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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NO INSTITUTO HIDROGRÁFICO 21<br />
Visualização e exploração<br />
<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s em SIG<br />
O aproveitamento racional e eficaz <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s georeferencia<strong>do</strong>s5<br />
introduzi<strong>do</strong>s nas bases de da<strong>do</strong>s é feito, por<br />
excelência e como foi já anteriormente afirma<strong>do</strong>, num<br />
Sistema de Informação Geográfica. Foi explica<strong>do</strong> no que<br />
antecede que o IH possui os <strong>do</strong>is requisitos básicos de<br />
um SIG: cartografia de base de qualidade e um bom conjunto<br />
de bases de da<strong>do</strong>s geograficamente referencia<strong>do</strong>s.<br />
A concepção inicial <strong>do</strong> SIGAMAR previa uma forte<br />
componente de exploração e de visualização assente<br />
sobre a mesma plataforma de produção cartográfica<br />
(CARIS). Para isto se contava com a capacidade sobrante<br />
deste sistema para, devidamente configura<strong>do</strong> e programa<strong>do</strong>,<br />
poder funcionar<br />
como SIG ou, no mínimo,<br />
nele poderem ser criadas<br />
aplicações que assim funcionassem,<br />
desta forma<br />
satisfazen<strong>do</strong> e dan<strong>do</strong> resposta<br />
às especificidades<br />
<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s sobre o meio<br />
marinho. Contu<strong>do</strong>, verificou-se<br />
que o desenvolvimento<br />
de aplicações SIG<br />
em CARIS assumiu contornos<br />
praticamente intransponíveis<br />
quanto à<br />
sua exequibilidade, da<strong>do</strong> o<br />
esta<strong>do</strong> bastante incipiente<br />
das ferramentas de desenvolvimentodisponibilizadas<br />
pela CARIS, pelo que<br />
esta opção foi aban<strong>do</strong>nada.<br />
Entretanto, registaram-se<br />
progressos bastantes<br />
significativos nalguns<br />
software SIG comerciais. De facto, com o decorrer <strong>do</strong><br />
tempo, a indefinição da arquitectura e os problemas de<br />
uni-vocação <strong>do</strong>s ambientes SIG foram sen<strong>do</strong> resolvi<strong>do</strong>s,<br />
melhor ou pior, de tal mo<strong>do</strong> que em alguns <strong>do</strong>s SIG<br />
comercialmente disponíveis estão criadas arquitecturas<br />
e plataformas de trabalho muito interessantes, com aplicação<br />
mais ou menos imediata no ambiente marinho.<br />
Paralelamente, houve um investimento forte <strong>do</strong> IH na<br />
formação de pessoal na área das bases de da<strong>do</strong>s e<br />
ambientes SIG, com exploração em carta electrónica de<br />
navegação6 ou outras aplicações geográficas.<br />
5 Ou seja, no contexto deste artigo, referi<strong>do</strong>s a um local<br />
sobre a superfície da Terra.<br />
6 Sen<strong>do</strong> a carta electrónica de navegaçao (CENO), ela<br />
própria, um SIG particularmente destina<strong>do</strong> à condução da<br />
navegação.<br />
Tal é o caso <strong>do</strong> software desenvolvi<strong>do</strong> pela firma<br />
ESRI 7 , cuja arquitectura SIG recebe o nome de ArcGIS.<br />
Neste conjunto aplicacional, a arquitectura escolhida<br />
vem particularmente ao encontro das opções estratégicas<br />
que foram sen<strong>do</strong> efectuadas no desenvolvimento <strong>do</strong><br />
SIGAMAR, dan<strong>do</strong> assim resposta cabal às necessidades<br />
de exploração e de visualização da informação patrimonial<br />
carregada nas bases de da<strong>do</strong>s. Estas opções agrupam-se<br />
em torno das seguintes linhas de acção:<br />
❚❘ Separação <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s em bases de da<strong>do</strong>s espaciais<br />
com o novo conceito espacial ORACLE (basea<strong>do</strong><br />
em camadas de informação);<br />
❚❘ Disponibilização de informação via cliente universal<br />
(WEB client).<br />
Fig. 3 – Proposta de exploração de da<strong>do</strong>s no IH (Pacheco et al., 2001)<br />
De uma forma geral, a exploração da informação<br />
que o IH vai adquirin<strong>do</strong> pode ser efectuada recorren<strong>do</strong> a<br />
várias possibilidades oferecidas pelo SIG, tal como está<br />
patente na fig. 3. Na figura podem notar-se duas formas<br />
de exploração <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s adquiri<strong>do</strong>s através de vários sistemas,<br />
que se distinguem pelo ambiente de exploração:<br />
Intranet (de acesso livre, interna ao IH) ou Internet (de<br />
acesso mais restrito, pelo público em geral, através da<br />
página WEB institucional).<br />
A diferença que é necessário marcar entre estes <strong>do</strong>is<br />
ambientes de exploração deve-se, naturalmente, ao<br />
carácter reserva<strong>do</strong> que alguns <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s têm, bem como<br />
os produtos neles basea<strong>do</strong>s, mas também devi<strong>do</strong> aos<br />
custos <strong>do</strong> licenciamento de software necessário para<br />
uma rede interna e para uma rede pública diferirem pre-<br />
7 ESRI – Environmental Systems Research Institute.