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1 Estes trechos e figuras foram retirados da apostila de “Anatomia e ...

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Se uma flor não possuir nem cálice, nem corola, a flor é conheci<strong>da</strong> como flor aclamí<strong>de</strong>a<br />

(nesse caso, ocorrem apenas as estruturas <strong>de</strong> reprodução). Se a flor possuir cálice, a flor é conheci<strong>da</strong><br />

como monoclamí<strong>de</strong>a (Fig. 6C). Se ela possuir, como acontece com a maioria <strong>da</strong>s angiospermas,<br />

cálice e corola, a flor é dita diclamí<strong>de</strong>a. Quando a flor possui as sépalas e pétalas muito diferentes<br />

entre si, em textura e coloração, a flor é diclamí<strong>de</strong>a heteroclamí<strong>de</strong>a. Por outro lado, as sépalas e<br />

pétalas po<strong>de</strong>m ser apenas o semelhantes em coloração e textura, e nesse caso as flores são<br />

diclamí<strong>de</strong>as homoclamí<strong>de</strong>as (Fig. 6B), e as peças chamam-se tépalas.<br />

A flor jovem encontra-se no estágio <strong>de</strong> botão floral. Nesta fase é possível a análise <strong>da</strong><br />

prefloração do cálice ou <strong>da</strong> corola. A prefloração é a disposição que as sépalas ou pétalas tomam<br />

no botão floras. Quando as sépalas apenas se tocam, a prefloração do cálice é valvar. Uma sépala<br />

po<strong>de</strong> recobrir a outra, tendo-se então uma prefloração imbricativa. Se ca<strong>da</strong> sépala recobre a<br />

seguinte e é recoberta pela anterior, a prefloração é imbricativa contorci<strong>da</strong> (ou contorta); se, no<br />

entanto, existir uma sépala totalmente externa e as restantes recobrindo e sendo recobertas, tem-se<br />

a prefloração imbricativa imbrica<strong>da</strong>. Tal conjunto <strong>de</strong> <strong>de</strong>nominações também é válido para a<br />

prefloraão <strong>da</strong> corola (Fig. 7).<br />

A<br />

2. ANDROCEU<br />

E<br />

B<br />

Internamente ao perianto <strong>de</strong>senvolve-se o androceu, formado pelos estames, que se<br />

distribuem em um ou mais verticilos entre o perianto e o gineceu.<br />

C<br />

F<br />

D<br />

Fig. 7. Prefloração. A-D. Tipos <strong>de</strong> prefloração. E. Flor<br />

estamina<strong>da</strong> apresentando prefloração do cálice<br />

valvar e <strong>da</strong> corola imbricativa contorta; F. Flor<br />

pistila<strong>da</strong> apresentando prefloração do cálice<br />

valvar e <strong>da</strong> corola imbricativa contorta.<br />

O número <strong>de</strong> estames <strong>de</strong> uma flor é variável, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> flores com um só estame (ex.:<br />

Euphorbiaceae), até flores com mais <strong>de</strong> 100 (ex.: Myrtaceae). Apesar <strong>de</strong>ssa variação, po<strong>de</strong>-se<br />

relacionar o número <strong>de</strong> estames com o <strong>de</strong> pétalas. Assim, quando o número <strong>de</strong> estames for igual ao<br />

do número <strong>de</strong> pétalas, as flores são ditas isostêmones. Flores oligostêmones são aquelas nas quais o<br />

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