CUIDANDO DOS BEM-NASCIDOS: O Curso ... - Acervo - Unesc

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A senhora Jandira Freccia Amante, mãe de ex-alunos da escola e que costumava participar ativamente das atividades promovidas pelo Póvoas Carneiro, recorda um episódio que envolveu os seus filhos em relação ao uso de uniforme. Quando o Nenê e o Paulo (seus filhos) apareceram na porta do Dr. Beirão, com o primeiro uniforme do Póvoas Carneiro bem engomadinho. Naquele tempo, passava uma gominha na roupa. Sapato bem... Naquele tempo, sapato era Vulcabras, que se chamava. Muito bonito. Fechadinho. Meinha branca e pasta. Apareceram na porta do Dr. Beirão e o Beirão olhou pra senhora dele e fez um sinal. - Sim! O que vocês fizeram? - Nós viemos mostrar o uniforme. [risos] Diz a Lélia, que nunca se esquece disso. 118 Ao recordar da cena de seus dois filhos exibindo-se com o uniforme novo, dona Jandira deixa transparecer o orgulho que sentiam pelo fato de os filhos estarem devidamente uniformizados e freqüentando uma escola que, segundo ela própria, era excelente e diferente das demais existentes naquela época em Criciúma. As professoras da escola também usavam um uniforme que, de acordo com as lembranças da professora Nyette Nair Dias, era composto de, além do guarda-pó, por um tailleur que, a exemplo do uniforme dos alunos(as), também combinava a cor verde, da saia justa, e branca da blusa. Ah, Sim! Parece que o dos professores era um guarda-pó. Era uma fazenda xadrez, um xadrez bem pequenino verde e branco (...), então quando era dia de desfile, ai então, os professores era a mesma coisa. A gente tinha um uniforme verde. Os professores era um tailleur. 119 118 AMANTE, Jandira Freccia – Entrevista concedida em 18/05/2006. 119 DIAS, Nyette Nair – Entrevista concedida em 18/05/2006.

Figura 8 - As professoras da escola devidamente uniformizadas na escadaria que dava acesso às salas de aula situadas no piso superior do Póvoas Carneiro. Fonte - Acervo Particular de Zulcema Póvoas Carneiro. (Fotógrafo: Faustino Zappelini). No entanto, como forma de enfatizar o caráter classista da escola, havia ainda o chamado uniforme de “gala”, ou seja, uma versão mais formal, para momentos especiais. O uniforme de gala era confeccionado em uma combinação das cores grená e branca. Ou seja, as garotas usavam saia plissada na cor grená, camisa branca, e tinham, como complemento, meias brancas e sapatos pretos, sendo que o uniforme dos garotos seguia o mesmo padrão, camisa branca, calça grená, meias brancas e sapatos pretos. A professora Zulcema recorda o dia em que participou com seus alunos da inauguração do aeroporto municipal de Criciúma. Nessa data também foi

Figura 8 - As professoras da escola devidamente uniformizadas na escadaria<br />

que dava acesso às salas de aula situadas no piso superior do Póvoas<br />

Carneiro.<br />

Fonte - <strong>Acervo</strong> Particular de Zulcema Póvoas Carneiro. (Fotógrafo: Faustino Zappelini).<br />

No entanto, como forma de enfatizar o caráter classista da escola, havia<br />

ainda o chamado uniforme de “gala”, ou seja, uma versão mais formal, para<br />

momentos especiais. O uniforme de gala era confeccionado em uma combinação<br />

das cores grená e branca. Ou seja, as garotas usavam saia plissada na cor grená,<br />

camisa branca, e tinham, como complemento, meias brancas e sapatos pretos,<br />

sendo que o uniforme dos garotos seguia o mesmo padrão, camisa branca, calça<br />

grená, meias brancas e sapatos pretos.<br />

A professora Zulcema recorda o dia em que participou com seus alunos<br />

da inauguração do aeroporto municipal de Criciúma. Nessa data também foi

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