêmona ODAL,<br />
se arme, se invista como CAVALEIRO TIRODAL, para logo realizar a segunda ação<br />
iniciática, ato de guerra sobre si mesmo, que lhe permite na reversão gnóstica hiperbórea,<br />
tomar posse definitivo de seu MICROCOSMO, transmutar seu corpo em matéria Vraja,<br />
tema tratado no próximo capítulo.<br />
Compreendendo este mistério iniciático, vamos revisar o compreendido.<br />
Para alcançar tal propósito, a SABEDORIA HIPERBÓREA, propõe ao Iniciado virya<br />
desperto: primeiro, adquirir a compreensão gnóstica da Sabedoria Hiperbórea através do<br />
estudo dos Fundamentos Hiperbóreos de Nimrod de Rosário. Segundo, desenvolver sua<br />
“Graça Luciférica”, Mística que se alcança com a Ética noológica, ciência que se plasma<br />
com o domínio da Sabedoria Hiperbórea. Terceiro, a Ética noológica lhe permitirá dominar<br />
as runas não-criadas, e o virya desperto em posse delas, ascende à Pontônica e ao Yoga<br />
Marcial Hiperbóreo, ciência que lhe permite ascender rapidamente, heroicamente ao<br />
domínio de seu microcosmo e de seu sujeito anímico.<br />
O virya deve despertar, e para isto, deve construir com o princípio do cerco e do<br />
Ângulo Reto contidos na Runa TIRODAL, sua PREPARAÇÃO GUERREIRA; preparação<br />
que lhe permitirá desenvolver as faculdades e os poderes necessários para derrotar aos<br />
Demônios do Labirinto. Esta ação deve ser realizada rapidamente (mistério da Perdiz); o<br />
virya deve acionar com as técnicas do Yoga Hiperbóreo, estas armas RÚNICAS dotarão<br />
sua vontade de um Valor infinito para poder propiciar em sua Segunda Iniciação a<br />
reversão gnóstica, ciência guerreira que lhe permite ser de Gelo e de Fogo. Para tal fim, o<br />
Virya Berserkr, com valor e decisão, deverá resolver o enigma de Jano, O MISTÉRIO DO<br />
LABIRINTO INTERIOR; se resolve este enigma, o virya é de Pedra, porta em si mesmo o<br />
poder do Gelo e do Fogo. Nesta ação estratégica, deverá atravessar a FENESTRA<br />
INFERNALIS, ingressar (atravessar a porta do Inferno e sair do Mundo de Ilusão,<br />
ingressando de costas ao ângulo Reto da arquêmona TIRODAL e situando-se no PONTO<br />
TAU) pelo vértice do ângulo Reto a protetora runa limitante ODAL, e neste espaço interior,<br />
buscar apoiar-se na coluna de sua Vontade absoluta representada no PONTO TAU. O<br />
Iniciado, cercado dentro da Runa Odal, chega ao PONTO TAU; com o Eu isolado e<br />
cercado sente seu Carisma e a Mística do Kairos Iniciático, adquire seu Eu os êxtases<br />
místicos aportados pelas treze runas, êxtases rúnicos que lhe faz duro como a pedra, é<br />
Vontade absoluta, recebe a Primeira Iniciação Hiperbórea.<br />
O virya desperto, de coração de Gelo, é VONTADE ABSOLUTA; de<br />
sangue de Fogo, é VALOR INFINITO.<br />
Seu Eu, na arquêmona interior, em seu Oppidum, dentro de sua construção<br />
noológica, é dono de seu tempo, seu Eu desperto é um sujeito atemporal; pois, se bem<br />
que seu microcosmo está dentro do tempo transcendente, seu Eu verdadeiro é livre da<br />
imanência (tempo imanente) dos argumentos culturais da Sinarquia Mundial. O virya<br />
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alcança isolar seu Eu verdadeiro do macrocosmo, do ser, Consciência tempo<br />
transcendente do Demiurgo; alcança extrair seu Eu espiritual do ser temporal de seu<br />
sujeito consciente, faculdade noológica que lhe ortoga a máxima orientação gnóstica. O<br />
Virya Iniciado Hiperbóreo compreende a verdade de seu Espírito, e dentro dos limites da<br />
Runa Odal, ele é invencível, indestrutível. O virya descobre seu Eu verdadeiro, e pode<br />
compreender as ações de guerra que deverá executar para vincular-se carismaticamente<br />
com seu Eu Infinito e o Selbst, para alcançar sua total liberdade espiritual.<br />
No cerco arquemonizado ODAL, o Virya Iniciado Tirodal se orienta, pelo<br />
êxtase rúnico das treze runas arquetípicas, os êntases rúnicos das três<br />
RUNAS ETERNAS, à Mística heróica emanada do Paráclito que sustentam<br />
os Siddhas de Agartha.<br />
Em sua ARQUÊMONA ODAL, afirmado no PONTO TAU, coluna interior (Irminsul<br />
interior), o Eu do virya é Vontade absoluta, obtém pela graça de seu Espírito, excelência<br />
noológica. Isto o prepara para receber a força do Paráclito, graça que lhe permite<br />
compreender a ação de guerra que deverá executar se pretende ascender ao SELBST e à<br />
máxima orientação estratégica. O virya, neste instante absoluto, afirmado no PONTO TAU<br />
(êntase onde o Eu é uma coluna noológica, Vontade absoluta), vislumbra o vértice de um<br />
ângulo reto da Runa Odal, compreende em seu sangue gnosticamente a verdade eterna<br />
de si mesmo.<br />
O virya com sua semântica e sua excelência noológica, visualiza o abismo (labirinto)<br />
aterrorizador que o separa da Origem, vislumbra dentro da Runa Odal a porta ao caminho<br />
conduzente à Runa Tyr, runa que se complementa, unificando-se interiormente, com a<br />
Runa Odal, formando a runa não-criada do Kairos Iniciático, a Runa TIRODAL.<br />
O virya compreende por sua honra e Graça Luciférica que pode e deve abrir uma<br />
porta no vértice do Ângulo Reto da Runa Odal da TIRODAL, e ascender a um ponto<br />
conduzente que se afirma na Runa Tyr complemento da Runa Sagrada TIRODAL. Ele<br />
percebe noologicamente que por trás desta porta se acha o ponto conduzente da Runa<br />
Tyr, ponte que implica um risco, mas que é o único caminho à libertação. O virya vislumbra<br />
um raio de luz não-criado que descende da Runa Tyr, raio que porta um trovão, Canto<br />
orientador que o põe em ALERTA, e lhe adverte do valor que necessitará ter sobre seu Eu<br />
verdadeiro para sua libertação. A Runa Tyr da TIRODAL (ascendente dos viryas e<br />
descendente dos Siddhas) se complementa formando a runa não-criada HAGAL<br />
(TIRODALHAGAL) que se projeta neste KAIROS, confirmando o olhar orientador dos<br />
SIDDHAS DE AGARTHA.<br />
De tal modo, que a Runa Tyr, componente da Runa TIRODAL, se transforma, ao<br />
unificar-se o vértice da Runa Tyr da TIRODAL (a TIRODAL se transforma nesta ação de<br />
guerra, na runa conduzente TIRODAL DA VITÓRIA) e o vértice da TYR da não-criada runa<br />
HAGAL, na TIRODALHAGAL dos Siddhas de Agartha. Esta unificação das duas TYR no<br />
OCTÁGONO CENTRO TAU da Runa TIRODALHAGAL é a ponte noológica, a via<br />
conduzente (Escada Caracol do virya unificada com a Escada Infinita dos Siddhas) à<br />
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Origem. Ponte que se estende sobre o Labirinto de Maya, ponte não-criada que permite<br />
atravessar o abismo aterrorizador, o espaço que separa o criado do não-criado, ao Eu do<br />
Eterno.<br />
O virya desperto, no PONTO TAU da TIRODAL, compreende o mistério da Runa<br />
Hagal, o virya vê o Plano, intui a ação que deverá realizar se pretende ascender à ponte<br />
conduzente da Runa Tyr da guerreira TIRODAL DA VITÓRIA. Para isto, tem que reverterse<br />
de máximo VALOR, e ao mesmo se ascende, com a compreensão das três runas nãocriadas<br />
através da práxis do YOGA HIPERBÓREO.<br />
O Guerreiro Iniciado Hiperbóreo, desde sua Runa Odal, compreende que deve<br />
TRANSITAR o caminho INFINITO, sabe que deve sair do PONTO TAU e através do<br />
Mistério do Ângulo Reto ascender ao vértice ODAL da runa limitante e protetora TIRODAL.<br />
Este ato de vontade e de puro valor transforma à runa protetora TIRODAL na conduzente<br />
TIRODAL DA VITÓRIA. Ao abrir a porta, ingressar e subir pela Escada Caracol ao ponto<br />
ou via conduzente TYR, da agora TIRODAL DA VITÓRIA, o virya ingressa a um corredor<br />
gnóstico que o transporta ao SELBST; no mesmo, fundamenta-se seu Eu Infinito. O Virya<br />
Iniciado Hiperbóreo sente em seu sangue seu EU INFINITO; o Eu verdadeiro, Vontade<br />
absoluta, percorre heroicamente a distância que o separa do Selbst e se vincula com seu<br />
Eu Infinito; o virya sente em seu sangue um VALOR INFINITO, incorpora o Vril. Como<br />
Cavaleiro Tirodal, toma suas armas não-criadas, se transmuta em um Virya Berserkr,<br />
ascende vitoriosamente ao Selbst e a Escada Infinita que o situará no centro não-criado<br />
OCTÁGONO TAU da não-criada runa HAGAL (difere o PONTO TAU do CENTRO TAU; o<br />
primeiro se situa na ODAL, reside no criado, e o CENTRO TAU na HAGAL, no não-criado).<br />
A Runa Tyr ascendente dos Viryas Berserkr e a Runa Tyr conduzente, descendente,<br />
Raio Venusiano dos Siddhas de Agartha, a união entre elas no OCTÁGONO CENTRO<br />
TAU, formam a runa OCTÁGONO TAU HAGAL.<br />
NO OCTÁGONO TAU HAGAL, O VIRYA BERSERKR SE TRANSMUTA EM<br />
ESPÍRITO-ESFERA, EM SIDDHA BERSERKR, ALCANÇANDO SUA LIBERTAÇÃO.<br />
O VIRYA DESPERTA AO DESPERTAR. É VALOR INFINITO.<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
O VIRYA BERSERKR INGRESSA A TIRODALHAGAL. ASCENDE AO<br />
OCTÁGONO TAU DA não-criada runa HAGAL. É UM VIRYA BERSERKR E ALCANÇA<br />
SUA SEGUNDA INICIAÇÃO HIPERBÓREA.<br />
O VIRYA ADQUIRE O VALOR PARA FAZER REALIDADE SUA REVERSÃO<br />
GNÓSTICA, SER UM SIDDHA BERSERKR, UM TULKU, PONTÍFICE MÁXIMO<br />
HIPERBÓREO.<br />
Neste KAIROS DE GUERRA E DE VALOR, OS SIDDHAS projetam o mistério das<br />
runas não-criadas através da runa TIRODAL e da Runa Hagal; elas nos transmitem todo o<br />
poder e sabedoria que estão contidos nos Livros de Cristal de Agartha. Agora o virya<br />
compreende a ação a executar para receber a Segunda Iniciação. Se for realmente um<br />
herói, valente entre os valentes, talvez tenha o poder para enfrentar sua Iniciação Berserkr,<br />
e poder converter-se na Terceira Iniciação em um Siddha Berserkr.<br />
O OCTÁGONO TAU É O CENTRO ESTRATÉGICO HAGAL QUE DEVERÁ<br />
ALCANÇAR O VIRYA BERSERKR PARA CONSEGUIR SUA SEGUNDA INICIAÇÃO<br />
HIPERBÓREA, INICIAÇÃO QUE TRANSMUTA SUA VONTADE EM PURO VALOR.<br />
O virya Iniciado Hiperbóreo é VONTADE E VALOR ABSOLUTO, pode agora<br />
apoderar-se definitivamente do SELBST e regressar a ORIGEM; mas para isto, o virya<br />
deverá transitar desde o criado ao não-criado, romper definitivamente com as algemas que<br />
o tem atado ao MUNDO DA DOR. O Virya Iniciado Berserkr pode optar por sua libertação<br />
total na Origem ou por sua reversão gnóstica, que é a ciência que lhe permite ser de Gelo<br />
e de Fogo, resistir no mundo e cumprir com a missão que lhe assinalaram os Siddhas de<br />
Agartha. Na reversão gnóstica cai, como um raio de luz não-criada, sobre as estruturas do<br />
ser anímico dos sujeitos racional, cultural e consciente que compõem a alma do<br />
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microcosmo. O virya se desloca taticamente sobre seus labirintos psicológicos, pelas<br />
estruturas arquetípicas de seu sujeito consciente, movendo-se com a máxima orientação<br />
estratégica, plasma nas energias psíquicas as RUNAS NÃO-CRIADAS; elas deixarão cair<br />
sobre os chakras superiores o poder do VRIL. No Vril atuam as runas, elas afirmam sua<br />
máxima orientação absoluta; sua vontade adquire o VALOR necessário para destruir,<br />
resignar os bijas de sua memória arquetípica, das estruturas criadas, de sua Ética<br />
psicológica, apoderando-se definitivamente o EU ETERNO de sua libertação, revertendo e<br />
liberando o NÃO-CRIADO DO CRIADO.<br />
Este processo do despertar permite concretizar a libertação do EU na forma inversa<br />
ao proposto pela ciência sinarca, de acordo às pautas estratégicas contidas no YOGA<br />
HIPERBÓREO.<br />
A SABEDORIA HIPERBÓREA propõe ao virya neste Kairos poder atuar<br />
decididamente sobre as estruturas anímicas do microcosmo; para isto, nos proporciona a<br />
práxis da Pontônica noológica contida na ciência mágica do YOGA HIPERBÓREO,<br />
técnicas guerreiras hiperbóreas com as quais o virya poderá romper com os desígnios<br />
macrocósmicos que determinam seu microcosmo.<br />
Esta técnica de libertação constrói seu desenvolvimento inversamente ao <strong>yoga</strong><br />
sinárquico. O Guerreiro Sábio parte inicialmente desde o ESPIRITUAL, com sua<br />
VONTADE, e sob a guia de um VIRYA INICIADO NESTA ARTE HIPERBÓREA. O virya<br />
atua magicamente, com o poder das RUNAS NÃO-CRIADAS e de seu VRIL, realiza a<br />
operação gnóstica que lhe permite primeiro, isolar o Eu (Primeira Iniciação Hiperbórea) e<br />
segundo, ascender às suas armas, as runas não-criadas, situando-se no Eu Infinito e no<br />
Selbst. O virya ascende a sua Segunda Iniciação Hiperbórea, tem o poder em suas mãos<br />
das runas não-criadas; com elas pode RESIGNAR, DESTRUIR os bijas e as mandalas, os<br />
desígnios ônticos estruturados nos chakras pela VOX do Demiurgo, ascendendo à<br />
Segunda Iniciação Hiperbórea.<br />
Para isto, o virya, com a precisão de um cirurgião, deverá executar cada TÉCNICA<br />
RÚNICA HIPERBÓREA corretamente, de acordo ao instruído pelo INICIADO ou<br />
PONTÍFICE HIPERBÓREO. O Guerreiro Sábio deve compreender especificamente as<br />
diferenças essenciais entre as treze runas arquetípicas e as três runas não-criadas. A<br />
estas diferenças o virya as distingue em sua Segunda Iniciação, quando o Virya Berserkr,<br />
Guerreiro Sábio, há DESPERTADO AO DESPERTAR.<br />
Estas capacidades espirituais lhe permitem distinguir definitivamente a seus aliados<br />
e inimigos, tanto no racial, no cultural, como no espiritual. O Guerreiro Sábio iniciado na<br />
Semântica noológica da gnose hiperbórea adquire sabedoria e compreende perfeitamente<br />
que as trezes runas arquetípicas mais as três runas não-criadas, suas Éticas noológicas,<br />
atuam protegendo, fortalecendo ao guerreiro, são forças mágicas protetoras de seu Eu<br />
Infinito. As treze runas arquetípicas tem um poder em si mesmas, permitem ao virya<br />
desperto isolar o Eu, cercá-lo, amuralhá-lo dentro da Runa Odal, o dotam das armas para<br />
acometer contra a SERPENTE, ação de guerra que busca cortar as cabeças dos inimigos<br />
que se interpõem no caminho de sua libertação. As treze runas arquetípicas, sua<br />
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Semântica noológica, a Semiótica depositada em seus signos ou grafias, coincidem<br />
carismaticamente com estados interiores, onde cada uma delas possui uma significação<br />
axiológica no marco da Ética Hiperbórea. Outra compreensão se desenvolve com respeito<br />
as três runas não-criadas, nestas se institui uma Semântica noológica (transpõe a<br />
Semiótica) dentro de uma Ética noológica guerreira, a qual coincide carismaticamente com<br />
a Pontônica noológica e um Kairos Iniciático dos Siddhas de Agartha. A Sabedoria<br />
Hiperbórea afirma: as treze runas arquetípicas estão incrustadas no labirinto como entes<br />
infinitos, indicando o caminho, o movimento gnóstico que deve realizar o virya para<br />
ascender a sua máxima orientação estratégica, perspectiva espacial oblíqua que permite<br />
ao Eu ter a visão do Selbst e das três runas não-criadas. O Signo da Origem e as três<br />
runas não-criadas se percebem através do êntase rúnico e do Vril; somente se ascende<br />
aos mesmos, quando o virya compreende as trezes runas arquetípicas e suas sete vias<br />
gnósticas mais uma de libertação. As treze runas arquetípicas permanecem dentro da<br />
realidade, estão situadas como faróis de luz não-criada orientando ao virya no LABIRINTO<br />
EXTERIOR, enquanto as TRÊS RUNAS NÃO-CRIADAS transcendem os limites<br />
axiológicos do labirinto exterior, elas estão situadas fora do tempo, são atemporais,<br />
participam do Infinito, é um raio de luz não-criada proveniente mais além de Vênus, estão<br />
sustentadas pelos Siddhas de Agartha, seu poder provém da ORIGEM.<br />
Estas três runas não-criadas se manifestaram e manifestam sempre na História, no<br />
marco transcendental de uma ação de guerra, uma Estratégia Racial ou Psicossocial dos<br />
Siddhas de Agartha. Atuam sobre a consciência coletiva, sobre a raça, o Espírito racial ou<br />
nacional. Elas geraram no mundo o aparecimento de fatos históricos, políticos e sociais,<br />
fenômenos culturais, espirituais <strong>hiperbóreo</strong>s, onde estas três runas não-criadas se<br />
manifestaram através das treze runas arquetípicas, criando com elas as vias gnósticas<br />
hiperbóreas, Estratégias de libertação espiritual. A estas runas não-criadas, o Virya<br />
Guerreiro Sábio, as percebe sempre no marco de um Kairos Iniciático coletivo ou racial,<br />
onde a premissa Ética fundamental na qual se afirma o virya é o viril, heróica e guerreira.<br />
As runas aparecem no mundo em um Kairos Iniciático, ação de guerra que permite unir a<br />
ponte infinita, a Estratégia dos Viryas Berserkr, com o olhar estratégico dos Siddhas Leais,<br />
afirmar um Mundo Real onde seja real a libertação espiritual de uma raça. Quando elas se<br />
manifestam, geram, produzem um aceleramento das macroestruturas, instituem a<br />
modificação radical da História, gerando a partição do tempo, a emergência do não-criado<br />
no criado. Estas runas não-criadas são CONDUZENTES, modificadoras, transmutadoras<br />
do ser individual e da consciência racial, ativam os Arquétipos que coincidem com seus<br />
poderem no mundo, utilizando seu espaço-tempo, introduzindo, nos mesmos, suas<br />
faculdades noológicas, poderes com os quais se modifica a realidade arquetípica dos<br />
espaços de significação. Onde elas atuam se elimina o Signo da Dor, introduzindo no<br />
mundo a visão do Signo da Origem e do GRAL.<br />
As runas são indeterminadas pelo infinito atual, cada uma tem sua própria<br />
linguagem; no mundo criado, as runas são as forças que desencadeiam no virya o poder<br />
que o transmuta em um Guerreiro Construtor, forças que se representam nos símbolos do<br />
Escudo e da Espada. Estas runas de proteção são as forças que dotam ao Eu verdadeiro<br />
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do poder proveniente do Eu Infinito, e das armas com as quais poderá descer nas<br />
obscuridades mais profundas de si mesmo, ingressar ao inconsciente, à esfera de sombra,<br />
e resignar a quadrangularidade ontológica, afirmando nela a angularidade rúnica. Ao<br />
ingressar com as runas não-criadas, e desintegrar a esfera de sombra cortando-lhe a<br />
cabeça da serpente (desígnio serpente), a espada e o escudo se transformam em tridente<br />
e lança; o virya, caçador de serpentes, adquire os poderes do Virya Berserkr, caçador de<br />
Dragões. O virya, ao desintegrar o labirinto interior e esclarecer sua esfera de sombra, ao<br />
emergir à esfera de luz é pura luz não-criada, sua VONTADE ABSOLUTA é Gelo/Pedra e<br />
seu VALOR INFINITO é Pedra/Fogo, poderes com os quais o Virya Berserkr pode ir atrás<br />
do Dragão e destruir o labirinto exterior (desígnio caracol).<br />
As armas protetoras (escudo e espada) se transformam em armas conduzentes<br />
(tridente e lança) com as quais se pode destruir a quadrangularidade ontológica e afirmar a<br />
angularidade noológica da Runa Odal. As runas são as forças que nos permitem<br />
conscientizar a esfera de sombra, destruir as obscuridades mais profundas de si mesmo,<br />
iluminando os caminhos do terror do labirinto interior, quer dizer, com as runas não-criadas<br />
se elimina o inconsciente animal, o ser pasú. Com as runas não-criadas e suas forças<br />
noológicas, o Eu é vontade e valor, supera o maior terror, e com seu poder destrói a esfera<br />
de sombra, se desloca a esfera de luz e afirma a Runa TIRODAL DA VITÓRIA; como<br />
Guerreiro Berserkr, tem o poder para ascender por sua escada ao OCTÁGONO TAU<br />
HAGAL, ao SELBST e a esfera Ehre.<br />
Os Siddhas de Agartha afirmam sua assistência ao Homem Runa desde o nãocriado,<br />
manifestando suas vontades absolutas através da Runa Hagal, estrela Vênus que<br />
sempre está fixa no firmamento indicando o caminho, o caminho de retorno à Origem. Da<br />
vontade dos Senhores de Vênus se manifesta a Runa Sieg, raio verde de luz não-criada,<br />
que vai do não-criado ao criado rasgando os mil véus de Maya; assim, desce a Runa Sieg<br />
à ordem criada como raio de luz que se solidifica em uma pedra verde, que tem inscrita<br />
sobre ela a Runa Tyr. Os Viryas Guerreiros Sábios devem olhar Vênus (Runa Hagal) e<br />
capturar a pedra verde (Runa Sieg), apoderar-se da espada sábia incrustada em sua<br />
entranha (Runa Tyr). Com o poder da Runa Tyr, se arma o Virya Berserkr como um<br />
Guerreiro Construtor, e com sua espada talha a pedra verde, construindo nela a Escada<br />
Caracol e Infinita por onde ascenderão à Origem os Viryas Berserkr. A runa determina a<br />
individualização absoluta do Virya Berserkr, e o virya na Pontônica é Verdade absoluta de<br />
sua runa não-criada, verdade que revela ao Eu o real de si mesmo. O virya Berserkr<br />
Cavaleiro Tirodal é um ser guerreiro que não teme nada e nem ninguém; o Guerreiro Sábio<br />
na Pontônica Hiperbórea é um runa, é um Homem Runa.<br />
As runas não-criadas, em um Kairos de guerra (existem kairos diversos; este Kairos<br />
é de guerra e valor), instituem a emergência da Swástica Hiperbórea na superestrutura<br />
cultural macrocósmica; em seu arado universal, este símbolo não-criado produz uma<br />
ACELERAÇÃO DAS MACROESTRUTURAS E DO TEMPO TRANSCENDENTE, ação<br />
centrífuga que impulsiona os Arquétipos às enteléquias, ação centrípeta que abre no<br />
tempo transcendente do Demiurgo uma fenda, introduzindo através dela um espaço-tempo<br />
rúnico atemporal, permitindo aos viryas deste kairos a visão do SIGNO DA ORIGEM e de<br />
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sua Mística guerreira. Ações que permitem isolar, cercar um espaço de significação<br />
noológica dentro dos espaços demiúrgicos, criarem uma ponte livre dos desígnios<br />
macrocósmicos e do poder dos Arquétipos macrocósmicos do Demiurgo (mistério<br />
estudado no livro segundo “Dos Livros de Cristal de Agartha e sua Sabedoria Hiperbórea”,<br />
contido no tema: A Swástica e a aceleração das macroestruturas), afirmando nesta ponte o<br />
poder das trezes runas e das vias gnósticas hiperbóreas. Estas runas arquetípicas e suas<br />
vias gnósticas têm sempre sobre si mesmas, sobre sua Semiótica noológica, às runas<br />
conduzentes não-criadas, Runa Hagal, Runa Sieg e Runa Tyr. Runas emanadas do<br />
SIGNO da ORIGEM, runas não-criadas dos Siddhas de Agartha que alteram o tempo e<br />
aceleram o giro dextrógiro e levógiro, criando uma fenda e ingressando pela mesma, um<br />
espaço de significação noológico por onde desce as treze runas e as runas não-criadas,<br />
projetando o Mundo Real dos Siddhas de Agartha; ação de guerra que modifica os<br />
Arquétipos psicóideos, desencadeando as sete vias gnósticas mais uma de libertação<br />
espiritual. Estas três runas não-criadas partem o tempo, descem as treze runas<br />
arquetípicas; elas geram as condições estratégicas (fenômenos psicossociais, culturais,<br />
políticos, místico-filosóficos) que preparam um espaço VITAL dentro das macroestruturas,<br />
por onde se desencadeará finalmente o PODER DAS RUNAS NÃO-CRIADAS E DO<br />
SIGNO DA ORIGEM, poder que afirma a ação dos Pontífices Máximos Hiperbóreos<br />
(Messias Imperial) e a guerra total ao Demiurgo O Uno e a Sinarquia Universal.<br />
Estas runas não-criadas portam um segredo que somente compreendem os viryas<br />
quando recebem a Segunda Iniciação Hiperbórea e se transformam em Viryas<br />
BERSERKR, segredo que se baseia na distorção do espaço, na intersecção de planos e<br />
no domínio do tempo. Daremos uma definição segundo a Sabedoria Hiperbórea: a<br />
projeção exterior do Símbolo da Origem é o misterioso Signo da Origem, do qual se deriva<br />
por deformação e mutilação, entre outros, a Swástica Hiperbórea. O SÍMBOLO DA<br />
ORIGEM é sustentado pelos Siddhas de Agartha, dele se deriva o SIGNO DA ORIGEM;<br />
sua manifestação, a SWÁSTICA, produz a aceleração das macroestruturas, giros levógiros<br />
e dextrógiros do espaço-tempo, permitindo que se desencadeiem as três runas nãocriadas<br />
e as treze runas arquetípicas. O produto desta ação é a mutação de uma raça e a<br />
libertação espiritual, racial, do povo ou nação que está sob a Mística de seu kairos (na<br />
quarta parte do Yoga Hiperbóreo: “As Três Cabeças do Dragão” desenvolveremos este<br />
mistério).<br />
A compreensão profunda que ortoga a Segunda Iniciação Hiperbórea, prepara ao<br />
guerreiro (agora sábio) para compreender a Ética noológica Hiperbórea e o inicia na arte<br />
da guerra. Ética guerreira que se estrutura sobre valores axiológicos que contém<br />
significações qualitativas muito oblíquas. Estes valores têm edificado sobre si mesmo uma<br />
ação de guerra cuja finalidade é esfriar o coração, matar o ser animal racional, ao pasú<br />
interior. A compreensão da Sabedoria Hiperbórea, de seus Fundamentos, nos transmuta<br />
interiormente, libertando-nos das Éticas psicológicas e de suas morais convencionais. O<br />
virya, com a Ética noológica destrói as linguagens edificadas na Semântica psicológica<br />
(própria do pasú e do virya adormecido), língua que é o fundamento estrutural da memória<br />
arquetípica ou razão. A razão, sua Semiótica contida na memória arquetípica, se baseia<br />
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em desígnios ontológicos estruturados nos bijas e Arquétipos na quadratura da esfera de<br />
sombra, determinados pelo desígnio caracol. Na esfera de sombra, estes desígnios são<br />
representados no sujeito racional e sujeito cultural por signos matemáticos e grafema<br />
(números e letras), pelos modelos das linguagens culturais representados pelo desígnio<br />
serpente. Em resumo, a memória arquetípica está formada pelos números (os 10<br />
Arquétipos macrocósmicos) e letras (os 50 bijas), signos componentes de todas as<br />
linguagens da Kalachakra. Mais além de seus relevos culturais emergentes,<br />
invariavelmente se baseia na repetição constante do mesmo; mais além de suas<br />
significações culturais, ele se repete infinitamente. Por isto, é importante modificar a<br />
Semântica psicológica própria do pasú, suas linguagens arquetípicas jamais permitirão que<br />
o virya desperte, se oriente a uma Ética noológica. O estudo da Sabedoria Hiperbórea<br />
permitirá ao guerreiro resignar a Semântica psicológica e a Ética psicológica, e incorporar<br />
uma linguagem não arquetípica, uma Semântica noológica baseada nas runas nãocriadas,<br />
significações não arquetípicas que permitirá pensar como um Virya Berserkr.<br />
Linguagem que deve estruturar o Eu sobre o sujeito consciente, com o qual se resignam<br />
os Arquétipos sustentadores dos mitos e fantasias (estruturas arquetípicas do<br />
inconsciente) que sustentam o modo de vida do homem adormecido, a Ética psicológica<br />
do pasú. O virya, com o poder da Semântica noológica, com a GNOSE que ortoga a<br />
Sabedoria Hiperbórea, descobre seu Eu verdadeiro e ascende à Ética noológica, se<br />
transmuta em um guerreiro, um soldado do eterno, vive ao modo de vida estratégico de um<br />
Virya Berserkr, alerta e desperto ao despertar.<br />
O homem buscador eterno da verdade é um soldado do Espírito, guerreiro amante<br />
de seu sangue e solo, de sua pátria que o viu nascer, anseia ver a verdade e exercer com<br />
ela a justiça. Seu solo desperta em seu sangue uma nostalgia de uma Pátria Original, de<br />
um passado onde o solo refletia o Infinito e seu sangue a Origem. Este homem desperto<br />
se reencontrou com seu solo e sangue, percebe neles o reflexo do Signo da Origem,<br />
descobre com seu Espírito determinados símbolos infinitos (manifestações criadas das<br />
runas não-criadas e das treze runas, como são determinadas geografias, OPPIDUM<br />
naturais, objetos culturais) que ortogam ao Eu a máxima ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA<br />
que o situa e o orienta ao SELBST.<br />
Com seu Eu Eterno dentro de sua ARQUÊMONA ODAL, o virya afirma<br />
definitivamente a Ética noológica, incorpora em seu Espírito para sempre o Signo da<br />
Origem, o que verdadeiramente ele é, um Virya Berserkr.<br />
Na Segunda Iniciação Hiperbórea (ação que desenvolveremos no próximo capítulo),<br />
o virya se converte, se transmuta em um homem verdadeiro, guerreiro absoluto livre de<br />
todo medo e temor, compreende nesta ação de guerra a Verdade absoluta de si mesmo e<br />
o mistério de SUA LIBERTAÇÃO, ascende DESPERTO AO DESPERTAR. Ser sério nesta<br />
vida é de um Guerreiro Berserkr. O homem comum, ordinário, como o ser coletivista e<br />
gregário que é, está totalmente adormecido, perdido, e longe de seu Eu verdadeiro, mais<br />
ainda de seu Eu Infinito. Por isto, o virya unicamente em sua Segunda Iniciação, superou a<br />
Semântica psicológica, edificou uma Semântica noológica com a qual pode entender,<br />
escutar em seu sangue o Canto dos Siddhas Leais, compreender o poder das TRÊS<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
RUNAS NÃO-CRIADAS. As runas não-criadas e a Semântica noológica plasmam em seu<br />
Espírito a Ética noológica, esta lhe dota de um Valor infinito com o qual o virya constrói sua<br />
Escada Caracol, ascendendo a seu EU INFINITO, ao SELBST, sofrendo uma mutação<br />
para um Virya Berserkr decidido a batalhar contra o Dragão.<br />
As runas não-criadas desencadeiam o Vril, este pode dota ao virya das capacidades<br />
noológicas que lhe permitem suportar tudo, vencer a dor, o temor, o medo anímico; estas<br />
debilidades da alma criada já não formam mais parte de seu ser, o virya é só VALOR e<br />
HONRA. As runas não-criadas plasmam na VONTADE do virya um VALOR INFINITO,<br />
uma ação de oposição estratégica onde o Eu verdadeiro incorpora em seu sangue a<br />
Mística heróica de seu EU INFINITO. O Virya Berserkr situado no Selbst empreenderá<br />
uma ação total de guerra, a REVERSÃO GNÓSTICA, ação que lhe permite neste mundo<br />
atuar contra o macrocosmo, os Demônios do Labirinto e o Demiurgo, opondo-se como um<br />
Guerreiro Sábio, duro e firme às ações da “Fraternidade Branca Universal” dos Siddhas de<br />
Chang Shambalá, seguindo as indicações dos Siddhas de Agartha. O virya que se decide<br />
tomar suas armas e marchar ao combate total contra o criador de sua alma criada, e<br />
criador do mundo criado, consegue a Segunda Iniciação Hiperbórea. A Sabedoria<br />
Hiperbórea propõe para concretizar a Segunda Iniciação, uma ação de guerra total contra<br />
as forças do KALY YUGA e a LOJA BRANCA; nesta ação está a MÁXIMA HONRA. Nesta<br />
Segunda Iniciação, o virya deve ser um guerreiro de Kristos-Lúcifer, de Apolo, de Wotan, e<br />
para isto, deve ter VALOR ABSOLUTO para aprender a dar MORTE A SUA PRÓPRIA<br />
MORTE, DAR MORTE À SERPENTE E AO DRAGÃO.<br />
“O VIRYA QUE VENCE O MEDO E O TEMOR, É VONTADE E VALOR, COMPREENDE<br />
A MORTE, E É ETERNAMENTE LIVRE NA ORIGEM MAIS ALÉM DA MORTE.”<br />
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SEGUNDA PARTE: VALOR<br />
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A ÉTICA NOOLÓGICA DO YOGA RÚNICO HIPERBÓREO<br />
A SEGUNDA INICIAÇÃO HIPERBÓREA<br />
NA PRIMEIRA INICIAÇÃO, O VIRYA ASCENDE AO SEU EU VERDADEIRO E<br />
COMPREENDE SEU LABIRINTO INTERIOR. NA SEGUNDA INICIAÇÃO, O VIRYA<br />
DESPERTO, DESPERTA AO DESPERTAR E DESENVOLVE SUA FACULDADE DE<br />
ANAMNESE, SABER QUE O ARMA CAVALEIRO TIRODAL, UM VIRYA BERSERKR,<br />
PODER COM O QUAL PODE DESINTEGRAR A ILUSÃO DO LABIRINTO EXTERIOR.<br />
O Iniciado Hiperbóreo ascende à Segunda Iniciação se transforma com sua<br />
Semântica noológica, a Ética psicológica em pura Ética noológica, adquirindo as<br />
qualidades gnósticas do Guerreiro Sábio Hiperbóreo.<br />
Na Segunda Iniciação Hiperbórea a Vontade absoluta se converte em<br />
puro Valor infinito.<br />
O virya compreende semanticamente a Sabedoria, estrategicamente adquire a Ética<br />
noológica, ação que lhe permite desenvolver as qualidades próprias do Virya Berserkr.<br />
Qualidades que são imprescindíveis para poder ascender, com a Ética noológica, à<br />
Pontônica noológica do YOGA HIPERBÓREO.<br />
Na Segunda Iniciação Hiperbórea, a Vontade absoluta se transforma em puro Valor<br />
infinito; e o virya marcha armado como Cavaleiro, Guerreiro Sábio, para a sua libertação.<br />
Instrui-se e prepara para enfrentar em um combate final às obscuras forças do Kaly Yuga.<br />
Para a Sabedoria Hiperbórea, o virya é iniciado na Segunda Iniciação Hiperbórea quando<br />
coincide sua Vontade absoluta com o Centro Carismático, o Mundo Real dos Siddhas de<br />
Agartha. O Centro Carismático se desenvolve quando um virya é designado pelos Siddhas<br />
Leais como o Vínculo Carismático, e é iniciado nos sagrados mistérios dos Livros de<br />
Cristal de Agartha. O virya que é eleito deve ser digno da maior honra. Reunir em si<br />
mesmo as maiores qualidades noológicas, seu sangue possuir o mais alto grau de pureza,<br />
vontade e o valor para levar a cabo a missão que o darão os Siddhas de Agartha. Esta<br />
condição ÉTICA se estabelece unicamente quando um virya sente em seu sangue o<br />
chamado dos Siddhas Leais, e se orienta carismaticamente ao verbo não-criado dos<br />
camaradas de Agartha. Com o Vínculo Carismático (primeiro entre iguais), com sua<br />
vontade e valor, tem em suas mãos o poder para concretizar as metas e os IDEAIS<br />
propostos pelos Siddhas Leais, e transmiti-lo ao conjunto de todos os viryas despertos que<br />
coincidem estrategicamente com a Mística do Vínculo Carismático. A conjunção de vários<br />
viryas despertos gera um poder de Vontades absolutas que faz possível a visão da runa<br />
ASSINALADA no KAIROS INICIÁTICO. Runa que neste Kairos participa da sagrada<br />
TIRODAL e sua não-criada TIRODAL DA VITÓRIA.<br />
Esta coincidência carismaticamente se dá em forma sincrônica em um KAIROS DE<br />
GUERRA E HONRA entre os Siddhas de Agartha, o Pontífice (Nimrod de Rosário) e um<br />
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conjunto de viryas despertos que está sob a Mística da Virgem de Agartha. Nesta ação, os<br />
viryas (hoje de todo o mundo) coordenam com o Vínculo Carismático uma Estratégia de<br />
ação psicossocial, cujo objetivo ou meta está determinado pelo Kairos de honra: resistir e<br />
combater ao inimigo, representado pelos Siddhas Traidores de Chang Shambalá, a<br />
Fraternidade Branca e sua Sinarquia Mundial. Para que esta ação de guerra seja<br />
realidade, o virya deve conseguir esgrimir sobre si mesmo a máxima pureza em seu<br />
sangue astral e possuir excelência noológica. Estas qualidades propõem a prática do Yoga<br />
Hiperbóreo, elas se manifestam quando os viryas despertos estão constelizados ou<br />
inspirados por uma RUNA NÃO-CRIADA. Os viryas, pela graça de suas Vontades<br />
absolutas, orientadas para o infinito, criam uma dupla construção: um Oppidum interior<br />
ODAL e uma Praça exterior TIRODAL. Esta dupla construção metafísica se unifica em<br />
uma ESCADA CARACOL, sistema real que permite obter a máxima Verticalidade<br />
noológica, elevação que lhe possibilita ter uma perspectiva OBLÍQUA (internamente, o Eu<br />
situado no Oppidum, está elevado sobre o sujeito consciente, obtém uma visão total do<br />
sujeito anímico) de todo o labirinto. Elevação interior do Eu por sobre as estruturas<br />
anímicas, e exterior representada no CENTRO CARISMÁTICO, E SUA PRAÇA<br />
LIBERADA, Castrum cercado do tempo do macrocosmo, o qual permite e consolida o olhar<br />
dos Siddhas Leais. Neste Kairos, o olhar dos Siddhas Leais e o valor dos viryas despertos<br />
que coincidem nesta Estratégia, transforma a runa limitante TIRODAL na runa conduzente<br />
TIRODAL DA VITÓRIA, emergindo o Signo da Origem e a Swástica, e nela se manifesta a<br />
presença da Runa Hagal dos Siddhas de Agartha.<br />
O INICIADO HIPERBÓREO EM PRESENTE COMPREENSIVO pode comprovar que<br />
ao longo da História os contextos culturais <strong>hiperbóreo</strong>s sempre estiveram regidos por uma<br />
runa não-criada específica. Quando nos referimos a uma runa determinada, a Sabedoria<br />
Hiperbórea afirma: todo processo histórico onde triunfou o régio, o aristocrático, a Mística<br />
guerreira, o mistério do Sangue e do Solo, a cultura do Espírito, este e está sustentado por<br />
uma runa não-criada e o SIGNO DA ORIGEM.<br />
Se analisarmos nossa História, comprovaremos que mais além do que foi projetado<br />
pela Sinarquia Mundial sobre os fenômenos culturais das civilizações hiperbóreas,<br />
criticando, defenestrando estas brilhantes culturas do Pacto de Sangue, sempre é possível<br />
apreciar nelas a ação do Símbolo da Origem.<br />
Devemos compreender o que se entende por uma RUNA NÃO-CRIADA, porque<br />
alguns viryas sofrem a degradação histórica que realizou a Sinarquia Mundial sobre este<br />
mistério, e por isto, padecem de um DALTONISMO GNOSEOLÓGICO. Estes viryas caem<br />
na crença equivocada de que uma runa se deve perceber morfologicamente,<br />
semioticamente, como um signo ou símbolo. Esta percepção que se localiza no sujeito<br />
consciente, jamais permitirá ao virya ver a verdade metafísica que se encontra mais além<br />
da estrutura Semântica e Semiótica de uma runa não-criada. Todas as runas são nãocriadas,<br />
são manifestações noológicas espirituais dos Deuses de Agartha, é parte<br />
essencial de uma Mística transcendente que provem do não-criado, e que no criado se<br />
traduz semanticamente em uma linguagem hiperbórea. Por isto, neste ponto estudaremos<br />
a Ética noológica.<br />
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Nos Fundamentos da Sabedoria Hiperbórea de Nimrod de Rosário, se acha a<br />
máxima compreensão Semântica e Semiótica das runas não-criadas, mas somente se<br />
ascende a esta verdade na Pontônica Hiperbórea, Iniciação Rúnica que nos permite<br />
traduzir a runa na Ética noológica.<br />
Tendo em conta esta afirmação, o virya deve compreender que de acordo ao marco<br />
estratégico no qual tiveram que atuar as runas não-criadas, elas se estruturaram no mundo<br />
em diferentes Éticas, mas sempre dentro do régio, do nobre e do aristocrático. Estas<br />
Éticas noológicas sempre se manifestaram através de diferentes vias gnósticas, mas<br />
quando sua ação estratégica esteve marcada pelas três runas não-criadas, a orientadora<br />
Runa Hagal, a poderosa Runa Sieg e a força da runa da guerra TYR, sua ação se<br />
desencadeava através das outras artes coletivas psicossociais hiperbóreas de mutação<br />
racial: a Política, a Arquitetura e a Guerra. Para demonstrá-las tomemos um exemplo: o<br />
marco histórico da HÉLADE, da Grécia JÕNICA E DÓRICA, o contexto estratégico se<br />
estabeleceu dentro de um cerco Ético espiritual, onde as runas atuantes, suas<br />
significações noológicas se estruturaram em duas linguagens que fundamentaram a<br />
história desses povos e das culturas hiperbóreas. Nestas Estratégias, os Siddhas de<br />
Agartha projetaram com estas Raças Hiperbóreas duas artes mágicas, nas quais<br />
plasmaram o SIGNO DA ORIGEM e as runas não-criadas. As mesmas consistiam na arte<br />
da PEDRA TALHADA e no segredo de forjar ARMAS DE GUERRA. Estas Estratégias<br />
desencadearam por sua vez duas grandes Estratégias no fim da Idade do Bronze e início<br />
da Idade do Ferro. A arte de forjar ARMAS DE GUERRA (Runa Tyr) permitiu desencadear<br />
uma Ética guerreira, viril e heróica com a qual se teve total domínio da ARTE DA<br />
GUERRA, Artes guerreiras que conseguiram sua máxima excelência na Idade Antiga, na<br />
ESPARTA DÓRICA e na ROMA IMPERIAL. Dele nasce a linguagem épica e heróica, o<br />
qual instituiu uma Ética aristocrática cavaleiresca e heróica dentro da Idade Antiga, que se<br />
transladou a todas as culturas hiperbóreas do Pacto de Sangue na Idade Média, Moderna<br />
e Contemporânea. Os mitos <strong>hiperbóreo</strong>s que vêm com estas raças (mitologia Greco-<br />
Romana, posteriormente mitologia germana) portando esta Ética, foram as bases das<br />
culturas do Pacto de Sangue e da Muralha Atlante-mediterrânea. Estratégia que teve seu<br />
ápice heróico com o retorno de Navutan na Segunda Guerra Mundial. Esta arte iniciática<br />
teve seu início na história épica narrada na Ilíada e na Odisséia do poeta Homero, no<br />
mistério da Guerra de TRÓIA, sistema real artificial, Escada Infinita que permitiu a descida<br />
dos Siddhas de Agartha e a guerra total contra os povos do Pacto Cultural. Devemos<br />
esclarecer que a Ilíada e a Odisséia, onde se narram a guerra de Tróia e as aventuras de<br />
Odisseu (Ulisses) para retornar a sua pátria, mitos épicos descritos por Homero, são<br />
relatos poéticos que em seus contextos históricos se acham os Registros culturais que nos<br />
permitem compreender noologicamente o mistério da Atlântida. Quer dizer, estes poemas<br />
são um Símbolo Eterno, suas estruturas morfológicas têm incorporadas em suas narrativas<br />
as três runas não-criadas e o Signo da Origem. O virya Iniciado duas vezes, Guerreiro<br />
Berserkr, com sua faculdade de anamnese pode abrir estes Registros culturais, este<br />
mistério. Podem compreender na narrativa da guerra de Tróia a existência de significações<br />
muito oblíquas, espaços que lhe permitirão transitar desta história à compreensão gnóstica<br />
da guerra que gerou a divisão entre os Deuses e o afundamento da Atlântida.<br />
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Os Fundamentos da Sabedoria Hiperbórea explicam: existindo dois sistemas reais<br />
de igual contexto arquetípico histórico, neste caso duas histórias bélicas, mas além das<br />
diferenças cronológicas existentes em seus espaços de significação, existe um nexo axial,<br />
um núcleo transitivo, uma ponte dimensional que permite ao virya passar, cruzar<br />
espacialmente de um Registro cultural a outro, de uma história à outra, seja fisicamente<br />
(construindo um sistema real, uma Escada Caracol) ou com a INTELECÇÃO NOOLÓGICA<br />
de sua FACULDADE DE ANAMNESE. Quer dizer, na Ilíada e na Odisséia se pode ver em<br />
seus argumentos narrativos, especificamente nas significações mais oblíquas, o que<br />
ocorreu e ocasionou a guerra entre os Deuses que culminou com o afundamento da<br />
Atlântida. De tal maneira que o Virya Iniciado Hiperbóreo tem o poder para passar por<br />
estes contextos históricos, ingressando pelo Sistema Real Emergente, neste caso a<br />
Guerra de Tróia, e transladar-se por um nexo conectivo, ponto noológico, ao Sistema Real<br />
Referente, neste caso a guerra que deu fim a Atlântida, podendo abrir este segundo<br />
contexto histórico (Registro cultural) e compreender toda a verdade histórica do Registro<br />
cultural e dos fatos históricos. É importante para o Virya Iniciado Hiperbóreo entender que<br />
a Ilíada e a Odisséia são poemas épicos construídos sobre a runa SWÁSTICA, são um<br />
Sistema Real Artificial HIPERBÓREO, desencadeado na História Antiga pelos Siddhas de<br />
Agartha, e responde às táticas de OPOSIÇÃO ESTRATÉGICA desenvolvidas na Idade<br />
Antiga. Sua estrutura contextual tem incorporados princípios noológicos onde se podem<br />
perceber as verdades hiperbóreas baseadas nas técnicas do PRINCÍPIO DO CERCO E<br />
DA MURALHA. Nestas significações mais significativas do argumento narrativo da Ilíada e<br />
da Odisséia, se acham os símbolos sagrados <strong>hiperbóreo</strong>s, símbolos que nos transmitem<br />
todo um poder metafísico que se estrutura na ÉTICA HERÓICA plasmada neste Registro<br />
histórico. A partir desta história narrada pelo poeta Homero, se estruturou uma Ética<br />
noológica guerreira e heróica em todas as raças do PACTO DE SANGUE dos Siddhas de<br />
Agartha, Ética guerreira que mudaria para sempre a História. Sobre ela se educou toda<br />
uma Época de Ouro, onde prevaleceu nas culturas do Pacto de Sangue a Ética heróica,<br />
instituída pelo combate homérico. Os líderes se regiam pela Lealdade, Honra, Valor e<br />
Heroísmo.<br />
Exatamente igual aconteceu com o aparecimento da Estratégia construtiva da arte<br />
da PEDRA TALHADA, ciência estruturada pelos Siddhas de Agartha que deu início ao<br />
aparecimento da Arquitetura clássica, CIÊNCIA LÍTICA DOS DEUSES que sustentam na<br />
runa HAGAL. Suas técnicas construtivas estão baseadas nas runas não-criadas, na<br />
Arquitetura hiperbórea das Proporções Eternas, sabedoria entregue pelos SIDDHAS<br />
LEAIS às raças brancas indo-germânicas. Estas construções portam suas estruturas a<br />
excelência noológica dos Sábios Construtores Hiperbóreos, eles incrustaram nestas<br />
arquiteturas o SIGNO DA ORIGEM e uma imagem do GRAL. Os templos gregos são<br />
construções que nos permitem transitar a um passado onde o mistério da vida se edificava<br />
sobre a excelência Ética; sua arquitetura se baseava em uma ciência eterna,<br />
ORIENTAVAM ESTRATEGICAMENTE AO VIRYA À ORIGEM. Os templos gregos e<br />
romanos eram sistemas reais, Escadas Caracol que se unificaram com a Escada Infinita<br />
dos Deuses Olímpicos, criando uma PONTE METAFÍSICA por onde se manifestavam o<br />
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SIGNO DA ORIGEM e as TRÊS RUNAS NÃO-CRIADAS, construções hiperbóreas que<br />
afirmavam o MUNDO REAL dos Siddhas de Agartha.<br />
Todos os viryas, ao ver estas duas artes (BÉLICO E LÍTICO HIPERBÓREO)<br />
plasmadas no mundo pelos Deuses de Agartha, podem por INDUÇÃO NOOLÓGICA<br />
voltar a recordar, ver fora, nestes entes gravados no Signo da Origem, afirmando dentro<br />
o que está fora; esta é a finalidade que cumprem estas artes, sistemas reais Hiperbóreos,<br />
construções que permitem ao virya despertar e voltar a recordar a Origem eterna do<br />
Espírito Não-Criado.<br />
O mistério da Pedra Talhada e o segredo de forjar Armas de Guerra dos Siddhas de<br />
Agartha nos permitem escutar e compreender a Língua dos Pássaros (Runa Sieg). Seu<br />
Canto orientador permite aos Viryas Berserkr desenvolver neste Kairos as Estratégias<br />
Hiperbóreas que afirmem no mundo o Signo da Origem e o Símbolo Sagrado do Virya. Os<br />
Siddhas de Agartha sempre estão presentes, e suas táticas de guerra marcaram uma<br />
história que nos permite compreender o verbo dos Siddhas de Agartha. Os Pontífices<br />
Máximos em suas ações de guerra ergueram Estratégias baseadas nas Vias Gnósticas<br />
Hiperbóreas, linguagens guerreiras, heróicas e viris que afirmam a Ética noológica do<br />
CAVALEIRO e da DAMA HIPERBÓREA. O Virya Berserkr, com sua faculdade de<br />
anamnese e seu Valor infinito, tem o poder que lhe permite transladar-se aos Registros<br />
culturais históricos onde as arquiteturas portavam um significado oculto, mágico, que se<br />
achava, por exemplo, nas construções Megalíticas da Idade da Pedra ou do Bronze; ou<br />
histórias como a guerra de Tróia que nos leva a compreensão da Ética heróica que<br />
portavam os guerreiros espartanos e troianos da Idade Antiga.<br />
O virya Iniciado Hiperbóreo que desenvolveu sua faculdade de anamnese, tem em<br />
suas mãos as armas para romper com os tapasignos culturais que se acham nestes<br />
registros históricos. O Guerreiro Sábio Hiperbóreo têm as capacidades gnósticas com as<br />
quais se podem ver e compreender estas Estratégias Hiperbóreas.<br />
Estas qualidades noológicas se adquirem na Segunda Iniciação Hiperbórea, nela, o<br />
virya compreende o FIO RÚNICO com o qual se constroem estas duas grandes<br />
Estratégicas Hiperbóreas. O Virya Iniciado Hiperbóreo pode viajar fisicamente ou<br />
noologicamente sobre os Registros culturais, e compreender a verdade que se acha<br />
disposta no segredo da Pedra Talhada, origem da Arquitetura clássica, e na fabricação de<br />
Armas de Guerra, origem das artes guerreiras. Nomeamos estes dois Registros históricos,<br />
porque eles modificaram para sempre as realidades culturais e espirituais dos povos<br />
<strong>hiperbóreo</strong>s das Estratégias do PACTO DE SANGUE.<br />
Estas duas artes, sustentadas pelo Signo da Origem, mudariam para sempre a<br />
História da Humanidade. Primeiro, as Raças Hiperbóreas resistiriam eternamente ante os<br />
povos do Pacto Cultural, e segundo, fazendo recuperado o Signo da Origem e as runas,<br />
estas raças se manifestariam em toda a História através das Estratégias Hiperbóreas. As<br />
Éticas régias, aristocráticas dos povos das raças indo-germânicas ou indo-européias<br />
sustentaram durante toda a História a via gnóstica rúnica de OPOSIÇÃO ESTRATÉGICA.<br />
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Estudo que analisamos profundamente no texto dos Livros de Cristal de Agartha, a<br />
Sabedoria Hiperbórea. Técnicas construtivas e bélicas que permitiram instruir aos viryas<br />
na arte da construção de Oppidum exteriores em forma de templos <strong>hiperbóreo</strong>s, e táticas<br />
de guerra com as quais os guerreiros do Pacto de sangue conquistaram toda a Europa.<br />
A ÉTICA NOOLÓGICA restabelece a função régia, guerreira, e sua Pontônica, a<br />
construção de sistemas reais, Escadas Caracol, PONTES metafísicas que unificam os<br />
vínculos carismáticos entre os Guerreiros Sábios e os Deuses Leais através do Signo da<br />
Origem e da Runa Hagal.<br />
A Runa Hagal confirma o Pacto de Sangue e Honra entre os viryas e os Deuses;<br />
com ela se manifesta a dupla Sieg, Escada Infinita, emanando do raio VERDE de luz nãocriada<br />
a guerreira Runa Tyr. É neste Kairos Hiperbóreo onde os viryas escutam o chamado<br />
dos Deuses, o Canto dos Siddhas Leais, e se ORIENTAM ESTRATEGICAMENTE À<br />
ORIGEM. Eles recitam sua proposta estratégica de libertação espiritual, nos instruem, nos<br />
orientam em sua Ética noológica, a qual nos transporta à Pontônica noológica da<br />
Sabedoria Hiperbórea, à suas SETE VIAS GNÓSTICAS MAIS UMA DE LIBERTAÇÃO<br />
ESPIRITUAL. Neste Kairos, um conjunto de viryas carismaticamente orientados ouvirá o<br />
chamado dos Deuses, poderão escutar suas Místicas e compreenderão a missão<br />
encomendada. Esta ação afirma o despertar ao despertar nos viryas, os quais recebem<br />
dos Deuses (por seus méritos) a ciência das runas não-criadas. Neste Pacto de Honra e<br />
de Lealdade é quando os Siddhas Leais entregam as runas aos viryas despertos,<br />
afirmando neste ato nesta Estratégia, o Mundo Real dos Siddhas de Agartha. A runa<br />
protetora ODAL (a ODAL se constrói com a dupla SIEG), a conduzente Runa Tyr (com a<br />
dupla TYR se constrói a HAGAL) e a orientadora Runa Gibur (a GIBUR deriva da<br />
SWÁSTICA), são as armas do Cavaleiro Tirodal (com elas se constrói Tirodinguiburr),<br />
poderes que são sempre assinalados aos viryas, Heróis de Pedra, que pretendem retornar<br />
à PÁTRIA, Origem do seu Espírito Não-Criado. O Ponthos noológico se plasma, se afirma,<br />
quando o virya compreende o Signo da Origem e a ação da runa não-criada HAGAL,<br />
ortogada pelos Siddhas leais aos viryas despertos. Esta runa confirma o pacto de Sangue<br />
e Honra que se estabelece entre os Homens de Pedra e os Deuses de Agartha.<br />
Os Viryas Berserkr neste Pacto recebem em suas mãos a Runa Tyr (runa da arte da<br />
guerra) e a Runa Odal (runa da arte lítica, do cerco estratégico), ciência dos viryas<br />
despertos, e a Runa Gibur (runa da orientação estratégica); com elas se constrói a runa<br />
conduzente TIRODINGUIBURR. Estas runas não-criadas, manejadas conscientemente<br />
pelos viryas, Guerreiros Sábios Construtores, dentro de um Kairos Hiperbóreo, permitemlhes<br />
resolver o Mistério do LABIRINTO INTERIOR, ascendendo aos viryas à Primeira<br />
Iniciação. Com a Semântica noológica e o poder da TIRODINGUIBURR são resolvidos os<br />
enigmas do LABIRINTO EXTERIOR, seus caminhos de ilusão são destruídos, resignados,<br />
e com eles, o SIGNO DA DOR, ação que permite ao Iniciado Hiperbóreo ser mais forte que<br />
a morte e a dor.<br />
Livre do Signo da Dor, o virya compreende o Signo da Origem e a Runa Hagal, o<br />
mistério dos Siddhas de Agartha, vislumbra o engano edificado na realidade de Maya,<br />
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estruturado na macroestrutura cultural do macrocosmo, no labirinto exterior. O Guerreiro<br />
Sábio Iniciado Hiperbóreo, em sua Primeira Iniciação vence o temor, o medo, é Vontade<br />
absoluta, resolve seu labirinto interior, afirma em seu Eu Eterno o Espírito da Ética<br />
noológica, adquire a vontade e o valor para ascender à Segunda Iniciação Hiperbórea,<br />
para enfrentar o labirinto exterior.<br />
Na Segunda Iniciação, os viryas, resolvendo os mistérios de Ariadna e de Jano, têm<br />
em suas mãos a ciência rúnica da ARTE LÍTICA com a qual podem construir PRAÇAS<br />
LIBERADAS e afirmar um CENTRO CARISMÁTICO. Análogo a isto, sincronicamente em<br />
seu interior, os viryas adquirem as capacidades gnósticas para a construção (sobre as<br />
bases do seu Eu verdadeiro) de uma ÉTICA NOOLÓGICA que substitui a Ética psicológica<br />
e sobre ela, constroem seu Oppidum interior ODAL. De tal maneira que a máxima ciência<br />
que inspiram os Siddhas Leais aos viryas despertos se instrui na arte de construção de<br />
Oppidum e Praças Liberadas, arte hiperbórea que permite reconstruir o PONTHOS<br />
NOOLÓGICO entre o não-criado dos Siddhas de Agartha e o cerco infinito, espaço<br />
isolado, amuralhado, em uma Praça Liberada pelos Viryas Iniciados Hiperbóreos. Desde<br />
suas Praças amuralhadas, os viryas cresceram historicamente no espaço vital e<br />
estabeleceram frentes de combate, retomando, sempre que o kairos se manifesta, a<br />
Guerra Essencial contra as forças obscuras do Kaly Yuga.<br />
Assim, sucessivamente na História, se foram manifestando contextos históricos<br />
<strong>hiperbóreo</strong>s, suas Éticas noológicas se plasmaram dentro de uma ação estratégica<br />
determinada pelos Siddhas de Agartha e seus Pontífices Máximos. Éticas guerreiras<br />
contidas na linguagem que propunha as runas não-criadas; elas e suas místicas<br />
desenvolveram histórias épicas heróicas que desencadearam brilhantes Kairos<br />
Hiperbóreos em toda a História. A Sabedoria Hiperbórea sustenta que o direito a Segunda<br />
Iniciação Hiperbórea se ganha quando se cria um CENTRO CARISMÁTICO, uma Praça<br />
Liberada e se desenvolve uma ação total de guerra contra os povos do Pacto Cultural.<br />
Estas Estratégias dos Viryas Berserkr, em cada contexto histórico que se desenvolveram<br />
nas sucessivas Estratégias ao longo da História, cada fenômeno cultural régio <strong>hiperbóreo</strong><br />
se edificou sobre uma estrutura Ética política, social e cultural, cuja finalidade essencial foi<br />
eliminar de seus espaços e tempos o Signo da Dor, afirmando em seu lugar o Signo da<br />
Origem e as Runas Eternas. Estratégias que guiaram aos Pontífices Máximos em suas<br />
ações de guerra, dotando-lhes de máxima ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA com a qual<br />
contra-atacaram as táticas destrutivas dos povos do Pacto Cultural e da Sinarquia Mundial.<br />
Estas Estratégias, desde o início da Guerra Essencial, sempre se atualizaram,<br />
concatenando uma com a outra, e em cada história de libertação sobre a runa atuante se<br />
constrói, se plasma a seguinte, de tal maneira que desde a descida da primeira runa nãocriada,<br />
o Símbolo da Origem, representado na Swástica, a partir dela, emergiu as trezes<br />
mais três runas eternas. Elas atuaram, implantaram em todos os ESQUEMAS<br />
HISTÓRICOS ou sistemas reais culturais, em todos os contextos históricos régios, épicos,<br />
heróicos, onde a Ética do Cavaleiro Aristocrático, guerreiro do Espírito, prevaleceu por<br />
sobre as morais monacais do Pacto Cultural. Desde o primeiro momento (tetrarque) em<br />
que se originou a descida das Raças Hiperbóreas ao criado, as runas sempre atuaram,<br />
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foram o FIO RÚNICO com o qual se teceu a trama do tecido histórico que pode sustentar<br />
na História os Símbolos Eternos. Esta ação construtiva permitiu a descida do Senhor da<br />
Orientação Absoluta, o Galhardo Senhor da Guerra, Navutan. Com sua chegada se<br />
desencadeou o kairos dos nacionalismos do século XX e afirmou o mistério da Gnose<br />
Hiperbórea, segredo que foi revelado por Nimrod de Rosário nos Fundamentos da<br />
Sabedoria Hiperbórea. Análogo a esta situação histórica dentro do marco de ação de uma<br />
Estratégia PSICOSSOCIAL, exatamente igual acontece no Espírito do virya, em seu<br />
MICROCOSMO. Em cada descida de um Guerreiro Hiperbóreo ao mundo de Maya, a esta<br />
ordem criada, o virya vai incorporando as RUNAS NÃO-CRIADAS EM SEU SER<br />
NOOLÓGICO. O Virya Iniciado Hiperbóreo, neste Kairos atual instituído pelos Siddhas de<br />
Agartha, tem em si mesmo A VISÃO das trezes mais três runas não-criadas; elas devem<br />
ser incorporadas em seu ser noológico. O guerreiro tem que ser, neste Kairos que anuncia<br />
o princípio do fim da História, como Wotan, ter a vontade, o valor e o arrojo para lançar-se<br />
à batalha e apoderar-se das runas não-criadas.<br />
Por isto, as Estratégias espirituais e culturais hiperbóreas no mundo, sempre foram<br />
ganhando espaço vital, porque em cada Estratégia Hiperbórea as runas se vão somando,<br />
concatenando, e com seu FIO RÚNICO se vai tecendo a TRAMA RÚNICA que ao longo da<br />
História permitiu ao virya compreender onde se encontra o inimigo e quem são os<br />
representantes dos poderes obscuros do Kaly Yuga, que neste mundo tratam por todos os<br />
meios possíveis de manter a humanidade inteira na dor, na miséria, na pobreza e na<br />
ignorância.<br />
O poder destas Estratégias dos Siddhas Leais foi crescendo sistematicamente nesta<br />
História. Por exemplo, vemos que desde o início da História, as runas estiveram presentes,<br />
sejam como ciência Hiperbórea de Libertação Espiritual ou como linguagens referentes,<br />
guias espirituais estruturados nas sete vias gnósticas. Linguagens culturais que em seus<br />
contextos se manifestou a trama rúnica dos Siddhas de Agartha, os Símbolos Eternos que<br />
permitiram retomar ao virya a orientação estratégica. Estas linguagens Hiperbóreas,<br />
estruturadas nas sete artes ou vias de libertação, permitem encurtar as distâncias entre o<br />
virya e a Origem, cercá-lo estrategicamente, situá-lo, aproximá-lo a um kairos no qual é<br />
possível compreender o Segredo do Labirinto e ascender à sua libertação espiritual.<br />
As runas não-criadas desde a primeira Estratégia Hiperbórea estiveram presentes,<br />
elas guiaram a ação de guerra dos Cro-magnons e dos povos do Pacto de Honra com os<br />
Atlantes Brancos. No princípio, o fio rúnico do kairos foi a MARCHA, uma busca, um<br />
movimento estratégico; posteriormente se afirmaram no mundo do Demiurgo, ampliando<br />
seu raio de ação de guerra. O fio rúnico foi tecendo uma trama rúnica, nesta trama se<br />
plasmaram as runas em Estratégias que permitiram a construção de CIDADES<br />
AMURALHADAS; logo se transformaram estas tramas no tecido rúnico que permitiram a<br />
construção de poderosas CIDADES-ESTADOS, poderosos reinos guerreiros, onde a Ética<br />
noológica era épica, heróica, régia e aristocrática. À medida que a guerra se fazia mais<br />
sangrenta, o poder das runas ia se entrelaçando, e o fio rúnico foi tecendo tramas que se<br />
ligaram entre si em um emaranhado rúnico; suas uniões constituíram o tecido rúnico que<br />
hoje portam em suas investiduras os Símbolos Eternos e as sete vias gnósticas<br />
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hiperbóreas mais uma de libertação espiritual. Este tecido rúnico realizado pelos Siddhas<br />
de Agartha com as runas não-criadas, afirmou as Estratégias guerreiras que foram<br />
abarcando estrategicamente, à medida que a guerra se fazia mais sangrenta, um maior<br />
espaço vital, e a MARCHA se converteu em CIDADES AMURALHADAS, e estas<br />
CIDADES em ESTADOS, logo em REINOS, chegando a máxima construção com os<br />
IMPÉRIOS HIPERBÓREOS.<br />
A máxima manifestação desta Estratégia foi a ROMA IMPERIAL na Idade Antiga. Na<br />
Idade Média, se restabelece com o SACRO IMPÉRIO ROMANO-GERMÂNICO no<br />
ocidente e o Império de GENGIS KHAN OU MONGOL no Oriente. Assim sucessivamente,<br />
o fio rúnico se foi tecendo até chegar à idade Moderna e Contemporânea aos ESTADOS<br />
NACIONAIS e aos NACIONALISMOS HIPERBÓREOS.<br />
A Sabedoria Hiperbórea define: o virya ascende a um Kairos Iniciático quando seu<br />
modo de vida se rege pela VIA ESTRATÉGICA e pela ÉTICA NOOLÓGICA, isto afirma em<br />
sua conduta a Ética régia do Cavaleiro Aristocrático, do CAVALEIRO TIRODAL<br />
HIPERBÓREO. Com estas condições, si cumpridas internamente, os Cavaleiros Tirodal<br />
ascenderão à Ciência noológica da Sabedoria Hiperbórea, ciência que lhe permite<br />
construir Praças Liberadas, Castrum, no marco da Guerra Essencial. Esta ação exterior<br />
afirma no homem seu OPPIDUM INTERIOR e a compreensão do Signo da Origem. O virya<br />
desde seu Oppidum, revestido como Cavaleiro Tirodal, compreende o Símbolo da Origem<br />
e adquire a vontade e o valor para resignar o Signo da Dor, MATAR A MALDITA ILUSÃO<br />
DO LABIRINTO. Sua ferramenta é a GRAÇA LUFICÉRICA, poder que ingressa no virya<br />
quando se situa no EU INFINITO, na Verdade absoluta de si mesmo. Ele sente em seu<br />
sangue o FOGO FRIO que emana do VRIL, com o qual esfria, converte em pedra (gelo)<br />
seu coração. O virya Homem de Pedra propicia sua própria Guerra Essencial contra seu<br />
inimigo interior, sua alma, seu ser condicionado, a VOX do UNO dentro do microcosmo, e<br />
o inimigo do labirinto exterior, o macrocosmo. Se o virya tem Ética noológica, se tem em<br />
seu Espírito vontade, sentido de sacrifício, a capacidade para suportar a maior das dores,<br />
a força para dobrar seus desígnios, poderá sair das piores adversidades e derrotar sua<br />
alma, dobrar os limites ontológicos de seu microcosmo. O virya desperto se possui estas<br />
qualidades noológicas, têm Espírito, um Eu Eterno e o poder para triunfar, para ascender<br />
ao KAIROS INICIÁTICO QUE O TRANSMUTARÁ EM SIDDHA BERSERKR.<br />
Agora, o que se entende por Ética noológica a partir da perspectiva do Yoga<br />
Hiperbóreo?<br />
Indubitavelmente, quando estudamos a Semântica noológica para poder<br />
compreender desde o sujeito consciente a Semiótica que está construída sobre a<br />
morfologia arquetípica de uma runa, devemos apelar a Sintaxe lógica. Tema que estuda e<br />
desenvolve NIMROD de ROSÁRIO no TOMO VII “TIRODINGUIBURR: O SÓMBOLO<br />
SAGRADO DO VIRYA”, e que tem continuidade no tratado DOS LIVROS DE CRISTAL DE<br />
AGARTHA, especificamente no tema que estamos desenvolvendo, o YOGA<br />
HIPERBÓREO. Esta postura racional do virya perdido jamais lhe permite INFERIR<br />
NOOLÓGICAMENTE sua RUNA, simplesmente porque seu EU não tem a SUFICIENTE<br />
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PUREZA ESPIRITUAL ao estar seu sujeito anímico CONTAMINADO pela ÉTICA<br />
PSICOLÓGICA, de tal maneira que a razão ainda participa da cálida vida burguesa que o<br />
aquece cotidianamente seu angustiado coração.<br />
Por isto, a Sabedoria Hiperbórea afirma: os guerreiros têm o direito a compreender<br />
as runas não-criadas, seja com a Semântica noológica Hiperbórea, o verbo sábio dos<br />
Viryas Berserkr ou, seja através da práxis da Pontônica noológica e sua ciência: o YOGA<br />
RÚNICO HIPERBÓREO.<br />
A este direito eterno se ascende se participam da ÉTICA NOOLÓGICA, se esta<br />
prevalece no interior do virya desperto, em seu ser, sobre a Ética psicológica.<br />
A ÉTICA NOOLÓGICA está sustentada pela VONTADE ABSOLUTA do EU<br />
VERDADEIRO, se desenvolve quando o virya ingressa à Runa Odal, quer dizer, provém,<br />
emana da Runa Odal (arquêmona ODAL); mas o VALOR INFINITO é a maior qualidade<br />
noológica, somente se adquire na Segunda Iniciação Hiperbórea. O Valor infinito provém<br />
das runas SIEG e TYR, e ao serem runas não-criadas que participam do NÃO-CRIADO,<br />
provém o Valor infinito do NÃO-CRIADO, do INFINITO, não participa esta qualidade do Eu<br />
verdadeiro, se não que do EU INFINITO. De tal maneira, que somente o virya situado em<br />
seu EU INFINITO incorpora em seu sangue a maior qualidade noológica que se<br />
desencadeia sobre o Iniciado Hiperbóreo, o VALOR INFINITO. Aqui subjaz o maior<br />
mistério, o VALOR INFINITO ingressa no sangue quando se incorporam as verdades nãocriadas<br />
das runas não-criadas TYR e SIEG, com as quais o Cavaleiro Tirodal sente<br />
emergir em seu sangue um poder proveniente deste Valor infinito, força noológica que a<br />
Sabedoria Hiperbórea denomina VRIL. Este poder é parte do EU INFINITO e reveste ao<br />
Guerreiro Sábio com a COURAÇA VRIL, armadura que portavam os guerreiros na<br />
Atlântida, que lhe ortoga o maior VALOR HERÓICO. A energia Vril provém do NÃO-<br />
CRIADO, do EU INFINITO (análogo a esfera EHRE) do VIRYA DESPERTO; é uma força<br />
noológica com a qual se destrói o medo, o temor, e ortoga o poder às ENERGIAS VITAIS<br />
E PSÍQUICAS para poder executar DANÇAR AS RUNAS NOOLÓGICAS, técnicas<br />
contidas na ciência iniciática do YOGA MARCIAL HIPERBÓREO com as quais o virya é<br />
um Guerreiro do Eterno.<br />
Esta ciência noológica ortoga o poder ao virya da Couraça Vril e lhe dá o domínio<br />
da espada de Wotan e o tridente de Netuno (armas não-criadas), poder com o qual o Eu<br />
rompe a estrutura do sujeito cultural e consciente, a divide em duas, abrindo uma abertura<br />
por onde penetra o Raio de Vênus, luz não-criada que ilumina, esclarece a esfera de<br />
sombra do virya, o inconsciente. O VRIL aporta uma energia à força volitiva denominada<br />
VALOR. Podemos afirmar que o que é do VRIL É DO VALOR, e o que é do VALOR É DO<br />
VRIL. O VRIL afirma o VALOR, desencadeia no virya desperto um poder que o ingressa ao<br />
Oppidum interior Odal e arma ao Cavaleiro Tirodal, o transmuta em guerreiro sábio livre do<br />
medo e do temor, próprio do Eu psicológico. O guerreiro com estas armas não-criadas<br />
pode empreender o caminho à Segunda Iniciação Hiperbórea, iniciação que em forma<br />
particular permite-lhe manejar conscientemente as estruturas do microcosmo, do sujeito<br />
consciente, dominar a serpente; analogamente, junto a seus camaradas (iguais),<br />
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desencadear uma ofensiva contra as estruturas do macrocosmo, contra o poder das forças<br />
obscuras do Demiurgo (o sujeito consciente no microcosmo é análogo ao Aspecto<br />
Consciência ou Poder do macrocosmo).<br />
OS SIDDHAS DE AGARTHA propõem: o virya deve adquirir EXCELÊNCIA<br />
NOOLÓGICA, para isto deve estar disciplinado, descontaminado dos agregados<br />
psicológicos, livre de seus sujeitos anímicos, e o domínio destas estruturas arquetípicas<br />
nos permitirá, na reversão gnóstica, apoderarmos do microcosmo. O virya, com seu EU<br />
cercado e em pleno domínio de suas energias vitais, psíquicas e astrais, é um Guerreiro<br />
Sábio, vence o Signo da Dor e se afirma no Signo da Origem. Em conjunção carismática e<br />
sincrônica com os viryas que coincidem com o CENTRO CARISMÁTICO (MUNDO REAL<br />
que afirmam neste Kairos os Siddhas de Agartha) neste KAIROS, empreenderão as ações<br />
de guerra pertinentes que lhes permitam pôr um limite às forças sinistras do Kaly Yuga.<br />
É importante compreender que se o virya não coincide com o CENTRO<br />
CARISMÁTICO do Kairos Iniciático, perderá orientação estratégica e deixará de divisar as<br />
runas não-criadas, com o qual não perceberá a Praça Liberada; a razão disto, é o medo e<br />
o temor, significa isto, estar CONTAMINADO pela ILUSÃO do mundo da DOR.<br />
A Sabedoria Hiperbórea afirma: a razão pela qual um virya não coincide com o<br />
Centro Carismático do Mundo Real dos Siddhas de Agartha, baseia-se na confusão<br />
estratégica que padece seu Eu perdido, extraviado nos conteúdos anímicos do<br />
sujeito consciente. Sua falta de valor se deve a perda de sua pureza espiritual, o qual<br />
o adormece nos encantos de Cirse, no “paraíso terreno”, distanciando ao Eu<br />
verdadeiro da VISÃO do SELBST e sem o Selbst, o Virya não possui o VRIL, não<br />
sente o OLHAR, o CANTO, o CLA-MORT que desde a ORIGEM lhe reclama o EU<br />
INFINITO.<br />
Por mais que se que se possua a ciência hiperbórea, o homem fora do KAIROS<br />
resta sozinho, e com o tempo, cedo ou tarde (se não é um Virya Berserkr) será preso pela<br />
Consciência imanente do tempo transcendente do Demiurgo. A diacronia do tempo<br />
transcendente, seu fluir na consciência do virya, dissolverá seu cerco Odal, e será<br />
capturado pela espiral de um labirinto cultural, será fagocitado pelos Arquétipos culturais<br />
da superestrutura cultural macrocósmica. O VIRYA, POR MAIS ESFORÇO VOLITIVO<br />
QUE REALIZE, SE ESTRUTURARÁ NAS ÉTICAS PSICOLÓGICAS LÚDICAS OU<br />
SACRALIZANTES, PELO COLETIVO, SEU TENDÃO DE AQUILES (SEGREDO DO<br />
ÂNGULO RETO) SERÁ ATRAVESSADO PELA FLECHA DO CUPIDO, DA DOR/AMOR<br />
QUE O AFIRMARÁ NOVAMENTE AO MUNDO, À VIDA CÁLIDA.<br />
Se não tem seu Eu situado no Eu Infinito e no Selbst, não sentirá no<br />
SANGUE O VRIL, será novamente vítima do veneno da serpente ou da fome<br />
do Dragão.<br />
Esta é uma realidade, o homem deve vincular-se carismaticamente com seus<br />
camaradas, sozinho dificilmente resistirá. Ele deve afirmar-se no KAIROS em seu Centro<br />
Carismático, se não suas colunas cairão, se desmoronarão. Os limites protetores do cerco<br />
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ODAL deverão ser fortalecidos, o virya dentro do Kairos ganhará fortaleza, orientação<br />
estratégica, ela lhe permitirá encurtar as distâncias que o separam da ORIGEM. Se ele fica<br />
atrasado estrategicamente por falta de orientação, seu cerco amuralhado perderá o<br />
sentido retilíneo, verticalidade e suas quatro colunas cairão; portanto, os vértices dos<br />
ângulos retos perderão angularidade caindo no curvilíneo, no símbolo Sagrado do Pasú: A<br />
ESPIRAL. A Runa Odal perderá sua arquitetura noológica e o virya perderá a visão do<br />
Ângulo Reto, seu cerco ODAL se transformará novamente em um quadrado, cairá na<br />
quadrangularidade de sua esfera de sombra, será o Eu tomado novamente pelos<br />
Arquétipos do sujeito consciente. Sobre os limites retilíneos de seu cerco ODAL se irão<br />
edificando, elevando os sistemas reais culturais que irão lentamente minando sua Muralha<br />
Estratégica, afirmando os símbolos sagrados do pasú; a runa perderá sua conformação<br />
noológica e se deformará, virará uma ESPIRAL. A Ética noológica afirma e confirma a<br />
Runa Odal e o cerco TIRODAL, quando o guerreiro desafia e estabelece uma hostilidade<br />
essencial aos Demônios da Matéria, e os enfrenta em uma guerra sem quartel, a morte,<br />
onde o virya deve dar tudo, inclusive sua vida, porque está em jogo sua eternidade, sua<br />
libertação e a de seus camaradas.<br />
Os SIDDHAS DE AGARTHA incrustam as runas não-criadas nas artes maiores<br />
quando as mesmas se manifestam em um Kairos Iniciático, esta ação de guerra foi<br />
gerando fenômenos culturais que têm o poder de atuar contra as estruturas do pacto<br />
Cultural e do Kaly Yuga. O virya desperto pode distinguir na Arquitetura, na Política ou na<br />
arte da Guerra estes símbolos eternos <strong>hiperbóreo</strong>s. Ver estas estruturas livres das<br />
premissas culturais do Eu psicológico, nos permite por indução noológica compreender,<br />
com o Eu verdadeiro, que em sua estética ou Ética brilha o Signo da Origem, poder que<br />
tem a faculdade orientadora. Sabedoria que potencializa no inconsciente coletivo da raça<br />
ou nação, em sua cultura particular, os signos e os símbolos eternos <strong>hiperbóreo</strong>s. Signos<br />
que permitem ao virya dar-se conta, despertar ao despertar, conhecer o Signo da Dor e<br />
saber como liberá-lo para desraigá-lo definitivamente do SANGUE e do SOLO, de seu<br />
POVO, de sua NAÇÃO, de sua PÁTRIA.<br />
Assim como na Primeira Iniciação ele descobre a origem de seu Espírito Não-<br />
Criado, e compreende que ele não provém desta evolução grotesca, que ele não é esse<br />
primata pitecantropos, esse hominídeo evoluído, se não que é um Espírito Eterno em um<br />
microcosmo, assim na Segunda Iniciação ele deverá compreender que ele não está só, ele<br />
é parte de uma Estratégia de libertação psicossocial, de uma raça de Espíritos<br />
Hiperbóreos que desceram ao mundo como HOMENS DE PEDRA, para colocar fim ao<br />
Signo da Dor e combater aos Siddhas Traidores ao lado dos Siddhas de Agartha na<br />
Batalha Final.<br />
Na Segunda Iniciação, ele tem o valor para despertar ao despertar, reconhece as<br />
guerras que desde o início travaram no mundo seus camaradas de Agartha. Guerra da que<br />
ele é agora parte, que reconhece que está dentro e que se desencadeia fora, representada<br />
fora pela Estratégia que desenvolveram nas artes maiores hiperbóreas, artes que lhe<br />
abrem o inconsciente, lhe permitem RECORDAR A ORIGEM ETERNA DE SEU ESPÍRITO<br />
NÃO-CRIADO.<br />
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A ORDEM DOS CAVALEIROS TIRODAL, fundada por seu PONTÍFICE MÁXIMO<br />
NIMROD DE ROSÁRIO, hoje DE AMÉRICA E ESPANHA, propõe neste novo KAIROS<br />
anunciado pelos Siddhas de Agartha e pelo nosso camarada, sustentar até a morte a luta<br />
contra a Sinarquia Mundial e as sinistras forças do KALY YUGA. A mesma se vivencia<br />
internamente quando a Mística do Paráclito, fixa pela VIRGEM DE AGARTHA, toca nosso<br />
EU verdadeiro, nos comove e nos guia ao Espírito Eterno, à Verdade absoluta de si<br />
mesmo e a verdade não-criada da realidade infinita. O virya sob a Mística do Paráclito,<br />
protegido pelo poder da Runa Odal, se investe de cavaleiro Tirodal, e tem a<br />
responsabilidade de prosseguir com a Estratégia de guerra iniciada desde o princípio da<br />
História. Kairos Iniciático que agora está nas mãos estratégicas dos Viryas Berserkr de<br />
toda AMÉRICA E ESPANHA, e que depende do valor que em seu Espírito tenham os<br />
camaradas de todo o mundo.<br />
O VIRYA DESPERTO PODE, PELA GRAÇA ETERNA DE SUA VONTADE<br />
INFINITA, FAZER PROPÍCIA DENTRO DE SI MESMO A GALHARDA ÉTICA<br />
NOOLÓGICA. A PARTIR DELA, CONSTRUIR SEU OPPIDUM INTERIOR E PARTICIPAR<br />
JUNTO COM SEUS CAMARADAS NESTE KAIROS, NA CONSTRUÇÃO DE PRAÇAS<br />
LIBERADAS.<br />
A ORDEM DOS CAVALEIROS TIRODAL DE AMÉRICA E ESPANHA TEM O<br />
COMPROMISSO DE LEVAR A CABO ESTA MISSÃO, E NELA ESTÁ A VITÓRIA DESTE<br />
KAIROS DE HONRA.<br />
OS VIRYAS NOVOS DE AMÉRICA E ESPANHA, HOMENS DE PEDRA, DE<br />
VONTADE DE FOGO E CORAÇÃO DE GELO, DEVEM CONCRETIZAR ESTE OBJETIVO<br />
TRANSCENDENTAL PARA A ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA DE TODOS OS<br />
CAMARADAS DO MUNDO.<br />
A SABEDORIA HIPERBÓREA NESTE KAIROS ORTOGA AOS GUERREIROS<br />
SÁBIOS O YOGA HIPERBÓREO, CIÊNCIA DOS SIDDHAS DE AGARTHA. ARTE<br />
TRANSCENDENTE QUE PERMITE AO VIRYA PLASMAR AS RUNAS NÃO-CRIADAS<br />
SOBRE SUA ÉTICA NOOLÓGICA. ARTE INICIÁTICA QUE TRANSMUTA AO VIRYA<br />
DESPERTO EM UM GUERREIRO BERSERKR, SITUANDO-O ESTRATEGICAMENTE NA<br />
REVERSÃO GNÓSTICA, ANTE A POSSIBILIDADE REAL DE TRANSMUTAR SEU<br />
CORPO EM MATÉRIA VRAJA.<br />
O YOGA HIPERBÓREO afirma: a Ética noológica está construída sobre a Honra e a<br />
Lealdade do virya, ele deve traduzir estes nobres conceitos sobre si mesmo, em<br />
VONTADE e VALOR, qualidades que se necessita para ajustar-se estritamente às normas<br />
Éticas que se exigem para alcançar a EXCELÊNCIA NOOLÓGICA no domínio do Yoga<br />
Hiperbóreo. Esta Arte Rúnica Hiperbórea afirma: unicamente os viryas que tem a suficiente<br />
DISCIPLINA, que realizem o melhor ESFORÇO e possuam a maior DUREZA, poderão<br />
alcançar a VONTADE e o VALOR que são imprescindíveis para chegar à VITÓRIA.<br />
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A Segunda Iniciação se concretiza quando o Virya Iniciado Hiperbóreo<br />
transmuta sua VONTADE ABSOLUTA em puro VALOR INFINITO, o virya<br />
DESPERTA AO DESPERTAR.<br />
A REVERSÃO GNÓSTICA DO VIRYA BERSERKR<br />
A reversão gnóstica é a reintegração do virya ao seu Espírito Eterno, regresso a seu<br />
ser noológico, ciência de libertação que o transmuta em um Espírito-esfera, em um Siddha<br />
Berserkr. Na reversão gnóstica do Yoga Hiperbóreo, o guerreiro afirmado no Eu Infinito<br />
retorna sobre si mesmo e corta a cabeça da serpente e do Dragão.<br />
O virya caçador de serpentes se converte em um Deus caçador de<br />
Dragões.<br />
A REVERSÃO GNÓSTICA HIPERBÓREA é a máxima ciência do Yoga Ocidental.<br />
Estudaremos tecnicamente sua ação estratégica, com esta ciência de libertação se<br />
alcança a liberdade total do Espírito Eterno aprisionado à ordem material.<br />
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Quando se executa tal ação iniciática? O que desencadeia e permite a reversão<br />
gnóstica?<br />
Resposta: esta ação iniciática se desencadeia quando o virya se situa na Segunda<br />
Iniciação Gnóstica Hiperbórea, quer dizer, o virya deve ter recebido sua Primeira Iniciação<br />
Hiperbórea e marcha decididamente em busca de sua Segunda Iniciação. Esta ação o<br />
situa ante a possibilidade de gerar a reversão gnóstica. Mas devemos esclarecer que tal<br />
ação de guerra é totalmente estratégica, se realiza quando o Virya Iniciado Hiperbóreo<br />
decide combater com todo seu poder as tenebrosas forças do Kaly Yuga e sua Sinarquia<br />
Universal. Podemos afirmar que a reversão gnóstica é uma ação que se desencadeia<br />
durante a Segunda Iniciação Hiperbórea, é uma Estratégia que o virya pode optar nesta<br />
instância iniciática.<br />
O Eu verdadeiro se orienta com a sagrada TIRODINGUIBURR no labirinto interior,<br />
ingressa com a Estratégia do CERCO e o Segredo do ÂNGULO RETO à sua<br />
ARQUÊMONA ODAL, e incorpora em seu sangue os êxtases rúnicos das trezes runas<br />
arquetípicas. O virya se situa em seu Eu verdadeiro e se afirma em sua coluna no PONTO<br />
TAU de sua arquêmona ODAL, afirmado nesta coluna noológica se arma CAVALEIRO<br />
TIRODAL, recebe a Primeira Iniciação Hiperbórea. Dentro de seu cerco ODAL, se isola<br />
das estruturas de seus sujeitos anímicos de seu microcosmo, visualiza as runas nãocriadas<br />
HAGAL, TYR e SIEG, compreende a sagrada SWÁSTICA e o SIGNO DA<br />
ORIGEM. O Virya Iniciado Hiperbóreo está desperto, seu coração de gelo e seu sangue de<br />
fogo sentem o poder, as forças gnósticas provenientes das runas não-criadas, o VRIL, o<br />
FUROR BERSERKR, um VALOR INFINITO, ingressam em seu sangue e o dotam do<br />
maior poder, de ser um Virya Berserkr. O Vril é a fúria germânica, pretoriana, que o leva à<br />
busca do labirinto exterior, armado com o escudo de Atenas, a espada de Wotan e o<br />
tridente de Netuno, ingressa ao labirinto exterior para dar morte aos inimigos que evitam<br />
sua libertação; encontra o caminho (o monarque do tetrarque), a via conduzente que lhe<br />
permite transitar armado como Cavaleiro Tirodal ao labirinto exterior. Nesta ação de guerra<br />
total consegue despertar ao despertar, se vincula carismaticamente com seu Eu Infinito<br />
e o Selbst, concretiza sua ação de guerra e consegue a eternidade do Eu no Infinito.<br />
O Virya Berserkr situado no Selbst é Valor infinito, livre do labirinto visualiza a<br />
Origem, sente o chamado dos Siddhas de Agartha, sabe que o único verdadeiramente<br />
REAL para o virya é o mundo do Espírito, a Origem. Mas nesta situação, o virya deve<br />
decidir se opta por sua libertação definitiva na Origem, ou assume a responsabilidade de<br />
lutar neste mundo pela libertação de seus camaradas, missão que desencadeia a máxima<br />
HONRA. O virya com seu Eu afirmado no INFINITO, olhando a ORIGEM, para retornar<br />
afirmando sua reversão gnóstica com o poder das runas não-criadas, deve ingressar<br />
novamente (descer sobre sua esfera de sombra) a um MONARQUE LABRELIX para poder<br />
desintegrar a quadrangularidade ôntica de sua esfera de sombra. Deverá tomar uma<br />
decisão noológica: libertar-se ou gerar a REVERSÃO GNÓSTICA. Os Siddhas de Agartha<br />
aceitarão sua decisão de libertar-se e ser parte do exército furioso de Wotan, esperando<br />
em Agartha o fim da História, ou de retornar e produzir a reversão gnóstica, ciência com a<br />
qual ele se apoderará definitivamente das estruturas de seu microcosmo e poderá lutar<br />
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com todo seu poder pela libertação de seus camaradas. Se o virya decide esta ação de<br />
guerra é heroísmo puro, e até seus camaradas desde a Origem lhe rendem honras a<br />
seu puro valor.<br />
O virya Cavaleiro Tirodal, decidido por esta ação de guerra, vai à busca de sua<br />
reversão gnóstica, guerra que empreende primeiro contra si mesmo, contra a serpente e<br />
logo contra o Dragão. Situado em seu Eu infinito, decidirá gerar a reversão gnóstica,<br />
ciência hiperbórea que lhe permite transmutar seu corpo em matéria VRAJA, apoderar-se<br />
definitivamente da imortalidade do microcosmo, transmutar com o VRIL sua matéria em<br />
VRAJA. Ele ganhou a eternidade do EU, pode ingressar nela, mas mediante a<br />
REVERSÃO GNÓSTICA ingressará com a imortalidade do microcosmo. A REVERSÃO<br />
GNÓSTICA é o poder que desencadeia o virya sobre si mesmo quando decide agir contra<br />
os inimigos da liberdade do Espírito, os amos do labirinto, os Siddhas Traidores; Estratégia<br />
necessária para resistir fisicamente aos ataques desencadearão contra o Cavaleiro Tirodal<br />
os inimigos armados no labirinto. A técnica gnóstica, sua prática, consiste em uma ação<br />
resignadora dos centros ônticos ou chakras do microcosmo, resignação total do desígnio<br />
serpente e o desígnio caracol. Indubitavelmente, esta ação se pode executar quando o<br />
virya isolou o Eu, e compreende noologicamente que pode apoderar-se de seu<br />
microcosmo, ascender fisicamente à ORIGEM; situação que o transmuta em um Siddha<br />
Berserkr. A Sabedoria Hiperbórea afirma: na Primeira Iniciação, o virya, com a Runa Gibur,<br />
dissolve a ilusão de seu labirinto interior, ingressa a ser cerco ODAL. Seu Eu verdadeiro,<br />
Vontade absoluta, estrategicamente situado em um espaço-tempo interior (castelo<br />
amuralhado), está livre das ingerências arquetípicas do sujeito consciente. Nesta ação o<br />
virya, por sua Graça Luciférica, resolver o Segredo do Labirinto interior e entende a<br />
mentira estruturada no labirinto exterior, visualiza o inimigo físico e metafísico do Espírito<br />
incrustados na realidade do labirinto (esfera de luz macrocósmica, superestrutura cultural<br />
macrocósmica), nos caminhos de Maya, representados pelos Siddhas Traidores e a<br />
Sinarquia Universal. Esta realidade é a distância que deverá percorrer, atravessar; ela está<br />
representada no LABIRINTO EXTERIOR, e nos inimigos armados por detrás do mesmo,<br />
os Siddhas Traidores. Eles são desmascarados, o virya, desperta ao despertar,<br />
compreende quem são seus inimigos e a quem deverá enfrentar na BATALHA FINAL.<br />
Estrategicamente o virya guiado pelo Canto dos Siddhas, cria uma ponte metafísica<br />
(sistema real, Escada Caracol e Escada Infinita) com o qual percorre o labirinto exterior<br />
(desenvolvimento que explicaremos detalhadamente no próximo capítulo), evitando com<br />
as técnicas secretas das runas não-criadas o enfrentamento com o labirinto e seus<br />
inimigos, e concretiza a unificação de seu Espírito no Selbst, recebe a Segunda Iniciação<br />
Hiperbórea, é armado no Selbst como um Guerreiro Berserkr. Nesta instância, o virya é um<br />
Guerreiro do Eterno, compreende o não-criado e se situa ao lado dos Siddhas de Agartha.<br />
Situado noologicamente no não-criado, unido junto a seus camaradas, sabe perfeitamente<br />
que pode ingressar ao Valhalla e esperar o fim da História junto a sua Valquíria. Mas para<br />
isto deverá abandonar o universo da Kalachakra e deixar a seus camaradas, a seu<br />
sangue, aprisionados e isto não é o que veio fazer. Sua missão é sua libertação e de seus<br />
camaradas, ali está a MÁXIMA HONRA. O virya, eternizado seu Eu no não-criado,<br />
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compreende que é um Tulku, espiritualmente é um DEUS, mas participa de seu<br />
microcosmo, ao qual ele está ligado (segredo do Cordão de Prata). Esta compreensão<br />
iniciática o situa em uma disjuntiva gnóstica hiperbórea: como Espírito Não-Criado dentro<br />
de um microcosmo criado, compreende que pode libertar seu microcosmo do criado, sabe<br />
que tem as runas não-criadas as armas para poder transmutar seu corpo em VRAJA<br />
(matéria incorruptível), mas para isto deverá empreender uma ação de guerra contra si<br />
mesmo, contra os desígnios ontológicos estruturados em seu microcosmo. É nessa<br />
instância gnóstica que o virya deverá decidir, e tal decisão é um ato de guerra total.<br />
Quando o Guerreiro Berserkr decide retornar sobre si mesmo e retomar o domínio total de<br />
seu microcosmo, muda sua história e pode mudar a História. O Virya Berserkr marcha com<br />
as armas em suas mãos decidido a conseguir a imortalidade no Selbst (o virya já<br />
conseguiu a eternidade do Eu no Selbst), SITUAÇÃO QUE AFIRMA O EU INFINITO NO<br />
MICROCOSMO, localizando-se sobre o Eu verdadeiro (afirmação do Valor infinito sobre a<br />
Vontade absoluta). Os Pontífices Máximos Hiperbóreos (Avatar) sempre foram TULKUS,<br />
seu EU INFINITO se situa sobre seu Eu verdadeiro, seu ser não-criado transmuta o<br />
microcosmo criado em matéria VRAJA. Como Tulku Hiperbóreo, seu Espírito Não-Criado<br />
tomará o microcosmo, seu veículo de manifestação e o converterá de GELO E PEDRA, o<br />
transmutará em matéria Vraja.<br />
O Virya Iniciado Hiperbóreo situado em seu Eu Infinito participa totalmente do PÓLO<br />
INFINITO, tem o poder das runas não-criadas em suas mãos, está armado com o FUROR<br />
BERSERKR, fúria germânica, pretoriana, que o dota de um Valor infinito para empreender<br />
decididamente esta ação de libertação. Indubitavelmente, esta ação de guerra contra si<br />
mesmo requer um plano estratégico, e como tal, deve ser considerado de acordo à<br />
situação do Eu com respeito a si mesmo; isto implica um reconhecimento do labirinto<br />
interior e fundamentalmente do labirinto exterior (os quais já foram cercados<br />
noologicamente; nesta ação serão resignados totalmente), das realidades ontológicas e<br />
axiológicas nas quais está estruturado arquetipicamente o microcosmo do virya. Logo de<br />
avaliar tal situação, o virya com a GIBUR, O TRIDENTE DE NETUNO, E A ESPADA DE<br />
WOTAN deverá ir descendo a partir do noológico (Eu infinito) ao inconsciente, a sua esfera<br />
de sombra, ingressar às obscuras cavernas de si mesmo; estes espaços designados<br />
arquetipicamente participam seus caminhos do labirinto interior. É fundamental<br />
compreender que o Eu Infinito participa do PÓLO INFINITO, está no INFINITO, e no<br />
microcosmo está o EU VERDADEIRO. A reversão gnóstica consiste em que o EU<br />
INFINITO se situe sobre o Eu verdadeiro e efetue a reversão gnóstica, unicamente o Eu<br />
Infinito pode executar tal ação que transmuta seu corpo em Vraja, desenvolvendo os<br />
poderes (siddhis) de um TULKU. Se si concretiza, o EU INFINITO se apodera do<br />
microcosmo e o infinito do não-criado se apodera do finito do microcosmo criado.<br />
A reversão gnóstica consiste em resignar o labirinto interior e suas matrizes<br />
formativas, as quais estão sustentadas pelo desígnio caracol e o desígnio serpente. O<br />
desígnio serpente se estrutura na esfera de luz, sua potência é a energia psíquica e sua<br />
ação determina os desígnios ônticos (complexos, mitos e fantasias) que se atualizam no<br />
nível da esfera de luz do sujeito consciente; desígnio que foi introduzido quando foi<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
alterada a chave genética do pasú, modificação que permitiu a potencialização da energia<br />
psíquica, a qual impulsionou o desenvolvimento da esfera emocional e racional do sujeito<br />
consciente.<br />
O desígnio caracol se estrutura na esfera de sombra, sua potência ontológica<br />
baseia-se nas energias astrais, psíquicas do microcosmo (analisamos o microcosmo<br />
porque é o tema que nos compete. Nimrod desenvolve a este desígnio em relação com o<br />
macrocosmo), desígnio que permitiu o desenvolvimento evolutivo do microcosmo, da<br />
esfera motriz e instintiva; este desígnio contém todas as matrizes formativas do<br />
microcosmo do pasú. O desígnio caracol rege o desenvolvimento normal do microcosmo<br />
(nele está enroscado a serpente, Kundalini) em todas as suas fases formativas, controla a<br />
estabilidade da lei geral do mesmo. A finalidade essencial do desígnio caracol se<br />
encarrega de controlar que a função geral do organismo, esta faculdade de controlar e<br />
ajustar se desenvolva através do desígnio serpente. Nimrod afirma que o desígnio da<br />
serpente é de uma complexidade muito grande, e seu estudo preciso nos Fundamentos<br />
descreve este mistério. O mesmo é parte do desígnio caracol, e esta serpente em sua<br />
subida pelo chakras, seu movimento senoidal, atualiza as energias astral e psíquica em<br />
todos os órgãos e sistemas do microcosmo, de acordo ao Plano estabelecido pelo<br />
Demiurgo para o microcosmo na Mônada universal; função que controla o<br />
desenvolvimento normal dos chakras e seus centros mandálicos (existe uma conexão<br />
biunívoca entre os sete CHAKRAS do corpo astral e os sistemas vitais e psíquicos do<br />
microcosmo) no corpo astral, e suas correspondências biológicas no corpo vital do<br />
microcosmo. O desígnio caracol é a Vontade do Uno, em suas energias astral está a VOX<br />
do Demiurgo, o logos Kundalini; os desígnios arquetípicos do desígnio caracol (espiral) se<br />
regem pelas pautas formativas estabelecidas na lei geral, o Demiurgo, através deles, vigia<br />
que os mesmos se ajustem á Mônada Universal, sem desviar-se do canal ELIX, cumpram<br />
estritamente com o plano potencialmente contido na matriz Manú. O desígnio caracol<br />
expressa a “lei de evolução” que rege a energia psíquica (E A “ENERGIA ASTRAL”, SUA<br />
EQUIVALENTE MACROCÓSMICA), enquanto que o desígnio da serpente expressa a lei<br />
(ou as leis) que regem a energia vital micro e macrocósmica.<br />
Se bem que esta definição nos esclarece muito o panorama, trataremos de<br />
aprofundar.<br />
O desígnio caracol é a matriz arquetípica que rege a potência da energia astral, da<br />
energia psíquica, potências que se manifesta pelo desígnio Serpente (Kundalini) na<br />
energia vital, pela serpente as potências ônticas designadas pelo Uno no desígnio Caracol<br />
são atualizado em todos os esquemas de si mesmo do microcosmo do pasú. O desígnio<br />
caracol está determinado em sua energia astral pela VOX do Demiurgo e participa da<br />
Mônada universal; ele é a raiz formativa da Kundalini, mas devemos compreender que<br />
este desígnio foi alterado pelos Siddhas Traidores, eles, com o poder da kalachakra em<br />
suas mãos, afirmaram o DESÍGNIO SERPENTE sobre o desígnio caracol, isto modificou o<br />
microcosmo do pasú, permitindo que o microcosmo adquirisse maior POTÊNCIA ÔNTICA<br />
VOLITIVA, a qual se manifesta em todas as energias, mas especificamente em sua<br />
ESFERA DE CONSCIÊNCIA estas energias adquirem todo seu poder. Agora a pergunta é:<br />
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o que permitiu a aquisição de uma maior potência energética astral, vital e psíquica no<br />
microcosmo? Resposta: o APRISIONAMENTO DO ESPÍRITO NÃO-CRIADO. O pasú<br />
evoluiu até alcançar a forma ôntica atual, pelo aprisionamento em seu ser ontológico de<br />
um ser noológico, de um Espírito ETERNO.<br />
Este aprisionamento permitiu acelerar o movimento senoidal do desígnio serpente, o<br />
desenvolvimento da consciência no pasú e de suas energias astrais e psíquicas. O<br />
desígnio serpente se incorpora definitivamente ao sangue do pasú quando foi modificada<br />
sua chave genética, este dirigia, desde então, a evolução do pasú, agora virya perdido, ser<br />
semi-divino; pela anexação do Espírito se desenvolveria sua energia psíquica e sua esfera<br />
de consciência. Se bem que o desígnio da serpente está contido no desígnio caracol, e<br />
Nimrod é específico neste tema, os Siddhas Traidores, com o aprisionamento,<br />
potencializam o deslocamento do desígnio serpente, mas este sempre está contido na<br />
espiral do desígnio caracol. O desígnio serpente afirma a KUNDALINI no microcosmo, e<br />
seu poder permite o desenvolvimento da energia psíquica e da esfera de consciência. Em<br />
sua espiral ascendente, em seu deslocamento senoidal pelo caminho ELIX (canais astrais:<br />
Ida e Pingala), nos quatro chakras superiores, esta serpente afirma a dualidade e a<br />
quadratura ontológica da esfera de sombra nos Registros ônticos dos chakras. Esta ação<br />
potencializou a esfera de luz do microcosmo, afirmando um poder energético que<br />
transmutou a psique do pasú, animal homem, permitindo chegar à enteléquia Manú. O<br />
desígnio serpente permitiu a atualização da memória arquetípica no sujeito consciente<br />
(Espiral de Fibonacci, Número Áureo), sobre a dualidade da quadratura arquetípica (bijas e<br />
Arquétipos); sua potência permitiu que se desencadeassem as capacidades cognitivas, as<br />
linguagens, o modelo cultural, a estrutura cultural e fundamentalmente, o SUJEITO<br />
CULTURAL. Aqui subjaz o mais profundo mistério: a espiral ascendente do desígnio<br />
caracol se estrutura nas energias astral e vital, é o fundamento básico da memória<br />
arquetípica. Estas energias astral, vital e psíquica são a base do desenvolvimento do<br />
microcosmo, estão sustentadas pelo desígnio caracol; mas na energia psíquica, este<br />
desígnio, depois do aprisionamento, deu lugar à potência ôntica do desígnio serpente. Se<br />
bem que o desígnio caracol baseia-se na esfera de sombra, sempre determina a memória<br />
arquetípica, afirmando a dualidade da quadrangularidade ontológica da razão, do sujeito<br />
cultural e do sujeito consciente. O desígnio serpente determina a energia psíquica,<br />
permitindo a implementação da linguagem sobre a memória arquetípica,<br />
instrumentalização que afirmou o modelo cultural e a estrutura cultural, ou seja, o<br />
SUJEITO CULTURAL. Tal modelo e estrutura cultural sempre, mais além de sua<br />
Semântica psicológica, estão pré-determinados pela quadratura ôntica da esfera de<br />
sombra. De tal maneira que no virya perdido, sua razão e consciência estão determinadas<br />
pela dualidade e a quadrangularidade ôntica da memória arquetípica; pois isto, todos os<br />
modelos os modelos culturais da estrutura cultural, a razão e o sujeito consciente, seus<br />
princípios lógicos e matemáticos participam da dualidade gnosiológica e da quadratura<br />
ontológica da esfera de sombra, estruturadas pelos seus desígnios caracol e serpente.<br />
Indubitavelmente, esta operação da razão e do sujeito consciente é totalmente<br />
inconsciente para o pasú e para o virya perdido; unicamente o virya desperto, na sua<br />
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Segunda Iniciação Hiperbórea, pode dar-se conta e compreender gnosticamente a função<br />
essencial das matrizes ônticas do desígnio caracol e o desígnio serpente.<br />
Desígnio Caracol – Espiral de Fibonacci<br />
Podemos verificar neste gráfico que cada movimento do desígnio caracol, participa<br />
em seu deslocamento o desígnio serpente, o qual está contido na parte da espiral do<br />
caracol que desencadeia a quadratura representada no número Phi (profundamente<br />
estudado no Tomo I). Se bem que o desígnio serpente está incorporado no desígnio<br />
caracol, podemos verificar que sempre o ÚLTIMO DESLOCAMENTO DO DESÍGNIO<br />
ESTÁ REPRESENTADO PELO DESÍGNIO SERPENTE. Podemos compreender,<br />
utilizando esta analogia, que cada movimento do desígnio serpente em seu deslocamento<br />
pela espiral do desígnio caracol, cada quadratura geométrica Phi (Número Áureo ou<br />
Proporção Divina), suas magnitudes seriam análogas às LINGUAGENS OU MODELOS<br />
CULTURAIS. De tal modo, podemos decidir que a espiral do desígnio caracol é análoga no<br />
microcosmo à potência arquetípica que subjaz na memória arquetípica estruturada na<br />
esfera de sombra, e que o desígnio serpente é análogo as linguagens culturais<br />
emergentes na memória arquetípica, que se atualizam como modelos culturais na<br />
ESFERA DE LUZ do SUJEITO CONSCIÊNTE.<br />
Mais além do aporte que fazemos e do desenvolvido por Nimrod de Rosário nos<br />
FUNDAMENTOS DA SABEDORIA HIPERBÓREA, a Semântica psicológica é uma<br />
ferramenta case inútil para resolver este complexo dilema; somente na reversão gnóstica<br />
se consegue a conscientização e compreensão absoluta deste duplo desígnio SERPENTE<br />
E CARACOL, problema que se resolve quando o virya corta as cabeças de suas serpentes<br />
e do Dragão.<br />
O Yoga Hiperbóreo ensina, instrui as técnicas para enfrentar o desígnio serpente<br />
nos chakras SAHASRARA, AJNA, VISHUDA e finalmente ANAHATA, e resignar seus<br />
BIJAS e YANTRAS, a dualidade da quadrangularidade ontológica da memória arquetípica.<br />
Aqui tem as bases do mistério da libertação.<br />
Nomeamos este quatro chakras superiores porque os três chakras menores não se<br />
resignam, neles está a VOX DO DEMIURGO, O DESÍGNIO CARACOL; deles depende a<br />
estabilidade geral do microcosmo, simplesmente se cercam noologicamente. Se modifica<br />
estes centros de energia, se corre o risco de desestabilizar a lei geral que rege o desígnio<br />
caracol, automaticamente se despertaria a Kundalini, emergindo O ROSTO DO DRAGÃO,<br />
do UNO. Unicamente com o TANTRA YOGA se pode resignar estes desígnios<br />
estabelecidos nas energias astral, psíquica e vital do microcosmo, ponto que está<br />
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desenvolvido no Tomo X dos Fundamentos da Sabedoria Hiperbórea de Nimrod de<br />
Rosário, o qual analisaremos mais adiante. O virya deve compreender a estrutura<br />
morfológica de sua esfera de sombra, e a mesma está determinada por um espaço<br />
psíquico (sujeito afetivo, sujeito racional, sujeito consciente) cuja morfologia estrutural está<br />
determinada pela quadrangularidade ontológica (tetraédrica) de sua energia psíquica. A<br />
mesma está constituída pelas formas mandálicas de seus quatro chakras superiores,<br />
indubitavelmente, o produto disto é a visão tetraédrica, quadrada (tridimensional) da<br />
realidade.<br />
Para prosseguir, é fundamental compreender que todo o desenvolvimento do<br />
microcosmo, está determinado pelas matrizes ônticas do desígnio caracol e seu símbolo<br />
sagrado: A ESPIRAL. O desígnio serpente participa do microcosmo logo após o<br />
aprisionamento, quer dizer, este desígnio foi introduzido quando o pasú (animal homem)<br />
se transformou em virya (homem semidivino); a razão disto, afirmamos, é a modificação da<br />
chave genética do animal homem pasú pelos Siddhas Traidores de Chang Shambalá. Esta<br />
operação ontológica, no microcosmo do pasú, permitiu o aprisionamento do não-criado no<br />
criado. A modificação da chave genética executava pelos Siddhas Traidores de Chang<br />
Shambalá com o poder da chave Kalachakra, permitiu modificar ou alterar o desígnio<br />
caracol, e implantar no mesmo, o desígnio serpente (Kundalini), desígnio que possibilitou a<br />
autonomia ôntica e o desenvolvimento da esfera de consciência (inteligência criativa), quer<br />
dizer, da energia psíquica. Antes disto, no animal homem, não participava em sua<br />
ontologia o desígnio serpente, unicamente o desígnio caracol. Por isto, era um ser sem<br />
consciência, um sujeito que carecia da mesma, somente um primata com uma préconsciência<br />
baseada em suas energias astrais, psíquicas e vitais de sua ALMA CRIADA,<br />
quer dizer, determinada pelo desígnio caracol; por isto, era um ser GROTESCO E<br />
ANIMALESCO, totalmente GREGÁRIO, coletivista, sua “cultura” totalmente primitiva<br />
participava de mitos onde o símbolo sagrado era A ESPIRAL, símbolos que adoravam ao<br />
Sol, (elementos) como o Deus da Criação. Sua razão primitiva se deslocava sobre uma<br />
pobre estrutura cultural, escassa esfera de consciência (o pasú quase carecia dela), se<br />
regia seu ser pelo inconsciente e o inconsciente da alma deste pasú, animal homem, se<br />
rege estritamente pelo símbolo da espiral, é ela que demarca sua vida anímica, a visão de<br />
sua cosmogonia, sua teologia, suas crenças, sempre está GIRANDO em torno da<br />
CRIAÇÃO, do DEMIURGO, adorando ou rendendo CULTOS ao criado, seja ao SOL, à<br />
LUA, às ESTRELAS, ao FIRMAMENTO, ou os ELEMENTOS, o vento, a chuva, as<br />
tormentas etc., eternamente GIRANDO EM CÍRCULOS, ao redor de seu DEUS de seu<br />
CRIADOR. Podemos verificar isto, NIMROD o descreve perfeitamente, se estudarmos as<br />
tribos primitivas da África, Ásia e América, podemos comprovar que existe uma<br />
similaridade em suas culturas primitivas, mais além da relatividade do tempo e do espaço,<br />
e do modelo cultural que as diferenciava, se pode apreciar que todas as culturas primitivas<br />
participavam do desígnio caracol. Regia no pasú o símbolo da espiral e sua conduta<br />
estava determinada pelo natural; este animal homem era parte da espécie animal e dos<br />
reinos da criação gerados a partir da Mônada universal e sua evolução arquetípica, nata<br />
teria retirado a este animal homem de seu estancamento evolutivo se não fosse pela<br />
intervenção que fariam os SIDDHAS TRAIDORES, os DEUSES ALIADOS A JEHOVA-<br />
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SATANÁS, sem a traição este hominídeo jamais teria evoluído. A ação dos Siddhas<br />
Traidores e do poder da Chave Kalachakra, permitiu alterar não somente o nível ontológico<br />
do animal homem, como também, a criação mesma foi modificada, tudo isto foi possível<br />
pelo aprisionamento do Espírito Não-Criado ao criado. Isto modificou o TODO do<br />
microcosmo, a estrutura anatômica, neurofísica e psicológica do pasú foi alterada,<br />
permitindo o aprisionamento e a implantação do desígnio serpente, a incorporação do<br />
SANGUE FRIO REPTILIANO a qual somaria ao SANGUE MAMÍFERO do animal homem,<br />
assim o SIGNO DA ORIGEM seria parte da criação, pelo ESPÍRITO APRISIONADO ao<br />
microcosmo criado, o pasú, agora ser SEMIDIVINO pelo seu SÍMBOLO DA ORIGEM<br />
poderia recriar CULTURA, ser um DOADOR DE SENTIDO no mundo, REPRODUZIR O<br />
NÃO-CRIADO NO CRIADO e esta conquista dos Siddhas traidores permitiria afirmar no<br />
mundo o SISTEMA REAL KALACHAKRA, a ilusão de seu LABIRINTO.<br />
A Sabedoria Hiperbórea afirma: existe uma conexão biunívoca entre o Sol e a Terra,<br />
um sistema real artificial KALACHAKRA sustentado pela ação do DEMIURGO E OS<br />
SIDDHAS TRAIDORES. No SOL se acha o DESÍGNIO CARACOL (símbolo da espiral),<br />
que está estruturado em todos os espaços de significação da criação. Neste mundo, todas<br />
as ordens dos entes naturais da evolução material, nos sete reinos da criação, suas<br />
espécies e gêneros estão determinados pelo desígnio caracol. Na TERRA, unicamente,<br />
rege o DESÍGNIO SERPENTE no pasú evoluído hoje virya perdido. A evolução cultural da<br />
humanidade se rege pelo desígnio serpente, mas o mesmo está sustentado<br />
invariavelmente pela criação e a Vontade do Uno, quer dizer, pelo desígnio caracol.<br />
Este desígnio serpente se ativou pela modificação da chave genética, metamorfose<br />
que consistiu na incorporação do SIGNO DA ORIGEM ao pasú, operação que se<br />
concretizou com a incorporação do SANGUE DOS SIDDHAS TRAIDORES AO SANGUE<br />
DO PASÚ. O segredo deste mistério permanece muito bem guardado pelos Siddhas<br />
Traidores, nem seus Sacerdotes Golen compreendem esta verdade. Esta operação digna<br />
de demônios, afirmou no mundo o Signo da Origem no desígnio serpente, com o qual se<br />
conseguiu o aprisionamento dos Espíritos Não-Criados ao microcosmo criado. Assim se<br />
plasmou o Símbolo Sagrado do Virya no pasú, e pelo Signo da Origem se encarnou um<br />
Espírito. O pasú-animal seria agora um ser semidivino, e o Espírito Não-Criado agora<br />
estava determinado por um ser criado e aprisionado por um engano de A-mort, padecia do<br />
símbolo sagrado (Signo da Dor) dos Siddhas de Chang Shambalá. A partir disto, o virya<br />
perdido, aprisionado ao Signo da Dor, pelo Signo da Origem e o desígnio serpente, cairia<br />
aprisionado definitivamente na Terra, mas pelo Engano da Kalachakra, adoraria o princípio<br />
da evolução animal, o símbolo da espiral (desígnio caracol), o qual se acha no SOL, ao<br />
Demiurgo e aos Siddhas Traidores.<br />
A afirmação do Símbolo Sagrado do Virya, o Signo da Origem na TERRA, ligado<br />
pelo SISTEMA REAL KALACHAKRA ao Símbolo Sagrado do Pasú no SOL, afirmou a<br />
criação e a evolução. O Signo da origem, pelo aprisionamento do não-criado, se ligou<br />
definitivamente ao mundo, ao SIGNO DA DOR; a ilusão do Labirinto seria desde então a<br />
realidade do Espírito cativo. Este enlace entre A TERRA E O SOL é o mistério que<br />
sustentam os Siddhas Traidores, segredo que é custodiado zelosamente, e somente os<br />
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Iniciados Berserkr compreendem seu mistério. Nesta colossal criação, sistema real artificial<br />
entre o Sol e a Terra, se acha situada entre ambos, no meio, sua cidade maldita e a<br />
CHAVE KALACHAKRA, ciência metafísica com a qual puderam modificar o desígnio<br />
caracol no microcosmo do pasú. Situado o desígnio caracol no SOL, rege toda a evolução<br />
dos reinos da matéria; mas esta situação foi modificada no pasú: o desígnio serpente seria<br />
situado no microcosmo do pasú, e com ele, a evolução e o desenvolvimento da cultura e<br />
da civilização. Esta cultura e seu modelo cultural macrocósmico, afirmam a realidade do<br />
mundo do pasú e sua criação cultural como o mundo real dos Siddhas Traidores e do<br />
Demiurgo. No SOL está o Demiurgo, de sua VONTADE depende toda a criação e seus<br />
reinos; o Demiurgo dorme no SOL, em um sono profundo, sustentando com sua Vontade<br />
toda a criação. Dele emanam todos os desígnios macrocósmicos e toda a criação<br />
arquetípica está designada e sustentada por sua Vontade criadora, desígnios que estão<br />
representados pelo símbolo da espiral, mas na terra, estes desígnios regem os reinos<br />
mineral, vegetal e animal; neles sua evolução está totalmente determinada pelo desígnio<br />
caracol, mas no animal homem foram alterados pelos Siddhas Traidores com a chave<br />
Kalachakra. Eles intervieram alterando no animal homem o desígnio caracol, depositando<br />
sobre o mesmo o desígnio serpente; isto permitiu, pelo Mistério de A-mort, o<br />
aprisionamento do não-criado no criado e a modificação do pasú em virya. Esta alteração<br />
do microcosmo possibilitou desencadear em sua esfera de consciência a energia psíquica,<br />
a qual está aninhada nos chakras superiores. De tal maneira, que os chakras do<br />
microcosmo foram alterados, e por conseqüência, sua correspondência orgânica, pelos<br />
Siddhas Traidores. Eles, através do desígnio serpente (o símbolo sagrado dos Siddhas<br />
Traidores é a serpente, serpente cascavel), programaram uma alteração das energias<br />
astrais e psíquicas (desígnio caracol), as quais foram incorporadas aos fins das energias<br />
vitais (desígnio serpente). No sujeito consciente, reside o Grande Engano, em suas<br />
energias se incrustou, ao modificar a chave genética do pasú, o desígnio serpente; nele<br />
está o Signo da Origem, com ele se conseguiu o aprisionamento. Mas o Signo da Origem<br />
foi modificado pelo desígnio serpente, e o conhecimento da serpente, é um conhecimento,<br />
um saber que não LIBERTA, o mesmo já não reflete a Origem, reflete o Símbolo Sagrado<br />
do Pasú, A ESPIRAL, quer dizer, ao Deus Criador.<br />
Somente o Signo da Origem reflete a Origem no Virya Berserkr, unicamente<br />
sua SABEDORIA pode transgredir os limites do CONHECIMENTO da serpente, e<br />
quem tenha afirmado a SABEDORIA por sobre o CONHECIMENTO tem a VONTADE<br />
para resignar o Signo da Dor, e se transmuta sua vontade em PURO VALOR, tem o<br />
PODER RÚNICO para dar morte à Serpente e ao DRAGÃO.<br />
O EU NÃO-CRIADO, sua energia volitiva está drenada nos CHAKRAS, e sabemos<br />
que os mesmos foram alterados pelos Siddhas Traidores. Neles a Origem, o não-criado,<br />
representado pelo SÍMBOLO DA ESFERA (Espírito-esfera), foi alterado pelo DESÍGNIO<br />
SERPENTE E O SÍMBOLO SAGRADO DO PASÚ, a esfera representação do espírito, foi<br />
aprisionada na QUADRATURA do tempo micro e macrocósmico e tal quadrangularidade<br />
se sustenta no símbolo da ESPIRAL. Esta ação modificou os chakras, alterou sua<br />
conformação estrutural, gerando um enlace entre estes quatro chakras superiores onde<br />
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rege a potência da energia astral e psíquica, nestes chakras superiores os Siddhas<br />
traidores afirmaram o CORAÇÃO sobre o CÉREBRO, afirmaram o SANGUE MAMÍFERO,<br />
quente, por sobre o SANGUE FRIO REPTILIANO, especificamente sobre o SANGUE<br />
GRAL, mas este ponto de grande complexidade é o tema que estudaremos profundamente<br />
no texto o SANGUE DO VIRYA.<br />
Os Siddhas Traidores, ao modificar os chakras, indubitavelmente incrustaram neles<br />
o desígnio serpente, com o qual alteraram aos mesmos, potencializando seus símbolos<br />
sagrados sobre seus BIJAS e YANTRAS. Os chakras, pelo desígnio serpente, instituíram a<br />
mandala e o LABIRINTO. Isto foi possível porque o desígnio serpente é uma degradação<br />
do SIGNO DA ORIGEM, mistério que é muito oblíquo, mas que levou a este ofídio a ser<br />
adorado pelas culturas do Pacto Cultural e as raças da Traição Branca. Muitos viryas<br />
crêem, sem conhecer, que a serpente é uma imagem da Origem, e é totalmente o<br />
contrário; a serpente é um símbolo sagrado dos Siddhas Traidores, é um tapasigno dos<br />
Siddhas Traidores. Se bem que nela se reflete o Signo da Origem, com ela se degrada o<br />
SIGNO DA ORIGEM afirmando a Origem no Labirinto do Terror, na ilusão do criado. Não<br />
estudaremos demoradamente a conformação Semiótica de um chakra, é tarefa do virya e<br />
sua faculdade de anamnese realizar tal operação gnóstica. Somente afirmaremos que<br />
cada chakra afirma o LABIRINTO em sua forma mandálica, quer dizer, sua morfologia<br />
estrutural contém, por sua forma mandálica, a dualidade e a quadrangularidade da esfera<br />
de sombra. Por isto, a memória arquetípica afirma o desígnio caracol, mas a estrutura<br />
Semântica e Semiótica do sujeito racional e do sujeito consciente afirmam o desígnio<br />
serpente. A energia psíquica se afirma na esfera de sombra, na potência astral que<br />
sustenta a quadrangularidade ontológica do desígnio caracol; mas na esfera de luz, no<br />
sujeito consciente, rege o desígnio serpente, sua representação arquetípica é a estrutura<br />
do modelo cultural construído sobre ela (sujeito cultural), e este invariavelmente determina<br />
a visão poliédrica da realidade, quer dizer, o sujeito consciente sempre tem a<br />
particularidade de ver o mundo de acordo ao estabelecido em seu modelo cultural.<br />
É o segredo da quadratura do círculo (cubo e esfera), o mistério que afirma na<br />
esfera de sombra microcósmica o símbolo da espiral (energia astrais e psíquicas<br />
macrocósmica, desígnio caracol), e na esfera de luz, na energia psíquica e vital do sujeito<br />
consciente, este símbolo de traduz nos SÍMBOLOS SAGRADOS dos quais a CRUZ e a<br />
ESTRELA DE CINCO PONTAS são seus significativos representantes. O desígnio<br />
serpente se estrutura na esfera de luz macro e microcósmica, determina o<br />
DESLOCAMENTO, o MOVIMENTO SENOIDAL das energias astrais e psíquicas,<br />
afirmando na energia vital as morfologias estruturais da superestrutura cultural, seja no<br />
microcosmo ou no macrocosmo: quer dizer o desígnio da Serpente afirma as<br />
MACROESTRUTURAS CULTURAIS DO MUNDO, seu deslocamento na esfera de luz do<br />
mundo, projetando na realidade do mundo suas LINGUAGENS CULTURAIS, os quais<br />
afirmam no labirinto interior do Virya perdido, o símbolo sagrado dos Siddhas Traidores<br />
(especificamente o afirmam na energia psíquica macrocósmica, participando pela energia<br />
vital dos arquétipos psicóideos, das egrégoras que determinam o INCONSCIENTE<br />
COLETIVO das massas, concretizando os FENÔMENOS SOCIAIS E CULTURAIS que<br />
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com seus deslocamentos levam as macroestruturas até as ENTELÉQUIAS, a cumprir a<br />
perfeição final de suas formas).<br />
SÍMBOLOS SAGRADOS sinarca representado no símbolo da Pirâmide ou do Cubo<br />
(a Estrela de Seis Pontas) ou na da Cruz, símbolos que representam a criação e a<br />
QUADRATURA MACROCÓSMICA. Por isto, a função da razão no homem pasú tende a<br />
classificar racionalmente, culturalmente tudo, a rotulá-lo, enquadrá-lo, limitá-lo em uma<br />
QUADRATURA ÔNTICA TETRAÉDRICA. Quer dizer, o pasú (famoso dito popular: “este<br />
ser é limitado”) percebe culturalmente a realidade do espaço, do tempo e seus entes de<br />
acordo ao modelo cultural de sua esfera de luz, mas sempre o mesmo está determinado<br />
pela dualidade e pela quadrangularidade da esfera de sombra. Por exemplo: a História<br />
dividida em suas quatro idades, o espaço nos quatro pontos cardeais, o tempo nas quatro<br />
estações, etc. Esta função do sujeito consciente tende à quadrangular a tudo, a razão e o<br />
sujeito cultural afirmam em toda premissa cultural a quadratura da esfera de sombra.<br />
Este desenvolvimento que fizemos é para compreender a ação de guerra que<br />
deverá realizar o virya em sua REVERSÃO GNÓSTICA para RE-SIGNAR e MATAR a<br />
SERPENTE, não somente compreende-la, mas dar-lhe sua morte bendida.<br />
O Yoga Hiperbóreo afirma: o Virya Berserkr deve modificar radicalmente a<br />
Semântica psicológica estruturada no sujeito consciente. A consciência do virya está<br />
subordinada à potência da energia psíquica, força que se baseia no inconsciente, cujo<br />
modelo cultural afirma a quadrangularidade e a dualidade da realidade do mundo do pasú.<br />
Esta quadratura no sujeito consciente deve ser modificada pela ANGULARIDADE DA<br />
RUNA ODAL. A angularidade da Runa Odal permite ao virya compreender o Mistério do<br />
Ângulo Reto, segredo que permite ao Virya Iniciado Hiperbóreo reverter esta perspectiva<br />
ilusória da realidade e sair das armadilhas mandálicas. O virya desperto nesta ação de<br />
guerra pode libertar o Eu verdadeiro das algemas do sujeito consciente, indubitavelmente<br />
esta ação requer de uma vontade e uma decisão absoluta, porque esta operação modifica<br />
sua realidade ontológica e noológica, o virya perdido é agora um virya libertado. A<br />
quadrangularidade ôntica no PASÚ DETERMINA A VISÃO DA REALIDADE, a qual é<br />
percebida de acordo ao modelo cultural estruturado em sua razão. O Eu, submetido à<br />
visão do sujeito consciente, participa dos espaços de significação macrocósmicos<br />
demiúrgicos, padece da imanência temporal dos Arquétipos que são operados astralmente<br />
pelos Siddhas Traidores. O virya perdido culturalmente somente visualiza a realidade<br />
fenomênica dos Arquétipos. Devemos distinguir que o virya perdido jamais percebe ao<br />
Arquétipo em si mesmo, porque este reside em seu mundo astral ou esfera de sombra,<br />
somente percebe a emergência arquetípica, quer dizer, sua realidade fenomênica, seus<br />
SÍMBOLOS emergentes na esfera de luz, no sujeito consciente. O virya ascende a seus<br />
relevos culturais emergentes na esfera de luz microcósmica, mas jamais pode perceber os<br />
Arquétipos em suas formas puras, somente seus relevos emergentes nas energias vital e<br />
psíquica microcósmica; analogamente é o mesmo no macrocosmo, os viryas nunca vêem<br />
os Arquétipos macrocósmicos porque estes residem na esfera de sombra do macrocosmo,<br />
eles somente podem ver seus fatos culturais emergentes na esfera de luz macrocósmica,<br />
na cultura externa, labirinto exterior ou superestrutura cultural macrocósmica. O pasú não<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
pode jamais visualizar os Arquétipos, menos ainda a quadrangularidade de sua esfera de<br />
sombra; unicamente vive a realidade ilusória do labirinto, o mundo cultural que sustentam<br />
os Arquétipos macrocósmicos participantes das Estratégias dos Siddhas Traidores. Este<br />
labirinto arquetípico que se representa em uma geometria poliédrica na forma tetraédrica<br />
(tridimensional) estruturado pela Kalachakra, somente pode perceber o pasú muito<br />
evoluído ou os iniciados sinarcas. O homem pasú nunca ascende à verdade metafísica<br />
dos Arquétipos, somente à suas formas psicóideas, quer dizer, à suas manifestações<br />
fenomênicas (Tetraedro = cubo). Ali consiste o Grande Engano dos Siddhas Traidores: o<br />
virya, Espírito-esfera, se vê a si mesmo enquadrado na realidade tetraédrica,<br />
tridimensional do tempo e do espaço, a bem da verdade, o virya perdido somente divisa<br />
esta quadratura gnosiológica estruturada na realidade, através de sua dualidade ontológica<br />
(bem ou mal, branco ou negro, dia ou noite, negativo ou positivo, etc.) do ente ser.<br />
Dualidade que, por sua quadratura ontológica, o sujeito consciente do virya a percebe,<br />
unificada em uma única realidade, a realidade de seu Mundo de Ilusão, a que lhe<br />
representam os Siddhas Traidores e a que se representa a si mesmo. Indubitavelmente, a<br />
visão e leitura da realidade estão determinadas de acordo ao modelo particular de sua<br />
estrutura cultural (a realidade do Chinês não é a mesma que a realidade do Anglo-Saxão),<br />
o mesmo determina sua visão da Ilusão do Labirinto. Mas devemos considerar que sempre<br />
a realidade se representa aos olhos bem fechados do pasú, de acordo às estruturas<br />
fenomênicas que determinam os Arquétipos universais na superestrutura cultural e natural<br />
macrocósmica. Ação determinada totalmente pelo poder da Kalachakra, ciência que tem a<br />
faculdade de operar sobre os Arquétipos macrocósmicos, e que manipulam os Siddhas<br />
Traidores desde Chang Shambalá, sua cidade metafísica.<br />
Se o pasú compreendesse por um instante este engano, automaticamente perderia<br />
a sanidade e se transformaria em louco; por isto, ele está designado para ver unicamente<br />
a realidade que pretendem os Siddhas Traidores, em contrapartida, o virya desperto,<br />
quando pode compreender e suportar esta verdade, a dos Arquétipos e seus desígnios, e<br />
consegue com valor reverter gnosticamente sua situação interior frente ao labirinto,<br />
ascende a uma força noológica que o afirma em seu Eu verdadeiro e o aproxima do<br />
SELBST.<br />
O Virya Hiperbóreo deve reverter a quadrangularidade da energia psíquica da esfera<br />
de sombra, destruindo em cada chakra, em sua morfologia mandálica, suas formas<br />
arquetípicas contidas em seus desígnios caracol e serpente. O labirinto interior deve ser<br />
resignado e modificado, sua esfera de sombra deve ser revertida, sua quadrangularidade<br />
deve ser alterada, modificada pela ANGULARIDADE DA RUNA ODAL. O Virya Iniciado<br />
Hiperbóreo, em sua descida ao inconsciente, deve modificar a conformação arquetípica de<br />
sua esfera de sombra, para isto, tem em suas mãos o poder da Runa Gibur e das três<br />
runas não-criadas HAGAL, SIEG e TYR. Com elas, o viryas modifica a Semântica<br />
psicológica do sujeito consciente, resigna seus chakras superiores instrumentando neles a<br />
RUNA ODAL. A Runa Odal permitirá afirmar o segredo do ÂNGULO RETO, PORTA DE<br />
SAÍDA POR ONDE O EU SE LIBERTA DA ARMADILHA ESTRUTURADA NO SUJEITO<br />
CONSCIENTE, no labirinto interior.<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
A reversão gnóstica consiste nesta ação de guerra, onde o Eu reverte a forma<br />
triforme da esfera de luz e a quadrangularidade tetraédrica vandálica de sua esfera de<br />
Sombra. O tetrarque LABRELIX perde toda a propriedade lógica, SUAS POTÊNCIAS<br />
ASTRAIS E PSÍQUICAS, são resignadas, sua energia VITAL transmutada em VRIL, pelas<br />
forças gnósticas, rúnicas, noológicas inerentes ao Eu Infinito.<br />
A dúvida inconsciente, própria da ESFERA DE SOMBRA, é resignada, pelo poder da<br />
RUNA INFINITA que participa do EU INFINITO.<br />
Como e quando é tecnicamente possível gerar a REVERSÃO GNÓSTICA?<br />
A REVERSÃO GNÓSTICA é executada quando o EU VERDADEIRO foi ISOLADO<br />
do SUJEITO CONSCIENTE e se ARMOU com o poder das três RUNAS NÃO-CRIADAS,<br />
condição ética noológica que lhe permite ser um GUERREIRO SÁBIO.<br />
COM O PODER DO EU INFINITO, com o VRIL que emana de sua ESFERA EHRE,<br />
com o PODER DAS RUNAS NÃO-CRIADAS se dissolveu, resignou gnosticamente, a<br />
forma TRIFORME da lógica mecânica da ESFERA DE LUZ; situação que coloca ao EU,<br />
Vontade absoluta, no domínio total do sujeito consciente. Isto lhe ortoga a faculdade para<br />
ingressar armado à sua ESFERA DE SOMBRA, e como indicamos anteriormente, COM<br />
SUS FORÇAS NÃO-CRIADAS poder resignar a quadrangularidade ôntica do<br />
INCONSCIENTE ou esfera de sombra, afirmando a ANGULARIDADE NOOLÓGICA DA<br />
RUNA ODAL. Esta ação incrusta na memória arquetípica, em sua esfera de Sombra: a<br />
Runa Odal e a Swástica Hiperbórea, poderes rúnicos com os quais se modifica a<br />
quadrangularidade arquetípica pela angularidade rúnica, giro que modifica os desígnios<br />
arquetípicos e afirma sobre eles os signos noológicos rúnicos.<br />
Tal Ação de guerra liberta ao Eu das algemas da alma e reverte o designado<br />
pelo desígnio serpente, podendo destruir e substituir a Semiótica psicológica dos<br />
bijas pela Semiótica noológica das runas não-criadas. O Virya Berserkr deixa de<br />
animar a realidade do mundo que afirmam os Siddhas Traidores, e começa a viver o<br />
MUNDO REAL que afirmam as runas não-criadas, O MUNDO REAL DOS SENHORES<br />
DE AGARTHA.<br />
ANÁLISE DA REVERSÃO GNÓSTICA<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
Nestas duas figuras se apresenta este mistério. Na primeira, o Eu está centrado no<br />
centro de sua esfera psíquica; se bem que está no centro, está sujeito e aprisionado à<br />
quadrangularidade poliédrica da esfera de sombra, aos desígnios arquetípicos<br />
INCONSCIENTES que regem seu sujeito anímico. Ao estar projetado o sujeito consciente<br />
ao futuro, confundido no tempo transcendente macrocósmico, o virya perdido anima<br />
conscientemente estas estruturas do labirinto interior e do labirinto exterior. Seu destino<br />
está selado, (predestinado como afirmam os protestantes Calvinistas ou as doutrinas<br />
Talmúdicas ou do Bramanismo Vedanta, em definitivo, de acordo a todas as doutrinas<br />
monoteístas sinarca onde a função SACRA determina o SER), sua vontade determinada<br />
pela função arquetípica estruturada em sua personalidade. O Eu psicológico segue<br />
intuitivamente os desígnios estruturados no ARQUÉTIPO SACRO OU LÚDICO que<br />
determina a QUADRATURA ÔNTICA, a totalidade psíquica de seu sujeito anímico, suas<br />
aspirações ontológicas (“ser em si” e “ser para o homem”) estão determinadas pelas<br />
pautas arquetípicas inconscientes que regem o desenvolvimento de sua vida e de seu<br />
microcosmo. O virya perdido é APRISIONADO em sua PRISÃO PSICOLÓGICA,<br />
fagocitado pelo impulso evolutivo que projetam os Arquétipos SACROS ou LÚDICOS,<br />
submetido às forças volitivas inconscientes afirma no SUJEITO CONSCIENTE a realidade<br />
argumental ou contexto axiológico dos arquétipos como a VERDADE do LABIRINTO.<br />
Podemos comprovar que não existe saída, o Eu está aprisionado na quadratura do ser, e<br />
não visualiza possibilidade alguma de escapar de sua QUADRATURA ÔNTICA, isto se<br />
deve a que o pasú ou Virya perdido ao estar preso, OCUPADO COM O FUTURO,<br />
somente tem uma perspectiva psicológica do tempo e do espaço, carente de uma<br />
PERSPECTIVA OBLÍQUA, por isto jamais poderá localizar em sua quadrangularidade o<br />
SEGREDO DO ÂNGULO RETO.<br />
UNICAMENTE INVERTENDO A QUADRANGULARIDADE PELA ANGULARIDADE<br />
RÚNICA ODAL PODERÁ LOCALIZAR O SEGREDO DO ÂNGULO RETO, MAS PARA<br />
ISTO DEVERÁ DESINTREGRAR OS DESÍGNIOS E TAPASIGNOS ESTRUTURADOS EM<br />
SUA ESFERA DE SOMBRA PROFUNDA.<br />
Seguindo o impulso dos desígnios arquetípicos, cada vez mais se afirma em si<br />
mesmo, o LABIRINTO de MAYA, seu caminho ôntico (caminho ELIX) o leva à enteléquia,<br />
à perfeição final. O virya, preso no tempo transcendente do Demiurgo, segue<br />
intuitivamente suas características que estão determinadas pelo passado, presente e<br />
futuro, sem poder escapar do DESTINO KÁRMICO. Preso no microcosmo, nos desígnios<br />
caracol e serpente, sofre dos complexos que animam as esferas de consciência de seu<br />
microcosmo, participa deste espaço de significação macrocósmico, onde o Virya está<br />
perdido, buscando uma verdade que sente em seu sangue mas que jamais pode<br />
compreender com sua razão porque está totalmente determinada pela ilusão, acorrentado<br />
aos MITOS ou FANTASIAS dos SÍMBOLOS SAGRADOS. O virya perdido ao buscar<br />
adiante na cultura, no tempo sua transcendência, mais se afirma em seus desígnios, se<br />
registra aos modelos culturais que afirmam os Siddhas Traidores. Preso na quadratura de<br />
sua esfera psíquica, no tempo transcendente, nos argumentos coletivos dos símbolos<br />
sagrados e dos mitos estruturados nos mesmos, o virya em forma ilusória crê na<br />
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imanência ôntica evolutiva da realidade, crê que nessa mentira está a verdade. O virya<br />
afirmado nesta realidade, crendo na Semântica dos mitos sagrados dos Sacerdotes Golen,<br />
vive de acordo aos parâmetros culturais instrumentados pelos Siddhas Traidores na Ilusão<br />
do Labirinto, ele é vítima de um duplo Engano. Se for um pasú totalmente perdido,<br />
somente vê o LABIRINTO EXTERIOR, o espaço tempo e sua dualidade ontológica, e<br />
somente vê parcialmente seu LABIRINTO INTERIOR. Somente um Virya perdido, evoluído<br />
pode perceber seu labirinto interior, sua quadratura gnosiológica e compreender como se<br />
representa na macroestrutura cultural; mas somente o perceberá de forma ARQUETÍPICA,<br />
imagem projetada pelo sujeito racional ou RAZÃO baseada pelo modelo cultural do<br />
labirinto que está estruturado no SUJEITO CULTURAL; modelo que está construído sobre<br />
as linguagens (premissas lógicas e axiomas matemáticos) afirmadas em sua memória<br />
arquetípica ou cérebro, determinados pela chave Kalachakra. Em resumo, afirmamos<br />
estes conceitos (incorrendo em erros tautológicos, mas que o realizamos deliberadamente,<br />
de forma estratégica) porque devemos compreender a INCONSCIÊNCIA do pasú ou Virya<br />
perdido, que só vê o que os Deuses da Matéria lhe permite ver, sua vida gira em torno à<br />
enteléquia e a mesma está sempre no futuro, e neste futuro somente existe a realidade<br />
dos mitos e fantasias da Sinarquia, seus símbolos sagrados e suas verdades metafísicas,<br />
o Signo da Dor, a morte e o aprisionamento. Mas unicamente um virya perdido que<br />
consegue autonomia ôntica e um grande desenvolvimento do sujeito consciente, lhe é<br />
permitido ver a si mesmo, refletir-se ontologicamente (mito do espelho), ver a Deus (Shri<br />
Yantra) dentro de si mesmo. Ele o levará à busca do Deus do LABIRINTO EXTERIOR, e o<br />
encontrará facilmente nos símbolos sagrados da Sinarquia Universal, símbolos afirmados<br />
no labirinto como a verdade do Uno; porque o Demiurgo participa totalmente do labirinto,<br />
ele é incorporado em todos os DOGMAS E MITOS SACERDOTAIS que estão<br />
representados nas escolas da Loja Branca. Esta análise da situação do virya no labirinto,<br />
sua adaptação total do microcosmo ao macrocosmo, significa a perda total da<br />
angularidade, do segredo do Ângulo Reto, única via de ESCAPE que tem o virya para<br />
poder despertar ao despertar. O virya adormecido e perdido vive a realidade do labirinto, e<br />
esta é sua prisão; preso em sua caverna, vive nas obscuridades de sua esfera de sombra,<br />
perdendo-se definitivamente em seu labirinto exterior e interior, e o que é pior, sendo<br />
usufrutuado pela vontade dos mitos sacros, dos Sacerdotes Golen e dos Siddhas de<br />
Chang Shambalá. Nesta figura se representa ao virya aprisionado no quadrado ôntico de<br />
sua esfera de sombra. Seu Espírito-esfera é reduzido a sua mínima expressão, preso ao<br />
ser na quadratura ontológica, seu ser está totalmente determinado pelos limites de sua<br />
QUADRATURA ÔNTICA, pelos desígnios demiúrgicos que dirigem sua evolutiva alma<br />
criada.<br />
A QUADRATURA ONTOLÓGICA DA ESFERA DE SOMBRA, AFIRMA NA FUNÇÃO<br />
TRIFORME DA ESFERA DE LUZ, UM MODELO CULTURAL, NO QUAL, DETERMINA<br />
ARQUETIPICAMENTE A CONFORMAÇÃO ÔNTICA DO EU, A INDIVIDUALIDADE OU<br />
PERSONA.<br />
Como o Virya deve proceder para desintegrar os desígnios ônticos de sua<br />
esfera de Sombra?<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
Na segunda figura, podemos observar como se representa a REVERSÃO<br />
GNÓSTICA. O Eu isolado do sujeito consciente armado CAVALEIRO TIRODAL com as<br />
runas não-criadas SIEG e TYR, situado no CENTRO TAU, de sua ARQUÊMONA ODAL,<br />
com o poder das runas não-criadas descerá sobre o INCONSCIENTE, ingressará à<br />
caverna ou labirinto para cortar a cabeça da serpente e do dragão. Esta alegoria significa<br />
uma VERDADE ABSOLUTA, porque unicamente armado com um VALOR INFINITO, se<br />
procede a modificar a quadratura ôntica: o virya, Vontade absoluta e valor infinito, ingressa<br />
à esfera de sombra (descida ao Inconsciente) com suas armas (runas SIEG e TYR) destrói<br />
o designado demiurgicamente pela Vox do Uno mediante o GIRO que em forma dextrógira<br />
executa sua VONTADE NOOLÓGICA; e o EU VERDADEIRO, com o MARTELO de THOR<br />
ROMPE A HASTE, desintegra sua CHAVE, (a HASTE estruturada em seu CORAÇÃO)<br />
inverte de forma oblíqua sua quadrangularidade ôntica, pela ANGULARIDADE noológica,<br />
conformando com a runa SIEG a runa ODAL, um CERCO INFINITO no inconsciente,<br />
permitindo com isto afirmar o INFINITO DO ETERNO sobre o FINITO INCONSCIENTE.<br />
Como esse tema é muito OBLÍQUO, o iremos analisando cuidadosamente, mesmo que<br />
ainda devemos ingressar ao texto o SANGUE DO VIRYA para sua total compreensão, mas<br />
é fundamental compreender este ponto para posteriormente ingressar ao estudo dos<br />
temas mais profundos que se irão descrevendo no YOGA MARCIAL RÚNICO<br />
HIPERBÓREO.<br />
O giro volitivo do EU VERDADEIRO sobre si mesmo, invertendo o finito pelo<br />
INFINITO, gerará ESTE GIRO RÚNICO uma VISÃO TOTAL DO LABIRINTO INTERIOR,<br />
toda a complexão e extensão ôntica do INCONSCIENTE ou esfera de Sombra é percebida<br />
a partir do EU, tal movimento ou deslocamento lhe permite ver cada um dos desígnios<br />
estruturados sobre os chakras e esferas de sentido. Com suas armas procederá a RE-<br />
SIGNAR cada um dos TAPASIGNOS ÔNTICOS DE SI MESMO, de sua estrutura<br />
arquetípica INCONSCIENTE, permitindo esta ação ver a VERDADE DESNUDA DE SI<br />
MESMO; o Virya com VALOR procederá com as runas não-criadas SIEG e TYR a RE-<br />
SIGNAR e REDUZIR os desígnios de toda sua esfera de sombra, dos aspectos<br />
inconscientes, que estão debaixo do umbral de sentido, em sua esfera de sombra, de suas<br />
esferas de sentido afetiva, racional e consciente. Os registros ônticos ou chakras, suas<br />
conformações mandálicas (yantras) participantes do sujeito anímico ou alma são<br />
resignadas, eliminando definitivamente seus SÍMBOLOS SAGRADOS, seu SANGUE<br />
MAMÍFERO, QUENTE que abranda seu CORAÇÃO, é esfriado pelo SÍMBOLO DA<br />
ORIGEM que subjaz no EU VERDADEIRO, com o qual seu CORAÇÃO se ENDURECE<br />
como a PEDRA, quer dizer o Virya adquire um CORAÇÃO DE PEDRA. O virya constrói<br />
sobre o inconsciente com a dupla SIEG a runa ODAL, arquêmona TIRODAL, compreende<br />
seu labirinto interior, pode visualizar a totalidade da quadrangularidade de sua esfera de<br />
sombra e a quadratura de sua esfera psíquica inconsciente; invertendo a quadratura pela<br />
angularidade, se situa no CENTRO TAU ação que lhe permite conscientizar runicamente<br />
todo o seu SUJEITO ANÍMICO, a ALMA CRIADA a partir do ESPIÍRITO NÃO-CRIADO,<br />
pode com seu Eu verdadeiro compreender o Mistério do Ângulo Reto, e com o poder das<br />
três runas não-criadas e o SIGNO DA ORIGEM resolver o SEGREDO DO LABIRINTO,<br />
afirmando em seu espaço labiríntico, a ARQUÊMONA TIRODAL. Ao modificar sua esfera<br />
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de sombra, modifica sua Semiótica (bijas por runas), e assim, sua Semântica, o Virya<br />
começa a viver ESTRATEGICAMENTE, ao MODO DE VIDA DO GUERREIRO SÁBIO<br />
TIRODAL. Isto significa que interiormente os bijas e yantras, que lhe ortogam VIDA<br />
PSICOLÓGICA à estrutura semiótica e semântica e à memória arquetípica, são suas<br />
potências ônticas destituídas pelas RUNAS NÃO-CRIADAS, o qual o afirma em um<br />
SEMÃNTICA NOOLÓGICA HIPERBÓREA, em um MODO DE PENSAR GNÓSTICO, em<br />
uma ÉTICA HERÓICA, conseguindo assim plasmar em sua esfera de sombra a LUZ NÃO-<br />
CRIADA DO GRAL.<br />
O Virya Iniciado Hiperbóreo ao afirmar a ANGULARIDADE RÚNICA, desintegra a<br />
esfera de Sombra, o inconsciente é totalmente consciente noologicamente, desde seu<br />
VALOR INFINITO procede a cortar as quatro cabeças de serpentes do dragão; com<br />
vontade e valor, procederá a seccionar a cada uma delas, conseguindo destruir a VOX DO<br />
UNO em cada uma delas, eliminando seus bijas e sobrepondo em seus espaços de<br />
significação ônticos (em cada um dos chakras) as RUNAS NÃO-CRIADAS. Esta ação de<br />
guerra total ao microcosmo, ao designado do mesmo, ao acondicionado arquetipicamente,<br />
permite apoderar-se das ESTRUTURAS BIOLÓGICAS, do MICROCOSMO; o Virya é um<br />
Berserkr, dono absoluto de si mesmo, livre da serpente, pode ir atrás do Dragão.<br />
O virya, dono absoluto de Si mesmo, AO DESINTEGRAR SUA ESFERA DE<br />
SOMBRA, é PURA LUZ NÃO-CRIADA, seu valor afirma o VRIL que provém do EU<br />
INFINITO, no finito do inconsciente. Com o VRIL, PODER QUE VEM DAS RUNAS NÃO-<br />
CRIADAS, modificam as energias dos centros superiores do desígnio caracol e do<br />
desígnio serpente, (sujeito emocional, sujeito racional e sujeito consciente).<br />
Interrompendo a potência arquetípica do desígnio caracol e serpente, resignamos<br />
com o VRIL, a OBSCURIDADE INSONDÁVEL DO ABISMO SIDERAL DO<br />
INCONSCIENTE, a esfera de Sombra mais profunda é iluminada com a LUZ NÃO-<br />
CRIADA DO VRIL, irradiação que provém da esfera EHRE, do BRILHO ETERNO DO<br />
GRAL, que QUEIMA, CONSOME SOB SEU FOGO ETERNO os rostos da serpente.<br />
É fundamental compreender e advertir que na REVERSÃO GNÓSTICA não é<br />
necessário modificar as energias dos CHAKRAS INFERIORES, os bijas do desígnio<br />
caracol do sujeito instintivo ou ESFERA MOTRIZ. O virya com o furor do Vril, dentro de<br />
sua runa protetora, pode resignar os bijas e símbolos sagrados, apoderar-se de seus<br />
Registros ônticos inatos e destruir no “ser em si” do microcosmo, a VOX do Uno<br />
depositada no desígnio serpente estruturada em seus quatro chakras superiores, esta<br />
ação permite apoderar-se de suas estruturas anímicas. Mas se o Virya pretende converter<br />
seu corpo em VRAJA, deverá re-signar seus chakras inferiores, e esta ação de guerra é<br />
sua MÁXIMA ESTRATÉGIA, mas somente é recomendável tal iniciativa se é totalmente<br />
necessário, ESTRATÉGICO; o pontífice NIMROD é específico nisto, o alerta sobre tal<br />
situação e afirma que somente se deve realizar mediante o TANTRA YOGA<br />
HIPERBÓREO, tema que está analisado nos FUNDAMENTOS no Tomo X.<br />
A SABEDORIA HIPERBÓREA AFIRMA: MEDIANTE A REVERSÃO GNÓSTICA, O<br />
VIRYA DESCE AO INCONSCIENTE (ARMADO A PARTIR DA ALÇA) PARA LIBERTAR-<br />
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SE DA SERPENTE, (A PARTIR DA HASTE) E SE O VIRYA BERSERKR É UM VALENTE,<br />
PODERÁ TAMBÉM MATAR A “RAÍZ”, MÃE E PAI ARQUETÍPICO DA SERPENTE<br />
(DESINTEGRAR A PALETA) O DRAGÃO EM SI, O VIRYA AO DAR-LHE MORTE À<br />
SERPENTE E LOGO AO DRAGÃO É UM SIDDHA BERSERKR.<br />
Se esta ação se concretiza, se consegue a vitória, a imortalidade do corpo físico,<br />
transmutado em matéria VRAJA, podendo ingressar com o mesmo à ORIGEM. Se for um<br />
guerreiro ousado, pode pretender ao desintegrar a vontade do dragão, a imortalidade do<br />
corpo físico, mas devemos considerar que ao cercar e resignar os chakras superiores, o<br />
Virya é um ser libertado, e conseguiu a ETERNIDADE DA ORIGEM, mas se a estratégia o<br />
requeira, se é um VALENTE, o virya poderá converter a matéria de seu microcosmo em<br />
corpo Vraja, na matéria incorruptível, para isto pode apelar ao TANTRA HIPERBÓREO, à<br />
iniciação tântrica exposta por Nimrod de Rosário no tomo X DOS Fundamentos da<br />
Sabedoria Hiperbórea.<br />
O TANTRA HIPERBÓREO, sua ciência de libertação, é aplicável aos guerreiros<br />
mais HERÓICOS, aqueles que tenham o valor para fazer propicia sua libertação e<br />
converter o corpo em matéria incorruptível (Vraja) ainda que devamos reconhecer que<br />
nossa técnica de libertação é a OPOSIÇÃO ESTRATÉGICA, mediante a REVERSÃO<br />
GNÓSTICA, o Virya consegue a LIBERTAÇÃO DO EU NA ETERNIDADE DA ORIGEM. O<br />
virya, para conseguir esta transmutação tântrica alquímica, deverá, com sua Vontade e<br />
Valor absoluto, enfrentar nos chakras menores ao desígnio caracol, seus desígnios, bijas e<br />
Arquétipos participantes da sua esfera motriz e instintiva. Esta ação é necessária dentro<br />
dos limites estratégicos do TANTRA HIPERBÓREO, é a máxima sabedoria implementada<br />
na reversão gnóstica.<br />
O virya, para ser absoluto, requer de uma dupla ação de libertação: primeiro, a<br />
resignação do desígnio serpente, e posteriormente, do desígnio caracol.<br />
O virya, nesta dupla resignação instituída no TANTRA YOGA HIPERBÓREO, NÃO<br />
SOMENTE DEVERÁ CORTAR AS CABEÇAS DA SERPENTE, SE NÃO QUE TAMBÉM A<br />
DO DRAGÃO.<br />
Não vamos explicar este mistério porque como afirmamos mediante a resignação da<br />
quadrangularidade das esferas de sombra e seus quatro chakras superiores se consegue<br />
dar morte a Serpente, para dar morte ao dragão é necessário desintegrar os três chakras<br />
inferiores e somente é aconselhável isto se é estratégico, este tema se encontra explicado<br />
no Tomo X dos Fundamentos da Sabedoria Hiperbórea. Simplesmente daremos umas<br />
indicações estratégicas, uma orientação tática para que o virya incorpore esta ação de<br />
guerra e de libertação contido no tantra <strong>hiperbóreo</strong>. O <strong>yoga</strong> sinárquico propõe despertar a<br />
Kundalini. Analisemos o já estudado para ampliar a compreensão: o poder e a força da<br />
Kundalini, quando se desperta dentro do microcosmo, permitem estender a consciência<br />
aos outros corpos sutis, ascendendo esta energia por todos os chakras até chegar ao<br />
Sahasrara ou lotos das mil pétalas. Nesta ação, o iniciado sinarca dá um “salto de<br />
consciência”, conseguindo a identificação absoluta com o Arquétipo Manú e a fusão com o<br />
Demiurgo, Brahma. Com a vontade diluída totalmente no sujeito consciente, fagocitado<br />
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pelos símbolos sagrados do desígnio serpente, o virya perdido está totalmente submetido<br />
aos mitos dos Siddhas de Chang Shambalá. Nos Registros ônticos dos quatro chakras<br />
superiores fundamenta-se a VOX do Uno, seu Aspecto Amor, Aspecto Beleza e Aspecto<br />
Consciência. A identificação plena do Eu perdido com cada chakra vai incorporando estas<br />
condições axiológicas Éticas e estéticas, o virya se sente um ser repleto de Amor, Beleza e<br />
Consciência. A fusão de sua vontade no Sahasrara chakra permite a consumação deste<br />
“Opus alquímico”. Com esta ação, o virya, vivencia em cada chakra a Deus, o Demiurgo<br />
em si mesmo (cada chakra, seus bijas e seus yantras, simbolizam o labirinto, a criação, e<br />
em seu centro está o Deus Criador, o Demiurgo), sente um êxtase místico que consiste na<br />
perda total da ORIGEM e a dissolução total do Eu, da consciência individual na<br />
consciência macrocósmica; fusão ou identificação do microcosmo com o macrocosmo, a<br />
“consciência cósmica”, com seu Criador, o Demiurgo. Para o Tantra Hiperbóreo, este<br />
objetivo esotérico que busca conseguir o estado de Samadhi e a fusão com o Uno no<br />
Nirvana, do microcosmo no céu macrocósmico, é simplesmente um suicídio.<br />
Esta situação o leva a perda total de sua vontade, ao cativeiro interminável no<br />
Labirinto da Dor, situação que o distancia totalmente da libertação, armadilha da qual<br />
jamais poderá escapar, caindo definitivamente escravizado às vontades dos Sacerdotes<br />
Golen, gurus, xamãs, e seus mestres ascendidos da hierarquia metafísica de Chang<br />
Shambalá e os Siddhas Traidores.<br />
Nimrod afirma: “O objetivo esotérico do Tantra Hiperbóreo, que já dissemos, é o<br />
mesmo de toda Estratégia Hiperbórea: a mutação da natureza animal do pasú na divina e<br />
imortal do Siddha. Por isto, deve ter bem claro que O VIRYA HIPERBÓREO, POR MEIO<br />
DO TANTRA HIPERBÓREO, NÃO BUSCA NENHUMA FUSÃO COM O DEMIURGO, MAS<br />
SIM O CONTRÁRIO, PERSEGUE ISOLAR-SE TOTALMENTE DELE PARA GANHAR A<br />
INDIVIDUALIDADE ABSOLUTA QUE ORTOGA O VRIL”. Prosseguindo depois de<br />
descrever o que afirma Nimrod, somente afirmaremos que antes de executar o Tantra<br />
Yoga de acordo com o instruído no tomo X dos Fundamentos da Sabedoria Hiperbórea,<br />
afirmamos que o Virya Berserkr deverá resignar os conteúdos inconscientes que<br />
participam de mitos e fantasias estruturados na libido; para isto, é imprescindível<br />
conscientizar e resignar os desígnios depositados pelo Uno na energia da LIBIDO ou<br />
EROS. Desígnios, forças anímicas inconscientes que participam do desígnio serpente,<br />
contidas nos Aspectos Amor, Beleza, Consciência e Poder estruturados nos chakras<br />
ANAHATA (Aspecto Amor), VISHUDDA (Aspecto Beleza), ANJA (Aspecto Amor e Beleza)<br />
e SAHASRARA (assento do sujeito consciente, Aspecto Poder); estes quatro registros<br />
ônticos inatos que compõem a quadrangularidade da esfera de Sombra têm sua raiz nos<br />
TRÊS CHAKRAS INFERIORES, o Virya deverá desintegrar estes MITOS E FANTASIAS,<br />
se pretende ingressar ao TANTRA HIPERBÓREO; não consideramos necessário fazer<br />
neste tratado porque este tema é plenamente estudado no tomo X dos Fundamentos, mas<br />
é fundamental tal ação para ingressar a essa técnica noológica iniciática de libertação.<br />
Devemos considerar que o virya deve ter Vontade absoluta e valor infinito para<br />
poder aplicar a LEI DO CERCO sobre seus chakras superiores, unicamente consegue tal<br />
meta axiológica o guerreiro que possui um coração de Gelo e uma vontade de Fogo,<br />
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somente um guerreiro que exiba estas condições em seu EU VERDADEIRO pode cercar e<br />
resignar nos centros ônticos superiores, os bijas e yantras contidos no desígnio serpente<br />
(tema já analisado), e se a estratégia o requer poderá proceder a resignar os desígnios<br />
dos Arquétipos de seus centros inferiores, o desígnio caracol.<br />
AMPLIAÇÃO SEMÂNTICA DA REVERSÃO GNÓSTICA<br />
A Sabedoria Hiperbórea afirma: no microcosmo existe uma conexão biunívoca entre<br />
as energias astrais, psíquicas e vitais dos chakras menores e as energias astrais,<br />
psíquicas e vitais dos chakras maiores, entre o desígnio caracol e suas energias ASTRAIS<br />
e PSÍQUICAS e a energia VITAL do desígnio serpente. A verdadeira batalha do virya se<br />
institui ante seus desígnios arquetípicos estruturados na energia VITAL do desígnio<br />
SERPENTE, sua ação e atualização sobre seus chakras superiores se coroa com a vitória.<br />
O Virya, no Yoga Hiperbóreo, resigna os centros ônticos superiores modificando os bijas<br />
com o poder das runas não-criadas; com o poder que reside nelas, altera e modifica o<br />
Símbolo Sagrado do Pasú pelo SIGNO DA ORIGEM.<br />
Mas ao Virya Iniciado Hiperbóreo não lhe interessa ALTERAR OS DESÍGNIOS DOS<br />
CHAKRAS INFERIORES, porque é suficiente aplicar sobre eles o princípio do cerco, para<br />
dominar absolutamente o sujeito consciente e o sujeito anímico, para DESTRUIR todos os<br />
MITOS e FANTASIAS que residem nos centros superiores de seu microcosmo.<br />
O VIRYA BERSERKR, COM O YOGA MARCIAL HIPERBÓREO, CERCA<br />
RUNICAMENTE SEU MICROCOSMO, EVITANDO AS INCIDÊNCIAS ÔNTICAS DE SEUS<br />
DESÍGNIOS INSTINTIVOS SOBRE SUA VONTADE NOOLÓGICA. ESTA AÇÃO LHE<br />
PERMITE NEUTRALIZAR OS ARQUÉTIPOS E OS BIJAS DEPOSITADOS NOS<br />
CHAKRAS INFERIORES, CERCANDO NOOLÓGICAMENTE SEUS DESÍGNIOS. NO<br />
YOGA HIPERBÓREO, O VIRYA VAI CONSEGUINDO ESTRATEGICAMENTE SUA<br />
LIBERTAÇÃO DE ACORDO À SITUAÇÃO DO EU NO LABIRINTO. SUA ESTRATÉGIA<br />
CONSISTE EM DESTRUIR A SEMIÓTICA PSICOLÓGICA, INSTITUINDO A SEMIÓTICA<br />
NOOLÓGICA DAS RUNAS NÃO-CRIADAS. ISTO LHE PERMITE TER DOMÍNIO DE SEU<br />
SUJEITO CONSCIENTE, PENSAR E VIVER AO MODO DE VIDA DE UM VIRYA<br />
BERSERKR.<br />
O TANTRA YOGA REQUER UMA AÇÃO DIFERENTE: O VIRYA DEVE ALTERAR<br />
OS CHAKRAS INFERIORES PARA APODERAR-SE, EM UM SÓ ATO DE GUERRA, DA<br />
ENERGIA ÔNTICA DO MICROCOSMO.<br />
ISTO SIGNIFICA MODIFICAR A ESTABILIDADE GERAL DO ORGANISMO<br />
MICROCOSMO, OCASIONANDO O ALERTA E A REAÇÃO DO DEMIURGO E SUA VOX.<br />
ESTA AÇÃO DESPERTA A VOX DO UNO, O OLHAR DO DRAGÃO, DE TAL MANEIRA<br />
QUE O VIRYA NESTA AÇÃO DE LIBERTAÇÃO, DEVERÁ DESTRUIR AO DRAGÃO,<br />
CORTAR-LHE SEUS DEZ CHIFRES E SUAS SETE CABEÇAS DE SERPENTE.<br />
NO ROSTO DO DRAGÃO, DO PAI ENHILL, ESTÃO OS TRÊS ASPECTOS DO<br />
OLHAR DA MÃE BINAHT, SEUS ROSTOS CÁLIDO PLENO DE AMOR, BELEZA E<br />
PAIXÃO. UNICAMENTE PODERÁ CORTAR A CABEÇA DO DRAGÃO QUEM SUPORTE<br />
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HEROICAMENTE O ROSTO DO DRAGÃO, E SOMENTE TEM ESTE PODER O VIRYA<br />
BERSERKR QUE POSSUA UM CORAÇÃO DE GELO E FOGO EM SEU SANGUE GRAL,<br />
QUEM SEJA LUCIFÉRICO, UM DEUS DO INCOGNOCÍVEL.<br />
Nesta tática de guerra, o viryas vai a BUSCA de seu INIMIGO INTERIOR, com o<br />
poder de sua ESPADA E TRIDENTE, pronunciando seu GRITO DE GUERRA, CLA-MORT<br />
que desafia à seu terrível adversário para um combate total, tal eloqüente grito de<br />
HOSTILIDADE ocasiona a emergência direta dentro do mesmo, da VOX e da Vontade do<br />
Uno, acontecimento que produz uma tensão dramática onde o VALOR INFINITO do virya é<br />
posto a prova. Enfrentando o Virya Berserkr, armado com suas runas não-criadas, com o<br />
Rosto do DEMIURGO (o Ancião dos Dias), a falsa imagem de si mesmo, o qual é colocarse<br />
de cara ante a MORTE CÁLIDA, de frente ante o Rosto ou Canto do demiurgo que<br />
tratará de todos os modos possíveis de impedir que o Guerreiro Sábio consiga mutilar seu<br />
corpo (microcosmo do macrocosmo) do tempo transcendente, da matéria corrupta e<br />
perecível, conseguir para o mesmo a eternidade, amputação que afirma o DOMÍNIO<br />
TOTAL DO MICROCOSMO a partir do EU VERDADEIRO. Mas, se bem que a tarefa<br />
requer da máxima vontade e valor, quando estas técnicas baseadas na OPOSIÇÃO<br />
ESTRATÉGICA e na tática da REVERSÃO GNÓSTICA são bem apreendidas e<br />
executadas, o Virya Berserkr poderá derrotar ESTRATEGICAMENTE ao Demiurgo, um por<br />
um seus rostos irão desaparecendo, primeiro sua PAIXÃO ANIMAL, segundo o CÁLIDO<br />
CORAÇÃO se irá endurecendo, terceiro sua MECÂNICA RACIONAL, CEREBRAL que<br />
sustenta a falsa imagem de SI MESMO; em resumo, seus desígnios arquetípicos que<br />
estão sustentados pelos Aspectos Amor, Beleza e Consciência do demiurgo, irão se<br />
dissipando, assim sucessivamente, progressivamente cairão posteriormente todas as<br />
falsas imagens culturais que suportam ao microcosmo, todos eles serão RE-SIGNADOS<br />
RUNICAMENTE, e a FALSA REALIDADE DA PERSONALIDADE, da INDIVIDUALIDADE<br />
que sustenta no EU PSICOLÓGICO, na ILUSÃO DO MUNDO DE MAYA, no LABIRINTO<br />
EXTERIOR, nos arquétipos macrocósmicos, em seus MITOS e FANTASIAS são<br />
QUEIMADAS pelo FOGO ETERNO do VRIL. Esta operação é terrível para a VOX do UNO,<br />
porque ele jamais imagina que o virya de GELO E FOGO irá decididamente a seu<br />
encontro. Esta ação de guerra total é inesperada para O UNO, isto é possível porque o<br />
virya desperto aplica a SURPRESA ESTRATÉGICA, técnica RÚNICA que lhe permite<br />
apoderar-se como um RAIO de seu microcosmo e fundir o psicológico dos sangues<br />
impuros na FORÇA NÃO-CRIADA PROVENIENTE DE SEU EU INFINITO.<br />
O virya transformado em um GUERREIRO BERSERKR, com seu furor decide<br />
valentemente atacar à serpente e ao Dragão (desígnio serpente e desígnio caracol), esta<br />
ação de guerra, aterroriza ao mais poderoso dos demônios, e o Demiurgo não é exceção.<br />
O guerreiro Sábio tem graças a sua Segunda Iniciação, em seu EU VERDADEIRO, em<br />
seu ser noológico, em seu Espírito, gravado a fogo o SIGNO da ORIGEM, ele é PURO<br />
VRIL; o guerreiro, agora SÁBIO E CONSTRUTOR é um Virya Berserkr, venceu o medo e é<br />
VONTADE PURA, com o PODER das runas não-criadas, elas são agora RECRIADAS EM<br />
SEU MICROCOSMO, afirmando no “ser em si” de seu ser, o que realmente ele É<br />
noologicamente, a ETERNIDADE do seu SER INFINITO.<br />
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O Yoga Hiperbóreo afirma: As runas não-criadas são a Língua dos Pássaros dos<br />
Siddhas Leais, são o Canto dos Deuses de Agartha, e este Canto o virya luciférico<br />
compreende quando sabe DANÇAR AS RUNAS, isto o inicia na arte da GUERRA e o qual<br />
lhe dá o PODER para dar morte a sua própria morte, a MORTE AO DRAGÃO E SUAS<br />
SERPENTES.<br />
O GUERREIRO GERMÂNICO, PRETORIANO, DESCE CONSCIENTEMENTE,<br />
VOLITIVAMENTE COM O VRIL E O PODER DAS ARMAS RÚNICAS, PELOS<br />
REGISTROS ÔNTICOS OU CHAKRAS SUPERIORES E DESTRÓI SUAS FORMAS<br />
MANDÁLICAS, MODIFICANDO A VOX DO DEMIURGO PELA VOX DE SEU ESPÍRITO<br />
INFINITO. O VIRYA CONVERTE SEU MICROCOSMO EM CORPO VRAJA,<br />
CONSEGUINDO ASCENDER À ETERNIDADE COM SUA PRÓPRIA IMORTALIDADE.<br />
O Iniciado Hiperbóreo deve dominar suas energias astrais e psíquicas (resignar) e<br />
vitais (cercar), apoderando-se definitivamente de suas estruturas anímicas e orgânicas,<br />
isolando cada órgão em particular e cercando o organismo microcósmico em geral. O<br />
Guerreiro Sábio, por sua graça e vontade absoluta, será livre dos desígnios contidos no<br />
panteísmo MACROCÓSMICO, fundamentalmente, evitará que o Demiurgo possa<br />
DESESTABILIZAR com sua VOX o microcosmo.<br />
A SABEDORIA HIPERBÓREA afirma: os BIJAS são o APETITE do DRAGÃO, eles<br />
devoram o MICROCOSMO do pasú e do virya perdido, são tragadas suas forças ou<br />
energias pelos ARQUÉTIPOS MACROCÓSMICOS do Dragão. Estes bijas demiúrgicos do<br />
desígnio caracol são potencializados desde o ASTRAL MACROCÓSMICO pelos Serafins<br />
Nephilim; eles, com sua cabala acústica, regem e controlam com a Kalachakra todos os<br />
espaços de significação cósmica da criação do Uno e através deles o MICROCOSMO do<br />
Virya perdido, preso às leis do LABIRINTO. Pela lei de analogia entre macrocosmo e<br />
microcosmo, o organismo está submetido às mesmas leis naturais que controlam e dirigem<br />
o macrocosmo, por isto, o microcosmo é devorado pelo APETITE do macrocosmo, pelo<br />
Demiurgo e os regentes do Labirinto, os Siddhas Traidores de Chang Shambalá.<br />
A medida que os bijas se ativam, o microcosmo preso no temporal sofre a ação dos<br />
mesmos, suas potências acústicas vão pela quadratura ôntica (lei do quatro e do sete) da<br />
esfera de sombra atualizando na esfera de Luz, todo o PLANO DO ORGANISMO, o qual<br />
está determinado, inscrito na matriz essencial do Arquétipo universal (também denominado<br />
Mônada Universal). Plano que no pasú ou virya perdido está submetido às leis do KARMA,<br />
de tal maneira que os bijas determinam as atualizações dos futuros esquemas ônticos de<br />
si mesmo, do organismo atual. São os Siddhas traidores mediante a KALACHAKRA (tema<br />
que analisamos no OITO INFINITO) quem em cada REENCARNAÇÃO ou ENCARNAÇÃO<br />
modificam o KARMA do Virya perdido, o “SER PARA O HOMEM”, o particular sem alterar<br />
o UNIVERSAL, o “ser em si”. Com este poder, os demônios do Karma alteram o SIGNO<br />
DA ORIGEM, modificando suas significações ônticas noológicas afirmando sobre o mesmo<br />
o SIGNO DA DOR, o aprisionamento pelo AMOR e pela PAIXÃO CARNAL. Esta lei<br />
kármica é de cruel, não incluí nada, APAGA DA MEMÓRIA TODA A RECORDAÇÃO DO<br />
SIGNO DA ORIGEM e somente o Virya que se LIBERTA NA ORIGEM pode voltar a<br />
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RECORDAR, ser um SIDDHA ETERNO e IMORTAL na ORIGEM. Não é este o ponto<br />
estudar profundamente a REENCARNAÇÃO ou lei das ENCARNAÇÕES ou LEI DO<br />
KARMA, somente afirmamos que ela determinará aos presentes e futuros esquemas de si<br />
mesmo que animarão o EU aprisionado ao SER do microcosmo.<br />
Esta lei assevera que se o virya evoluiu de acordo com a matriz geral e o Arquétipo<br />
universal, marchando pelo caminho correto, seguindo o caminho ELIX conduzente à<br />
perfeição arquetípica, seu KARMA “DIMINUI”. Se o virya se desvia do estabelecido<br />
previamente em seu ciclo evolutivo pela matriz essencial, será castigado por não obedecer<br />
e não seguir as leis de seu Criador, seu KARMA “AUMENTA”. O virya perdido está<br />
aprisionado às leis do karma: se segue seu curso, seu caminho ELIX (a maioria dos viryas<br />
perdidos estão submetidos ao caminho ELIX, ao destino do gênero, do humano) é<br />
enganado com a ilusão do paraíso final, da perfeição ontológica, da salvação. O virya<br />
estruturado a estes caminhos de ilusão, que crêem na transcendência metafísica dentro da<br />
Fraternidade Branca, está perdido, somente serve aos fins dos Senhores do Karma e dos<br />
Siddhas Traidores, e cedo ou tarde será devorado pelo apetite do Dragão, sacrificado no<br />
holocausto final. O virya no caminho ELIX, sem seu caminho passa pela linha do destino<br />
humano, segue a evolução do homem dentro da RAÇA e da ESPÉCIE, linha que conduz à<br />
morte e ao APRISIONAMENTO indefinidamente no SIGNO DA DOR. Os viryas perdidos<br />
que se revelam ao Criador, que não cumprem corretamente com os desígnios e violam a<br />
lei divina porque a desconhecem, ou porque se revelam, serão terrivelmente castigados,<br />
pagarão com KARMA esta ousadia. O virya nesta vida, sua evolução ontológica, sua<br />
perfeição evolutiva até a enteléquia ÔNTICA, está determinada pelo grau de evolução<br />
anímica conseguida em suas vidas passadas, e os Senhores do Karma premiam ou<br />
castigam ao virya de acordo com a sua evolução.<br />
Se o virya se rebela e se sai do caminho ELIX, da lei da evolução macrocósmica que<br />
controla a ESTABILIDADE GERAL DO MICROCOSMO, está desobedecendo a seu<br />
Criador, ROMPE COM OS DESÍGNIOS ESTABELECIDOS NA MATRIZ ESSENCIAL DE<br />
SUA MÔNADA ARQUETÍPICA; SE ESTA AÇÃO SE REALIZA SEM TER ESTRATÉGIA,<br />
SEM COMPREENDER SEUS RISCOS, SEM POSSUIR A SABEDORIA HIPERBÓREA,<br />
OCASIONARÁ A IMEDIATA INTERVENÇÃO DO DEMIURGO NO MICROCOSMO E MAIS<br />
VALE SER UM VIRYA PERDIDO, UM HOMEM PRESO NA VIDA CÁLIDA, QUE<br />
DESAFIAR AO UNO SER TER A DEVIDA INSTRUÇÃO. O Demiurgo sempre tratará de<br />
restabelecer a função geral restabelecendo a estabilidade geral do microcosmo, de acordo<br />
ao Plano previamente determinado em sua matriz essencial e contido no Arquétipo<br />
universal. Se não se consegue controlar o microcosmo, voltá-lo a ajustar à matriz<br />
universal, o Demiurgo pode ativar um bija (Bija = som da cabala acústica com a qual foi<br />
construído o microcosmo), e potencializar no mesmo um complexo (Signo da Dor) que<br />
poderá DESESTABILIZAR A EVOLUÇÃO ANÍMICA TEMPORAL DO MICROCOSMO.<br />
Estes bijas têm a finalidade de ALTERAR a estabilidade geral do microcosmo, projetando<br />
esquemas ônticos que podem desencadear esquemas de si mesmo que altere<br />
definitivamente sua evolução natural, NIMROD é bem específico neste tema, por isto<br />
unicamente na REVERSÃO GNÓSTICA é possível desintegrar a VOX do Dragão com a<br />
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VOX DO Virya BERSERKR. Estes Arquétipos emergentes, seus BIJAS, pronunciados pelo<br />
demiurgo na estrutura ôntica do microcosmo, são sistemas energéticos que atuam sobre a<br />
energia vital, psíquica e astral do virya perdido, têm as capacidades para modificar ou<br />
alterar determinados órgãos em particular (gerando enfermidades) ou inclusive destruir o<br />
organismo microcósmico (ocasionando a morte física), se o virya não se religa, si se<br />
REVELA À VONTADE DO DEMIURGO e dos SIDDHAS TRAIDORES, deverá ser um<br />
VALENTE, um HERÓI, porque a partir de dentro ou de fora os inimigos do espírito tratarão<br />
de voltar a integrá-lo novamente à função geral do organismo estabelecida na matriz geral,<br />
no “ser em si”, do “ser para o homem” e do “ser para deus” do desígnio caracol e serpente.<br />
Em geral, os cinqüenta BIJAS da cabala acústica têm a função essencial de<br />
controlar o normal desenvolvimento evolutivo do microcosmo, de suas energias ASTRAIS,<br />
PSÍQUICAS e VITAIS, estruturadas no SUJEITO ANÍMICO OU ALMA CRIADA. Os bijas<br />
depositados no logos Kundalini (ovo de AKASHA), a medida que a Kundalini vai<br />
DESPERTANDO e se eleva, circulando pelo caminho ELIX do microcosmo (canais Ida,<br />
Pingala e Shushuma), estes poderes mântricos vão controlando os Registros inatos, os<br />
CHAKRAS; eles “cuidam” para que os mesmos se ajustem ao PLANO previamente<br />
estabelecido na matriz pasú, contido na mônada arquetípica. Os bijas vão determinando as<br />
atualizações ônticas temporais do “ser em si”, no microcosmo, as IMAGENS do SER, as<br />
mudanças que se vão acontecendo cronologicamente em cada processo biológico no<br />
microcosmo; a Vox do uno desde o INCONSCIENTE, esfera de sombra profunda, onde<br />
fundamenta-se o OLHO DE YOD, determina tudo, o VÊ tudo e controla para que o TODO<br />
se desenvolva NORMALMENTE. Assim, os chakras vão se ajustando perfeitamente ao<br />
estabelecido na matriz essencial da mônada arquetípica, ao plano contido no desígnio<br />
Caracol impulsionado pelo desígnio Serpente (quadratura PHI). Os bijas têm o poder de<br />
AJUSTAR os SETE CHAKRAS e suas SETE ESFERAS DE SENTIDO aos SETE ANÉIS<br />
da CHAVE KALACHAKRA, ao Plano evolutivo projetado para o microcosmo pelo<br />
Demiurgo e os Siddhas traidores.<br />
O microcosmo, como mais um ente da criação, ao estar sujeito ao macrocosmo, à<br />
temporalidade, sofre suas estruturas anímicas vitais de entropia do transcorrer do tempo<br />
transcendente, com os anos, o microcosmo PERDE POTÊNCIA VITAL, SUA ENERGIA<br />
ASTRAL PSÍQUICA que sustenta a energia VITAL vai se consumindo totalmente com o<br />
transcorrer do tempo macrocósmico sobre o microcosmo. De maneira que ao ir ativandose<br />
cada um dos cinqüenta BIJAS no microcosmo, se vai atualizando por cada bija<br />
pronunciada pelo UNO, uma nova potência energética astral e psíquica, a qual vai<br />
atualizando um novo esquema VITAL de si mesmo que sobrepõe o anterior. Este novo<br />
esquema emergente, que representa um esquema ÔNTICO TEMPORAL DE SI MESMO,<br />
vai deslocando da esfera de luz para a esfera de sombra o esquema anterior, fixando este<br />
novo esquema de si mesmo como a realidade ótica (TELA ÔNTICA) de SI MESMO no<br />
SUJEITO CONSCIENTE. Estas atualizações ônticas respondem especificamente à<br />
quadrangularidade da esfera de sombra, emergindo cada imagem atualizada<br />
cronologicamente pela lei do SETE e do QUATRO, conforme à estrutura morfológica astral<br />
e psíquica do inconsciente. Em cada deslocamento PHI da espiral do desígnio Caracol, em<br />
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cada tetrarque pela LEI DO QUATRO (quadrangularidade ontológica) se atualizam em<br />
cada QUADRATURA ÔNTICA, ou período biológico, SETE BIJAS ou SONS MÂNTRICOS.<br />
Em cada um destes quatro períodos (infância, adolescência, adulto e velhice), os sete bijas<br />
vão atualizando um diferente esquema de si mesmo cuja forma morfológica afirma mais<br />
além da SINGULARIDADE ESTÉTICA OU ÉTICA do indivíduo a UNIVERSALIDADE DO<br />
ARQUÉTIPO que está SEMPRE PRESENTE por trás da forma humana, da raça ou do<br />
gênero. Esta quadrangularidade ontológica do microcosmo determina as estruturas<br />
morfológicas das energias atrais e psíquicas, e elas a da energia vital do microcosmo; esta<br />
evolução anímica, afirmamos está dividida em quatro períodos cronológicos: em cada um<br />
deles se potencializam sete bijas, e cada período atualiza, definitivamente, na esfera de luz<br />
do microcosmo, no “ser em si”, um novo esquema definitivo de si mesmo. Por isto, o virya,<br />
sente a medida que passa o tempo, que seu corpo transcorre no tempo transcendente,<br />
que seu ser se desloca dentro do tempo, sente como o tempo transcendente transcorre<br />
dentro de seu microcosmo, sente em sua imanência ôntica, no SER como seu SER<br />
NOOLÓGICO, seu EU é evoluído para o FUTURO, é precipitado para o ABISMO DO SER,<br />
ao NADA ARQUETÍPICO, marcha inexoravelmente à MORTE, para uma finalidade, um<br />
determinismo que é sua própria FATALIDADE, a extinção de uma nova POSSIBILIDADE<br />
DE LIBERTAÇÃO. Seu Eu, preso no destino kármico, segue as características e as<br />
relatividades ônticas que sofre na vida, sem poder fazer nada para modificar tal situação e<br />
na atual situação está o Virya perdido, somente tem o PRESENTE EM SUAS MÃOS<br />
PARA LIBERTAR-SE, e ele deve DAR-SE CONTA DO ENGANO por isto a REVERSÃO<br />
GNÓSTICA o ARMA para DESINTEGRAR o DESIGNADO, para CORTAR A CABEÇA DA<br />
SERPENTE E DO DRAGÃO. O microcosmo é fagocitado pelo transcorrer do tempo<br />
transcendente. Unicamente despertando ao despertar, poderá compreender sua realidade<br />
e empreender a busca de uma ciência que o leve à VERDADE ABSOLUTA DE SI<br />
MESMO, e lhe dê a sabedoria que ponha em suas mãos a ciência da LIBERTAÇÃO das<br />
leis do Karma, do eterno retorno, das garras dos inimigos do Labirinto, os Siddhas<br />
Traidores de Chang Shambalá.<br />
O virya desperto, CAVALEIRO TIRODAL, pode modificar esta situação, para<br />
isto, deve resignar os bijas; se bem que eles se potencializaram no microcosmo<br />
(cada bija rege um processo de desenvolvimento ôntico temporal do organismo<br />
geral), isto é possível com a gnose interior das runas não-criadas, com a práxis da<br />
Pontônica contida no Yoga Marcial Hiperbóreo.<br />
As técnicas da reversão gnóstica do Yoga Hiperbóreo nos permitem resignar os bijas<br />
com o VRIL desintegrando a ação do Demiurgo no microcosmo, em seu interior. O Virya<br />
Berserkr situado no Eu Infinito, com as runas não-criadas resigna os desígnios dos bijas,<br />
de tal maneira que seu EU verdadeiro, Vontade absoluta, com o valor aportado pelo Eu<br />
Infinito, com o VRIL e a ATITUDE GRACIOSA LUCIFÉRICA controlará seu microcosmo,<br />
estrategicamente, de acordo à Sabedoria Hiperbórea e sua via de libertação. O virya, no<br />
controle de seu microcosmo, controla as energias do desígnio CARACOL potências<br />
arquetípicas astrais e psíquicas; e do desígnio SERPENTE potências arquetípicas da<br />
energia Vital, domínios noológicos que se afirmam mediante a estratégia do CERCO na<br />
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sua segunda iniciação Hiperbórea. O Virya Berserkr operando sobre elas a partir da<br />
vontade noológica do EU ETERNO, pode gerar sua reversão gnóstica, conseguindo a<br />
imortalidade e a eternidade do EU, ainda estando aprisionado, situando-se definitivamente<br />
no bando dos Siddhas de Agartha, sendo parte do exército furioso de Wotan.<br />
O Virya Berserkr que DESINTEGROU o ANÍMICO pode operar a vontade sobre os<br />
espaços vitais macrocósmicos, afirmar seu Mundo Real e viver de acordo ao modo de vida<br />
de um Virya Berserkr. O Virya Berserkr afirma seu Mundo Real com as runas não-criadas,<br />
nesses espaços de significação assevera o kairos de sua Estratégia, o Mundo Real dos<br />
Siddhas de Agartha. Seu Mundo Real é o MUNDO REAL dos Siddhas de Leais, e em seu<br />
espaço atemporal desincroniza, com as runas não-criadas, a realidade da Ilusão do<br />
Labirinto, a realidade que afirmam no mundo os Siddhas Traidores.<br />
O Virya Berserkr concretizou a reversão gnóstica e é um guerreiro dos Siddhas de<br />
Agartha. Sua missão é fazer visível a todos os viryas do mundo, o MUNDO REAL que<br />
desde o não-criado afirmam no criado os Siddhas de Agartha, lutar, e se for necessário<br />
morrer, para que seus camaradas vejam no mundo o Signo da Origem, e com ele vençam<br />
o Signo da Dor, a ilusão do Labirinto.<br />
Descreveremos estes passos estratégicos<br />
Primeiro: o Guerreiro Sábio ascende à INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA,<br />
desenvolve o FUROR BERSERKR, domina a ESTRATÉGIA DO CERCO, a qual nos instrui<br />
na GNOSE INTERIOR, na arte sabia de fundar uma ARQUÊMONA ODAL.<br />
Segundo: A partir de sua ARQUÊMONA ODAL, compreende os êxtases rúnicos das<br />
trezes runas arquetípicas, adquire Ética noológica, o conhecimento para CERCAR o EU do<br />
sujeito consciente, desestruturá-lo do tempo transcendente, o fluir da Consciência/Tempo<br />
imanente macrocósmica do Demiurgo, o virya se afirma em sua PRAÇA TAU.<br />
Terceiro: neste ponto, com seu Eu isolado e cercado, afirmado no SELBST, sendo<br />
um virya desperto, se vincula carismaticamente com os SIDDHAS LEAIS, é um INICIADO<br />
HIPERBÓREO, adquire o poder das RUNAS NÃO-CRIADAS, vivencia os ÊNTASES<br />
RÚNICOS das três runas não-criadas, se arma CAVALEIRO TIRODAL.<br />
Quarto: com sua Graça Luciférica, domina as runas da guerra HAGAL, SIEG e TYR;<br />
com elas pode fundar CASTRUM AMURALHADO, PRAÇAS ISOLADAS no Valplads. Com<br />
o domínio da Sabedoria Hiperbórea, ascende à Pontônica e ao Yoga Hiperbóreo. A<br />
Pontônica é a ciência da ação, une de forma carismática o virya com seus camaradas e<br />
nos permite CONSTRUIR ARQUÊMONAS NO MUNDO, sistemas reais, ESCADAS<br />
CARACOL que sirvam aos propósitos das ESTRATÉGIAS HIPERBÓREAS dos Siddhas<br />
Leais.<br />
Quinto: o virya em um Kairos Iniciático maneja as técnicas guerreiras que lhe<br />
permitem voltar a recuperar suas armas: primeiro, O ESCUDO DE PALAS ATENAS;<br />
Segundo, A ESPADA DE WOTAN, e por último, O TRIDENTE DE NETUNO. Estas armas<br />
fortalecerão sua vontade e valor, afirmando ao EU definitivamente no SIGNO DA ORIGEM,<br />
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no PÓLO INFINITO, na não-criada runa de APOLO, RUNA DE GELO E FOGO, A RUNA<br />
HAGAL DOS SIDDHAS DE AGARTHA.<br />
Sexto: com suas armas, recuperadas em suas mãos, o Guerreiro Sábio Iniciado<br />
Hiperbóreo têm em suas mãos o presente, sente em seu sangue o FUROR BERSERKR.<br />
INGRESSA ARMADO A SUA REVERSÃO GNÓSTICA, recupera seus poderes, consegue<br />
desintegrar os designados em seu MICROCOSMO, com sua VONTADE ABSOLUTA e<br />
VALOR INFINITO; o virya, Cavaleiro Tirodal, é SENHOR DO CÃO E DO CAVALO,<br />
compreende a raiz do Engano, a SERPENTE, ENROSCADA NA ÁRVORE DO BEM E DO<br />
MAL.<br />
Sétimo: o enigma de Jano, o Segredo do Labirinto é resolvido; o virya consegue ver<br />
o rosto de VESTA ou PIRENA. O guerreiro convertido em um Sábio Construtor poderá<br />
resolver qualquer mistério, porque a verdade somente se manifesta ao Guerreiro Sábio<br />
que domina a ciência das RUNAS ETERNAS.<br />
Oitavo: o Guerreiro Sábio, dono absoluto de si mesmo, domina a arte da guerra e<br />
da construção, tem excelência na ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA, é um PONTÍFICE, um<br />
guerreiro que guia a seus camaradas à ORIGEM. Ele construiu a si mesmo, qualidade<br />
noológica que lhe permite dominar a ciência da Pontônica, a arte da construir pontes à<br />
ORIGEM, tem domínio absoluto do pontificado. Em conjunto com outros camaradas,<br />
Iniciados Hiperbóreos, com o domínio da arte da Pontônica Hiperbórea construirá pontes<br />
(Praças Liberadas) entre o criado e o não-criado, e fará propícia uma Estratégia<br />
Psicossocial de libertação espiritual.<br />
Nono: armado e carismaticamente unido com seus camaradas, em sua PRAÇA<br />
ISOLADA, com o conhecimento que lhe ortoga a ciência guerreira do YOGA MARCIAL<br />
HIPERBÓREO, poderá ABRIR uma FRENTE de COMBATE, iniciar uma AÇÃO DE<br />
GUERRA contra as obscuras forças do KALY YUGA.<br />
Décimo: desde sua PRAÇA ISOLADA, ARQUÊMONA ODAL, os guerreiros<br />
desencadearão todo seu furor e poderão ampliar seu perímetro, SEU CERCO<br />
ESPIRITUAL, seu RAIO DE AÇÃO NOOLÓGICA, resignando AS ESTRATÉGIAS DO<br />
PACTO CULTURAL, ganhando cada vez mais ESPAÇO VITAL no VALPLADS<br />
macrocósmico, afirmando definitivamente o GRAL e as estratégias do PACTO DE<br />
SANGUE dos DEUSES DE AGARTHA.<br />
Milhares de Homens de Pedra despertarão ao despertar, e a verdade vencerá<br />
sobre a mentira; o virya verdadeiro, Homem de Pedra, marchará à batalha, junto a Wotan<br />
e Apolo, combaterá aos povos do Pacto Cultural e as raças da Traição Branca. Exércitos<br />
de Guerreiros Berserkr poderão recuperar seu VRIL e retornar marchando galhardamente<br />
à Batalha Final, onde as obscuras e sinistras potências do Kaly Yuga serão derrotadas e o<br />
Galhardo Senhor de VÊNUS triunfará.<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
Afirmando estas premissas noológicas, poderemos completar nossa missão<br />
assinalada pelos Siddhas de Agartha: com HONRA E VALOR marchar com a CABEÇA<br />
ERGUIDA até a Pátria não-criada, retornando triunfalmente à ORIGEM.<br />
A missão proposta pelos Siddhas de Agartha se concretizará, se todos os Guerreiros<br />
Sábios compreendem com o poder das runas não-criadas o mistério do duplo desígnio<br />
caracol (Dragão) e serpente, si se vencem internamente se desperta e si se vencem<br />
externamente se DESPERTA AO DESPERTAR, adquirindo o direito eterno à VERDADE, a<br />
serem livres na ORIGEM.<br />
O virya, na Primeira Iniciação, consegue o domínio da serpente, ascende a sua<br />
individualização, é um ser desperto, homem verdadeiro, marcha desperto ao despertar,<br />
compreende o mistério do desígnio caracol e o desígnio serpente.<br />
O virya que domina esta ciência, logo de derrotar seu inimigo interno com as<br />
técnicas da OPOSIÇÃO ESTRATÉGICA e da REVERSÃO GNÓSTICA, poderá marchar,<br />
decididamente, como fez o Grande Caçador NIMROD, contra os piores inimigos, os<br />
Siddhas Traidores de Chang Shambalá, os culpados pelo aprisionamento espiritual. Os<br />
viryas mais valentes, os que estejam decididos a dar tudo pela libertação espiritual, serão<br />
os eleitos para combater aos Siddhas Traidores na BATALHA FINAL.<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
TERCEIRA PARTE: VITÓRIA<br />
A PONTÔNICA NOOLÓGICA DO YOGA HIPERBÓREO<br />
A RUNA DA VITÓRIA<br />
A TERCEIRA INICIAÇÃO HIPERBÓREA<br />
A PONTÔNICA NOOLÓGICA é a arte hiperbórea por excelência, representado<br />
neste Kairos dos Siddhas de Agartha na ciência do Yoga Hiperbóreo; é a PRÁXIS<br />
noológica que nos permite compreender a LINGA DOS SIDDHAS; é levar à realidade sua<br />
ação de guerra e de oposição estratégica. A Pontônica é a ação que o Guerreiro Berserkr<br />
desencadeia sobre os inimigos do Espírito, os Siddhas Traidores de Chang Shambalá. O<br />
virya, com as ciências dos Siddhas de Agartha, se arma com o poder das runas nãocriadas;<br />
armado com estes poderes noológicos poderá enfrentar e dar morte aos Siddhas<br />
Traidores. Na Pontônica, o Virya Berserkr decide dar morte definitiva ao Dragão e às suas<br />
serpentes no LABIRINTO EXTERIOR.<br />
Que significa dominar a Pontônica? O que nos transmite seu segredo?<br />
Primeiro definiremos o significado de Pontônica: é a arte de construção de PONTES,<br />
de tal maneira que a Pontônica é a ciência que manejam os Pontífices Hiperbóreos com a<br />
qual destroem aos inimigos do LABIRINTO, aos SIDDHAS TRAIDORES DA CHAVE<br />
KALACHAKRA.<br />
Para compreender melhor esta definição, definiremos o termo Pontífice. O mesmo<br />
deriva do idioma francês “pontífe” e provém da palavra em latim “pontifex”, título utilizado<br />
para os altos dignitários do Império Romano, da maior estratégia hiperbórea depois do<br />
Führer ADOLF HITLER, a ROMA IMPERIAL. A palavra “pontifex” está formada pelas<br />
palavras de raiz latina: “pons”, ponte e “facere”, fazer, com um significado real de<br />
“construtor de pontes”. A sabedoria Hiperbórea define à Pontônica como a arte<br />
noológica que permite ao Virya Iniciado Hiperbóreo realizar construções metafísicas sobre<br />
si mesmo, pontes noológicas interiores ou sistemas reais artificiais noológicos (Escadas<br />
Caracol), pontes exteriores; bem chamados pelos romanos de CASTRUM ou PRAÇAS<br />
LIBERADAS. Trabalho de engenharia metafísica hiperbórea que permitirá ao virya poder<br />
transladar-se e cruzar de um espaço de significação a outro (conquistar uma região,<br />
geografia do inimigo e fundar nela uma CIDADE AMURALHADA) sem que nenhum<br />
obstáculo impeça a ampliação do ESPAÇO VITAL, da estratégia do Cerco. A Pontônica é<br />
a máxima ciência dos Pontífices Hiperbóreos, com esta máxima sabedoria os Siddhas<br />
Leais nos instruem nas Estratégias de conquistas que devemos desenvolver para poder<br />
enfrentar ao labirinto e tomar POSSE do labirinto exterior para destruir em seu espaço<br />
cercado a ilusão do labirinto exterior. Esta é a máxima ciência dos Siddhas de Agartha, ela<br />
sempre se manifestou nas Estratégias dirigidas na História pelos Pontífices que atuaram<br />
nelas. Unicamente com o domínio da Pontônica se podem criar as pontes que nos<br />
permitem transitar e cruzar livremente, espiritualmente ou fisicamente, desde o criado ao<br />
não-criado, à Origem. Somente o virya que se transforma em um GUERREIRO<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
BERSERKR, é um Construtor de Pontes, um PONTÍFICE HIPEBRÓREO, qualidade que<br />
pode desencadear qualquer Virya que tenha PURIFICADO SEU SANGUE, que tenha em<br />
suas veias VONTADE E VALOR, o poder para enlaçar a Segunda Iniciação Hiperbórea<br />
com a Terceira Iniciação Hiperbórea, ato que o põe em pé de guerra contra os inimigos do<br />
Gral, os Siddhas Traidores. Por isto, a Pontônica é a arte, a sabedoria construtiva que<br />
permite ao guerreiro desenhar um plano estratégico de guerra contra os povos do Pacto<br />
Cultural, os inimigos, defensores do LABIRINTO de Maya, e contra o labirinto mesmo.<br />
Com esta construção lítica hiperbórea baseada na arte da guerra, o Virya conseguirá<br />
transpor a distância que o separa do SELBST, eliminar os obstáculos e cruzar<br />
heroicamente o abismo infernal que separa o Eu da ORIGEM, transitar HEROICAMENTE<br />
do criado ao não-criado. A Pontônica institui a Terceira Iniciação Hiperbórea, permite ao<br />
virya compreender a Runa TIRODAL DA VITÓRIA, e lhe ortoga a possibilidade de<br />
converter-se em PONTÍFICE HIPERBÓREO, em SIDDHA BERSERKR. Iniciação que o<br />
arma para desencadear todo seu poder contra as estruturas do labirinto; ação de guerra<br />
que o situa de cara, de frente às serpentes e ao Dragão.<br />
Os Livros de Cristal de Agartha afirmam: “com o Signo da Origem se<br />
compreende a Serpente, com o Símbolo da Origem ao Dragão, com ambos<br />
ao conhecimento do aprisionamento e à sabedoria que nos leva à<br />
compreensão noológica da ciência da libertação”.<br />
A SEMÂNTICA NOOLÓGICA, estruturada nos Fundamentos da Sabedoria<br />
Hiperbórea e nos Livros de Cristal de AGARTHA, é a ciência que nos ortoga a intelecção<br />
como ato de compreensão, a apreensão gnóstica da realidade do labirinto e seus diversos<br />
espaços de significação macrocósmicos e microcósmicos.<br />
O Virya Duplo Iniciado Hiperbóreo, com seu Eu verdadeiro e sua Vontade absoluta<br />
orientada estrategicamente na Semântica noológica, consegue construir sobre o sujeito<br />
cultural (estrutura cultural interna microcósmica) uma estrutura Semântica Hiperbórea, com<br />
a qual o sujeito consciente e o sujeito racional podem dimensionar, mensurar<br />
intelectivamente, inteligentemente as significações da realidade dentro dos conceitos<br />
intelectivos HIPERBÓREOS. Indubitavelmente, isto significa destituir a estrutura cultural<br />
que o virya tinha edificado sobre si mesmo, sua psique de homem pasú e afirmar sobre ela<br />
SABEDORIA RÚNICA DA PONTÔNICA HIPERBÓREA. Esta psique é revertida<br />
totalmente, o sujeito cultural é modificado, e as premissas culturais que formavam parte de<br />
seu sujeito racional, com as quais ele discernia, pensava mentalmente a realidade, são<br />
substituídas pelo modo “cultural” do Virya Hiperbóreo. Premissas culturais que foram<br />
preeminentemente impostas, depositadas no inconsciente do virya adormecido por uma<br />
cultura demiúrgica baseada em seus postulados sinarcas, axiomas que afirmam ao virya<br />
no LABIRINTO exterior, na realidade ilusória do mundo que afirmam como real os Siddhas<br />
Traidores; isto é DESINTEGRADO pelo poder que adquire o Virya em sua segunda<br />
iniciação hiperbórea. A estrutura cultural determina totalmente o discernimento do Virya<br />
perdido, a apreensão da realidade é incorporada à memória arquetípica de acordo aos<br />
Planos do Demiurgo, e dos Siddhas de Chang Shambalá; suas linguagens científicas e<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
religiosas (as duas colunas do templo sinarca) participantes da Fraternidade Branca da<br />
Sinarquia Universal determinam sua forma de pensa e atuar. Pautas culturais que forma<br />
introjetadas em sua estrutura mental pela Sinarquia Mundial através da criança e da<br />
educação; premissas que por mais de dois mil anos foram sistematicamente afirmando a<br />
realidade do tempo e do espaço, de suas significações culturais determinadas e criadas<br />
com a KALACHAKRA. Isto edificou no virya uma Semântica psicológica baseada nos<br />
símbolos sagrados do pasú, e suas linguagens convencionais LÓGICAS e<br />
MATEMÁTICAS, que ortogam uma perspectiva ilusória da realidade ao virya perdido e ao<br />
pasú, isto afirma uma ação colocadora de sentido onde a visão do mundo se estabelece<br />
de acordo aos modelos culturais da Sinarquia Mundial, os quais afirmam como a única<br />
VERDADE à realidade do labirinto sinarca.<br />
A Sabedoria Hiperbórea propõe modificar a Semântica psicológica baseada nos<br />
símbolos sagrados do pasú, paralisar o mundo que afirmam como real os Siddhas<br />
Traidores e afirmar a SEMÂNTICA NOOLÓGICA do virya desperto; sabedoria baseada<br />
nos Símbolos Eternos e em suas linguagens hiperbóreas estruturadas nas runas nãocriadas,<br />
ciências não-criadas que afirmam o MUNDO REAL dos Siddhas de Agartha. O<br />
virya somente poderá adquirir esta Semântica noológica quando sente com seu sangue o<br />
chamado de seus camaradas de Agartha. Se ele descobre este Mundo Real, terá o valor<br />
para modificar sua realidade, e poderá pensar, fazer uma leitura da realidade a partir da<br />
SABEDORIA, a qual lhe dá uma Estrutura Cultural Hiperbórea; isto significa estabelecer a<br />
SABEDORIA como o CONHECIMENTO para apreensão da realidade.<br />
NO VIRYA BERSERKR, SEUS SUJEITOS CULTURAL, RACIONAL E<br />
CONSCIENTE ESTÃO SUBORDINADOS À AÇÃO NOOLÓGICA DO EU VERDADEIRO;<br />
SUA SEMÂNTICA ESTÁ COMPREENDIDA NAS LINGUAGENS DA SABEDORIA<br />
HIPERBÓREA, E SEU MODO DE VIDA SE BASEIA EM UMA ÉTICA GUERREIRA<br />
AFIRMADA NAS TÁTICAS DA OPOSIÇÃO ESTRATÉGICA DOS SIDDHAS DE<br />
AGARTHA.<br />
Esta ação Semântica é uma ação Ética noológica, porque para modificar a forma de<br />
pensar, o virya deve modificar a forma de sentir; o virya deve deixar de sentir com o<br />
coração e começar a sentir com o SANGUE. Esta ação lhe permitirá modificar suas<br />
capacidades cognitivas e poderá definitivamente reconstruir sua estrutura cultural,<br />
DOMINAR O MICROCOSMO. O Eu, com o princípio do cerco, atua cercando os limites de<br />
sua estrutura cultural, resigna runicamente seus conteúdos Semânticos psicológicos,<br />
substituindo-os pela Semântica Hiperbórea, de tal modo que o virya constrói uma nova<br />
linguagem baseada nas runas não-criadas e na Sabedoria Hiperbórea. Com isto, poderá<br />
afirmar uma Ética noológica que substituirá a Ética psicológica, e SER UM CONSTRUTOR<br />
DE PONTES AO NÃO-CRIADO, um PONTÍFICE HIPERBÓREO.<br />
O Virya afirmado em seu EU verdadeiro, em suas TORRES, COLUNAS<br />
NOOLÓGICAS, se faz dono do seu sujeito anímico, e desde o PONTO TAU ODAL se<br />
localiza sobre a estrutura ôntica do sujeito consciente, sujeito cultural e sujeito racional,<br />
seu labirinto interior é desintegrado e somente a ORIGEM é o PONTO onde se fixa o EU.<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
A realidade, o Labirinto de Maya, sempre é percebida pelo EU do virya ao situar-se no<br />
PONTO TAU desde sua TORRE ou COLUNA, tem a perpendicularidade gnóstica, a<br />
VERTICALIDADE NOOLÓGICA para poder visualizar e dominar todo o labirinto interior e<br />
exterior. O virya visualiza o Segredo do Labirinto e compreende que necessita estar<br />
armado com o poder das três runas não-criadas para transitar as armadilhas, os caminhos<br />
de ILUSÃO do LABIRINTO de MAYA. Esta compreensão nos dá um valor Ético heróico<br />
que nos permite ascender com vontade e valor à Pontônica noológica Hiperbórea, ciência<br />
da ação, da guerra que nos permite desintegrar a Ilusão do Labirinto. Mas é indispensável<br />
compreender semanticamente, a partir da Ética noológica, as funções estratégicas<br />
existentes nas runas LIMITANTES e nas runas CONDUZENTES para poder utilizá-las<br />
corretamente na ação de libertação. Com a Ética noológica ascendemos à compreensão<br />
das trezes runas arquetípicas e às seus êxtases rúnicos; estas nos vinculam<br />
carismaticamente com as três runas não-criadas e a vivência de seus ÊNTASES<br />
RÚNICOS; elas afirmam uma Ética heróica e guerreira dentro do Virya Berserkr, o<br />
preparam para CONSTRUIR UMA AÇÃO ESTRATÉGICA DE GUERRA CONTRA O<br />
VALPLADS. Esta ação é um princípio gnóstico fundamental para compreender o poder das<br />
runas não-criadas. Todo este estudo nos permitiu compreender um aspecto das runas e<br />
nos transladou, mediante a ÉTICA NOOLÓGICA, para entender o importante que é para o<br />
virya escutar a Língua dos Pássaros, a qual nos instrui na ARTE DA GUERRA e das<br />
CONSTRUÇÕES MÁGICAS HIPERBÓREAS (SISTEMAS REAIS ARTIFICIAIS<br />
HIPERBÓREOS, ESCADAS CARACOL E INFINITA). Mas é fundamental afirmar no EU<br />
VERDADEIRO a Ética noológica do Virya Iniciado Berserkr, e somente vinculando-se<br />
carismaticamente com o EU INFINITO e o VRIL, pode ingressar à ÉTICA HERÓICA, a qual<br />
nos dá a vontade e o valor para ESCLARECER a obscuridade, COMBATER o abismo<br />
infernal que separa o virya adormecido da liberdade espiritual.<br />
A luz da verdade cega ao virya adormecido, que por medo prefere viver nas<br />
trevas da ignorância. Na VERDADE está a LIBERDADE, na ignorância está a<br />
CONDENAÇÃO.<br />
O que deve percorrer e resolver o virya na PONTÔNICA NOOLÓGICA para<br />
receber sua terceira iniciação Hiperbórea?<br />
O virya, através da Semântica e da Ética noológica, resolve o Segredo do Labirinto<br />
interior e consegue a Primeira Iniciação; dissipa o Segredo do Labirinto exterior e recebe a<br />
Segunda Iniciação Hiperbórea. Cabe destacar que somente na Pontônica noológica está a<br />
libertação absoluta, e para isto, o virya deverá percorrer o caminho da Morte e enfrentar-se<br />
cara a cara com o rosto dos Siddhas Traidores.<br />
Esta é a realidade do virya: a falta de uma sabedoria, a perda de sua Ética, o<br />
distancia da orientação estratégica; e como o morcego, está o virya perdido, cego e preso<br />
nas cavernas labirínticas da Ilusão de Maya. Para reverter isto, sair de sua ignorância e<br />
despertar, o virya deve dissipar as trevas, ver o LABIRINTO e sua Caverna. Quando o<br />
virya desperta ao despertar ascende à Pontônica do Yoga Hiperbóreo, então, esta situação<br />
começa a se reverter; ele começa a despertar, a reconhecer seu EU verdadeiro e a<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
verdade da realidade, é iniciado na arte de DANÇAR AS RUNAS NÃO-CRIADAS. A<br />
Pontônica é a arte que permite ao Iniciado recuperar sua vontade e valor, compreender<br />
espiritualmente seu mundo interior, a verdade de si mesmo e a verdade do Mundo Real<br />
dos Siddhas de Agartha. A Pontônica é a arte da guerra e da construção de sistemas reais<br />
artificiais que permitem a libertação espiritual das raças do Pacto de Sangue. A Pontônica<br />
da guerra é a arte iniciática interior que arma ao Cavaleiro Tirodal com seu máximo poder<br />
e o prepara para a guerra total contra a Sinarquia Universal. A Pontônica é a arte iniciática<br />
que permite ao guerreiro construir, através das runas não-criadas, seu Oppidum interior,<br />
ARQUÊMONA TIRODAL que reflete a Ética heróica, e a PRAÇA TIRODAL, que na<br />
Pontônica desencadeia o KAIROS, somente nela se cria a PONTE que afirma novamente<br />
um vínculo carismático entre os Deuses e os Guerreiros. A Pontônica é a arte que afirma o<br />
modo de vida do Guerreiro Hiperbóreo, que unifica centenas de guerreiros plenos de VRIL<br />
para combater aos Siddhas traidores de Chang Shambalá. O Cavaleiro Tirodal, Guerreiro<br />
Sábio na Pontônica, é armado com todo o seu poder noológico, nela recebe as armas para<br />
marchar decididamente em uma ação de guerra para a libertação espiritual, junto de seus<br />
camaradas.<br />
O Guerreiro Sábio obtém na Pontônica a melhor ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA, e<br />
começa com seus camaradas seu caminho ÉTICO HERÓICO, que o leva DESPERTO AO<br />
DESPERTAR, nas instâncias os cavaleiros tirodal cria uma FRENTE DE GUERRA, uma<br />
ação estratégica psicossocial cujo fim é a VITÓRIA. O Guerreiro empreende o percurso até<br />
a sua Pontônica noológica, começa a pensar como um Hiperbóreo, a viver<br />
estrategicamente ao modo de vida do Virya Berserkr, a deslocar-se taticamente no mundo<br />
do Demiurgo de acordo às instruções noológicas dos Siddhas de Agartha. Na Pontônica, o<br />
virya desperto compreende perfeitamente, claramente sua ação de guerra; sua Ética<br />
noológica é a ponte que lhe permite compreender o Mistério de sua caída e a ação<br />
estratégica que deverá realizar para concretizar sua libertação. A PONTÔNICA<br />
NOOLÓGICA LHE PERMITE COMPREENDER O MOTIVO DO APRISIONAMENTO E A<br />
CIÊNCIA DE SUA LIBERTAÇÃO; AO PERCORRER ESTA PONTE SE SITUA FRENTE<br />
AO SIGNO DA DOR, SIGNO QUE DEVERÁ ENFRENTAR E VENCER COM O SIGNO DA<br />
ORIGEM PARA PODER CONSEGUIR SUA LIBERTAÇÃO.<br />
A Pontônica noológica transforma a Runa TIRODAL na guerreira TIRODAL DA<br />
VITÓRIA, signo rúnico NOOLÓGICO que permite ao Virya Berserkr resignar o Signo da<br />
Dor com o Signo da Origem. O Signo da Dor é o Labirinto, e o Signo da Origem é a ciência<br />
que nos revela o Segredo do Labirinto. O labirinto é a criação, o Mundo da Dor, ele se<br />
sustenta com o sangue do homem pasú (pasú significa: agulha); com seu sangue e dor os<br />
Siddhas Traidores tecem o labirinto, e ele é imolado, sacrificado pelo labirinto, porque com<br />
seu sangue os inimigos do Espírito (a quem somente interessa o Signo da Dor), fazem<br />
lixívia, sabão com o qual lavam do labirinto o Signo da Origem. O homem adormecido<br />
deve despertar e compreender que ele é vítima do falso amor, sua vontade é usufruída<br />
pelos desumanos seres que custodiam o labirinto. Estes demônios disfarçados de ovelhas<br />
são os adoradores do CABRITO, do Bezerro de Ouro, e como sacerdotes sacrificadores<br />
não questionam em imolar na pira da dor ao homem enganado que crê nos credos da<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
Fraternidade Branca da Sinarquia Universal. Estes demônios utilizam a humanidade para<br />
sustentar o labirinto, afirmam ao virya perdido na inconsciência da vida cálida, na realidade<br />
de si mesmo que o dogmatiza nos caminhos de ilusão que se acham no labirinto do terror.<br />
A Sabedoria Hiperbórea afirma: a causa da cegueira que sofre o virya perdido, seu<br />
extravio nos labirínticos caminhos de Maya, se deve fundamentalmente à ação da CHAVE<br />
KALACHAKRA, ciência metafísica do aprisionamento, operada pelos Siddhas Traidores<br />
desde sua cidade metafísica Chang Shambalá. Eles, os Senhores do karma de Jehová-<br />
Satanás, aprisionam a morfologia noológica ao microcosmo, o Espírito-esfera perde assim<br />
sua axiologia noológica, cai no Signo da Dor, sofre da ilusão que afirma seu Eu Infinito no<br />
finito de seu ser criado. O terrível engano é que, pelo Signo da Origem, o virya é<br />
aprisionado ao Signo da Dor; sentindo em seu sangue a Origem, sofre em seu CORAÇÃO<br />
a dor. O virya é crucificado no labirinto; em sua cruz, pelo Signo da Origem e pelo A-MOR,<br />
sofre o sofrimento do Signo da Dor.<br />
Porque sofre a dor? Qual é a razão?<br />
Resposta: a paixão animal de seu sangue pasú e a ação dos Siddhas Traidores e da<br />
Kalachakra, afirmam no Mundo do terror o Signo da Origem. O virya é revertido pelo<br />
aprisionamento do A-mor, ação que o leva ao gênero, à espécie, o afirma no humano<br />
(animal homem), perde seu mistério não-criado e se condena no humano, no<br />
simplesmente humano; pela perda do Signo da Origem cai no Signo da Dor, caindo nas<br />
ARMADILHAS DO LABIRINTO DE MAYA. Nesta situação, perdido e confundido, o virya<br />
está sujeito permanentemente à vontade dos Siddhas Traidores. Esta ação da Kalachakra,<br />
ciência da traição e do aprisionamento por A-mort, à Dor, reverte ao Espírito-esfera,<br />
“DANDO VOLTA”, invertendo seu centro INTERIOR ou PONTO TAU, seu centro simétrico,<br />
coluna noológica na qual se afirma o EU ETERNO; é levado de dentro para fora, dividido,<br />
partido em dois: um aspecto de si mesmo, O NÃO-CRIADO, participa do Signo da Origem,<br />
está na Origem, e o outro aspecto de si mesmo, O CRIADO, participa do microcosmo, do<br />
Signo da Dor. Seu EU incrustado no Signo da Dor, segue ligado pelo seu fio rúnico<br />
(Cordão de Prata) à seu Eu Infinito, ao PÓLO INFINITO. Mais algo interfere entre o Eu<br />
verdadeiro e o Eu infinito: o Signo do Labirinto, o LABIRINTO interior e exterior. Labirinto<br />
que é a VONTADE DOS SENHORES DO KARMA, dos Siddhas Traidores, elaborado pela<br />
KALACHAKRA, prisão da qual só escapa o Guerreiro Hiperbóreo, jamais o pasú ou virya<br />
perdido. Esta reversão modifica, produz esse dar-se volta de dentro para fora, de tal<br />
maneira que O OLHAR ESPIRITUAL DO EU QUE SE REFLETIA NO PÓLO INFINITO, no<br />
NÃO-CRIADO, pela perda da Origem se reflete no criado, no arquetípico, no Signo da Dor,<br />
no labirinto do terror, na criação. Nesta queda do EU de seu mundo espiritual, revertido na<br />
matéria é incorporado ao Signo da Dor, é prisioneiro do labirinto; e somente sai desta<br />
prisão se encontra uma saída secreta, porque seus carcereiros jamais permitirão que ele<br />
se liberte do labirinto. Os Siddhas Traidores, hábeis estrategistas, disfarçaram o Labirinto<br />
da Dor com o Signo do Amor, converteram o labirinto em um “PARAÍSO”. O virya<br />
adormecido, vítima do Signo da Dor pelo Amor, crendo na libertação, cada dia que passa<br />
seus olhos são melhores fechados pelos Siddhas Traidores; além disto, a via secreta que<br />
o retira do labirinto, de seu cárcere, seu prisão, se faz cada vez mais oculta, se distancia<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
cada vez mais de sua visão, dos olhos do virya, e nesta situação o Eu está totalmente<br />
perdido. Este labirinto, investido na falsa imagem do “paraíso”, é sua prisão e os Siddhas<br />
Traidores seus carcereiros que, cedo ou tarde, o levarão a execução, ao cadafalso onde<br />
será executado, crucificado, e com seu sangue será lavado o Signo da Origem do<br />
LABIRINTO DA DOR.<br />
O virya aprisionado em sua prisão, preso nela, condenado eternamente a ela, cada<br />
dia que passa nela se esquece de DENTRO e vive no AFORA. De forma paradoxal,<br />
vivendo no dentro (encarcerado), vive o afora (a prisão); somente se conseguir o afora<br />
(sair da prisão) ingressa adentro (sua libertação) e poderá reorienta-se, voltar a recordar.<br />
Mas, o Virya perdido por mais que seja obediente e renda CULTO à seus guardiões, os<br />
carcereiros, jamais lhe permitirão abrir a porta, sair afora; por mais que cumpra sua<br />
condenação, jamais o libertarão dela. Somente roubando a chave da prisão ou<br />
encontrando uma via secreta (alegoria do EU PRISIONEIRO) o Virya conseguirá sua<br />
libertação; mas roubar a chave dos carcereiros é “quase” impossível, unicamente resta<br />
encontrar a via secreta, e esta via é possível se o virya escuta a Língua dos Pássaros, o<br />
Canto dos Siddhas Leais. Nossos camaradas desde a Origem sempre recitam a Língua<br />
dos Pássaros, e o virya prisioneiro, se orienta seu sangue, escutará o canto dos<br />
Camaradas que lhe indicarão onde está a ciência secreta, ciência que o transformará em<br />
pássaro, e como um pássaro poderá voar e escapar da prisão. Esta alegoria é uma<br />
realidade: o homem adormecido, por mais que viva sua vida no melhor dos caminhos<br />
paradisíacos do labirinto, sempre está prisioneiro no Labirinto da Dor, e cedo ou tarde,<br />
será vítima da dor. A conseqüência desta ação sinárquica é a perda da Origem pela<br />
assimilação do Eu ao Signo da Dor. O Espírito cativo nas redes de Maya perde o sentido<br />
do ÂNGULO RETO, a via gnóstica, porta de saída, ÓCULO que permite escapar e produzir<br />
sua libertação. Esta ação leva ao EXTRAVIO ou perda da ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA,<br />
e se sabe por indução lógica que toda a perda de orientação (espaço-tempo) significa um<br />
extravio dentro de um LABIRINTO. Portanto, estar DESORIENTADO significa estar<br />
perdido ou EXTRAVIADO dentro de um lugar, forma ou espaço que nos tem preso,<br />
confinado às áreas que delimitam suas paredes, suas muralhas ou seus cercos.<br />
Unicamente recuperando a via secreta, a PONTÔNICA HIPERBÓREA, poderemos<br />
recuperar nossa gnose guerreira que nos transforma em Guerreiros do Eterno, que nos<br />
ortoga o poder para recuperar o Signo da Origem com o qual pode resignar o Signo da<br />
Dor, compreender o Mistério do ÂNGULO RETO, a Estratégia do CERCO: ciência que nos<br />
permite resolver o Segredo do Labirinto e sermos livres de sua ciência do terror.<br />
Prosseguindo com esta análise, entendemos que a perda noológica é produto da<br />
reversão, própria do engano gerado pela ação da KALACHAKRA (APRISIONAMENTO<br />
PELO ENCANTAMENTO). Esta queda do Espírito Não-Criado ao criado é obra do terror<br />
sinistro que aplicam os Senhores do karma, os Siddhas Traidores sobre o Espírito Eterno.<br />
Eles aplicam sobre o mesmo todo o poder da kalachakra, empregando as cabalas lumínica<br />
e acústica sobre o Espírito que é encantado, seduzido, enganado pelo Canto de A-mor, ao<br />
Mundo do Terror.<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
O Mistério do Canto de Circe é o enigma que deve resolver o virya na Terceira<br />
Iniciação Hiperbórea, combater seus sons é a missão que se estabelece na Pontônica, e é<br />
esta ciência a SABEDORIA que nos instrui na ARTE DA GUERRA E DA LIBERTAÇÃO. O<br />
Virya desperto na Primeira Iniciação se enfrenta ao Mistério do Labirinto; se resolve o<br />
Enigma de Jano, recebe a Segunda Iniciação Hiperbórea, é um Virya Berserkr, começa a<br />
despertar ao despertar; se tem a vontade suficiente e é um guerreiro ousado, marchará<br />
definitivamente na busca da Terceira Iniciação Hiperbórea, iniciação que deverá enfrentar<br />
o virya porque nela se institui VENCER a MORTE. Mais o virya pode fazer propícia esta<br />
iniciação em vida e desencadear em um ato de valor absoluto sua libertação. O Guerreiro<br />
Sábio armado Cavaleiro Tirodal terá que valer-se de todo seu valor, porque se institui<br />
neste mistério superar o encantamento de Circe, mistério resolvido por Ulisses na Odisséia<br />
de Homero. Na Terceira Iniciação, o virya se enfrentará aos Siddhas Traidores em um<br />
combate total de morte; por isto, esta iniciação requer do mais duro preparado físico e<br />
espiritual, somente instituída no Yoga Hiperbóreo, ciência MARCIAL que é parte da<br />
PONTÔNICA HIPERBÓREA.<br />
Faremos um breve relato da ODISSÉIA do poeta grego Homero. Devo esclarecer<br />
que a ELÍADA e a ODISSÉIA é um sistema real Artificial Hiperbóreo que foi talvez o<br />
primeiro que manifestou em sua épica o PÓLO INFINITO e as RUNAS NÃO-CRIADAS, no<br />
texto o SANGUE DO VIRYA se analisa totalmente este registro cultural, mas de forma<br />
sintética ingressaremos a um aspecto deste poema, descrevendo a façanha do herói<br />
Odisseu em sua Odisséia. Homero narra o encantamento de Circe (A Odisséia: Canto X).<br />
Circe, poderosa maga, filha de Hélio (Logos Solar) e Hécate (deidade ctônica), converteu<br />
aos companheiros de Ulisses em animais, mas apesar da mudança física, estes<br />
conservavam a razão e eram totalmente conscientes do que lhes havia passado. Para que<br />
a ele não lhe ocorresse o mesmo, pediu ajuda ao deus Hermes, o qual lhe deu uma erva<br />
que o fez imune aos encantamentos de Circe. Ao ver a maga que com Ulisses não surtia<br />
efeito seu intento de transformá-lo em animal, se apaixonou por ele. Permaneceram juntos<br />
um ano até que Ulisses teve que partir de novo. Esta narração, como exemplo, serve para<br />
compreender o que se irá enfrentar o Virya Berserkr, o que deverá superar e o mistério<br />
que deverá destruir. O encantamento de Circe é o máximo poder da Kalachakra, seus<br />
sons atravessam todo o criado e no mesmo está a VOX dos Siddhas traidores, atravessam<br />
como uma lança todo CORAÇÃO HUMANO, mistério que é revelado ao Iniciado<br />
Hiperbóreo na Terceira Iniciação. Somente afirmaremos que o encantamento executado<br />
pelos Siddhas Traidores é um canto recitado pelos Serafins Nephilim, e seus anjos devas<br />
da cabala acústica, são os encarregados do encantamento; eles tratarão de todas as<br />
maneiras possíveis de seduzir ao virya, adormecê-lo nos encantos de Maya, tocar seu<br />
CÁLIDO CORAÇÃO HUMANO, atravessarem suas mentes com o ENCANTO DE AMOR.<br />
Estes seres andrógenos, hermafroditas (mistério da perda do gênero nos Siddhas<br />
Traidores) recitam os mantras (OM), os bijas, e ao uníssono de seus acordes surge a luz<br />
divina que com sua luminosidade ilumina os caminhos de Maya, transpassa o CHAKRA<br />
CARDÍACO afirmando no mesmo a ilusão do AMOR. Com sua cabala acústica e lumínica,<br />
o virya adormecido caí nas redes das armadilhas malditas, é devorado pela ilusão do<br />
labirinto. Indubitavelmente, enfrentar o Mistério da Morte Branca, consciente e desperto, é<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
a única forma de triunfar sobre o mesmo para chegar à vitória, ser um HOMEM DE PEDRA<br />
e poder receber a Terceira Iniciação das mãos de nossos Siddhas Leais.<br />
O Virya Iniciado Berserkr nesta sua última batalha deve escutar o Canto de<br />
Circe e enfrentar a MORTE branca, combater a seus carcereiros, os Siddhas<br />
traidores, da Kalachakra. Para resistir e sair vitorioso, ele deve estar desperto,<br />
armado como Cavaleiro Tirodal, esgrimir em seu sangue o mais puro brilho astral,<br />
próprio do Guerreiro Sábio que porta em seu Eu Eterno o SÍMBOLO DA ORIGEM e o<br />
poder das RUNAS NÃO-CRIADAS.<br />
Se o virya é um Iniciado Hiperbóreo, ao estar desperto, este Canto ou luz divina não<br />
exercerá hipnose, amnésia alguma, porque o Signo da Dor foi resignado com o Signo da<br />
Origem e das runas não-criadas. Este signo não-criado é um brilho luciférico que permite o<br />
vínculo carismático com os Siddhas Leais que irão a seu encontro; primeiro o ARMAM<br />
CAVALEIRO TIRODAL dando-lhe as RUNAS NÃO-CRIADAS, instruindo-lhe em seus<br />
poderes, armado poderá derrotar aos carcereiros e em seguida destruir a prisão,<br />
marchando galhardamente à Origem. Desta maneira, o Virya Berserkr primeiro se<br />
resgatará a si mesmo ao receber as duas iniciações hiperbóreas, as quais isolam o Eu e o<br />
dotam da eternidade, modificando o símbolo Sagrado do Pasú (representado na espiral<br />
que afirma a DÚVIDA CRIADA) pelo Signo Sagrado do Virya, representado na<br />
Tirodinguiburr, que afirma a verticalidade da RUNA NÃO-CRIADA. Isto o destinge como<br />
Cavaleiro Tirodal, um Guerreiro Sábio que jamais será encantado pelo canto sedutor dos<br />
demônios de Chang Shambalá, o prepara na semântica e na ética hiperbórea, o alista para<br />
ingressar à Pontônica, na ARTE DA GUERRA E DA CONSTRUÇÃO. Esta ação lhe<br />
permite evitar que seu Cordão de Prata, dourado, seja novamente amarrado, preso<br />
novamente a um microcosmo, ao Mundo da Dor. Agora, o Viruá Berserkr libertado dos<br />
desígnios estruturados em seu microcosmo, com seu poder recuperado, investido como<br />
Virya Berserkr, seguirá o Canto dos Siddhas Leais que o incitam a cruzar o abismal<br />
abismo; e ao transpor esse labirinto astral macrocósmico, ele sente em seu sangue o VRIL<br />
e reconhece o BRILHO NÃO-CRIADO DO GRAL, tem o poder para cruzar o abismo<br />
insondável do mundo astral macrocósmico, para evitar a KALACHAKRA, tem o poder para<br />
retornar à Origem. Lamentavelmente, o virya adormecido responde karmicamente aos<br />
desígnios de seu símbolo sagrado do eterno retorno contido na Kalachakra. Este fim<br />
impulsiona ao Espírito a seguir não casualmente a LUZ DO ENCANTAMENTO que o<br />
lançará ao ABISMO DO ENCANTAMENTO, mistério que somente pode compreender o<br />
INICIADO HIPERBÓREO através da PONTÔNICA NOOLÓGICA, ciência que permite ao<br />
virya ascender à Segunda Iniciação Hiperbórea. Para prosseguir este estudo<br />
ingressaremos a uma análise do mistério do Labirinto. NIMROD em seus fundamentos nos<br />
instrui sobre o mesmo e neste tratado ingressaremos também ao exame dos mesmos para<br />
ampliar a compreensão desta armadilha de MAYA. Com isto poderão comprovar que o<br />
mesmo se realiza com mesmas matrizes ônticas que o camarada eterno constrói com o<br />
que nos é instruído no segredo do labirinto, por isto recomendamos que os camaradas<br />
estudem este ponto tratado pelo pontífice.<br />
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O MISTÉRIO DO LABIRINTO<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
Devemos esclarecer que o virya pode ter domínio da Semântica e da Ética noológica<br />
Hiperbórea, tem seu Eu isolado, ter ingressado à arquêmona ODAL e não ter resolvido o<br />
Mistério do Labirinto. Este é o Mistério que se resolve na Segunda Iniciação, nela o<br />
iniciado tem as armas e o poder para RE-SIGNAR O LABIRINTO. Na Primeira Iniciação<br />
adquire orientação estratégica e isola o EU; na Segunda Iniciação compreende o Mistério<br />
do aprisionamento, o Segredo do Labirinto e da ciência de sua libertação. O EU do virya é<br />
imortal em sua primeira iniciação, está cercado dentro de sua runa limitante ODAL, se bem<br />
que tem uma referência da ORIGEM ainda está longe da ORIGEM, para ser na ORIGEM<br />
deverá resolver o segredo do LABIRINTO. O Virya deverá solucionar e resignar a ilusão<br />
dos LABIRINTOS de MAYA, destruir esse muro limitante que representa a distância, o<br />
espaço-tempo que separa o EU da Origem. Isto só se consegue na Segunda Iniciação<br />
Hiperbórea, quando o virya na REVERSÃO GNÓSTICA desperta ao despertar, se arma<br />
com o poder das runas não-criadas, poder que lhe ortoga o VALOR para enfrentar e<br />
resolver o Mistério do Labirinto e ingressar à Pontônica Hiperbórea. O guerreiro nas duas<br />
iniciações tem seu EU isolado, se investiu como VIRYA BERSERKR, está protegido em<br />
sua arquêmona ODAL, é invisível. O virya, dentro do LABIRINTO DE ILUSÃO de MAYA,<br />
protegido em sua arquêmona ODAL, tem orientação estratégica e compreende o Segredo<br />
do labirinto; mas sabe que somente conseguirá a libertação quando resolver o Mistério do<br />
Labirinto. DEVEMOS CONSIDERAR, QUE SOMENTE O VIRYA QUE RESOLVE O<br />
SEGREDO DO LABIRINTO PODE PERCORRER O ESPAÇO, A DISTÂNCIA QUE<br />
SEPARA E DISTANCIA AO EU DA ORIGEM, PODE VENCER A MORTE E CONSEGUIR<br />
SUA LIBERTAÇÃO NA ORIGEM. O Virya deve resolver o MISTÉRIO DO LABIRINTO, aqui<br />
é importante compreender, que o que separa ao virya da ORIGEM É A DIFICULDADE e<br />
esse segredo é o mais custodiado pelos senhores do labirinto. Este enigma para ser<br />
transcendido, resignado, requer do domínio total da Semântica Hiperbórea, da Ética<br />
noológica e do IMPÉRIO da VONTADE e do VALOR sobre os sujeitos anímicos do<br />
microcosmo. O virya com estas condições é um GUERREIRO BERSERKR; armado para a<br />
guerra pode transitar, percorrer o Segredo do Labirinto físico e metafísico, no microcosmo<br />
(labirinto interior) e no macrocosmo (labirinto exterior). Este tema já foi tratado em pontos<br />
anteriores, mas é importante compreender sua ação a partir da Pontônica. Resolver o<br />
enigma de Jano permite ao virya solucionar seu labirinto interior e compreender os<br />
labirintos exteriores, armar-se com as runas não-criadas, e enfrentar o Mistério do<br />
encantamento de Circe para conseguir sua Segunda Iniciação. O virya que tem prédisposição<br />
gnóstica sente em seu sangue seus Símbolos Eternos, esta força emana do<br />
Símbolo da Origem, poder que o impulsiona a compreender a realidade de si mesmo<br />
(labirinto interior) e do mundo que o rodeia (labirinto exterior). Cedo ou tarde, o virya<br />
deverá enfrentar o Mistério do Labirinto e nesta prova esta seu máximo valor.<br />
Inexoravelmente, os desígnios anímicos e as preeminências culturais inconscientes<br />
estruturadas nos símbolos sagrados, na alma do virya perdido, o levarão a enfrentar-se<br />
aos LABIRINTOS, que tem imagens sacras, sagradas em seus tapasignos, em seus<br />
Registros culturais. Por isto, no caminho da libertação sempre o virya se enfrenta ao<br />
labirinto, e ele deve compreender a sabedoria que lhe permite conhecer o segredo da<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
saída, a porta de ingresso que é a via conduzente à sua libertação. A criação, este grande<br />
Labirinto de Ilusão ao qual está aprisionado o virya perdido, é a prisão onde milhares de<br />
línguas são os muros limitantes que não permitem ao virya ver a porta de ingresso à via<br />
secreta à origem, à sua libertação. Linguagens que são instituídas pela Sinarquia Mundial<br />
e pela Fraternidade Branca, que tem a finalidade de deter o avanço, o retorno do virya à<br />
sua Pátria, à sua Liberdade. Estes são labirintos limitantes, espirais de forma circular que<br />
se caracterizam por ter perdido a perpendicularidade, são os muros que deve ultrapassar o<br />
virya se pretende fazer real sua libertação espiritual. Os labirintos da Sinarquia Mundial<br />
têm a missão específica de prender, aprisionar ao virya nos caminhos estruturados na<br />
superestrutura cultural macrocósmica; o virya preso neles está enganado. Podemos<br />
exemplificar este estar perdido, mediante um exemplo: tomemos um indivíduo que se<br />
perde em um DESERTO, que busca desesperadamente a SAÍDA, que trata de orientar-se,<br />
mas que carece de uma BÚSSOLA, de um ponto de referência. O que sucede a este ser<br />
perdido nas areias do deserto? Começa a PEREGRINAR, a CAMINHAR, a DESLOCAR-<br />
SE, mas tal MOVIMENTO É INCONSCIENTE, ele crê que vai em linha reta quando seu<br />
caminho, seu andar é em ESPIRAL, segue de forma ESPIRALADA GIRANDO SEMPRE<br />
SOBRE O MESMO EIXO sem poder jamais ENCONTRAR A ROTA que o retire do<br />
LABIRINTO DE AREIA, DESERTO no qual se acha PERDIDO. Assim esta o Virya<br />
atualmente, está perdido sem saber que o está, segue um caminho crendo que o leva à<br />
origem, quando em realidade se distancia cada vez mais dele, tal situação é a realidade do<br />
virya perdido, se encontra preso no segredo do LABIRINTO.<br />
Estes labirintos culturais exotéricos ou esotéricos, suas linguagens, são caminhos<br />
conduzentes aos símbolos sagrados da Sinarquia Universal, representam a ILUSÃO DA<br />
VIDA CÁLIDA, sempre seus caminhos terminam em uma via conduzente que o levam à<br />
Deus ou ao Culto, ao Templo; tem uma função específica: ligar ao virya à uma doutrina<br />
mística religiosa da Loja Branca, adormecê-lo, encarcerá-lo em seus sinistros caminhos do<br />
Mundo da Ilusão. O virya desperto deve ultrapassar, escapar destes labirintos de terror; se<br />
consegue, cedo ou tarde, se relacionará aos Símbolos Eternos e enfrentará o Mistério dos<br />
Labirintos Retilíneos Hiperbóreos. O virya desperto, mediante as runas não-criadas, com o<br />
poder orientador, conduzente de Tirodinguiburr, pode resolver o Segredo do Labirinto.<br />
Com Tirodinguiburr, o virya pode compreender o caminho ELIX/LABRELIX e seus<br />
tetrarques, RESOLVER SEUS ENIGMAS, o qual significa relacionar-se carismaticamente<br />
com uma Gnose Hiperbórea. Esta via o levará à Mística de um kairos, coincidindo com a<br />
vontade estratégica dos Siddhas Leais, localizando-se ante o olhar dos Siddhas de<br />
Agartha que o dotarão das armas com as quais poderá resignar os labirintos sinárquicos e<br />
compreender o enigma de Jano. Ao estudar gnosticamente o mundo dos labirintos, o<br />
mistério instituído neles, podemos comprovar que os mesmos foram construídos desde a<br />
Idade da Pedra, estão em toda a História, os construíram nas mais diversas culturas e<br />
civilizações, por isto seu segredo é parte da SABEDORIA que nos permite ingressar à<br />
GNOSE DA LIBERTAÇÃO.<br />
No labirinto interior se encontra o Símbolo da Origem, no labirinto exterior está<br />
depositado o Signo da Dor; mas o virya, ao estar adormecido, perdeu a referencia interna<br />
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da Origem, e ao estar projetado para fora, incorporado no labirinto exterior, faz apreensão<br />
do Signo da Dor. Mas devemos compreender que o labirinto exterior foi construído pelos<br />
viryas perdidos com o Signo da Origem de tal maneira que, no labirinto exterior subjaz<br />
potencialmente o Signo da Origem, e os Demônios do Labirinto colocaram sobre este<br />
signo, o Signo da Dor. Esta situação que vive o virya afirmado para fora, permitiu<br />
incorporar no labirinto interior o labirinto exterior, afirmando o Signo da Dor sobre o Signo<br />
da Origem. Mas graças aos Siddhas de Agartha e suas ações de guerra, onde eles<br />
afirmaram em suas diferentes estratégias psicossociais no labirinto exterior, o SIGNO DA<br />
ORIGEM, estas ações, possibilitaram que o virya pudesse ver no labirinto exterior o Signo<br />
da Origem, e por indução noológica voltar a recordar, a ver em seu labirinto interior o<br />
Símbolo da Origem.<br />
A ESPADA (Runa Tyr), o MACHADO (a dupla Runa Sieg), o ESCUDO (a Runa<br />
Odal) e o TRIDENTE (Runa Gibur) – TIRODINGUIBURR – foram sempre símbolos<br />
emblemáticos do guerreiro ariano <strong>hiperbóreo</strong>. Simbolicamente representam a vontade e o<br />
valor que necessita o Guerreiro Sábio se pretende romper os desígnios contidos nos<br />
símbolos sagrados da Sinarquia Mundial. O escudo, a espada, o machado, a lança e o<br />
tridente são as armas do Cavaleiro Tirodal, Símbolos Eternos instituídos dentro das<br />
linguagens hiperbóreas, são as armas que nos permitem obter um PODER com o qual<br />
podemos nos ORIENTAR no caminho labiríntico da vida diária. O Virya armado com todo<br />
seu poder (tendo concretizado a reversão gnóstica) empreenderá sua ação de guerra,<br />
missão que tem como máxima aspiração a destruição dos inimigos do labirinto e do<br />
labirinto.<br />
Que significam os labirintos e qual é sua significação simbólica?<br />
Os labirintos se classificam basicamente em dois grandes grupos, segundo a relação<br />
que existam com o centro e a saída do mesmo. O primeiro grupo destes labirintos é o<br />
labirinto clássico ou labirinto univiário, não casual, no qual nos faz percorrer, ao ingressar<br />
nele, todo o espaço para chegar ao centro mediante uma única via ou caminho; quer dizer,<br />
não nos oferece a possibilidade de tomar caminhos alternativos, não há bifurcações, e<br />
onde há uma só porta de saída, que é a mesma por onde se entra no labirinto. Por este<br />
fato de ter um só caminho o qual seguir, à medida que avançamos dentro dele não<br />
podemos nos perder em seu interior.<br />
O segundo grupo de labirintos são os labirintos causais, nos quais é possível se<br />
perder, labirintos de caminhos alternativos onde ao percorrer o interior do labirinto,<br />
seguiremos um caminho correto ou um incorreto, que nos levará ou não à saída do<br />
mesmo. O mito do labirinto, sua morfologia estrutural simbólica, representa a<br />
quadrangularidade da esfera de sombra e da memória arquetípica; suas formas circulares<br />
ou em espirais estão afirmadas e construídas por esquemas reais do desígnio Caracol. O<br />
LABIRINTO ESTÁ PARA O DESÍGNIO CARACOL assim como o DESÍGNIO CARACOL<br />
ESTÁ PARA O LABIRINTO, é o PRINCÍPIO ARQUETÍPICO que o representa. O<br />
LABIRINTO CLÁSSICO OU UNIVIÁRIO representa o INCONSCIENTE, ou ESFERA DE<br />
SOMBRA MAIS PROFUNDA, a mesma está conformada pelas energias astrais e<br />
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psíquicas que determinam a estrutura mais “obscura” do INCONSCIENTE, e dos<br />
LABIRINTOS CAUSAL quadrados ou retangulares estão determinados pela<br />
quadrangularidade da energia vital afirmada pelo desígnio serpente, representam a<br />
FUNÇÃO TRIFORME DA ESFERA DE LUZ, simbolicamente representam à<br />
CONSCIÊNCIA.<br />
A Sabedoria Hiperbórea afirma: os labirintos da Sinarquia Universal seguem o<br />
caminho ELIX (labirintos Univiário ou não causal) são vias conduzentes onde suas<br />
linguagens somente afirmam a realidade de Maya, negam toda a verdade das runas nãocriadas,<br />
afirmam a ilusão e o Signo da Dor; seus caminhos só conduzem ao<br />
encantamento, ao aprisionamento à Deus, ao Demiurgo O Uno e a seus seguidores, os<br />
Sacerdotes Golen da Loja Branca. Os LABIRINTOS que instituem o caminho LABRELIX<br />
(labirintos causais) portam em suas linguagens a VERDADE METAFÍSICA DAS RUNAS<br />
NÃO-CRIADAS; labirintos cuja porta de ingresso é via conduzente à Origem, labirintos que<br />
portam o segredo da saída, SÃO ORIENTADORES; seus caminhos têm o sentido da<br />
BUSCA, OPÇÃO e ELEIÇÃO, busca que nos obriga a nos situar em lugares mais elevados<br />
para poder ver melhor a opção e tomar o caminho correto que nos leva mais direto à<br />
libertação.<br />
Para avançar dentro de seu próprio labirinto, banindo o Signo da Dor, o virya deve<br />
compreender que o LABIRINTO NÃO CAUSAL é análogo ao DESÍGNIO CARACOL, e<br />
representa ao EU perdido incorporado ao Sujeito Consciente, circulando pelo caminho<br />
ELIX, seguindo intuitivamente o sentido ontológico disposto pelo desígnio caracol, desígnio<br />
que evolui o sujeito consciente em direção a sua meta entelequial de acordo com as<br />
pautas contidas no logos Kundalini e na matriz essencial do Arquétipo universal. O virya,<br />
quando isola o EU VERDADEIRO do SUJEITO CONSCIENTE, transfere seu Eu para o<br />
caminho LABRELIX, ação que o transporta de um LABIRINTO NÃO CAUSAL para um<br />
LABIRINTO CAUSAL. Se bem que seu sujeito consciente segue preso no caminho ELIX, o<br />
mesmo já não é determinante, porque sua VONTADE ABSOLUTA participa da gnose do<br />
Eu verdadeiro. O Eu dentro do caminho LABRELIX, circula em forma paralela ao caminho<br />
ELIX; mas no caminho LABRELIX, o Eu do virya que conseguiu afirmar-se em um<br />
monarque que contém uma via gnóstica hiperbórea, está cercado, isolado do sujeito<br />
consciente; de tal maneira que se bem que o sujeito consciente participa do caminho ELIX,<br />
do temporal e das incidências ontológicas do tempo transcendente, e de seus Arquétipos e<br />
desígnios macrocósmicos, o Eu verdadeiro, isolado, tem a gnose para desincronizar o<br />
sujeito consciente do temporal e do macrocosmo. Isto cria um tempo imanente próprio,<br />
espaço interior onde o Eu afirma em sua imanência a Semântica noológica da gnose do Eu<br />
verdadeiro, resignando a Semântica psicológica do ser pasú. O virya isola o Eu e resigna o<br />
sujeito consciente, afirmando no caminho LABRELIX (LABIRINTO CAUSAL) as vias<br />
gnósticas de libertação espiritual. Situação que afirma no sujeito consciente a Semântica<br />
noológica, e pela Graça Luciférica, o sujeito consciente é resignado pela vontade noológica<br />
do Eu verdadeiro; de tal maneira que o caminho ELIX deixa de ter incidência no SUJEITO<br />
ANÍMICO, o Virya DESPERTA e por sua BUSCA, OPÇÃO E ELEIÇÃO, pode ELEGER a<br />
VIA CORRETA, afirmando ao EU VERDADEIRO na Semântica noológica (o caminho<br />
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ELIX, seus desígnios, regem os bijas e Arquétipos das energias vitais e astrais do<br />
microcosmo) ingressando por ela a um MODO DE VIDA onde o Virya pode PENSAR<br />
ESTRATEGICAMENTE.<br />
No caminho LABRELIX, o Eu verdadeiro, isolado e cercado, busca o monarque<br />
LABRELIX que o afirme na Sabedoria Hiperbórea, no Símbolo Sagrado do Virya, pelo seu<br />
EU VERDADEIRO o Virya pode ELEGER o monarque do tetrarque que porta o SIGNO DA<br />
ORIGEM, uma linguagem Hiperbórea. Indubitavelmente, o tetrarque LABRELIX, em suas<br />
bifurcações, seus caminhos contém os símbolos sagrados mais numinosos e poderosos<br />
da Sinarquia Universal, e estes símbolos tratarão de deter ao virya em sua via de<br />
libertação. Nestes labirintos, estes símbolos sagrados são tapasignos do Símbolo Sagrado<br />
do Virya e de suas vias gnósticas. O virya deverá sentir com seu sangue o Signo da<br />
origem para poder resignar os mitos sinarcas e seus Registros culturais; estes símbolos<br />
sagrados sinarcas e seus mitos, estruturados nas sendas do caminho LABRELIX, tratarão<br />
de deter ao virya, de confundi-lo em sua busca e incorporá-lo à suas linguagens<br />
demiúrgicas. É muito comum que o virya perdido caia nos símbolos sagrados da Sinarquia<br />
Religiosa Universal, no princípio ao estar perdido não consegue eleger corretamente,<br />
enrolando-se a um argumento ou linguagem sinarca. Geralmente, uma de suas linguagens<br />
esotéricas ou exotéricas prenderá ou tentará capturar, fagocitar ao virya em uma de suas<br />
linguagens culturais; lamentavelmente, no geral, o virya é vítima destes símbolos<br />
sagrados. Sem dúvida, se o virya cai nestas estruturas de poder religioso, político ou<br />
científico-filosófico sinárquicas, somente sairá delas, escapará de suas redes e labirintos,<br />
se ainda sente em seu EU VERDADEIRO o CLA-MORT de seu EU INFINITO. O Eu do<br />
virya, preso no sujeito consciente, animando uns monarques sagrados LABRELIX da<br />
Sinarquia Universal, somente poderá sair deles se ainda seu SANGUE PURO possa<br />
escutar o CHAMADO, a voz que provém do INFINITO, de seu EU INFINITO. Se o virya<br />
consegue escutar seu Eu Infinito, poderá descobrir o Engano e sair dos desígnios<br />
demiúrgicos estruturados nestes monarques sagrados, caminhos labirínticos onde rege o<br />
Símbolo Sagrado do Pasú. Pode-se transpor os limites ônticos desses Registros culturais,<br />
compreenderá a mentira metafísica afirmada nos símbolos sagrados dos Siddhas<br />
Traidores de Chang Shambalá, e escutará a Língua dos Pássaros, o chamado dos<br />
Siddhas de Agartha. Resigna-se estes labirintos de terror e de ilusão, poderá escutar com<br />
seu Sangue Hiperbóreo, e se apoiar no SÍMBOLO SAGRADO DO VIRYA, sentirá nessa<br />
coluna o poder de seu EU VERDADEIRO; pleno de êntase e valor ingressará a seu<br />
monarque ODAL e compreenderá o Segredo do Labirinto.<br />
Todo labirinto causal institui no TETRARQUE (tetra significa: quatro; arque: lugar)<br />
está constituído por uma encruzilhada, interseção de três (três monarques), quatro ou mais<br />
caminhos, divisão de um caminho que se abre em vários pontos de bifurcação; estes<br />
caminhos se apresentam ao virya como opções ante as quais ele deve decidir, optar por<br />
uma delas. O LABIRINTO é o mistério que o virya deve resolver, e sua ciência foi ensinada<br />
aos viryas pelos Siddhas de Agartha, da eleição correta dependerá sua ORIENTAÇÃO no<br />
LABIRINTO INTERIOR e EXTERIOR. Durante milhares de anos, o Virya Berserkr podia<br />
resolver o Segredo do Labirinto com o mistério das runas não-criadas, podia VER o<br />
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CAMINHO CORRETO à ORIGEM. Mas a ação desintegradora dos Siddhas de Chang<br />
Shambalá destruiu este segredo, eles impuseram seus degradados símbolos sagrados<br />
sinarcas; linguagens que modificaram o Segredo do Labirinto. Desde sua ação no mundo,<br />
desde que o MUNDO é TERRENO do INIMIGO, DESDE QUE O MUNDO É O LABIRINTO,<br />
o virya perdeu a capacidade para resolver o SEGREDO DO LABIRINTO e caiu sujeito,<br />
determinado aos CAMINHOS SINARCAS, aos DESÍGNIOS DO LABIRINTO, esta<br />
SABEDORIA do SEGREDO da PORTA DE SAÍDA DO LABIRINTO, se foi perdendo e a<br />
SABEDORIA caiu encerrada aos limites do CONHECIMENTO. Do labirinto somente se sai<br />
si se recupera a SABEDORIA, jamais poderá encontrar a saída com o CONHECIMENTO,<br />
porque o mesmo responde às LEIS DO LABIRINTO SINARCA, à medida que o Virya foi<br />
perdendo a SABEDORIA, foi caindo nos caminhos não causais, serpentinos, labirintos<br />
onde reina a SERPENTE, o CONHECIMENTO, a CULTURA SINARCA, a qual somente<br />
afirma pelo CONHECIMENTO o LABIRINTO SINARCA, a total confusão, a perda da<br />
orientação estratégica.<br />
A criação do Demiurgo, sua obra, representada no macrocosmo pelo Símbolo<br />
Sagrado do Pasú, A ESPIRAL, está determinada pelo DESÍGNIO CARACOL representado<br />
pelo SÍMBOLO DO LABIRINTO. Os labirintos representam ao Mistério do aprisionamento<br />
e da libertação. Os labirintos da Sinarquia Universal portam o caminho ELIX, sobre o<br />
mesmo se afirma o desígnio caracol macrocósmico; são labirintos que tem uma só via<br />
conduzente, representada internamente no homem pelo desígnio serpente e seu símbolo<br />
sagrado da ENTELÉQUIA MANÚ; estes labirintos não causais levam ao virya a perfeição<br />
ontológica, a cumprir com os planos que o demiurgo e os Siddhas traidores tem traçado<br />
para a ALMA CRIADA, cuja máxima aspiração é a enteléquia Manú, esta representa a<br />
ADAPTAÇÃO DO SER CRIADO à perfeição final, plasmando e concretizando o plano do<br />
UNO sobre o SER ANÍMICO do Virya perdido. Os labirintos da Sinarquia podem ser<br />
também causais, na aparência, muitas vezes, tem incorporado o sentido LABRELIX, se<br />
bifurcam em vários caminhos: dois, três ou quatro, mas qualquer destes caminhos<br />
conduzem ao mesmo ponto, se unificam em um mesmo fim, chegando qualquer um deles<br />
ao centro onde está a imagem do deus, do culto ou do templo, do Arquétipo Manú. Estes<br />
labirintos sagrados causais da Sinarquia Mundial têm incorporados o caminho LABRELIX,<br />
existem neles a BUSCA, OPÇÃO E ELEIÇÃO, mas isto é uma “aparência” porque sobre<br />
estas vias se edificaram sobre elas verdadeiros TAPASIGNOS, e sabemos que todo<br />
TAPA-SIGNO é uma LINGUAGEM SINARCA que TAPA, e não deixa VER os SIGNOS<br />
NOOLÓGICOS, por isto os tapa signos sinarcas portam os enganos mais sutis, que o<br />
conduzem exatamente, igualmente à sua DESORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA, o religam<br />
novamente à via ELIX, ao culto, à adoração ao Demiurgo o Uno, o estruturam na<br />
CULTURA, à seus mitos sinárquicos. Os enigmas dos labirintos somente podem ser<br />
resolvidos quando o virya ascende às runas não-criadas e à gnose hiperbórea dos Siddhas<br />
de Agartha, o que significa ascender a um KAIROS DE HONRA E VALOR onde os Deuses<br />
de Agartha afirmam no EU VERDADEIRO do Virya, a MÍSTICA HERÓICA DO<br />
PARÁCLITO HIPERBÓREO; isto reafirma no SANGUE DO VIRYA o GRAL, e com o GRAL<br />
em seu SANGUE o Virya pode voltar a DESPERTAR, compreender gnosticamente seu<br />
LABIRINTO INTERIOR e o LABIRINTO EXTERIOR, reconhecer o ENGANO declarando<br />
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guerra total aos inimigos do Espírito, aos Demônios do Aprisionamento. Os Siddhas Leais<br />
neste kairos afirmaram no labirinto o Símbolo Sagrado do Virya, TIRODINGUIBURR, e o<br />
virya que tem pré-disposição gnóstica, incorpora em seu sangue este poder com o qual<br />
pode ingressar à BUSCA, OPÇÃO E ELEIÇÃO, quer dizer, pode afirmar seu EU<br />
VERDADEIRO em uma via conduzente hiperbórea. Estes labirintos causais se bifurcam<br />
em diversos caminhos, em três opções, caminhos ou vias que se apresentam ao virya<br />
quando ele decide enfrentar e resolver o Segredo do Labirinto. A via gnóstica hiperbórea<br />
está contida dentro destes LABIRINTOS CAUSAIS, neles circula o mistério LABRELIX; em<br />
uma das bifurcações (dói, três, quatro ou mais) do tetrarque se acha o monarque que<br />
contém a linguagem hiperbórea, as respostas para resolver a questão, o enigma que lança<br />
ao virya o Segredo do Labirinto.<br />
O virya, com a Runa TIRODINGUIBURR obtém sua máxima orientação estratégica.<br />
Dentro do caminho LABRELIX tem a possibilidade REAL de ingressar a uma VIA<br />
GNÓSTICA e por INDUÇÃO NOOLÓGICA poderá afirmar INTERNAMENTE os<br />
SÍMBOLOS ETERNOS HIPERBÓREOS. O virya deve deslocar-se velozmente por estes<br />
monarques do tetrarque LABRELIX, e em um dos monarques das três ou mais bifurcações<br />
que constituem o tetrarque LABRELIX, portando Tirodinguiburr, pode abrir com a chave<br />
secreta a porta de ingresso à via conduzente que o leva à Sabedoria Hiperbórea.<br />
Devemos compreender que os labirintos exteriores são análogos aos labirintos<br />
interiores, que existe uma correspondência análoga entre macrocosmo, o labirinto exterior<br />
representado pela superestrutura cultural macrocósmica, e o microcosmo, representado no<br />
labirinto interior do qual participam: a memória arquetípica, a estrutura cultural do sujeito<br />
cultural, sujeito racional e sujeito consciente. Os labirintos interiores são análogos aos<br />
labirintos exteriores, se representam internamente como dilemas gnósticos estruturados<br />
em sistemas reais conceituais, lógicos ou matemáticos, e externamente como fatos ou<br />
fenômenos sociais culturais emergentes na cultura externa. O que o virya deve enfrentar e<br />
resolver é seu LABIRINTO INTERIOR, o mesmo é análogo a esfera de luz do microcosmo<br />
ou ESFERA DE CONSCIÊNCIA, se institui sobre o SUJEITO AFETIVO, RACIONAL E<br />
CONSCIENTE, participa pela ESTRUTURA CULTURAL ou SUJEITO CULTURAL dos<br />
modelos culturais arquetípicos, linguagens que estão determinadas pelas PREMISSAS<br />
CULTURAIS e pelos PRINCÍPIOS MATEMÁTICOS, componentes do DESÍGNIO<br />
CARACOL na ESFERA DE SOMBRA e do DESÍGNIO SERPENTE na ESFERA DE LUZ.<br />
Toda construção sobre a qual se desloca o Sujeito RACIONAL ou o Sujeito<br />
CULTURAL ou o Sujeito Consciente, sobre a ESFERA DE LUZ, participa do DESÍGNIO<br />
SERPENTE, e sua estrutura está SUSTENTADA pelas MATRIZES ÔNTICAS DO<br />
DESÍGNIO CARACOL, pela potência astral e psíquica da ESFERA DE SOMBRA. Quer<br />
dizer: a energia VITAL da esfera de Luz se sustenta pela potência ASTRAL E PSÍQUICA<br />
das matrizes ônticas do desígnio caracol, afirmando o LABIRINTO NÃO CAUSAL<br />
ESPIRAL por sobre o LABIRINTO CAUSAL RETANGULAR no SUJEITO CONSCIENTE<br />
da ALMA CRIADA. Por isto o INCONSCIENTE ou ESFERA DE SOMBRA se representa na<br />
FORMA ESPIRALADA, mas paradoxalmente, se bem que a forma pré-determina o<br />
contexto axiológico e gnosiológico, é a ESPIRAL, a qual representa ao DESÍGNIO<br />
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CARACOL, sua manifestação nas ESFERAS DE SENTIDO do SUJEITO ANÍMICO<br />
INCONSCIENTE. Está determinada pela QUADRANGULARIDADE DA ESFERA DE<br />
SOMBRA, quadratura ôntica que está contida na estrutura morfológica da ESPIRAL PHI.<br />
Por isto Nimrod toma a espiral logarítmica de Fibonacci como o modelo análogo que<br />
melhor representa ao DESÍGNIO CARACOL e na ESFERA DE LUZ ou CONSCIÊNCIA se<br />
representa esta quadrangularidade inconsciente na FUNÇÃO TRIFORME DA ESFERA DE<br />
LUZ ou ESFERA DE CONSCIÊNCIA, morfologia ôntica TRIPARTITE que representa as<br />
ESTRUTURAS LÓGICAS DA RAZÃO, os MODELOS CULTURAIS do DESÍGNIO DA<br />
SERPENTE. Todas as formas geométricas do labirinto são análogas às formas<br />
geométricas de uma MANDALA. Toda MANDALA é símbolo sagrado que representa o<br />
CENTRO, seja do microcosmo ou do macrocosmo, sua estrutura morfológica é sempre<br />
simétrica existindo diferentes formas geométricas, imagens de mandalas; mais além de<br />
suas diferenças, toda mandala apresenta o labirinto sinarca. Esta figura é muito utilizada<br />
em determinados ritos religiosos pertencentes ao Hinduísmo, Bramanismo ou Budismo.<br />
Toda mandala é análoga a um labirinto e tem um aspecto “oculto” totalmente hermético<br />
que unicamente pode conhecer o sacerdote Golen ou iniciado sinarca. Representa esse<br />
aspecto “oculto” sua forma geométrica: a “QUADRATURA” profunda da ESFERA DE<br />
SOMBRA DO MACROCOSMO, analogamente a “QUADRANGULARIDADE” da ESFERA<br />
DE SOMBRA DO MICROCOSMO. Isto está firmemente instruído por Nimrod no tomo VII<br />
dos Fundamentos da Sabedoria Hiperbórea, que recomendamos estudar. Em resumo,<br />
uma MANDALA É UM SÍMBOLO SAGRADO DOS MAIS CRÍTICOS, OCULTOS,<br />
SECRETOS DA FRATERNIDADE BRANCA UNIVERSAL, ciência esotérica que participa<br />
da semiótica sinarca. Definindo, para a SABEDORIA HIPERBÓREA toda MANDALA<br />
representa ao LABIRINTO MACROCÓSMICO, por lei de analogia entre MACRO E<br />
MICROCOSMO, podermos afirmar que as formas MANDÁLICAS estão representadas na<br />
ESFERA DE SOMBRA MACROCÓSMICA (logos Solar) pelo DESÍGNIO CARACOL e na<br />
ESFERA DE LUZ DO MACROCOSMO (logos planetário) estão representados no<br />
DESÍGNIO SERPENTE; de forma análoga é no microcosmo, de igual maneira se<br />
representam as formas MANDÁLICAS no INCONSCIENTE, ou ESFERA DE SOMBRA DO<br />
MICROCOSMO, como na CONSCIÊNCIA ou ESFERA DE LUZ DO MICROCOSMO.<br />
Estes labirintos são análogos às formas CONCEITUAIS edificadas na razão, quer<br />
dizer todo LABIRINTO é análogo a uma ESTRUTURA SEMIÓTICA que participa da<br />
MEMÓRIA ARQUETÍPICA, é em última análise análogo o labirinto a uma estrutura<br />
SEMÂNTICA do sujeito racional, sujeito cultural e sujeito consciente, POR ISTO É O<br />
LABIRINTO (MANDALA) O QUE SEPARA O EU VERDADEIRO DO SELBST, E É NO<br />
LABIRINTO SINARCA REPRESENTADO NA MANDALA TIBETANA, QUE HÁ O<br />
SÍMBOLO SAGRADO MAIS “OCULTO” QUE É SUSTENTADO POR SUAS IMAGENS<br />
MANDÁLICAS, O DEUS DO MUNDO CRIADO, O DEMIURGO, SUSTENTADOR DO<br />
CENTRO DO UNIVERSO, DA ORDEM CRIADA. Mas devemos especificar que a mandala<br />
no microcosmo do Virya perdido ou INICIADO SINARCA, suas “imagens” culturais<br />
representam a SI MESMO e sua PERFEIÇÃO FINAL, a ENTELÉQUIA MANÚ, a união ou<br />
mancomunação interna do Virya perdido com o MACROCOSMO, união MÍSTICA COM O<br />
DEUS DA CRIAÇÃO. Mas no pasú, no homem comum, da vida diária, o qual é totalmente<br />
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inconsciente destes processos internos ao viver mecanicamente, instintivamente, sua vida<br />
no mundo que o rodeia, estas MANDALAS representam no homem “cristão”, “mulçumano”<br />
ou “budista”, simplesmente aos SÍMBOLOS SAGRADOS próprios de cada religião ou<br />
dogma que o tem incorporado. Cada Símbolo Sagrado como é a CRUZ cristã, a ESTRELA<br />
DE DAVID hebréia, a MEIA LUA islâmica, o ESQUADRO maçônico, a ROSA dos rosacruzes;<br />
para nomear apenas alguns dos SÍMBOLOS SAGRADOS MAIS COMUNS, entre<br />
os milhares que existem ao todo, representa em seu conjunto um sistema SAGRADO,<br />
sacrificante onde a RELAÇÃO de seu SIGNIFICAÇÃO, SIGNIFICADO E REFERENTE DO<br />
SIGNIFICADO afirma no SUJEITO ANÍMICO o DEUS DA CRIAÇÃO, ao DEMIURGO e<br />
seus representantes os SIDDHAS TRAIDORES, os DEUSES REGENTES DA CRIAÇÃO<br />
(recordemos: SIGNIFICAÇÃO é a expressão lingüística; SIGNIFICADO, é representação<br />
mental da significação; REFERENTE, é o signo externo ou ente que representa no mundo<br />
externo o SIGNIFICADO).<br />
O Virya desperto sempre está elucidando seus labirintos interiores; seu EU<br />
VERDADEIRO está sobre as IMAGENS OU SIGNIFICADOS QUE LHE REPRESENTAM,<br />
o Eu isolado do sujeito consciente constantemente está SOBRE seu sujeito consciente ou<br />
estruturas de consciência, racional ou cultural (a estrutura cultural interna é análoga ao<br />
labirinto interior) discernindo dele o EU VERDADEIRO, RACIONALMENTE, mas a partir da<br />
SEMÂNTICA HIPERBÓREA, os diferentes tetrarques que continuamente se representam<br />
em sua esfera de luz ou consciência. O VIRYA DESPERTO sempre está saindo ou<br />
entrando nos labirintos interiores ou exteriores, em seus registros ônticos ou em seus<br />
registros culturais, ele deve ter VERTICALIDADE NOOLÓGICA, o qual através de sua<br />
SEMÂNTICA E SEMIÓTICA HIPERBÓREA pode RE-SIGNAR e resolver (sempre que a<br />
estratégia o requeira) estes dilemas culturais desde uma visão gnóstica HIPÉRBÓREA,<br />
para isto tem o poder das RUNAS NÃO-CRIADAS e de sua FACULDADE DE<br />
ANAMNESE, com estas capacidades gnósticas ele pode INGRESSAR GNÓSTICAMENTE<br />
aos REGISTROS CULTURAIS e elucidar a VERDADE das MENTIRAS.<br />
Este enfrentamento interior ou exterior entre o Eu Eterno e o tetrarque (sistema real<br />
que se estrutura dentro dos labirintos de seu sujeito consciente), é o maior enigma que<br />
deve resolver o virya desperto. O Guerreiro Sábio, como o herói Teseu, deve RESOLVER<br />
O SEGREDO DO LABIRINTO, como TESEU deve INGRESSAR AO LABIRINTO, resolver<br />
o mistério ou segredo de seu INGRESSO e de sua SAÍDA, para isto conta com ARIADNE<br />
(DEUSA que representa o SIGNO DA ORIGEM sua MINNE, à ORIGEM) que o GUIA e o<br />
ORIENTA, dando-lhe o NOVELO com o qual pode ORIENTAR-SE dentro do Labirinto<br />
seguindo seu FIO conduzente à SAÍDA DO LABIRINTO (o FIO são as RUNAS NÃO-<br />
CRIADAS, com as quais se desintegram os símbolos sagrados estruturados nos<br />
monarques LABRELIX ou ELIX, o FIO RÚNICO é dado por ARIADNE, DEUSA<br />
HIPERBÓREA, a qual nos INSTRUI na via gnóstica que o leva ao SELBST, que retorna a<br />
sua PÁTRIA NÃO-CRIADA) uma vez resolvido isto ou compreendido este segredo,<br />
ingressado a seu CENTRO (descida à Inconsciência na reversão gnóstica) para dar morte<br />
ao MINOTAURO (aos designados animicamente, ao demiurgo interno), busca por seu FIO<br />
RÚNICO a SAÍDA do LABIRINTO, podendo ESCAPAR DO LABIRINTO. Inexoravelmente<br />
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o mito do LABIRINTO DE CRETA e do HERÓI TESEU é muito mais complexo e extenso e<br />
é o Virya Berserkr o que deverá abrir este REGISTRO CULTURAL HIPERBÓREO,<br />
simplesmente damos umas orientações básicas do mesmo que nos afirmam que o Virya<br />
desperto deve decidir sem hesitar ante estas alternativas ou disjuntivas que a vida põe ao<br />
EU VERDADEIRO. Sempre o Virya deve estar ALERTA E ARMADO quando emergem os<br />
LABIRINTOS, não deve JAMAIS DORMIR e se é assim, sempre saberá ELEGER<br />
CORRETAMENTE um dos três caminhos que se bifurcam ante ele, porque disto, de sua<br />
decisão depende sua LIBERTAÇÃO. Ele deve buscar, visualizar qual é a opção mais<br />
correta, a que leva à SABEDORIA, não as que se sustentam nas mentiras do<br />
CONHECIMENTO; científico, religioso ou político da Sinarquia Universal. Se sua eleição é<br />
correta, o virya entrará em um corredor conduzente que o levará a uma via gnóstica<br />
hiperbórea, SABEDORIA que lhe permitirá DESPERTAR AO DESPERTAR, sentir em seu<br />
SANGUE PURO as potências noológicas de seu EU INFINITO, recuperar na sua MINNE a<br />
recordação de seu sangue <strong>hiperbóreo</strong>, voltar a possuir a máxima ORIENTAÇÃO<br />
ESTRATÉGICA CONDUZENTE À SAÍDA DO LABIRINTO.<br />
Para o virya nada será igual, já que estes labirintos conduzentes interiores refletem<br />
sua orientação estratégica exterior na via conduzente à saída SECRETA DO LABIRINTO.<br />
Se o virya resolve sua orientação interior, o mistério LABRELIX, ascenderá ao Selbst e ao<br />
Centro Carismático de um Kairos Iniciático dos Siddhas de Agartha. O virya se orientará<br />
exteriormente desperto ao despertar, vivendo de acordo ao MODO DE VIDA<br />
ESTRATÉGICO onde prevalece a Ética noológica e sua ação heróica. Indubitavelmente,<br />
os labirintos, participam seus caminhos do mito, e por trás do mito do labirinto está sua<br />
verdade metafísica, esta verdade deve ser elucidada pela VONTADE GNÓSTICA do Virya<br />
desperto, porque nenhum significado metafísico deve ficar OCULTO aos OLHOS BEM<br />
ABERTOS DO VIRYA HIPERBÓREO. Nos labirintos conduzentes <strong>hiperbóreo</strong>s, seus mitos<br />
portam ao Símbolo Sagrado do Virya desperto, a Verdade absoluta das runas não-criadas<br />
HAGAL, SIEG e TYR; e a compreensão da Sagrada SWÁSTICA, ciência que o leva à<br />
individualização, ao SELBST e à libertação. Nos mitos dos labirintos sinarcas está a<br />
verdade arquetípica que sustenta o MUNDO CRIADO, o LABIRINTO MANDÁLICO, a<br />
verdade metafísica dos Siddhas Traidores, da CHAVE KALACHAKRA, suas<br />
LINGUAGENS são vias conduzentes ao Símbolo Sagrado do Pasú, A ESPIRAL, à<br />
iniciação sinarca, à enteléquia Manú, ao templo, ao culto, e ao sacerdote, ao Deus Criador<br />
do Mundo de Ilusão.<br />
Nos labirintos causais e seus mitos <strong>hiperbóreo</strong>s, só se ascende a sua verdade<br />
metafísica se o homem institui sobre si mesmo o Símbolo Sagrado do Virya; o SIGNO DA<br />
ORIGEM, sua verdade metafísica É a VERDADE NÃO-CRIADA DO VIRYA, quer dizer, a<br />
verdade não-criada É a ÉTICA HERÓICA DO GUERREIRO HIPERBÓREO.<br />
Nestes labirintos, o virya deverá ser um guerreiro absoluto porque deverá dar morte<br />
aos inimigos do Espírito, aos que sustentam a morte e a encarnação, os Siddhas Traidores<br />
de Chang Shambalá.<br />
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Esta Ética leva ao Eu verdadeiro a situar-se no Eu Infinito, a sentir o Vril e a força<br />
das runas não-criadas em seu SANGUE; elas evitarão que o virya caia nos labirintos<br />
limitantes, do caminho ELIX, e perca a orientação estratégica caindo, nos mesmos erros<br />
que caiu no passado, sendo vítima do Engano e da Ilusão.<br />
Existem vários mitos que contem este Mistério. Um deles, o mais significativo e<br />
conhecido, é o mito do Labirinto de Creta (parte de um mito <strong>hiperbóreo</strong>) resolvido pelo<br />
herói Teseu. Não faremos uma análise gnóstica profunda do mesmo (já o fizemos<br />
anteriormente), porque é tarefa do Virya Berserkr abrir estes Registros culturais com sua<br />
faculdade de anamnese e compreender sua verdade metafísica. Simplesmente daremos<br />
novos aportes e indícios de seus símbolos significativos a partir de uma nova perspectiva:<br />
Ariadne (a Dama Hiperbórea) é a que entrega a chave a Teseu, lhe dá o fio (as<br />
runas) e a solução para o Mistério do Labirinto de Creta. O Minotauro é a alma animal,<br />
homem pasú, a Ética psicológica do sujeito consciente que se deve eliminar; o labirinto é a<br />
matéria, a estrutura cultural externa macrocósmica, o físico e mundano que nos prende<br />
como em um cárcere e do qual o virya deve se libertar. Teseu representa o Eu Eterno, o<br />
semideus, o herói que busca sua libertação através de uma ação de guerra, decidido a dar<br />
morte a morte, ao seu cárcere (labirinto) e carcereiro (Minotauro).<br />
Quando se compreende os símbolos do mito, também se adquire o conhecimento de<br />
como achar a saída do labirinto exterior, porque ambos os labirintos, se bem que são<br />
constituídos de espaços de significação diferentes, um exterior (representado no mundo) e<br />
outro interior (representado nas idéias), são sempre coincidentes. Existe um NEXO<br />
CONECTIVO entre ambos. Isto significa que são análogos, quer dizer, quando se<br />
apresenta interiormente certamente surge externamente, emerge o mesmo dilema, em<br />
resumo ambos são integrados semântica e semioticamente em uma só imagem do<br />
LABIRINTO.<br />
No caso do virya desperto, ele é consciente deste duplo mistério e percebe que o<br />
labirinto exterior é análogo ao labirinto interior e que resolver um é resolver o outro. No<br />
caso do pasú ou virya adormecido, indubitavelmente, ele é totalmente inconsciente deste<br />
mistério, não pode resolver nem um, nem o outro. Neste sentido, existem muitos signos ou<br />
símbolos sacros (o símbolo da cruz, as mandalas, etc.) que representam a degradação do<br />
Segredo do Labirinto e temos estudado sua verdade metafísica. Nos Fundamentos da<br />
sabedoria Hiperbórea, no Tomo VII, o virya pode encontrar o conhecimento deste mistério<br />
e é seu dever estudar estes textos. Os Livros de Cristal afirmam: nosso Eu deve ser como<br />
o Teseu interior: armado e com valor, ascender e descer ao centro do labirinto, matar ao<br />
Minotauro e encontrar a saída do labirinto. Trata-se de uma viagem iniciática, somente<br />
permitido aos eleitos que tenham em seu Espírito a vontade e o valor para cortar a cabeça<br />
do Minotauro (sujeito consciente) e marchar para a sua libertação.<br />
Estamos ante o sentido final da aventura do Eu que, uma vez alcançado o objetivo,<br />
passa das trevas à luz e da ignorância ao conhecimento, à sabedoria, à gnose da<br />
libertação. Neste sentido, o símbolo eterno representado nas RUNAS NÃO-CRIADAS<br />
representa a vitória do Espírito sobre a matéria, da inteligência sobre o instinto, e do eterno<br />
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sobre o perecível. Lamentavelmente, os sinarcas Sacerdotes Golen se encarregaram de<br />
destruir sistematicamente este mistério <strong>hiperbóreo</strong>, e sobre ele instituíram nos viryas<br />
perdidos, na massa, seus mitos religiosos contidos em seus símbolos sagrados. Uma vez<br />
que o copiaram, destruíram o Mistério do Segredo do Labirinto e degradaram esta alta<br />
ciência mágica hiperbórea. Construíram labirintos culturais NÃO CAUSAIS, UNIVIÁRIOS, e<br />
instituíram seus símbolos sagrados e suas linguagens sinárquicas em todo Oriente e<br />
Ocidente (as mandalas e os yantras portam o degradado Mistério do Labirinto). Mas é a<br />
cultura européia OCIDENTAL onde mais se compreendeu este mistério porque era a<br />
CIÊNCIA HIPERBÓREA DOS ATLANTES BRANCOS, herdeira dela foram as magníficas<br />
RAÇAS HIPERBÓREAS do PACTO DE SANGUE, por isto por toda Europa podemos ver<br />
suas construções, talvez os labirintos mais conhecidos sejam os que realizaram nas<br />
catedrais góticas francesas durante os séculos XII e XIII, mas desde o neolítico este<br />
símbolo era representado e estudado pelas civilizações do PACTO DE SANGUE e<br />
degradado pelas culturas do PACTO CULTURAL.<br />
Os sacerdotes Golen principais executores da degradação do SÍMBOLO DO<br />
LABIRINTO instituíram confrarias herméticas que estudavam como degradar este símbolo.<br />
Os “mestres” construtores pertencentes a grêmios herméticos, como os chamados “Filhos<br />
de Salomão”, que trabalhavam sobre a alargada sombra da Ordem do templo, foram os<br />
encarregados de projetar as formas mais sinarcas do labirinto em suas construções, como<br />
as catedrais góticas. Estes sinistros arquitetos da Chave Kalachakra, do Pacto Cultural,<br />
instituíram o degradado Mistério do Labirinto por toda a Europa, construindo sobre os<br />
mesmos seus mitos sinarcas, modificando suas significações noológicas e impondo seus<br />
dogmas arquetípicos. Já os labirintos que em outrora orientavam ao Virya à ORIGEM, na<br />
Idade Média, “quase” não portavam monarques que possuíam símbolos eternos, com os<br />
quais se podiam resolver a ilusão e encontrar a saída, a via secreta à libertação. Nestes<br />
labirintos o grau de extravio é extremo, dentro destes tetrarques labirínticos se distancia<br />
cada vez mais o virya do Mistério da Origem, e se funde nos dogmas sacros da Sinarquia<br />
Universal, na falsa imagem do “paraíso terreno” do CENTRO onde se acha o TEMPLO<br />
SINARCA, representado no CLERO ou nas HIERARQUIAS DA LOJA “BRANCA”. Os<br />
labirintos perderam sua função orientadora que tinham na Idade do Ouro, já não eram<br />
máquinas de orientar, SABEDORIA LÍTICA ATLANTE HIPERBÓREA, mas eram agora<br />
CIÊNCIA ARQUITETÔNICA SINARCA cujo o fim era confundir e afirmar o MUNDO DO<br />
DEMIURGO.<br />
Até a idade Antiga, os labirintos possuíam o Símbolo Sagrado do Virya e cumpriam<br />
sua função de CERCO E ORIENTAÇÃO. Podemos traçar um paralelismo entre as<br />
CIDADES AMURALHADAS da IDADE ANTIGA ou os CASTELOS da IDADE MÉDIA e o<br />
SEGREDO DO LABIRINTO HIPERBÓREO, mas esta SABEDORIA LÍTICA da ARTE DA<br />
PEDRA TALHADA se foi perdendo com o tempo. Este foi decaindo sob o poder dos<br />
monoteísmos judeu-cristão durante a Idade Média. Os Sacerdotes Golen, hebreus e<br />
cristãos confabulados entre si, juntos as emergentes ordens monásticas (beneditinos,<br />
cistercienses, franciscanos) e certas organizações “esotéricas” como a Ordem dos<br />
Templários e posteriormente a Maçonaria e os Rosa-cruzes, foram PODERES SINARCAS<br />
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DA ORDEM DOS SIDDHAS TRAIDORES DE CHANG SHAMBALÁ. Estas instituições<br />
instruídas por estes deuses traidores nas ciências da CHAVE KALACHAKRA (o símbolo<br />
da CHAVE é o mais sagrado para estas confrarias ou instituições religiosas) foram artífices<br />
da destruição do SEGREDO DO LABIRINTO e destituíram seu segredo, incorporando<br />
seus símbolos iniciáticos sinarcas sobre eles.<br />
Surgiram na idade Média e Moderna centenas de labirintos que não possuem em<br />
suas formas (causais ou não causais), em seus mistérios, o segredo da libertação, pelo<br />
contrário, possui a ciência da perda. Labirintos que eram construídos de vegetal, não em<br />
pedra, parte dos JARDINS dos PALÁCIOS de uma NOBREZA EUROPÉIA<br />
ABURGUESADA pelo DINHEIRO e STATUS SOCIAL. Estes LABIRINTOS LÚDICOS<br />
afirmariam sobre eles um JOGO, onde em seu centro se institui um ESPAÇO para o<br />
AMOR CORTÊS, a PAIXÃO CARNAL (perda do Arquétipo DAMA próprio da idade Média,<br />
pelo da CORTESÃ da idade Moderna). Devemos reconhecer que antes de tal degradação<br />
LÚDICA do Segredo do labirinto, por exemplo, Poitiers, Amiens, Arras, Reims, Bayeaux,<br />
Mirepoix, Saint-Omer, Toulouse e Saint-Quentin, entre outras, eram cidades cujas<br />
CATEDRAIS possuíam labirintos que afirmavam suas formas, o SACRO ou<br />
SACRALIZANTE, quer dizer, ainda tinham propriedades SAGRADAS, por isto estes<br />
labirintos em pedra eram octogonais, quadrados ou redondos, como no caso da catedral<br />
de Chartres, uma das mais conhecidas, cujo labirinto está baseado na geometria do círculo<br />
(desígnio caracol e serpente). Todos estes labirintos respondem às Estratégias dos<br />
Siddhas Traidores e do PACTO CULTURAL.<br />
Precisamente, estas formas de labirinto, suas estruturas portam certos enigmas que<br />
representam a Origem, mas seus significados foram suprimidos e modificados, alterados<br />
suas verdades metafísicas. LABIRINTOS CUJO CENTRO AFIRMAVA O ÓCULO À<br />
ORIGEM, a PONTE AO ETERNO, simplesmente foi suprimida sua SAÍDA SECRETA. No<br />
lugar dela existe um Super Objeto Axiológico sagrado representado em uma RELÍQUIA,<br />
em um TEMPLO, ou SANTO etc. Labirintos sinarcas que são reproduzidos nos pavimentos<br />
das catedrais e eram conhecidos na Idade Média com o nome de “Caminho de Jerusalém”.<br />
Seus significados afirmavam a verdade metafísica dos Siddhas de Chang Shambalá. Mas<br />
não se tratava de evocar a imagem da cidade histórica, mas sim a da “Jerusalém Celeste”;<br />
instituem em seu centro o Deus da Criação e o Plano evolutivo da Criação. Mistério que<br />
hoje levam a cabo seus aliados os Siddhas Traidores com a chave kalachakra. Por isto<br />
afirmamos que a CHAVE é a CHAVE SECRETA dos LABIRINTOS SINARCAS e é por isto<br />
que seu templo máximo SAGRADO NO MUNDO, a CATEDRAL de SÃO PEDRO no<br />
VATICANO, sua arquitetura tem forma de CHAVE.<br />
Este percurso dentro dos Labirintos não causais representa o percurso do Eu<br />
perdido preso no Sujeito consciente, em SI MESMO dentro dos caminhos ELIX, nas forças<br />
inconscientes do desígnio caracol e serpente representada nos desígnios da alma criada.<br />
O labirinto sinarca, é um caminho iniciático sinárquico instituído pelos Demônios da<br />
Fraternidade “Branca”, formaria parte dos muitos segredos que representam a<br />
ENTELÉQUIA MANÚ e que no fim determina ser um INICIADO SINARCA. Por isto é a<br />
ciência dos SACERDOTES e se atribuem ao Rei Salomão ser um hierarca das mais altas<br />
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iniciações do pacto cultural, digno representante do Pacto Cultural o SELO DE SALOMÃO<br />
ou ESTRELA DE DAVID, é o SÍMBOLO MAIS SAGRADO da raça eleita do demiurgo,<br />
assim como a CHAVE é o símbolo mais sagrado dos representantes dos SIDDHAS<br />
TRAIDORES, os sacerdotes da TRAIÇÃO BRANCA. Em conseqüência, podemos ver ditas<br />
representações tão recorrentes nas catedrais européias, que receberam o nome de<br />
“Labirintos de Salomão” em honra à raça hebréia, mas é fundamental compreender que as<br />
catedrais onde se acham estes labirintos têm formas de CHAVE. Indubitavelmente,<br />
simboliza o segredo de suas iniciações, representadas em suas CATEDRAIS E<br />
LABIRINTOS GOLEN as linguagens (cabala acústica, lumínica e numeral) iniciáticas mais<br />
“ocultas” que descrevem suas verdades metafísicas o PLANO do demiurgo para o<br />
HOMEM e o MUNDO. Cabalas zelosamente custodiadas pelos Sacerdotes Golen que<br />
somente instruem em seus mistérios a seus acólitos discípulos que resignaram o Símbolo<br />
da Origem e afirmaram em suas almas o Signo da Dor; viryas totalmente perdidos cujos<br />
Espíritos foram fagocitados pelos seus símbolos sagrados e seus mitos sinarcas.<br />
O mistério <strong>hiperbóreo</strong> permite resolver o Segredo dos Labirintos, sabedoria que se<br />
perdeu durante anos na História até ser resgatada no ressurgimento do neoclássico, no<br />
romantismo do século XIX; na idade CONTEMPORÂNEA, labirintos que instituíram o<br />
Mistério de A-MOR e restituíram o arquétipo DAMA, que emergiram em toda a EUROPA e<br />
que tiveram como pináculo o nascer dos NACIONALISMOS de SANGUE novamente no<br />
mundo ocidental como na ALEMANHA e na ITÁLIA. Unicamente se resolve o Mistério do<br />
Labirinto se o virya tem em seu sangue o carisma do Paráclito, da Virgem de Agartha,<br />
Atenas Promacos, as Deusas ou mulheres Valquírias, as Damas Hiperbóreas, as VRAYAS<br />
que nos recordam que unicamente o VALOR nos LIBERTA. Na idade Contemporânea,<br />
durante o século XIX e princípios do século XX se deu um renascer do SEGREDO DO<br />
LABIRINTO HIPERBÓREO e nesta estratégia se manifestou novamente com todo seu<br />
poder o GRAL e a RUNA DE OURO no mundo, permitindo desencadear a mais brilhante<br />
estratégia do PACTO DE SANGUE, representada no retorno do SENHOR DA GUERRA<br />
ABSOLUTA, O FÜHRER ADOLF HITLER.<br />
O VIRYA DESPERTO deve recordar e a Virgem de Agartha e os Siddhas Leais<br />
desde a Origem nos assistem, nos encorajam, nos dão o furor, o valor; ela está em nosso<br />
sangue orientando-nos, recordando-nos da Origem, da saída para o Espírito Eterno, força<br />
que nos orienta à busca da verdade mais além do labirinto, ao Vril, ao Selbst, à eternidade.<br />
Os Sacerdotes Golen modificaram este mistério extraindo do mito o Espírito feminino, a<br />
Deusa Hiperbórea, A Virgem Ama, a Dama Hiperbórea. Isto é coisa de iniciados do cabrito,<br />
iniciados sodomitas que odeiam o mistério do Espírito feminino, odeiam as Deusas<br />
Hiperbóreas; por isto, seus labirintos limitantes no final, seus monarques, seus caminhos<br />
conduzem diretamente o virya perdido a um ponto onde se encontra no espaço sagrado: o<br />
templo ou o sacerdote, o deus do culto, etc. Se constitui no labirinto sinarca o TEMPLO, o<br />
lugar secreto e oculto ao profano. As catedrais, templos, mesquitas, pagodes, todas suas<br />
arquiteturas instituem o mistério do labirinto sinarca, todas as suas portas conduzem do<br />
átrio ao altar, ao tabernáculo, ao Deus, ao Demiurgo O Uno. Somente pode ascender o<br />
iniciado sinarca, atravessando o mítico labirinto que vai do átrio ao altar, da periferia ao<br />
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centro do templo, em um périplo que evoca ao psiquismo, a alma humana durante o<br />
processo iniciático da busca de sua enteléquia sacerdotal. Taticamente, nos labirintos<br />
Golen, a idéia de viagem ou “navegação” está incluída no lugar do edifício que se<br />
atravessa e que, significativamente, se denomina “a nave”, orientada geralmente de Este<br />
para Oeste, em correspondência estrita com o percurso que realiza o Sol desde o<br />
nascente ao poente. Ao mesmo tempo, resume também a rota de peregrinação a Terra<br />
Santa, convertendo-se em uma geografia sagrada em cujo centro reside o templo, o<br />
sacerdote ou Deus, o Demiurgo Criador de toda a ordem criada.<br />
Todos os viryas despertos, sem exceção, devem compreender este Mistério, o qual<br />
consiste em resolver o SEGREDO DO LABIRINTO, compreender o PRINCÍPIO DO<br />
CERCO e o MISTÉRIO DO ÂNGULO RETO, seus enigmas, e chegar a sua solução.<br />
Todos os viryas que tenham em seu sangue puro o brilho astral do Signo da Origem<br />
possuem esse fio rúnico de Ariadne, Mistério do Paráclito, e nela, somente nela, está o<br />
poder que lhes permite recordar a solução hiperbórea ao Mistério do Labirinto. Nas divinas<br />
mulheres hiperbóreas se acha a imagem, a recordação da Origem perdida; nelas está a<br />
Minne, e nelas encontramos o reflexo mais puro do SIGNO DA ORIGEM, o qual por<br />
indução Noológica nos permite tal visão do eterno signo na DAMA HIPERBÓREA, ver pela<br />
gnose do labirinto interior o SÍMBOLO DA ORIGEM, apoderar-nos de seu PODER, o qual<br />
é uma força não-criada que dá ao EU VERDADEIRO o Valor infinito que nos permite<br />
percorrer nosso próprio labirinto e destruir ao Minotauro, ANIMAL MITOLÓGICO que<br />
representa aos símbolos sagrados que nos impedem alcançar os símbolos eternos, a via<br />
gnóstica hiperbórea de libertação espiritual conduzente à ORIGEM.<br />
O Mistério do Labirinto Hiperbóreo é parte essencial da Pontônica noológica, porque<br />
permite CONSTRUIR ESCADAS CARACOL, estruturas arquitetônicas hiperbóreas (as<br />
estruturas megalíticas, os templos gregos e romanos, os castelos medievais são “Escadas<br />
Caracol”, sistemas reais artificiais que portam A LUZ DE VÊNUS) com as quais se pode<br />
ascender ao PONTO TAU e ao primeiro tetrarque metafísico, origem do aprisionamento do<br />
Espírito Não-Criado pelo Símbolo da Origem ao Símbolo da Dor, ao mundo de Maya. O<br />
virya constrói sua Escada Caracol (Runa Odal), e em seu último degrau edifica sua Escada<br />
Infinita (Runa Tyr), a qual se unirá à ponte noológica estendida desde o não-criado, a<br />
Escada Infinita dos Siddhas de Agartha (runa Hagal). É importante compreender que estas<br />
construções que podemos ver por toda a Europa, são partes de um Sistema Real Artificial<br />
Conduzente Hiperbóreo, construído pelos Siddhas Leais e os PONTÍFICES<br />
HIPERBÓREOS no criado com as runas não-criadas, em todas as ESTRATÉGIAS<br />
PSICOSSOCIAIS da história. Estas estruturas LÍTICAS, sabedoria da ARTE DA PEDRA<br />
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TALHADA, parte das linguagens arquitetônicas hiperbóreas, eram uma Escada Caracol<br />
que permitia aos viryas desse KAIROS ascender ao PONTO TAU e sair fisicamente ou<br />
espiritualmente à Origem.<br />
Esta construção LÍTICA hiperbórea como o PANTEÃO DE AGRIPA ou ADRIANO ou<br />
o CASTELO DO MONTE de FREDERICO II são uma via gnóstica LÍTICA, parte essencial<br />
de uma das sete vias gnósticas hiperbóreas mais uma de libertação espiritual. Sair dos<br />
labirintos sinarcas representados nos labirintos limitantes, somente se consegue resolver<br />
este dilema mediante a TIRODINGUIBURR; nela está a chave secreta, sabedoria<br />
representada nas runas não-criadas, FORÇAS ETERNAS provenientes do INFINITO que<br />
nos dão o VALOR INFINITO para destruir a ilusão e os inimigos do labirinto. Os Siddhas<br />
Leais entregaram aos viryas as runas não-criadas, com elas, o virya resolve o Mistério do<br />
Labirinto e marcha como guerreiro na primeira linha de batalha, firme, em busca da<br />
Origem. O virya despertou ao despertar, e nada jamais poderá voltar a enganá-lo.<br />
O Guerreiro Sábio, com suas armas em mãos, nunca mais cairá nos labirintos de<br />
ilusão que sobre este Mistério edificaram os Siddhas Traidores. Labirintos limitantes que<br />
somente conduzem ao virya à desorientação, ao extravio e à perda da Origem.<br />
Nimrod, nos Fundamentos da Sabedoria Hiperbórea, afirma, alegoricamente: “A<br />
faculdade de anamnese dos Cavaleiros Tirodal dota aos mesmos de uma ESCADA<br />
CARACOL para chegar EXTERNAMENTE ao PONTO TAU. O PONTO TAU é o primeiro<br />
ponto tetrarque do caminho LABRELIX, o momento do aprisionamento espiritual ao<br />
Símbolo da Origem; INTERNAMENTE, este ponto é alcançado pelo Eu do Iniciado logo de<br />
ser ARMADO Cavaleiro Tirodal: porque A RUNA GIBUR ASSINALA, JUSTAMENTE,<br />
ESSE PRIMEIRO TETRARQUE. Mas a faculdade de anamnese suaviza, posteriormente,<br />
a distância espacial e temporal que separa EXTERIORMENTE ao Iniciado do PONTO<br />
TAU: É POSSÍVEL ENTÃO ALCANÇAR FISICAMENTE O PONTO TAU HISTÓRICO,<br />
DESLOCAR-SE ATÉ O LUGAR E O INSTANTE PASSADO EM QUE OCORREU A<br />
QUEDA DO PRÓPRIO ESPÍRITO HIPERBÓREO. Até ali viajará o Cavaleiro Tirodal,<br />
graças a ESCADA CARACOL que construirá com sua faculdade de anamnese, vale dizer,<br />
graças a uma ESCADA cuja estrutura está conformada funcionalmente pelas matrizes<br />
arquetípicas do desígnio caracol. Mas, quando o Cavaleiro Tirodal chega ao PONTO TAU,<br />
quando subiu até o último degrau da ESCADA CARACOL, quando cumpriu o Regresso à<br />
Origem, na realidade se encontra frente ao umbral de uma segunda ESCADA,<br />
denominada ESCADA INFINITA: é a ponte metafísica até o Selbst, que somente sabem<br />
construir os Pontífices Hiperbóreos e que, portanto, somente pode ser ENSINADO ao<br />
Cavaleiro Tirodal no curso de uma Segunda Iniciação Hiperbórea. Com respeito à Escada<br />
Caracol, cabe agregar que seu emprego é inevitável si se pretende regressar<br />
FISICAMENTE à Origem; em contrapartida, o regresso noológico ao PONTO TAU,<br />
protagonizado pelo Eu do Cavaleiro Tirodal armado com a Runa Gibur, é um<br />
deslocamento instantâneo, um deslocamento que não requer atravessar distância alguma,<br />
porque toda distância foi suprimida pela pureza de sangue. Se quererá saber agora, com<br />
que se constrói a Escada Caracol? Resposta: COM SISTEMAS REAIS. A faculdade de<br />
anamnese, em efeito, é o poder que dispõe o Iniciado Hiperbóreo para AFIRMAR sistemas<br />
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reais com independência de sua existência nas superestruturas: tanto para construir a<br />
Escada Caracol, como para explorar um Registro cultural, o Iniciado AFIRMA o sistema<br />
real que mais lhe convém empregar, SEM TOMAR EM CONTA OS SISTEMAS REAIS<br />
EXISTENTES. Naturalmente, se não trabalhasse com tal independência cultural, poderia<br />
ser capturado pela superestrutura ou enganado pelo Terrível Segredo de Maya”.<br />
A gnose do Yoga Hiperbóreo afirma: com as RUNAS NÃO-CRIADAS se unificam a<br />
Escada Caracol e a Escada Infinita. Com a Runa Odal, ruma limitante, e com a TYR, runa<br />
conduzente, se institui a Runa TIRODAL; ambas as runas constroem a Escada Caracol<br />
com a qual se ascende ao PONTO TAU e à Escada Infinita. Mas é necessário<br />
desenvolver, antes de avançar à libertação, VALOR ABSOLUTO, que somente se institui<br />
no EU INFINITO, o qual aporta ao CAVELEIRO TIRODAL sua força noológica, poder que<br />
lhe permite transmutar esta runa limitante em uma runa conduzente, ato que se consegue<br />
com a Runa TIRODAL DA VITÓRIA. Unicamente se unem os extremos das escadas<br />
infinitas, construindo a ponte não-criada à Origem, se o virya tem em seu EU uma RUNA<br />
CONDUZENTE e uma ÉTICA HERÓICA. Esta Ética e suas runas não-criadas nos<br />
permitem unir a ponte entre estas duas escadas, e poder desde o PONTO TAU ascender<br />
ao SELBST e retornar GALHARDAMENTE À ORIGEM.<br />
Reproduzimos um fragmento da novela “O Mistério de Belicena Villca”, onde o<br />
capitão Kiev saúda aos Cavaleiros Tirodal e explica como resolver o Segredo do Labirinto:<br />
“– Damas e Cavalheiros: apresento-vos ao Capitão Kiev!<br />
– Graça e Honra, Sangue de Tharsis! – saudou o Senhor de Vênus, expressando com sua<br />
mão direita o bala mudra.<br />
– Salve, Vale! – contestaram em coro os Homens de Pedra.<br />
Aquele Ser, de clara aparência humana, era na verdade resplandecente: um halo violáceo<br />
se estendia varias polegadas ao seu redor e permitia apreciar os detalhes da indumentária.<br />
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Esta não podia ser mais simples, pois constava só de três prendas: uma espécie de cota<br />
de malha fina, escamada, que lhe cobria a totalidade do corpo a exceção da cabeça e das<br />
mãos; um par de botas de cano curto; e um cinto com fivela octogonal, sobre a que estava<br />
gravado um conjunto de signos indecifráveis; as três peças haviam sido elaboradas com<br />
materiais inimagináveis. Comparado com os Homens de Pedra, o Senhor de Vênus era um<br />
gigante: um tanto mais alto que os Vrunaldinos, que se contava entre os Cavaleiros de<br />
maior estatura de Castela. Tinha o cabelo loiro, bastante curto, e feições agradáveis no<br />
rosto, de pele muito pálida. Mas o que mais impressionava, pois lhe outorgava o aspecto<br />
de um ser de outro mundo, ou pertencente a uma Raça desconhecida, eram seus olhos<br />
carentes de pupila, somente compostos por uma íris de cor verde esmeralda: esses olhos,<br />
desprovido de expressão humana, testificavam a inquietante evidência de que na História<br />
do homem foi esquecido algo. Algo que talvez seja inevitável recordar em nossa época, Dr.<br />
Arturo Siegnagel.<br />
Depois da saudação, o Capitão Kiev continuou falando, ainda que não movesse os lábios,<br />
todos o ouviam perfeitamente, e ninguém se questionou sobre o prodígio. Os Homens de<br />
Pedra perceberam que com Aquele Ser não haveria nenhuma classe de diálogo: o Senhor<br />
de Vênus veio trazer uma mensagem e depois de comunicá-la se iria embora.<br />
– Sangue de Tharsis: Trago, vos a saudação de Navutan, o Senhor da Guerra! E também<br />
vos trago Sua Palavra. Prestai atenção, abri bem vossos sentidos, porque a presente<br />
oportunidade é única, talvez irrepetível antes da Batalha Final. Em verdade, tem sido a<br />
façanha que vós haveis protagonizado ao contribuir destruindo os planos do Inimigo o que<br />
tenha motivado esta visita: na morada dos Deuses, o Senhor da Guerra e os Senhores de<br />
Vênus, bebem o Hidromel com vossos Antepassados! Ali, na Morada dos Deuses, vos<br />
haveis garantido um lugar junto aos Heróis da Raça Hiperbórea! E na Terra, haveis<br />
conquistado o direito a existir, ainda em meio à maior Ilusão do Grande Engano. É da<br />
vontade de Navutan que vossa casa exista até o dia da Batalha Final e que seus membros<br />
acompanhem as filas dos Deuses portando o estandarte do Espírito Eterno! Por isso vos é<br />
revelada por meu intermédio a Tirodinguiburr, Seu Nome Esquecido, a Chave do Mistério<br />
do Labirinto: para que Vosso Espírito se reoriente à Origem e jamais volte a extraviar-se.<br />
Compreendam, Senhores de Tharsis, que o homem adormecido somente é consciente de<br />
um Mundo, de uma Terra, de uma História, a qual considera “real”, mas que o Espírito<br />
cativo compartilha na Ilusão milhares de Mundos possíveis, de Terras semelhantes, de<br />
Historias parecidas. Vós sois homens despertos, mas o homem adormecido vive, sem<br />
sabê-lo, em milhões de Mundos de uma vez: sua consciência, em certas ocasiões<br />
permanece toda a vida referida a um Mundo particular; ou, eventualmente, passa de um<br />
Mundo a outro sem notá-lo; mas o homem adormecido é incapaz de distinguir um Mundo<br />
de outro, pois a Ilusão é muito intensa e demasiado profunda. Diferente é o ponto de vista<br />
do Espírito cativo, que subjaz aprisionado na Alma do homem adormecido. Para o Espírito<br />
Eterno qualquer desses Mundos pode ser “real”, pode viver-se como real, mas todos são<br />
igualmente ilusórios. Para o Espírito, muitos dos homens que crêem existir, e muitas das<br />
coisas que se crê que existam, não são reais, são pura Ilusão. Para o Espírito somente é<br />
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Real o Mundo que Ele mesmo afirma como tal, somente existe o homem no qual Ele se<br />
manifesta com melhor orientação estratégica.<br />
Assim é, Senhores de Tharsis: Para o Espírito, a Realidade depende da orientação<br />
estratégica. E o homem desperto só existirá se dispõe de orientação estratégica em<br />
relação à Origem. Porque é a partir da Origem que o Espírito vê ao homem desperto e diz<br />
– Está ali, ex sistit!<br />
O que é, pois, a orientação estratégica? Em um dado instante, simultaneamente, certos<br />
homens despertam aqui e ali, em algum dos Mundos possíveis: É o Espírito do homem<br />
quem os evoca e a quem eles se dirigem. Cada um desses Mundos é “real” para o homem<br />
desperto que o habita e percebe. E desde cada um desses Mundos “reais” um homem<br />
desperto marcha para um posto que seja comum a todos os Mundos Possíveis: a Origem<br />
do Espírito cativo. Em um lugar está o homem desperto e seu Espírito cativo, em outro a<br />
Origem e o Espírito absolutamente livre; o que separa o homem desperto da Origem? Uma<br />
distância chamada de “Labirinto”, que somente pode desvendar-se mediante as Vrunas de<br />
Navutan. O Espírito desperta ao homem adormecido; o homem desperto adquire a<br />
Sabedoria Hiperbórea. A Sabedoria Hiperbórea lhe revela as Vrunas de Navutan; e as<br />
Vrunas de Navutan constituem a Tirodinguiburr, o Segredo do Labirinto. Com a chave das<br />
Vrunas, o homem desperto se orienta no Labirinto e encontra a Origem, o único<br />
verdadeiramente Real para o Espírito. O tempo necessário para concretizar a orientação<br />
lhe concede a Semente de Pedra, que a Graça da Virgem de Agartha semeia no coração<br />
dos que buscam a Origem.<br />
A orientação deve ser estratégica porque no Labirinto o Inimigo tentará distorcer seu rumo<br />
à Origem: tratará de confundir, de desviar, de deter, vale dizer, de desorientar o homem<br />
desperto. E o homem desperto deverá empregar uma Estratégia. Para avançar orientado,<br />
terá que desenvolver um modo de comportamento que neutralize a ação inimiga e permita<br />
chegar concretamente à Origem.<br />
O Labirinto está integrado pelos caminhos da Ilusão, que se bifurcam em todos os Mundos<br />
Possíveis. Se a orientação estratégica é débil, a distância entre o homem desperto e a<br />
Origem pode ser muito extensa; e o Tempo que necessita para recorrê-la analogamente<br />
prolongado. Contudo, se a orientação estratégica é forte, o homem desperto pode<br />
encontrar-se muito próximo à Origem e a libertação espiritual pode ser instantânea. Ocorre<br />
assim porque a orientação estratégica e o Labirinto são contrários: quanto menor a<br />
orientação estratégica, tanto mais complexo será o Labirinto; a máxima orientação<br />
estratégica, a Origem patente, dissolve a Ilusão do Labirinto. Ademais, se o movimento se<br />
guia pela orientação estratégica, o Tempo e o Espaço do Labirinto tornam-se relativos. A<br />
Origem situa-se longe ou próxima, de acordo à atitude estratégica do homem desperto.<br />
Então, a realidade do homem desperto é relativa com respeito à Realidade absoluta da<br />
Origem.<br />
A realidade do homem desperto depende da orientação estratégica. Vimos que vários<br />
homens desperto, cada um em seu Mundo “real”, buscando simultaneamente a Origem;<br />
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cada um com diferente grau de extravio no Labirinto, cada um com distinta orientação<br />
estratégica. Qual é, então, o Mundo Real, se todos são relativamente reais na Origem? De<br />
todos os Mundos possíveis, “reais” são os Mundos que afirma o Espírito dos homens<br />
despertos. De todos os Mundos “reais”, Real é o Mundo onde os homens despertos<br />
possuam a melhor orientação estratégica e onde sustenta uma Estratégia triunfante contra<br />
o Inimigo do Espírito: e a Realidade desse Mundo a afirma Navutan, o Senhor da Guerra.<br />
Os Senhores de Vênus de K’Taagar, na Origem, desvinculados do Tempo e do Espaço do<br />
Labirinto, perscrutam permanentemente os milhões de Mundos da Ilusão enquanto<br />
aguardam que os últimos homens adormecidos retomem a Senda do Espírito e declarem A<br />
Guerra Essencial às Potências da Matéria. Eles descobriram vosso Mundo, Senhores de<br />
Tharsis, e o revelaram a Navutan. E o Senhor da Guerra, satisfeito por Vossas Façanhas,<br />
decidiu afirmá-lo como Real. Da Origem, o Grande Ás distinguiu Vosso Mundo dizendo:<br />
Ali está, ex sistit o Mundo real dos Senhores de Tharsis, quem não cessam de lutar pela<br />
Liberdade do Espírito Eterno. Existe, pois, um Mundo onde os homens adormecidos são<br />
capazes de despertar e enfrentar às Potências da Matéria! Há, há, há; e são Bons!<br />
Acabam de ganhar uma Batalha! Com eles enviarei o Grande Chefe da Raça Branca.<br />
Contando com a ajuda destes Guerreiros Sábios, e a daqueles Heróis que se lhes unam,<br />
derrotarão as Potências da Matéria e colocarão termo, no Princípio, à Guerra Essencial!<br />
Compreendam isto, Senhores de Tharsis e sabereis por que vim e em que consiste a<br />
Graça que Vos tem dispensado Navutan, ao conceder existência Real a Vosso Mundo!<br />
Porque assim é! O Mundo onde vós viveis e onde o Inimigo tenha sido recentemente<br />
derrotado, será o Mundo real para os Senhores de Vênus e para Navutan, o Senhor da<br />
Guerra. Neste Mundo começará a Batalha Final, quando o Homem se confronte<br />
definitivamente com as Potências da Matéria. E neste Mundo, o Mundo dos Senhores de<br />
Tharsis, deverão realizar-se todos os que intentam liberar seu Espírito Eterno e partir à<br />
Origem, os Guerreiros, os Heróis, os Iniciados Hiperbóreos, os verdadeiros Gnósticos, os<br />
Homens de Pedra! Ouvi: Os que busquem e encontrem o Sangue de Tharsis em seu<br />
Mundo assentarão o Espírito na Pedra Fria que está na Origem, na Pedra que se sustenta<br />
fora do Universo Criado e que estará na Origem quando o Universo Criado já não exista!<br />
Contrariamente, os que pretendam ignorar o Sangue de Tharsis, ou não sejam capazes de<br />
encontrá-lo, fundarão seu Mundo na Ilusão e serão convertidos em Lixívia ao Final do<br />
Tempo, quando Tudo Volta ao Uno ao Final de Seu Dia de Manifestação, quando o Final<br />
será igual ao Princípio, e a Ilusão se dissolva em nada, e somente exista o Uno em Sua<br />
simples eternidade.<br />
Porque só o Espírito é Eterno! Quem não encontrar seu Espírito morrerá de Morte Final<br />
ainda que seja Imortal. E quem primeiro irá morrer são as Almas que mais próximas estão<br />
do Final, onde se tem aproximado buscando uma quimérica e vã perfeição arquetípica.<br />
Aqueles cujas Almas evoluem imitando a Meta Final proposta pelo Deus Criador Uno, os<br />
que se enganam identificando o Bem com a "Paz Universal” e privam a seu Espírito da<br />
oportunidade de lutar, os que adoram ao Deus Criador Uno e amam o Universo Material,<br />
os que temem a Jehová-Satanás e servem as Potências da Matéria, os que persistem em<br />
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afirmar que o Espírito é Criado e querem pô-lo de joelhos frente ao suposto Criador. Os<br />
que se abrigam sob a Pomba de Israel, os que integram a Hierarquia da Fraternidade<br />
Branca, os Sacerdotes de todos os Cultos e os que crêem que se pode ser “Gnóstico” e<br />
Sacerdote simultaneamente. Esses morrerão da Morte Final! Esses serão reduzidos a<br />
Lixívia pela vontade de seu Criador!<br />
Em síntese: Aqueles que participem do Pacto Cultural viverão na Ilusão da Alma e<br />
morrerão de Morte Final! E aqueles que recordem o Pacto de Sangue, e encontrem o<br />
Sangue de Tharsis, viverão na Realidade do Espírito e se eternizarão Além da Origem!...”<br />
VALOR E HONRA!!<br />
GRAÇA E HONRA!!<br />
A Sabedoria Hiperbórea afirma: a Sinarquia degradou o Segredo do Labirinto,<br />
destruiu a solução a seu mistério, já não se encontravam na luz do mundo os símbolos<br />
<strong>hiperbóreo</strong>s de orientação noológica que portam a solução a este Mistério; agora, graças<br />
ao Senhor da Orientação Absoluta e a Sabedoria Hiperbórea, estas verdades estão<br />
presentes no Labirinto, orientando ao virya à sua libertação.<br />
Esta ação desorientadora da Sinarquia Mundial significou a perda da Semântica<br />
noológica; levou ao extravio da origem e do conhecimento das capacidades gnósticas que<br />
se requerem para despertar ao despertar. Tal perda desse saber <strong>hiperbóreo</strong> nos ocasiona<br />
irremediavelmente a perda da memória, da recordação da via de saída, da porta de<br />
escape que permite ao virya retornar, regressar como um Deus à Origem. Significa que o<br />
virya, unicamente resolvendo o Mistério do Labirinto, recobra o sentido da orientação<br />
estratégica, deixa de estar extraviado dentro de um espaço, de uma estrutura fechada,<br />
limitado aos dogmas religiosos e culturais desta Sinarquia Mundial. O virya que resolve o<br />
enigma de Jano, destrói os muros culturais que edificaram, levantaram estes Senhores da<br />
Fraternidade Branca; livre dos muros, mais além deles, está o que o virya É, sua verdade<br />
metafísica, a realidade absoluta de si mesmo, sua deificação. O labirinto que deve resolver<br />
o virya está representado no mundo exterior pela Sinarquia Mundial, constituído por um<br />
poder político, um econômico e um financeiro. Estes sinarcas, agentes conscientes da<br />
Traição, respondem às diretrizes dos DRUÍDAS maçons da Fraternidade Branca e dos<br />
Siddhas Traidores de Chang Shambalá. Os Sacerdotes Golen, iniciados sinarcas, lacaios<br />
servidores dos Siddhas de Chang Shambalá, seres sacrificadores (adoradores da matéria<br />
e da dor), são os traidores que sustentam no mundo os SÍMBOLOS SAGRADOS e os<br />
MITOS religiosos da Sinarquia Religiosa Universal. Estes sacerdotes são os carcereiros,<br />
os que custodiam o labirinto exterior, e nesta prisão está aprisionado, encarcerado o virya<br />
perdido; nestes labirintos da DOR, eles têm em sua garra preso toda a humanidade. A<br />
criação, labirinto exterior, é o engano que alimenta o labirinto interior, armadilha que<br />
imerge ao virya perdido no labirinto, nos caminhos que conduzem a mais profunda das<br />
ignorâncias, à miséria e à dor. Engano que afirma o Universo material como a realidade do<br />
pasú; e ao Demiurgo O Uno (Jehová, Brahma, Alá, etc.) como o Deus desta criação; e aos<br />
Siddhas Traidores e seus Sacerdotes Golen como as hierarquias às quais o pasú deve<br />
render culto, porque somente eles dão a redenção. Este mito cristão da salvação pela<br />
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redenção do “pecado”, o qual deve ser expiado através do sofrimento, é o fundamento do<br />
engano destes dogmas monoteístas. Estes símbolos sagrados sinarcas afirmam que a<br />
purificação da alma se consegue, quando o virya apague toda a recordação do Símbolo da<br />
Origem, quando seu labirinto interior reflete perfeitamente o labirinto exterior, quando o<br />
microcosmo se funde no macrocosmo.<br />
A Sabedoria Hiperbórea assevera: a perda da recordação do Signo da Origem é a<br />
aceitação do Signo da Dor, da realidade que afirmam como tal os Demônios de Chang<br />
Shambalá, o distanciamento total do virya de seu Espírito Não-Criado, e o escorrimento de<br />
seu Eu volitivo na alma criada. Nesta realidade está a grande maioria dos homens: o virya<br />
perdido confunde o “paraíso terreno” (do qual provém o homem pasú, mito do paraíso de<br />
Adão e Eva) com a Origem (do qual descende o Espírito Não-Criado); confunde o<br />
Demiurgo, o Deus Enganador com o Incognoscível, o Deus Eterno; a alma criada com o<br />
Espírito Não-Criado; a realidade do Mundo da Ilusão de Maya com o Mundo Real do<br />
Incognoscível, do Deus Eterno. Esta criação material é uma distorção criada do Mundo<br />
Eterno, mentira que afirma a realidade da matéria e a seu Deus, como o único caminho à<br />
libertação, ao “paraíso terreno”, à terra prometida, Jerusalém Celestial. Estes mitos do<br />
paraíso, da salvação, são os símbolos sagrados nos quais se apóia o pasú, o animal<br />
homem; símbolos sagrados da Sinarquia Religiosa Mundial cujas verdades metafísicas<br />
afirmam o aprisionamento do Espírito Não-Criado no criado; aprisionamento que é<br />
propiciado pela afirmação e queda do Signo da Origem (Mistério de A-mor) no Mundo da<br />
Ilusão, no Signo da Dor. Labirinto no qual os viryas, por mais evoluídos que sejam, por<br />
mais aproximação que tenham à sua enteléquia, à sua perfeição, no final, quando a<br />
grande vaca vermelha seja sacrificada em sua hora final, serão sacrificados como criaturas<br />
(vacas, ovelhas) em honra ao seu Demiurgo, ao seu Criador.<br />
EM OUTROS TEMPOS ESTA VERDADE SE COMPREENDIA PERFEITAMENTE.<br />
O INICIADO HIPERBÓREO VIA NO SEGREDO DO LABIRINTO UMA PROVA<br />
INICIÁTICA HIPERBÓREA QUE DEVERIA SUPERAR. O VIRYA DESPERTO SE<br />
SUPERASSE A PROVA, RESOLVIA O ENIGMA DE JANO, E SE TRANSFORMAVA EM<br />
UM HERÓI HIPERBÓREO.<br />
A arte noológica da Pontônica Hiperbórea, ciência dos Guerreiros Atlantes, é o pior<br />
inimigo da Sinarquia Mundial, mais ainda que as sete vias gnósticas hiperbóreas de<br />
libertação espiritual. Os Siddhas Traidores projetaram sua degradação máxima: assim<br />
como degradaram os templos e a arquitetura hiperbórea, construíram sobre a Pontônica<br />
noológica centenas de labirintos culturais que degradam este mistério, projetando sobre<br />
estes símbolos eternos toda uma simbologia sagrada em linguagens corporais lúdicas e<br />
sacralizantes (danças, esportes, ritos). Eles conseguiram copiar e instalar na<br />
superestrutura cultural macrocósmica seu principal labirinto limitante, o Hatha Yoga. Este<br />
<strong>yoga</strong> sinárquico, em seus diferentes estilos ou ramos, é a ciência preferida dos Siddhas<br />
Traidores, e suas escolas distribuídas por todo o mundo, predicam as doutrinas religiosas<br />
do Pacto Cultural.<br />
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O Yoga Marcial Rúnico Hiperbóreo é a sabedoria que permite ao virya resolver o<br />
Segredo do Labirinto e construir sobre o EU VERDADEIRO a via gnóstica conduzente aos<br />
Mistérios Iniciáticos Hiperbóreos (Oppidum e Praças Liberadas).<br />
Esta arte se perdeu, a causa se acha na perda da memória, a amnésia espiritual e<br />
cultural que hoje sofre o virya em pleno Kaly Yuga. Hoje sua consciência está regida por<br />
um daltonismo gnosiológico que gerou em sua mente uma cegueira total, onde o tempo e<br />
seus Arquétipos culturais o imergiram nos piores labirintos não causais da Sinarquia<br />
Mundial. Unicamente o GUERREIRO BERSERKR pode escapar destes labirintos não<br />
causais, voltando sobre si mesmo, retornando sobre seus próprios passos, mas requer do<br />
guerreiro Vontade absoluta e Valor Infinito. O virya, ao entrar nestes labirintos de Maya, ao<br />
passar por suas portas, o faz pelo encantamento da LUZ DIVINA, o ENCANTAMENTO DO<br />
CANTO DE A-MOR; e dificilmente o virya perdido se é preso do cálido amor da paixão<br />
humana pode retornar. Voltar a GIRAR sobre si mesmo, DESLOCAR-SE DO CAMINHO<br />
ELIX a um CAMINHO LABRELIX, à uma via onde possa OPTAR, eleger outro caminho<br />
que o conduza a outro SÍMBOLO, ao SÍMBOLO SAGRADO DO VIRYA. Unicamente o<br />
Guerreiro Sábio pode retroceder, dar a volta e retornar, MUDAR DE RUMO, somente o<br />
HERÓI SEMIDIVINO DE VONTADE ABSOLUTA pode dar-se conta e DANÇANDO COMO<br />
A PERDIZ, dançando as runas não-criadas, consegue ELEVAR-SE SOBRE O<br />
LABIRINTO, e voltar a buscar até encontrar a opção, a via que o conduza à ciência<br />
gnóstica, que lhe permita resolver o Segredo do Labirinto.<br />
RECAPITULEMOS, A SABEDORIA HIPERBÓREA AFIRMA: a queda gerou a perda<br />
da excelência, da esfericidade noológica, levando ao virya, antes Siddha Divino, ao<br />
enquadramento ontológico, ao aprisionamento humano (duplo desígnio espiral: caracol e<br />
serpente), ao encarceramento da esfericidade do Espírito no quarteto poliédrico<br />
tridimensional da matéria. O Siddha Divino perde sua pureza original porque perdeu sua<br />
Origem, deixou de crer em si mesmo, seu sangue já não porta o brilho do Signo da<br />
Origem. O virya perdido agora tem uma débil e pálida recordação em sua Minne, em seu<br />
sangue, desta Origem perdida. Esta perda o transformou em um virya adormecido, porque<br />
ele foi vítima do Engano, do encanto do Canto de Circe, dos Siddhas Traidores. Por isto, o<br />
Demiurgo Jehová-Satanás, o encarcerou neste Labirinto de Ilusão que é o mundo de<br />
Maya; o Espírito caiu nesta armadilha de ilusão e crê que deste paraíso da dor, deste vale<br />
de lágrimas, somente se sai adorando ao Criador, dobrando seus joelhos, suplicando com<br />
lágrimas nos olhos ao Senhor do Terror que alivie sua dor, e isto JAMAIS ACONTECERÁ.<br />
O sangue pasú contaminou seu sangue puro, ele agora corre em suas veias, o veneno<br />
mortal foi injetado. O virya, mergulhado no mais profundo dos sonhos, está submetido às<br />
vicissitudes da vida ordinária, ao passar do tempo, preso as egrégoras que evoluem as<br />
massas, sujeito aos Arquétipos psicóideos que levam ao virya a ser um humano mais que<br />
humano, um indivíduo dependente estritamente das condições do gênero e da espécie. O<br />
virya perdido, dentro de seu labirinto interior, em seu microcosmo, é propriedade do<br />
Grande Enganador, da vontade do DEMIURGO e este jamais permitirá sua libertação, no<br />
labirinto exterior é preso as linguagens da cultura externa, da vontade dos SIDDHAS DE<br />
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CHANG SHAMBALÁ e eles jamais lhe darão a CHAVE para que ele possa sair de sua<br />
prisão.<br />
É POR ISTO QUE SOMENTE REVELANDO-SE A SI MESMO, AO DEMIURGO, À<br />
ALMA CRIADA, AOS SIDDHAS TRAIDORES, À ORDEM CRIADA, O VIRYA RECUPERA<br />
O VALOR PARA VOLTAR A OBTER O PODER QUE SUBJAZ NO MAIS PROFUNDO DE<br />
SEU EU INFINITO, SOMENTE RETIRANDO O VÉU DO DUPLO ENGANO PODERÁ O<br />
VIRYA COMPREENDER A SERPENTE, PARA LOGO ARMAR-SE E CORTAR A CABEÇA<br />
DA SERPENTE.<br />
Esta síntese permite inferir que a PONTÔNICA NOOLÓGICA é a CIÊNCIA DA<br />
AÇÃO, e tal ação nos afirma na sagrada SWÁSTICA, nos símbolos representados no<br />
CAVALO e na TORRE, segredos que descrevem o DESLOCAMENTO, O MOVIMENTO<br />
que estrategicamente deve realizar o Virya no LABIRINTO DE WOTAN para chegar à sua<br />
máxima Verticalidade noológica e ingressar ao SELBST, ao OCTÓGONO TAU DA<br />
TIRODALHAGAL, Centro Carismático TAU que lhe permite compreender a ORIGEM.<br />
Operação que evita, com a atitude graciosa luciférica, a incidência em seu Espírito das<br />
linguagens sagradas e sua Semiótica psicológica e o afirma eternamente na semiótica<br />
Noológica dos SIDDHAS DE AGARTHA. Por isto, esta ação não se pode descrever<br />
SEMANTICAMENTE, nem sequer com o verbo <strong>hiperbóreo</strong>, porque esta busca é iniciática,<br />
unicamente pode ser vivenciada no SANGUE DO VIRYA BERSERKR, que recuperou sua<br />
Minne, seu mistério ORIGINAL. Somente se aproxima a esta vivência o virya que domina<br />
perfeitamente a Sabedoria Hiperbórea, única ciência noológica ou linguagem semântica<br />
que permite ao Guerreiro Sábio, através de suas técnicas, compreender, inferir as RUNAS<br />
NÃO-CRIADAS, ter sempre presente no horizonte de seu Eu um reflexo noológico da<br />
Runa Hagal, do astro VÊNUS, da origem NÃO-CRIADA de seu Espírito Eterno.<br />
O camarada <strong>hiperbóreo</strong>, neste Kairos Iniciático dos Siddhas de Agartha, que<br />
reconhece a TIRODAL e a TIRODAL DA VITÓRIA, é um guerreiro que tem seu EU<br />
isolado, liberado das algemas anímicas da alma, mérito conseguido, concretizado na<br />
PRIMEIRA INICIAÇÃO HIPERBÓREA. Nessa iniciação, ele resignou suas tipologias<br />
psíquicas Aberro, sua psique anímica, seu EU se afirmou em sua GRAÇA LUCIFÉRICA,<br />
fundou seu OPPIDUM interior, construindo sua ARQUÊMONA ODAL, PERDENDO<br />
DEFINITIVAMENTE O MEDO E O TEMOR. O Iniciado, internamente pode manejar<br />
conscientemente suas estruturas orgânicas vitais, e controlar, de acordo ao<br />
estrategicamente conveniente, a tensão dramática. Compreende o virya, que esta ação<br />
noológica interna é análoga externamente a resolver o enigma de Jano; quer dizer, se<br />
resolveu o enigma, achada a saída do labirinto exterior (busca, opção e eleição) esta<br />
compreensão lhe permite relacionar-se estrategicamente no exterior com uma PRAÇA<br />
LIBERADA e chegar ao CENTRO CARISMÁTICO. Resolver o dilema do LABIRINTO<br />
EXTERIOR, afirma as ações estratégicas de guerra que se devem concretizar contra o<br />
inimigo incrustado no labirinto, táticas guiadas desde o Centro Carismático, cujo fim é dar<br />
morte aos sustentadores do Labirinto. Pode-se asseverar que nenhum MITO sinarca ou<br />
egrégora, de características LÚDICAS ou SACRALIZANTES, determinará a consciência;<br />
nada poderá fagocitar ao Eu verdadeiro do virya desperto. O Virya Iniciado que construiu o<br />
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PONTHOS NOOLÓGICO, poderá transitar por sua Escada Caracol do despertar ao<br />
despertar. Este caminho é o que lhe permite externamente concretizar o vínculo<br />
carismático com um KAIROS; este se concretiza na emergência de uma PRAÇA<br />
LIBERADA e de uma ação de guerra contra as potências obscuras do Kaly Yuga. O virya<br />
desperto pode distinguir esta PRAÇA LIBERADA, ver este espaço liberado, livre do tempo<br />
transcendente da consciência temporal do Demiurgo, e relacionar-se com seus camaradas<br />
dentro de uma estratégia de LIBERTAÇÃO PSICOSSOCIAL. Esta ação, indubitavelmente,<br />
ativa internamente a construção do OPPIDUM INTERIOR, o virya, compreendendo o<br />
segredo do labirinto interior, ingressa pela graça de sua vontade luciférica ao seu cerco<br />
interior, resignando a Serpente, isola o EU VERDADEIRO DA ALMA CRIADA, cria seu<br />
OPPIDUM, ARQUÊMONA ODAL, se situa dentro de suas MURALHAS INVENCÍVEIS e se<br />
afirma em seu CENTRO, no ÊNTASE DE SUAS COLUNAS VONTADE E VALOR, no<br />
PONTO TAU DE SUA ARQUÊMONA ODAL, assentando-se ou afirmando-se<br />
definitivamente no SELBST. Esta dupla ação de guerra afirmando-se, externamente na<br />
PRAÇA LIBERADA, e internamente em seu OPPIDUM, afirma a dupla iniciação do<br />
Guerreiro Berserkr. O VIRYA INICIADO BERSERKR, desde o PONTO TAU, constrói sua<br />
ESCADA CARACOL, ascende por sua TORRE ao ponto mais alto, ao SELBST, isto lhe<br />
permitirá afirmar o VRIL, a força do Selbst, e com seu poder construir sobre o SELBST sua<br />
ESCADA INFINITA, a PONTE NÃO-CRIADA que lhe permitirá ascender ao EU INFINITO.<br />
Seu EU afirmado na PONTE NÃO-CRIADA, sente o SÍMBOLO DA ORIGEM, este se<br />
apresenta ao seu Espírito como um raio verde de luz não-criada, gema brilhante caída de<br />
Vênus, sempre presente seu brilho no horizonte do EU, como o astro Vênus. O astro<br />
VÊNUS é o guia exterior, o fio rúnico estendido por nossos camaradas eternos para<br />
indicar-nos o caminho por onde CRUZAR A PONTE INFINITA à ORIGEM. É o poder que<br />
está por trás do astro VÊNUS o olhar eterno de nossos DEUSES LEAIS e este signo nãocriado<br />
que sempre está presente no FIRMAMENTO SIDERAL como o ASTRO VÊNUS,<br />
sempre está presente no Espírito do Guerreiro Hiperbóreo, como uma LUZ NÃO-CRIADA,<br />
RAIO VERDE DA RUNA HAGAL afirmando fora o ASTRO VERDE, e dentro a PORTA DE<br />
SAÍDA DESTA CRIAÇÃO, a PONTE NÃO-CRIADA À SUA LIBERTAÇÃO.<br />
A RUNA TIRODAL DA VITÓRIA: RUNA DO VIRYA BERSERKR<br />
É na Pontônica noológica onde o guerreiro decide tomar de assalto sua eternidade,<br />
ascender à imortalidade do Eu e marchar até seu destino final: a libertação total de seu<br />
Espírito Não-Criado. O virya nas duas iniciações se transmutou em Cavaleiro Berserkr;<br />
armado com o escudo de Palas Atenas, a espada de Wotan e o tridente de Netuno pode<br />
marchar decididamente na busca de sua libertação final. O virya DESPERTA AO<br />
DESPERTAR sua DECISÃO É ABSOLUTA, seu MODO DE VIDA MUDOU<br />
DEFINITIVAMENTE, em seu SER NOOLÓGICO somente rege uma MÍSTICA HERÓICA, é<br />
um SER AMO ABSOLUTO DE SI MESMO, um eterno GUERREIRO SÁBIO<br />
CONSTRUTOR DE PONTES À ORIGEM; em possessão de uma Vontade eterna, marcha<br />
na busca da VITÓRIA.<br />
Estrategicamente a PONTÔNICA é a arte de planejar um ataque final ao labirinto e<br />
conseguir a libertação. Compreendemos que o Virya deve ingressar ao PONTO TAU,<br />
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afirmar-se nesse CENTRO TÁTICO para dominar todo o Sujeito Anímico. Dentro da<br />
protetora Runa TIRODAL, o virya necessita planejar seu plano de libertação final, o ataque<br />
final às obscuras forças elementais dentro de si mesmo e do Kaly Yuga, objetivo que tem<br />
como finalidade derrotar aos INIMIGOS DO LABIRINTO, para conseguir regressar à<br />
Origem. Sabemos perfeitamente que o LABIRINTO é o adversário que ocupa o espaço<br />
que separa o Virya da Origem, distância que deverá percorrer com as armas em mãos,<br />
combatendo até o fim, para conseguir percorrer e SUPERAR ESTRATEGICAMENTE esta<br />
trajetória que o separa da Origem. Esta decisão guerreira transforma sua condição ética<br />
interna de MONGE GUERREIRO e em um GUERREIRO SÁBIO. Runicamente modifica<br />
sua protetora e limitante Runa TIRODAL na guerreira e hostil Runa TIRODAL DA<br />
VITÓRIA, runa que faz possível o ataque final, o VÔO AO SELBST e o regresso à Origem.<br />
Nesta ciência do Yoga Marcial Hiperbóreo, em sua Pontônica, é onde o virya pode sair de<br />
sua runa protetora TIRODAL e ascender à runa conduzente TIRODAL DA VITÓRIA, mas<br />
isto requer de uma explicação semântica e semiótica, ingressaremos à mesma para<br />
compreender as modificações que se geram na transformação da runa TIRODAL na<br />
TIRODAL DA VITÓRIA.<br />
A Sabedoria Hiperbórea na práxis de sua Pontônica afirma: as runas instituem o<br />
Mistério do Labirinto Hiperbóreo, segredo no qual se acha uma via gnóstica, um caminho<br />
conduzente à um monarque do tetrarque LABRELIX, onde se acha a solução do Segredo<br />
do Labirinto dada por Wotan aos viryas. O Segredo do Labirinto, se resolver seu mistério<br />
quando o virya desperta e sente em seu sangue a força que lhe ortoga o ódio, a rebeldia à<br />
realidade que o condena; hostilidade que lhe dá o poder, a vontade e o valor para<br />
enfrentar a verdade libertadora que contém a sabedoria que se acha nas runas nãocriadas,<br />
ciência eterna com a qual se faz real sua libertação. No Símbolo Sagrado do Virya<br />
se estruturam as runas não-criadas, e o virya, quando por indução noológica ingressa a<br />
uma via gnóstica interior, desencadeia o poder de seu símbolo sagrado; no mesmo, se<br />
acham as forças das treze runas arquetípicas e das três runas não-criadas. Com as runas<br />
se constrói o sagrado signo TIRODINGUIBURR, sua análise rúnica indica ao virya que<br />
sente em seu sangue a hostilidade para com a ordem criada, encontrar, através da busca,<br />
a opção de fazer a eleição correta do monarque (caminho) que permite ao virya ingressar<br />
a ARQUÊMONA ODAL (isolar o Eu do sujeito consciente) e centrar-se na PRAÇA TAU<br />
afirmando a Primeira Iniciação Hiperbórea, mistério no qual o Eu se faz imortal. A Primeira<br />
Iniciação Hiperbórea permite ao virya ingressar, mediante Tirodinguiburr, à LIMITANTE E<br />
PROTETORA Runa ODAL, ter a força interior para desenvolver uma VONTADE (não<br />
anímica) ABSOLUTA, força com a qual pode compreender o Segredo do Labirinto interior.<br />
Devemos esclarecer que o virya pode ingressar à arquêmona ODAL e não ter<br />
resolvido o Mistério do Labirinto (interior e exterior); o virya pode ter CERCADO SEU EU<br />
VERDADEIRO do SUJEITO CONSCIENTE, mas estar longe da ORIGEM. Isto se deve a<br />
que o virya pode estar desperto, mas ainda estar distante de despertar ao DESPERTAR, e<br />
é a RUNA DA VITÓRIA a que o transporta à PONTE NÃO-CRIADA onde o Virya Berserkr<br />
ingressa e se afirma definitivamente no VRIL, concretizando seu VÔO AO SELBST,<br />
despertar ao DESPERTAR. O virya está protegido em sua ARQUÊMONA ODAL, tem<br />
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orientação estratégica, mas para sua total libertação deve resolver o dilema que o separa<br />
da Origem, representado no labirinto interior e exterior. Temos explicado e estudado<br />
detalhadamente, que o Mistério do Labirinto interior se resolve na Segunda Iniciação<br />
Gnóstica Hiperbórea mediante a REVERSÃO GNÓSTICA. O segundo mistério contido no<br />
labirinto exterior, se resolver na Terceira Iniciação que ortogam os Siddhas de Agartha,<br />
iniciação que participa da Pontônica e de um kairos de guerra, mas esta terceira iniciação<br />
somente é possível em um ser que tenha total excelência noológica e tal decisão requer da<br />
máxima vontade e do máximo valor.<br />
DEVEMOS CONSIDERAR QUE SOMENTE O VIRYA QUE RESOLVER O<br />
SEGREDO DO LABIRINTO INTERIOR, PODE PERCORRER O ESPAÇO, A DISTÂNCIA<br />
QUE SEPARA E DISTANCIA AO EU DA ORIGEM, DE SUA LIBERTAÇÃO, ESPAÇO<br />
REPRESENTADO NO LABIRINTO EXTERIOR QUE SE SUPRIME QUANDO<br />
TRANSMUTAMOS A VONTADE EM PURO VALOR.<br />
Mas para compreender isto devemos entender que a força proveniente da runa<br />
ODAL é VONTADE, da TIRODAL é VONTADE ABSOLUTA, a força que provém da<br />
TIRODAL DA VITÓRIA é VALOR INFINITO. Mas devemos nos aprofundar neste mistério<br />
rúnico para poder compreender gnosticamente sua verdade não-criada.<br />
O Labirinto se resolve com TIRODINGUIBURR. Afirma Nimrod: “mediante uma<br />
análise rúnica, podemos verificar, que os elementos analíticos deste signo demonstram a<br />
presença de três runas: a Runa TYR e a Runa Odal, que formam a eterna Runa TIRODAL,<br />
e a Runa Gibur, com estas três runas se complementa a sagrada TIRODINGUIBURR”.<br />
A Sabedoria Hiperbórea contida nos livros de Cristal de Agartha afirma: estas três<br />
runas manifestam diferencias noológicas bem demarcadas: a ODAL é uma runa limitante e<br />
protetora (o escudo de Palas Atenas); a Runa TYR, ao ser não-criada é conduzente,<br />
totalmente agressora (a espada de Wotan); e a Runa Gibur é uma runa limitante e<br />
conduzente (como TRIDENTE DE NETUNO, é limitante, porque sua qualidade como arma<br />
é defensiva. Outra função limitante é como ÂNCORA, elemento de FIXAÇÃO, também<br />
atua como FERRAMENTA de ARAGEM. Como ESPADA DE WOTAN é notadamente<br />
CONDUZENTE é uma ARMA LETAL de GUERRA). Estas três runas criam o signo rúnico<br />
denominado TIRODINGUIBURR, símbolo sagrado com o qual o virya resolve o Segredo<br />
do Labirinto interior e exterior. Comprovamos mediante a análise rúnica que uma das três<br />
runas é protetora, e as outras duas são conduzentes guerreiras; estas faculdades dotam<br />
ao signo TIRODINGUIBURR COM O PODER PARA RESOLVER O SEGREDO DO<br />
LABIRINTO EXTERIOR. As trezes runas arquetípicas permitem construir sobre o virya um<br />
Sistema Real Artificial (escada caracol) representado na Praça Liberada (interior e<br />
exterior), com elas se forja o CASTELO ODAL; suas forças dotam ao virya das<br />
capacidades estratégicas que são necessárias para que se desencadeie neste mundo um<br />
CENTRO CARISMÁTICO e o KAIROS INICIÁTICO. Estas runas arquetípicas, depositadas<br />
pelos Siddhas Leais na superestrutura cultural do mundo, são SISTEMAS REAIS<br />
ARTIFICIAIS, que portam em suas linguagens o SÍMBOLO SAGRADO DO VIRYA, e<br />
quando atuam na realidade, suas forças noológica geram uma ação estratégica que<br />
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permite a afirmação do Eu verdadeiro em uma ÉTICA HERÓICA. Estas runas arquetípicas<br />
desencadeiam a Mística heróica de um kairos de valor HERÓICO, do qual somente<br />
participam os mais VALENTES. Elas são percebidas pelo sujeito consciente do virya, e<br />
mais além da análise rúnica (análise semiótica e morfológica) que se realize sobre cada<br />
uma delas, sem dúvida, quando são totalmente compreendidas pela capacidade de<br />
anamnese do Eu verdadeiro do Virya Berserkr, se sente no sangue suas verdades<br />
metafísicas e não-criadas. Estas runas arquetípicas em um kairos emergem com todo o<br />
seu poder, são as forças noológicas que dotam ao conjunto de viryas despertos (junto ao<br />
Pontífice ou Vínculo Carismático) das capacidades espirituais e materiais para a<br />
construção de um CENTRO CARISMÁTICO em uma Praça Liberada. Com estas runas se<br />
constroem a Praça Odal e a arquêmona iniciática TIRODAL, construção que protege ao<br />
virya das influências nefastas que exerceram os Siddhas Traidores desde o astral<br />
macrocósmico, e os agentes no mundo, os Sacerdotes Golen e a Loja Branca desde o<br />
Valplads.<br />
SE BEM QUE ESTAS 13 RUNAS ATUAM ARQUETIPICAMENTE NA ORDEM<br />
CRIADA, SUAS FORÇAS NOOLÓGICAS PROVÉM DAS TRÊS RUNAS NÃO-CRIADAS E<br />
DO SIGNO DA ORIGEM, AFIRMANDO SEU PODER, UM SISTEMA REAL ARTIFICIAL<br />
QUE RESPONDE ESTRATEGICAMENTE ÀS TÁTICAS DE GUERRA GERADAS PELOS<br />
VIRYAS BERSERKR. Estas treze runas são um vínculo carismático às runas não-criadas,<br />
o virya com elas pode construir Tirodinguiburr, porque somente se constrói este sagrado<br />
signo quando se compreende os êxtases rúnicos das trezes runas arquetípicas.<br />
TIRODINGUIBURR nos permite ingressar à ARQUÊMONA INICIÁTICA ODAL, sentir no<br />
SANGUE A MÍSTICA HERÓICA OU ÊXTASE RÚNICO das TREZE RUNAS<br />
ARQUETÍPICAS, as quais vão incrustando no virya suas forças protetoras; o virya sente<br />
em seu sangue sua mutação genética, seu símbolo sagrado revela ao Eu a realidade do<br />
LABIRINTO INTERIOR, de seu ser, sua VERDADE NOOLÓGICA, a qual lhe permite<br />
compreender à SERPENTE, sua verdade ontológica. O virya incorpora estas forças<br />
noológicas e tem o poder para armar-se com a TIRODINGUIBURR, esta arma tem a<br />
propriedade de dotá-lo de uma VONTADE ABSOLUTA, qualidade que lhe permite<br />
CONTRUIR SEU CERCO INTERIOR sua ARQUÊMONA ODAL, receber sua primeira<br />
iniciação hiperbórea das mãos dos SIDDHAS LEAIS, o qual lhe permite COMPREENDER<br />
A SERPENTE, o LABIRINTO INTERIOR. Afirmado em sua PRAÇA ODAL si se afirma em<br />
uma VONTADE ABSOLUTA se afirma em sua ARQUÊMONA INICIÁTICA TIRODAL e se<br />
transmuta em VIRYA BERSERKR desde o mesmo poderá ingressar à segunda iniciação<br />
hiperbórea na qual se arma como CAVALEIRO TIRODAL SENHOR DO CÃO E DO<br />
CAVALO; nesta condição ética sua vontade é puro VALOR INFINITO sua TIRODAL se<br />
transforma na TIRODAL DA VITÓRIA; o Virya pleno de furor poderá CORTAR A CABEÇA<br />
DA SERPENTE, quer dizer, tem o poder em seu presente para DESINTEGRAR O<br />
LABIRINTO INTERIOR.<br />
O Virya quando decide MATAR A SERPENTE, é um SER DA GUERRA, um<br />
GUERREIRO SÁBIO decidido a conseguir sua LIBERTAÇÃO. Situado em seu Eu<br />
verdadeiro, cria seu OPPIDUM INTERIOR, e na conjunção carismática com seus<br />
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camaradas emerge no mundo um CENTRO CARISMÁTICO, estruturado em uma PRAÇA<br />
LIBERADA e em uma Estratégia Psicossocial.<br />
Internamente, o virya consegue esclarecer sua esfera de sombra, com<br />
TIRODINGUIBURR (Vontade absoluta) marcha armado decidido a romper com o<br />
determinado, o meramente humano; avança sobre sua consciência, transpõe o umbral de<br />
consciência e desce da consciência à inconsciência, ao mundo dos Arquétipos (reversão<br />
gnóstica). Recordemos que no virya, sempre está sujeito seu Eu aos conteúdos<br />
arquetípicos de seus sujeitos anímicos, às representações (complexos, mitos e fantasias)<br />
estruturadas no modelo cultural que participa de sua realidade gnosiológica, ontológica e<br />
axiológica. Em resumo, o SISTEMA REAL KALACHAKRA estruturado em sua MEMÓRIA<br />
ARQUETÍPICA (tema que se estuda no texto O SANGUE GRAL DO VIRYA BERSERKR)<br />
define este mundo de ILUSÃO, como o mundo real do virya perdido e do homem pasú, o<br />
mundo que os Siddhas Traidores afirmam como a única REALIDADE INTELEGÍVEL ou<br />
VISÍVEL; é indubitável, inquestionável compreender que esta “verdade” somente afirma a<br />
DOR e do mesmo somente os mais VALENTES SE LIBERTAM. Inegavelmente, para<br />
poder escapar deste mundo e do modelo cultural que está incrustado no sujeito<br />
consciente, o virya deve resignar o LABIRINTO interior e ter uma HOSTILIDADE TOTAL<br />
AO LABIRINTO EXTERIOR. O labirinto é análogo a uma ÁRVORE que cresce cada vez<br />
mais, pleno de espinhos, e suas ramificações se estendem interminavelmente até os nove<br />
mundos da criação, tendendo sua copa a chegar ao CÉU e sua raiz afirmar-se cada vez<br />
mais no INFERNO. Esta Árvore do BEM E DO MAL é a mesma ÁRVORE no qual foi<br />
crucificado Wotan, de forma análoga está crucificado o Eu do Virya perdido. Em sua esfera<br />
de consciência se acha aprisionado o EU ETERNO ao modelo cultural que rege seu sujeito<br />
consciente, e em sua esfera de sombra à memória filogenética estruturada em sua<br />
memória arquetípica, ao seu sangue mamífero e reptiliano que determina o inconsciente, o<br />
que o individuo humanamente É. Nele, estrutura-se a raiz da árvore do CONHECIMENTO<br />
(árvore que é análoga ao desígnio caracol), nela está a vontade do DRAGÃO, em seus<br />
ramos e copa se acha ENROLADA a SERPENTE (desígnio Serpente) e é tal árvore que<br />
deverá CORTAR com seu MACHADO o GUERREIRO SÁBIO para desintegrar seu<br />
Labirinto de Ilusão, porque a ÁRVORE É O LABIRINTO E O QUE É O LABIRINTO É<br />
ÁRVORE. Indubitavelmente, o virya, deve primeiro armar-se com a TIRODINGUIBURR e<br />
cercar seu sujeito consciente, criando neste espaço de significação seu CERCO INFINITO<br />
TIRODAL, amuralhar-se e equipar-se protegido pelas suas muralhas; mas, para isto,<br />
deverá resignar seu modelo cultural, e sem dúvida, esta é a primeira batalha que lançará o<br />
virya. O GUERREIRO SÁBIO DEVERÁ CORTAR A ÁVORE E COM SUA MADEIRA<br />
CONSTRUIR SEU BARCO COM O QUAL NAVEGARÁ PELO OCEANO DA<br />
INCONSCIÊNCIA, COMO ODISSEU, ATRAVESSAR O MAR E AS TORMENTAS PARA<br />
CHEGAR À PÁTRIA DA ORIGEM.<br />
O virya avança com a TIRODINGUIBURR a construir sua ARQUÊMONA TIRODAL:<br />
modifica primeiro sua Semântica psicológica, instituindo em seu sujeito consciente sua<br />
Semântica noológica Hiperbórea, a qual se constrói com as trezes runas arquetípicas e as<br />
forças provenientes de suas forças noológicas; o virya compreende com sua Semântica<br />
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noológica, sua realidade (o modelo cultural e seu sujeito consciente), o labirinto, e dentro<br />
de sua ARQUÊMONA ODAL entende que esse labirinto interior, ao qual já podou sua<br />
copa, resignando seu modelo cultural, tem existência real graças ao labirinto exterior e aos<br />
inimigos que estão sustentando esse Mistério do Terror. Compreende que ele deverá ser<br />
grande como Apolo, Wotan, ser um guerreiro e armar-se, porque unicamente cortando até<br />
a última raiz desta Árvore, o labirinto se desintegrará. Este é o grande dilema que tem o<br />
guerreiro: descer e cortar a raiz da Árvore da Dor, e logo marchar contra os que<br />
PLANTARAM ESTA ÁRVORE, os que sustentam no mundo o LABIRINTO EXTERIOR, os<br />
inimigos da verdade das runas absolutas, os Siddhas Traidores, sustentadores do Mundo<br />
Real de Ilusão do labirinto exterior.<br />
Com TIRODINGUIBURR, o virya, desintegra sua Semântica psicológica, adquire o<br />
domínio total de sua energia vital e do sujeito consciente; mas deverá adquirir a Ética<br />
noológica do Guerreiro Berserkr, se pretende descer à sua esfera de sombra e modificar a<br />
quadrangularidade ôntica de sua memória arquetípica, resignar o desígnio serpente e<br />
caracol. Ação de guerra que lhe permitirá libertar-se da Árvore do Terror e plantar no<br />
inconsciente, em sua esfera de sombra, a luz não-criada das Runas Eternas, incrustando<br />
sobre ela sua RUNA TIRODAL DA VITÓRIA. Este tema, estudamos anteriormente, mas é<br />
importante compreender as diferenças das forças noológicas entre a sagrada TIRODAL e<br />
a eterna TIRODAL DA VITÓRIA. As treze runas arquetípicas e TIRODINGUIBURR vão<br />
dotando ao Eu de um poder e uma força absoluta, poder com o que se vivencia os êxtases<br />
rúnicos de cada uma delas, afirmando, definitivamente, sua Graça Luciférica em sua<br />
ARQUÊMONA TIRODAL. O virya é VONTADE, e seu Eu verdadeiro, consegue com seu<br />
sangue compreender a Verdade absoluta das runas não-criadas e do Signo da Origem.<br />
Verdades que emanam das linguagens das runas protetoras e das runas conduzentes:<br />
GIBUR, SIEG, TYR e HAGAL, runas não-criadas da GUERRA.<br />
Este mistério, que estamos analisando, tem como finalidade compreender a runa<br />
conduzente TIRODAL DA VITÓRIA, O VIRYA INICIADO HIPERBÓREO, EM PRESENTE<br />
COMPREENSIVO (fundamento básico da Ética noológica e da Graça Luciférica) adquire a<br />
faculdade estratégica para localizar-se e deslocar-se em um espaço de significação<br />
transversal (em geometria: transversal ou transversalidade, como o que atravessa, em<br />
sentido contrário ao longitudinal) aos espaços de significação do tempo transcendente do<br />
Demiurgo. Para a Sabedoria Hiperbórea, este postulado é um dos princípios fundamentais<br />
da OPOSIÇÃO ESTRATÉGICA, ESTA AÇÃO NOOLÓGICA SITUA AO VIRYA<br />
TRANSVERSALMENTE AO TEMPO TRANSCENDENTE, ação estratégica que situa ao<br />
INICIADO HIPERBÓREO EM PRESENTE COMPREENSIVO; e esta perspectiva gnóstica<br />
hiperbórea lhe permite abranger pela VERTICALIDADE de seu EU VERDADEIRO, que lhe<br />
dá a TRANSVERSALIDADE, toda a extensão e compleição do LABIRINTO. Tal<br />
VERTICALIDADE INTERIOR lhe permite compreender de forma GNÓSTICA os fatos e<br />
fenômenos culturais emergentes na superestrutura cultural macrocósmica do Demiurgo,<br />
visualizar todo o LABIRINTO DE MAYA. Este posicionamento estratégico, o virya, adquire<br />
na Primeira Iniciação Hiperbórea, quando compreende as RUNAS NÃO-CRIADAS e<br />
entende que elas são as ARMAS do GUERREIRO SÁBIO. As runas são construções<br />
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noológicas que protegem ao virya, dentro de seus limites, das estratégias e dos ataques<br />
que empreende o inimigo interno, o DEMIURGO desde o designado a ALMA CRIADA e<br />
dos SIDDHAS TRAIDORES desde o Valplads, a ORDEM CRIADA.<br />
A runa TIRODAL faz do virya INVISÍVEL.<br />
A runa TIRODAL DA VITÓRIA faz do Virya Berserkr INVENCÍVEL.<br />
Para compreender a mutação da runa TIRODAL em TIRODAL DA VITÓRIA<br />
prosseguimos na análise semiótica destas runas. As duas runas, TYR e ODAL, se<br />
complementam afirmando a sagrada TIRODAL. Este signo noológico afirma ao virya na<br />
individualização, isolando o Eu verdadeiro das estruturas arquetípicas do sujeito<br />
consciente (esfera instintiva, emocional e racional). A TIRODAL propicia o kairos que<br />
permite ao Virya INGRESSAR À SABEDORIA DOS SIDDHAS DE AGARTHA, receber a<br />
Primeira Iniciação Hiperbórea, a runa TIRODAL DA VITÓRIA, propicia o kairos que o<br />
transmuta ao VIRYA EM VIRYA BERSERKR, o dispõe de frente a sua verdade eterna, seu<br />
ser não-criado, o dispõe para transmutá-lo em SIDDHA.<br />
O Virya Iniciado Hiperbóreo, Indivíduo Absoluto, vai à busca, heroicamente, da<br />
Segunda Iniciação Hiperbórea; ela lhe permitirá afirmar-se definitivamente no Eu Infinito e<br />
no Selbst. O virya deve afirmar seu Selbst, para isto, deve estar situado na PRAÇA ODAL,<br />
em sua arquêmona TIRODAL. Nimrod afirma: “o virya somente tem que “olhar”<br />
interiormente para localizar o SELBST, o mesmo está situado no horizonte do EU, como<br />
uma luz interior, raio verde que se manifesta como um flash de luz não-criada, como um<br />
“astro interior”, como um “planeta Vênus”. O Virya iniciado <strong>hiperbóreo</strong> em sua arquêmona<br />
TIRODAL tem uma referência eterna da luz não-criada da Runa HAGAL; uma estrela<br />
brilhante sempre presente na PERSPECTIVA OBLÍQUA de seu espaço interior, na força<br />
absoluta do EU verdadeiro. Mistério rúnico que lhe dá a máxima orientação estratégica, e<br />
afirma em sua Primeira Iniciação Hiperbórea, sua VONTADE ETERNA. Esta manifestação<br />
do Selbst é coincidente com uma ação heróica que desencadeia uma TENSÃO<br />
DRAMÁTICA, porque o virya, ao resignar a luz mandálica de seus chakras, ascende à<br />
NEGRURA INFINITA DE SI MESMO, e esse aspecto terrível de si mesmo é o labirinto que<br />
deve resignar (memória arquetípica, esfera de sombra), devendo, o virya, apelar à sua<br />
máxima VONTADE ABSOLUTA para poder resistir ao olhar da SERPENTE e do<br />
DRAGÃO. Se o virya resiste aos seus olhares (o camarada sentirá um poder libertador) se<br />
conectará carismaticamente com seu Selbst interior, visualizando no horizonte do Eu, o<br />
olhar de seu EU INFINITO (do Siddha Leal que participa desde o princípio de sua<br />
LINHAGEM e que está esperando para RESGATAR ao camarada do mundo de Maya). O<br />
virya, na Praça Tirodal, dentro do PONTO TAU, e no SELBST, pode marchar<br />
decididamente me busca de sua libertação, de sua Segunda Iniciação, recebe em seu<br />
SANGUE o poder do VRIL proveniente do SELBST; o virya, VONTADE ABSOLUTA,<br />
CONSEGUIU ISOLAR O EU E COMPREENDER O SELBST; jamais perderá a orientação<br />
estratégica e a referência infinita da origem, porque seu sangue participa do poder do VRIL<br />
e é no VRIL ONDE SE ACHA A CONDIÇÃO ÉTICA HERÓICA DO EU VERDADEIRO, O<br />
PODER DO VIRYA BERSERKR.<br />
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O guerreiro sábio em sua ação total de libertação deverá realizar um deslocamento,<br />
movimento estratégico de guerra, se pretende receber a Segunda Iniciação Hiperbórea,<br />
tática que propicia sua libertação. Esta ação, movimento estratégico, somente a<br />
empreendem os viryas mais ousados, os mais valentes; para isto, se deve resignar a<br />
distância que separa o SELBST da ORIGEM. O virya deverá construir sua ESCADA<br />
CARACOL, sistema real artificial (ponte, escada caracol) que lhe permitirá percorrer a<br />
distância entre o Selbst e a Origem, e receber sua Segunda Iniciação Hiperbórea. Ação<br />
que transmuta sua VONTADE em PURO VALOR, condição imprescindível para poder<br />
receber sua Segunda Iniciação e armar-se com as três RUNAS NÃO-CRIADAS, as armas<br />
do VIRYA BERSERKR. Armado e com o Valor infinito, seu sangue terá o poder do VRIL,<br />
forças noológicas com as quais enfrentará à Serpente e ao Dragão, e lhes dará sua morte;<br />
sendo o virya caçador de SERPENTES um Siddha Berserkr, caçador de DRAGÕES, essa<br />
condição de GUERREIRO DO ETERNO lhe permitirá receber das mãos dos Siddhas Leais<br />
sua Terceira Iniciação.<br />
Esta ação total de guerra contra o DEMIURGO e seu labirinto interior e<br />
os SIDDHAS TRAIDORES e o labirinto exterior, transmuta internamente a<br />
limitante e protetora RUNA SAGRADA TIRODAL, que o afirma na VONTADE<br />
ABSOLUTA, na guerreira e conduzente RUNA TIRODAL DA VITÓRIA, que o<br />
afirma no PURO VALOR INFINITO.<br />
Este Kairos Iniciático de vontade e valor permite aos viryas unificar-se em uma<br />
Estratégia geral mais além da particular; esta união de forças e vontades fará possível o<br />
vínculo com as três runas não-criadas, com as forças conduzente à Origem. Esta<br />
combinação rúnica, somente é possível em um KAIROS DE GUERRA, este faz possível a<br />
vinculação carismática entre as treze runas arquetípicas e as três runas não-criadas. É a<br />
ciência que transforma as runas limitantes em runas notadamente conduzentes; porque a<br />
coincidência entre duas ou mais runas, sua interação carismática, gera um vínculo de<br />
poder que UNIFICA AOS VIRYAS ENTRE SI MAIS ALÉM DO TEMPO E DA DISTÂNCIA,<br />
poder que fortalece as runas limitantes em uma decida Runa de Guerra notadamente<br />
conduzente à ORIGEM. Isto acontece quando no mundo um Kairos, uma Mística regia se<br />
manifesta, e carismaticamente um conjunto de viryas se unificam e declaram morte aos<br />
Deuses da Matéria, iniciando uma Estratégia de OPOSIÇÃO PSICOSSOCIAL.<br />
Nimrod de Rosário, Senhor da Orientação Absoluta, Pontífice Máximo do Kairos da<br />
Ordem dos Cavaleiros Tirodal, afirma neste kairos a Runa TIRODAL, e o autor deste<br />
tratado confirma o que o Capitão Kiev e o Siddha Tyr afirmaram quando nos entregaram a<br />
Runa TIRODAL DA VITÓRIA: “Os viryas que virão serão Homens de Pedra,<br />
ascenderão rapidamente à compreensão das verdades eternas, com VONTADE e<br />
VALOR conseguirão a VITÓRIA”.<br />
As runas se unificam estrategicamente por atração carismática, vínculo que se gera<br />
a partir de um kairos que permite coincidir misticamente, a vontade dos Deuses com a<br />
vontade dos viryas. Esta decisão transcendental para o virya cria a emergência e a<br />
vivência da RUNA do KAIROS, ortogada por decisão dos Siddhas Leais aos viryas<br />
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despertos que compreendem as verdades eternas. Constrói-se este signo rúnico de<br />
libertação espiritual com a combinação de duas ou mais runas INICIÁTICAS; elas se<br />
reúnem em um só critério estratégico de libertação psicossocial. As mais altas qualidades<br />
noológicas estão na nossa RUNA TIRODAL, ela possui as qualidades de ser uma runa<br />
LIMITANTE, protetora, mas neste Kairos se transmuta na guerreira TIRODAL DA<br />
VITÓRIA, runa totalmente CONDUZENTE, signo não-criado que o dota do máximo VALOR<br />
E O LEVA À VITÓRIA.<br />
Estes símbolos eternos foram parte imanente de todas as Estratégias Hiperbóreas<br />
no mundo. Sempre, por trás das ações guerreiras das Raças Hiperbóreas ou guiadas<br />
pelos Pontífices Hiperbóreos, está a sagrada Swástica, a Runa Hagal e a RUNA desse<br />
KAIROS de guerra. É neste Kairos da Segunda Guerra Mundial, e logo em seguida no<br />
kairos acontecido na Argentina, dirigido por Perón e sua companheira Evita, quando no<br />
mundo o SÍMBOLO DA ORIGEM se manifesta com toda sua potência conduzente, tal qual<br />
ela é, com todo seu poder libertador, neste Kairos iniciado por NIMROD DE ROSÁRIO,<br />
hoje nós, seus herdeiros, portamos os ESTANDARTES DA LIBERTAÇÃO. Selo rubricado<br />
pelo Pontífice Máximo Nimrod de Rosário, que com sua luta eterna plasmou em seus<br />
Fundamentos e em sua novela mágica, o Mistério da Sabedoria Hiperbórea, e que neste<br />
presente se afirma no grito de guerra, CLA-MOR, rugido de guerra que faz possível nossa<br />
LIBERTAÇÃO.<br />
O virya, uma vez que compreendeu e suportou o olhar frio, gelado e guerreiro das<br />
runas eternas, internamente se relaciona com sua mística heróica, se afirma eternamente<br />
a uma linguagem oblíqua das três runas não-criadas, sabedoria que semanticamente no<br />
mundo, contém o modo de vida do Virya Berserkr e faz visível o Mundo Real dos Siddhas<br />
de Agartha; quer dizer, ele começa a coincidir com a gnose primordial da Sabedoria<br />
Hiperbórea. Este virya, estabelecido sobre elas, noologicamente supera os sucessivos<br />
tetrarques de seu caminho LABRELIX (mistério que deve enfrentar o Eu em sua libertação<br />
espiritual, tema analisado no texto do OITO INFINITO), ato que o levará a relacionar-se<br />
neste Kairos de valor e honra com a Runa TIRODAL e com a guerreira TIRODAL DA<br />
VITÓRIA.<br />
O virya ascende a seus mistérios, e logo em seguida de sua compreensão pode<br />
transformar sua VONTADE em puro VALOR. Unicamente o virya QUE TRANSFORMA<br />
SUA VONTADE EM PURO VALOR, pode (neste KAIROS dos Siddhas Leais) fazer<br />
propício seu retorno à Origem. Esta ação interior sempre é coincidente com as ações que<br />
se desencadeiem sincronisticamente com o KAIROS exterior, dentro de uma PRAÇA<br />
LIBERADA, no terreno do Valplads.<br />
Como consegue o virya visualizar a Sagrada TIRODAL?<br />
O virya, em sua ação interior, dentro da Runa TIRODAL, sente que está protegido e<br />
compreende com sua faculdade de anamnese que ela está unida a uma conduzente runa<br />
guerreira. Ao ingressar à Runa Odal, pelo segredo do Ângulo Reto compreende que este<br />
segredo é a chave do mistério com o qual poderá abrir um vértice (um PONTO NÃO-<br />
CRIADO) de um ângulo reto de sua Runa Odal para poder visualizar a porta de saída à<br />
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runa conduzente TYR. Esta ação estratégica o orienta à Runa TYR e lhe permitirá<br />
compreender gnosticamente com seu sangue puro a Runa TIRODAL. Pela graça do<br />
mistério instituído nesta runa e na ciência do Yoga Hiperbóreo, compreende perfeitamente<br />
sua situação estratégica e a ação que deverá realizar para conseguir sua libertação. Mas o<br />
virya somente vê a TYR da TIRODAL se ingressa à PRAÇA TAU de seu arquêmona<br />
ODAL; ele jamais verá a TIRODAL pelo lado de fora, simplesmente estará frente a um<br />
signo rúnico e não frente a uma runa noológica. Resumindo: se o virya possui vontade,<br />
ascenderá através do Segredo do Labirinto, do PRINCÍPIO DO CERCO e do ÂNGULO<br />
RETO à PRAÇA ODAL, uma vez nela, com o Eu isolado e sob a Mística guerreira do<br />
Paráclito, centralizado no PONTO TAU, ascenderá à INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA; a<br />
partir desta perspectiva noológica poderá inferir desde o Eu verdadeiro, o Eu Infinito e o<br />
SELBST. Compreende que a chave se acha no abrir, com o segredo do ÂNGULO<br />
RETO, o vértice de um ângulo reto da Runa Odal que se situa em forma oposta<br />
(inversa à porta de entrada) ao vértice do ângulo reto pelo qual ele ingressou à<br />
arquêmona ODAL; o mesmo é a porta de saída à conduzente Runa Tyr. O virya sente<br />
em seu sangue que ambas as runas se complementam na PROTETORA RUNA<br />
TIRODAL.<br />
Qual é a ação que deve realizar o virya para deslocar-se estrategicamente de<br />
uma runa limitante como a TIRODAL a uma runa conduzente guerreira como a<br />
TIRODAL DA VITÓRIA?<br />
Analisaremos cuidadosamente esta ação de guerra: ela transmuta o virya em<br />
Siddha. O virya, a partir do PONTO TAU, visualiza o ângulo reto coincidente entre a Runa<br />
Odal e a Runa Tyr, compreende que nesse vértice se encontra a porta noológica que lhe<br />
permite ascender a Runa Tyr. O virya, ao ter ingressado a arquêmona ODAL, depois de<br />
deixar para trás a porta de entrada, visualiza a configuração morfológica de sua runa<br />
noológica ODAL, e sela sua arquêmona reforçando runicamente seus muros limitantes. Ao<br />
situar-se no PONTO TAU, ele adquire verticalidade, podendo desde essa perspectiva<br />
visualizar os vértices de seus quatro ângulos retos e seus muros limitantes; sela sua porta<br />
de entrada com a espada de Wotan (inversão de seu tridente) e se arma Cavaleiro Tirodal.<br />
Dentro de sua runa procederá a selar sua arquêmona ODAL, projetando com sua espada<br />
a Runa Sieg sobre cada um dos três VÉRTICES de seus ângulos retos, deixando livre o<br />
vértice coincidente com a Runa Tyr, que abrirá quando tenha o VALOR INFINITO para<br />
fazer real sua libertação.<br />
A Sabedoria Hiperbórea sustenta: todo vértice que se acha em uma estrutura<br />
geométrica poliédrica é uma porta de saída ou de entrada dimensional, é uma ponte<br />
noológica do criado ao não-criado. Ela afirma que todo espaço de significação emanado da<br />
Kalachakra, é uma estrutura geométrica poliédrica (tema estudado nos Livros de Cristal) e<br />
existe um ponto coincidente, UMA PONTE entre os diferentes espaços de significação do<br />
labirinto interior ou exterior. Nesse PONTO AXIOLÓGICO, se acha o eixo axial, o núcleo<br />
conectivo que vincula um espaço de significação com outro, porta de trânsito (núcleo<br />
transitivo) que permite o passar de um plano ou espaço de significação a outro; ela se<br />
encontra nos vértices dos ângulos retos, no Mistério do ÂNGULO RETO. De tal maneira<br />
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que o nexo conectivo entre diferentes (conceitos-fatia) espaços de significação, a ponte<br />
(enigma de Jano) que permite o passar de um conceito-fatia a outro, se estrutura sobre o<br />
vértice dos ângulos retos coincidentes entre dois ou mais espaços de significação. Como<br />
todo espaço de significação, desde os horizontais até os mais oblíquos, é uma construção<br />
poliédrica, tridimensional (executada com as três cabalas: lumínica, acústica e numeral),<br />
exemplo disto é a SUPERESTRUTURA CULTURAL MACROCÓSMICA, o Virya Iniciado<br />
Hiperbóreo, com o poder instituído pela Sabedoria Hiperbórea, DOMINANDO O<br />
PRINCÍPIO DO CERCO E DO SEGREDO DO ÂNGULO RETO, pode manejar esta ciência<br />
hiperbórea, ABRINDO OU FECHANDO OS ESPAÇOS DE SIGNIFICAÇÃO de um<br />
conceito-fatia a outro. Ciência noológica que lhe permite abrir os Registros culturais, e com<br />
sua faculdade de anamnese investigar seus conceitos-fatias, deslocando-se<br />
estrategicamente através do núcleo transitivo de um espaço de significação a outro, sem<br />
sofrer do terrível poder do Labirinto de Maya ou da ação dos Siddhas Traidores.<br />
A Pontônica noológica do Yoga Hiperbóreo afirma: o virya deve SELAR<br />
RUNICAMENTE SUA ARQUÊMONA, seu OPPIDUM ODAL, somente assim ela será<br />
invulnerável, inexpugnável aos ataques dos Siddhas Traidores, porque eles sabem<br />
perfeitamente deste mistério e tratarão de localizar seu tendão de Aquiles. Esta ação<br />
estratégica é determinante. O VIRYA INICIADO TIRODAL deve ascender à Pontônica, e<br />
dominar as técnicas hiperbóreas do princípio do cerco e os segredos do Ângulo Reto para<br />
poder ARQUEMONIZAR RUNICAMENTE as portas, os muros que coincidem com os<br />
espaços-tempo do Valplads, com o terreno do inimigo; desta forma, sua PRAÇA<br />
LIBERADA, seu castelo será inexpugnável. Por isto, toda PRAÇA EXTERIOR ESTÁ<br />
LIBERADA QUANDO FOI ARQUEMONIZADA com as runas não-criadas; elas destroem o<br />
temporal e afirmam em seu interior um espaço atemporal, o INFINITO ATUAL, um tempo<br />
não-criado livre das forças demiúrgicas dos Arquétipos macrocósmicos, das egrégoras.<br />
O virya entende, por sua gnose interior, o poder da RUNA ODAL (a ODALA se forma<br />
com a dupla Runa Sieg), compreende que existe nela uma via secreta conduzente à<br />
Origem. O virya sabe que está ante uma possibilidade real de libertação: sua<br />
ARQUÊMONA ODAL, runa limitante, porta um mistério, um segredo que deve ser<br />
revelado. O virya desperto descobre que sua Runa Odal se complementa com a Runa Tyr,<br />
integrando ambas a TIRODAL. O Guerreiro Sábio sente em seu sangue sua TIRODAL,<br />
mas deve tomar uma decisão noológica: afirmado no cerco TIRODAL, tem que ver a<br />
PONTE CONDUZENTE à Runa TYR para ascender ao kairos da conduzente RUNA<br />
TIRODAL DA VITÓRIA. Devemos esclarecer: uma realidade é reconhecer<br />
semanticamente a Semiótica estrutural da TIRODAL e outra realidade diferente é viver no<br />
sangue a Noologia Rúnica da Runa TIRODAL.<br />
OS SIDDHAS AFIRMAM: O VIRYA SE SITUA DENTRO DA RUNA ODAL E FECHA<br />
SUA ARQUÊMONA RUNICAMENTE COM A RUNA SIEG. ESTÁ PROTEGIDO DENTRO<br />
DE SEU OPPIDUM ODAL E ASCENDE À SUA GNOSE GUERREIRA.<br />
O VIRYA DENTRO DA RUNA ODAL DEVERÁ VISUALIZAR O PONTO DO<br />
VÉRTICE DO ÂNGULO RETO DE SUAS MURALHAS INVISÍVEIS DO PERÍMETRO DA<br />
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RUNA ODAL QUE SE VINCULA OU CONECTA COM A RUNA NÃO-CRIADA TYR, PARA<br />
ISTO, DEVE ELEVAR A RUNA ODAL, QUE SE ACHA NO PLANO HORIZONTAL, A SUA<br />
MÁXIMA PERPENDICULARIDADE NOOLÓGICA, TAL VERTICALIDADE RÚNICA LHE<br />
PERMITIRÁ VISUALIZAR A PONTE CONECTIVA CONDUZENTE À RUNA TYR, COM A<br />
QUAL SE CONSTRÓI, POR UNIÃO ENTRE AMBAS, A SAGRADA TIRODAL.<br />
Explicaremos este segredo tratando de levar ao virya a sua compreensão, porque é<br />
parte fundamental da Segunda Iniciação Hiperbórea. Para isto localizaremos esta análise<br />
na figura acima, o mesmo lhe permitirá compreender o que trataremos de instruir ao<br />
Iniciado Hiperbóreo. A visão horizontal, plana da Runa Odal, se deve à ação que<br />
desenvolve o sujeito consciente do Virya, tal construção semiótica da morfologia estrutural<br />
da runa sempre participa da memória arquetípica, por isto todas as FORMAS RÚNICAS<br />
SÃO ARQUETÍPICAS, mas não suas FORÇAS NÃO-CRIADAS que provém da<br />
IMANÊNCIA NOOLÓGICA DA RUNA. O virya, por mais que esteja dentro da Runa Odal,<br />
não verá a Runa Tyr, porque ainda tem incidência no Eu seu sujeito consciente. Ao<br />
plasmar a Runa Odal, esta protege ao virya, mas não o liberta; a razão disto se encontra<br />
na incidência de seu sujeito consciente na construção da runa, da semiótica arquetípica de<br />
sua forma estrutural; Nimrod nos instrui sobre isto perfeitamente nos fundamentos. Isto se<br />
deve especificamente à ação construtiva que executa o EU verdadeiro do SIGNO RÚNICO<br />
com as matrizes ônticas do sujeito consciente; somente é resignado noologicamente o<br />
sujeito consciente e sua semiótica arquetípica na Segunda Iniciação Hiperbórea. Por mais<br />
que o EU esteja isolado, o sujeito consciente ainda participa das estruturas macrocósmicas<br />
do Demiurgo, da temporalidade e do sentido linear horizontal do espaço-tempo<br />
transcendente do Demiurgo. Unicamente poderá o virya (dentro da ODAL) visualizar a<br />
Runa Tyr e a TIRODAL, se o virya tem a vontade suficiente para ELEVAR a Runa Odal,<br />
adquirindo a runa VERTICALIDADE. Esta ação saca a runa da temporalidade e do sentido<br />
linear do tempo, de sua arquetípica forma criada ao ORIENTÁ-LA<br />
PERPERNTICULARMENTE, quer dizer, ao elevá-la, o que a localiza em um espaço de<br />
significação transversal, obtendo a RUNA ODAL, uma COINCIDÊNCIA CARISMÁTICA<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
COM A FORÇA NÃO-CRIADA DA RUNA TYR. Este mistério SE COMPREENDE<br />
TOTALMENTE NA SEGUNDA INICIAÇÃO HIPERBÓREA, quando o virya domina a alma,<br />
o sujeito consciente, e plasma no mesmo uma Semântica noológica Hiperbórea baseada<br />
na Ética noológica, na semiótica hiperbórea, ciência que lhe permite o domínio das runas<br />
não-criadas. Esta ação HERÓICA somente é possível quando o virya em sua Segunda<br />
Iniciação transmuta sua vontade em puro VALOR INFINITO, qualidade essencial que se<br />
requer para ser um Virya Berserkr e só o Virya com esta ética pode ganhar<br />
VERTICALIDADE o qual significa poder ELEVAR E SAIR RUNICAMENTE da ação do<br />
tempo do mundo. O virya, por mais que tenha a Primeira Iniciação e seu Eu esteja isolado,<br />
ainda não transmutou seus sujeitos anímicos, especialmente seu sujeito consciente; não<br />
tem o domínio total e absoluto de seu microcosmo. Seu microcosmo segue preso nos<br />
desígnios do Demiurgo e vivem seus sujeitos presos na temporalidade, na horizontalidade<br />
linear dos Arquétipos macrocósmicos, espaços de significação onde ainda seu<br />
microcosmo pode ser vítima dos Aspectos Amor, Beleza e Poder do Demiurgo. O virya<br />
dentro da Runa Odal fará uma referência, primeiro Semântica e depois Semiótica, situando<br />
a runa dentro do espaço-tempo transcendente, quer dizer, na temporalidade, e sabemos<br />
que nestes espaços lineares, horizontais, ainda se sofre da ação do inimigo (ver figura).<br />
Portanto, o virya está dentro da runa limitante ODAL, mas sua situação não mudou, porque<br />
a ODAL ESTÁ POSICIONADA EM UM SENTIDO LINEAR, HORIZONTAL, na<br />
temporalidade do sujeito consciente. Para modificar esta situação, o virya que compreende<br />
este mistério deve verticalizar a RUNA ODAL, para isto, apela a sua Vontade absoluta,<br />
poder com o qual elevará a Runa Odal, adquirindo VERTICALIDADE. Esta ação o ISOLA<br />
do tempo transcendente e o localiza de forma TRANSVERSAL ao sentido linear do tempo<br />
transcendente. Esta perspectiva transversal eleva sua gnose interior, cerca seu Eu, o isola<br />
do sujeito consciente, posição gnóstica interior que lhe permite ver em sua Runa Odal a<br />
Runa Tyr. O guerreiro ao elevar sua runa eleva sua gnose interior, e compreende que<br />
ambas as runas se complementam noologicamente, porque a Runa Tyr, AO SER UMA<br />
RUNA NÃO-CRIADA, está fora da temporalidade, e somente se sente sua força quando<br />
localizamos a nossa ODAL fora da temporalidade. A ODAL, runa protetora, situada<br />
transversalmente ao tempo transcendente adquire verticalidade, e seus espaços se tornam<br />
atemporais (a quadrangularidade da esfera de sombra se dissolve na angularidade da<br />
Runa Odal, esclarecendo-se a esfera de sombra, resignando com vontade o virya, o<br />
inconsciente) quando se complementam. Livre do tempo e de seus espaços arquetípicos,<br />
das linguagens culturais que nos espreitam, dentro da arquêmona ODAL, pode inferir a via<br />
secreta à Runa TYR (Escada Caracol), PONTO NÃO-CRIADO, vértice do ÂNGULO RETO<br />
onde se acopla à Runa Odal, vínculo que afirma no cerco ODAL a força e o poder da nãocriada<br />
runa TYR. O Virya Berserkr dentro da runa e fora do tempo transcendente<br />
VISUALIZA A RUNA NÃO-CRIADA TYR E COMPREENDE A SAGRADA TIRODAL EM<br />
TODA SUA MANIFESTAÇÃO NOOLÓGICA.<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
COM TIRODINGUIBURR, TRIDENTE DE NETUNO (RUNA GIBUR), INGRESSA O<br />
VIRYA À RUNA ODAL; EM SUA GNOSE INTERIOR ISOLA O EU NO CERCO ODAL. A<br />
RUNA PROTETORA ODAL ADQUIRE VERTICALIDADE NOOLÓGICA E SE<br />
COMPLEMENTA COM A NÃO-CRIADA RUNA TYR. SE FUNDEM AMBAS AS RUNAS<br />
COMPLEMENTANDO-SE NA SAGRADA TIRODAL. O VIRYA GIRA SEU TRIDENTE E<br />
SE INVESTE NA ESPADA DE WOTAN, TRANSFORMANDO-SE EM CAVALEIRO<br />
TIRODAL. AO ELEVAR-SE, ADQUIRINDO VERTICALIDADE COM A ESPADA DE<br />
WOTAN, A SAGRADA TIRODAL SE TRANSMUTA NA GUERREIRA TIRODAL DA<br />
VITÓRIA, RUNA ETERNA CONDUZENTE À ETERNA RUNA HAGAL, ESFERA EHRE, O<br />
VIRYA É UM SIDDHA.<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
Nesta figura se representa uma analogia entre a SABEDORIA LÍTICA dos<br />
CASTELOS, das construções de Praças ou Castrum, das RUNAS NÃO-CRIADAS e sua<br />
relação INICIÁTICA COM O VIRYA BERSERKR.<br />
Os CASTELOS E SUAS TORRES portam o SIGNO DA ORIGEM, podemos assim<br />
fazer uma analogia entre a Sagrada TIRODAL, os CASTELOS e o VIRYA INICIADO<br />
TIRODAL. Indubitavelmente, não pode existir um castelo sem suas MURALHAS e suas<br />
TORRES, porque as MURALHAS lhe permitem PROTEGER-SE e fazer-se INVISÍVEL e as<br />
TORRES permite ao Virya ASCENDER À SUA MÁXIMA VERTICALIDADE NOOLÓGICA a<br />
partir do qual pode ter uma REFERÊNCIA INFINITA DA ORIGEM (toda TORRE porta o<br />
mistério da Escada Caracol, e se constrói sobre elas). A partir de suas TORRES, os<br />
cavaleiros têm uma visão do mundo exterior, do terreno do Valplads, do inimigo. A<br />
TORRE, a construção mais alta do resto do conjunto, lhe dá a máxima visão do terreno<br />
que rodeia a construção, por isto, é o ponto mais alto e representa a MÁXIMA<br />
EXPRESSÃO ESTRATÉGICA, o VALOR INFINITO, a presença do SELBST.<br />
Analogamente, representa este mistério o PONTO TAU, a coluna, torre por onde o Virya<br />
Berserkr ascende por sua Escada Caracol ao ponto interior mais aproximado à visão do<br />
Selbst e da Origem; orientação estratégica que lhe dá o FUROR BERSERKR e o VRIL,<br />
para decididamente busca sua libertação. De tal maneira, estas construções, os<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
CASTELOS ou CASTRUM exteriores, eram análogos aos OPPIDUM interiores, espaço<br />
fortificado onde se faz forte o Eu verdadeiro. Por isto, existe uma correspondência análoga<br />
entre ambas as construções: ambas se realizam fortificando primeiro suas muralhas e<br />
construindo sobre sua Praça as TORRES; análogo a isto, é a construção interna da<br />
Sagrada TIRODAL.<br />
A estrutura fortificada do CASTELO HIPERBÓREO é análoga à RUNA ODAL, e as<br />
TORRES DOS CASTELOS são análogas a não-criada runa TYR.<br />
Para exemplificar isto, diremos: quando o virya medita dentro de sua Runa Odal, ele<br />
se situa na runa e se posiciona no PONTO TAU. O virya, ao meditar, estrutura a runa em<br />
sua tela ôntica e constrói sua morfologia Semiótica com seu sujeito consciente, o qual<br />
plasmará a runa semioticamente, localizando o signo rúnico na temporalidade do sujeito<br />
consciente, em uma linguagem horizontal. Nesta situação, o virya, meditando dentro de<br />
sua Runa Odal, se visualiza centrado no interior do signo. O virya, se bem que está<br />
isolado, protegido dentro da imanência noológica da runa, ela está sujeita a temporalidade<br />
pela ação do sujeito consciente. Nessa situação, o virya dentro da limitante Runa Odal,<br />
não poderá visualizar a Runa Tyr. Para poder compreender a runa de seu kairos, é<br />
fundamental ver dentro da ODAL o vértice do ângulo reto, que é o ponto conduzente à<br />
Runa Tyr; somente assim compreenderá a TIRODAL. Isto requer uma condição VOLITIVA<br />
proveniente do EU VERDADEIRO, esta situação lhe ortoga o poder para modificar o<br />
espaço de significação de sua runa, extraindo-a da temporalidade imanente do tempo<br />
transcendente do sujeito consciente. Isto lhe permitirá modificar a Semiótica rúnica,<br />
transladando-a a um espaço de significação TRANSVERSAL, espaço de significação onde<br />
reside o Eu verdadeiro. A partir desta perspectiva noológica, ele sentirá a força noológica,<br />
o poder que está por trás da Semiótica da Runa Odal, sentirá com o Eu, com seu sangue<br />
puro, a verdade não-criada da runa criada. O signo rúnico é extraído da imanência do<br />
sujeito consciente, ali, Livre dos Arquétipos macrocósmicos, participa da imanência<br />
noológica infinita proveniente do poder que emana do NÃO-CRIADO; imanência noológica<br />
que é parte da Mística do Paráclito, da Virgem de Agartha e do carisma dos Siddhas Leais.<br />
A Mística proveniente do Paráclito o nutre da energia potencial da Runa Tyr, o virya<br />
começa a sentir o EU INFINITO, o poder de seu Valor infinito, do VRIL. O Eu do virya<br />
utilizará o VRIL, o qual lhe dará maior força à sua vontade noológica para transmutar a<br />
vontade em PURO VALOR. Esta maior força volitiva em seu Eu, permitirá mover e<br />
transladar a Runa TIRODAL do temporal ao atemporal, de uma runa protetora a uma runa<br />
conduzente. Esta ação permite anular o sujeito consciente, sua psicologia perde potência,<br />
coincidindo o Eu do virya com o poder infinito da Runa Tyr. Meditando com sua ODAL<br />
situada na perpendicularidade, o virya pode orientar-se noologicamente e poderá ver a<br />
verticalidade da Runa Tyr; portanto, poderá ver à TIRODAL. O VIRYA, QUANDO<br />
VISUALIZA A TYR DA TIRODAL, CONVERTE SUA VONTADE EM PURO VALOR E<br />
CONSEGUE A SEGUNDA INICIAÇÃO HIPERBÓREA. Esta técnica noológica é a<br />
operação que permite ao virya compreender, definitivamente, que ele é agora PURO<br />
VALOR, e tem em seu poder as armas para transmutar a runa limitante TIRODAL em uma<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
runa totalmente conduzente, guerreira, a TIRODAL DA VITÓRIA, runa que lhe permitirá<br />
marchar valentemente à sua libertação.<br />
O guerreiro afirma a Runa TIRODAL e compreende que esta runa se transforma na<br />
conduzente TIRODAL DA VITÓRIA, sua Vontade absoluta se transforma em puro Valor<br />
infinito; e Eu verdadeiro no EU INFINITO, adquire os poderes das runas infinitas,<br />
faculdades que se requerem para conseguir sua libertação. O Virya Iniciado Berserkr<br />
possui valor e uma atitude heróica. Este valor transforma sua Runa TIRODAL limitante e<br />
protetora, em uma runa notadamente conduzente, guerreira. A RUNA TIRODAL se<br />
transmutou na TIRODAL DA VITÓRIA. O Virya Cavaleiro Tirodal tem, em sua vontade, o<br />
valor absoluto que o transporta diretamente através da Runa Tyr a uma escada Caracol, a<br />
uma ponte conduzente estendida desde a Origem pelos Siddhas de Agartha. Nesta ponte<br />
ou Escada Infinita instituída pelos Siddhas de Agartha, se acha o mistério da não-criada<br />
runa HAGAL.<br />
Desde a HAGAL, se projeta o ponto infinito que se une ao último degrau da Escada<br />
Caracol da runa conduzente TIRODAL DA VITÓRIA. O virya, ao decidir sair de sua runa<br />
limitante ODAL, abre a porta, o vértice do ângulo reto que une a Runa Odal com a Runa<br />
Tyr, ascende à ponte conduzente TYR da Runa TIRODAL DA VITÓRIA. AO SAIR DE SUA<br />
RUNA LIMITANTE, DE SEU CERCO PROTETOR, O OLHAR DA CRIAÇÃO ESTÁ SOBRE<br />
ELE, OS SIDDHAS TRAIDORES TRATARÃO DE DETER SUA MARCHA. Este ato de<br />
Valor infinito é a máxima ousadia de um Virya Berserkr, ele dá o exemplo a seus<br />
camaradas, e esta ação de guerra pode ser imitada. Por isto, os inimigos do Espírito, os<br />
que afirmam seu cativeiro no Mundo da Dor, tratarão de que o guerreiro retorne à sua runa<br />
limitante, mas o virya jamais deve fazer este ato. Uma vez que o Guerreiro Iniciado<br />
Hiperbóreo decidiu tomar o céu de assalto, ele deve saber que não pode retornar, porque<br />
sua runa limitante, uma vez que foi abandonada, já não o protegerá de seus inimigos; se o<br />
faz, cairá à mercê de seus inimigos e eles serão impiedosos com o virya que se revelou a<br />
ordem microcósmica e macrocósmica, à vontade dos Siddhas Traidores, os Demônios da<br />
Kalachakra.<br />
Grande é a regozijo, a alegria que se desencadeia em nossos camaradas os<br />
SIDDHAS LEAIS, quando eles vêem desde o não-criado, o eterno, que se construiu uma<br />
nova ponte (Escada Caracol dentro da Runa Odal, Escada Infinita dentro da Runa Tyr) que<br />
se une à Escada Infinita estendida pelos Siddhas Leais desde Vênus. Escada que sempre<br />
está estendida desde o não-criado e SUSTENTADA PELA VONTADE PERMANENTE<br />
DOS SIDDHAS DE AGARTHA. Eles vêem que a runa limitante TIRODAL se transformou<br />
na conduzente TIRODAL DA VITÓRIA, runa guerreira que possui o poder de transladar ao<br />
virya com suas forças à Origem, que permite ao guerreiro VOAR como um OVNI e cruzar o<br />
abismo aterrorizador que o separa do SELBST.<br />
Os Siddhas Leais visualizam que se vão unindo os extremos das duas Escadas,<br />
Caracol e Infinita; nossos camaradas compreendem que um ousado Guerreiro Sábio<br />
Hiperbóreo se atreverá a dar o grande passo, intentará arriscar a tudo para conseguir sua<br />
libertação e poder ser livre na ORIGEM. Este virya, HERÓI entre os HERÓIS, se consegue<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
transpor o Labirinto do Terror, esse abismo astral que o separa de Agartha, poderá receber<br />
a Terceira Iniciação Hiperbórea que o transforma em SIDDHA BERSERKR. Nossos<br />
camaradas começam a encorajar, a estimular ao VIRYA BERSERKR para que<br />
rapidamente, ousadamente, corajosamente, possa percorrer o caminho metafísico que<br />
separa o criado do não-criado, o encorajam a ser heróico, a realizar este ato total de<br />
guerra que o dotará de um Valor infinito, que desperta todo o poder de seu Vril.<br />
O Vril é a força não-criada que o torna não-criado, invencível, um Deus<br />
do Incognoscível.<br />
O Iniciado Hiperbóreo, Virya Berserkr, com seu Vril, força a porta limitante, rompe o<br />
selo e com vontade e valor rasga o vértice do Ângulo Reto, abre a porta ao corredor da<br />
runa conduzente TYR; mas este corredor não é simples de percorrer, porque o camarada,<br />
ao ingressar a uma runa conduzente que o leva à ORIGEM, AGORA ESTÁ SÓ. O<br />
guerreiro, ao sair da sua Runa Odal (da Runa TIRODAL DA VITÓRIA) e ascender ao<br />
corredor da RUNA TYR, visualiza a sua frente um espaço incomensurável de NEGRURA<br />
INFINITA, o labirinto astral que se apresenta como um abismo de negrura infinita. O virya<br />
somente percebe a sua frente um corredor, um espaço limitado que é sua ponte<br />
conduzente, sua Escada Infinita, sua ponte TYR. Ele subiu por sua Escada Caracol da<br />
Runa Odal, e no último degrau coincide com o primeiro degrau da Escada Infinita da Runa<br />
Tyr; vislumbra o corredor da PONTE INFINITA, compreende que o mesmo é similar a uma<br />
ponte suspensa, um ponto que não tem paredes limitantes. Na realidade, suas paredes,<br />
seus muros limitantes são a obscuridade, a negrura infinita que provém desse tenebroso<br />
abismo astral. Este PONTHOS INCRIADO, afirmado pela vontade do Virya Berserkr e<br />
sustentado a partir de Agartha pelos Siddhas Leais, é uma construção estendida sobre o<br />
nada astral, sobre o inconsciente macrocósmico, sobre um espaço do inimigo; e o virya<br />
com o brilho de seu SANGUE PURO, de seu valor, o deverá cruzar, percorrer, se pretende<br />
sua libertação. Somente se percebe ao final do mesmo um flash, um brilho proveniente do<br />
mais recôndito do horizonte desse espaço da criação. Flash de luz não-criada que provém<br />
do olhar dos Deuses Leais, de nossos camaradas; brilho que é um RAIO VERDE DE LUZ<br />
NÃO-CRIADA, que desde a ORIGEM o encorajam e lhe indicam o caminho a seguir.<br />
Nossos camaradas eternos, a partir do não-criado estendem a Escada Infinita (TYR da<br />
HAGAL), e o guerreiro pode ver como sua Escada Infinita se une em seu último degrau à<br />
Escada Infinita estendida desde Vênus por seus camaradas. O Virya Berserkr começa a<br />
sentir em seu sangue o VRIL EMERGENTE DE SEU ÊNTASE RÚNICO; seu coração de<br />
GELO e seu sangue de FOGO despertam seu furor, fúria interior que o dota do maior<br />
valor. O CAVALEIRO TIRODAL, VIRYA BERSERKR, deve tomar a decisão: retornar a sua<br />
RUNA LIMITANTE ou percorrer ousadamente, valentemente a RUNA CONDUZENTE TYR<br />
QUE O LEVA À ORIGEM. Cruzar esta ponte significa atravessar um ABISMO<br />
aterrorizador, onde o pânico e o terror buscarão apoderar-se do virya, e só de olhar a<br />
negrura infinita, se sente o medo, mas o Vril é mais forte. Esse flash de luz verde nãocriada<br />
no outro extremo do abismo o estimula, o encoraja a cruzar, a tomar decididamente<br />
o caminho, a via conduzente, e percorrer a ponte até sua libertação. Por mais estreita que<br />
pareça essa ponte, esse corredor, o Virya Iniciado Hiperbóreo sente em seu Furor Berserkr<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
um Canto de Heroísmo que o infunde um VALOR INFINITO, e essa negrura que se acha<br />
por todos os lados, abismo aterrorizador, é simplesmente um inimigo ao qual vencer. O<br />
virya sente em seu sangue esse poder, força que o embriaga, o arrebata e o incita ao<br />
combate, a sua libertação. Essa força é o ÊNTASE heróico no sangue do Guerreiro Sábio,<br />
seu VRIL que se sente no Eu Infinito. O VIRYA BERSERKR É GELO E FOGO. O VIRYA<br />
JÁ NÃO É MAIS HUMANO, É UM DEUS DA GUERRA.<br />
O Guerreiro Berserkr decide valentemente como um guerreiro na batalha, cruzar o<br />
abismo infernal para enfrentar o inimigo do LABIRINTO, do ABISMO ASTRAL. Se não o<br />
faz, deverá esperar o fim da História. Os Deuses de Agatha afirmam que o virya que não<br />
toma as armas em suas mãos e decide sobre seu próprio destino, somente será um<br />
simples espectador, porque unicamente os valentes terão direito a brandir a espada de<br />
Wotan e o tridente de Netuno; unicamente os mais ousados, esforçados, os que tenham<br />
purificado seu sangue, serão participantes da Batalha Final e chegarão à Vitória Final. Esta<br />
é a situação real do Virya Duplo Iniciado: ele tem em si mesmo a VONTADE e o VALOR<br />
para conseguir conduzir-se galhardamente ao encontro com seus camaradas. Os SIDDHA<br />
LEAIS, desde o outro extremo da Escada Infinita, acenam, o indicam com a luz de seus<br />
Espíritos não-criados o caminho a seguir, o estimulam a TRIUNFAR. Esta ação provém de<br />
uma decisão puramente noológica, porque o camarada, ao sair da Runa Odal, de sua runa<br />
limitante que o protege dos ataques do Valplads, está totalmente só ante a morte, somente<br />
ele e a morte, ele e seu labirinto astral.<br />
O virya convertido em um BERSERKR se ergueu e decidiu tomar o céu de assalto.<br />
Assim como o Grande Nimrod, como o Às Wotan, deve ser o Virya Hiperbóreo se pretende<br />
superar a morte e os inimigos aliados à morte, para ser livre na Origem mais além da<br />
Morte. Tão grande é este virya pronto para qualquer coisa, ele é a manifestação da ação<br />
pura, absoluta, porque ao sair de seu castelo protetor, de suas ciclopes muralhas que o<br />
protegem do que vem de fora, ao sair pelo vértice do Ângulo Reto de dentro para fora, sai<br />
armado como um Guerreiro do Eterno; o eterno marcha galhardo até a eternidade.<br />
A TIRODALHAGAL: VITÓRIA<br />
A SABEDORIA HIPERBÓREA AFIRMA: A TIRODAL É UMA RUNA LIMITANTE<br />
QUE SE TRANSFORMA NA BELIGERANTE TIRODAL DA VITÓRIA, RUNA<br />
CONDUZENTE AO MISTÉRIO CONTIDO NA RUNA NÃO-CRIADA DESTE KAIROS DE<br />
HONRA, A TIRODALHAGAL. Unicamente o Duplo Iniciado Hiperbóreo compreende<br />
noologicamente este mistério, pode sentir em seu coração e sangue, o poder do GELO e<br />
do FOGO da Runa Hagal. Trataremos de aproximar o virya desperto à compreensão do<br />
mistério da TIRODALHAGAL, com a ciência da Pontônica noológica do Yoga Hiperbóreo.<br />
É indispensável para isto que se tenha concretizado a transformação noológica de<br />
sua Vontade absoluta em puro Valor infinito, porque unicamente o Virya Guerreiro Sábio<br />
pode percorrer uma runa limitante, protetora, a uma runa conduzente, libertadora, adquirir<br />
seus poderes para tomar o céu de assalto. Somente o Iniciado Hiperbóreo tem o poder de<br />
ascender em sua Primeira Iniciação à Runa TIRODAL, e em sua Segunda Iniciação à<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
TIRODAL DA VITÓRIA, Símbolo Eterno que transmuta o virya desperto em VIRYA<br />
INICIADO BERSERKR.<br />
É fundamental compreender esta transformação, modificação noológica dentro do<br />
virya (Vontade absoluta em puro Valor infinito), porque ao mudar sua ação Ética<br />
(psicológica por noológica) se modifica a morfologia estrutural de sua runa, muda as<br />
formas retilíneas da Runa TIRODAL, adquirindo sua morfologia estrutural, a Semiótica<br />
contida na Runa TIRODAL DA VITÓRIA. Isto se deve à transformação interior do virya:<br />
seu Eu verdadeiro transforma sua Vontade absoluta em puro Valor infinito e adquire o<br />
poder de um Guerreiro Berserkr; sua força interior incorpora, pela êntase do Vril, a fúria<br />
germânica que possibilita sua libertação espiritual. Estas mudanças interiores, no virya,<br />
modificam a runa protetora TIRODAL na runa conduzente TIRODAL DA VITÓRIA.<br />
Exatamente igual acontece na conformação Semiótica do signo rúnico, se pode verificar,<br />
na realidade Semiótica da TIRODAL, uma só modificação radical. A mesma se aprecia<br />
especificamente na Runa Odal, a qual se modificou elevando-se suas hastes em forma de<br />
ASAS, dando a sensação morfológica de que é um signo que pode voar, e na realidade a<br />
Runa da VITÓRIA é como um OVNI que nos translada ao SELBST. O Virya Berserkr pode<br />
distinguir as características noológicas da morfologia estrutural da Runa TIRODAL DA<br />
VITÓRIA em sua Segunda Iniciação Hiperbórea. Esta Runa TIRODAL adquire na Runa<br />
TIRODAL DA VITÓRIA, as características do VIRYA BERSERKR, o qual situa o Eu<br />
verdadeiro no Eu Infinito, participando o virya do pólo infinito. Afirma no virya o VRIL,<br />
definitivamente pode tomar as armas, o Tridente de Netuno (Vontade absoluta) e a espada<br />
de Wotan (Valor infinito) para marchar rapidamente até a ORIGEM. Esta posse, do<br />
CAVALEIRO TIRODAL ARMADO, tendo suas armas em suas mãos, gera uma<br />
modificação INTERNA, produz uma alteração da atitude Ética que agora se torna<br />
selvagem, rude, feroz, se poderia dizer, totalmente belicosa e combativa.<br />
O virya armado é um guerreiro hostil e seu furor vai aumentando, igual a<br />
seu valor.<br />
Esta alteração é o produto de uma vontade transformada em puro valor, que faz ao<br />
virya duro como aço, ele é GELO e FOGO. Esta ação do EU, modificando internamente<br />
suas qualidades noológicas, produz a mudança, a transformação na Runa TIRODAL. A<br />
gnose do Yoga Hiperbóreo afirma: é importante que o guerreiro, virya desperto, tome<br />
rapidamente suas armas, que o investem no GUERREIRO decidido a despertar ao<br />
despertar e converter a vontade em puro valor, porque somente elas lhe permitirão fazer<br />
real sua libertação. Quando o virya se veste com suas armas, veste sua cota, sua malha,<br />
seu capacete, sua espada, seu tridente e seu escudo, o Iniciado é agora um Guerreiro<br />
Berserkr, ele tem o poder e o valor para concretizar sua libertação. Da mesma forma<br />
ocorre com a Runa TIRODAL: nesse preciso instante no qual se transforma o virya em um<br />
Cavaleiro da Guerra, simultaneamente, se vai transformando a runa protetora TIRODAL<br />
em uma runa guerreira, a TIRODAL DA VITÓRIA.<br />
O VIRYA, AO PORTAR SUA VITÓRIA, COMPREENDE QUE NÃO ESTÁ SÓ,<br />
PORQUE TEM O PODER DA RUNA TIRODAL DA VITÓRIA. EM SEU INTERIOR, O<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
GUERREIRO SENTE EM SEU SANGUE O FUROR BERSERKR, É DURO E FRIO COMO<br />
O GELO, E SEU OLHAR É DE FOGO, SUA VONTADE É PURO VALOR. O VIRYA<br />
ARMADO, COM SUAS RUNAS NÃO-CRIADAS, CONDUZENTES À ORIGEM, VÊ SUA<br />
META, INTUI NOOLOGICAMENTE SUA LIBERTAÇÃO E COMPREENDE QUE NADA<br />
NEM NINGUÉM O DETERÁ, ELE É, SUA VERADE E LIBERDADE.<br />
O virya, ao transpor o umbral, ao sair pelo vértice do Ângulo Reto que coincide com<br />
o PONTO TAU, vê o PONTHOS, a ponte que o separa da Origem, percebe claramente<br />
que esse abismo representa o combate, a batalha na qual deverá triunfar. Abismo que<br />
parece ser infranqueável, inacessível, mas o virya venceu o temor; e essa quimera,<br />
monstro aterrorizador, Dragão com cabeças de serpente, é o inimigo ao qual deve vencer<br />
e dar morte. Inicialmente é ameaçador e se manifesta como impossível de atravessar, de<br />
vencer, mas agora, ao estar o Virya Berserkr dentro de uma runa guerreira conduzente,<br />
armado para a guerra, o virya tem em seu Espírito o valor heróico para conseguir sua<br />
libertação. Este abismo aterrorizador é agora um simples obstáculo a mais que tem que<br />
vencer. O guerreiro investido como Cavaleiro Berserkr, empunhando suas armas,<br />
compreende que esse abismo, essa negrura que parecia infinita, se deve derrotar,<br />
derrubar; e ele, como líder em mil batalhas, que só sabe combater, guerrear, lutar por sua<br />
honra e sua liberdade, compreende que este mar infernal, criação de demônios, não o<br />
deterá. Nesta condição, o Guerreiro Sábio, o Iniciado Berserkr, se lança vertiginosamente<br />
sobre seus inimigos, brandindo suas armas; em seu escudo, em seu elmo, está gravado o<br />
SIGNO DA ORIGEM, possuindo em seu Espírito um furor, um valor que o faz invencível. O<br />
camarada, ao empreender o caminho conduzente à Origem, pleno de êntase bélico, vê o<br />
corredor de sua Runa Tyr, a Escada Infinita, o caminho que o separa, e compreende que<br />
nada o deterá.<br />
A roupagem investida o iniciou na arte da guerra, como hoplita espartano, legionário<br />
romano, guerreiro germânico, sente em seu sangue o poder libertador, em suas mãos<br />
estão suas armas e nelas sua libertação. O virya, em sua runa conduzente, tem o VALOR<br />
suficiente que aporta o Vril da runa guerreira TIRODAL DA VITÓRIA, para ser um HERÓI.<br />
O virya tem as armas, o poder, e isso lhe dá o valor, a decisão para percorrer este<br />
mistério, empreender esta batalha e conseguir a glória, a vitória. Ao tomar esta ação de<br />
guerra total, o virya, compreende interiormente que ele é diferente, que se transmutou; o<br />
virya é um GUERREIRO, sente em seu sangue a Mística do Paráclito, da Virgem de<br />
Agartha e dos Siddhas Leais. Eles, desde a Origem, projetaram a ponte infinita, e sua<br />
Runa Tyr, Escada Infinita, se une com o raio de luz verde proveniente de Vênus, criando<br />
uma ponte, entre as Escadas Infinitas, pela qual o virya se situa na não-criada runa<br />
HAGAL, na porta de VÊNUS.<br />
A Runa Hagal é a runa do GELO e do FOGO (a estrela vespertina, o astro Vênus), é<br />
o signo não-criado que nos indica a porta à VÊNUS; dela emana o raio verde venusiano,<br />
luz não-criada que brilha eternamente no horizonte do EU INFINITO do Virya Berserkr. A<br />
HAGAL é a ponte eterna, o nexo ou ponto de união entre a Escada Caracol e a Infinita dos<br />
Viryas Berserkr e os Siddhas de Agartha. A unificação destas duas escadas infinitas se<br />
concretiza no OCTÁGONO TAU HAGAL. Entre as duas escadas, o extremo ascendente,<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
Escada Infinita da Runa Tyr (da TIRODAL DA VITÓRIA) e o extremo da Escada Infinita da<br />
TYR (braço conduzente descendente desde o não-criado da Runa Hagal), ponte estendida<br />
pelos Siddhas de Agartha, se cria entre ambas as runas não-criadas, o OCTÁGONO TAU<br />
da TIRODALHAGAL. Neste trânsito conduzente, esse corredor, o virya vê, observa que ao<br />
final se unifica o Vril da Runa Tyr da TIRODAL DA VITÓRIA, com o brilho, o raio verde de<br />
luz não-criada proveniente da Runa Tyr, da não-criada HAGAL dos Siddhas de Agartha. O<br />
virya saber que a distância entre o Selbst, o Eu Infinito e a Origem é uma realidade<br />
possível de se percorrer. O Virya Berserkr percorre este caminho conduzente pleno de<br />
perigo; a cada passo que dá, nesse terrível corredor da Morte “Branca”, ele tem que<br />
brandir suas armas, rugir cada vez mais forte, esgrimir maior valor. Este caminho direto à<br />
luz não-criada HAGAL, à medida que se transita, em cada passo que se dá, que se<br />
caminha por esse abismo infernal, se ganha valor, e o mar perde sua influência, seu poder<br />
aterrorizador se vai dissolvendo. Os inimigos por trás das formas, ocultas na negrura<br />
infinita, mostram seus símbolos sagrados (luz arquetípica, branca, espiralada, e o Canto<br />
dos Siddhas Traidores), mas o furor do Virya Berserkr lhes causa terror, pânico, espanto, e<br />
cheios de horror se vão distanciando, virando seus rostos ante o Signo da Origem que<br />
porta em seu sangue o Guerreiro Hiperbóreo. Essa luz não-criada que brilha na Origem,<br />
no extremo da ponta infinita, também está em seu peito, em seu êntase espiritual,<br />
incrustada, cravada em sua cota, em seu capacete e seu escudo, é a Runa Hagal. O<br />
Gladiador, o Hoplita, o Guerreiro Virya Berserkr, agora Duplo Iniciado Berserkr, porta furos,<br />
sua vontade é puro VALOR, o Vril em seu sangue é um brilho que cega, que faz com que<br />
os rostos dos traidores virem, que propicia sua fuga ou morte. À medida que se aproxima<br />
da runa não-criada HAGAL, se aproxima da Origem, ele vai se transformando em uma<br />
VITÓRIA.<br />
É seu VALOR somente FUROR, é TIRODALHAGAL.<br />
Sua arma mais poderosa é sua VONTADE transformada em puro VALOR. Nele<br />
estão suas runas noológicas, não-criadas, no VALOR ESTÁ SEU FUROR, e no VRIL de<br />
seu FUROR, sua LIBERTAÇÃO. Elas se manifestam em suas mãos, são raios que<br />
espantam aos demônios e a suas formas criadas; suas armadilhas que tratam de deter o<br />
deslocamento, se dissipam, desaparecem, e o Guerreiro Iniciado Berserkr, como um<br />
Espírito puro, cruza, supera, atravessa triunfante a ponte ao não-criado, à Origem. Ali, do<br />
outro lado, no outro extremo estão seus camaradas, o virya cruza heroicamente a ponte;<br />
em seu peito brilha o SIGNO DA ORIGEM, signo eterno, runa não-criada que lhe dá a sua<br />
VITÓRIA. O virya, agora Siddha Berserkr, se une no OCTÁGONO TAU da HAGAL<br />
jubilosamente em um abraço eterno com seus camaradas, que o recebem, o estreitam<br />
entre todos, o levantam, com seus rostos plenos de alegria do Espírito, o alçam ao ar,<br />
alegrando-se com hurras pelo seu triunfo, sua VITÓRIA. Eles sabem que recuperaram um<br />
Guerreiro Berserkr, agora Siddha Berserkr, um novo camarada se incorporou às fileiras<br />
dos Deuses Não-Criados, aos Guerreiros de Agartha. Recebido por seus iguais, ele é<br />
agora um Siddha Berserkr, pleno de VONTADE, VALOR E VITÓRIA.<br />
VVV<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
Os VVV representam as qualidades noológicas do virya: na Primeira Iniciação,<br />
VONTADE; na Segunda, VALOR; e na Terceira, VITÓRIA. Estas qualidades integradas<br />
entre si formam a TIRODAL DA VITÓRIA.<br />
A TIRODAL DA VITÓRIA DO VIRYA BERSERKR<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
A TIRODAL DO VIRYA INICIADO HIPERBÓREO<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
A RUNA HAGAL E O CENTRO VRIL, OCTÁGONO TAU DO SIDDHA BERSERKR<br />
Vontade<br />
Valor<br />
Vitória<br />
VVV<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
QUARTA PARTE: O DRAGÃO E SUAS SERPENTES<br />
Mensagem Final<br />
OS CAVALEIROS DA ORDEM TIRODAL DA AMÉRICA E ESPANHA TEM HOJE<br />
EM SEU PODER A SABEDORIA HIPERBÓREA E A CIÊNCIA RÚNICA DO YOGA<br />
MARCIAL HIPERBÓREO. EM SUA PRAÇA LIBERADA, ARQUÊMONA INICIÁTICA<br />
CABEÇA ROMANA TIRODAL DE CÓRDOBA, SE INSTRUIRÁ ESTA SABEDORIA A<br />
TODOS OS VIRYAS DO MUNDO QUE SINTAM EM SEU SANGUE O GRITO DE<br />
GUERRA DOS SIDDHAS DE AGARTHA.<br />
CLA-MORT<br />
VONTADE, VALOR E VITÓRIA<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
O DRAGÃO E SUAS TRÊS CABEÇAS<br />
AS ENTELÉQUIAS DAS MACROESTRUTURAS<br />
A TRAIÇÃO BRANCA<br />
Este tema está relacionado a um desenvolvimento sobre um segredo bem oculto<br />
contido na chave Kalachakra, estudo necessário aos fins estratégicos; mistério somente<br />
compreendido pelos Iniciados Hiperbóreos. Este conhecimento tem como missão levar ao<br />
virya à compreensão do mistério estruturado sobre as enteléquias das macroestruturas ou<br />
superestruturas culturais do mundo.<br />
Várias mitologias nomeiam a este ser mitológico: “O Dragão” (do latim “Draco”, e<br />
este do idioma grego δρακον, “drakon”, ‘víbora’ ou ‘serpente’). É um animal mitológico que<br />
aparece em diversas formas em várias culturas de todo o mundo, com diferentes<br />
simbolismos associados.<br />
Explicação do mito: se afirmou que os dragões realmente existiram, baseando-se em<br />
que cada cultura falou destas criaturas desde muito antes de terem comunicação entre si.<br />
Contudo, o fato de que existam fósseis de dinossauros em todo o mundo pode ser uma<br />
explicação confiável para entender esse fenômeno.<br />
Aqui se fala de serpentes, não de dragões:<br />
Foi venerada na antiguidade por todos os povos do Pacto Cultural, desde o egípcio,<br />
passando pelos indostânicos e as antigas civilizações astecas: a serpente é sua imagem,<br />
seu SÍMBOLO SAGRADO; serpentes que levavam em sua coroa os faraós, sacerdotes do<br />
Pacto Cultural que representavam a mais alta hierarquia dentro da cultura egípcia.<br />
O Dragão, porta em sua emblemática figura os signos de um ser mítico de origem<br />
divina com poderes transcendentes; símbolo sagrado cujo mito sustenta a verdade<br />
metafísica dos Siddhas Traidores de Chang Shambalá e do Demiurgo O Uno. Segundo o<br />
relevo mitológico é benéfico ou maléfico, e podemos encontrar seus mitos nas mais<br />
diversas mitologias, desde o Oriente até o Ocidente. Para a Sabedoria Hiperbórea, o<br />
Dragão é a representação alegórica mítica dos Siddhas, dos Deuses; é uma manifestação<br />
mitológica das qualidades divinas. Mas a figura do Dragão que analisamos está contida<br />
dentro do mito semítico judaico-cristão, contido no Apocalipse onde o Dragão Escarlate<br />
porta sete cabeças e dez chifres. Desde então, esta figura na Bíblia está projetada sobre o<br />
poder que ostentava em sua época a Roma Imperial, e esta mítica figura é transferida<br />
pelos sacerdotes Golen judaico-cristãos à emblemática cidade dos Heróis, a ROMA DOS<br />
AUGUSTOS, dos Pontífices Hiperbóreos. A verdade é exatamente o contrário; o que<br />
predicam estes sacerdotes na Bíblia é uma tergiversação, uma mentira, como sempre eles<br />
fazem, e esta é a verdade. Roma representava para eles o principal povo do PACTO DE<br />
SANGUE, viam nesta cultura hiperbórea o fim de seus dias. Por isto, a viam igual a que<br />
seu Criador, porque o Demiurgo (seu Criador e seu Destruidor) para eles inspira o máximo<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
AMOR e o máximo TERROR. Assim são temerosos ante seu Deus e se rendem, o temem<br />
até o nível do pânico. Por isto, transferem este terror que sentem, quando seu Dragão os<br />
olha para reprovar-lhes algo, ao Império Romano. Esse Dragão com cabeças de serpentes<br />
é seu Criador, e o terror que eles têm pelo seu Criador é tão grande, que quando vêem<br />
alguém que os ameaça, vão até o seu Dragão, serpente.<br />
Este Dragão, sua figura mítica alegórica, é a representação do Demiurgo O Uno e<br />
sua criação. Suas cabeças representam a ciência gnosiológica metafísica, a Chave<br />
Kalachakra (cabala acústica e lumínica); suas sete serpentes são seus reinos ou espaços<br />
de significação macrocósmicos (sete reinos, sete céus, para cima, para baixo, para frente,<br />
para trás, para a esquerda, para a direita; no centro, representa a onipresença do Uno); e<br />
seus dez chifres são os dez Arquétipos macrocósmicos com os quais recriou o não-criado<br />
no criado. Este Dragão é análogo ao Demiurgo, e suas cabeças e chifres ao macrocosmo<br />
e suas macroestruturas. Podemos definir que para a sabedoria Hiperbórea, o Dragão e<br />
suas sete cabeças representam cada cabeça as sete enteléquias macrocósmicas de seus<br />
Aspectos ou Rostos não-criados, reproduzidos no criado em suas macroestruturas<br />
componentes, parte do todo, do macrocosmo.<br />
Por macroestrutura se entende a uma superestrutura, um conjunto de sistemas<br />
estruturais que engloba a outros menores, todos inter-relacionados entre si (os princípios,<br />
enlaces e relações são os nexos estruturais morfológicos de uma estrutura), participando<br />
como partes de um todo. Sistemas de uma grande complexidade, porque as<br />
macroestruturas sempre estão em expansão ou crescimento. Dadas estas características<br />
de distribuição, ordenação e organização, o crescimento de uma macroestrutura depende<br />
de fatores diversos, especificamente do Registro cultural que a contenha. Neste tratado<br />
analisaremos as macroestruturas independentemente de sua morfologia estrutural.<br />
Existem exemplos específicos de macroestruturas naturais, por exemplo: os sete reinos da<br />
criação. Estes reinos são macroestruturas naturais; sua evolução contida, no Plano original<br />
pensado pelo Uno, seu “ser em si”, seu sentido teleológico tende a sua perfeição, a sua<br />
enteléquia final. Os reinos da criação são macroestruturas naturais, estruturas que há<br />
milênios evoluem; são estruturas arquetípicas dotadas de vida e seus movimentos de<br />
expansão e crescimento (espaços de significações regidos arquetipicamente pelo caminho<br />
ELIX macrocósmico) irremediavelmente vão à sua enteléquia final. Desígnio que foi<br />
disposto pelo Demiurgo, contido em seu Logos demiúrgico macrocósmico e que tem a<br />
suprafinalidade essencial de levar a estas macroestruturas a chegar à sua perfeição final.<br />
Perfeição contida na enteléquia de suas sete cabeças que selarão a finalização, conclusão<br />
de seu Plano. O que estudaremos neste tratado são as Três Cabeças do Dragão que não<br />
estão entelequiadas, que residem nas macroestruturas culturais. As restantes respondem<br />
as macroestruturas naturais, aos quatro reinos da criação e estão entelequiadas.<br />
Mas o que nos interessa analisar são as macroestruturas culturais que estão sob o<br />
poder dos Siddhas Traidores de Chang Shambalá, contidas nos 10 chifres do Dragão, quer<br />
dizer, nos 10 Arquétipos macrocósmicos representados na cabala hebréia, na Árvore<br />
Sephirótica. Estruturas culturais que estão (vivem) em constante crescimento e expansão,<br />
tendendo à enteléquia final. Nestas macroestruturas culturais está o verdadeiro poder dos<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
demônios, em seus contextos macroculturais (políticos, econômicos, religiosos, etc.) se<br />
manifesta o sentido teleológico dos Siddhas Traidores. Na realidade, todo o mundo é uma<br />
macroestrutura, mas essa definição participa de outro mistério. O que nos interessa<br />
compreender são as macroestruturas que participam do poder da Sinarquia Mundial, sua<br />
evolução histórica e suas finalidades, porque nelas estão contidos os desígnios futuros<br />
incluídos no Plano do Uno para a humanidade. Estas macroestruturas englobam em seu<br />
“ser em si” o destino do Espírito cativo, do virya perdido, lado individual e coletivo do virya,<br />
no particular e no social; por isto, esta análise sintética permite nos preparar para ver e<br />
abrir Registros culturais futuros, do que virá.<br />
Devemos esclarecer algo: este tratado será amplamente desenvolvido no terceiro<br />
Tomo dos Livros de Cristal de Agartha, mas dada a urgência dos tempos, se analisará<br />
sinteticamente neste ponto. A Sabedoria Hiperbórea afirma taxativamente: em uma origem<br />
primordial, as Raças Hiperbóreas dos CRO-MAGNONS desceram à Atlântida pelos<br />
Siddhas, para destruir especificamente ao hominídeo, o Neandertal. Posteriormente, se<br />
lançou a traição e a divisão dos Deuses em dois bandos, guerra que começou no céu e<br />
que logo se transladou definitivamente à Terra. Depois da divisão, da fratura entre os<br />
Deuses, veio a destruição, o afundamento da Atlântida. Ambos os bandos se dividiram no<br />
mundo emigrando pela América, Europa e Ásia afirmando os Siddhas de Chang Shambalá<br />
com os povos semíticos, negroides, certos grupos vermelhos e determinados povos<br />
amarelos, o Pacto Cultural; e os Siddhas de Agartha com os remanescentes Cro-magnon<br />
e seus povos brancos na Europa e vermelho na América, o Pacto de Sangue. Logo depois<br />
que os Deuses se retiraram da matéria, a partir de suas cidades fortificadas Agartha e<br />
Shambalá, dirigiram o conflito que definitivamente se estabeleceu na matéria, conflito que<br />
enfrentou os povos do Pacto Cultural contra as raças do Pacto de Sangue, ou seja, entre o<br />
mundo Ariano e o mundo Semita. Ainda que possamos asseverar que este é um plano<br />
referencial que se modificou substancialmente ao longo da História, hoje já o ariano não é<br />
tão ariano porque foi contaminado ao longo da História; seu sangue contaminado deu<br />
como produto a TRAIÇÃO BRANCA. Mas em suas origens na matéria, a guerra estava<br />
bem clara; bem determinada às raças Arianas do Pacto de Sangue, e aderiam aos<br />
Atlantes Brancos com suas Éticas noológicas, afirmados em princípios régios,<br />
cavalheirescos e aristocráticos. As raças semitas comprometidas com o Pacto Cultural e<br />
com os Atlantes Morenos, sua Éticas psicológicas se estruturam em dogmas morais<br />
monacais, sacerdotais. A Guerra Essencial se desatou impiedosamente depois da Idade<br />
do Ferro, a mesma seria cruel, e não haveria piedade para ninguém. Ambos os bandos<br />
estabeleciam bases e ações uns contra os outros: os Demônios de Chang Shambalá<br />
tratando de destruir as Raças Brancas ou de contaminá-las, e os Siddhas do Espírito<br />
desencadeando ações de guerra para deter as estratégias dos Senhores da Matéria, do<br />
Terror. Depois da primeira ação estratégica baseada nas construções megalíticas dos Cromagnons<br />
e na destruição dos Neandertais, o tempo, a evolução e o cativeiro das raças<br />
espirituais à matéria desencadeariam a guerra total. Os Atlantes Brancos desceriam a<br />
ordem criada estrategicamente, projetados pelos Siddhas de AGARTHA, a segunda onda<br />
de Guerreiros Hiperbóreos. Esta segunda ação incumbe às RAÇAS NÓRDICAS ARIANAS<br />
INDOEUROPÉIAS E INDOARIANAS.<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
Seu desenvolvimento na ordem criada tinha a meta específica de DESTRUIR os<br />
povos, culturas e civilizações do já então firmado Pacto Cultural. Os INDO-IRANIANOS<br />
seriam rapidamente conquistados, tomados culturalmente, ainda que perdurem no Oriente<br />
seus mitos. As raças puras INDOEUROPÉIAS resistiram por mais de 1.000 anos, isto se<br />
deve à estratégia denominada MURALHA ATLANTEMEDITERRÂNEA, ação de guerra<br />
que deteriam aos povos do Pacto Cultural. Este sangue puro ERA HIPERBÓREO, ela<br />
LIDERAVA esta ESTRATÉGIA; pelo sangue estavam relacionados, unidos ao Cromagnon.<br />
Com respeito aos Cro-magnons, eles sobreviveram à guerra inicial, e se bem que os<br />
povos descendentes deles em grande parte sofriam da perda de orientação estratégica,<br />
eles cumpriram com honra seu papel na História. Um grupo desta raça, o mais puro, que<br />
havia permanecido firme e leal às estratégias dos Siddhas, tinha a missão de custodiar a<br />
Porta Boreal, entrada ao Mundo de Agartha. Estes valentes Guerreiros Hiperbóreos<br />
resistiram até a morte, cumprindo com honra sua missão; nem a glaciação pode dobrar o<br />
Espírito destes Cro-magnons. Eles aguardaram no mundo, cercado estrategicamente em<br />
uma geografia perto do Pólo, sua intervenção histórica. Os Cro-magnons foram os<br />
encarregados de custodiar a porta do Pólo Norte à AGARTHA, porta por onde se retiraram<br />
à cidade eterna os Atlantes Brancos, logo depois de preparar as raças do Pacto de<br />
Sangue para enfrentar com honra a guerra que se aproximava. Estas RAÇAS<br />
HIPERBÓREAS indo-germânicas, descendem dos Cro-magnons, PORTAVAM EM SEUS<br />
ESTANDARTES o Signo da Origem e o MISTÉRIO DO GRAL. Por isto, é importante<br />
esclarecer que as raças semíticas, amarelas, vermelhas, cobres, negroides e todos os<br />
híbridos raciais produzidos pela mescla de sangue entre elas e o pasú, estavam<br />
submetidas estas etnias aos desígnios do DEMIURGO e dos Siddhas de Chang<br />
Shambalá. Por exemplo, algumas proviam de universos “quase” espirituais, raças que tem<br />
um reflexo imanente do noológico em seus espíritos, como afirmamos sobre a amarela,<br />
mas não eram HIPERBÓREAS. Deve-se destacar aqui a diferença entre RAÇA e<br />
ESPÍRITO. Aqui falamos de RAÇA e não de ESPÍRITO.<br />
Quando o hominídeo que provém de evolução fracassa em sua função (não<br />
desenvolve a esfera de consciência, e assim não pode cumprir sua dupla finalidade:<br />
microcósmica, ter pleno conhecimento de si mesmo e chegar à enteléquia; e<br />
macrocósmica, colocar sentido nos entes e produzir cultura) se sucede o Pacto entre os<br />
Siddhas Traidores e o Demiurgo. Eles mudam a estrutura ôntica, a chave genética do<br />
pasú, resignando seu Símbolo Sagrado com o Símbolo da Origem; traíram e aprisionaram<br />
os seus iguais, outros Espíritos Hiperbóreos, à estrutura anímica do pasú, agora é um ser<br />
semidivino exibindo uma dualidade divina e animal. A força evolutiva do Espírito<br />
impulsiona a evolução da esfera de consciência, e esta se desenvolve agora de forma<br />
excepcional. O hominídeo agora pode conhecer-se a si mesmo e produzir cultura. Mas<br />
ainda a cultura produzida pelo hominídeo era pobre; ele não tinha a capacidade de<br />
reproduzir a Beleza do não-criado no criado. Desta maneira, pobre também era a<br />
superestrutura cultural desses povos, e eles nunca chegariam a ter uma macroestrutura<br />
que se desenvolvesse e chegasse à enteléquia. Para resolver este dilema, os Siddhas<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
Traidores “baixam” de outros céus, quase não-criados, a raça amarela. A ontologia desta<br />
raça, sua chave genética, permite uma melhor e maior manifestação do Espírito nãocriado.<br />
Dessa maneira, essa raça é capaz de produzir uma cultura mais evoluída,<br />
aperfeiçoada, sua superestrutura cultural é muito mais rica, e essa cumpre melhor sua<br />
finalidade macrocósmica. Basta olhar as diferenças entre as civilizações chinesas e<br />
japonesas, por exemplo, em relação às semíticas, negroides ou vermelhas, assim como o<br />
acentuado e refinado Espírito guerreiro desses povos da raça amarela. No geral, suas<br />
sociedades também se constituíam de forma aristocrática, guerreira, com um código de<br />
conduta Ético cavalheiresco. Mas isso representava um perigo para os Siddhas Traidores,<br />
porque se o Espírito pode se manifestar com tanta força, também é maior a probabilidade<br />
de que ele desperte. Para solucionar este problema, os Siddhas Traidores apagaram seu<br />
objetivo particular microcósmico desta raça, dessa maneira, este ser perde a tendência de<br />
olhar para si mesmo e despertar ao despertar.<br />
Aqui se encontra a grande diferença entre a Raça Branca indoariana e as outras<br />
raças: essa Raça provém de uma ação dos Siddhas de Agartha; sua constituição<br />
ontológica, genética, favorece o despertar, a manifestação da recordação da Origem,<br />
porque esta Raça sofreu em menor grau os efeitos da Kalachakra em sua descida. A Raça<br />
Branca indoariana representa uma grande ação de guerra dos Siddhas Leais. Em linhas<br />
gerais, em tempos remotos, os Espíritos aprisionados às raças Brancas Indoarianas, em<br />
sua descida na estratégia da MURALHA ATLANTEMEDITERRÂNEA, o fizeram por<br />
VONTADE PRÓPIA. Aceitaram a grande missão ao descer ao inferno material do Uno<br />
como pontas-de-lança e liderar as outras raças na luta pela libertação.<br />
Essa constituição ontológica privilegiada é o que propiciou que nesta Raça, o<br />
Espírito se manifestasse como em nenhuma outra; por isso seu grande desenvolvimento<br />
cultural, inclusive seu mérito em implantar o sublime do não-criado no criado, em uma<br />
Estratégia Psicossocial de despertar coletivo, empregando as artes hiperbóreas por<br />
excelência, como por exemplo, fizeram os gregos e romanos. Agora se percebe porque a<br />
Sinarquia, ao incentivar a mescla racial, propaga a degradação dos povos indoarianos.<br />
Por isso nos disse Felipe na Primeira Parte dos Fundamentos da Sabedoria<br />
Hiperbórea:<br />
“Mas quando se fala de IMPUREZA SANGUÍNEA, jamais deve confundir-se este<br />
conceito com de IMPUREZA RACIAL, no sentido de mescla de raças, mestiçagem. É certo<br />
que a mestiçagem étnica ocasiona uma CONFUSÃO ESTRATÉGICA do virya, mas se<br />
trata tão somente de uma parte do problema, e diríamos a menor. A IMPUREZA<br />
SANGUÍNEA é um conceito esotérico da Sabedoria Hiperbórea que aponta ao<br />
CONTEÚDO GNÓSTICO do sangue e, antes de qualquer coisa, a OUTRO SANGUE,<br />
distinto do mero plasma linfático ou da hemoglobina. Devemos ter presente então, que a<br />
PUREZA RACIAL é um fator favorável, mas que este, por si mesmo, nada assegura<br />
quanto a PUREZA SANGUÍNEA. De nada vale, por exemplo, um povo racialmente puro<br />
como o CELTA, se está totalmente dominado pela Estratégia Sinarca. Por isso, quando o<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
virya desperto decide ir ao combate para PURIFICAR SEU SANGUE, esta atitude, por si<br />
só, é independente de seu grau de mestiçagem étnico ou genético”.<br />
Nas raças amarelas, vale destacar a ação dos mongóis nas Estratégias de Agartha,<br />
quando os Siddhas abriram uma porta para Agartha e Gengis Khan criou o Império<br />
Mongol, mas com rapidez esta porta foi cercada pelos povos do Pacto Cultural (coletivismo<br />
soviético e marxismo chinês); e igualmente se destaca a ação japonesa no Kairos da<br />
Segunda Guerra Mundial, formando o Eixo: Alemanha (Vikings), Itália (Romanos) e Japão<br />
(Samurais).<br />
Outro ponto que merece destacar é o Feudalismo do Japão. Este regime feudal teve<br />
características muito interessantes, como por exemplo: a divisão da sociedade em castas,<br />
onde a casta guerreira era a casta superior; código de conduta Ético cavalheiresco, onde a<br />
Honra, a Lealdade e o Valor eram os principais valores; durante o Shogunato Tokugawa,<br />
seus portos estavam fechados e se isolaram do mundo por dois séculos e meio (princípio<br />
do cerco); possuíam forte instinto de preservação racial e contrário à mescla racial, alto<br />
desenvolvimento da arte da guerra, religião politeísta, matavam e exterminavam aos<br />
cristãos, pois consideravam que o cristianismo fazia aparecer no homem suas piores<br />
características; textos antigos dizem que a técnica de forja de espadas (katanas) foi<br />
ensinada aos artesãos pelos Deuses (até hoje, com toda a nossa tecnologia, não se pode<br />
fazer katanas melhores que as feitas com o sistema tradicional japonês); etc.<br />
Houve muito de <strong>hiperbóreo</strong> nestas sociedades, tanto que a Sinarquia decretou sua<br />
extinção pelos povos brancos traidores, americanos e anglo-saxões, fato que é conhecido<br />
como a “Revolução Meiji”, a “Era das Luzes”, quando o Japão foi “iluminado”,<br />
democratizado, aberto ao capital financeiro internacional. A casta guerreira foi destruída,<br />
banida da sociedade, e hoje a história sinarca faz todos os esforços para demonstrar como<br />
o Japão era cruel nessa época e quando melhorou com a Revolução Meiji.<br />
Estas raças amarelas SOFRERAM PROFUNDAMENTE COM A CHAVE<br />
KALACHAKRA, e os SIDDHAS TRAIDORES aplicaram todo o poder sobre as mesmas;<br />
praticamente todas as suas culturas tradicionais que portavam o Signo da Origem, portam<br />
o Signo da Dor. É por isto seu profundo sentido GREGÁRIO e coletivista, e daí o alto grau<br />
de reprodução racial. Este se deve que nestas raças, os Siddhas Traidores eliminaram O<br />
OBJETIVO PARTICULAR MICROCÓSMICO; foram suprimidos os desígnios ontológicos<br />
particulares e sua potência responde aos desígnios coletivos, a missão racial.<br />
De tal maneira podemos afirmar que nessas raças se cumpre o objetivo<br />
macrocósmico do Plano do Uno. Estas macroestruturas naturais têm a missão de levar a<br />
suas macroestruturas culturais à enteléquia final. Estas macroestruturas raciais, seus<br />
indivíduos, integrantes da mesma, não podem ascender à individualização, pior ainda, nem<br />
sequer à autonomia ôntica. Estão totalmente determinados pelo desígnio racial e cultural<br />
disposto no “ser em si” do Arquétipo racial. O Logos demiúrgico, o verbo do Uno e a<br />
vontade dos Siddhas Traidores regem o sentido TELEOLÓGICO RACIAL<br />
MACROCÓSMICO; quer dizer, estas raças se ajustam perfeitamente á missão que tem<br />
planificada para este sangue em particular e no geral.<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
Os Siddhas Traidores modificaram nestas raças os desígnios do ser individual,<br />
particular, eliminando a função essencial do logos Kundalini no microcosmo (desígnio<br />
serpente, autonomia ôntica e enteléquia Manú), afirmando sua finalidade macrocósmica.<br />
De tal maneira que nas raças SEMITAS, AMARELAS, COBRES E NEGROIDES<br />
prevalecem o LOGOS DEMIÚRGICO E SUA FUNÇÃO ESSENCIAL MACROCÓSMICA<br />
(desígnio caracol), missão que tem a finalidade de chegar à ENTELÉQUIA AS<br />
SUPERESTRUTURAS CULTURAIS DESSAS RAÇAS.<br />
Nestas raças, no “ser para Deus”, se encontra depositada em sua potência<br />
arquetípica astral a missão racial, a função coletiva que deverá cumprir na História, o papel<br />
que desempenhará essa raça em particular na mesma. Quer dizer, nestas raças, aos<br />
Siddhas Traidores não lhes interessa o indivíduo, o ser particular em si mesmo, que um<br />
ser ou criatura se individualize, se realize ou auto-realize, chegue à enteléquia Manú, a ser<br />
um iniciado da Loja Branca. Isto deve ficar bem claro: nestas raças rege um coletivismo<br />
total, somente interessa aos Siddhas Traidores a evolução de suas macroestruturas<br />
culturais e nada mais.<br />
Os Livros de Cristal dizem: assim, o tempo e a evolução permitirão a concretização<br />
dos planos da “Fraternidade Branca” e suas hierarquias. Logo depois de fixarem-se em<br />
sua cidade maldita entre o SOL e a TERRA, abriram uma porta principal de entrada/saída<br />
do labirinto exterior, macrocósmico, no TIBET. Porta custodiada no mundo por seus<br />
milhares de sacerdotes que portam sobre si mesmo uma das Três Cabeças do Dragão,<br />
representada em seu Aspecto Amor. Os Brâmanes, mestres da sabedoria, sacerdotes<br />
Golen, com seus milhares de templos (templos lama, pagodes, igrejas, catedrais)<br />
distribuídos em todo o mundo, mais além do criado dogma religioso que professem, são<br />
uma macroestrutura cultural cujo desígnio responde a uma das Três Cabeças do Dragão;<br />
desígnios que encarnam este Aspecto, Rosto do Uno, o Arquétipo Amor. Em seus templos<br />
os sacerdotes e monges “mestres, magos negros” praticam suas cabalas acústicas e<br />
numerais. Permanentemente, os 365 dias do ano, recitam mantras, realizam mandalas,<br />
executam seus ritos sagrados, instruídos em suas doutrinas teológicas. Suas línguas<br />
sagradas, suas rezas e ritos mágicos, suas cabalas centram a Deus O Uno, seu criado, e<br />
manifestam o amor que eles professam por Ele, e Ele por eles. Sacerdotes que custodiam<br />
por amor os caminhos a Shambalá, este amor que Ele sente por eles e os Siddhas da<br />
Fraternidade Branca, Amor que não é recíproco com os povos de seus sacerdotes. Por<br />
isto, este máximo amor que eles sentem por Ele se traduz em pura dor e espanto para<br />
suas raças.<br />
Eles sustentam com sua Dor o Arquétipo Amor, por isto, seus povos<br />
estão submetidos às piores condições de existência que pode suportar a vida<br />
humana.<br />
Esta casta sacerdotal, custodiadores da CHAVE KALACHAKRA e de sua principal<br />
entrada às mil portas de acesso à sua cidade maldita, tem a CHAVE para ascender a ela.<br />
Já que isto é o produto do efeito da GEOCRÔNICA DO KALY YUGA, em seus raios de<br />
ação, nos espaços de significação geográficos que a rodeia se localiza os cultos religiosos<br />
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mais sagrados da Kalachakra. Em seus templos e pagodes estão ocultos os mestres da<br />
Fraternidade Branca, seus monges Brâmanes e seus sacerdotes levitas, as mais altas<br />
hierarquias iniciadas nos símbolos sagrados, na cabala da Kalachakra. Seus mais seletos<br />
sacerdotes, mestres iniciados sinarcas encarnam seu Rosto, o Aspecto Amor do<br />
Demiurgo; e seus povos, a contrapartida arquetípica, sofrem o RIGOR do Aspecto DOR da<br />
KALACHAKRA.<br />
Desde sua cidade maldita, seu centro geocrônico, expandem em forma espiralada,<br />
helicoidal, seus suportes arquetípicos naturais e culturais, afirmando em seus raios de<br />
ação o ASPECTO DOR da Kalachakra em sua mais terrível condição. EM FORMA<br />
ESPIRALADA, O ARQUÉTIPO DOR E SEUS MILHARES DE ENLACES REFERENTES,<br />
DISTRIBUÍDOS NAS TRÊS CABEÇAS DO DRAGÃO, SE PLASMAM SOBRE AS RAÇAS<br />
SUBMETIDAS AO PACTO CULTURAL, PACTUADO A MAIS DE 4.000 ANOS ATRÁS NA<br />
HISTÓRIA POR ESTES POVOS E OS ATLANTES MORENOS.<br />
Por isto, o virya desperto que tem desenvolvida sua faculdade de anamnese, pode<br />
abrir estes Registros culturais históricos e ver por si mesmo a dor, o sofrimento, a miséria e<br />
a pobreza que se FORAM DESDOBRANDO nestas raças, cruelmente escravizadas à seus<br />
dogmas religiosos durante milhares de anos.<br />
Por isto, o TIBET, ÍNDIA, CHINA, ARÁBIA, ÁFRICA, em geral, todas as zonas que<br />
rodeiam, circundam o acesso à porta metafísica à Chang Shambalá, estão submetidas<br />
suas raças, seus povos (mas não seus sacerdotes, seus políticos e sua classe burguesa)<br />
ao Arquétipo Dor, condenadas à miséria, à pobreza e ao sofrimento perpétuo. Somente<br />
está permitido ascender a ela, a seu santuário sagrado, aos devotos iniciados que encarne<br />
em suas almas o Arquétipo Amor. Esta devoção e submissão deve ser total e absoluta aos<br />
Siddhas Traidores e ao Demiurgo, seu Criador. Qualidade que é privilégio de seus<br />
sacerdotes, das hierarquias mais altas da Fraternidade “Branca”, da Sinarquia Mundial. A<br />
História o demonstra: estes povos condenados racial e espiritualmente, submetidos a uma<br />
miséria histórica, a dogmas religiosos que são verdadeiras prisões, sinistros sistemas onde<br />
o gregário, o coletivo, é determinante em suas existências, jamais se libertarão deste<br />
poder subjugador. Analisemos a ÍNDIA, CHINA, RÚSSIA, os países do Oriente Médio,<br />
povos que tem em seu ser um profundo sentido espiritual místico, transcendente<br />
(extraterrestre), raças do Pacto Cultural, e comprovaremos que onde seus sacerdotes<br />
professam o máximo AMOR à seu Criador, se estrutura em seus povos a máxima DOR.<br />
Povos nos quais ainda existe em seu sangue uma Mística, uma recordação da origem, e<br />
em suas doutrinas se encontra os Símbolos Eternos Hiperbóreos. Estes foram incrustados<br />
em diversas incursões estratégicas pelos Atlantes Brancos ou pela penetração das raças<br />
arianas. Por exemplo, os arianos (invasões Indoarianas ao Oriente no século X a.C)<br />
infiltraram estrategicamente Símbolos Eternos dentro das linguagens sagradas religiosas<br />
da Sinarquia Mundial Oriental. Símbolos Eternos Hiperbóreos que se acham estruturados<br />
no Shivaismo, na tradição do TANTRA KAULA, gnose do Yoga Tântrico, via secreta de<br />
libertação espiritual. Podem-se achar no Budismo, no Taoísmo e na doutrina do Xintoísmo<br />
Zen, e igualmente se percebe ainda nas Igrejas Ortodoxas Russa e Grega, e em certos<br />
ramos do Islã. Signos não-criados de origem <strong>hiperbóreo</strong>, provenientes do ZOROATRISMO<br />
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DOS ARIANOS INDO-IRANIANOS. As raças derivadas dos arianos indo-iranianos, foram<br />
submetidas rapidamente a cruel ação do KALY YUGA, se mesclaram racialmente, e seu<br />
sangue foi contaminado com o sangue dos povos adeptos do PACTO CULTURAL. Raças<br />
que sofreram da KALACHAKRA E QUE SEMPRE ESTIVERAM SUBMETIDAS AOS<br />
DESTINOS DA MESMA. Estas raças portavam o Signo da ORIGEM; hoje sofrem, seu<br />
sangue, do mais alto grau de desorientação estratégica, e suas culturas estão submetidas<br />
aos mitos religiosos da Sinarquia Mundial, ao Símbolo Sagrado do Pasú.<br />
Unicamente em certos momentos da História, certas ações dos DEUSES DE<br />
AGARTHA permitiram incrustar dentro destes povos SÍMBOLOS ETERNOS, mas estes<br />
tiveram ação NOOLÓGICA no momento histórico em que atuaram. Exemplo disto é a ação<br />
dos arianos na Índia e dos mongóis na China.<br />
É importante compreender que hoje, depois da evolução, de sucessivos YUGAS, o<br />
homem mais além da RAÇA, COM EXCEÇÃO DA RAÇA HEBRÉIA, todos os seres<br />
humanos deste PLANETA tem Espírito e podem DESPERTAR AO DESPERTAR, escapar<br />
e sair do engano submetido por MAYA.<br />
Mais além do SANGUE, DA RAÇA E DO SOLO, o que está determinando o nível<br />
espiritual do virya é o seu SANGUE ASTRAL. A PUREZA NÃO RESIDE NA COR DA SUA<br />
PELE, mas sim no BRILHO de seu SANGUE ASTRAL. Mas queremos esclarecer, que<br />
existem RAÇAS COLETIVISTAS que SEUS VIRYAS praticamente perderam sua PUREZA<br />
ASTRAL e estão submetidos aos desígnios raciais impostos pelo Demiurgo sobre as<br />
mesmas. Ainda que sempre o virya, mais além de todos os seus condicionamentos, tem<br />
em si mesmo o poder para RETORNAR GALHARDAMENTE À ORIGEM.<br />
Os SIDDHAS LEAIS afirmam: as raças vermelhas, amarelas, negroides e os povos<br />
da Traição Branca, SÃO MACROESTRUTURAS RACIAIS E CULTURAIS QUE FORAM<br />
DESIGNADAS PELO UNO PARA LEVAR ADIANTE SEU PLANO EVOLUTIVO.<br />
Estas raças guiadas por suas castas sacerdotais cumpriram fielmente com seus<br />
desígnios, assim MARCHAM suas RAÇAS às ENTELÉQUIAS MACROCÓSMICAS, mais<br />
ironicamente somente suas CASTAS SACERDOTAIS e seus eleitos dentro delas<br />
chegarão.<br />
POR ISTO, O MAIOR PODER DO KALY YUGA PASSA POR SUA GEOCRÔNICA.<br />
O poder clerical, a casta sacerdotal dos Brâmanes ou dos rabinos ortodoxos são os únicos<br />
eleitos pela Fraternidade Branca. Os SACERDOTES GOLEN, portadores de uma das Três<br />
Cabeças do Dragão, os olhos do Uno na terra, seus monges Brâmanes, seus rabinos<br />
serão ungidos com a salvação pelos Siddhas Traidores; por sua iniciação sinarca, estes<br />
sacerdotes serão ascendidos, os únicos que se salvarão. Salvar-se-ão, sempre e quando<br />
os Siddha Traidores puderem renovar o Pacto com o Demiurgo e suas hierarquias<br />
cósmicas, porque esse é o Mistério, eles necessitam recarregar novamente o Tempo com<br />
a Kalachakra porque suas macroestruturas estão se entelequiando, e isso significa o fim<br />
da História, o princípio do Pralaya. Terrivelmente, seus povos dogmatizados<br />
religiosamente, que se crêem eleitos, pior ainda, que crêem no mito da salvação, têm a fé<br />
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absoluta em seus sacerdotes e em suas pregações, como o povo hebreu ou os cristãos,<br />
os evangelistas, hinduístas, lamaístas, budistas tibetanos, etc. Todos estes viryas perdidos<br />
cheios de fé e amor pelo Uno e seus sacerdotes do amor, que pululam por todo o mundo,<br />
fiéis devotos, obedientes e servidores da Fraternidade Branca Universal, todos estes<br />
herdeiros do Pacto Cultural que se aferram ao mito da SALVAÇÃO e do JUÍZO FINAL<br />
(quando “Deus descerá e virá JULGAR aos vivos e aos mortos”), serão também<br />
sacrificados cruelmente na última hora. Eles, os Povos Eleitos, ao longo da História foram<br />
eleitos POR SEUS SACERDOTES PARA SEREM SACRIFICADOS na hora final.<br />
Estas raças evoluíram sempre de acordo aos princípios teleológicos contidos nos<br />
desígnios projetados e potencializados em seu inconsciente racial. Cada vez que um<br />
desígnio emerge à consciência racial coletiva de um povo do Pacto Cultural, consteliza um<br />
MITO. Os Mitos e seus símbolos sagrados estruturados nas linguagens da Sinarquia<br />
Religiosa e da Fraternidade Branca são os motores que lhe ortogam movimento,<br />
deslocamento evolutivo ao desenvolvimento cultural desses povos. Os mitos têm a força<br />
para impulsionar e atualizar no mundo, na superestrutura cultural macrocósmica,<br />
fenômenos culturais que impulsionem aos ASPECTOS do UNO depositados em suas<br />
raças criadas, à enteléquia MACROCÓSMICA.<br />
Tomando os princípios esotéricos que afirmam as analogias equivalentes entre<br />
MACROCOSMO e MICROCOSMO, podemos compreender que o macrocosmo, sua<br />
macroestrutura cultural exterior, está determinada pelos Aspectos do Logos demiúrgico<br />
que adquirem manifestação anímica macrocósmica: Aspecto Amor, Aspecto Beleza e o<br />
Aspecto Poder. Estes Aspectos são análogos no microcosmo aos sujeitos que se<br />
manifestam no sujeito anímico: sujeito afetivo, sujeito cultural e sujeito racional. O tempo<br />
transcendente é a Consciência do Uno.<br />
De tal maneira que o indivíduo, ao pensar, atua de acordo aos limites semióticos,<br />
semânticos e lingüísticos contidos na cultura exterior, quer dizer, dentro do PLANO da<br />
Kalachakra. O alcance evolutivo de um indivíduo contido dentro de uma raça, sua evolução<br />
ôntica está determinada totalmente pelos limites gnosiológicos e axiológicos de sua raça.<br />
Limites que estão contidos na macroestrutura cultural externa, nas demarcações<br />
ARQUETÍPICAS que determinaram sua evolução racial. Geralmente, o pasú jamais<br />
escapa das demarcações axiológicas construídas sobre si mesmo por seu gênero e<br />
espécie. De tal maneira, o chinês sempre será chinês, por mais que professe uma cultura<br />
diferente, o judeu sempre será hebreu e assim sucessivamente. Unicamente o virya<br />
desperto pode escapar AO GÊNERO E À ESPÉCIE no marco estratégico de uma GNOSE<br />
SUPERIOR.<br />
É tão grande a potência dos bijas depositados pelo Uno na energia astral, energia<br />
vital e na energia psíquica das raças do Pacto Cultural, que praticamente o sentido de<br />
individualidade não existe. O ser preso dentro dos limites gnosiológicos, axiológicos e<br />
ontológicos de sua ESPÉCIE RACIAL, responde perfeitamente as determinações de seus<br />
Arquétipos, aos Aspectos LOGOS do Demiurgo. A individualidade do pasú evoluiu<br />
alinhando-se, ajustando-se perfeitamente aos Aspectos macrocósmicos depositados em<br />
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sua raça. Nunca um indivíduo das raças do Pacto Cultural (somente sua estirpe<br />
sacerdotal) pode modificar seu estado interior e dar o grande salto ôntico. Jamais o pasú<br />
pode chegar à perfeição ôntica e conseguir reproduzir os Três Aspectos ou Rostos do Uno<br />
macrocósmico. Por isto destacamos que estes Três Rostos somente se reproduzem nas<br />
macroestruturas.<br />
Indubitavelmente, estas macroestruturas, para que cheguem à enteléquia,<br />
necessitam da ação colocadora de sentido do pasú ou do virya perdido. Esta ação permite<br />
as macroestruturas evoluírem, que elas se desloquem para a enteléquia, representadas<br />
nos Aspectos do Uno. O indivíduo de uma raça do Pacto Cultural, ao não ter um EU<br />
verdadeiro, sua potência ôntica, sua energia volitiva está transferida à ação colocadora de<br />
sentido, e graças a isto, as macroestruturas ganham vida e podem refletir os Aspectos do<br />
Uno. A vontade anímica do sujeito responde à ação de seus MITOS raciais, seguindo o<br />
pasú linearmente seu sentido argumental estruturado nos mesmos. Os Mitos são<br />
potências energéticas e têm o poder de levar as massas a determinadas finalidades<br />
ONTOLÓGICAS, GNOSIOLÓGICAS e AXIOLÓGICAS; eles estão dirigidos<br />
teleologicamente por seus DEUSES ÉTNICOS. Nos Fundamentos da Sabedoria<br />
Hiperbórea se desenvolve perfeitamente o estudo dos Mitos. Eles são, definitivamente, os<br />
donos e amos deste rebanho, do conjunto racial que conformam as massas e ao HOMEM<br />
MASSA. Por isto, os Deuses Traidores, consideram as raças evoluídas do pasú rebanhos<br />
de ovelhas, gado caprino, dignos seres animais que serão sacrificados no grande<br />
MATADOURO UNIVERSAL. Com seu sangue derramado alimentam astralmente aos<br />
demônios, aos seres IMORTAIS que manejam as potências astrais destes MITOS<br />
CULTURAIS. O mito do sacrifício é parte essencial dos dogmas do Pacto Cultural. Em<br />
todas as mitologias destes povos se acha o MITO DO SACRIFÍCIO. Nos Vedas, está<br />
desenvolvido no rito do LAYA VEDA, mas é comum este rito em todas as mitologias da<br />
Sinarquia Mundial, hindu, hebréia, cartaginesa, celta, asteca, etc. Nestes povos, seus<br />
Sacerdotes Golen são os Senhores do Sangue, sacrificadores que têm a finalidade de<br />
oferecer ao Criador, demonstrar-lhe seu amor entregando-lhe uma oferenda, que varia<br />
desde o voto pessoal, sacrifício individual, a máxima homenagem: o sacrifício coletivo,<br />
racial, constituído em um rito de sangue. Rito que permite liberar sangue, gerar dor, liberar<br />
energia astral com a qual se alimentam estes Demônios da Fraternidade Branca, os<br />
Siddhas Traidores de Chang Shambalá.<br />
Por isto, O PASÚ (AGULHA) É UM INSTRUMENTO DA DOR com a qual se tece a<br />
trama do tecido universal, do Grande Engano; com ele se sustenta a Ilusão de Maya e se<br />
cumprem os objetivos dos ASPECTOS OU ROSTOS das TRÊS CABEÇAS DE<br />
SERPENTE DO DRAGÃO. O pasú e virya adormecido são vítimas de seus mentores, seus<br />
criadores; eles não hesitam em sacrificá-los na pira da dor.<br />
Por isto, estes sistemas gregários como o monoteísmo religioso, ou ideologias<br />
políticas como o marxismo ou o comunismo, penetraram e tiveram êxito nas raças do<br />
Pacto Cultural, como as semíticas, amarelas, negroides, eslavas, dravídicas, etc.<br />
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No mundo, o fator cultural sempre responde à potencialização, emergência e<br />
ativação de um MITO. São as sociedades secretas da Fraternidade Branca e seus agentes<br />
políticos, religiosos, financeiros, etc., os que atuam na superestrutura cultural de uma raça,<br />
continuamente sobre as macroestruturas, gerando fenômenos culturais que fazem propícia<br />
a emergência de seus MITOS.<br />
Estes MITOS têm incidência direta na evolução social, podendo modificar<br />
radicalmente a realidade, mudar diametralmente sua perspectiva social. Os Mitos são<br />
verdadeiras máquinas de transformação social, e em seus fenômenos sociais o Mito pode<br />
estar revertido de diferentes maneiras, como mitos religiosos, guerreiros, etc.<br />
Por isto, as raças alinhadas ao Pacto Cultural cumpriram ao pé da letra as ações<br />
históricas encomendadas pelos Siddhas Traidores. Estes Mitos implantados em toda sua<br />
compleição e extensão permitiram EVOLUIR ao gênero ou ESPÉCIE HUMANA, de acordo<br />
ao princípio plasmador, previamente estabelecido pelo Logos demiúrgico em seu Plano.<br />
O DEMIURGO, desde o princípio, sua finalidade essencial tem como objetivo final<br />
levar à ENTELÉQUIA MANÚ A SEUS ELEITOS, A SEUS ACÓLITOS, ADORADORES, A<br />
SEUS SACERDOTES GOLEN. ELES, OS SACERDOTES GOLEN DOS POVOS DO<br />
PACTO CULTURAL ENCARNAM O ASPECTO AMOR DO DEMIURGO.<br />
O que há que entender e compreender é que, ao Demiurgo não lhe interessa a raça<br />
de pasús ou de viryas adormecidos, definitivamente, a única coisa que lhe importa é a<br />
ENTELÉQUIA DE SEUS ASPECTOS NAS MACROESTRUTURAS CULTURAIS. O povo,<br />
A ESPÉCIE HUMANA, inclusive SEU POVO ELEITO, a raça humana inteira, é um meio<br />
para o fim e, como tal, será sacrificada pelos Siddhas Traidores se o DEMIURGO o<br />
requerer.<br />
Por isto, a SABEDORIA HIPERBÓREA é a gnose que vive ALERTANDO<br />
INCONDICIONALMENTE COM SEU LOGOS NÃO-CRIADO, A VERDADE DO QUE<br />
OCORRE AO ESPÍRITO CATIVO que está submetido às leis do código Manú, dos<br />
Senhores do Karma e de suas Hierarquias metafísicas.<br />
A VERDADE DEVE SER RECONHECIDA, e a única possibilidade espiritual que tem<br />
o virya para não ser DEVORADO POR ESTAS TRÊS CABEÇAS SERPENTINAS DO<br />
DRAGÃO, é DESPERTAR AO DESPERTAR. É necessário, para isto, dar-se conta e SAIR<br />
NOOLOGICAMENTE DO GÊNERO, compreender que seu Espírito é NÃO-CRIADO. O<br />
virya deve LEVANTAR-SE, sair de sua debilidade, assumir sua DIVINIDADE,<br />
DESPERTAR O SIDDHA BERSERKR, deificar-se novamente, retornar a SER<br />
ABSOLUTO, INCONDICIONADO, LIVRE E ETERNO. Se ele não escapa das ALGEMAS<br />
DE MAYA, não destroça com a ESPADA O NÓ GÓRDIO, ele será ADORMECIDO,<br />
seduzido novamente pelo Canto de Circe, seu coração PALPITANTE de DESEJO e de<br />
AMOR SERÁ TRANSPASSADO DE PONTA A PONTA PELO PUNHAL DO RITO<br />
SACRIFICANTE DOS SACERDOTES GOLEN.<br />
Esta armadilha já está montada, e nela, a suprafinalidade planificada pelo UNO, sua<br />
segunda intenção MACROCÓSMICA, é quase uma REALIDADE. A alocação com a qual<br />
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foi designada a criação, investida, ungida sua obra, é quase uma realidade. A<br />
suprafinalidade se aproxima a seu final, e às ENTELÉQUIAS de suas macroestruturas<br />
estão em seu tempo final. SUPRAFINALIDADE que levarão ao PRALAYA CÓSMICO, fato<br />
que se concretizará quando o último dos BIJAS da cabala acústica de METATRON seja<br />
pronunciado, articulado o último SOM CÓSMICO, recitado esse último canto mântrico<br />
pelos Serafins Nephilim de Chang Shambalá. Em uníssono, todos os Sacerdotes Golen da<br />
Fraternidade Branca emitirão seu mantra OM e tudo será FAGOCITADO, tragado pelo<br />
santo bucho do GRANDE DRAGÃO.<br />
Por isto, a SABEDORIA HIPERBÓREA denuncia sistematicamente o que ocorrerá,<br />
porque ao Demiurgo somente lhe interessa cumprir com suas finalidades, e Ele já não<br />
pode deter este fim. A finalidade essencial de sua matriz contida no Ovo Primordial, que<br />
estabelece a plasmação do NÃO-CRIADO NO CRIADO, é uma realidade. A EVOLUÇÃO<br />
DA MATÉRIA, A PERFEIÇÃO FINAL DE SEUS ASPECTOS ESTRUTURADOS EM SEU<br />
LOGOS DIVINO, EM SEU PLANO PENSADO POR ELE E POR SUAS HIERARQUIAS<br />
CÓSMICAS, É “QUASE” UMA REALIDADE. Essa é a razão e aí se encontra a verdade: o<br />
que a Ele importa é ver-se refletido em suas Três Cabeças, representadas nos Aspectos<br />
Amor, Aspecto Beleza e Aspecto Poder, nestas estruturas para poder contemplar-se e<br />
regozijar-se a si mesmo.<br />
Por isto, a Sabedoria Hiperbórea afirma que estas raças só cumprem com a<br />
finalidade macrocósmica, e nem um só indivíduo nelas escapará aos desígnios ônticos<br />
depositados pela VOX do Uno. Desígnio que afirma o sacrifício da raça humana ao final<br />
dos tempos, quando a ENTELÉQUIA DE SUAS MACROESTRUTURAS se concretize no<br />
Mahapralaya.<br />
Temos analisado pontualmente, que o Demiurgo e os Siddhas Traidores conseguem<br />
evoluir a matéria e desenvolver cultura, reproduzindo o não-criado no criado; mas<br />
unicamente quando conseguem COPIAR as ciências noológicas hiperbóreas, tem o poder<br />
para concretizar o Plano projetado no princípio, no final dos tempos. Compreendemos que<br />
estas artes sublimes se estabeleceram no mundo quando desceram as RAÇAS<br />
HIPERBÓREAS. Estes SÍMBOLOS ETERNOS foram incrustados na ordem material pelos<br />
Siddhas Leais ao Espírito Eterno de Agartha, com um único fim: reorientar aos HOMENS<br />
HIPERBÓREOS À ORIGEM e libertar aos Espíritos Hiperbóreos das garras dos Siddhas<br />
Traidores de CHANG SHAMBALÁ.<br />
A traição dos Siddhas, e logo em seguida a traição da Raça Branca, de certos povos<br />
que se aliaram aos Planos da Fraternidade Branca e seus sacerdotes do Pacto Cultural,<br />
transformam em realidade os Planos dos Siddhas Traidores; esta Traição Branca permitiu,<br />
logo após anos de poder, copiar e reproduzir as KABALAS HIPERBÓREAS, os mistérios<br />
da gnose eterna e das runas não-criadas, concretizar o planejado na ordem criada. Esta<br />
dupla TRAIÇÃO, e o ROUBO sistematizado das artes e ciência hiperbóreas ao longo da<br />
História, permitiram impulsionar as culturas e as civilizações do Pacto Cultural. A Traição<br />
Branca, como a dos povos CELTAS, que se venderam ou extraviaram, ou simplesmente<br />
se deixaram conquistar pelos Druídas (sacerdotes sacrificadores), se repetiu várias vezes<br />
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na História; a última foi vítima dos Druídas, dos sinarcas Maçons, os povos anglo-saxões.<br />
Somente graças a Traição Branca, os Mitos da Sinarquia Religiosa e seus símbolos<br />
sagrados triunfaram em solos HIPERBÓREOS, como na EUROPA.<br />
Graças a ação destas raças que se aliaram ao PACTO CULTURAL, estes<br />
conseguiram plasmar em suas culturas as ciências que lhe permitiram construir estruturas<br />
culturais (igrejas, basílicas, abadias, catedrais) com as quais modificaram o inconsciente<br />
coletivo racial de povos espiritualmente <strong>hiperbóreo</strong>s.<br />
Assim, lamentavelmente, até as estirpes mais puras são tomadas pelo Pacto<br />
Cultural; e o que parecia a morte destas culturas em mãos das RAÇAS HIPERBÓREAS,<br />
como a dos ROMANOS e dos VIKINGS, graças a Traição Branca, aos povos do Pacto<br />
Cultural e seu Plano de domínio mundial, se recompõem.<br />
É importante compreender que estas Raças Brancas, mimetizadas e mescladas<br />
suas culturas com os povos do Pacto Cultural, hoje suas macroestruturas RACIAIS E<br />
CULTURAIS respondem PERFEITAMENTE às Éticas psicológicas plasmadas no Plano<br />
teleológico pensado pelo Uno.<br />
Os Livros de Cristal afirmam: o Demiurgo Jehová-Satanás e seus aliados, os<br />
Siddhas Traidores de Chang Shambalá, em seu Plano projetaram realizar sua máxima<br />
aspiração teleológica: ENTELEQUIAR AS TRÊS CABEÇAS DO DRAGÃO OU SEUS<br />
TRÊS ASPECTOS SERPENTE. O Demiurgo aspira, para seu regozijo total, ver-se a SI<br />
MESMO ao final de sua criação, dos tempos, refletido na PERFEIÇÃO FINAL contida no<br />
SELO TIPHERETH.<br />
PARA O ANCIÃO DOS DIAS, TUDO PODE SER SACRIFICADO NO<br />
TABERNÁCULO DA DOR, E AS RAÇAS ESCRAVAS AO SIGNO DA DOR, SERVEM EM<br />
FUNÇÃO DE SUAS ESTRATÉGIAS. TODAS SÃO SACRIFICÁVEIS, INCLUSIVE SUAS<br />
RAÇAS ELEITAS, PORQUE O FIM É ENTELEQUIAR SUA CRIAÇÃO E SUAS ESTIRPES<br />
ELEITAS, SEUS SACERDOTES GOLEN QUE PORTAM O SIGNO DELE EM SUAS<br />
FACES.<br />
Unicamente não estão designadas a este final, as Raças HIPERBÓREAS<br />
NÓRDICAS arianas indo-européias, que desceram no começo da IDADE DO FERRO,<br />
penetrando na criação, no Mundo de Ilusão, com a RECORDAÇÃO VIVA DA ORIGEM<br />
GRAVADA NO FOGO FRIO DE SEU SANGUE PURO HIPERBÓREO.<br />
Isto se deve, a que pela graça divina da VIRGEM DE AGARTHA e das DEUSAS<br />
HIPERBÓREAS, que com eles desceram para combater o cativeiro do Espírito Eterno,<br />
nossas Deusas, plasmaram nas MULHERES HIPERBÓREAS, em seu sangue puro, a<br />
RECORDAÇÃO, a MINNE, o Mistério da Origem do GRAL em seus Espíritos Eternos.<br />
Isto é assim, porque no começo, no INSTANTE/ORIGEM da descida (queda), suas<br />
camaradas eternas tinham o olhar no INFINITO. Por isto, sempre em uma Estratégia<br />
Hiperbórea está presente a Vraya, a Dama Hiperbórea, incentivando com sua Mística, sua<br />
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nobreza espiritual, aos Guerreiros Sábios a combater, a lutar, resistir até o final, dar tudo<br />
pela libertação espiritual.<br />
As mitologias assim o recordam, por isto, os Deuses e as Deusas, espiritualmente<br />
desde a Origem, incentivam aos viryas a despertar, a recuperar sua Minne, a buscar sua<br />
libertação, porque eles compreendem que é agora ou nunca, já que os tempos finais estão<br />
por acontecer.<br />
Os Livros de Cristal de Agartha sustentam que esta RECORDAÇÃO permitiu às<br />
Raças Hiperbóreas, em sua descida/queda, evadir um ASPECTO da Kalachakra, evitando<br />
a amnésia total, a perda da Origem, mistério que somente compreende o Duplo Iniciado<br />
Hiperbóreo, o Virya Berserkr. Esta graça se deve as Deusas Hiperbóreas. Hoje isso se<br />
reflete nas Damas Hiperbóreas, nelas destilam a Ética noológica, e isto é o que elas<br />
transferem aos Guerreiros Hiperbóreos. O Mistério do Eterno permanece sempre presente<br />
no Espírito da Dama Hiperbórea, em sua infinita graça; em seus rostos, em seus olhos,<br />
palpita a imagem das Deusas Hiperbóreas, da VIRGEM DE AGARTHA. Os Espíritos<br />
femininos nos orientam ao despertar, afirma no Espírito do virya a eterna busca da<br />
liberdade.<br />
Retornando, o Demiurgo em seu Plano, contempla em seu fim a FINALIDADE<br />
ENTELEQUIAL DAS MACROESTRUTURAS, e com ela a noite cósmica, o Pralaya, o fim<br />
de sua criação.<br />
Em seu ser macrocósmico está depositado em seu “ser em si”, o “ser para Deus”,<br />
que tem como finalidade entelequial reproduzir a Ele e sua perfeição, em sua criação.<br />
Perfeição representada em seus Três Aspectos ou Rostos: Amor, Beleza e Poder, contidos<br />
em seus 50 bijas e 10 arquétipos microcósmicos.<br />
No “ser em si” está o conteúdo de sua criação, sua evolução, seu objetivo final<br />
macrocósmico está no “ser para DEUS”, este desígnio final propõe chegar à PERFEIÇÃO<br />
FINAL E A CULMINAÇÃO ENTELEQUIAL dos Três Aspectos serpentinos do DRAGÃO.<br />
Quer dizer, em cada MACROESTRUTURA, a concretização de seu “SER EM SI”<br />
está determinada pelo “SER PARA DEUS”, e este varia de acordo ao objetivo final que tem<br />
traçado os Siddhas Traidores para as macroestruturas que sustentam as raças do Uno.<br />
Cada RAÇA tem em si mesma uma designação ou “ser para Deus”, uma missão<br />
assinalada no mundo, diferenciada entre uma raça e outra. O único que interessa ao<br />
Demiurgo e aos SIDDHAS TRAIDORES, é que estas raças cumpram o objetivo, a meta<br />
instituída racial e culturalmente em seu PLANO. Eles perseguem que estas<br />
macroestruturas raciais e culturais cumpram seus objetivos e levem as CABEÇAS DO<br />
DRAGÃO À SUA ENTELÉQUIA FINAL.<br />
A Primeira Cabeça do Dragão está representada pelo Aspecto Amor (pertencem as<br />
raças de suas línguas SAGRADAS, o sânscrito e o hebraico), tem a suprafinalidade<br />
essencial de levar a seus SACERDOTES GOLEN A DAR O GRANDE SALTO E<br />
CONSEGUIR QUE SEJAM INICIADOS SINARCAS.<br />
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A Segunda Cabeça do Dragão está representada pelo Aspecto Beleza, o qual foi<br />
incorporado a sua criação com a emergência do mundo criado, deste espaço de criação,<br />
da Ilusão. Devemos compreender que neste MUNDO de Ilusão, onde se conforma a<br />
REALIDADE CONCRETA, o Demiurgo copia e recria do não-criado, o criado. Mas sua<br />
primeira manifestação é reproduzir um campo gnosiológico onde Ele desencadeia a<br />
ciência arquetípica da Kalachakra; de tal maneira, que deve imitar e copiar o primeiro<br />
princípio não-criado: reproduzir arquetipicamente a matéria eterna, incorruptível do<br />
Incognoscível, QUER DIZER, IMITAR ALGO SIMILAR A SI MESMO, MAS CRIADO POR<br />
SI MESMO; por isto, o primeiro que emerge é o AKASHA e sua matéria gravis (átomo<br />
gravis, estudado por Felipe Moyano no Tomo I dos Fundamentos). Sobre eles, o Demiurgo<br />
projeta a Kalachakra, e a criação emerge com o Aspecto SABEDORIA (Hokmah), com o<br />
qual pensa os entes, e com o Aspecto INTELIGÊNCIA (Binah), com o qual concretiza a<br />
criação dos entes pensados. Depois o Aspecto BELEZA (Tiphereth) unido com o Aspecto<br />
GRAÇA (Hesed) e o Aspecto RIGOR (Din) formam a tríade produtora dos entes criados.<br />
Em Tiphereth as formas ganham a perfeição da Beleza Suprema e se concretizam<br />
arquetipicamente. Em Tiphereth tudo é Beleza e tende ao perfeito, porque a Sabedoria<br />
Hockmah das coisas pensadas perfeitas e a Inteligência Binah de sua conceituação,<br />
produzidas pela Graça Hosed e ajustada pelo Rigor Din, brilham em Tiphereth. Tiphereth é<br />
o assento do fogo quente, o amor da Grande Mãe Binah pela criação, porque nela está<br />
representada sua finalidade, a perfeição final no Malkuth.<br />
ALÍ RESIDE A AMBIÇÃO DESTE CRIADOR: DAR-LHE CONTEÚDO, SENTIDO A<br />
SEU VAZIO, PORQUE O COSMO É UM GRANDE VAZIO COMO TODA A MENTIRA e<br />
para isto, Ele cria TIPHERETH, o Aspecto Beleza. Com TIPHERETH recarrega o vazio<br />
com o tempo que se manifesta na Sabedoria, no primeiro ato, que é a Consciência do Uno,<br />
Yod, o ponto indiscernível; emana assim a criação e o MUNDO CRIADO, com ela está a<br />
Mãe Binah, sustentando com seu Aspecto Amor o continente de entes naturais.<br />
Sempre se repetindo ao extremo, em cada ente, constantemente os<br />
Três Aspectos do UNO: Inteligência, Sabedoria e Consciência; sustentado<br />
tudo pelo seu Aspecto Amor, Aspecto Beleza e Aspecto Poder.<br />
Agora ao seu mundo faltava o Espírito, um ser que contivesse e reproduzisse na sua<br />
criação o não-criado, um ser que impulsionara sua criação á perfeição final. Esse ser devia<br />
reproduzir seus Aspectos, representados em suas sete cabeças e seus dez chifres, ao<br />
desígnio caracol e ao desígnio serpente. Assim emergiu a vida, esta chega com os sete<br />
reinos e as espécies, e com elas o PASÚ, uma espécie diferenciada, a RAÇA HUMANA.<br />
Com ele, surge a humanidade, as raças e o aprisionamento do Espírito. Cada raça<br />
presa neste Mundo de Ilusão porta, pela ação da Kalachakra, um desígnio, e em uma<br />
delas seu máximo desígnio, seu Aspecto Beleza. Indubitavelmente, este Aspecto não<br />
estava nas raças que portavam o desígnio PASÚ, nas raças primitivas evoluídas do<br />
Hominídeo, do animal homem. Eles viam evoluindo através dos reinos, e sua espécie<br />
racial não tinha seu “ser em si”, este Aspecto Beleza (as raças das línguas sagradas não<br />
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portam este Aspecto Beleza porque vieram da evolução material; elas portam o desígnio<br />
animal em sua ontologia, sua composição filogenética estava estruturada com as matrizes<br />
evolutivas do desígnio). Por isto, os Siddhas decidem encarnar este Aspecto na cultura, na<br />
macroestrutura cultural de uma raça, não em uma raça. Isto deve ficar bem entendido: si<br />
se encarnasse este Aspecto em uma raça PURA, como a INDOEUROPÉIAS, que já o<br />
portam em si mesma, esta recordaria e se libertaria. Isto aconteceu várias vezes na<br />
História, as Raças Hiperbóreas se libertaram graças às Deusas ou Valquírias que, com<br />
sua beleza sublime, permitiram que estas raças espirituais voltassem a recordar sua<br />
origem não-criada, isto desencadeou Estratégias de libertação racial em diversas épocas<br />
da história, tema que tratamos no primeiro texto: O MISTÉRIO DA CASA DE TURDES.<br />
O Demiurgo, O Uno, e os Siddhas Traidores não iam permitir que isto acontecesse<br />
outra vez, e menos ainda neste tempo atual, depois dos fatos ocorridos com a vinda de<br />
Navutan e sua ação de guerra ocorrida na Segunda Guerra Mundial, de modo que<br />
transferem a Segunda Cabeça do Dragão, o desígnio Beleza, às macroestruturas culturais<br />
dos povos da Traição Branca. Nelas, Ele reproduzirá este Aspecto Beleza, e para isto,<br />
utilizaria as raças “quase” não-criadas e suas culturas, algumas milenares, e as raças da<br />
Traição Branca, agora caídas, traidoras, para cumprir sua finalidade: entelequiar o Aspecto<br />
Beleza em suas macroestruturas culturais.<br />
Os Livros de CRISTAL afirmam: a Primeira cabeça do DRAGÃO está determinada<br />
pelo Aspecto Amor, representado pelo seu sangue sagrado, seus SACERDOTES GOLEN.<br />
A Segunda Cabeça do DRAGÃO é o Aspecto Beleza, este se acha nas macroestruturas<br />
naturais, mas tem especial significação nas MACROESTRUTURAS CULTURAIS. A<br />
Terceira Cabeça do DRAGÃO é o Aspecto Poder, sobre este Arquétipo se acha edificada<br />
a superestrutura cultural macrocósmica, e portam este Aspecto as RAÇAS DA TRAIÇÃO<br />
BRANCA, mas seu poder depende dos Siddhas Traidores de Chang Shambalá.<br />
No Aspecto Poder está a raiz da Traição Branca. ESTAS RAÇAS BRANCAS<br />
CAÍDAS o adquirem pelo Pacto Cultural com os SIDDHAS TRAIDORES, especificamente<br />
com a Fraternidade Branca Universal de Chang Shambalá. As raças traidoras, suas castas<br />
sacerdotais, selam o trato com o qual aceitam modificar, apagar de sua cultura externa os<br />
Símbolos Eternos, afirmando definitivamente em suas macroestruturas culturais, os<br />
símbolos sagrados dos Siddhas Traidores; adotando sua simbologia Semiótica, sobrepõe<br />
ao Signo da Origem, com o Signo Sagrado do Pasú, a ESPIRAL, o LABIRINTO da DOR, o<br />
SIGNO DA DOR. Desde então, estas raças da Traição Branca portam os DESÍGNIOS<br />
ÔNTICOS demiúrgicos, sofrem da perda da origem e da confusão estratégica, se afirmam<br />
no “FINITO” arquetípico do demiurgo, confundindo, por estarem perdidos, tal referência<br />
com a ORIGEM. Tal confusão é possível porque os Siddhas Traidores apagaram nestas<br />
raças o Signo da Origem e a recordação, em seu sangue, da origem, modificação que<br />
permitiu alterar a VISÃO da ETERNIDADE DA ORIGEM, sobrepondo-se à visão do<br />
“PARAÍSO CELESTIAL”, dos “CÉUS” DE CHANG SHAMBALÁ.<br />
Este esquecimento é uma traição eterna e estas Raças Brancas já não cumpririam a<br />
missão espiritual de libertar ao Espírito cativo. Ao contrário, cumpririam ao pé da letra o<br />
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assinalado pelos Siddhas Traidores e suas macroestruturas culturais refletiram o Aspecto<br />
Beleza e o Aspecto Poder, construíram com sua ação colocadora de sentido no mundo<br />
criado, o “paraíso terreno”, a terra prometida por Jehová-Satanás. Graças a concessão do<br />
Aspecto Poder, estas raças traíram e se aliaram ao Pacto Cultural, reproduzem, a<br />
similaridade da origem, no Labirinto do Horror, o “paraíso terreno”, distanciando-se<br />
definitivamente estas raças da possibilidade da libertação, ficando eternamente presas no<br />
labirinto de Maya, na ILUSÃO da criação.<br />
As raças da Traição Branca hoje têm o domínio mundial, construíram no Mundo da<br />
Dor a ilusão do “paraíso”, na realidade, o mundo real que animam o Demiurgo e os<br />
Siddhas Traidores, criação da qual somente participa de seus frutos, a raça eleita do<br />
Demiurgo e seus Sacerdotes Golen.<br />
Estas raças criadoras de cultura traíram, se vendem aos Siddhas Traidores e se<br />
estruturam suas macroestruturas culturais sob o poder da Kalachakra. Assim, estas raças<br />
e suas nações, suas culturas compostas por suas macroestruturas culturais, portam o selo<br />
de Tiphereth, são enteléquias vivas. É aqui onde o Demiurgo e os Siddhas Traidores<br />
plasmam seu Aspecto Beleza, e através do ASPECTO AMOR, distribuído em suas raças<br />
sagradas, O Uno se admira e se regozija de si mesmo.<br />
Estas raças pertencentes à Traição Branca, suas macroestruturas, cumprem<br />
perfeitamente o Plano delineado sobre elas pelos Siddhas Traidores, e não lhes importa<br />
nem ao Demiurgo, nem aos Siddhas de Chang Shambalá, o ser humano, somente lhes<br />
interessa a perfeição de suas culturas. Por isto, seu Aspecto Beleza está projetado sobre<br />
suas macroestruturas culturais; suas tecnologias, suas ciências (não na arte, porque este<br />
registro atualiza um signo noológico), etc., etc., marcham à enteléquia final.<br />
Em resumo, Ele realiza seu “ser para Deus” imposto nestas raças, ao encarnar o<br />
Aspecto Beleza em suas macroestruturas culturais, objetivo e concretização; eles<br />
conseguem plasmar o “paraíso terreno”, entelequiar a criação cultural à sua máxima<br />
expressão arquetípica, expressão que se assimila à Origem, que afirma o LABIRINTO<br />
EXTERIOR por sobre o labirinto interior, apagando definitivamente da face da Terra, o<br />
Signo da Origem e as runas não-criadas.<br />
Na Terceira Cabeça do Dragão, representado em seu Aspecto Poder, se acha um<br />
segredo que somente pode compreender o INICIADO HIPERBÓREO da ORDEM DOS<br />
CAVALEIROS TIRODAL DE AMÉRICA E ESPANHA.<br />
Este Dragão, tripartido em Três Cabeças, representa cada uma delas um Aspecto da<br />
criação e de seu criador; nelas está disposto em sua perfeição, o fim da criação. Mas para<br />
que isto aconteça, devem chegar seus Três Aspectos às suas perfeições finais; e é o<br />
Aspecto Poder o mais significativo para O UNO e os SIDDHAS TRAIDORES. Dele<br />
dependem especificamente as enteléquias de suas Três Cabeças e ali se acha o Grande<br />
Engano dos Siddhas Traidores.<br />
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O engano funda-se em que o que maneja o Aspecto Poder têm em suas<br />
mãos TIPHERETH, o poder da KALACHAKRA, e quem domine TIPHERETH,<br />
pode substituir aos Siddhas Traidores, destituí-los e aliar-se com o Criador ou<br />
inimizar-se definitivamente (este mistério é o mais profundo da ciência<br />
psicossocial hiperbórea; somente o compreende o Virya Berserkr).<br />
Esta é a realidade: a raça que consiga consolidar os Três Aspectos das cabeças do<br />
Dragão, em si mesma, pode ser igual ao Dragão e manejar a criação; mas isto jamais<br />
acontecerá, porque o Aspecto Poder e Tiphereth o manejam diretamente os Siddhas<br />
Traidores de Chang Shambalá. O mistério baseia-se em que eles operam sempre no<br />
mundo através de uma raça, seja a raça do Povo Eleito ou as raças de povos da Traição<br />
Branca. Isto se deve a que eles não podem estar no mundo por um motivo específico: os<br />
Siddhas Traidores para descer a criação, devem encarnar e podem ser facilmente<br />
eliminados. Por essa razão, eles somente se manifestam aos Sacerdotes Golen da<br />
Fraternidade Branca, e seu Plano se cumpre porque estas raças traidoras se<br />
subordinaram, obedecem cegamente à casta sacerdotal do Pacto Cultural.<br />
O único povo que pode portar os Três Aspectos do UNO em si mesmo,<br />
é um povo da Traição Branca que está dirigido pelos Sacerdotes Golen e o<br />
Povo Eleito de Jehová-Satanás. Este povo está representado no décimo<br />
Sephirot, Malhouth, o Reino de Adonai Melekh, será uma raça branca (quiçá<br />
a amarela é a mais factível no futuro) em particular a que herde a coroa<br />
mística, a qual compartilhará com a raça eleita de Jehová-Satanás. Na<br />
enteléquia do Aspecto Poder, o Reino do UNO será concretizado na terra,<br />
quando a Shekhinah, esposa mística (representada em seus Três Aspectos<br />
entelequiados) de Yahvé, se manifeste no Povo Eleito mesclado com a raça<br />
da Traição Branca e desça o Reino do Messiah, Metratron, a consumar seu<br />
final, a culminar sua obra. A enteléquia de seus Três Aspectos na criação<br />
revestirá à mesma de forma feminina, de tal maneira que Malhouth, sua<br />
criação, será a imagem da Shekhinah, e Ele refletido Nela dará fim a seu<br />
ciclo, produzindo esta ação de Amor, o Pralaya macrocósmico, o final onde<br />
tudo será fagocitado pelo santo bucho do Dragão. Os HERÓIS que tenham<br />
presente em seu SANGUE o SÍMBOLO DA ORIGEM, são HOMENS DE<br />
PEDRA e mais além do FINAL, estes GUERREIROS SÁBIOS do ETERNO<br />
cheios de ÊNTASE VRIL, eternamente são livres na ORIGEM.<br />
É importante compreender que os Demônios de Chang Shambalá não pretendem<br />
consumar este final, porque isto significaria sua destruição; por isto, vão transferindo este<br />
Poder de acordo a suas conveniências estratégicas. Foram participantes do Aspecto Poder<br />
através da História vários povos do Pacto Cultural, mas somente os povos da Traição<br />
Branca exerceram este Aspecto. Isto é muito simples de compreender, os povos do Pacto<br />
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Cultural não podem possuir este Poder, porque eles não tem em seu sangue um Espírito<br />
guerreiro, são almas criadas, projeções do Uno, de seus mundos criados, não tem um Eu<br />
Eterno, somente participa deles um ser psicológico, participante da ilusão. Este Aspecto<br />
Poder do Uno, até que chegue o Governo Mundial do Povo Eleito, SOMENTE O PODEM<br />
ENCARNAR AS RAÇAS QUE TENHAM ESSA CONDIÇÃO, COMO AS RAÇAS DA<br />
TRAIÇÃO BRANCA.<br />
O interessante de destacar, é que o Aspecto Poder o encarna a Raça, e seu Aspecto<br />
Beleza sua macroestrutura cultural, quer dizer, a Raça que porta este Aspecto pode<br />
chegar a dominar o selo Tiphereth e operar seus três desígnios. Por isto, estes Aspectos,<br />
jamais estiveram seus Arquétipos macrocósmicos, em uma só raça, sempre estive um<br />
Aspecto em uma raça ou povo, e o outro em outra raça, geralmente raças e povos, que se<br />
bem são parte do Pacto Cultural, são antagônicas. Unicamente o Aspecto Amor sempre<br />
permanece depositado em um mesmo plano arquetípico, o dominam os SACERDOTES da<br />
casta sacerdotal, não importa a que cultura pertençam, eles sempre, mais além da raça ou<br />
cultura, são SACERDOTES, e é a casta SACERDOTAL a herdeira do Dragão; ela sustenta<br />
com seu coração palpitante cheio de dor o Aspecto Amor no mundo. Na realidade atual, os<br />
Três Aspectos serpentinos do Dragão podem ser unificados, reunidos em uma única<br />
macroestrutura racial e cultural. Esta possibilidade real de que Tiphereth se reunifique sob<br />
o PODER de uma raça, uma nação da Traição Branca no mundo, é factível. Hoje é<br />
possível nesta realidade, e se isto ocorre, seria o princípio do fim. Se as Três Cabeças do<br />
Dragão se entelequiarem, se pronunciaria o último som da criação, ele que leva o desígnio<br />
de sua destruição. Isto é um drama para os Siddhas Traidores, porque a realidade indica<br />
que neste tempo atual, tudo está “quase” muito próximo das enteléquias. Os Estados<br />
Unidos da América é o povo herdeiro representante da Traição Branca, aliado<br />
incondicional do Povo Eleito do Uno, tem em si mesmo esta possibilidade.<br />
Sua macroestrutura racial e cultural encaixa perfeitamente nos Planos dos Siddhas<br />
Traidores de Chang Shambalá. É neste espaço de significação cultural onde se unificam<br />
perfeitamente estes três planos/espaços arquetípicos, Aspectos do Uno: seus Sacerdotes<br />
druídas levitas sustentam o Aspecto Amor, possuem uma superestrutura cultural que tende<br />
à enteléquia na qual se manifesta seu Aspecto Beleza, e é uma raça guerreira cuja<br />
potência econômica, científica e militar encarna perfeitamente o Aspecto Poder. A raça<br />
anglo-saxônica e suas nações traíram as raças do Pacto de Sangue, e comandadas pelos<br />
sacerdotes Golen e sua raça eleita, portam estas Três Cabeças do Dragão. Esta<br />
macroestrutura leva ao perigo de entelequiar definitivamente as macroestruturas ônticas<br />
do macrocosmo, seu “ser em si”, “ser para o homem” e seu “ser para Deus”, com o qual se<br />
daria início ao PRALAYA CÓSMICO.<br />
É neste ponto da História onde os Demônios, os Siddhas Traidores, intervêm (já o<br />
estão fazendo), a eles não lhes interessa a destruição da criação; e o Demiurgo por mais<br />
que tenha designado sua destruição, esta só é possível se chegam, concretizam as<br />
enteléquias de seus Três Aspectos macrocósmico. Os Siddhas Traidores jamais o<br />
permitirão, porque isto significaria perder sua imortalidade dentro do Mundo da Ilusão; se<br />
desintegrariam junto com toda a criação ao final do Pralaya Cósmico. Por isto, os Siddhas<br />
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Traidores sempre têm sem suas mãos o Aspecto Poder, eles são os donos de Tiphereth e<br />
da Chave Kalachakra. Eles nunca entregam todo o Aspecto Poder, e quando vêem<br />
ameaçado seu Poder, automaticamente transferem esta Cabeça do Dragão, esta serpente,<br />
a outra macroestrutura, a qual está letárgica e é contrária, oposta à anterior no racial e no<br />
cultural. Com esta ação conseguiriam recarregar novamente o tempo e a criação. Isto deve<br />
ficar claro: apesar de que os Siddhas Traidores tenham que trabalhar para a concretização<br />
do Governo Mundial, eles fazem com que este caminho seja o mais indireto possível, que<br />
se demore o máximo possível; trabalham de forma que o sionismo e a raça eleita da<br />
Traição Branca tenham o poder em quase sua totalidade, mas não totalmente. Vão<br />
evitando, retardando, recarregando o tempo, evitando as enteléquias das macroestruturas<br />
o máximo que possam, porque se isto ocorre significaria o Mahapralaya.<br />
AFIRMA A SABEDORIA HIPERBÓREA:<br />
ESTE TRIPLO ROSTO, ESTAS TRÊS SERPENTES UNIFICADAS, UNIDAS ENTRE<br />
SI, FORMAM A CABEÇA DO DRAGÃO. OS SIDDHAS TRAIDORES TÊM O PODER<br />
PARA RECARREGAR ARQUETIPICAMENTE COM A CHAVE KALACHAKRA A<br />
CRIAÇÃO E EVITAR SUA DESTRUIÇÃO.<br />
Por isto, quando uma macroestrutura tem um Aspecto, e outra, que é a antítese da<br />
mesma, tem em seu poder ao outro Aspecto da Kalachakra, geralmente se produz uma<br />
síntese, a qual leva a uma guerra entre macroestruturas demiúrgicas.<br />
ESTAS ANTÍTESES ONTOLÓGICAS MACROCÓSMICAS SÃO A MÃE DE TODAS<br />
AS GUERRAS E CONFLITOS ENTRE MACROESTUTURAS ARQUETÍPICAS, COM O<br />
ÚNICO FIM DE POSSUIR ESTES ARQUÉTIPOS DA KALACHAKRA; PORQUE O QUE<br />
OBTENHA ESTES TRÊS SELOS DOMINA MALKUTH, O MUNDO FÍSICO, O PLANETA<br />
TERRA.<br />
Mas isto é simplesmente ilusão para estas raças e culturas, PORQUE ESTE<br />
ASPECTO É PODER DOS SIDDHAS DE CHANG SHAMBALÁ. ELES SÃO OS ÚNICOS<br />
DONOS DO MUNDO, E A RAÇA QUE OSTENTA ESTE PODER ESTÁ DETERMINADA<br />
ARQUETIPICAMENTE PELA VONTADE DESTES DEMÔNIOS.<br />
SI SE REBELAM AOS SEUS PLANOS E DESOBEDECEM AOS SIDDHAS<br />
TRAIDORES E PRETENDEM SER DONOS DE MALKUTH, OS SERAFINS NEPHILINS<br />
NÃO HESITARÃO EM DESTRUÍ-LA.<br />
UNICAMENTE AS RAÇAS HIPERBÓREAS, DIRIGIDAS A PARTIR DE AGARTHA<br />
PELOS DEUSES LEAIS AO ESPÍRITO ETERNO, PODEM DESAFIAR AOS DEMÔNIOS.<br />
AS RAÇAS HIPERBÓREAS VÁRIAS VEZES NA HISTÓRIA PUDERAM TOMAR<br />
ESTE PODER, SE FAZER DONO DESTE MISTÉRIO E CONCRETIZARAM COM ISTO<br />
ESTRATÉGIAS DE LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL. AÇÕES DIRIGIDAS PELOS SIDDHAS<br />
DE AGARTHA, E QUE SE ESTRUTURARAM NAS RAÇAS HIPERBÓREAS,<br />
PERSEGUINDO COMO ÚNICO FIM A LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL.<br />
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A MURALHA ATLANTE-MEDITERRÂNEA<br />
A Estratégia dos Siddhas de Agartha se instituiu em um bastião racial e cultural que<br />
tem ainda vigência, esta se denomina a Muralha Atlante-mediterrânea. Estava construída<br />
pelos povos do Pacto de Sangue e os Atlantes Brancos, e tinham uma missão: destruir o<br />
deter as Estratégias dos Atlantes Morenos e dos povos do Pacto Cultural.<br />
Especificamente, teve seu início na descida das raças indo-européias e sua ação<br />
estratégica tinha uma missão definida: deter os avanços dos povos do Pacto Cultural e<br />
seus Planos de domínio mundial.<br />
Os Siddhas Traidores de Chang Shambalá tinham um Plano bem delineado:<br />
primeiro, penetrar nas culturas das Raças Hiperbóreas do PACTO DE SANGUE, destruir<br />
seus SÍMBOLOS ETERNOS e apagar definitivamente as RUNAS da face da Terra;<br />
segundo, modificar as culturas hiperbóreas, debilitá-las, e implantar em suas psicologias<br />
coletivas os símbolos sagrados do PACTO CULTURAL, impondo as religiões monoteístas<br />
(judaísmo, cristianismo e islamismo), uma filosofia panteísta e uma ciência materialista.<br />
Esta ação de guerra cultural é parte de um Plano perfeitamente delineado pelos Siddhas<br />
Traidores, cuja finalidade era e é: levar ao poder um Governo Mundial dirigido pelos<br />
Sacerdotes Golen da Fraternidade Branca Universal. O mesmo não teve êxito, foi<br />
retardado, rechaçado pela frente de resistência que emergiu no mundo: os Siddhas Leais<br />
de Agartha. Eles implementaram com as raças nórdicas, arianas, indo-européias, a<br />
Estratégia denominada Muralha Atlante-mediterrânea. Estas raças puras de estirpe régia e<br />
guerreira ocuparam todas as frentes de guerra em todo o Mediterrâneo, ação de<br />
resistência que permitiu deter a penetração na Europa dos povos do Pacto Cultural por<br />
mais de mil anos. Ocuparam estas raças herdeiras dos Atlantes Brancos, toda a Europa,<br />
desde as Ilhas Britânicas até a Península Ibérica, desde a Península Escandinava até a<br />
Grécia e Itália mediterrâneas. Estes povos descendentes dos arianos <strong>hiperbóreo</strong>s nórdicos<br />
(pelasgos, aqueus, dórios, jônios, etruscos, lígures, tartessos, romanos) constituíram uma<br />
muralha espiritual que cercou a Europa dos mitos do Pacto Cultural. Suas culturas<br />
estavam amparadas nas tradições do mistério do Sangue e Solo, em uma Ética<br />
cavalheiresca aristocrática guerreira. Posteriormente, na segunda onda, as estirpes<br />
arianas indo-germânicas (godos, visigodos, ostrogodos, alanos, normandos, vikings,<br />
anglos, etc.) resistiram valentemente durante anos às invasões dos povos semíticos<br />
orientais, permitindo desenvolver brilhantes Estratégias Hiperbóreas, que em algumas<br />
ocasiões foram suficientemente fortes, que retardaram ou puseram em apuros os povos do<br />
Pacto Cultural. A Roma Imperial foi a maior ação de guerra de nossos camaradas de<br />
Agartha, permanecendo por mais de mil anos em pleno domínio da Europa Hiperbórea,<br />
assistindo em ajuda à seus povos camaradas, ou vingando-se impiedosamente dos povos<br />
do Pacto Cultural que conseguiram destruir civilizações hiperbóreas. Por exemplo,<br />
Alexandre Magno, 300 anos a.C., havia destruído e conquistado todos os povos do Pacto<br />
Cultural e destruiu o Império Persa (povo de origem indo-iraniano que traiu e se pôs a<br />
serviço do Pacto Cultural). Especialmente avassaladora foi a destruição das cidades de<br />
Tiro e Persépolis, simplesmente pelos persas, nas Guerras Médicas, terem ultrajado a<br />
sagrada cidade de ATENAS e profanado o sagrado templo <strong>hiperbóreo</strong>, O Partenon. O<br />
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OCTIRODAE BRASIL<br />
mesmo procedeu a Roma Imperial contra Cartago, os romanos destruíram os fenícios,<br />
cartagineses, povos do Pacto Cultural guiado pelos Sacerdotes Golen nas Guerras<br />
Púnicas. Roma não perdoou a destruição que fizeram os fenícios da magnífica cultura<br />
hiperbórea e primeiro povo aliado aos Atlantes Brancos: OS TARTESSOS.<br />
Uma ação de guerra no Terceiro Reich, liderada pelo Galhardo Senhor da Guerra,<br />
denominou exatamente igual a sua Estratégia: A MURALHA DO ATLÂNTICO. ESTA<br />
DENOMINAÇÃO SE DEVEU À AÇÃO DE GUERRA QUE MIL ANOS ATRÁS HAVIAM<br />
DESENCADEADO AS RAÇAS DO PACTO DE HONRA E LEALDADE AOS SIDDHAS DE<br />
AGARTHA.<br />
ESTE PONDO É DE REFLEXÃO E OS VIRYAS DEVEM ESCLARECER ESTA<br />
PARTE DA HISTÓRIA. A MESMA SE DESENVOLVERÁ DETALHADAMENTE NO TOMO<br />
III DOS LIVROS DE CRISTAL E A HISTÓRIA DAS ESTRATÉGIAS DOS DEUSES<br />
ETERNOS NO MUNDO DA ILUSÃO.<br />
O VIRYA BERSERKR DUPLO INICIADO HIPERBÓREO EM SUA TERCEIRA<br />
INSTÂNCIA INICIÁTICA SE ENFRENTA ANTE A ELEIÇÃO DE SEGUIR SUA LUTA NA<br />
MATÉRIA COMO VIRYA BERSERKR E FAZER POSSÍVEL O FIM DA HISTÓRIA OU<br />
TRANSMUTAR-SE EM UM SIDDHA BERSERKR E SOMAR-SE ÀS HOSTES DE<br />
KRISTOS-LÚCIFER ESPERANDO EM AGARTHA A BATALHA FINAL.<br />
SAUDAÇÕES ETERNAS,<br />
VONTADE<br />
VALOR<br />
VITÓRIA<br />
VVV<br />
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