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do Instituto Hidrográfico

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GESTÃO E ARMAZENAMENTO DE DADOS BATIMÉTRICOS 63<br />

3.3. Repositório de Da<strong>do</strong>s (Data Repository)<br />

O repositório de da<strong>do</strong>s não é nada mais <strong>do</strong> que o uso<br />

<strong>do</strong> SGBD propriamente dito para armazenar os da<strong>do</strong>s<br />

batimétricos. Para uma gestão eficaz e coerente foi<br />

previamente defini<strong>do</strong> um modelo segun<strong>do</strong> o qual os<br />

da<strong>do</strong>s são armazena<strong>do</strong>s. Sem pormenorizar, os da<strong>do</strong>s<br />

batimétricos são geri<strong>do</strong>s relativamente ao projecto que<br />

lhes deu origem. Assim, além de existir uma tabela espacial<br />

por cada levantamento hidrográfico previamente<br />

carrega<strong>do</strong>, vai existir também um registo de metada<strong>do</strong>s<br />

desse mesmo levantamento na tabela de metada<strong>do</strong>s <strong>do</strong><br />

modelo. Paralelamente a estas tabelas (da<strong>do</strong>s e metada<strong>do</strong>s),<br />

são ainda criadas e guardadas as respectivas tabelas<br />

de indexação espacial.<br />

Analisan<strong>do</strong> o modelo de uma forma espaço-temporal<br />

(4 dimensões), podemos imaginar uma caixa, cujas<br />

extremidades coincidissem com o <strong>do</strong>mínio da base de<br />

da<strong>do</strong>s (sen<strong>do</strong> este a área de interesse hidrográfico), onde<br />

fossemos armazenan<strong>do</strong> os projectos (em forma de tabelas<br />

espaciais – 3D) e simultaneamente projectan<strong>do</strong> as<br />

mesmas numa escala de tempo (4D) (ver Figura 6).<br />

Fig. 6 – Repositório HDW<br />

3.4. Acesso aos Da<strong>do</strong>s (Data Access)<br />

Actualmente existem <strong>do</strong>is interfaces de acesso aos<br />

da<strong>do</strong>s. O primeiro tem como <strong>do</strong>mínio geográfico o<br />

<strong>do</strong>mínio espacial da base de da<strong>do</strong>s, enquanto que no<br />

segun<strong>do</strong>, a extensão da área de interrogação é determinada<br />

com base na área de uma carta náutica seleccionada<br />

para o efeito. Apesar de inicialmente estarem projecta<strong>do</strong>s<br />

três interfaces de acesso, é possível que só <strong>do</strong>is venham a<br />

ser concluí<strong>do</strong>s. Tal deve-se ao facto de que o segun<strong>do</strong>,<br />

ainda que não concluí<strong>do</strong>, satisfaz as necessidades requeridas,<br />

muito embora ambos sigam o mesmo princípio de<br />

funcionamento. Por ainda não estar concluí<strong>do</strong>, este<br />

interface não será apresenta<strong>do</strong> neste artigo.<br />

O interface de acesso aos da<strong>do</strong>s permite ao utiliza<strong>do</strong>r<br />

a construção de interrogações (queries) ao armazém<br />

de da<strong>do</strong>s batimétricos de uma forma amigável. Para tal,<br />

o utiliza<strong>do</strong>r não tem que <strong>do</strong>minar a linguagem de bases<br />

de da<strong>do</strong>s com componente espacial.<br />

Assim, o processo de acesso inicia-se com a construção<br />

de uma área de interrogação em formato vectorial<br />

com base na selecção prévia no <strong>do</strong>mínio da base de<br />

da<strong>do</strong>s (formato raster) (fig. 7). Após a selecção e opti-<br />

Fig. 7 –<br />

Área de<br />

interrogação<br />

mização da área de<br />

onde se pretende<br />

extrair os da<strong>do</strong>s, o<br />

utiliza<strong>do</strong>r deverá<br />

seleccionar um de<br />

quatro tipos de<br />

interrogações<br />

possíveis: pesquisa<br />

por janela (rectangular),<br />

por polígono,<br />

por corre<strong>do</strong>r<br />

e por janela ao<br />

Fig. 8 – Tipos de interrogações longo <strong>do</strong> tempo<br />

(fig. 8).<br />

Depois da construção da geometria de interrogação<br />

na área <strong>do</strong> interface, o sistema vai actuar no repositório<br />

(fig. 9), reportan<strong>do</strong> os projectos de sondagem que interagem<br />

com a geometria definida. Esses valores são<br />

reporta<strong>do</strong>s conforme a fig. 9.<br />

O último passo na extracção de da<strong>do</strong>s consiste na<br />

criação de um ficheiro com a informação requerida. Esta<br />

fase só estará disponível a um nível restrito de utiliza<strong>do</strong>res<br />

devi<strong>do</strong> ao valor associa<strong>do</strong> aos da<strong>do</strong>s batimétricos.<br />

Assim, e após a reordenação <strong>do</strong>s metaresulta<strong>do</strong>s, o<br />

utiliza<strong>do</strong>r poderá então extrair os da<strong>do</strong>s batimétricos<br />

deseja<strong>do</strong>s. Esta extracção poderá ainda ser filtrada entre<br />

projectos contíguos em tempo ou com a opção de extrair<br />

to<strong>do</strong>s os da<strong>do</strong>s relativos a um projecto. O resulta<strong>do</strong> final<br />

sairá no formato de um ficheiro ASCII, que poderá ser<br />

Fig. 9 – Processos de interrogação e respectivos<br />

metaresulta<strong>do</strong>s

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