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www.divemag.org<br />
DIVEMAG<br />
International Dive magazine<br />
Edição EspEcial dE anivErsário<br />
EDITORA<br />
DIVE<br />
paixão pelo mar<br />
Feita por quem mergulha !!<br />
2013 | Ano II
WE DIVE !!<br />
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I nforme-se<br />
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Foto: Kadu Pinheiro<br />
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a programação completa do que vai rolar em Curaçao !<br />
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<strong>DIVEmAg</strong><br />
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C o m o e s p a ç o q u e a a t i v i d a d e d o M E R G U L H O m e r e c e<br />
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5 4 . 0 0 0 V i s i t a n t e s e m 2 0 1 2
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DEZEmbRO DE 2012<br />
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DEZEmbRO DE 2012<br />
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The Jetty<br />
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DEZEmbRO DE 2012<br />
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<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
Feita por quem mergulha !!<br />
EDITOR<br />
KADU PINHEIRO<br />
CONTEÚDO<br />
SOCIAL<br />
15 :: Colômbia >> Cartagena de Indias<br />
34 :: Expedição Ferro velho >> Recife e Maceió<br />
55 :: Fotosub Teste >> Sony RX-100<br />
66 :: Água >> A boa utilização desse recurso<br />
71 :: Mergulho Livre >> Vertical Blue Bahamas<br />
78 :: Especial Shark Finning >> Parte II<br />
87 :: Sea Shepherd<br />
89 :: Fotógrafo Convidado: Phil Simha<br />
103 :: Certificadoras e mercado<br />
15.<br />
CARTAGENA<br />
34.<br />
NAUFRÁGIOS<br />
>> nesta edição > Editor
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
PRESIDENTE: Flávio Lara<br />
flavio@divemag.org<br />
REDAçãO<br />
DIRETOR DE PRODUTO E EDITOR: Kadu Pinheiro<br />
kadu@divemag.org<br />
JORNALISTA RESPONSÁVEL:<br />
Kadu Pinheiro<br />
Colaboraram nesta Edição: Phil Simha, Carolina Schrappe,<br />
Kadu Pinheiro, Marcelo Szpilman, Hector Mañon, Reinaldo<br />
Alberti, Adriana Brandão, Rafael Esteves, Carlos Eduardo<br />
Delalibera<br />
REVISãO FINAL: Reinaldo Alberti<br />
TRADUçãO ESPANHOL: Hector Mañon<br />
TRADUçãO INGLÊS: José Truda Palazzo<br />
PUBLICIDADE<br />
GERENTE: ReinaldoAlberti<br />
publicidade@divemag.org<br />
ATENDIMENTO AO LEITOR<br />
SAC :: sac@divemag.org<br />
DIVEMAG é uma publicação on-line<br />
mensal e gratuita da Editora Dive Ltda.<br />
Janeiro de 2013. Ar ti gos as si na dos não re pre sen tam<br />
ne ces sa ri a men te a opi ni ão da re vis ta.<br />
ENDEREçO<br />
Rua da Consolação, 348<br />
3º andar :: São Paulo :: SP<br />
CEP 01302-000 :: Tel.: 55 11 3259.4263<br />
capa: 12 edições do ano 2012<br />
Conselho Editorial<br />
Carolina schrappe<br />
Cristian Dimitrius<br />
lawrence Wahba<br />
Reinaldo Alberti<br />
Rodrigo Figueiredo<br />
O conselho editorial foi formado com o intuito de manter a revista alinhada<br />
com as melhores publicações de mergulho mundiais. Os membros do nosso<br />
conselho são referências junto ao mercado de mergulho, figuras publicamente<br />
conhecidas que representam nossa atividade perante a mídia e o trade.<br />
EXPEDIENTE<br />
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ED.13<br />
Especial Aniversário<br />
ATENDIMENTO<br />
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que une hospedagem, alimentação, lazer e operações de mergulho no mesmo local. Tudo<br />
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AZul pROFunDO<br />
mergulhe nessa viagem !!!<br />
nOVIDADEs DO mERCADO<br />
Como nossos leitores já sabem, a Editora Dive, empresa proprietária<br />
da sua Divemag, faz parte do Grupo Arriba, que reúne um pool de<br />
empresas que cada vez mais se dedica ao mercado de mergulho.<br />
Em 2012, a Azul Profundo, tradicional empresa de turismo, especializada<br />
em representações de destinos turísticos, entre elas Galápagos,<br />
com o Live Aboard Deep Blue, foi adquirida pelo Grupo.<br />
A novidade agora, é que a AZUL PROFUNDO passa ser a Operadora<br />
de Turismo do Grupo, dedicada integralmente a todos os programas<br />
de viagens de TURISMO DE MERGULHO. A Arribatur passa a responder<br />
apenas por viagens de incentivo e eventos.<br />
Informamos que esta alteração estratégica, na prática, pouco muda<br />
no dia a dia de seus clientes, pois os mesmos colaboradores, capitaneados<br />
por Flávio Lara, Presidente do Grupo, continuam a atender<br />
aos principais Centros de Mergulho brasileiros na elaboração e operação<br />
de suas viagens de mergulho, nacionais e internacionais<br />
14
COlÔmbIA | CARTAgEnA DE ÍnDIAs<br />
Colorida, Bela e Romântica | Texto e Fotos: Kadu Pinheiro<br />
Quem já teve a oportunidade de conhecer esta cidade do<br />
Caribe colombiano sabe muito bem o porque de visitá-la. A<br />
convite da rede de Hotéis Decameron fomos até lá e tivemos<br />
a oportunidade de conhecer um pouco das belezas submarinas<br />
e terrestres da Ilha de Baru, e da Cidade que com todo<br />
reconhecimento mundial e prestígio turístico é tida como um<br />
dos pontos mais impressionantes do mundo em termos históricos.<br />
Nunca serão exageradas as boas referências sobre ela e<br />
as motivações para conhecê-la, pois em cada viagem sempre<br />
haverá uma novidade e suficientes razões para voltar a<br />
esse Patrimônio Histórico da Humanidade.<br />
15
16<br />
DESTINO | Colômbia - Cartagena | Texto e fotos: Kadu Pinheiro<br />
São muitas as razões para conhecer e visitar Cartagena,<br />
seja por seu Centro Histórico, suas muralhas e<br />
seus fortes, pelo céu brilhante e o mar cristalino que<br />
com praias lindas e Reservas Ecológicas, o esplendor<br />
das ilhas do Rosário e de Barú, pelos múltiplos eventos<br />
que acontecem durante o ano, como o Festival<br />
de Música Clássica, o “Hay Festival”, as Festas de La<br />
Popa e de Nossa Senhora da Candelaria, os festivais<br />
de Jazz e de Bolero, o Festival Internacional de Cinema<br />
e as Festas da Independência em novembro,<br />
quando a cidade também fica repleta das mulheres<br />
mais lindas de Colômbia.<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine
DESTINO | Colômbia - Cartagena | Texto e fotos: Kadu Pinheiro<br />
Cartagena é um destino ideal para<br />
fazer compras, prendas dos famosos<br />
desenhistas, artesanatos e jóias<br />
na Zona Comercial de Bocagrande<br />
ou no Centro Histórico, além de sua<br />
saborosa gastronomia, que combina<br />
os frutos do mar com a doçura<br />
das frutas tropicais e o tempero de<br />
várias regiões do mundo, pela alegria<br />
que brota da noite com suas 16<br />
praças, nas muralhas ou no interior<br />
das “chivas” turísticas que percorrem<br />
as ruas cartageneras.<br />
Cartagena possui uma ampla infra-<br />
-estrutura com todos os tipos de hotéis,<br />
o que torna a cidade sede de<br />
diversos eventos, congressos e encontros<br />
de empresários, chefes de<br />
Estado e intelectuais.<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
17
As Ilhas e as praias próximas a Cartagena<br />
Para os que visitam Cartagena o litoral é seu principal atrativo e com certeza para<br />
os mergulhadores, o fundo do mar. Paisagens de mar límpido, amplas praias, visual<br />
pitoresco e o ar salino sem igual que se respira no Caribe.<br />
Em sua zona urbana oferece 19 quilômetros de praias de águas verdes, frias e de<br />
mar suavemente agitado, onde se pode praticar desde a simples contemplação<br />
da paisagem até diversos esportes náuticos como mergulho e vela. Entre as<br />
praias mais visitadas estão a praia de Bocagrande e Laguito, Marbella, Bocachica<br />
e a de Baía do Castelo Grande.<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
DESTINO | Colômbia - Cartagena | Texto e fotos: Kadu Pinheiro<br />
18
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
19<br />
DESTINO | Colômbia - Cartagena | Texto e fotos: Kadu Pinheiro<br />
Todas as praias são consideradas seguras para banho e não<br />
apresentam correntes fortes que coloquem os banhistas em<br />
perigo. Ainda assim, as praias mais populares são permanentemente<br />
monitoradas e têm bandeiras de segurança<br />
que previnem sobre mau tempo e as condições do mar.<br />
Além das praias de Cartagena, encontramos as ilhas das<br />
imediações que são um verdadeiro espetáculo tropical de<br />
águas cristalinas e riqueza de corais que são o objeto de<br />
desejo dos mergulhadores que vem visitar essa região.
DESTINO | Colômbia - Cartagena | Texto e fotos: Kadu Pinheiro<br />
20<br />
<strong>DIVEmAg</strong>
Ilha de Boca Chica<br />
Nela é possível visitar As Muralhas de San<br />
José. Tem uma praia pública com pequenos<br />
lugares para comer, receber uma<br />
massagem ou descansar preguiçosamente<br />
em uma de suas redes. Para chegar a<br />
Boca Chica existem pequenas embarcações<br />
que saem pela manhã do Cais dos<br />
Pégasos, com retorno à tarde.<br />
Ilha de Baru<br />
Enorme ilha que oferece um espetáculo<br />
para os amantes da natureza com<br />
praias de areia branca e águas de um<br />
azul transparente. Fica localizada ao sul<br />
de Cartagena e pode-se chegar a ela<br />
via terrestre. O hotel Decameron que<br />
nos hospedou confortavelmente durante<br />
essa viajem possui um transfer direto que<br />
sai da sua unidade no centro de Cartagena<br />
para o Decamaron Baru, um Resort da<br />
marca que é a grande atração da ilha,<br />
indispensável ficar hospedado nele, com<br />
muita tranquilidade a Praia Branca e Baru<br />
são lugares paradisíacos, onde se pode<br />
usufruir além do lazer, do mergulho e dos<br />
esportes náuticos, uma excelente gastronomia<br />
local. O Hotel conta ainda com a<br />
operação de um Dive Center instalado<br />
dentro do resort, com embarcações rápidas<br />
e guias experientes. A Nautilus Water<br />
Sports representada por sua proprietária,<br />
Shirly Berrio, nos atendeu e nos levou para<br />
conhecer os principais pontos da região.<br />
21<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
DESTINO | Colômbia - Cartagena | Texto e fotos: Kadu Pinheiro
COmO sãO Os mERgulhOs ?<br />
Bancos Salmedina e “Bajo Burbujas”<br />
São recifes marinhos que ficam na Costa<br />
Oeste da Baía de Cartagena. Tem profundidade<br />
de 3 a mais de 60 metros. São uma<br />
formação de recifes com grande variedade<br />
de vida marinha onde os mergulhadores<br />
tem a chance de se encontrar com grandes<br />
cardumes de peixes de passagem, arraias<br />
e tartarugas. É um local muito visitado<br />
por se encontrar a uma curta distância de<br />
navegação do litoral e da Ilha de Baru<br />
DESTINO | Colômbia - Cartagena | Texto e fotos: Kadu Pinheiro<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
22
<strong>DIVEmAg</strong><br />
Homenagem a um mergulhador da marinha<br />
colombiana que faleceu mergulhando nos destroços<br />
DESTINO | Colômbia - Cartagena | Texto e fotos: Kadu Pinheiro<br />
Naufrágios<br />
Além disso, em profundidades que<br />
variam de 15 a 20 metros, encontram-se<br />
dois barcos afundados, rebocadores<br />
que estão localizados<br />
lado a lado, possibilitando em um<br />
mesmo mergulho visitar os destroços<br />
das duas embarcações. As formações<br />
de recifes da região são traiçoeiras<br />
e no passado causaram o<br />
naufrágio de várias embarcações<br />
antigas e ainda pode se ver alguns<br />
restos desses galeões, no fundo.<br />
23
DESTINO | Colômbia - Cartagena | Texto e fotos: Kadu Pinheiro<br />
24<br />
<strong>DIVEmAg</strong>
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
Ilhas do Rosário<br />
DESTINO | Colômbia - Cartagena | Texto e fotos: Kadu Pinheiro<br />
A menos de duas horas de navegação da costa ou 40 minutos de lancha a partir do Decamareon Baru<br />
fica o Arquipélago do Rosário, formado por um conjunto de ilhas que são um destino especial para os<br />
amantes da natureza, onde se pode praticar snorkeling e o mergulho Scuba. Formada por 27 ilhas e<br />
declaradas Parque Nacional, são um lugar privilegiado da natureza, não só por sua formação de corais<br />
multicoloridos, mas também pela variedade do ecossistema marinho que com suas muitas espécies de<br />
peixes e boa visibilidade torna-se o ponto alto dos mergulhos na região.<br />
25
DESTINO | Colômbia - Cartagena | Texto e fotos: Kadu Pinheiro<br />
26<br />
Fatos interessantes:<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
Extensão: 120 mil hectares. É considerado um dos<br />
lugares de maior biodiversidade do mundo. É composto<br />
por cerca de 37 ilhas e ilhotas.<br />
Localização: Está localizada no Caribe colombiano,<br />
a 45 Km a sudoeste da baía de Cartagena.<br />
Rota pelo Mar: De Cartagena, leva-se uma hora<br />
para a maioria das Ilhas Rosario, e duas horas até o<br />
sistema maior de San Bernardo.
DESTINO | Colômbia - Cartagena | Texto e fotos: Kadu Pinheiro<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
Ecossistemas: Pantanais, manguezais,<br />
corais moles, costões rochosos, praias<br />
arenosas, sargaços, recifes de corais e<br />
formações subxerofíticas xerófitas.<br />
27
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
Animais selvagens: Dentro de sua área identificaram nada menos do<br />
que 52 espécies de corais, 125 espécies de protozoários e foraminíferos<br />
e 45 espécies de esponjas, 197 espécies de moluscos, caranguejos,<br />
ostras e polvos, crustáceos, camarões e lagostas, 132 espécies de celenterados,<br />
incluindo águas-vivas e falsos corais, 35 espécies de equinodermos<br />
como ouriços-do-mar e estrelas do mar, pepinos do mar, e<br />
215 espécies de peixes. Foram detectadas 31 espécies de aves, destacando<br />
a tesoura, o pelicano e o pinguim.<br />
29<br />
DESTINO | Colômbia - Cartagena | Texto e fotos: Kadu Pinheiro
30<br />
Vegetação: Em sua flora destacam-se 113 espécies<br />
de algas planctônicas e mangue vermelho.<br />
Clima: quente o ano todo, a temperatura da água<br />
varia de 26 °C a 30 °C.<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
DESTINO | Colômbia - Cartagena | Texto e fotos: Kadu Pinheiro
Calendário-divemag-janeiro-2013.pdf 1 12/19/2012 11:53:09 AM<br />
INFORME PUBLICITÁRIO | DIVEMAG.org | Scuba Point INFORME PUBLICITÁRIO | DIVEMAG.org | SSI
Foto: Rafael Esteves<br />
Expedição Ferro Velho<br />
Expedição no live aboard Voyager, da Aquaticos | Texto: Reinaldo Alberti<br />
Onde estão os melhores<br />
naufrágios da costa brasileira?<br />
Resposta difícil, pois mergulhar<br />
em naufrágios é uma<br />
aventura única e as sensações<br />
que isso provoca nos<br />
mergulhadores são absolutamente<br />
pessoais.<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
34
Presume-se que haja mais de três mil afundados em nossa<br />
costa, e seria despropositado criar brigas para responder a<br />
esta questão. Muitos defendem Salvador, na Bahia, onde há<br />
uma quanitdade muito grande de soçobrados de valor histórico,<br />
como o galeão Sacramento. Outros gostam muito de<br />
Ilha Grande e Angra dos Reis, no estado do Rio, pois a proximidade<br />
do destino do Rio de Janeiro e de São Paulo torna a<br />
aventura fácil de fazer num final de semana.<br />
Da mesma forma, Guarapari, no Espírito Santo tem o maior<br />
naufrágio artificial do país, o Victory 8B, e um dos naufrágios<br />
mais “povoado”, no meu entendimento e que gosto muito, o<br />
italiano Bellucia. E há aqueles ditos como imperdíveis por mergulhadores<br />
técnicos e avançados, como a Corveta Ipiranga,<br />
aos seus quase 60 metros de profundidade, em Fernando<br />
de Noronha, certamente com a melhor visibilidade do Brasil,<br />
temperatura de água caribenha, um naufrágio intacto e em<br />
posição de navegação. Falando em mergulho técnico, alguns<br />
defenderão o contra-torpedeiro Paraíba, nas águas da<br />
cidade maravilhos, no Rio, aos 54 metros de profundidade,<br />
um grande desafio. E tem o Rosalinda e o Guardiana, em<br />
Abrolhos... Enfim, não nos faltam exemplos.<br />
35<br />
DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />
Foto: Reinaldo Alberti - Nossa casa, o Live Aboard Voyager, durante a semana entre Recife e Maceió
DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />
Foto: Carlos Eduardo Delalibera - Bela visão da Corveta durante a descida<br />
Mas sem dúvida, os “mais mergulháveis” estão<br />
na costa de Pernambuco e Alagoas, nosso<br />
destino nesta reportagem, uma viagem<br />
feita “sem querer”, pois começa lá atrás, no<br />
início de 2012, quando não consegui terminar<br />
com um grupo de alunos da Captain<br />
Dive de Campinas, o curso de mergulho com<br />
trimix, na Pedreira de Salto Pirapora, por seu<br />
fechamento. Vários compromissos meus e<br />
dos alunos foram postergando onde encerrar,<br />
e pra felicidade e muito aproveitamento<br />
de todos, fomos concluir este treinamento,<br />
e adicionar a eles o curso Technical Wreck,<br />
onde no Brasil, há a melhor condição, nesta<br />
rota que carinhosamente chamamos de<br />
“Expedição Ferro Velho”.<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
36
DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />
Quando uso “mais mergulháveis”, é pelo<br />
fato de estes naufrágios reunirem quase<br />
todo o ano condições muito boas<br />
de visibilidade, temperatura da água,<br />
facilidade de navegação e facilidades<br />
operacionais, especialmente quando<br />
singramos os mares pernambucanos<br />
e alagoanos num live aboard como o<br />
Voyager, com total apoio da Aquaticos<br />
de Recife, tanto pelo seu píer quanto por<br />
sua estação de recarga, nos garantindo<br />
as misturas ideais para cada tipo de naufrágio<br />
visitado, incluindo misturas de fundo<br />
com hélio, e as descompressivas com<br />
EAN e oxigênio.<br />
Conforto, boa comida, excelente tripulação<br />
e grande conhecimento da rota<br />
trazem a segurança e a comodidade<br />
necessárias para uma expedição para<br />
mergulhos exclusivamente em naufrágios<br />
e com perfis de mergulho técnico<br />
em quase todos os pontos. E fora tudo<br />
isso, que já garante satisfação, estamos<br />
falando de um “parque” de naufrágios<br />
diverso quanto aos modelos e tipos de<br />
embarcações afundadas que alegram<br />
qualquer mergulhador.<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
Foto: Carlos Eduardo Delalibera - Gonçalo Coelho<br />
37
Foto: Reinaldo Alberti - Bela surpresa no Vapor dos 48<br />
DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />
Deve-se considerar que entre Recife e João Pessoa,<br />
e seus arredores, há possibilidade de se mergulhar<br />
em mais de 30 naufrágios diferentes. Selecionamos<br />
aqueles que não são tão comuns de se visitar, pela<br />
distância da costa ou mesmo por seu grau de dificuldade<br />
e profundidade, e que somente a bordo<br />
de um live aboard é possível a aventura, e por isso<br />
mesmo, constitutem o que há de melhor por lá.<br />
38
Foto: Carlos Eduardo Delalibera - Galera em aula<br />
de Technical Wreck no salão do Voyager<br />
39<br />
Após a chegada em Recife, o embarque e um jantar<br />
animador, todas as explicações de segurança a bordo,<br />
e uma boa noite de sono, levantamos e após o<br />
café da manhã reforçado, navegamos para 3 mergulhos<br />
em Recife mesmo. Escolhemos já de saída<br />
o Walsa (42 metros), o mais recente dos naufrágios<br />
artificiais, um rebocador descomissionado da frota<br />
da Wilson Sons, que já doou um grande número de<br />
rebocadores que estão já no fundo. Nesta faixa de<br />
profundidade a água tem sempre sua melhor visibilidade<br />
em Pernambuco, e não perde em nada por<br />
exemplo, para Fernando de Noronha.<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />
Nos segundo mergulho, outro rebocador, o Lupus, agora um dos mais antigos<br />
recifes artificiais, aos 36 metros, e como tal, de uma época em que<br />
foi permitido pelos órgãos competentes a isso, ser afundado com seus dois<br />
potentes e belíssimos motores. Isso deixa a penetração em seu porão principal<br />
um pouco mais “apertada”, mas sem dúvida com um charme extra<br />
pela sua presença. Para finalizar o dia dedicado aos rebocadores, o terceiro<br />
mergulho foi no Servemar X, já aos 24 metros. Começamos bem a série<br />
de mergulhos descompressivos, para a maioria absoluta dos mergulhadores<br />
Captain Dive desta trip, entre mergulhadores técnicos experientes e os<br />
em formação. Um excelente dia e roteiro para afinarmos as configurações<br />
dos equipamentos, as decos, e realizar pequenas penetrações.<br />
Foto: Carlos Eduardo Delalibera - Tudo pronto e conferido<br />
para mais um mergulho descompressivo
Foto: Carlos Eduardo Delalibera - Missão comprida e<br />
chegada na Barra de São Miguel - Alagoas<br />
Foto: Rafael Esteves - Captain Dive - Alunos prontos pra cair na água<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />
No segundo dia, dois mergulhos mais rasos, mas mais longos, ao norte<br />
de Recife, onde está localizado o Vapor Bahia, aos 25 metros de<br />
profundidade. Trata-se de um grande navio com mais de 100 metros<br />
de comprimento, um vapor de rodas, com uma delas ainda atrelada<br />
ao casco, parecendo uma grande roda gigante onde centenas<br />
de peixes estão a brincar. Há momentos neste naufrágio que não<br />
conseguimos identificar determinadas partes ou peças, de tantos<br />
cardumes nadando por lá. Este navio se chocou com outro vapor, o<br />
Pirapama, também visitado nesta viagem.<br />
Foto: Carlos Eduardo Delalibera - Os vapores de roda do final<br />
do século IXX estão presentes em diversos mergulhos<br />
40
DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
Foto: Carlos Eduardo Delalibera - Mero na popa do Rebocador Marte em Serrambi<br />
Alguns acreditam que a colisão<br />
se deu por uma rixa entre seus comandantes,<br />
não pelos mares, mas<br />
por uma mulher... O fato é que os<br />
dois são exemplares de uma época<br />
de gala na navegação nordestina,<br />
e hoje, são um deleite, especialmente<br />
de vida marinha em<br />
seus entornos, a o traje de gala<br />
agora são os neoprenes, de 3mm<br />
apenas, para visitá-los. No retorno<br />
fizemos o terceiro mergulho, já um<br />
noturno, justamente no Pirapama,<br />
que só preciso somar a descrição,<br />
ser um dos melhores noturnos do<br />
Brasil, sem dúvida alguma !<br />
41
42<br />
Foto: Reinaldo Alberti - Treinamentos de diferentes habilidades<br />
são fundamentais para o mergulho técnico em naufrágios<br />
DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />
Os dois dias seguintes foram para os mergulhos mais profundos e técnicos<br />
da viagem. No terceiro dia visitamos o Vapor dos 48, nominado assim porque<br />
ainda não se identificou seu verdadeiro nome, e porque está a esta<br />
profundidade, 48 metros. Trata-se de mais um vapor de rodas, possuindo<br />
ainda uma delas intacta, a de boreste, sendo que a outra “desapareceu”,<br />
como se tivesse sido perdida ou mesmo retirada antes do afundamento, o<br />
que incita alguns historiadores a acreditar que foi mesmo removida antes<br />
do afundamento proposital, após o descomissionamento do navio (talvez<br />
esteja aí o “vovô” dos recifes artificiais, não de modo programado para ser<br />
uma atração turística, mas para descarte mesmo.<br />
Foto: Carlos Eduardo Delalibera - Galera no Intervalo de Superfície<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine
DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />
O que nos interessa é que está deitado<br />
no fundo, constituindo um naufrágio<br />
“misterioso”, de tantas controvérsias<br />
sobre suas causas e o estado no<br />
fundo. Caldeiras, máquinas a vapor e<br />
um cavername bem exposto fazem<br />
com que muita vida circule por aí,<br />
além de grandes cardumes de passagem.<br />
Uma visitante especial nos<br />
acompanhou durante todo o tempo<br />
de fundo, uma belíssima tartaruga,<br />
grande, que ali passava para que<br />
cirurgiões a limpassem. Nada melhor<br />
que um ponto já tão incrível pela sua<br />
história, com uma “surpresa” destas.<br />
A noite, no retorno de nossa navegação,<br />
paramos para um mergulho<br />
de final de tarde no Mercurius, aos 29<br />
metros, mais um rebocador, que tem<br />
como auge a penetração nos pequenos<br />
espaços de seu comando,<br />
uma estrutura que continha vidros<br />
em seu teto, transformando-o numa<br />
pequena “capela”.<br />
Foto: Carlos Eduardo Delalibera - Popa da Corveta Camaquã aos 55 metros<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
43
<strong>DIVEmAg</strong><br />
No quarto dia o mergulho mais fundo de nossa expedição, a Corveta Camaquã,<br />
aos 55 metros de profundidade. Para tal mergulho, como no dia anterior, usamos<br />
misturas Trimix como gás de fundo (gás composto de nitrogênio, oxigênio e hélio,<br />
que tem como função evitar a narcose a estas profundidades). Trata-se de um<br />
navio de guerra adaptada pela Marinha do Brasil a partir de um navio lançador<br />
de minas, que escoltava outras embarcações durante a Segunda Grande Guerra,<br />
protegendo-as de ataques alemães em nossa costa. Porém em 1944, durante uma<br />
destas escoltas, afundou durante uma tempestade, e hoje repousa no fundo deitada<br />
sobre boreste. Está semi-intacta e reune boa vida marinha em seu entorno, e<br />
o mergulho em todo seu convés é cheio de gratas surpresas pela sua imponência.<br />
DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />
Foto: Rafael Esteves - Captain Dive - Mergulhadores bem treinados dominam<br />
as passagens em partes apertadas dos naufrágios<br />
44
45<br />
Rafael Esteves - Captain Dive - Várias espécies<br />
moram nos naufrágios da rota<br />
DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />
“Fechada” nossa conta nos naufrágios ao norte de, e em Recife, começamos<br />
nossa navegação na madrugada do quinto dia para as Alagoas.<br />
No caminho, duas paradas na região de Serrambi. Primeiro dois mergulhos<br />
no Gonçalo Coelho. Tínhamos seis alunos do curso Technical Wreck,<br />
que visa naufrágios fundos e com perfis descompressivos, e penetrações<br />
mais longas em soçobrados. Este naufrágio, aos 33 metros de profundidade,<br />
é sem dúvida uma das melhores salas de aula para este treinamento<br />
em todo o país, pois basicamente há penetrações contínuas de<br />
proa a popa. Este barco foi naufragado propositalmente em 1999. Como<br />
uma grande balsa de transporte de carros e mercadorias, da rota em<br />
Noronha e Recife, é espaçoso e ideal para exercícios de cabeamento.<br />
Depois de “amarrarmos e desamarrarmos” quase todo o naufrágio, partida<br />
para o terceiro mergulho do dia no Rebocador Marte.<br />
Foto: Reinaldo Alberti - Os naufrágios atraem<br />
muita vida marinha nas águas nordestinas
DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
Foto: Kadu Pinheiro | Interior rebocador Marte<br />
Podemos dizer sem medo que este recife<br />
artificial aos 32 metros, foi o “longa-<br />
-metragem que deu início a série” de<br />
rebocadores afundados artificialmente<br />
na costa pernambucana. No fundo<br />
desde 1998, com muita vida incrustrada<br />
e também com um belíssimo motor<br />
a ser minunciosamente visualizado em<br />
sua casa de máquinas.<br />
46
Fotos: Kadu Pinheiro | rebocador Marte<br />
DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />
No sexto dia, após a noite navegando,<br />
e logo cedo, paramos<br />
em cima do mais importante, do<br />
ponto de vista histórico, naufrágio<br />
visitado. Foram 3 imersões no<br />
Itapagé. Foi devido ao seu afundamento,<br />
que durou menos de 5<br />
minutos, por dois torpedos disparados<br />
por um submarino modelo<br />
“U-boat”, alemão, uma das mais<br />
temidas máquinas de guerra à<br />
Segunda Guerra Mundial, é que o<br />
Brasil entrou efetivamente na batalha.<br />
Trata-se de um naufrágio<br />
já desmantelado, com algumas<br />
partes que produzem pequenas<br />
penetrações, aos 27 metros de<br />
profundidade, numa área que<br />
abrange mais de 120 metros de<br />
extensão no fundo.<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
47
DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />
Foto: Carlos Eduardo Delalibera - Proa Itapagé<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
48
DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />
Foto: Dolphin Eye - Aquáticos | Itapagé<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
As três imersões, realizadas de forma bem lenta,<br />
propiciam uma cobertura total de todo<br />
o soçobrado. Destaque, além da vida marinha,<br />
para sua proa, imponente, mesmo que<br />
adernada, para partes dos banheiros das<br />
cabines centrais, muitos pratos e garrafas de<br />
cerveja – era um navio mixto, de passageiros<br />
e carga, e nesta ocasião transportava mais<br />
de 2 mil caixas de cerveja.E dois dos maiores<br />
motores, em pé “como que a céu aberto”,<br />
que você irá mergulhar, completam um dos<br />
melhores mergulhos em naufrágio não só do<br />
Brasil, mas do planeta. 49
<strong>DIVEmAg</strong><br />
50<br />
DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />
Foto: Rafael Esteves - Captain Dive - Os ferro-velhos atraem muita vida e são<br />
uma diversão para mergulhadores de naufrágios<br />
Último dia e último mergulho,<br />
pela manhã de sábado, no Dragão,<br />
aos 35 metros de profunidade,<br />
uma draga que está totalmente<br />
emborcada (de cabeça<br />
para baixo), desmantelada e<br />
com muito ferro retorcido, mas<br />
com uma série muito grande de<br />
espaços que promovem divertidas<br />
penetrações em meio de<br />
grandes cardumes de pequenos<br />
peixes. E com isso estava acabando<br />
nossa viagem, com uma<br />
semana com 18 mergulhos em<br />
14 naufrágios, muita confraternização,<br />
muito aprendizado, e<br />
uma certeza: fizemos uma rota –<br />
heavy metal – que não só pode<br />
ser a melhor do país, mas uma<br />
das melhores do mundo !
O lIVE AbOARD ATlAnTIs:<br />
É um catamarã a motores e vela, para 10 mergulhadores (excepcional<br />
número para visitar qualquer um dos naufrágios<br />
mergulhados), com 6 cabines, uma confortável sala onde pudemos<br />
em nossas noites discutir e rever a teoria dos cursos praticados,<br />
uma cozinha que nos ofereceu o melhor da gastronomia<br />
nordestina, mas também com excelentes massas aos<br />
frutos do mar, uma praça de mergulho muito boa para este<br />
número de mergulhadores, com todas as nossas necessidades<br />
muito bem atendidas. Pertence a empresa Atlantis – www.<br />
atlantisdivers.com.br – e faz ainda outras duas rotas de mergulho<br />
no nordeste do país, entre Recife e Natal, e entre Natal e<br />
Fernando de Noronha, e já estão em seus planos, outros locais<br />
no Nordeste, que serão divulgados em breve. Estas rotas também<br />
possuem naufrágios e pontos de mergulho de excelente<br />
qualidade, mas estas são outras histórias, que traremos para<br />
vocês em nossa Divemag.<br />
A melhor época para esta rota que fizemos<br />
é o verão, já valendo de outubro,<br />
até o início de maio, onde a ausência<br />
ou pelo menos bem menos ventos, deixam<br />
a navegação mais confortável,<br />
além da melhor temperatura e da melhor<br />
visibilidade no local.<br />
51 <strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
nAuFRágIOs – COmO EnTEnDÊ-lOs<br />
DESTINO | Recife | Expedição Ferro Velho | Texto: Reinaldo Alberti<br />
Foto: Carlos Eduardo Delalibera - Rafael da Captain Dive depois do Itapagé<br />
O mergulhador interessado em naufrágios deve procurar um bom curso sobre o tema. Naufrágios<br />
estão espalhados no mundo todo, em diferentes condições de visibilidade, profundidade, correntes,<br />
temperatura da água, e em condições diferenciadas de desmantelamento.<br />
Em um bom curso, o mergulhador aprenderá as diferenças entre naufrágios naturais e artificiais, e<br />
como as circunstâncias em que ocorreu o afundamento, o passar do tempo e todas estas condições<br />
de mergulho interferem na atividade e nas condições da visita a estes pontos. E tudo isso<br />
para ficar do lado de fora do soçobrado, observando sua estrutura e a intensa vida marinha que<br />
dela se aproveita.<br />
Para penetrações, o mergulhador deve procurar cursos ainda mais específicos, com equipamentos<br />
e técnicas próprias, pois a atividade pode se tornar perigosa para aventureiros não treinados.<br />
E claro, um bom curso vai ensinar a importância de se preservar estas relíquias no fundo, e de não<br />
retirar nada de lá, além de fotos e bons momentos. Nada de querer levar consigo “pequenas lembranças”<br />
do naufrágio. É contra a lei, e vamos lá, deixe seus netos poderem apreciar isso tudo !
Suas sonhadas férias viram realidade<br />
em um lugar maravilhoso.<br />
A maior Barreira de Corais do Caribe, praias paradisíacas e um resort exótico.<br />
Centro PADI 5 Estrelas, centro de fotografia, câmara hiperbárica própria.<br />
Mergulhos com golfinhos, tubarões,<br />
tartarugas, naufrágios e milhares de<br />
peixes. Passeios a cavalo, caiaque,<br />
passeios pela selva, canopy ou<br />
simplesmente relaxar embaixo das<br />
palmeiras. No AKR, as aventuras<br />
surgem naturalmente.<br />
32<br />
Roatan • Bay Islands<br />
Honduras<br />
info@anthonyskey.com | anthonyskey.com/divemag | 954.929.0090<br />
A Hugyfot anunciou o lançamento da<br />
sua caixa estanque para a Go Pro 3. feita<br />
em alumínio, a caixa acita packs de<br />
extras de bateria, internamente e externamente,<br />
o que prolonga seu uso com<br />
o monitor externo para 6 horas, uma outra<br />
caixa estanque para monitor externo<br />
para uso com pole a caixa suporta até<br />
100 metros de profundidade, e estará<br />
dispon;ovel no meio de março de 2013<br />
ao preço aproximado de 499 euros.<br />
mais infos : http://www.hugyfot.com/<br />
FOTO E VIDEO SUB | Lançamentos Go Pro | Por Redação<br />
A Backscatter lançou seu filtro de correção<br />
de cores para a Go Pro Hero 3, mantendo<br />
o mesmo padrão de qualidade dos<br />
anteriores e ainda com a opção de uso<br />
de um filtro adicional no topo da camera,<br />
preço de U$ 49,00 e disponibilidade prevista<br />
para final de fevereiro.<br />
mais infos: http://www.backscatter.com/<br />
53
foto: Kadu Pinheiro<br />
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O melhor tratamento à brasileiros em todo o Caribe !!!<br />
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em todos os hotéis<br />
Fotos: Kadu Pinheiro
55<br />
TEsTE COmplETO : sony Rx-100<br />
A melhor câmera compacta para fotografia submarina da atualidade.<br />
Passamos anos na busca por câmeras que possam ter performance profissional com baixo custo e portabilidade,<br />
além de serem adequadas ao uso para fotografia submarina, com caixas estanques profissionais e lentes acessórias<br />
compatíveis, chegamos bem perto disso com a linha S(90/95/100/110) da Canon, mas na opinião desse<br />
fotógrafo que escreve (usuário fervoroso da Canon); o “grande pulo do gato” foi dado pela Sony ao lançar a<br />
pequena e poderosa RX-100, esta é uma avaliação da melhor câmera de bolso já feita, que usou todo o arsenal<br />
lançado anteriormente pela Canon mas com melhorias e aperfeiçoamentos que fizeram toda a diferença.<br />
Por anos os fabricantes de<br />
câmeras temiam a concorrência<br />
de apenas uma<br />
fonte: outros fabricantes de<br />
câmeras. Mas no final, o predador<br />
mais perigoso veio de<br />
uma direção inesperada: os<br />
telefones celulares.<br />
Hoje, mais fotos são tiradas<br />
com celulares do que com<br />
câmeras fotográficas. Em<br />
sites de fotos como Flickr, o<br />
iPhone é fonte de mais fotos<br />
do que qualquer câmera<br />
real. Não é de estranhar que<br />
as vendas das câmeras de<br />
bolso baratas estejam caindo<br />
a cada ano.<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine
As câmeras em celulares são um desenvolvimento prazeroso<br />
para as massas. Se você tem sua câmera com<br />
você, é mais provável que você tire fotos e mais provável<br />
que registre imagens incríveis.<br />
Mas de certo modo elas também são ótimas para os<br />
fabricantes de câmeras, que são forçados a dobrar<br />
as áreas onde os celulares são inúteis: lentes de zoom.<br />
Alta resolução. Melhor qualidade de foto. Flexibilidade<br />
e funções avançadas. Esse é o motivo, mesmo com as<br />
vendas de câmeras de bolso em baixa, para as vendas<br />
das câmeras de ponta estarem em alta.<br />
Agora você sabe por que o momento é oportuno para<br />
a nova Sony Cyber-shot DSC-RX100. Ela é uma câmera<br />
minúscula, que pode ser guardada no bolso da calça,<br />
apesar do preço elevado para uma câmera compacta:<br />
U$ 650,00 tenho que ir direto ao que interessa: nunca<br />
saíram fotos tão boas de uma câmera tão pequena.<br />
Sensor poderoso:<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
O primeiro motivo é fácil de entender. A Sony RX100<br />
tem um sensor imenso de uma polegada – o maior já<br />
inserido em uma câmera de bolso com zoom. Ele não é<br />
tão grande quanto os sensores de câmeras DSLR e das<br />
novas Mirrorless, (câmeras que podem trocar de lentes<br />
mas que não possuem espelhos mecânicos com as<br />
DSLR) mas ainda sim tem uma área quatro vezes maior<br />
do que a dos campeões anteriores de qualidade entre<br />
as câmeras de bolso, como a Panasonic XZ-1 e a S110.<br />
(O corpo de metal preto reluzente da RX100 parece<br />
igual aos delas.)<br />
56<br />
FOTOSUB TESTE | SONY RX-100 | Por Kadu Pinheiro
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
Efeitos PB e desenho, na foto acima desfoque<br />
proporcionado pela lente F1.8<br />
FOTOSUB TESTE | SONY RX-100 | Por Kadu Pinheiro<br />
Um sensor grande significa pixels maiores, que<br />
proporcionam menos granulação em baixa luminosidade,<br />
maior riqueza de cores e grande<br />
alcance dinâmico – o espectro dos pixels mais<br />
escuros aos mais claros.<br />
Um sensor grande também é pré-requisito para<br />
aquela imagem profissional de fundo desfocado.<br />
A RX100 consegue facilmente aqueles fundos suaves<br />
e desfocados, uma raridade em câmeras<br />
compactas.<br />
O outro fator de destaque na Sony é sua lente<br />
Carl Zeiss, cuja abertura máxima é de f/1.8, a<br />
maior abertura que você pode comprar em uma<br />
câmera de bolso. Isso também explica sua capacidade<br />
de desfocar o fundo e seus resultados<br />
espetaculares em baixa luminosidade.<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
Reguladores Mares<br />
57
Como uma DSLR<br />
58<br />
Foto: Sávio Araújo - o Conjunto Recsea tem uma<br />
pegada firme e imponente para uma compacta<br />
A RX100 pode ser tão controlada manualmente e personalizada quanto uma<br />
DSLR, mas também conta com modos automatizados impressionantes. Eles<br />
incluem Illustration (transforma a foto em um desenho a traço colorido), High<br />
Dynamic Range Painting, e o bizarro, mas às vezes esclarecedor, Auto Crop.<br />
Ele cria uma duplicata de seu retrato, reenquadrando como considera melhor.<br />
Às vezes ele acerta.<br />
E Sweep Panorama. Você move a câmera ao redor de você em um arco,<br />
apertando o botão de disparo o tempo todo. Quando você para, lá está, em<br />
sua tela, uma panorâmica perfeita de 220 graus. É a lente grande angular<br />
definitiva. Desfiladeiros, fotos de multidão, interiores do Walmart –você não<br />
imagina com que frequência é útil.<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
(Como em qualquer câmera, essa abertura diminui com o zoom, quando<br />
você dá o zoom máximo, a abertura cai para f/4.9. Isso ainda é melhor do<br />
que a abertura da Canon em zoom pleno – f/5.9.)<br />
Mas na prática veja as fotos dessa reportagem e tire suas próprias conclusões<br />
sobre a capacidade da câmera, nada fala melhor do que resultados.<br />
Aqui você vê o que torna a RX100 uma revelação: quantidades insanas de<br />
detalhes e cores vívidas, verdadeiras. Fotos no modo Handheld Twilight (redução<br />
do tremido em fotos à noite ou em baixa luminosidade). disparo contínuo<br />
que pode tirar até 10 fotos por segundo, fotos macro, a RX100 consegue dar<br />
foco a apenas 5 centímetros de distância, não é a melhor performance em<br />
uma câmera compacta para uso em terra, mas junto com a caixa estanque<br />
e o uso de lentes adaptadoras para macro a coisa muda de figura, o uso subaquático<br />
com sobreposição de lentes de dioptria possibilita macros e super<br />
macros fantásticas para uma compacta.<br />
FOTOSUB TESTE | SONY RX-100 | Por Kadu Pinheiro
Com a lente grande angular UW4<br />
até fotos split ficam fáceis<br />
Para autorretratos, você pode programar um timer como de costume.<br />
Ou usar seu modo ainda mais inteligente, no qual a câmera<br />
espera até ver seu rosto enquadrado. Então ela dispara uma foto a<br />
cada três segundos até você sair de cena.<br />
Como de costume nas compactas atuais, não há visor óptico, uma<br />
ausência que você pode lamentar. Mas a tela de três polegadas<br />
permanece clara e nítida mesmo em plena luz do sol, graças a um<br />
pixel branco extra que a Sony inseriu entre cada conjunto de vermelho,<br />
verde e azul.<br />
A captura de vídeo em Full HD é outro show a parte, você pode usar<br />
todos os efeitos de foto quando está filmando, inclusive com controle<br />
manual de abertura, enquanto está gravando você pode dar<br />
zoom, mudar o foco e até mesmo tirar fotos, o que torna essa câmera<br />
também excelente para filmagens com qualidade profissional.<br />
FOTOSUB TESTE | SONY RX-100 | Por Kadu Pinheiro<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
59
FOTOSUB TESTE | SONY RX-100 | Por Kadu Pinheiro<br />
Pontos negativos:<br />
A Sony tomou a decisão controversa de trazer<br />
de volta o carregador interno, o que para fotógrafos<br />
submarinos pode ser o maior problema,<br />
isto é, não há um carregador externo para a<br />
bateria, que tem capacidade anunciada de<br />
330 fotos. Em vez disso, a câmera é o carregador,<br />
seja conectada a uma entrada USB,<br />
como a de seu notebook, ou a uma tomada<br />
na parede. Os prós: nenhum carregador para<br />
transportar e perder. Contras: você não pode<br />
carregar uma bateria de reserva enquanto<br />
está fotografando, tendo que carrega-lá na<br />
câmera previamente, não é exatamente o<br />
maior dos problemas, em testes realizados por<br />
mim a bateria durou 2 mergulhos inteiros (sentando<br />
o dedo) e acredito que dure até um terceiro<br />
mergulho o que torna a troca de bateria<br />
desnecessária na maioria dos casos, o tempo<br />
de recarga é relativamente rápido<br />
60<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
Assim como sua referência, a Canon S100,<br />
você pode programar a função do anel<br />
da objetiva da Sony. Ele pode controlar o<br />
zoom, foco, exposição, abertura, etc. Mas<br />
diferente do anel da Canon, o anel da Sony<br />
não clica enquanto você o gira – (sons que<br />
são registrados quando você está gravando<br />
vídeo)<br />
Na mão, você também não sente os cliques.<br />
O anel gira livremente, o que dá uma sensação<br />
derrapante quando você está fazendo<br />
ajustes com pontos de parada naturais,<br />
como ISO (sensibilidade à luz) ou velocidade<br />
do obturador, já estava bem acostumado<br />
aso cliques na minha antiga S95 e realmente<br />
é estranho não ter a referência, mas<br />
acho que é só uma questão de costume.<br />
Esse não é o único ponto negativo, como a<br />
câmera é pequena há muito pouco espaço<br />
para botões físicos. Todas as centenas de<br />
funções da RX100 estão concentradas em<br />
cinco botões na traseira, um dial de modo<br />
no topo, o anel em torno da objetiva e um<br />
anel clicável em quatro direções na traseira.
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
Os novatos vão achar complicado, mas está claro que esta não é uma câmera<br />
para novatos, além disso, no final tudo faz sentido. você aprende a apertar o botão<br />
Fn sempre que quiser ajustar a configuração de foto, ou o botão Menu para<br />
ajustar a configuração da câmera.<br />
A câmera tem uma lente de zoom 3.6X. A Canon S100 dá mais zoom (5X). Por outro<br />
lado, a Sony tira fotos de 20 megapixels, contra 12 da Canon.<br />
Normalmente eu não sou fã do “abarrotamento” de mais pixels em uma câmera<br />
apenas para fins de marketing. Fotos com megapixels elevados levam mais tempo<br />
para transferir, enchem mais rapidamente o disco rígido e são um exagero para a<br />
maioria dos propósitos de impressão, mas são de grande utilidade quando você<br />
quer cropar e redimensionar a foto para corrigir problemas de enquadramento.<br />
Um último ponto negativo: em certas fotos, quando eu ajustei o contraste geral<br />
posteriormente no Photoshop, eu notei um pouco de vinhetagem – áreas escuras<br />
nos cantos, quando utilizada com a lente GA da UW4, mas acho que é apenas<br />
uma questão de ajuste do shade (para-sol da lente, pois a vinheta não aparece<br />
em todas as fotos)<br />
Esta é uma segunda câmera ideal para profissionais, e uma ótima câmera principal<br />
para qualquer amador que queira tirar fotos de aspecto profissional sem ter<br />
que carregar uma infinidade de lentes e equipos.<br />
61<br />
FOTOSUB TESTE | SONY RX-100 | Por Kadu Pinheiro
FOTOSUB TESTE | SONY RX-100 | Por Kadu Pinheiro<br />
É claro, US$ 650 é um preço absurdamente caro, você pode comprar uma DSLR completa por<br />
esse preço, mas nunca vai ter a portabilidade que está pequena pode proporcionar, e toda vez<br />
que você transferir suas fotos para o computador, você vai entender por que gastou esse dinheiro.<br />
A RX-100 quebra a regra: “É preciso uma câmera grande para fotos de qualidade profissional”.<br />
Resumindo: com sensor de 20,2 megapixels que faz parte da família Sony Exmor e acompanha<br />
o processador Bionz, lente 28-100mm da Vario-Sonnar Zeiss com zoom ótico de 3,6x que permite<br />
ampla exposição de até f/1.8. e intervalos ISO de 100 a 25.600, com limite de ISO automático em<br />
6.400, filmagem em AVCHD à resolução 1080p a 60 quadros por segundo (também há o modo<br />
720p em MP4), formato de imagem em RAW, disparo contínuo de 10 fotos / segundo e resolução<br />
efetiva de 20.2 megapixels, white balance customizado, tudo isso faz dessa câmera hoje a melhor<br />
opção entre as compactas para fotografia submarina.<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
62<br />
Apesar de ser uma compacta apresenta<br />
Um conjunto que impõe respeito
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
Caixa Estanque Recsea Sony RX100<br />
• 100% compatível com lentes grandes angular e macro<br />
• Anel de controle frontal<br />
• Não vinheta com uso da grande angular UW4<br />
• Anel traseiro de controle com botões macios que dão acesso a<br />
todas as funções da câmera<br />
• Suporta 2 conectores de fibra ótica para flash externo<br />
Recsea RX-100 Especificações:<br />
• Caixa de alumínio compacta e durável resistente a corrosão.<br />
• Material leve e preparada para suportar profundidades de 80<br />
metros<br />
• Porta frontal fixa para adaptadores de lentes macro e WA<br />
• Avançado mecanismo de trava da caixa<br />
• Duplo O-ring<br />
• Botão de disparo preciso que permite meio toque de foco<br />
• Inclui: Difusor, Mascara para conector do flash externo, strap,<br />
Orings reserva e graxa lubrificante.<br />
• Peso de 640g<br />
Lentes acessórias:<br />
Grande Angular: UWL-04 Fisheye Lens com 165 graus de cobertura<br />
é uma lente maravilhosa sem perda de definição nos cantos<br />
e sem vinheta, uma verdadeira olho de peixe com resultados impressionantes,<br />
necessita adaptador da recsea de rosca<br />
Macro: Dyron +7 67mm macro lens (DY.UCL67II) excelente lente<br />
macro com acabamento anti-reflexivo e muita nítida.<br />
OUTRAS OPçõES DE CAIXA ESTANqUE: NAUTICAN E IKELITE<br />
FOTOSUB TESTE | SONY RX-100 | Por Kadu Pinheiro<br />
63
PREçO: US: $650<br />
Tipo: Compacta de grande sensor<br />
Material do corpo: Aluminum<br />
Sensor: Resolução Máxima: 5472 x 3648 (20MB)<br />
Outras opções de resolução: 5472 x 3080, 4864 x 3648, 3888<br />
x 2592, 3648 X 3648, 3648 x 2736, 2736 x 1824, 2592 x 1944,<br />
2592 x 1944<br />
Aspecto da Imagem: w:h 1:1, 4:3, 3:2, 16:9<br />
Resolução efetiva: 20.2 megapixels<br />
Tamanho do sensor 1” (13.2 x 8.8 mm) CMOS<br />
Color space sRGB, AdobeRGB<br />
ISO Auto, 100, 200, 400, 800, 1600, 3200, 6400, 12800, 25600<br />
9 ajustes de Balanço de branco + ajuste customizado<br />
Estabilizador de imagens optico<br />
FORMATO DE ARqUIVO<br />
• RAW (ARW2.3 Format)<br />
• RAW+JPEG<br />
• JPEG<br />
Distância focal (equiv.) 28 – 100 mm zomm optico 3.6×<br />
AUTOFOCUS<br />
• Contrast Detect (sensor)<br />
• Multi-area<br />
• Center<br />
• Selective single-point<br />
• Tracking<br />
• Single<br />
• Continuous<br />
• Face Detection<br />
• Luz de auto focus<br />
• Zoom Digital (14x)<br />
• Foco manual<br />
• Distância focal em macro 5 cm<br />
• 25 pontos de foco<br />
• LCD de 3 polegadas<br />
• Velocidade mínima: 30 sec<br />
• máxima 1/2000 sec<br />
• Abertura: F1.8-4.9<br />
MODOS DE EXPOSIçãO<br />
• Auto Advanced<br />
• Auto<br />
• Program AUTO<br />
• Shutter priority<br />
• Aperture priority<br />
• Manual<br />
• Memory Recall<br />
• Tele Zoom Hi Speed<br />
• 3D Sweep Panorama<br />
• Sweep Panorama<br />
• Anti Motion Blur<br />
• Picture Effect<br />
• Scene selection<br />
MODOS AUTOMÁTICOS<br />
• Portrait<br />
• Anti Motion Blur (6 shot layering)<br />
• Sports Action<br />
• Pet<br />
• Gourmet<br />
• Macro<br />
• Landscape<br />
• Sunset<br />
• Night Scene<br />
• Hand-held Twilight<br />
• Night Portrait<br />
• Fireworks<br />
• High Sensitivity<br />
Flash (Pop-up) Auto, On, Off, Slow Sync<br />
DRIVE MODES<br />
• Single-frame advance<br />
• Continuous advance<br />
• Continuous adv Priority AE<br />
• Speed Priority Continuous<br />
• Self-timer<br />
• Self Portrait Self-timer<br />
• Timer: (2.5, 10 fps) (2/10 sec, Portrait 1/2)<br />
MODOS DE MEDIçãO<br />
• Multi<br />
• Center-weighted<br />
• Spot<br />
Cartão de memória: SD/SDHC/SDXC,<br />
Memory Stick Duo/Pro Duo/Pro-HG Duo<br />
• Compensação de exposição ±3 EV (at<br />
1/3 EV steps)<br />
• AE Bracketing (3 frames at 1/3 EV, 2/3<br />
EV steps)<br />
• WB Bracketing No<br />
GRAVAçãO DE VíDEO:<br />
• MPEG-4<br />
• AVCHD<br />
• Microfone Mono<br />
• Resolução: 1920 x 1080 (60 fps), 1440 x<br />
1080 (30 fps), 1280 x 720 (30 fps), 640 x<br />
480 (30 fps)<br />
• Conectividade: USB / USB 2.0 (480 Mbit/<br />
sec) / HDMI sim (Micro HDMI)<br />
• Duração da Bateria 330 disparos<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
64<br />
FOTOSUB TESTE | SONY RX-100 | Por Kadu Pinheiro
INFORME PUBLICITÁRIO | DIVEMAG.org | Curaçao<br />
Mergulhe no fantástico mundo<br />
subaquático de Curaçao<br />
Curaçao é uma ilha formada originalmente por<br />
pedras vulcânicas onde os corais se formaram ao<br />
longo dos séculos. Isto pode ser visto<br />
imediatamente no primeiro mergulho. Na costa<br />
do lado direito da ilha os mergulhadores<br />
poderão observar belos recifes de corais. Essa é<br />
uma das razões que tornou Curaçao um dos<br />
destinos mais populares de mergulho do mundo.<br />
Fauna e flora subaquática de rara beleza<br />
formada ao longo de milhões de anos.<br />
• Destino top para mergulhadores – você não<br />
achará no mundo um local de tamanha beleza<br />
e variedades para prática de mergulho.<br />
• Seleção de três grandes áreas para mergulho –<br />
Curaçao é cercada por fantásticas áreas para<br />
mergulho.<br />
• Curaçao também é um fantástico destino para<br />
a prática de snorkel – até mesmo da superfície<br />
pode-se observar as belezas do mundo<br />
subaquático de Curação.<br />
• Um destino para todos – Além do fantástico<br />
mundo subaquático, Curaçao oferece muita<br />
diversidade para os que preferem ficar em terra<br />
– compras, lazer, esportes, praias, cultura e<br />
gastronomia.<br />
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águA - A bOA uTIlIZAçãO DEssE RECuRsO<br />
Por Marcelo Szpilman | Fotos: Kadu Pinheiro<br />
Depois do oxigênio, a disponibilidade de água doce (e potável) é a condição mais<br />
essencial à manutenção da vida terrestre em nosso Planeta. Sua escassez, que já<br />
é uma realidade para 20% da população mundial, vem sendo acentuada nos últimos<br />
40 anos pela poluição dos rios, desmatamento das florestas, degradação do<br />
solo, má gestão dos recursos hídricos e pelo grande desperdício, na agricultura, na<br />
indústria e no nosso dia a dia.<br />
Nos últimos 100 anos, o consumo de água aumentou oito vezes, enquanto a população<br />
mundial cresceu quatro vezes. Ou seja, o consumo médio individual dobrou.<br />
Porém, nesse mesmo período, poluímos 50% da água doce disponível para o nosso<br />
uso. Significa dizer que hoje estamos gastando o dobro de uma fonte que está com<br />
sua capacidade reduzida à metade. Não é por outra razão que em 2020, 60% da<br />
população mundial sofrerão carência de água de boa qualidade para consumo. E<br />
presenciaremos a intensificação das guerras e disputas territoriais pela água.<br />
Pode parecer incrível, mas mesmo sabendo da clássica distribuição das águas no<br />
Planeta e o quanto a disponibilidade de água doce é restrita __ 97% são salgadas,<br />
2% formam as geleiras e apenas 1% é doce, e dessa água doce somente um terço<br />
está disponível __, nós continuamos desperdiçando esse precioso líquido, especialmente<br />
no Brasil que detém 10% de toda a água doce do mundo. E, se recebemos<br />
tal dádiva da Natureza, esse privilégio torna-se acachapante quando confrontado<br />
pela triste estatística da ONU que revela que 80% das internações hospitalares no<br />
mundo atual são motivadas pela simples falta de acesso à água potável.<br />
<strong>DIVEmAg</strong> 62<br />
International Dive magazine
Tudo para um bom mergulho<br />
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tel: (11) 3813.1100<br />
É bem verdade também que o fato de termos água em abundância, e por isso barata, pode ter<br />
nos tornado grandes esbanjadores. Nós nos acostumamos a utilizar a água de forma livre e despreocupada,<br />
sem nos darmos conta de que seu uso responsável no nosso cotidiano pode proporcionar<br />
considerável redução no desperdício. E exemplos não faltam. Tomar banho fechando a torneira<br />
ao ensaboar o corpo e os cabelos pode representar uma economia de até 90 litros de água por<br />
banho. Da mesma forma que barbear-se fechando a torneira, quando a água não estiver sendo<br />
utilizada, pode produzir uma economia de até 10 litros. Sem falar na habitual e dispensável „vassoura<br />
hidráulica‰ utilizada pelos faxineiros dos prédios para varrer e lavar as calçadas, onde o uso<br />
de uma vassoura normal economizaria até 250 litros de água por dia.<br />
Infelizmente, nessa questão da boa utilização da água, não se trata só de ter ou não educação e<br />
boa vontade para adotar seu consumo consciente. Para boa parte da população, o uso responsável<br />
só virá com mecanismos de punição, como uma conta salgada no final do mês. Diferente<br />
da energia e do gás, cujos consumos individuais vêm quantificados na conta mensal da concessionária,<br />
permitindo que o cidadão sinta no bolso o uso exagerado e o desperdício, a água, na<br />
maioria dos prédios residenciais, é cobrada do condomínio numa única conta coletiva. Assim, o<br />
uso correto desse recurso só será possível quando todas as residências tiverem seu consumo de<br />
água medido por hidrômetros individuais e cobrado em contas separadas.<br />
Um grande exemplo vem da Alemanha, onde o custo da água é bem alto e a cobrança individual.<br />
Lá, só se costuma puxar a descarga do vaso no banheiro após quatro ou cinco xixis. Substâncias<br />
para eliminar o cheiro desagradável da ureia são utilizadas, sem dúvida, e é claro que está se falando<br />
de uma atitude extrema, que espero não tenhamos que copiar, mas esse comportamento<br />
nos dá a exata dimensão do quão sensível pode ser o bolso do consumidor e o quanto esse mecanismo<br />
de punição financeira é eficiente na redução do consumo e do desperdício de água.<br />
Reflita sobre esse assunto. Seja consciente e responsável no consumo de água, na sua residência<br />
ou no seu trabalho, para que não falte no futuro.<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
67<br />
Meio Ambiente | Água | Por Marcelo Szpilman
VERTICAl bluE | bAhAmAs<br />
Free dive | Texto: Carolina Schrappe | Fotos: Adriana Brandão<br />
O Suunto Vertical Blue já é um Campeonato Mundialmente reconhecido<br />
como um dos melhores e mais seletos no Mundo do Mergulho Livre. Mas<br />
em 2012, o organizador do Evento e recordista mundial Willian Trubriegde,<br />
resolveu inovar e mudar as regras para dar mais abertura a esta seleta<br />
competição. Todos os anos anteriores o Vertical Blue foi restrito a um grupo<br />
de dezesseis atletas convidados pelo organizador, mas desta vez ele<br />
abriu a competição para os convidados de seus convidados. Na mesma<br />
hora em que recebi o convite do Willian enviei para todos os atletas brasileiros<br />
que eu achava que tinham reais chances de se destacar.<br />
Minha idéia era realmente formar um equipe Brasileira com atletas que<br />
além de se destacarem no esporte fossem pessoas do “BEM”. Conheço<br />
o Willian muito bem e sei que ele não gosta de estrelas ou pessoas que<br />
não tenham um bom psicológico para enfrentar desafios tão complexos<br />
como o de mergulhar no mais fundo Blue Hole do Mundo.<br />
Começamos nossa viagem saindo de Curitiba, eu e o meu aluno e amigo,<br />
e agora atleta Gustavo Buss. Encontramos em Belo Horizonte mais<br />
um amigo, o Archimedes Garrido que veio de São Paulo. Chegando ao<br />
Panamá encontramos com as Irmãs Oliani, Karina e Nathali e com o cinegrafista<br />
Emmanuel Rezende, o “Manu”. Eles ficaram 3 dias conosco para<br />
filmagens do novo Programa “Do Jeito Delas”.<br />
O Programa conta as aventuras das duas irmãs pelo mundo na companhia<br />
de atletas dos mais diversos esportes. Conheci a Karina Oliani no ano<br />
passado durante um dos cursos de Mergulho Livre que ministrei em São<br />
Paulo. Ela participou do curso e já na piscina se destacou como uma excelente<br />
atleta. Depois disso resolvemos unir forças e divulgar uma pouco<br />
mais o Mergulho Livre para o Mundo. Foram três dias de gravações com<br />
muito mergulho e diversão. O Programa “Do Jeito Delas” estreia no dia 21<br />
de janeiro as 19:30 (com reprises semanais) no Canal OFF, não percam,<br />
pois vai valer a pena.<br />
71<br />
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International Dive magazine
Mayan Princess Beach & Dive Resort<br />
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Os treinos começaram junto com as<br />
gravações, pois não tínhamos tempo<br />
a perder. Treinamos todos os dias pela<br />
manha e logo se juntou ao nosso grupo<br />
outra atleta brasileira, a Adriana<br />
Freitas Brandão.<br />
Os treinos foram ficando cada vez<br />
mais concorridos, pois a competição<br />
ia se aproximando e a cada dia o numero<br />
de atletas aumentava. Isso causou<br />
um pouco de tensão em todos,<br />
mas conseguimos administrar bem.<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
FREE DIVE | VERTICAL BLUE | Carolina Schrappe<br />
72
FREE DIVE | VERTICAL BLUE | Carolina Schrappe<br />
Eu estava cercada de amigos, mas a pressão estava grande,<br />
pois só quatro mulheres no mundo já tinham atingido mais de<br />
74 metros de profundidade na principal disciplina do esporte,<br />
o Lastro Constante com Nadadeiras e eu era uma delas.<br />
Todos perguntavam o que eu estava treinando e o que eu<br />
faria durante a competição. Isso me deixou sinceramente<br />
um pouco tensa, afinal estava treinando para bater meus<br />
recordes, mas não queria deixar de ajudar os outros três atletas<br />
brasileiros que estavam por lá. Foi difícil conciliar as funções<br />
de técnica e atleta, mas tentei fazer da melhor maneira<br />
possível. A Giselle Beal, outra amiga e aluna, e começando<br />
na carreira de atleta chegou para completar nosso grupo.<br />
Éramos cinco brasileiros, dois homens e três mulheres. Todos<br />
juntos e muito unidos em um objetivo comum, fazer o melhor<br />
possível! Nos juntamos também nas aulas de Yoga ministradas<br />
pela Britta Trubriegd (esposa do Recordista Mundial<br />
Willian Trubriegd). As aulas ajudaram muito na parte respiratória<br />
e também no relaxamento antes dos mergulhos.<br />
A Competição começou e eu não estava tão confortável<br />
quanto gostaria. Me sentia um pouco insegura e preocupada<br />
com todos da equipe brasileira. O Blue Hole estava<br />
realmente escuro após os 50 metros e até tentei usar uma<br />
pequena lanterna de led para amenizar a escuridão. Minha<br />
condição física estava muito boa, mas o psicológico estava<br />
um pouco “carente”. E foi realmente difícil desligar de todo<br />
o resto e me concentrar nos meus mergulhos.<br />
73 <strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
FREE DIVE | VERTICAL BLUE | Carolina Schrappe<br />
O Vertical Blue de 2012 estava realmente<br />
diferente, muitos atletas, pessoas novas<br />
e muitas que não conhecíamos, e a<br />
competição realmente foi longa. Como<br />
só tínhamos uma plataforma de competição,<br />
os atletas foram separados por<br />
profundidades em três grupos com intervalo<br />
de 20 minutos entre grupos e 10 minutos<br />
entre performances. Começava<br />
as 9:00 horas da manha e terminava as<br />
14:30 muitas vezes. Por um lado foi muito<br />
bom, pois tínhamos tempo entre performances,<br />
mas por outro, eu ficava na<br />
praia desde cedo com os atletas brasileiros,<br />
mas meu mergulho era sempre no<br />
final do terceiro grupo.<br />
Foi realizado um curso de Juízes da AIDA<br />
Internacional (Associação Internacional<br />
para o Desenvolvimento da Apnéia) antes<br />
e durante o Vertical Blue. A Adriana<br />
Brandão resolveu participar e se tornar<br />
mais uma Juíza Internacional AIDA no<br />
Brasil. Eu aproveitei que estava lá e assisti<br />
o curso novamente e ajudei nas práticas<br />
com os alunos novos, foi uma ótima experiência<br />
para rever as regras e praticar<br />
um pouco. Num dos dias de curso até<br />
mais tarde, voltando pra casa, a Adriana<br />
comentou que o Nick (Nicolas Mevoli)<br />
falou sobre umas tarântulas que eram<br />
comuns na Ilha. De repente vi uma no<br />
meio da Estrada! Parei o carro e descemos<br />
para ver se era realmente uma tarântula.<br />
Foi uma susto!<br />
74
FREE DIVE | VERTICAL BLUE | Carolina Schrappe<br />
Alguns REsulTADOs:<br />
Ashley Futral Chapman, essa americana que foi uma<br />
aluna da PFI (Performance Freediving International)<br />
que eu tive o prazer de ajudar a formar, hoje minha<br />
amiga e Recordista Mundial, atingiu o novo record<br />
mundial na categoria de Lastro Constante sem Nadadeiras<br />
– 67 metros de profundidade. Foi uma emoção!<br />
Alexey Molchanov, o russo filho da já lendária Natalia<br />
Molchanov, chegou do mergulho com uma tranquilidade<br />
surpreendente, depois de atingir o novo Record<br />
Mundial na categoria de Lastro Constante com Nadadeiras<br />
–127 metros de profundidade.<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
Archimedes Garrido, amigo e<br />
como eu um atleta Fun Dive,<br />
agora também é Recordista<br />
Brasileiro na categoria de Imersão<br />
Livre com –56 metros de<br />
profundidade. Fez bonito no<br />
último dia e alcançou sua melhor<br />
marca nesta modalidade.<br />
75
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
Gustavo Silveira Buss, brasileiro, meu<br />
amigo, aluno e agora o novo Recordista<br />
Brasileiro na categoria de<br />
Lastro Constante com Nadadeiras<br />
–57 metros de profundidade. Não<br />
foi fácil, mas ele conseguiu mais do<br />
que havíamos planejado. Queríamos<br />
pelo menos o Record Paranaense<br />
e ele foi além! Se machucou<br />
nos primeiros dias, talvez devido a<br />
ansiedade da primeira competição,<br />
mas se superou e no seu último<br />
mergulho, conseguiu o Record<br />
Brasileiro. Fiquei muito feliz, pois vimos<br />
que todo o esforço valeu a<br />
pena! Parabéns Gustavo!<br />
Gustavo nos conta sobre sua experiência:<br />
“Ter a honra de participar<br />
do Suunto Vertical Blue 2012, é<br />
indescritível, a Meca do mergulho<br />
livre em profundidade, uma das<br />
etapas do circuito mundial onde<br />
se juntam os melhores atletas do<br />
mundo, para mergulhar no Buraco<br />
azul mais profundo do planeta o<br />
Dean´s Blue Hole, não tem preço...<br />
É algo para se orgulhar para o resto<br />
da vida!<br />
FREE DIVE | VERTICAL BLUE | Carolina Schrappe<br />
Tive a oportunidade de conviver com pessoas fascinantes, de todos os cantos<br />
da terra, que tentam empurrar seus próprios limites para um nível cada vez mais<br />
alto, em um lugar singular. Long Island – Bahamas, novas amizades, troca de<br />
experiências... É maravilhoso!”<br />
A experiência foi diferente dos outros anos. Em 2012 tive a oportunidade de<br />
aprender muito sobre como ser uma boa técnica e ajudar outros atletas a se<br />
destacar e superar seus limites. Gostei muito, mas aprendi que não dá pra ser<br />
uma excelente técnica ao mesmo tempo de ser uma excelente atleta. Não<br />
posso deixar de agradecer a Azul Profundo e a Fun DIve , por me ajudarem<br />
e acreditarem no meu potencial neste ano de 2012 com seus patrocínios. A<br />
Minha família amada, Reinaldo, por ser meu amigo em todas as horas e por<br />
entender minha ausência. E sei que para meus filhos, Fernanda, Pietro e Enzo, o<br />
exemplo é um grande ensinamento.<br />
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O mERCADO mIlIOnáRIO DO FInnIng<br />
Foto: Lisandro de Almeida<br />
A prática do finning é um problema global.<br />
A demanda por barbatanas é a grande responsável<br />
pelo declínio de quase 90% das<br />
populações de tubarões no mundo todo,<br />
principalmente nas duas últimas décadas.<br />
Este é um negócio que movimenta anualmente<br />
algo em torno de US$ 500 milhões e<br />
tem o mercado asiático como o seu grande<br />
consumidor e importador. Hong Kong é<br />
o maior centro comercial desse negócio,<br />
representando pelo menos 50% das transações<br />
envolvendo barbatanas de tubarão<br />
no mundo.<br />
A sua maior expansão aconteceu no fim<br />
dos anos 1990, quando cresceu em torno<br />
de 6% ao ano. Em 2003, o mercado atingiu<br />
o ponto máximo, com 6,960 milhões<br />
de toneladas de barbatanas importadas<br />
por Hong Kong. A tradição, a cultura e a<br />
demografia da sociedade Chinesa controlam<br />
o mercado milionário de barbatanas<br />
de tubarão. Uma nadadeira dorsal de<br />
um tubarão baleia (Rhincondon typus), o<br />
maior peixe conhecido no planeta, que alcança<br />
mais de 10 metros de comprimento,<br />
chega a valer US$ 10 mil na China. A<br />
do tubarão branco, o maior predador dos<br />
oceanos, rende até US$ 200 para um pescador.<br />
O detalhe nisso tudo: ambas as espécies<br />
citadas, o tubarão baleia e o tubarão<br />
branco estão em extinção.<br />
78 <strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine
INFORME PUBLICITÁRIO | DIVEMAG.org | Mar a Mar<br />
Consulte Próxima<br />
Após terem sobrevivido a cinco grandes extinções em massa, que eliminaram<br />
a maior parte da vida do planeta, pela primeira vez, em 400 milhões de<br />
anos, os tubarões são as presas. Paradoxalmente, a carne de tubarão não<br />
tem valor comercial. Se por um quilo de barbatanas desidratadas obtém-se<br />
entre US$ 50 e 750, um quilo de carne de tubarão vale nada mais que US$<br />
1,50. É importante ressaltar que a barbatana é seca ao sol e ocupa pouco<br />
espaço na embarcação, enquanto a carne necessita de processamento<br />
e refrigeração adequadas e, consequentemente, demanda maior espaço<br />
para armazenagem. Se comparados aos valores negociados no mercado<br />
do atum azul, a carne de tubarão não vale absolutamente nada. Porém,<br />
quando o foco está nas nadadeiras, trata-se de um “produto” valiosíssimo.<br />
Enquanto milhares de carcaças de tubarões são jogadas de volta ao mar,<br />
muitas vezes ainda vivos para terem uma morte agonizante, outros milhões<br />
de humanos famintos continuam ser ter o que comer. Entretanto, segundo<br />
Marcelo Szpilman, biólogo marinho e diretor do Instituto Ecológico Aqualung,<br />
“mesmo que essas nadadeiras fossem diretamente para o prato de<br />
crianças famintas, seria um total despropósito”. Banquetes luxuosos são oferecidos<br />
pela nova elite chinesa regados a sopa de barbatana de tubarão,<br />
apesar de muitas populações costeiras no mundo todo ficarem sem a sua<br />
fonte primária de proteína. Além da questão cultural, tornou-se um problema<br />
ambiental. Atualmente o finning é considerado pelos pesquisadores<br />
como a “tragédia dos tubarões”.<br />
Foto:TimWatters/Sea Shepherd<br />
80<br />
75<br />
MEIO AMBIENTE | SHARK FINNING | RAQUEL ROSSA
Envolvidos neste negócio lucrativo estão cerca de 120 países, entre eles o Brasil.<br />
Indonésia, Índia, Taiwan e Espanha são os 4 países que mais capturam tubarões<br />
entre os Top 20. Juntos, eles respondem por mais de 35% das capturas anuais.<br />
Segundo dados oficiais da FAO (Food and Agriculture Organization, órgão das<br />
Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, 2010), o Brasil ocupa a 13º<br />
posição, com cerca de 20 mil toneladas de tubarões capturados todos os anos.<br />
Segundo Szpilman, o biólogo e pescador Sérgio Jordão , dono da Fisherman do<br />
Brasil, indústria de transformação de peixes e frutos do mar que até há alguns<br />
anos comercializava a carne do tubarão azul (Prionace glauca) e parou devido<br />
ao finning, disse que é um absurdo “a galha valer mais do que o cação”<br />
– lembremos que cação e tubarão são a mesma coisa, apenas sinônimos. Um<br />
jogo completo de nadadeiras (1 dorsal, 2 peitorais, 1 anal e 1 caudal inferior)<br />
de um tubarão azul (também em extinção), segundo Jordão, valia cerca de<br />
R$ 75,00/kg. Valor este vendido do pescador ao atravessador. Se levarmos em<br />
conta que em um tubarão azul de 40 kg o peso das nadadeiras corresponda a<br />
3,5 kg, pescador recebia R$ 262,50. O “charuto” (corpo do tubarão desprovido<br />
de nadadeiras e cabeça), por sua vez, renderia 30 kg de carne, algo em torno<br />
de R$ 90,00, se considerarmos o quilo a R$ 3,00 (aproximadamente US$ 1,50).<br />
Um pouco mais distante das águas que banham o nosso litoral, no mercado<br />
asiático, o quilo da barbatana de um tubarão azul chega a valer US$ 120.<br />
Alex Cornelissen, diretor de operações da Sea Shepherd de Galápagos, faz<br />
uma pequena conta: “se considerarmos que uma média de 85 milhões de tubarões<br />
são mortos todos os anos pelas suas nadadeiras, são cerca de seis nadadeiras<br />
por animal, o que totaliza 510 milhões de nadadeiras. As nadadeiras<br />
rendem entre US$ 10 e 500 cada, dependendo do tamanho e da espécie. Isso<br />
falando de preços para os consumidores, pois os pescadores ganham apenas<br />
uma fração desse dinheiro”. Segundo ele, a maior parte dos lucros vai para os<br />
chamados atravessadores, responsáveis por intermediar as barbatanas entre<br />
os pescadores e o comerciante.<br />
81<br />
Fotos:TimWatters/Sea Shepherd<br />
MEIO AMBIENTE | SHARK FINNING | RAQUEL ROSSA<br />
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Dia 21 de janeiro aconteceu a festa de estréia do programa: “Do Jeito Delas”<br />
no canal Off, o coquetel de lançamento foi realizado no American Pub<br />
no Itaim, onde as irmãs Karina e Nathali Oliani, Médicas viciadas em adrenalina,<br />
receberam amigos e colaboradores para comemorar o lançamento do<br />
programa que vai contar com vários episódios de mergulho, aém de outros<br />
esportes radicais, Karina é colunista da Divemag e escreve vários artigos sobre<br />
medicina do mergulho e resgate.<br />
Veja mais: http://canaloff.globo.com/programas/do-jeito-delas/<br />
Do Jeito Delas<br />
83
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Por: Sea Shepherd Brasil<br />
sEA shEphERD COlOCA COnTAInER COm bARbATAnAs DE TubARãO<br />
ApREEnDIDAs nO CEnTRO DE pORTO AlEgRE (Rs)<br />
Quem passou pelo Mercado Público de Porto Alegre (RS) na<br />
última sexta-feira (11), viu um container com 3,4 toneladas de<br />
barbatanas. A carga, que simula uma apreensão feita pelo IBA-<br />
MA em uma operação realizada em Rio Grande, é uma ação do<br />
Instituto Sea Shepherd Brasil (ISSB). O objetivo é alertar a população<br />
e as autoridades para a pesca ilegal de tubarões na costa brasileira.<br />
O finning, como é conhecida a pesca de tubarões para a retirada das barbatanas,<br />
é responsável pela morte de mais de 100 milhões de tubarões por ano no mundo.<br />
No Brasil, esta prática já exterminou 90% das espécies em águas brasileiras, deixando<br />
outras dezenas em risco de extinção.<br />
A carga apreendida representa aproximadamente 40 mil tubarões mortos, cujas barbatanas<br />
serviriam como ingrediente para sopas servidas em Hong Kong. Além dos<br />
tubarões, as tartarugas, arraias, golfinhos e muitos outros animais marinhos são vítimas<br />
das técnicas de pesca de arrasto e da pesca com espinheis, praticadas por pesqueiros<br />
ilegais.<br />
O Instituto Sea Shepherd Brasil entrou com uma petição no Senado Nacional para<br />
proibir a pesca de tubarões na costa brasileira por 20 anos. Durante esta ação, a<br />
população da capital gaúcha teve a oportunidade de assinar a petição e ajudar a<br />
salvar a vida de milhares de tubarões.<br />
Neste domingo (14), o container foi levado para Torres, próximo à Praça de Esportes,<br />
na Praia Grande, onde a coleta de assinaturas continuará. Neste local, até fevereiro,<br />
acontecerão exposições, cursos educativos e ações de preservação ambiental.<br />
A ação tem criação da agência DCS e direção de Biel Gomes, da Bloco Filmes.<br />
Container simulando apreensão de 3,4 toneladas de barbatana de tubarão.<br />
Foto: DCS<br />
87
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EM ATIVIDADES SUBAQUÁTICAS, DE AVENTURA E AçãO<br />
Originario da Grécia, Phil começo a fotografar a mais<br />
de 25 anos. É Instrutor de mergulho há 20 anos e hoje<br />
é Course Director PADI. Sua paixão pela fotografia e<br />
pelo mergulho o levaram a ser fotógrafo sub, o que o<br />
levou a ser colunista, “foto periodista sub”, profissão<br />
que exerce há mais de 12 anos. Está entre os fotógrafos<br />
sub mais publicados em revistas de mergulho<br />
européias, e entre seus trabalhaos está o livro “Zoom<br />
sur la Photo sous-marine” (Simha/Baril – Pearson, 2011).<br />
FOTógRAFO COnVIDADO: phIl sImhA 89
FOTÓGRAFO CONVIDADO | PHIL SIMHA |<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
Phil passa 6 meses do ano mergulhando em todo o mundo, realizando<br />
reportagens e workshops fotográficos. Quando não se encontra editando<br />
seus artigos, também trabalha como Instrutor de mergulho recreativo e<br />
técnico, além de consultor dentro da indústria do mergulho, e é com orgulho,<br />
“embaixador” da SeaCam e da Aqualung.<br />
Em entrevista exclusiva para a Divemag, nos disse: “o mercado da fotografia<br />
subaquática é muito reducido, e com tantas imagens captadas,<br />
surge a necessidade de colocá-las dentro de um contexto. Independente<br />
de que “uma boa imagem não necessita de legenda”, são as fotografias<br />
que nos ajudam a decidir que história pode ser contada, não só para ilustrar<br />
uma boa história”. Ou seja, a partir das fotos que produz é que passa<br />
a contar as histórias.<br />
“Escrever e fotografar já trazem muitas possibiliades, e poder realizar vídeos<br />
incrementam muito mais ainda. Por exemplo, as revistas digitais aproveitam<br />
melhor estes recursos, interagindo com os leitores da internet.”<br />
90
FOTÓGRAFO CONVIDADO | PHIL SIMHA |<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
Phil vive na Suíça, onde tem seu escritório<br />
(só pra poder dizer que tem um...), já que<br />
seu local de trabalhao hoje é qualquer<br />
parte debaixo d´água deste Planeta Azul,<br />
como afirmam suas respostas automáticas<br />
de e-mail quando está em viagem: “Atualmente<br />
em reportagem em qualquer parte<br />
abaixo do Planeta Azul !”.<br />
Sua formação de especialista, relata Phil, se<br />
fez “na natureza”. “Tive a sorte de encontrar<br />
pessoas que me ajudaram muito. Tive<br />
um mentor para isto e outro para aquilo (referindo-se<br />
as diversas áreas da fotografia) e<br />
eu sempre estou disposto a aprender”, nos<br />
disse humildemente. Entre seus mentores<br />
está o fotógrafo suíço Kurt Amsler, segundo<br />
Phil, um dos “gigantes da fotografia sub”.<br />
91
Phil trabalha com revistas predominantemente<br />
européias, onde opera como em<br />
uma rede glogal, pois suas atividades o levam<br />
a colaborar com as mais importantes<br />
revistas especializadas, com a alemã Under<br />
Wasser, a francesa Plonger Nationel Magazine<br />
e a espanhola Buceadores, e outras<br />
como a National Geographic, sem mencionar<br />
algumas americanas que faz trabalhos<br />
mais ocasionais, mas manifesta seu interesse<br />
em realizar mais trabalhos para estas<br />
últimas, porém há uma dificuldade por ser<br />
europeu. Seu modo de vida: a fotografia<br />
subaquática.<br />
Perguntamos a ele sobre o mergulho na Europa<br />
e o enfoque das revistas de mergulho<br />
do velho continente: “Por exemplo, na Suíça,<br />
onde não temos mar, contamos com<br />
uma das populações de mergulhadores<br />
mais ativa do mundo. Em toda a Europa há<br />
pontos de mergulho incríveis. O Mediterrâneo<br />
é um lugar fantástico, como os Parques<br />
Naturais na Itália, França ou Espanha, onde<br />
há lugares com vida fantástica. Tenho amigos<br />
que comentam que em Porto Fino, na<br />
Itália, há mais peixes que no Mar Vermelho.<br />
Há muitos corais que contrastando com o<br />
azul do mediterrâneo produzem imagens<br />
fabulosas, um mar sem dúvidas, interessantíssimo<br />
para fotógrafos”.<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
FOTÓGRAFO CONVIDADO | PHIL SIMHA |<br />
92
A Divemag, em sua Edição 5, publicou uma interessante<br />
matérias sobre os vinhos e os mergulhos em naufrágios e paredões<br />
na região de Porto Fino. Baixe e leia o conteúdo em:<br />
http://divemag.org/category/edicoes_anteriores/.<br />
“Já as águas mais frias ao norte da Europa oferecem possibilidades<br />
muito interessantes, como os encontros com as<br />
Orcas. Temos muitos lagos e águas interiores, para mergulhos<br />
em águas doces... A 15 minutos da minha casa há um<br />
pequeno lago onde as imersões são incríveis, com uma vegetação<br />
surpreendente, onde temos encontros com grandes<br />
peixes. Na Suíça mesmo há o Rio Val Verzaska, com uma<br />
água cristalina que corre entre paredes de granito, fantástico<br />
!”.<br />
Phil nos conta algo a respeito de suas experiências mais memoráveis:<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
FOTÓGRAFO CONVIDADO | PHIL SIMHA |
FOTÓGRAFO CONVIDADO | PHIL SIMHA |<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
“Ver o cavalo do mar pigmeu em uma gorgônia<br />
me emocional, mas o pontencial de interação<br />
com pequenos seres não se compara realmente<br />
com peixes maiores e tubarões, dos quais sou<br />
definitivamente um grande fã. Em um bom ano,<br />
os tubarões estão em meus trabalhos de 3 a 4<br />
vezes, e não me deixam de surpreender a cada<br />
encontro. Brincar uma semana com baleias jubarte<br />
em Silver Banks, e interagir com seus filhotes<br />
em momentos maravilhosos e rápidos em mergulh<br />
olivre, são momentos místicos. Encontros com<br />
mantas gigantes e estabelecer contato olho<br />
no olho, numa troca inteligente sem pronunciar<br />
uma palavra sequer com a criatura submarina<br />
mais “extra terrestre”... São momentos eternos<br />
que permanecem eternos na minha mente. Este<br />
último verão trabalhei com Herbert Nitsch (multi<br />
recordista de apnéia austríaco) em seu Recorde<br />
Mundial de 250 metros em mergulho livre.<br />
94
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
95<br />
FOTÓGRAFO CONVIDADO | PHIL SIMHA |
FOTÓGRAFO CONVIDADO | PHIL SIMHA |<br />
Eu parado aos 30 metros vi seu trenó (Sledge)<br />
descer e desaparecer no fundo do azul profundo<br />
pelo que pareceu uma eternidade até regressar...<br />
Todas estas são experiências intensas e únicas<br />
que só a fotografia pode escrever “melhor”<br />
que as palavras”. Phil ainda advoga a favor dos<br />
tubarões: “o que mais me surpreende, é o que<br />
nós humanos fazemos, caçando tubarões apenas<br />
para coratas suas nadadeiras (Shark Finning).<br />
Isto deveria ser considerado um crime contra a<br />
humanidade, o mesmo que a caça as baleias”.<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
96
97<br />
Pedimos a Phil uma “dica” para fazer uma foto<br />
que vá “além” do objeto a ser clicado e que<br />
transmita a sensação de um cenário completo:<br />
“A chave está na composição, e isto inclui premeditação,<br />
p ois em uma fotografia de ação,<br />
tem que se antecipar a melhor posição, ver a<br />
luz do sol, a direção que tem que nadar e assim<br />
sucessivamente, criando mentalmente a imagem<br />
desejada, para então colocar-se no lugar<br />
correto e preparar este lugar para finalmente<br />
deixar que a paciência se encarregue de capturar<br />
o momento preciso e disparar”.<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
FOTÓGRAFO CONVIDADO | PHIL SIMHA |
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
FOTÓGRAFO CONVIDADO | PHIL SIMHA | 98
FOTÓGRAFO CONVIDADO | PHIL SIMHA |<br />
Perguntamos ainda a Phil como faz<br />
um fotógrafo sub para que seu trabalho<br />
tenha um impacto comercial:<br />
“Não me peça que escreva sobre a<br />
beleza de algum lugar ou de animais<br />
que não fotografei. Trato primeiro de<br />
encontrar um “ângulo” para uma<br />
história, de maneira que o local é tão<br />
somente um meio para a história, e<br />
não a história em si mesma. Assim o<br />
trabalho fotográfico funciona com o<br />
respaldo de uma história.<br />
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
99
<strong>DIVEmAg</strong><br />
International Dive magazine<br />
FOTÓGRAFO CONVIDADO | PHIL SIMHA |<br />
É como trabalhar com um roteiro na<br />
mente. Quando a história é boa, ela<br />
pode ser publicada em 3 ou 4 idiomas,<br />
o que a torna produtiva. Algo que resulta<br />
de grande utilidade para a venda<br />
das imagens é ser consistente.<br />
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e conhecimentos adquiridos neste programa preparam o mergulhador para mergulhos<br />
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que desejam melhorar a performance e competência durante seus mergulhos.<br />
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pela sua certificação prévia.<br />
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Diver É requerido um instrutor de rebreather para que um mergulhador seja certificado<br />
como rebreather diver neste nível.<br />
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Certificação de Open Water (Nitrox) Diver ou equivalente<br />
Idade mínima de 15 anos com autorização dos pais ou responsáveis legais, ou um mínimo<br />
de 12 anos para qualificação de Junior Diver, ou 18 anos sem autorização prévia<br />
Limites do programa:<br />
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Archimedes Garrido, Atleta e Instrutor de Mergulho Livre da NAUI, bateu o recorde brasileiro<br />
na categoria IMERSãO LIVRE (sem nadadeiras), durante o SUUNTO Vertical Blue<br />
2012, competição internacional de apneia, realizada em Long Island BAHAMAS.<br />
Archimedes atingiu a marca de 56 metros, superando a anterior que era de 55 .<br />
O evento é organizado anualmente pelo neozelandês Willian Trubridge, que também é<br />
um dos maiores praticantes do esporte.<br />
Outros atletas brasileiros, como Gustavo Buss (que conquistou o recorde na categoria<br />
lastro constante - marca 57 metros), Adriana Brandão e Carolina Schrappe (recordista<br />
Sul Americana) , também participaram da competição.<br />
Archimedes, começou a pratica do mergulho livre somente em 2007, e é um exemplo<br />
de superação, pois era obeso, fumante e ainda mantinha uma vida totalmente sedentária<br />
. Em 2010 se formou pela National Association of Underwater Instructors NAUI como<br />
Instrutor da Modalidade Mergulho Livre, e se destaca pela qualidade e ênfase na segurança<br />
dos seus treinamentos e cursos .
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Somos mergulhadores com diferentes gostos. Uns preferem o mergulho<br />
livre, outros o mergulho técnico, alguns adoram cavernas,<br />
outros grandes animais, alguns corais multicoloridos. Todos gostamos<br />
de visitar diferentes culturas. Assim fazemos uma revista diferente,<br />
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