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QUESTÃO 133<br />
A história da tragédia grega Medeia é bastante conhecida.<br />
Essa personagem, abandonada por seu marido<br />
Jasão, que se casaria com a filha do rei de Corinto,<br />
comete uma atroz vingança: mata os seus dois filhos<br />
e a nova esposa. Em 1975, no Brasil, Chico Buarque<br />
e Paulo Pontes adaptaram a tragédia para o ambiente<br />
proletário carioca. Considerando essas informações,<br />
pode-se afirmar que esses textos<br />
a) apresentam linguagens semelhantes.<br />
b) mostram, seja na voz do coro, seja na voz da consciência<br />
de Joana, a postura antiética assumida pela<br />
personagem.<br />
c) têm o amor como tema.<br />
d) narram dilemas inexistentes para o homem da atualidade.<br />
e) exemplificam uma relação de homenagem à mitologia<br />
pagã, não havendo intertextualidade entre eles.<br />
QUESTÃO 134<br />
Quanto aos gêneros literários, Medeia e Gota d’água<br />
devem ser classificados como<br />
a) líricos;<br />
b) épicos;<br />
c) dramáticos;<br />
d) narrativos;<br />
e) em discurso direto.<br />
QUESTÃO 135<br />
Cantiga de Amor<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a<br />
[tua alma.<br />
A alma é que estraga o amor.<br />
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.<br />
Não noutra alma.<br />
Só em Deus – ou fora do mundo.<br />
As almas são incomunicáveis.<br />
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.<br />
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.<br />
BANDEIRA, Manuel.<br />
http://pensador.uol.com.br/manoel_bandeira_cantiga_de_amor/<br />
Apesar de o título do poema (“Cantiga de Amor”) remeter<br />
à tradição das cantigas trovadorescas, o poeta modernista<br />
Manuel Bandeira insere o seu discurso amoroso<br />
dentro de uma perspectiva bem contemporânea,<br />
na medida em que<br />
a) há a defesa da coita de amor, através da qual toda<br />
forma de amar provoca sofrimento.<br />
b) o sujeito poético não acredita na existência da alma,<br />
o que impossibilita o amor.<br />
c) se defende a busca do amor carnal em detrimento<br />
do platônico, tendo em vista a incomunicabilidade<br />
das almas.<br />
d) há a expressão de uma visão teocêntrica, na qual o<br />
único amor possível é aquele que se tem por Deus.<br />
e) se elabora um discurso de vassalagem amorosa,<br />
pois o poeta se sujeita ao discurso do eu-lírico feminino.<br />
LC - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 19