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tem muita qualidade e, quando é época de safra, tem<br />

um preço muito bom – afirma Telma.<br />

Edson Mendes, administrador de 42 anos que<br />

costuma fazer compras no Mercado do Peixe, concorda<br />

com Telma. Segundo ele, não há comparação entre o<br />

peixe nacional e o importado:<br />

– Já comprei o importado e não gostei. O sabor é<br />

forte e o gosto não é igual ao do nacional. Se o que se<br />

espera é qualidade, o melhor é o peixe daqui.<br />

MiNiStro e<br />

CoMitivA De<br />

téCNiCoS<br />

eM SANiDADe<br />

viSitAM<br />

fáBriCAS De<br />

“lANGoStiNo”<br />

NA ArGeNtiNA<br />

Com o intuito de dar continuidade ao acordo,<br />

celebrado entre Brasil e Argentina, que prevê a<br />

exportação do “langostino” para o Brasil, o ministro<br />

Marcelo Crivella, da Pesca e Aquicultura, visitou<br />

no dia 10 de janeiro três fábricas do pescado na<br />

Província de Chubut, Sul do País.<br />

“Esta viagem é um dos passos para a importação<br />

do “langostino” argentino para o Brasil. Nossa<br />

comitiva é composta por técnicos em sanidade<br />

aquícola e pesqueira, que verificaram como a<br />

espécie é pescada, processada, e exportada. Eles<br />

apresentarão os relatórios que mostrarão se há<br />

padrões aceitáveis de tecnologia e sanidade”,<br />

afirmou o ministro Crivella.<br />

Acompanharam o ministro: os técnicos em<br />

sanidade pesqueira do MPA, Eduardo Cunha<br />

e Marina Delphino, que analisaram também os<br />

processos de garantias do serviço veterinário oficial<br />

argentino e inclusive em relação à rastreabilidade<br />

Saiba mais - Da espécie pleoticus muelleri, o<br />

camarão vermelho argentino, também chamado de<br />

langostino, que será importado para o Brasil, virá<br />

congelado e será em tamanho grande. O Brasil vai<br />

restringir a importação a crustáceos provenientes da<br />

pesca extrativa. Embora o setor produtivo acredite<br />

em baixo preço, comparado ao camarão brasileiro, o<br />

Ministério da Pesca e Aquicultura afirma que o valor<br />

deve ser mais elevado do que o do produto nacional.<br />

do langostino; o ministro da Agricultura, Pecuária e<br />

Pesca da Argentina, Norberto Yaguar; o subsecretário<br />

argentino de Pesca e Aquicultura, Nestor Bustamante;<br />

o conselheiro agrícola da Embaixada Argentina em<br />

Brasília, Fernando Luis Urbani; e da parte do Brasil,<br />

os secretários do MPA, Eloy de Souza (Infraestrutura<br />

e Fomento) e Maria Fernanda Nince Ferreira<br />

(Planejamento e Ordenamento da Aquicultura) e a<br />

assessora internacional, Lúcia Maierá.<br />

Em dezembro, o MPA finalizou a Análise de<br />

Risco de Importação do “langostino”, que avaliou a<br />

possibilidade da introdução e de disseminação de<br />

doenças em animais aquáticos do Brasil por meio da<br />

importação da espécie da pesca extrativa. O estudo<br />

técnico foi revisado e validado por epidemiologistas<br />

veterinários da Universidade de São Paulo. Após essa<br />

análise foi constatado que o “langostino” argentino<br />

não oferece riscos sanitários à biodiversidade<br />

nacional e à carcinicultura brasileira.<br />

Janeiro Fevereiro 2013 - P&M - 21

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