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do Instituto Hidrográfico

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22 ANAIS DO INSTITUTO HIDROGRÁFICO N.º 15<br />

cisamente neste aspecto, sen<strong>do</strong> que o custo <strong>do</strong> licenciamento<br />

para utilização na rede Internet é várias ordens<br />

de grandeza superior ao da rede interna. Assim, torna-se<br />

necessário e mais vantajoso recorrer a software de utilização<br />

livre em ambientes Internet. Por outro la<strong>do</strong>, é<br />

igualmente necessário ter em conta as velocidades de<br />

acesso normalmente disponíveis numa e noutra rede,<br />

usualmente mais lentas na Internet, o que leva à criação<br />

de produtos e formas de disponibilização de da<strong>do</strong>s mais<br />

leves e mais rápi<strong>do</strong>s neste ambiente.<br />

Idealmente, mais tarde ou mais ce<strong>do</strong>, to<strong>do</strong>s os<br />

da<strong>do</strong>s dariam entrada, após validação e seguin<strong>do</strong> a<br />

sequência descrita na secção anterior, na respectiva<br />

componente da base de da<strong>do</strong>s «Oracle 8i Spatial» correspondente<br />

à sua área funcional. A partir desse<br />

momento, os da<strong>do</strong>s ficam disponíveis para um leque<br />

bastante vasto de possibilidades de exploração, todas elas<br />

baseadas na consulta instantânea ou diferida à base de<br />

da<strong>do</strong>s.<br />

No que se refere ao ambiente Intranet, as possibilidades<br />

de exploração incluem desde as linhas de produção<br />

cartográfica, que utilizam os da<strong>do</strong>s hidrográficos e<br />

objectos cartográficos da base de da<strong>do</strong>s, até às páginas<br />

da Intranet dedicadas às consultas universais de da<strong>do</strong>s<br />

ou informação armazenada, como é o caso actual das<br />

previsões de alturas de maré ou de da<strong>do</strong>s das estações<br />

ondógrafo. Ainda no ambiente Intranet, oferecem-se em<br />

regime de utilização livre algumas aplicações ArcGIS<br />

que permitem explorar a base de da<strong>do</strong>s espacial consoante<br />

as preferências de cada utiliza<strong>do</strong>r, através de duas<br />

aplicações de nível mais baixo que servem de interface<br />

entre os clientes Intranet e a base de da<strong>do</strong>s: o ArcIMS<br />

(Internet Map Server) e o ArcSDE (Spatial Data<br />

Engine). Estas duas aplicações funcionam de forma<br />

transparente para o utiliza<strong>do</strong>r e colocam à sua disposição<br />

diferentes vistas e opções de cruzamento e exploração<br />

<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s da base. Paralelamente, a entidade responsável<br />

pela manutenção <strong>do</strong> SIG tem a faculdade de<br />

programar e criar pequenas aplicações adicionais que<br />

permitem cobrir aspectos mais específicos da visualização<br />

ou da exploração de da<strong>do</strong>s, com recurso a ferramentas<br />

de desenvolvimento de alto nível (Microsoft Visual<br />

Basic, por exemplo 8 ). Este esquema de funcionamento<br />

está, naturalmente, sujeito às regras de acesso e restrições<br />

de segurança impostas sobre os da<strong>do</strong>s pelos seus<br />

produtores.<br />

No ambiente Internet as possibilidades de exploração<br />

são mais limitadas, pelas razões anteriormente<br />

expostas e ainda pelo facto de, no IH como em todas as<br />

unidades da Marinha, existir independência física entre<br />

as duas redes (pública e privada). Esta separação levou à<br />

8 Procedimento já a<strong>do</strong>pta<strong>do</strong> para a criação de gráficos de<br />

visualização das séries temporais de análises químicas <strong>do</strong> programa<br />

de Vigilância da Qualidade <strong>do</strong> Meio Marinho.<br />

9 Leia-se «perdida» ou «sem controlo de acesso».<br />

criação (e licenciamento e manutenção <strong>do</strong> respectivo<br />

SGBDR) duma base de da<strong>do</strong>s Oracle, designada por<br />

«pública», onde existe uma réplica da parte das bases de<br />

da<strong>do</strong>s internas que é susceptível de divulgação pública.<br />

Por exemplo, a base de da<strong>do</strong>s pública contém uma parte<br />

<strong>do</strong> modelo de da<strong>do</strong>s das marés, com o intuito de albergar<br />

as previsões de alturas de maré que são publicadas<br />

na página institucional <strong>do</strong> IH na Internet, não conten<strong>do</strong><br />

a parte <strong>do</strong> modelo de da<strong>do</strong>s que trata da informação referente<br />

às constantes harmónicas, que são de divulgação<br />

restrita. Deste mo<strong>do</strong>, a informação disponível <strong>do</strong> la<strong>do</strong><br />

público da base de da<strong>do</strong>s pode ser considerada como de<br />

«livre acesso» 9 , o que é de facto uma realidade num<br />

ambiente inseguro como é o da Internet, sem que tal<br />

afecte a segurança <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s de acesso reserva<strong>do</strong>.<br />

Na rede pública, a exploração de da<strong>do</strong>s é realizada<br />

de diversas formas mais modestas, com recurso a produtos<br />

prepara<strong>do</strong>s expressamente para o efeito ou<br />

mediante a utilização de interfaces de consulta às bases<br />

de da<strong>do</strong>s públicas desenhadas especificamente para utilização<br />

na Internet, sempre com um mínimo de requisitos<br />

de licenciamento no servi<strong>do</strong>r e de carga de processamento<br />

e de comunicações no cliente. Para efeitos deste<br />

género, existem disponíveis ferramentas que utilizam<br />

formatos da ESRI, ou seja, que podem ser utilizadas na<br />

rede interna para criação de produtos de uso na rede<br />

externa, sen<strong>do</strong> ainda viável programar directamente as<br />

páginas WEB com outras linguagens que suportem<br />

directamente consulta às bases de da<strong>do</strong>s (Active Server<br />

Pages, Java, Javascript, etc.).<br />

Ainda no que se refere à exploração <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s na<br />

Internet, o IH tem vin<strong>do</strong> a aceitar que servi<strong>do</strong>res WEB<br />

de terceiros se liguem remotamente ao servi<strong>do</strong>r de bases<br />

de da<strong>do</strong>s públicas, por forma a que aqueles possam obter<br />

a informação de que necessitam para disponibilização<br />

nas suas páginas, fazen<strong>do</strong> referência à fonte. Tal foi o<br />

sucedi<strong>do</strong> com o portal MySkypper, da Nautinet, que está<br />

a construir uma página de previsão de alturas de maré<br />

com consulta directa ao servi<strong>do</strong>r <strong>do</strong> IH, bem como o<br />

caso <strong>do</strong> portal <strong>do</strong> jornal Público, que manifestou intenções<br />

semelhantes mas com recurso ao padrão XML 10<br />

para a transferência de da<strong>do</strong>s.<br />

Conclusões<br />

Foram descritas neste artigo as opções <strong>do</strong> IH para o<br />

tratamento <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s patrimoniais. Em suma, pretende-se<br />

que a aposta nas tecnologias de bases de da<strong>do</strong>s vocacionadas<br />

para a exploração em ambiente de Sistema de Informação<br />

Geográfica e, simultaneamente, para suportar as<br />

actividades produtivas <strong>do</strong> IH, se mantenha e se reforce.<br />

10 XML – eXtended Markup Language, proposta pela<br />

Microsoft, está a tornar-se um padrão para transferência de<br />

da<strong>do</strong>s na Internet.

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