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Turismo Fotografia Mergulho Técnico Naufrágios Cavernas Equipamentos Meio Ambiente Novidades<br />

www.divemag.org<br />

DIVEMAG<br />

International Dive magazine<br />

Edição EspEcial dE anivErsário<br />

EDITORA<br />

DIVE<br />

paixão pelo mar<br />

Feita por quem mergulha !!<br />

2013 | Ano II


WE DIVE !!<br />

D ivirta-se<br />

I nforme-se<br />

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International Dive magazine<br />

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CARTAgEnA DE ÍnDIAs | COlOmbIA


Foto: Kadu Pinheiro<br />

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25 maio - 01 de Junho de 2013<br />

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O Shootout Brasil colocou no ar um site especial para este<br />

evento, onde voce encontrará mais informações sobre a<br />

gincana e suas regras, sobre os palestrantes, e em breve<br />

a programação completa do que vai rolar em Curaçao !<br />

SHOTOOUT BRASIL em CURAÇAO<br />

Realização:<br />

<strong>DIVEmAg</strong><br />

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aberto, você pode subir 5 fotos por dia, depois é só torcer para sua foto ser<br />

selecionada, boa sorte !!!


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C o m o e s p a ç o q u e a a t i v i d a d e d o M E R G U L H O m e r e c e<br />

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DEZEmbRO DE 2012<br />

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International Dive magazine<br />

The Jetty<br />

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DEZEmbRO DE 2012<br />

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por Armando de Luca


MERGULHAR É COMPARTILHAR MOMENTOS...<br />

PORQUE BONS MOMENTOS SÃO AQUELES COMPARTILHADOS!


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International Dive magazine<br />

A DIVEMAG está disponível para<br />

ser visualizada em qualquer tablet<br />

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de ler arquivos em PDF,<br />

iPad, Android e outros. É simples<br />

e grátis: baixe a revista no seu<br />

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MAG selecione a edição e faça<br />

o donwload, assim que terminar,<br />

a revista será exibida no seu navegador<br />

e você poderá optar<br />

por gravá-la em sua biblioteca<br />

de arquivos. Ex: iBooks ou similar<br />

dependendo da plataforma<br />

que você utiliza.<br />

Agora é só aproveitar a sua edição<br />

da revista, colecionar ou enviar<br />

para os amigos, e o melhor<br />

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<strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine<br />

Feita por quem mergulha !!<br />

EDITOR<br />

KADU PINHEIRO<br />

CONTEÚDO<br />

SOCIAL<br />

15 :: Colômbia >> Cartagena de Indias<br />

34 :: Expedição Ferro velho >> Recife e Maceió<br />

55 :: Fotosub Teste >> Sony RX-100<br />

66 :: Água >> A boa utilização desse recurso<br />

71 :: Mergulho Livre >> Vertical Blue Bahamas<br />

78 :: Especial Shark Finning >> Parte II<br />

87 :: Sea Shepherd<br />

89 :: Fotógrafo Convidado: Phil Simha<br />

103 :: Certificadoras e mercado<br />

15.<br />

CARTAGENA<br />

34.<br />

NAUFRÁGIOS<br />

>> nesta edição > Editor


<strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine<br />

PRESIDENTE: Flávio Lara<br />

flavio@divemag.org<br />

REDAçãO<br />

DIRETOR DE PRODUTO E EDITOR: Kadu Pinheiro<br />

kadu@divemag.org<br />

JORNALISTA RESPONSÁVEL:<br />

Kadu Pinheiro<br />

Colaboraram nesta Edição: Phil Simha, Carolina Schrappe,<br />

Kadu Pinheiro, Marcelo Szpilman, Hector Mañon, Reinaldo<br />

Alberti, Adriana Brandão, Rafael Esteves, Carlos Eduardo<br />

Delalibera<br />

REVISãO FINAL: Reinaldo Alberti<br />

TRADUçãO ESPANHOL: Hector Mañon<br />

TRADUçãO INGLÊS: José Truda Palazzo<br />

PUBLICIDADE<br />

GERENTE: ReinaldoAlberti<br />

publicidade@divemag.org<br />

ATENDIMENTO AO LEITOR<br />

SAC :: sac@divemag.org<br />

DIVEMAG é uma publicação on-line<br />

mensal e gratuita da Editora Dive Ltda.<br />

Janeiro de 2013. Ar ti gos as si na dos não re pre sen tam<br />

ne ces sa ri a men te a opi ni ão da re vis ta.<br />

ENDEREçO<br />

Rua da Consolação, 348<br />

3º andar :: São Paulo :: SP<br />

CEP 01302-000 :: Tel.: 55 11 3259.4263<br />

capa: 12 edições do ano 2012<br />

Conselho Editorial<br />

Carolina schrappe<br />

Cristian Dimitrius<br />

lawrence Wahba<br />

Reinaldo Alberti<br />

Rodrigo Figueiredo<br />

O conselho editorial foi formado com o intuito de manter a revista alinhada<br />

com as melhores publicações de mergulho mundiais. Os membros do nosso<br />

conselho são referências junto ao mercado de mergulho, figuras publicamente<br />

conhecidas que representam nossa atividade perante a mídia e o trade.<br />

EXPEDIENTE<br />

gabriel ganme 2013<br />

ED.13<br />

Especial Aniversário<br />

ATENDIMENTO<br />

sac@divemag.org


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A Litoral Sub facilita a vida de quem gosta de aventuras, disponibilizando uma estrutura<br />

que une hospedagem, alimentação, lazer e operações de mergulho no mesmo local. Tudo<br />

isso para você aproveitar ao máximo as maravilhas da biodiversidade marinha da Região<br />

dos Lagos, com muito conforto e segurança, em um ambiente descontraído e saudável.<br />

A Litoral Sub está localizada nas dependências da Pousada Porto Canal, uma das melhores<br />

opções de hospedagem de Cabo Frio, onde você tem à sua disposição piscina, área de lazer,<br />

serviços de bar e restaurante e ainda estacionamento fácil e gratuito.<br />

Tudo isso é resultado da preocupação com a satisfação e a segurança de nossos clientes.<br />

Temos orgulho de sermos o primeiro Aqua Lung Partner Center do Brasil.<br />

Para conhecer mais acesse: www.litoralsub.com.br<br />

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AZul pROFunDO<br />

mergulhe nessa viagem !!!<br />

nOVIDADEs DO mERCADO<br />

Como nossos leitores já sabem, a Editora Dive, empresa proprietária<br />

da sua Divemag, faz parte do Grupo Arriba, que reúne um pool de<br />

empresas que cada vez mais se dedica ao mercado de mergulho.<br />

Em 2012, a Azul Profundo, tradicional empresa de turismo, especializada<br />

em representações de destinos turísticos, entre elas Galápagos,<br />

com o Live Aboard Deep Blue, foi adquirida pelo Grupo.<br />

A novidade agora, é que a AZUL PROFUNDO passa ser a Operadora<br />

de Turismo do Grupo, dedicada integralmente a todos os programas<br />

de viagens de TURISMO DE MERGULHO. A Arribatur passa a responder<br />

apenas por viagens de incentivo e eventos.<br />

Informamos que esta alteração estratégica, na prática, pouco muda<br />

no dia a dia de seus clientes, pois os mesmos colaboradores, capitaneados<br />

por Flávio Lara, Presidente do Grupo, continuam a atender<br />

aos principais Centros de Mergulho brasileiros na elaboração e operação<br />

de suas viagens de mergulho, nacionais e internacionais<br />

14


COlÔmbIA | CARTAgEnA DE ÍnDIAs<br />

Colorida, Bela e Romântica | Texto e Fotos: Kadu Pinheiro<br />

Quem já teve a oportunidade de conhecer esta cidade do<br />

Caribe colombiano sabe muito bem o porque de visitá-la. A<br />

convite da rede de Hotéis Decameron fomos até lá e tivemos<br />

a oportunidade de conhecer um pouco das belezas submarinas<br />

e terrestres da Ilha de Baru, e da Cidade que com todo<br />

reconhecimento mundial e prestígio turístico é tida como um<br />

dos pontos mais impressionantes do mundo em termos históricos.<br />

Nunca serão exageradas as boas referências sobre ela e<br />

as motivações para conhecê-la, pois em cada viagem sempre<br />

haverá uma novidade e suficientes razões para voltar a<br />

esse Patrimônio Histórico da Humanidade.<br />

15


16<br />

DESTINO | Colômbia - Cartagena | Texto e fotos: Kadu Pinheiro<br />

São muitas as razões para conhecer e visitar Cartagena,<br />

seja por seu Centro Histórico, suas muralhas e<br />

seus fortes, pelo céu brilhante e o mar cristalino que<br />

com praias lindas e Reservas Ecológicas, o esplendor<br />

das ilhas do Rosário e de Barú, pelos múltiplos eventos<br />

que acontecem durante o ano, como o Festival<br />

de Música Clássica, o “Hay Festival”, as Festas de La<br />

Popa e de Nossa Senhora da Candelaria, os festivais<br />

de Jazz e de Bolero, o Festival Internacional de Cinema<br />

e as Festas da Independência em novembro,<br />

quando a cidade também fica repleta das mulheres<br />

mais lindas de Colômbia.<br />

<strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine


DESTINO | Colômbia - Cartagena | Texto e fotos: Kadu Pinheiro<br />

Cartagena é um destino ideal para<br />

fazer compras, prendas dos famosos<br />

desenhistas, artesanatos e jóias<br />

na Zona Comercial de Bocagrande<br />

ou no Centro Histórico, além de sua<br />

saborosa gastronomia, que combina<br />

os frutos do mar com a doçura<br />

das frutas tropicais e o tempero de<br />

várias regiões do mundo, pela alegria<br />

que brota da noite com suas 16<br />

praças, nas muralhas ou no interior<br />

das “chivas” turísticas que percorrem<br />

as ruas cartageneras.<br />

Cartagena possui uma ampla infra-<br />

-estrutura com todos os tipos de hotéis,<br />

o que torna a cidade sede de<br />

diversos eventos, congressos e encontros<br />

de empresários, chefes de<br />

Estado e intelectuais.<br />

<strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine<br />

17


As Ilhas e as praias próximas a Cartagena<br />

Para os que visitam Cartagena o litoral é seu principal atrativo e com certeza para<br />

os mergulhadores, o fundo do mar. Paisagens de mar límpido, amplas praias, visual<br />

pitoresco e o ar salino sem igual que se respira no Caribe.<br />

Em sua zona urbana oferece 19 quilômetros de praias de águas verdes, frias e de<br />

mar suavemente agitado, onde se pode praticar desde a simples contemplação<br />

da paisagem até diversos esportes náuticos como mergulho e vela. Entre as<br />

praias mais visitadas estão a praia de Bocagrande e Laguito, Marbella, Bocachica<br />

e a de Baía do Castelo Grande.<br />

<strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine<br />

DESTINO | Colômbia - Cartagena | Texto e fotos: Kadu Pinheiro<br />

18


<strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine<br />

19<br />

DESTINO | Colômbia - Cartagena | Texto e fotos: Kadu Pinheiro<br />

Todas as praias são consideradas seguras para banho e não<br />

apresentam correntes fortes que coloquem os banhistas em<br />

perigo. Ainda assim, as praias mais populares são permanentemente<br />

monitoradas e têm bandeiras de segurança<br />

que previnem sobre mau tempo e as condições do mar.<br />

Além das praias de Cartagena, encontramos as ilhas das<br />

imediações que são um verdadeiro espetáculo tropical de<br />

águas cristalinas e riqueza de corais que são o objeto de<br />

desejo dos mergulhadores que vem visitar essa região.


DESTINO | Colômbia - Cartagena | Texto e fotos: Kadu Pinheiro<br />

20<br />

<strong>DIVEmAg</strong>


Ilha de Boca Chica<br />

Nela é possível visitar As Muralhas de San<br />

José. Tem uma praia pública com pequenos<br />

lugares para comer, receber uma<br />

massagem ou descansar preguiçosamente<br />

em uma de suas redes. Para chegar a<br />

Boca Chica existem pequenas embarcações<br />

que saem pela manhã do Cais dos<br />

Pégasos, com retorno à tarde.<br />

Ilha de Baru<br />

Enorme ilha que oferece um espetáculo<br />

para os amantes da natureza com<br />

praias de areia branca e águas de um<br />

azul transparente. Fica localizada ao sul<br />

de Cartagena e pode-se chegar a ela<br />

via terrestre. O hotel Decameron que<br />

nos hospedou confortavelmente durante<br />

essa viajem possui um transfer direto que<br />

sai da sua unidade no centro de Cartagena<br />

para o Decamaron Baru, um Resort da<br />

marca que é a grande atração da ilha,<br />

indispensável ficar hospedado nele, com<br />

muita tranquilidade a Praia Branca e Baru<br />

são lugares paradisíacos, onde se pode<br />

usufruir além do lazer, do mergulho e dos<br />

esportes náuticos, uma excelente gastronomia<br />

local. O Hotel conta ainda com a<br />

operação de um Dive Center instalado<br />

dentro do resort, com embarcações rápidas<br />

e guias experientes. A Nautilus Water<br />

Sports representada por sua proprietária,<br />

Shirly Berrio, nos atendeu e nos levou para<br />

conhecer os principais pontos da região.<br />

21<br />

<strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine<br />

DESTINO | Colômbia - Cartagena | Texto e fotos: Kadu Pinheiro


COmO sãO Os mERgulhOs ?<br />

Bancos Salmedina e “Bajo Burbujas”<br />

São recifes marinhos que ficam na Costa<br />

Oeste da Baía de Cartagena. Tem profundidade<br />

de 3 a mais de 60 metros. São uma<br />

formação de recifes com grande variedade<br />

de vida marinha onde os mergulhadores<br />

tem a chance de se encontrar com grandes<br />

cardumes de peixes de passagem, arraias<br />

e tartarugas. É um local muito visitado<br />

por se encontrar a uma curta distância de<br />

navegação do litoral e da Ilha de Baru<br />

DESTINO | Colômbia - Cartagena | Texto e fotos: Kadu Pinheiro<br />

<strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine<br />

22


<strong>DIVEmAg</strong><br />

Homenagem a um mergulhador da marinha<br />

colombiana que faleceu mergulhando nos destroços<br />

DESTINO | Colômbia - Cartagena | Texto e fotos: Kadu Pinheiro<br />

Naufrágios<br />

Além disso, em profundidades que<br />

variam de 15 a 20 metros, encontram-se<br />

dois barcos afundados, rebocadores<br />

que estão localizados<br />

lado a lado, possibilitando em um<br />

mesmo mergulho visitar os destroços<br />

das duas embarcações. As formações<br />

de recifes da região são traiçoeiras<br />

e no passado causaram o<br />

naufrágio de várias embarcações<br />

antigas e ainda pode se ver alguns<br />

restos desses galeões, no fundo.<br />

23


DESTINO | Colômbia - Cartagena | Texto e fotos: Kadu Pinheiro<br />

24<br />

<strong>DIVEmAg</strong>


<strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine<br />

Ilhas do Rosário<br />

DESTINO | Colômbia - Cartagena | Texto e fotos: Kadu Pinheiro<br />

A menos de duas horas de navegação da costa ou 40 minutos de lancha a partir do Decamareon Baru<br />

fica o Arquipélago do Rosário, formado por um conjunto de ilhas que são um destino especial para os<br />

amantes da natureza, onde se pode praticar snorkeling e o mergulho Scuba. Formada por 27 ilhas e<br />

declaradas Parque Nacional, são um lugar privilegiado da natureza, não só por sua formação de corais<br />

multicoloridos, mas também pela variedade do ecossistema marinho que com suas muitas espécies de<br />

peixes e boa visibilidade torna-se o ponto alto dos mergulhos na região.<br />

25


DESTINO | Colômbia - Cartagena | Texto e fotos: Kadu Pinheiro<br />

26<br />

Fatos interessantes:<br />

<strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine<br />

Extensão: 120 mil hectares. É considerado um dos<br />

lugares de maior biodiversidade do mundo. É composto<br />

por cerca de 37 ilhas e ilhotas.<br />

Localização: Está localizada no Caribe colombiano,<br />

a 45 Km a sudoeste da baía de Cartagena.<br />

Rota pelo Mar: De Cartagena, leva-se uma hora<br />

para a maioria das Ilhas Rosario, e duas horas até o<br />

sistema maior de San Bernardo.


DESTINO | Colômbia - Cartagena | Texto e fotos: Kadu Pinheiro<br />

<strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine<br />

<strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine<br />

Ecossistemas: Pantanais, manguezais,<br />

corais moles, costões rochosos, praias<br />

arenosas, sargaços, recifes de corais e<br />

formações subxerofíticas xerófitas.<br />

27


<strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine<br />

Animais selvagens: Dentro de sua área identificaram nada menos do<br />

que 52 espécies de corais, 125 espécies de protozoários e foraminíferos<br />

e 45 espécies de esponjas, 197 espécies de moluscos, caranguejos,<br />

ostras e polvos, crustáceos, camarões e lagostas, 132 espécies de celenterados,<br />

incluindo águas-vivas e falsos corais, 35 espécies de equinodermos<br />

como ouriços-do-mar e estrelas do mar, pepinos do mar, e<br />

215 espécies de peixes. Foram detectadas 31 espécies de aves, destacando<br />

a tesoura, o pelicano e o pinguim.<br />

29<br />

DESTINO | Colômbia - Cartagena | Texto e fotos: Kadu Pinheiro


30<br />

Vegetação: Em sua flora destacam-se 113 espécies<br />

de algas planctônicas e mangue vermelho.<br />

Clima: quente o ano todo, a temperatura da água<br />

varia de 26 °C a 30 °C.<br />

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DESTINO | Colômbia - Cartagena | Texto e fotos: Kadu Pinheiro


Calendário-divemag-janeiro-2013.pdf 1 12/19/2012 11:53:09 AM<br />

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Foto: Rafael Esteves<br />

Expedição Ferro Velho<br />

Expedição no live aboard Voyager, da Aquaticos | Texto: Reinaldo Alberti<br />

Onde estão os melhores<br />

naufrágios da costa brasileira?<br />

Resposta difícil, pois mergulhar<br />

em naufrágios é uma<br />

aventura única e as sensações<br />

que isso provoca nos<br />

mergulhadores são absolutamente<br />

pessoais.<br />

<strong>DIVEmAg</strong><br />

34


Presume-se que haja mais de três mil afundados em nossa<br />

costa, e seria despropositado criar brigas para responder a<br />

esta questão. Muitos defendem Salvador, na Bahia, onde há<br />

uma quanitdade muito grande de soçobrados de valor histórico,<br />

como o galeão Sacramento. Outros gostam muito de<br />

Ilha Grande e Angra dos Reis, no estado do Rio, pois a proximidade<br />

do destino do Rio de Janeiro e de São Paulo torna a<br />

aventura fácil de fazer num final de semana.<br />

Da mesma forma, Guarapari, no Espírito Santo tem o maior<br />

naufrágio artificial do país, o Victory 8B, e um dos naufrágios<br />

mais “povoado”, no meu entendimento e que gosto muito, o<br />

italiano Bellucia. E há aqueles ditos como imperdíveis por mergulhadores<br />

técnicos e avançados, como a Corveta Ipiranga,<br />

aos seus quase 60 metros de profundidade, em Fernando<br />

de Noronha, certamente com a melhor visibilidade do Brasil,<br />

temperatura de água caribenha, um naufrágio intacto e em<br />

posição de navegação. Falando em mergulho técnico, alguns<br />

defenderão o contra-torpedeiro Paraíba, nas águas da<br />

cidade maravilhos, no Rio, aos 54 metros de profundidade,<br />

um grande desafio. E tem o Rosalinda e o Guardiana, em<br />

Abrolhos... Enfim, não nos faltam exemplos.<br />

35<br />

DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />

Foto: Reinaldo Alberti - Nossa casa, o Live Aboard Voyager, durante a semana entre Recife e Maceió


DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />

Foto: Carlos Eduardo Delalibera - Bela visão da Corveta durante a descida<br />

Mas sem dúvida, os “mais mergulháveis” estão<br />

na costa de Pernambuco e Alagoas, nosso<br />

destino nesta reportagem, uma viagem<br />

feita “sem querer”, pois começa lá atrás, no<br />

início de 2012, quando não consegui terminar<br />

com um grupo de alunos da Captain<br />

Dive de Campinas, o curso de mergulho com<br />

trimix, na Pedreira de Salto Pirapora, por seu<br />

fechamento. Vários compromissos meus e<br />

dos alunos foram postergando onde encerrar,<br />

e pra felicidade e muito aproveitamento<br />

de todos, fomos concluir este treinamento,<br />

e adicionar a eles o curso Technical Wreck,<br />

onde no Brasil, há a melhor condição, nesta<br />

rota que carinhosamente chamamos de<br />

“Expedição Ferro Velho”.<br />

<strong>DIVEmAg</strong><br />

36


DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />

Quando uso “mais mergulháveis”, é pelo<br />

fato de estes naufrágios reunirem quase<br />

todo o ano condições muito boas<br />

de visibilidade, temperatura da água,<br />

facilidade de navegação e facilidades<br />

operacionais, especialmente quando<br />

singramos os mares pernambucanos<br />

e alagoanos num live aboard como o<br />

Voyager, com total apoio da Aquaticos<br />

de Recife, tanto pelo seu píer quanto por<br />

sua estação de recarga, nos garantindo<br />

as misturas ideais para cada tipo de naufrágio<br />

visitado, incluindo misturas de fundo<br />

com hélio, e as descompressivas com<br />

EAN e oxigênio.<br />

Conforto, boa comida, excelente tripulação<br />

e grande conhecimento da rota<br />

trazem a segurança e a comodidade<br />

necessárias para uma expedição para<br />

mergulhos exclusivamente em naufrágios<br />

e com perfis de mergulho técnico<br />

em quase todos os pontos. E fora tudo<br />

isso, que já garante satisfação, estamos<br />

falando de um “parque” de naufrágios<br />

diverso quanto aos modelos e tipos de<br />

embarcações afundadas que alegram<br />

qualquer mergulhador.<br />

<strong>DIVEmAg</strong><br />

Foto: Carlos Eduardo Delalibera - Gonçalo Coelho<br />

37


Foto: Reinaldo Alberti - Bela surpresa no Vapor dos 48<br />

DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />

Deve-se considerar que entre Recife e João Pessoa,<br />

e seus arredores, há possibilidade de se mergulhar<br />

em mais de 30 naufrágios diferentes. Selecionamos<br />

aqueles que não são tão comuns de se visitar, pela<br />

distância da costa ou mesmo por seu grau de dificuldade<br />

e profundidade, e que somente a bordo<br />

de um live aboard é possível a aventura, e por isso<br />

mesmo, constitutem o que há de melhor por lá.<br />

38


Foto: Carlos Eduardo Delalibera - Galera em aula<br />

de Technical Wreck no salão do Voyager<br />

39<br />

Após a chegada em Recife, o embarque e um jantar<br />

animador, todas as explicações de segurança a bordo,<br />

e uma boa noite de sono, levantamos e após o<br />

café da manhã reforçado, navegamos para 3 mergulhos<br />

em Recife mesmo. Escolhemos já de saída<br />

o Walsa (42 metros), o mais recente dos naufrágios<br />

artificiais, um rebocador descomissionado da frota<br />

da Wilson Sons, que já doou um grande número de<br />

rebocadores que estão já no fundo. Nesta faixa de<br />

profundidade a água tem sempre sua melhor visibilidade<br />

em Pernambuco, e não perde em nada por<br />

exemplo, para Fernando de Noronha.<br />

<strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine<br />

DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />

Nos segundo mergulho, outro rebocador, o Lupus, agora um dos mais antigos<br />

recifes artificiais, aos 36 metros, e como tal, de uma época em que<br />

foi permitido pelos órgãos competentes a isso, ser afundado com seus dois<br />

potentes e belíssimos motores. Isso deixa a penetração em seu porão principal<br />

um pouco mais “apertada”, mas sem dúvida com um charme extra<br />

pela sua presença. Para finalizar o dia dedicado aos rebocadores, o terceiro<br />

mergulho foi no Servemar X, já aos 24 metros. Começamos bem a série<br />

de mergulhos descompressivos, para a maioria absoluta dos mergulhadores<br />

Captain Dive desta trip, entre mergulhadores técnicos experientes e os<br />

em formação. Um excelente dia e roteiro para afinarmos as configurações<br />

dos equipamentos, as decos, e realizar pequenas penetrações.<br />

Foto: Carlos Eduardo Delalibera - Tudo pronto e conferido<br />

para mais um mergulho descompressivo


Foto: Carlos Eduardo Delalibera - Missão comprida e<br />

chegada na Barra de São Miguel - Alagoas<br />

Foto: Rafael Esteves - Captain Dive - Alunos prontos pra cair na água<br />

<strong>DIVEmAg</strong><br />

DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />

No segundo dia, dois mergulhos mais rasos, mas mais longos, ao norte<br />

de Recife, onde está localizado o Vapor Bahia, aos 25 metros de<br />

profundidade. Trata-se de um grande navio com mais de 100 metros<br />

de comprimento, um vapor de rodas, com uma delas ainda atrelada<br />

ao casco, parecendo uma grande roda gigante onde centenas<br />

de peixes estão a brincar. Há momentos neste naufrágio que não<br />

conseguimos identificar determinadas partes ou peças, de tantos<br />

cardumes nadando por lá. Este navio se chocou com outro vapor, o<br />

Pirapama, também visitado nesta viagem.<br />

Foto: Carlos Eduardo Delalibera - Os vapores de roda do final<br />

do século IXX estão presentes em diversos mergulhos<br />

40


DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />

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Foto: Carlos Eduardo Delalibera - Mero na popa do Rebocador Marte em Serrambi<br />

Alguns acreditam que a colisão<br />

se deu por uma rixa entre seus comandantes,<br />

não pelos mares, mas<br />

por uma mulher... O fato é que os<br />

dois são exemplares de uma época<br />

de gala na navegação nordestina,<br />

e hoje, são um deleite, especialmente<br />

de vida marinha em<br />

seus entornos, a o traje de gala<br />

agora são os neoprenes, de 3mm<br />

apenas, para visitá-los. No retorno<br />

fizemos o terceiro mergulho, já um<br />

noturno, justamente no Pirapama,<br />

que só preciso somar a descrição,<br />

ser um dos melhores noturnos do<br />

Brasil, sem dúvida alguma !<br />

41


42<br />

Foto: Reinaldo Alberti - Treinamentos de diferentes habilidades<br />

são fundamentais para o mergulho técnico em naufrágios<br />

DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />

Os dois dias seguintes foram para os mergulhos mais profundos e técnicos<br />

da viagem. No terceiro dia visitamos o Vapor dos 48, nominado assim porque<br />

ainda não se identificou seu verdadeiro nome, e porque está a esta<br />

profundidade, 48 metros. Trata-se de mais um vapor de rodas, possuindo<br />

ainda uma delas intacta, a de boreste, sendo que a outra “desapareceu”,<br />

como se tivesse sido perdida ou mesmo retirada antes do afundamento, o<br />

que incita alguns historiadores a acreditar que foi mesmo removida antes<br />

do afundamento proposital, após o descomissionamento do navio (talvez<br />

esteja aí o “vovô” dos recifes artificiais, não de modo programado para ser<br />

uma atração turística, mas para descarte mesmo.<br />

Foto: Carlos Eduardo Delalibera - Galera no Intervalo de Superfície<br />

<strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine


DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />

O que nos interessa é que está deitado<br />

no fundo, constituindo um naufrágio<br />

“misterioso”, de tantas controvérsias<br />

sobre suas causas e o estado no<br />

fundo. Caldeiras, máquinas a vapor e<br />

um cavername bem exposto fazem<br />

com que muita vida circule por aí,<br />

além de grandes cardumes de passagem.<br />

Uma visitante especial nos<br />

acompanhou durante todo o tempo<br />

de fundo, uma belíssima tartaruga,<br />

grande, que ali passava para que<br />

cirurgiões a limpassem. Nada melhor<br />

que um ponto já tão incrível pela sua<br />

história, com uma “surpresa” destas.<br />

A noite, no retorno de nossa navegação,<br />

paramos para um mergulho<br />

de final de tarde no Mercurius, aos 29<br />

metros, mais um rebocador, que tem<br />

como auge a penetração nos pequenos<br />

espaços de seu comando,<br />

uma estrutura que continha vidros<br />

em seu teto, transformando-o numa<br />

pequena “capela”.<br />

Foto: Carlos Eduardo Delalibera - Popa da Corveta Camaquã aos 55 metros<br />

<strong>DIVEmAg</strong><br />

43


<strong>DIVEmAg</strong><br />

No quarto dia o mergulho mais fundo de nossa expedição, a Corveta Camaquã,<br />

aos 55 metros de profundidade. Para tal mergulho, como no dia anterior, usamos<br />

misturas Trimix como gás de fundo (gás composto de nitrogênio, oxigênio e hélio,<br />

que tem como função evitar a narcose a estas profundidades). Trata-se de um<br />

navio de guerra adaptada pela Marinha do Brasil a partir de um navio lançador<br />

de minas, que escoltava outras embarcações durante a Segunda Grande Guerra,<br />

protegendo-as de ataques alemães em nossa costa. Porém em 1944, durante uma<br />

destas escoltas, afundou durante uma tempestade, e hoje repousa no fundo deitada<br />

sobre boreste. Está semi-intacta e reune boa vida marinha em seu entorno, e<br />

o mergulho em todo seu convés é cheio de gratas surpresas pela sua imponência.<br />

DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />

Foto: Rafael Esteves - Captain Dive - Mergulhadores bem treinados dominam<br />

as passagens em partes apertadas dos naufrágios<br />

44


45<br />

Rafael Esteves - Captain Dive - Várias espécies<br />

moram nos naufrágios da rota<br />

DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />

“Fechada” nossa conta nos naufrágios ao norte de, e em Recife, começamos<br />

nossa navegação na madrugada do quinto dia para as Alagoas.<br />

No caminho, duas paradas na região de Serrambi. Primeiro dois mergulhos<br />

no Gonçalo Coelho. Tínhamos seis alunos do curso Technical Wreck,<br />

que visa naufrágios fundos e com perfis descompressivos, e penetrações<br />

mais longas em soçobrados. Este naufrágio, aos 33 metros de profundidade,<br />

é sem dúvida uma das melhores salas de aula para este treinamento<br />

em todo o país, pois basicamente há penetrações contínuas de<br />

proa a popa. Este barco foi naufragado propositalmente em 1999. Como<br />

uma grande balsa de transporte de carros e mercadorias, da rota em<br />

Noronha e Recife, é espaçoso e ideal para exercícios de cabeamento.<br />

Depois de “amarrarmos e desamarrarmos” quase todo o naufrágio, partida<br />

para o terceiro mergulho do dia no Rebocador Marte.<br />

Foto: Reinaldo Alberti - Os naufrágios atraem<br />

muita vida marinha nas águas nordestinas


DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />

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Foto: Kadu Pinheiro | Interior rebocador Marte<br />

Podemos dizer sem medo que este recife<br />

artificial aos 32 metros, foi o “longa-<br />

-metragem que deu início a série” de<br />

rebocadores afundados artificialmente<br />

na costa pernambucana. No fundo<br />

desde 1998, com muita vida incrustrada<br />

e também com um belíssimo motor<br />

a ser minunciosamente visualizado em<br />

sua casa de máquinas.<br />

46


Fotos: Kadu Pinheiro | rebocador Marte<br />

DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />

No sexto dia, após a noite navegando,<br />

e logo cedo, paramos<br />

em cima do mais importante, do<br />

ponto de vista histórico, naufrágio<br />

visitado. Foram 3 imersões no<br />

Itapagé. Foi devido ao seu afundamento,<br />

que durou menos de 5<br />

minutos, por dois torpedos disparados<br />

por um submarino modelo<br />

“U-boat”, alemão, uma das mais<br />

temidas máquinas de guerra à<br />

Segunda Guerra Mundial, é que o<br />

Brasil entrou efetivamente na batalha.<br />

Trata-se de um naufrágio<br />

já desmantelado, com algumas<br />

partes que produzem pequenas<br />

penetrações, aos 27 metros de<br />

profundidade, numa área que<br />

abrange mais de 120 metros de<br />

extensão no fundo.<br />

<strong>DIVEmAg</strong><br />

47


DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />

Foto: Carlos Eduardo Delalibera - Proa Itapagé<br />

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DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />

Foto: Dolphin Eye - Aquáticos | Itapagé<br />

<strong>DIVEmAg</strong><br />

As três imersões, realizadas de forma bem lenta,<br />

propiciam uma cobertura total de todo<br />

o soçobrado. Destaque, além da vida marinha,<br />

para sua proa, imponente, mesmo que<br />

adernada, para partes dos banheiros das<br />

cabines centrais, muitos pratos e garrafas de<br />

cerveja – era um navio mixto, de passageiros<br />

e carga, e nesta ocasião transportava mais<br />

de 2 mil caixas de cerveja.E dois dos maiores<br />

motores, em pé “como que a céu aberto”,<br />

que você irá mergulhar, completam um dos<br />

melhores mergulhos em naufrágio não só do<br />

Brasil, mas do planeta. 49


<strong>DIVEmAg</strong><br />

50<br />

DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />

Foto: Rafael Esteves - Captain Dive - Os ferro-velhos atraem muita vida e são<br />

uma diversão para mergulhadores de naufrágios<br />

Último dia e último mergulho,<br />

pela manhã de sábado, no Dragão,<br />

aos 35 metros de profunidade,<br />

uma draga que está totalmente<br />

emborcada (de cabeça<br />

para baixo), desmantelada e<br />

com muito ferro retorcido, mas<br />

com uma série muito grande de<br />

espaços que promovem divertidas<br />

penetrações em meio de<br />

grandes cardumes de pequenos<br />

peixes. E com isso estava acabando<br />

nossa viagem, com uma<br />

semana com 18 mergulhos em<br />

14 naufrágios, muita confraternização,<br />

muito aprendizado, e<br />

uma certeza: fizemos uma rota –<br />

heavy metal – que não só pode<br />

ser a melhor do país, mas uma<br />

das melhores do mundo !


O lIVE AbOARD ATlAnTIs:<br />

É um catamarã a motores e vela, para 10 mergulhadores (excepcional<br />

número para visitar qualquer um dos naufrágios<br />

mergulhados), com 6 cabines, uma confortável sala onde pudemos<br />

em nossas noites discutir e rever a teoria dos cursos praticados,<br />

uma cozinha que nos ofereceu o melhor da gastronomia<br />

nordestina, mas também com excelentes massas aos<br />

frutos do mar, uma praça de mergulho muito boa para este<br />

número de mergulhadores, com todas as nossas necessidades<br />

muito bem atendidas. Pertence a empresa Atlantis – www.<br />

atlantisdivers.com.br – e faz ainda outras duas rotas de mergulho<br />

no nordeste do país, entre Recife e Natal, e entre Natal e<br />

Fernando de Noronha, e já estão em seus planos, outros locais<br />

no Nordeste, que serão divulgados em breve. Estas rotas também<br />

possuem naufrágios e pontos de mergulho de excelente<br />

qualidade, mas estas são outras histórias, que traremos para<br />

vocês em nossa Divemag.<br />

A melhor época para esta rota que fizemos<br />

é o verão, já valendo de outubro,<br />

até o início de maio, onde a ausência<br />

ou pelo menos bem menos ventos, deixam<br />

a navegação mais confortável,<br />

além da melhor temperatura e da melhor<br />

visibilidade no local.<br />

51 <strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine<br />

nAuFRágIOs – COmO EnTEnDÊ-lOs<br />

DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />

Foto: Carlos Eduardo Delalibera - Rafael da Captain Dive depois do Itapagé<br />

O mergulhador interessado em naufrágios deve procurar um bom curso sobre o tema. Naufrágios<br />

estão espalhados no mundo todo, em diferentes condições de visibilidade, profundidade, correntes,<br />

temperatura da água, e em condições diferenciadas de desmantelamento.<br />

Em um bom curso, o mergulhador aprenderá as diferenças entre naufrágios naturais e artificiais, e<br />

como as circunstâncias em que ocorreu o afundamento, o passar do tempo e todas estas condições<br />

de mergulho interferem na atividade e nas condições da visita a estes pontos. E tudo isso<br />

para ficar do lado de fora do soçobrado, observando sua estrutura e a intensa vida marinha que<br />

dela se aproveita.<br />

Para penetrações, o mergulhador deve procurar cursos ainda mais específicos, com equipamentos<br />

e técnicas próprias, pois a atividade pode se tornar perigosa para aventureiros não treinados.<br />

E claro, um bom curso vai ensinar a importância de se preservar estas relíquias no fundo, e de não<br />

retirar nada de lá, além de fotos e bons momentos. Nada de querer levar consigo “pequenas lembranças”<br />

do naufrágio. É contra a lei, e vamos lá, deixe seus netos poderem apreciar isso tudo !


Suas sonhadas férias viram realidade<br />

em um lugar maravilhoso.<br />

A maior Barreira de Corais do Caribe, praias paradisíacas e um resort exótico.<br />

Centro PADI 5 Estrelas, centro de fotografia, câmara hiperbárica própria.<br />

Mergulhos com golfinhos, tubarões,<br />

tartarugas, naufrágios e milhares de<br />

peixes. Passeios a cavalo, caiaque,<br />

passeios pela selva, canopy ou<br />

simplesmente relaxar embaixo das<br />

palmeiras. No AKR, as aventuras<br />

surgem naturalmente.<br />

32<br />

Roatan • Bay Islands<br />

Honduras<br />

info@anthonyskey.com | anthonyskey.com/divemag | 954.929.0090<br />

A Hugyfot anunciou o lançamento da<br />

sua caixa estanque para a Go Pro 3. feita<br />

em alumínio, a caixa acita packs de<br />

extras de bateria, internamente e externamente,<br />

o que prolonga seu uso com<br />

o monitor externo para 6 horas, uma outra<br />

caixa estanque para monitor externo<br />

para uso com pole a caixa suporta até<br />

100 metros de profundidade, e estará<br />

dispon;ovel no meio de março de 2013<br />

ao preço aproximado de 499 euros.<br />

mais infos : http://www.hugyfot.com/<br />

FOTO E VIDEO SUB | Lançamentos Go Pro | Por Redação<br />

A Backscatter lançou seu filtro de correção<br />

de cores para a Go Pro Hero 3, mantendo<br />

o mesmo padrão de qualidade dos<br />

anteriores e ainda com a opção de uso<br />

de um filtro adicional no topo da camera,<br />

preço de U$ 49,00 e disponibilidade prevista<br />

para final de fevereiro.<br />

mais infos: http://www.backscatter.com/<br />

53


foto: Kadu Pinheiro<br />

Venha mergulhar em Curaçao. Escolha um destes hotéis e experimente<br />

O melhor tratamento à brasileiros em todo o Caribe !!!<br />

Operadora exclusiva de mergulho Ocean Encounters<br />

em todos os hotéis<br />

Fotos: Kadu Pinheiro


55<br />

TEsTE COmplETO : sony Rx-100<br />

A melhor câmera compacta para fotografia submarina da atualidade.<br />

Passamos anos na busca por câmeras que possam ter performance profissional com baixo custo e portabilidade,<br />

além de serem adequadas ao uso para fotografia submarina, com caixas estanques profissionais e lentes acessórias<br />

compatíveis, chegamos bem perto disso com a linha S(90/95/100/110) da Canon, mas na opinião desse<br />

fotógrafo que escreve (usuário fervoroso da Canon); o “grande pulo do gato” foi dado pela Sony ao lançar a<br />

pequena e poderosa RX-100, esta é uma avaliação da melhor câmera de bolso já feita, que usou todo o arsenal<br />

lançado anteriormente pela Canon mas com melhorias e aperfeiçoamentos que fizeram toda a diferença.<br />

Por anos os fabricantes de<br />

câmeras temiam a concorrência<br />

de apenas uma<br />

fonte: outros fabricantes de<br />

câmeras. Mas no final, o predador<br />

mais perigoso veio de<br />

uma direção inesperada: os<br />

telefones celulares.<br />

Hoje, mais fotos são tiradas<br />

com celulares do que com<br />

câmeras fotográficas. Em<br />

sites de fotos como Flickr, o<br />

iPhone é fonte de mais fotos<br />

do que qualquer câmera<br />

real. Não é de estranhar que<br />

as vendas das câmeras de<br />

bolso baratas estejam caindo<br />

a cada ano.<br />

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As câmeras em celulares são um desenvolvimento prazeroso<br />

para as massas. Se você tem sua câmera com<br />

você, é mais provável que você tire fotos e mais provável<br />

que registre imagens incríveis.<br />

Mas de certo modo elas também são ótimas para os<br />

fabricantes de câmeras, que são forçados a dobrar<br />

as áreas onde os celulares são inúteis: lentes de zoom.<br />

Alta resolução. Melhor qualidade de foto. Flexibilidade<br />

e funções avançadas. Esse é o motivo, mesmo com as<br />

vendas de câmeras de bolso em baixa, para as vendas<br />

das câmeras de ponta estarem em alta.<br />

Agora você sabe por que o momento é oportuno para<br />

a nova Sony Cyber-shot DSC-RX100. Ela é uma câmera<br />

minúscula, que pode ser guardada no bolso da calça,<br />

apesar do preço elevado para uma câmera compacta:<br />

U$ 650,00 tenho que ir direto ao que interessa: nunca<br />

saíram fotos tão boas de uma câmera tão pequena.<br />

Sensor poderoso:<br />

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International Dive magazine<br />

O primeiro motivo é fácil de entender. A Sony RX100<br />

tem um sensor imenso de uma polegada – o maior já<br />

inserido em uma câmera de bolso com zoom. Ele não é<br />

tão grande quanto os sensores de câmeras DSLR e das<br />

novas Mirrorless, (câmeras que podem trocar de lentes<br />

mas que não possuem espelhos mecânicos com as<br />

DSLR) mas ainda sim tem uma área quatro vezes maior<br />

do que a dos campeões anteriores de qualidade entre<br />

as câmeras de bolso, como a Panasonic XZ-1 e a S110.<br />

(O corpo de metal preto reluzente da RX100 parece<br />

igual aos delas.)<br />

56<br />

FOTOSUB TESTE | SONY RX-100 | Por Kadu Pinheiro


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Efeitos PB e desenho, na foto acima desfoque<br />

proporcionado pela lente F1.8<br />

FOTOSUB TESTE | SONY RX-100 | Por Kadu Pinheiro<br />

Um sensor grande significa pixels maiores, que<br />

proporcionam menos granulação em baixa luminosidade,<br />

maior riqueza de cores e grande<br />

alcance dinâmico – o espectro dos pixels mais<br />

escuros aos mais claros.<br />

Um sensor grande também é pré-requisito para<br />

aquela imagem profissional de fundo desfocado.<br />

A RX100 consegue facilmente aqueles fundos suaves<br />

e desfocados, uma raridade em câmeras<br />

compactas.<br />

O outro fator de destaque na Sony é sua lente<br />

Carl Zeiss, cuja abertura máxima é de f/1.8, a<br />

maior abertura que você pode comprar em uma<br />

câmera de bolso. Isso também explica sua capacidade<br />

de desfocar o fundo e seus resultados<br />

espetaculares em baixa luminosidade.<br />

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Reguladores Mares<br />

57


Como uma DSLR<br />

58<br />

Foto: Sávio Araújo - o Conjunto Recsea tem uma<br />

pegada firme e imponente para uma compacta<br />

A RX100 pode ser tão controlada manualmente e personalizada quanto uma<br />

DSLR, mas também conta com modos automatizados impressionantes. Eles<br />

incluem Illustration (transforma a foto em um desenho a traço colorido), High<br />

Dynamic Range Painting, e o bizarro, mas às vezes esclarecedor, Auto Crop.<br />

Ele cria uma duplicata de seu retrato, reenquadrando como considera melhor.<br />

Às vezes ele acerta.<br />

E Sweep Panorama. Você move a câmera ao redor de você em um arco,<br />

apertando o botão de disparo o tempo todo. Quando você para, lá está, em<br />

sua tela, uma panorâmica perfeita de 220 graus. É a lente grande angular<br />

definitiva. Desfiladeiros, fotos de multidão, interiores do Walmart –você não<br />

imagina com que frequência é útil.<br />

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(Como em qualquer câmera, essa abertura diminui com o zoom, quando<br />

você dá o zoom máximo, a abertura cai para f/4.9. Isso ainda é melhor do<br />

que a abertura da Canon em zoom pleno – f/5.9.)<br />

Mas na prática veja as fotos dessa reportagem e tire suas próprias conclusões<br />

sobre a capacidade da câmera, nada fala melhor do que resultados.<br />

Aqui você vê o que torna a RX100 uma revelação: quantidades insanas de<br />

detalhes e cores vívidas, verdadeiras. Fotos no modo Handheld Twilight (redução<br />

do tremido em fotos à noite ou em baixa luminosidade). disparo contínuo<br />

que pode tirar até 10 fotos por segundo, fotos macro, a RX100 consegue dar<br />

foco a apenas 5 centímetros de distância, não é a melhor performance em<br />

uma câmera compacta para uso em terra, mas junto com a caixa estanque<br />

e o uso de lentes adaptadoras para macro a coisa muda de figura, o uso subaquático<br />

com sobreposição de lentes de dioptria possibilita macros e super<br />

macros fantásticas para uma compacta.<br />

FOTOSUB TESTE | SONY RX-100 | Por Kadu Pinheiro


Com a lente grande angular UW4<br />

até fotos split ficam fáceis<br />

Para autorretratos, você pode programar um timer como de costume.<br />

Ou usar seu modo ainda mais inteligente, no qual a câmera<br />

espera até ver seu rosto enquadrado. Então ela dispara uma foto a<br />

cada três segundos até você sair de cena.<br />

Como de costume nas compactas atuais, não há visor óptico, uma<br />

ausência que você pode lamentar. Mas a tela de três polegadas<br />

permanece clara e nítida mesmo em plena luz do sol, graças a um<br />

pixel branco extra que a Sony inseriu entre cada conjunto de vermelho,<br />

verde e azul.<br />

A captura de vídeo em Full HD é outro show a parte, você pode usar<br />

todos os efeitos de foto quando está filmando, inclusive com controle<br />

manual de abertura, enquanto está gravando você pode dar<br />

zoom, mudar o foco e até mesmo tirar fotos, o que torna essa câmera<br />

também excelente para filmagens com qualidade profissional.<br />

FOTOSUB TESTE | SONY RX-100 | Por Kadu Pinheiro<br />

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59


FOTOSUB TESTE | SONY RX-100 | Por Kadu Pinheiro<br />

Pontos negativos:<br />

A Sony tomou a decisão controversa de trazer<br />

de volta o carregador interno, o que para fotógrafos<br />

submarinos pode ser o maior problema,<br />

isto é, não há um carregador externo para a<br />

bateria, que tem capacidade anunciada de<br />

330 fotos. Em vez disso, a câmera é o carregador,<br />

seja conectada a uma entrada USB,<br />

como a de seu notebook, ou a uma tomada<br />

na parede. Os prós: nenhum carregador para<br />

transportar e perder. Contras: você não pode<br />

carregar uma bateria de reserva enquanto<br />

está fotografando, tendo que carrega-lá na<br />

câmera previamente, não é exatamente o<br />

maior dos problemas, em testes realizados por<br />

mim a bateria durou 2 mergulhos inteiros (sentando<br />

o dedo) e acredito que dure até um terceiro<br />

mergulho o que torna a troca de bateria<br />

desnecessária na maioria dos casos, o tempo<br />

de recarga é relativamente rápido<br />

60<br />

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Assim como sua referência, a Canon S100,<br />

você pode programar a função do anel<br />

da objetiva da Sony. Ele pode controlar o<br />

zoom, foco, exposição, abertura, etc. Mas<br />

diferente do anel da Canon, o anel da Sony<br />

não clica enquanto você o gira – (sons que<br />

são registrados quando você está gravando<br />

vídeo)<br />

Na mão, você também não sente os cliques.<br />

O anel gira livremente, o que dá uma sensação<br />

derrapante quando você está fazendo<br />

ajustes com pontos de parada naturais,<br />

como ISO (sensibilidade à luz) ou velocidade<br />

do obturador, já estava bem acostumado<br />

aso cliques na minha antiga S95 e realmente<br />

é estranho não ter a referência, mas<br />

acho que é só uma questão de costume.<br />

Esse não é o único ponto negativo, como a<br />

câmera é pequena há muito pouco espaço<br />

para botões físicos. Todas as centenas de<br />

funções da RX100 estão concentradas em<br />

cinco botões na traseira, um dial de modo<br />

no topo, o anel em torno da objetiva e um<br />

anel clicável em quatro direções na traseira.


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Os novatos vão achar complicado, mas está claro que esta não é uma câmera<br />

para novatos, além disso, no final tudo faz sentido. você aprende a apertar o botão<br />

Fn sempre que quiser ajustar a configuração de foto, ou o botão Menu para<br />

ajustar a configuração da câmera.<br />

A câmera tem uma lente de zoom 3.6X. A Canon S100 dá mais zoom (5X). Por outro<br />

lado, a Sony tira fotos de 20 megapixels, contra 12 da Canon.<br />

Normalmente eu não sou fã do “abarrotamento” de mais pixels em uma câmera<br />

apenas para fins de marketing. Fotos com megapixels elevados levam mais tempo<br />

para transferir, enchem mais rapidamente o disco rígido e são um exagero para a<br />

maioria dos propósitos de impressão, mas são de grande utilidade quando você<br />

quer cropar e redimensionar a foto para corrigir problemas de enquadramento.<br />

Um último ponto negativo: em certas fotos, quando eu ajustei o contraste geral<br />

posteriormente no Photoshop, eu notei um pouco de vinhetagem – áreas escuras<br />

nos cantos, quando utilizada com a lente GA da UW4, mas acho que é apenas<br />

uma questão de ajuste do shade (para-sol da lente, pois a vinheta não aparece<br />

em todas as fotos)<br />

Esta é uma segunda câmera ideal para profissionais, e uma ótima câmera principal<br />

para qualquer amador que queira tirar fotos de aspecto profissional sem ter<br />

que carregar uma infinidade de lentes e equipos.<br />

61<br />

FOTOSUB TESTE | SONY RX-100 | Por Kadu Pinheiro


FOTOSUB TESTE | SONY RX-100 | Por Kadu Pinheiro<br />

É claro, US$ 650 é um preço absurdamente caro, você pode comprar uma DSLR completa por<br />

esse preço, mas nunca vai ter a portabilidade que está pequena pode proporcionar, e toda vez<br />

que você transferir suas fotos para o computador, você vai entender por que gastou esse dinheiro.<br />

A RX-100 quebra a regra: “É preciso uma câmera grande para fotos de qualidade profissional”.<br />

Resumindo: com sensor de 20,2 megapixels que faz parte da família Sony Exmor e acompanha<br />

o processador Bionz, lente 28-100mm da Vario-Sonnar Zeiss com zoom ótico de 3,6x que permite<br />

ampla exposição de até f/1.8. e intervalos ISO de 100 a 25.600, com limite de ISO automático em<br />

6.400, filmagem em AVCHD à resolução 1080p a 60 quadros por segundo (também há o modo<br />

720p em MP4), formato de imagem em RAW, disparo contínuo de 10 fotos / segundo e resolução<br />

efetiva de 20.2 megapixels, white balance customizado, tudo isso faz dessa câmera hoje a melhor<br />

opção entre as compactas para fotografia submarina.<br />

<strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine<br />

62<br />

Apesar de ser uma compacta apresenta<br />

Um conjunto que impõe respeito


<strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine<br />

Caixa Estanque Recsea Sony RX100<br />

• 100% compatível com lentes grandes angular e macro<br />

• Anel de controle frontal<br />

• Não vinheta com uso da grande angular UW4<br />

• Anel traseiro de controle com botões macios que dão acesso a<br />

todas as funções da câmera<br />

• Suporta 2 conectores de fibra ótica para flash externo<br />

Recsea RX-100 Especificações:<br />

• Caixa de alumínio compacta e durável resistente a corrosão.<br />

• Material leve e preparada para suportar profundidades de 80<br />

metros<br />

• Porta frontal fixa para adaptadores de lentes macro e WA<br />

• Avançado mecanismo de trava da caixa<br />

• Duplo O-ring<br />

• Botão de disparo preciso que permite meio toque de foco<br />

• Inclui: Difusor, Mascara para conector do flash externo, strap,<br />

Orings reserva e graxa lubrificante.<br />

• Peso de 640g<br />

Lentes acessórias:<br />

Grande Angular: UWL-04 Fisheye Lens com 165 graus de cobertura<br />

é uma lente maravilhosa sem perda de definição nos cantos<br />

e sem vinheta, uma verdadeira olho de peixe com resultados impressionantes,<br />

necessita adaptador da recsea de rosca<br />

Macro: Dyron +7 67mm macro lens (DY.UCL67II) excelente lente<br />

macro com acabamento anti-reflexivo e muita nítida.<br />

OUTRAS OPçõES DE CAIXA ESTANqUE: NAUTICAN E IKELITE<br />

FOTOSUB TESTE | SONY RX-100 | Por Kadu Pinheiro<br />

63


PREçO: US: $650<br />

Tipo: Compacta de grande sensor<br />

Material do corpo: Aluminum<br />

Sensor: Resolução Máxima: 5472 x 3648 (20MB)<br />

Outras opções de resolução: 5472 x 3080, 4864 x 3648, 3888<br />

x 2592, 3648 X 3648, 3648 x 2736, 2736 x 1824, 2592 x 1944,<br />

2592 x 1944<br />

Aspecto da Imagem: w:h 1:1, 4:3, 3:2, 16:9<br />

Resolução efetiva: 20.2 megapixels<br />

Tamanho do sensor 1” (13.2 x 8.8 mm) CMOS<br />

Color space sRGB, AdobeRGB<br />

ISO Auto, 100, 200, 400, 800, 1600, 3200, 6400, 12800, 25600<br />

9 ajustes de Balanço de branco + ajuste customizado<br />

Estabilizador de imagens optico<br />

FORMATO DE ARqUIVO<br />

• RAW (ARW2.3 Format)<br />

• RAW+JPEG<br />

• JPEG<br />

Distância focal (equiv.) 28 – 100 mm zomm optico 3.6×<br />

AUTOFOCUS<br />

• Contrast Detect (sensor)<br />

• Multi-area<br />

• Center<br />

• Selective single-point<br />

• Tracking<br />

• Single<br />

• Continuous<br />

• Face Detection<br />

• Luz de auto focus<br />

• Zoom Digital (14x)<br />

• Foco manual<br />

• Distância focal em macro 5 cm<br />

• 25 pontos de foco<br />

• LCD de 3 polegadas<br />

• Velocidade mínima: 30 sec<br />

• máxima 1/2000 sec<br />

• Abertura: F1.8-4.9<br />

MODOS DE EXPOSIçãO<br />

• Auto Advanced<br />

• Auto<br />

• Program AUTO<br />

• Shutter priority<br />

• Aperture priority<br />

• Manual<br />

• Memory Recall<br />

• Tele Zoom Hi Speed<br />

• 3D Sweep Panorama<br />

• Sweep Panorama<br />

• Anti Motion Blur<br />

• Picture Effect<br />

• Scene selection<br />

MODOS AUTOMÁTICOS<br />

• Portrait<br />

• Anti Motion Blur (6 shot layering)<br />

• Sports Action<br />

• Pet<br />

• Gourmet<br />

• Macro<br />

• Landscape<br />

• Sunset<br />

• Night Scene<br />

• Hand-held Twilight<br />

• Night Portrait<br />

• Fireworks<br />

• High Sensitivity<br />

Flash (Pop-up) Auto, On, Off, Slow Sync<br />

DRIVE MODES<br />

• Single-frame advance<br />

• Continuous advance<br />

• Continuous adv Priority AE<br />

• Speed Priority Continuous<br />

• Self-timer<br />

• Self Portrait Self-timer<br />

• Timer: (2.5, 10 fps) (2/10 sec, Portrait 1/2)<br />

MODOS DE MEDIçãO<br />

• Multi<br />

• Center-weighted<br />

• Spot<br />

Cartão de memória: SD/SDHC/SDXC,<br />

Memory Stick Duo/Pro Duo/Pro-HG Duo<br />

• Compensação de exposição ±3 EV (at<br />

1/3 EV steps)<br />

• AE Bracketing (3 frames at 1/3 EV, 2/3<br />

EV steps)<br />

• WB Bracketing No<br />

GRAVAçãO DE VíDEO:<br />

• MPEG-4<br />

• AVCHD<br />

• Microfone Mono<br />

• Resolução: 1920 x 1080 (60 fps), 1440 x<br />

1080 (30 fps), 1280 x 720 (30 fps), 640 x<br />

480 (30 fps)<br />

• Conectividade: USB / USB 2.0 (480 Mbit/<br />

sec) / HDMI sim (Micro HDMI)<br />

• Duração da Bateria 330 disparos<br />

<strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine<br />

64<br />

FOTOSUB TESTE | SONY RX-100 | Por Kadu Pinheiro


INFORME PUBLICITÁRIO | DIVEMAG.org | Curaçao<br />

Mergulhe no fantástico mundo<br />

subaquático de Curaçao<br />

Curaçao é uma ilha formada originalmente por<br />

pedras vulcânicas onde os corais se formaram ao<br />

longo dos séculos. Isto pode ser visto<br />

imediatamente no primeiro mergulho. Na costa<br />

do lado direito da ilha os mergulhadores<br />

poderão observar belos recifes de corais. Essa é<br />

uma das razões que tornou Curaçao um dos<br />

destinos mais populares de mergulho do mundo.<br />

Fauna e flora subaquática de rara beleza<br />

formada ao longo de milhões de anos.<br />

• Destino top para mergulhadores – você não<br />

achará no mundo um local de tamanha beleza<br />

e variedades para prática de mergulho.<br />

• Seleção de três grandes áreas para mergulho –<br />

Curaçao é cercada por fantásticas áreas para<br />

mergulho.<br />

• Curaçao também é um fantástico destino para<br />

a prática de snorkel – até mesmo da superfície<br />

pode-se observar as belezas do mundo<br />

subaquático de Curação.<br />

• Um destino para todos – Além do fantástico<br />

mundo subaquático, Curaçao oferece muita<br />

diversidade para os que preferem ficar em terra<br />

– compras, lazer, esportes, praias, cultura e<br />

gastronomia.<br />

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águA - A bOA uTIlIZAçãO DEssE RECuRsO<br />

Por Marcelo Szpilman | Fotos: Kadu Pinheiro<br />

Depois do oxigênio, a disponibilidade de água doce (e potável) é a condição mais<br />

essencial à manutenção da vida terrestre em nosso Planeta. Sua escassez, que já<br />

é uma realidade para 20% da população mundial, vem sendo acentuada nos últimos<br />

40 anos pela poluição dos rios, desmatamento das florestas, degradação do<br />

solo, má gestão dos recursos hídricos e pelo grande desperdício, na agricultura, na<br />

indústria e no nosso dia a dia.<br />

Nos últimos 100 anos, o consumo de água aumentou oito vezes, enquanto a população<br />

mundial cresceu quatro vezes. Ou seja, o consumo médio individual dobrou.<br />

Porém, nesse mesmo período, poluímos 50% da água doce disponível para o nosso<br />

uso. Significa dizer que hoje estamos gastando o dobro de uma fonte que está com<br />

sua capacidade reduzida à metade. Não é por outra razão que em 2020, 60% da<br />

população mundial sofrerão carência de água de boa qualidade para consumo. E<br />

presenciaremos a intensificação das guerras e disputas territoriais pela água.<br />

Pode parecer incrível, mas mesmo sabendo da clássica distribuição das águas no<br />

Planeta e o quanto a disponibilidade de água doce é restrita __ 97% são salgadas,<br />

2% formam as geleiras e apenas 1% é doce, e dessa água doce somente um terço<br />

está disponível __, nós continuamos desperdiçando esse precioso líquido, especialmente<br />

no Brasil que detém 10% de toda a água doce do mundo. E, se recebemos<br />

tal dádiva da Natureza, esse privilégio torna-se acachapante quando confrontado<br />

pela triste estatística da ONU que revela que 80% das internações hospitalares no<br />

mundo atual são motivadas pela simples falta de acesso à água potável.<br />

<strong>DIVEmAg</strong> 62<br />

International Dive magazine


Tudo para um bom mergulho<br />

equipamentos . manutenção . roupas sob medida<br />

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tel: (11) 3813.1100<br />

É bem verdade também que o fato de termos água em abundância, e por isso barata, pode ter<br />

nos tornado grandes esbanjadores. Nós nos acostumamos a utilizar a água de forma livre e despreocupada,<br />

sem nos darmos conta de que seu uso responsável no nosso cotidiano pode proporcionar<br />

considerável redução no desperdício. E exemplos não faltam. Tomar banho fechando a torneira<br />

ao ensaboar o corpo e os cabelos pode representar uma economia de até 90 litros de água por<br />

banho. Da mesma forma que barbear-se fechando a torneira, quando a água não estiver sendo<br />

utilizada, pode produzir uma economia de até 10 litros. Sem falar na habitual e dispensável „vassoura<br />

hidráulica‰ utilizada pelos faxineiros dos prédios para varrer e lavar as calçadas, onde o uso<br />

de uma vassoura normal economizaria até 250 litros de água por dia.<br />

Infelizmente, nessa questão da boa utilização da água, não se trata só de ter ou não educação e<br />

boa vontade para adotar seu consumo consciente. Para boa parte da população, o uso responsável<br />

só virá com mecanismos de punição, como uma conta salgada no final do mês. Diferente<br />

da energia e do gás, cujos consumos individuais vêm quantificados na conta mensal da concessionária,<br />

permitindo que o cidadão sinta no bolso o uso exagerado e o desperdício, a água, na<br />

maioria dos prédios residenciais, é cobrada do condomínio numa única conta coletiva. Assim, o<br />

uso correto desse recurso só será possível quando todas as residências tiverem seu consumo de<br />

água medido por hidrômetros individuais e cobrado em contas separadas.<br />

Um grande exemplo vem da Alemanha, onde o custo da água é bem alto e a cobrança individual.<br />

Lá, só se costuma puxar a descarga do vaso no banheiro após quatro ou cinco xixis. Substâncias<br />

para eliminar o cheiro desagradável da ureia são utilizadas, sem dúvida, e é claro que está se falando<br />

de uma atitude extrema, que espero não tenhamos que copiar, mas esse comportamento<br />

nos dá a exata dimensão do quão sensível pode ser o bolso do consumidor e o quanto esse mecanismo<br />

de punição financeira é eficiente na redução do consumo e do desperdício de água.<br />

Reflita sobre esse assunto. Seja consciente e responsável no consumo de água, na sua residência<br />

ou no seu trabalho, para que não falte no futuro.<br />

<strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine<br />

67<br />

Meio Ambiente | Água | Por Marcelo Szpilman


VERTICAl bluE | bAhAmAs<br />

Free dive | Texto: Carolina Schrappe | Fotos: Adriana Brandão<br />

O Suunto Vertical Blue já é um Campeonato Mundialmente reconhecido<br />

como um dos melhores e mais seletos no Mundo do Mergulho Livre. Mas<br />

em 2012, o organizador do Evento e recordista mundial Willian Trubriegde,<br />

resolveu inovar e mudar as regras para dar mais abertura a esta seleta<br />

competição. Todos os anos anteriores o Vertical Blue foi restrito a um grupo<br />

de dezesseis atletas convidados pelo organizador, mas desta vez ele<br />

abriu a competição para os convidados de seus convidados. Na mesma<br />

hora em que recebi o convite do Willian enviei para todos os atletas brasileiros<br />

que eu achava que tinham reais chances de se destacar.<br />

Minha idéia era realmente formar um equipe Brasileira com atletas que<br />

além de se destacarem no esporte fossem pessoas do “BEM”. Conheço<br />

o Willian muito bem e sei que ele não gosta de estrelas ou pessoas que<br />

não tenham um bom psicológico para enfrentar desafios tão complexos<br />

como o de mergulhar no mais fundo Blue Hole do Mundo.<br />

Começamos nossa viagem saindo de Curitiba, eu e o meu aluno e amigo,<br />

e agora atleta Gustavo Buss. Encontramos em Belo Horizonte mais<br />

um amigo, o Archimedes Garrido que veio de São Paulo. Chegando ao<br />

Panamá encontramos com as Irmãs Oliani, Karina e Nathali e com o cinegrafista<br />

Emmanuel Rezende, o “Manu”. Eles ficaram 3 dias conosco para<br />

filmagens do novo Programa “Do Jeito Delas”.<br />

O Programa conta as aventuras das duas irmãs pelo mundo na companhia<br />

de atletas dos mais diversos esportes. Conheci a Karina Oliani no ano<br />

passado durante um dos cursos de Mergulho Livre que ministrei em São<br />

Paulo. Ela participou do curso e já na piscina se destacou como uma excelente<br />

atleta. Depois disso resolvemos unir forças e divulgar uma pouco<br />

mais o Mergulho Livre para o Mundo. Foram três dias de gravações com<br />

muito mergulho e diversão. O Programa “Do Jeito Delas” estreia no dia 21<br />

de janeiro as 19:30 (com reprises semanais) no Canal OFF, não percam,<br />

pois vai valer a pena.<br />

71<br />

<strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine


Mayan Princess Beach & Dive Resort<br />

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Tel: (504) 2445 5050/52, 9486 0381<br />

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classe mundial em um só destino !<br />

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Tel: (504) 9885 0840<br />

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Os treinos começaram junto com as<br />

gravações, pois não tínhamos tempo<br />

a perder. Treinamos todos os dias pela<br />

manha e logo se juntou ao nosso grupo<br />

outra atleta brasileira, a Adriana<br />

Freitas Brandão.<br />

Os treinos foram ficando cada vez<br />

mais concorridos, pois a competição<br />

ia se aproximando e a cada dia o numero<br />

de atletas aumentava. Isso causou<br />

um pouco de tensão em todos,<br />

mas conseguimos administrar bem.<br />

<strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine<br />

FREE DIVE | VERTICAL BLUE | Carolina Schrappe<br />

72


FREE DIVE | VERTICAL BLUE | Carolina Schrappe<br />

Eu estava cercada de amigos, mas a pressão estava grande,<br />

pois só quatro mulheres no mundo já tinham atingido mais de<br />

74 metros de profundidade na principal disciplina do esporte,<br />

o Lastro Constante com Nadadeiras e eu era uma delas.<br />

Todos perguntavam o que eu estava treinando e o que eu<br />

faria durante a competição. Isso me deixou sinceramente<br />

um pouco tensa, afinal estava treinando para bater meus<br />

recordes, mas não queria deixar de ajudar os outros três atletas<br />

brasileiros que estavam por lá. Foi difícil conciliar as funções<br />

de técnica e atleta, mas tentei fazer da melhor maneira<br />

possível. A Giselle Beal, outra amiga e aluna, e começando<br />

na carreira de atleta chegou para completar nosso grupo.<br />

Éramos cinco brasileiros, dois homens e três mulheres. Todos<br />

juntos e muito unidos em um objetivo comum, fazer o melhor<br />

possível! Nos juntamos também nas aulas de Yoga ministradas<br />

pela Britta Trubriegd (esposa do Recordista Mundial<br />

Willian Trubriegd). As aulas ajudaram muito na parte respiratória<br />

e também no relaxamento antes dos mergulhos.<br />

A Competição começou e eu não estava tão confortável<br />

quanto gostaria. Me sentia um pouco insegura e preocupada<br />

com todos da equipe brasileira. O Blue Hole estava<br />

realmente escuro após os 50 metros e até tentei usar uma<br />

pequena lanterna de led para amenizar a escuridão. Minha<br />

condição física estava muito boa, mas o psicológico estava<br />

um pouco “carente”. E foi realmente difícil desligar de todo<br />

o resto e me concentrar nos meus mergulhos.<br />

73 <strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine


<strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine<br />

FREE DIVE | VERTICAL BLUE | Carolina Schrappe<br />

O Vertical Blue de 2012 estava realmente<br />

diferente, muitos atletas, pessoas novas<br />

e muitas que não conhecíamos, e a<br />

competição realmente foi longa. Como<br />

só tínhamos uma plataforma de competição,<br />

os atletas foram separados por<br />

profundidades em três grupos com intervalo<br />

de 20 minutos entre grupos e 10 minutos<br />

entre performances. Começava<br />

as 9:00 horas da manha e terminava as<br />

14:30 muitas vezes. Por um lado foi muito<br />

bom, pois tínhamos tempo entre performances,<br />

mas por outro, eu ficava na<br />

praia desde cedo com os atletas brasileiros,<br />

mas meu mergulho era sempre no<br />

final do terceiro grupo.<br />

Foi realizado um curso de Juízes da AIDA<br />

Internacional (Associação Internacional<br />

para o Desenvolvimento da Apnéia) antes<br />

e durante o Vertical Blue. A Adriana<br />

Brandão resolveu participar e se tornar<br />

mais uma Juíza Internacional AIDA no<br />

Brasil. Eu aproveitei que estava lá e assisti<br />

o curso novamente e ajudei nas práticas<br />

com os alunos novos, foi uma ótima experiência<br />

para rever as regras e praticar<br />

um pouco. Num dos dias de curso até<br />

mais tarde, voltando pra casa, a Adriana<br />

comentou que o Nick (Nicolas Mevoli)<br />

falou sobre umas tarântulas que eram<br />

comuns na Ilha. De repente vi uma no<br />

meio da Estrada! Parei o carro e descemos<br />

para ver se era realmente uma tarântula.<br />

Foi uma susto!<br />

74


FREE DIVE | VERTICAL BLUE | Carolina Schrappe<br />

Alguns REsulTADOs:<br />

Ashley Futral Chapman, essa americana que foi uma<br />

aluna da PFI (Performance Freediving International)<br />

que eu tive o prazer de ajudar a formar, hoje minha<br />

amiga e Recordista Mundial, atingiu o novo record<br />

mundial na categoria de Lastro Constante sem Nadadeiras<br />

– 67 metros de profundidade. Foi uma emoção!<br />

Alexey Molchanov, o russo filho da já lendária Natalia<br />

Molchanov, chegou do mergulho com uma tranquilidade<br />

surpreendente, depois de atingir o novo Record<br />

Mundial na categoria de Lastro Constante com Nadadeiras<br />

–127 metros de profundidade.<br />

<strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine<br />

Archimedes Garrido, amigo e<br />

como eu um atleta Fun Dive,<br />

agora também é Recordista<br />

Brasileiro na categoria de Imersão<br />

Livre com –56 metros de<br />

profundidade. Fez bonito no<br />

último dia e alcançou sua melhor<br />

marca nesta modalidade.<br />

75


<strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine<br />

Gustavo Silveira Buss, brasileiro, meu<br />

amigo, aluno e agora o novo Recordista<br />

Brasileiro na categoria de<br />

Lastro Constante com Nadadeiras<br />

–57 metros de profundidade. Não<br />

foi fácil, mas ele conseguiu mais do<br />

que havíamos planejado. Queríamos<br />

pelo menos o Record Paranaense<br />

e ele foi além! Se machucou<br />

nos primeiros dias, talvez devido a<br />

ansiedade da primeira competição,<br />

mas se superou e no seu último<br />

mergulho, conseguiu o Record<br />

Brasileiro. Fiquei muito feliz, pois vimos<br />

que todo o esforço valeu a<br />

pena! Parabéns Gustavo!<br />

Gustavo nos conta sobre sua experiência:<br />

“Ter a honra de participar<br />

do Suunto Vertical Blue 2012, é<br />

indescritível, a Meca do mergulho<br />

livre em profundidade, uma das<br />

etapas do circuito mundial onde<br />

se juntam os melhores atletas do<br />

mundo, para mergulhar no Buraco<br />

azul mais profundo do planeta o<br />

Dean´s Blue Hole, não tem preço...<br />

É algo para se orgulhar para o resto<br />

da vida!<br />

FREE DIVE | VERTICAL BLUE | Carolina Schrappe<br />

Tive a oportunidade de conviver com pessoas fascinantes, de todos os cantos<br />

da terra, que tentam empurrar seus próprios limites para um nível cada vez mais<br />

alto, em um lugar singular. Long Island – Bahamas, novas amizades, troca de<br />

experiências... É maravilhoso!”<br />

A experiência foi diferente dos outros anos. Em 2012 tive a oportunidade de<br />

aprender muito sobre como ser uma boa técnica e ajudar outros atletas a se<br />

destacar e superar seus limites. Gostei muito, mas aprendi que não dá pra ser<br />

uma excelente técnica ao mesmo tempo de ser uma excelente atleta. Não<br />

posso deixar de agradecer a Azul Profundo e a Fun DIve , por me ajudarem<br />

e acreditarem no meu potencial neste ano de 2012 com seus patrocínios. A<br />

Minha família amada, Reinaldo, por ser meu amigo em todas as horas e por<br />

entender minha ausência. E sei que para meus filhos, Fernanda, Pietro e Enzo, o<br />

exemplo é um grande ensinamento.<br />

76


LAND-BASED FREEDOM LIVEABOARD VALUE<br />

Oferta válida de 11 de agosto a 02 de novembro.<br />

Idade mínima de 14 anos para o Hotel Breezes.<br />

Mergulhos incluídos durante o dia todo, com almoço.<br />

Restrições podem ser aplicadas.<br />

Oferta sujeita a alterações e disponibilidade.<br />

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4 dias / 3 noites<br />

2 dias de mergulho<br />

U$ 699 por pessoa / quarto duplo<br />

Pacote especial “all day diving”


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O mERCADO mIlIOnáRIO DO FInnIng<br />

Foto: Lisandro de Almeida<br />

A prática do finning é um problema global.<br />

A demanda por barbatanas é a grande responsável<br />

pelo declínio de quase 90% das<br />

populações de tubarões no mundo todo,<br />

principalmente nas duas últimas décadas.<br />

Este é um negócio que movimenta anualmente<br />

algo em torno de US$ 500 milhões e<br />

tem o mercado asiático como o seu grande<br />

consumidor e importador. Hong Kong é<br />

o maior centro comercial desse negócio,<br />

representando pelo menos 50% das transações<br />

envolvendo barbatanas de tubarão<br />

no mundo.<br />

A sua maior expansão aconteceu no fim<br />

dos anos 1990, quando cresceu em torno<br />

de 6% ao ano. Em 2003, o mercado atingiu<br />

o ponto máximo, com 6,960 milhões<br />

de toneladas de barbatanas importadas<br />

por Hong Kong. A tradição, a cultura e a<br />

demografia da sociedade Chinesa controlam<br />

o mercado milionário de barbatanas<br />

de tubarão. Uma nadadeira dorsal de<br />

um tubarão baleia (Rhincondon typus), o<br />

maior peixe conhecido no planeta, que alcança<br />

mais de 10 metros de comprimento,<br />

chega a valer US$ 10 mil na China. A<br />

do tubarão branco, o maior predador dos<br />

oceanos, rende até US$ 200 para um pescador.<br />

O detalhe nisso tudo: ambas as espécies<br />

citadas, o tubarão baleia e o tubarão<br />

branco estão em extinção.<br />

78 <strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine


INFORME PUBLICITÁRIO | DIVEMAG.org | Mar a Mar<br />

Consulte Próxima<br />

Após terem sobrevivido a cinco grandes extinções em massa, que eliminaram<br />

a maior parte da vida do planeta, pela primeira vez, em 400 milhões de<br />

anos, os tubarões são as presas. Paradoxalmente, a carne de tubarão não<br />

tem valor comercial. Se por um quilo de barbatanas desidratadas obtém-se<br />

entre US$ 50 e 750, um quilo de carne de tubarão vale nada mais que US$<br />

1,50. É importante ressaltar que a barbatana é seca ao sol e ocupa pouco<br />

espaço na embarcação, enquanto a carne necessita de processamento<br />

e refrigeração adequadas e, consequentemente, demanda maior espaço<br />

para armazenagem. Se comparados aos valores negociados no mercado<br />

do atum azul, a carne de tubarão não vale absolutamente nada. Porém,<br />

quando o foco está nas nadadeiras, trata-se de um “produto” valiosíssimo.<br />

Enquanto milhares de carcaças de tubarões são jogadas de volta ao mar,<br />

muitas vezes ainda vivos para terem uma morte agonizante, outros milhões<br />

de humanos famintos continuam ser ter o que comer. Entretanto, segundo<br />

Marcelo Szpilman, biólogo marinho e diretor do Instituto Ecológico Aqualung,<br />

“mesmo que essas nadadeiras fossem diretamente para o prato de<br />

crianças famintas, seria um total despropósito”. Banquetes luxuosos são oferecidos<br />

pela nova elite chinesa regados a sopa de barbatana de tubarão,<br />

apesar de muitas populações costeiras no mundo todo ficarem sem a sua<br />

fonte primária de proteína. Além da questão cultural, tornou-se um problema<br />

ambiental. Atualmente o finning é considerado pelos pesquisadores<br />

como a “tragédia dos tubarões”.<br />

Foto:TimWatters/Sea Shepherd<br />

80<br />

75<br />

MEIO AMBIENTE | SHARK FINNING | RAQUEL ROSSA


Envolvidos neste negócio lucrativo estão cerca de 120 países, entre eles o Brasil.<br />

Indonésia, Índia, Taiwan e Espanha são os 4 países que mais capturam tubarões<br />

entre os Top 20. Juntos, eles respondem por mais de 35% das capturas anuais.<br />

Segundo dados oficiais da FAO (Food and Agriculture Organization, órgão das<br />

Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, 2010), o Brasil ocupa a 13º<br />

posição, com cerca de 20 mil toneladas de tubarões capturados todos os anos.<br />

Segundo Szpilman, o biólogo e pescador Sérgio Jordão , dono da Fisherman do<br />

Brasil, indústria de transformação de peixes e frutos do mar que até há alguns<br />

anos comercializava a carne do tubarão azul (Prionace glauca) e parou devido<br />

ao finning, disse que é um absurdo “a galha valer mais do que o cação”<br />

– lembremos que cação e tubarão são a mesma coisa, apenas sinônimos. Um<br />

jogo completo de nadadeiras (1 dorsal, 2 peitorais, 1 anal e 1 caudal inferior)<br />

de um tubarão azul (também em extinção), segundo Jordão, valia cerca de<br />

R$ 75,00/kg. Valor este vendido do pescador ao atravessador. Se levarmos em<br />

conta que em um tubarão azul de 40 kg o peso das nadadeiras corresponda a<br />

3,5 kg, pescador recebia R$ 262,50. O “charuto” (corpo do tubarão desprovido<br />

de nadadeiras e cabeça), por sua vez, renderia 30 kg de carne, algo em torno<br />

de R$ 90,00, se considerarmos o quilo a R$ 3,00 (aproximadamente US$ 1,50).<br />

Um pouco mais distante das águas que banham o nosso litoral, no mercado<br />

asiático, o quilo da barbatana de um tubarão azul chega a valer US$ 120.<br />

Alex Cornelissen, diretor de operações da Sea Shepherd de Galápagos, faz<br />

uma pequena conta: “se considerarmos que uma média de 85 milhões de tubarões<br />

são mortos todos os anos pelas suas nadadeiras, são cerca de seis nadadeiras<br />

por animal, o que totaliza 510 milhões de nadadeiras. As nadadeiras<br />

rendem entre US$ 10 e 500 cada, dependendo do tamanho e da espécie. Isso<br />

falando de preços para os consumidores, pois os pescadores ganham apenas<br />

uma fração desse dinheiro”. Segundo ele, a maior parte dos lucros vai para os<br />

chamados atravessadores, responsáveis por intermediar as barbatanas entre<br />

os pescadores e o comerciante.<br />

81<br />

Fotos:TimWatters/Sea Shepherd<br />

MEIO AMBIENTE | SHARK FINNING | RAQUEL ROSSA<br />

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Dia 21 de janeiro aconteceu a festa de estréia do programa: “Do Jeito Delas”<br />

no canal Off, o coquetel de lançamento foi realizado no American Pub<br />

no Itaim, onde as irmãs Karina e Nathali Oliani, Médicas viciadas em adrenalina,<br />

receberam amigos e colaboradores para comemorar o lançamento do<br />

programa que vai contar com vários episódios de mergulho, aém de outros<br />

esportes radicais, Karina é colunista da Divemag e escreve vários artigos sobre<br />

medicina do mergulho e resgate.<br />

Veja mais: http://canaloff.globo.com/programas/do-jeito-delas/<br />

Do Jeito Delas<br />

83


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Por: Sea Shepherd Brasil<br />

sEA shEphERD COlOCA COnTAInER COm bARbATAnAs DE TubARãO<br />

ApREEnDIDAs nO CEnTRO DE pORTO AlEgRE (Rs)<br />

Quem passou pelo Mercado Público de Porto Alegre (RS) na<br />

última sexta-feira (11), viu um container com 3,4 toneladas de<br />

barbatanas. A carga, que simula uma apreensão feita pelo IBA-<br />

MA em uma operação realizada em Rio Grande, é uma ação do<br />

Instituto Sea Shepherd Brasil (ISSB). O objetivo é alertar a população<br />

e as autoridades para a pesca ilegal de tubarões na costa brasileira.<br />

O finning, como é conhecida a pesca de tubarões para a retirada das barbatanas,<br />

é responsável pela morte de mais de 100 milhões de tubarões por ano no mundo.<br />

No Brasil, esta prática já exterminou 90% das espécies em águas brasileiras, deixando<br />

outras dezenas em risco de extinção.<br />

A carga apreendida representa aproximadamente 40 mil tubarões mortos, cujas barbatanas<br />

serviriam como ingrediente para sopas servidas em Hong Kong. Além dos<br />

tubarões, as tartarugas, arraias, golfinhos e muitos outros animais marinhos são vítimas<br />

das técnicas de pesca de arrasto e da pesca com espinheis, praticadas por pesqueiros<br />

ilegais.<br />

O Instituto Sea Shepherd Brasil entrou com uma petição no Senado Nacional para<br />

proibir a pesca de tubarões na costa brasileira por 20 anos. Durante esta ação, a<br />

população da capital gaúcha teve a oportunidade de assinar a petição e ajudar a<br />

salvar a vida de milhares de tubarões.<br />

Neste domingo (14), o container foi levado para Torres, próximo à Praça de Esportes,<br />

na Praia Grande, onde a coleta de assinaturas continuará. Neste local, até fevereiro,<br />

acontecerão exposições, cursos educativos e ações de preservação ambiental.<br />

A ação tem criação da agência DCS e direção de Biel Gomes, da Bloco Filmes.<br />

Container simulando apreensão de 3,4 toneladas de barbatana de tubarão.<br />

Foto: DCS<br />

87


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EM ATIVIDADES SUBAQUÁTICAS, DE AVENTURA E AçãO<br />

Originario da Grécia, Phil começo a fotografar a mais<br />

de 25 anos. É Instrutor de mergulho há 20 anos e hoje<br />

é Course Director PADI. Sua paixão pela fotografia e<br />

pelo mergulho o levaram a ser fotógrafo sub, o que o<br />

levou a ser colunista, “foto periodista sub”, profissão<br />

que exerce há mais de 12 anos. Está entre os fotógrafos<br />

sub mais publicados em revistas de mergulho<br />

européias, e entre seus trabalhaos está o livro “Zoom<br />

sur la Photo sous-marine” (Simha/Baril – Pearson, 2011).<br />

FOTógRAFO COnVIDADO: phIl sImhA 89


FOTÓGRAFO CONVIDADO | PHIL SIMHA |<br />

<strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine<br />

Phil passa 6 meses do ano mergulhando em todo o mundo, realizando<br />

reportagens e workshops fotográficos. Quando não se encontra editando<br />

seus artigos, também trabalha como Instrutor de mergulho recreativo e<br />

técnico, além de consultor dentro da indústria do mergulho, e é com orgulho,<br />

“embaixador” da SeaCam e da Aqualung.<br />

Em entrevista exclusiva para a Divemag, nos disse: “o mercado da fotografia<br />

subaquática é muito reducido, e com tantas imagens captadas,<br />

surge a necessidade de colocá-las dentro de um contexto. Independente<br />

de que “uma boa imagem não necessita de legenda”, são as fotografias<br />

que nos ajudam a decidir que história pode ser contada, não só para ilustrar<br />

uma boa história”. Ou seja, a partir das fotos que produz é que passa<br />

a contar as histórias.<br />

“Escrever e fotografar já trazem muitas possibiliades, e poder realizar vídeos<br />

incrementam muito mais ainda. Por exemplo, as revistas digitais aproveitam<br />

melhor estes recursos, interagindo com os leitores da internet.”<br />

90


FOTÓGRAFO CONVIDADO | PHIL SIMHA |<br />

<strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine<br />

Phil vive na Suíça, onde tem seu escritório<br />

(só pra poder dizer que tem um...), já que<br />

seu local de trabalhao hoje é qualquer<br />

parte debaixo d´água deste Planeta Azul,<br />

como afirmam suas respostas automáticas<br />

de e-mail quando está em viagem: “Atualmente<br />

em reportagem em qualquer parte<br />

abaixo do Planeta Azul !”.<br />

Sua formação de especialista, relata Phil, se<br />

fez “na natureza”. “Tive a sorte de encontrar<br />

pessoas que me ajudaram muito. Tive<br />

um mentor para isto e outro para aquilo (referindo-se<br />

as diversas áreas da fotografia) e<br />

eu sempre estou disposto a aprender”, nos<br />

disse humildemente. Entre seus mentores<br />

está o fotógrafo suíço Kurt Amsler, segundo<br />

Phil, um dos “gigantes da fotografia sub”.<br />

91


Phil trabalha com revistas predominantemente<br />

européias, onde opera como em<br />

uma rede glogal, pois suas atividades o levam<br />

a colaborar com as mais importantes<br />

revistas especializadas, com a alemã Under<br />

Wasser, a francesa Plonger Nationel Magazine<br />

e a espanhola Buceadores, e outras<br />

como a National Geographic, sem mencionar<br />

algumas americanas que faz trabalhos<br />

mais ocasionais, mas manifesta seu interesse<br />

em realizar mais trabalhos para estas<br />

últimas, porém há uma dificuldade por ser<br />

europeu. Seu modo de vida: a fotografia<br />

subaquática.<br />

Perguntamos a ele sobre o mergulho na Europa<br />

e o enfoque das revistas de mergulho<br />

do velho continente: “Por exemplo, na Suíça,<br />

onde não temos mar, contamos com<br />

uma das populações de mergulhadores<br />

mais ativa do mundo. Em toda a Europa há<br />

pontos de mergulho incríveis. O Mediterrâneo<br />

é um lugar fantástico, como os Parques<br />

Naturais na Itália, França ou Espanha, onde<br />

há lugares com vida fantástica. Tenho amigos<br />

que comentam que em Porto Fino, na<br />

Itália, há mais peixes que no Mar Vermelho.<br />

Há muitos corais que contrastando com o<br />

azul do mediterrâneo produzem imagens<br />

fabulosas, um mar sem dúvidas, interessantíssimo<br />

para fotógrafos”.<br />

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International Dive magazine<br />

FOTÓGRAFO CONVIDADO | PHIL SIMHA |<br />

92


A Divemag, em sua Edição 5, publicou uma interessante<br />

matérias sobre os vinhos e os mergulhos em naufrágios e paredões<br />

na região de Porto Fino. Baixe e leia o conteúdo em:<br />

http://divemag.org/category/edicoes_anteriores/.<br />

“Já as águas mais frias ao norte da Europa oferecem possibilidades<br />

muito interessantes, como os encontros com as<br />

Orcas. Temos muitos lagos e águas interiores, para mergulhos<br />

em águas doces... A 15 minutos da minha casa há um<br />

pequeno lago onde as imersões são incríveis, com uma vegetação<br />

surpreendente, onde temos encontros com grandes<br />

peixes. Na Suíça mesmo há o Rio Val Verzaska, com uma<br />

água cristalina que corre entre paredes de granito, fantástico<br />

!”.<br />

Phil nos conta algo a respeito de suas experiências mais memoráveis:<br />

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FOTÓGRAFO CONVIDADO | PHIL SIMHA |


FOTÓGRAFO CONVIDADO | PHIL SIMHA |<br />

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International Dive magazine<br />

“Ver o cavalo do mar pigmeu em uma gorgônia<br />

me emocional, mas o pontencial de interação<br />

com pequenos seres não se compara realmente<br />

com peixes maiores e tubarões, dos quais sou<br />

definitivamente um grande fã. Em um bom ano,<br />

os tubarões estão em meus trabalhos de 3 a 4<br />

vezes, e não me deixam de surpreender a cada<br />

encontro. Brincar uma semana com baleias jubarte<br />

em Silver Banks, e interagir com seus filhotes<br />

em momentos maravilhosos e rápidos em mergulh<br />

olivre, são momentos místicos. Encontros com<br />

mantas gigantes e estabelecer contato olho<br />

no olho, numa troca inteligente sem pronunciar<br />

uma palavra sequer com a criatura submarina<br />

mais “extra terrestre”... São momentos eternos<br />

que permanecem eternos na minha mente. Este<br />

último verão trabalhei com Herbert Nitsch (multi<br />

recordista de apnéia austríaco) em seu Recorde<br />

Mundial de 250 metros em mergulho livre.<br />

94


<strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine<br />

95<br />

FOTÓGRAFO CONVIDADO | PHIL SIMHA |


FOTÓGRAFO CONVIDADO | PHIL SIMHA |<br />

Eu parado aos 30 metros vi seu trenó (Sledge)<br />

descer e desaparecer no fundo do azul profundo<br />

pelo que pareceu uma eternidade até regressar...<br />

Todas estas são experiências intensas e únicas<br />

que só a fotografia pode escrever “melhor”<br />

que as palavras”. Phil ainda advoga a favor dos<br />

tubarões: “o que mais me surpreende, é o que<br />

nós humanos fazemos, caçando tubarões apenas<br />

para coratas suas nadadeiras (Shark Finning).<br />

Isto deveria ser considerado um crime contra a<br />

humanidade, o mesmo que a caça as baleias”.<br />

<strong>DIVEmAg</strong><br />

International Dive magazine<br />

96


97<br />

Pedimos a Phil uma “dica” para fazer uma foto<br />

que vá “além” do objeto a ser clicado e que<br />

transmita a sensação de um cenário completo:<br />

“A chave está na composição, e isto inclui premeditação,<br />

p ois em uma fotografia de ação,<br />

tem que se antecipar a melhor posição, ver a<br />

luz do sol, a direção que tem que nadar e assim<br />

sucessivamente, criando mentalmente a imagem<br />

desejada, para então colocar-se no lugar<br />

correto e preparar este lugar para finalmente<br />

deixar que a paciência se encarregue de capturar<br />

o momento preciso e disparar”.<br />

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FOTÓGRAFO CONVIDADO | PHIL SIMHA |


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International Dive magazine<br />

FOTÓGRAFO CONVIDADO | PHIL SIMHA | 98


FOTÓGRAFO CONVIDADO | PHIL SIMHA |<br />

Perguntamos ainda a Phil como faz<br />

um fotógrafo sub para que seu trabalho<br />

tenha um impacto comercial:<br />

“Não me peça que escreva sobre a<br />

beleza de algum lugar ou de animais<br />

que não fotografei. Trato primeiro de<br />

encontrar um “ângulo” para uma<br />

história, de maneira que o local é tão<br />

somente um meio para a história, e<br />

não a história em si mesma. Assim o<br />

trabalho fotográfico funciona com o<br />

respaldo de uma história.<br />

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99


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FOTÓGRAFO CONVIDADO | PHIL SIMHA |<br />

É como trabalhar com um roteiro na<br />

mente. Quando a história é boa, ela<br />

pode ser publicada em 3 ou 4 idiomas,<br />

o que a torna produtiva. Algo que resulta<br />

de grande utilidade para a venda<br />

das imagens é ser consistente.<br />

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chave, depois, colocá-las a disposição de artistas<br />

gráficos, os editores e designers. Ou seja, construa<br />

um acesso para que suas imagens estejam disponíveis<br />

para suas histórias, ao invés de deixar que as<br />

revistas encontrem as mesmas imagens “perdidas”<br />

em alguma agência”.<br />

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prática o essencial aprendido em qualquer programa de mergulho da IANTD. As técnicas<br />

e conhecimentos adquiridos neste programa preparam o mergulhador para mergulhos<br />

mais avançados. O programa de Essentials Diver é recomendado para todos os mergulhadores<br />

que desejam melhorar a performance e competência durante seus mergulhos.<br />

Este programa não qualificará o mergulhador a mergulhar mais fundo do que é permitido<br />

pela sua certificação prévia.<br />

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Diver É requerido um instrutor de rebreather para que um mergulhador seja certificado<br />

como rebreather diver neste nível.<br />

Pré-requisitos:<br />

Certificação de Open Water (Nitrox) Diver ou equivalente<br />

Idade mínima de 15 anos com autorização dos pais ou responsáveis legais, ou um mínimo<br />

de 12 anos para qualificação de Junior Diver, ou 18 anos sem autorização prévia<br />

Limites do programa:<br />

• Nenhum mergulho pode ser conduzido em profundidades maiores que a qualificação<br />

do aluno<br />

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Archimedes Garrido, Atleta e Instrutor de Mergulho Livre da NAUI, bateu o recorde brasileiro<br />

na categoria IMERSãO LIVRE (sem nadadeiras), durante o SUUNTO Vertical Blue<br />

2012, competição internacional de apneia, realizada em Long Island BAHAMAS.<br />

Archimedes atingiu a marca de 56 metros, superando a anterior que era de 55 .<br />

O evento é organizado anualmente pelo neozelandês Willian Trubridge, que também é<br />

um dos maiores praticantes do esporte.<br />

Outros atletas brasileiros, como Gustavo Buss (que conquistou o recorde na categoria<br />

lastro constante - marca 57 metros), Adriana Brandão e Carolina Schrappe (recordista<br />

Sul Americana) , também participaram da competição.<br />

Archimedes, começou a pratica do mergulho livre somente em 2007, e é um exemplo<br />

de superação, pois era obeso, fumante e ainda mantinha uma vida totalmente sedentária<br />

. Em 2010 se formou pela National Association of Underwater Instructors NAUI como<br />

Instrutor da Modalidade Mergulho Livre, e se destaca pela qualidade e ênfase na segurança<br />

dos seus treinamentos e cursos .


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A DIVEMAG e a Webventure tem o prazer de<br />

anunciar uma parceria, que vai trazer para você<br />

leitor, conteúdos exclusivos, mais informações<br />

sobre mergulho e muitas fotos exclusivas. Nosso<br />

editor Kadu Pinheiro está assumindo a coluna sobre<br />

mergulho no site da webventure, aguardem<br />

muitas novidades em breve !<br />

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Somos mergulhadores com diferentes gostos. Uns preferem o mergulho<br />

livre, outros o mergulho técnico, alguns adoram cavernas,<br />

outros grandes animais, alguns corais multicoloridos. Todos gostamos<br />

de visitar diferentes culturas. Assim fazemos uma revista diferente,<br />

com pessoas e lugares diferentes, para mergulhadores com<br />

gostos também diferentes.<br />

Viajamos para diferentes locais do planeta para fazer a melhor<br />

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