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do Instituto Hidrográfico

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28 ANAIS DO INSTITUTO HIDROGRÁFICO N.º 15<br />

Sempre que uma área for considerada segura, optase<br />

por um REA de categoria IV onde se pode empregar<br />

uma grande variedade de sensores de uma forma segura<br />

e permitin<strong>do</strong> fornecer previsões de eleva<strong>do</strong> rigor científico.<br />

Na figura 3 pode ver-se um esquema sucinto de<br />

toda a organização de uma operação REA e tipo de da<strong>do</strong>s<br />

e sensores envolvi<strong>do</strong>s.<br />

4. Produtos REA<br />

Fig. 3 – Organização REA<br />

Actualmente as operações navais junto a zonas<br />

costeiras aumentam de importância. Estas zonas são<br />

extremamente complexas devi<strong>do</strong> à grande variedade de<br />

fenómenos associa<strong>do</strong>s, tornan<strong>do</strong> a previsão muito mais<br />

complexa em relação a zonas oceânicas. Uma nova geração<br />

de modelos e algoritmos surgiu para fazer face a<br />

estes novos cenários, onde a assimilação de da<strong>do</strong>s é<br />

fundamental, numa escala temporal e espacial compatível<br />

com a área de operações.<br />

Os comandantes das forças exigem hoje em dia uma<br />

mais detalhada caracterização da zona de operações, a<br />

uma escala temporal e espacial compatível com as zonas<br />

costeiras. Existe um menor interesse em previsões sinópticas<br />

de longo perío<strong>do</strong>, mas aumenta o interesse sobre o<br />

conhecimento em detalhe, da previsão sobre um certo<br />

local num determina<strong>do</strong> dia. Isto leva a que as previsões<br />

tenham em conta as operações que se estão a realizar,<br />

passan<strong>do</strong> a estar também ao nível táctico e ser um factor<br />

determinante para o planeamento das operações.<br />

Esta é a essência <strong>do</strong> REA. Contêm informação meteorológica<br />

e oceanográfica detalhada sobre uma área<br />

bastante limitada, orienta<strong>do</strong> para o emprego de certos<br />

meios militares e tipo de operações.<br />

O <strong>Instituto</strong> <strong>Hidrográfico</strong> tem participa<strong>do</strong> em exercícios<br />

militares, (Linked Seas 2000 e Swordfish 2001),<br />

ten<strong>do</strong> o seu pessoal guarneci<strong>do</strong> o Centro de Fusão de<br />

Da<strong>do</strong>s durante o Swordfish2001. Os produtos REA a<br />

fornecer durante as operações, são defini<strong>do</strong>s conforme<br />

os objectivos e tipo de forças a empregar, permitin<strong>do</strong><br />

assim focar as previsões num determina<strong>do</strong> objectivo.<br />

a) Tactical Decision Aid (TDA)<br />

Este produto é o mais simples e eficiente que está<br />

disponível às forças combatentes. Trata-se de uma<br />

compilação de toda a informação apresentada numa<br />

tabela de luzes, que permite um rápi<strong>do</strong> acesso aos vários<br />

impactos ambientais nos diversos sensores e plataformas.<br />

Este produto destina-se a permitir ao nível táctico<br />

o planeamento das operações e avaliação <strong>do</strong>s impactos<br />

sobre as plataformas e sensores (fig. 4).<br />

Fig. 4 – Exemplo de uma Tactical Decision Aid (TDA)<br />

A análise desta tabela permite um rápi<strong>do</strong> conhecimento<br />

das limitações operacionais provocadas pelas<br />

condições ambientais. De notar que as cores podem ser<br />

verde (slight), amarela (moderate) ou vermelha (severe),<br />

estan<strong>do</strong> a sua descodificação na parte inferior da tabela.<br />

Os valores da descodificação não são apresenta<strong>do</strong>s nesta<br />

tabela, pois trata-se de informação classificada, devi<strong>do</strong> a<br />

mostrar as capacidades de um certo sensor ou de uma<br />

determinada plataforma. Esta tabela mostra o impacto<br />

das operações AAW, UWW, AsuW, MPA, RAS e Helo, mas<br />

pode ter o impacto de muitas outras operações desde<br />

que exista a chave da descodificação das cores.<br />

b) Apoio tradicional<br />

Este apoio, como o nome indica, é o apoio tradicional<br />

em termos de meteorologia e ondulação. O Centro<br />

de Fusão de Da<strong>do</strong>s recebe os da<strong>do</strong>s das mais diversas<br />

origens, processa e produz imagens com a informação<br />

disponível da forma mais fácil possível, ten<strong>do</strong> como<br />

preocupação a construção de imagens pequenas, por<br />

forma a garantir um acesso rápi<strong>do</strong>. Um exemplo deste<br />

tipo de informação é mostra<strong>do</strong> na fig. 5.

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