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REDE DGPS (DIFFERENTIAL GPS) PORTUGUESA 85<br />

6. Configuração das Estações DGPS<br />

6.1. Estações DGPS de Portugal Continental<br />

Os componentes principais de cada Estação DGPS<br />

são a Estação de Referência (que gera as correcções diferenciais<br />

e as modula num sinal rádio), o transmissor<br />

(que amplifica o sinal modula<strong>do</strong> que lhe chega da Estação<br />

de Referência), a antena transmissora (que põe o<br />

sinal com as correcções diferenciais no ar) e o Monitor<br />

de Integridade (que monitoriza a qualidade <strong>do</strong> sinal<br />

transmiti<strong>do</strong>).<br />

Nas Estações DGPS <strong>do</strong> Continente haverá duplicação<br />

<strong>do</strong>s componentes essenciais, por forma a assegurar<br />

uma elevada disponibilidade <strong>do</strong> serviço. Para isso, nas<br />

Estações DGPS <strong>do</strong> Continente duplicar-se-á a Estação de<br />

Referência (por ser o núcleo de toda a Estação DGPS), o<br />

transmissor (por ser o componente individual mais<br />

susceptível a falhas) e a antena transmissora (por estar<br />

bastante exposta às intempéries).<br />

Assim, estas Estações DGPS terão a seguinte configuração:<br />

❚❘ 2 Estações de Referência;<br />

❚❘ 1 Monitor de Integridade;<br />

❚❘ 1 computa<strong>do</strong>r para controlo local;<br />

❚❘ 2 Transmissores;<br />

❚❘ 2 Antenas transmissoras.<br />

A função de cada Estação de Referência é comparar<br />

a sua posição com a posição obtida pelo sistema GPS a<br />

fim de gerar correcções aos sinais <strong>do</strong>s satélites. As coordenadas<br />

de cada Estação de Referência são determinadas<br />

com uma exactidão melhor <strong>do</strong> que +/– 50mm, para que<br />

se garanta que as correcções geradas são bastante exactas.<br />

A Estação de Referência que está, efectivamente, a<br />

gerar as correcções que estão a ser radiodifundidas é<br />

designada por activa, enquanto a outra é designada por<br />

passiva. Caso os parâmetros de funcionamento da Estação<br />

de Referência activa saiam fora de determina<strong>do</strong>s<br />

limites pré-estabeleci<strong>do</strong>s, o sistema comuta automatica-<br />

Fig. 5 – Esquema de funcionamento das Estações DGPS <strong>do</strong> Continente.<br />

(Embora este esquema mostre apenas 1 antena transmissora,<br />

as Estações DGPS Portuguesas possuirão duas antenas)<br />

mente para a outra Estação de Referência (passiva).<br />

Cada Estação de Referência consistirá num receptor<br />

GPS dual-frequency de 12 canais e respectiva antena<br />

receptora, um processa<strong>do</strong>r de correcções diferenciais e<br />

um modula<strong>do</strong>r.<br />

O Monitor de Integridade garante os eleva<strong>do</strong>s<br />

padrões de disponibilidade e integridade pretendi<strong>do</strong>s,<br />

monitorizan<strong>do</strong> o sinal radiodifundi<strong>do</strong> pela Estação<br />

DGPS por forma a verificar a exactidão das correcções<br />

geradas pela Estação de Referência activa e a qualidade<br />

desse mesmo sinal. Sempre que os parâmetros monitoriza<strong>do</strong>s<br />

estejam fora <strong>do</strong>s valores limite estabeleci<strong>do</strong>s, o<br />

Monitor de Integridade gera os alarmes adequa<strong>do</strong>s.<br />

Esses alarmes, bem como informações sobre o esta<strong>do</strong> de<br />

funcionamento da Estação DGPS, são comunica<strong>do</strong>s à<br />

Estação de Controlo através da linha telefónica que as<br />

liga uma à outra. O Monitor de Integridade também dá<br />

feedback positivo à Estação de Referência, a intervalos<br />

regulares, asseguran<strong>do</strong> que esta se mantém informada<br />

<strong>do</strong> seu esta<strong>do</strong> de funcionamento. Cada Monitor de Integridade<br />

consistirá num receptor GPS single-frequency<br />

de 12 canais e respectiva antena receptora, um receptor<br />

DGPS (que recebe as correcções diferenciais) e respectiva<br />

antena receptora e um processa<strong>do</strong>r.<br />

O computa<strong>do</strong>r para controlo local é um computa<strong>do</strong>r<br />

desktop, cuja função é servir de intermediário entre<br />

a Estação de Controlo e os diversos componentes da<br />

Estação DGPS, nomeadamente Estações de Referência,<br />

Monitor de Integridade e transmissores. Este computa<strong>do</strong>r<br />

está carrega<strong>do</strong> com software muito semelhante ao<br />

da Estação de Controlo, poden<strong>do</strong> efectuar localmente<br />

todas as tarefas de monitorização e controlo.<br />

O transmissor é a unidade responsável por amplificar<br />

o sinal, já modula<strong>do</strong>, proveniente de uma Estação de<br />

Referência, envian<strong>do</strong>-o para a antena de transmissão.<br />

Caso ocorra uma falha que origine uma queda significativa<br />

na potência transmitida, ou mesmo a perda <strong>do</strong> sinal,<br />

o sistema comuta automática e imediatamente para o<br />

outro transmissor.<br />

A antena transmissora destina-se a radiodifundir as<br />

correcções diferenciais, calculadas e moduladas por uma<br />

das Estações de Referência e<br />

amplificadas no transmissor. A<br />

antena transmissora é o componente<br />

das Estações DGPS que está<br />

mais exposto a ventos, chuvas,<br />

poeiras, salinidade, etc. Desta<br />

forma, é necessário fazer com<br />

alguma frequência (geralmente de<br />

3 em 3 anos) grandes acções de<br />

manutenção, que poderão levar<br />

até alguns dias. Além disso, poderão<br />

ocorrer avarias inopinadas,<br />

como por exemplo a própria queda<br />

da antena, o que já aconteceu em<br />

Espanha por acção de ventos

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