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INSTRUÇÕES: - Cave

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QUESTÃO 115<br />

O cérebro infantil<br />

A neurociência mostra que até os 8 anos<br />

só elogios funcionam<br />

Quanto à relação entre a manchete e a frase que a<br />

sucede, é possível afirmar que<br />

a) houve falha coesiva entre as duas partes, visto que<br />

não há qualquer conectivo entre elas.<br />

b) a coesão é garantida semanticamente pela relação<br />

entre os termos “cérebro”, no título, e “neurociência”,<br />

na frase, bem como entre os termos “infantil”,<br />

no título, e “até os 8 anos”, na frase.<br />

c) o sentido entre as duas partes é garantido pela presença<br />

dos termos “infantil”, no título, e “elogios”, na<br />

frase.<br />

d) há prejuízo de sentido, uma vez que “8 anos” não é<br />

sinônimo de infância, à qual o título alude.<br />

e) o título mostra-se incompleto, uma vez que não contempla<br />

o resultado das pesquisas sobre o cérebro<br />

infantil.<br />

QUESTÃO 116<br />

René Magritte, Buscando o impossível. (1928)<br />

Óleo sobre tela; 105x81 cm. Coleção privada.<br />

Pintada em 1928 pelo artista belga René Magritte, a<br />

obra Buscando o impossível promove uma reflexão<br />

sobre uma das questões fundamentais do mundo das<br />

artes, que consiste<br />

a) no desejo da pintura renascentista por representar<br />

a realidade fielmente.<br />

b) na tentativa do pintor de representar a si mesmo.<br />

c) na ideia de que a arte consiste em uma forma de<br />

criar realidades.<br />

* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

d) no fato de que a arte é sempre um trabalho interminável.<br />

e) na concepção de que nem sempre o pintor cria sua<br />

obra a partir de um modelo-vivo.<br />

QUESTÃO 117<br />

Filme rouba do consumidor o direito de construir<br />

universo a partir de sugestões<br />

Cássio Starling Carlos<br />

Com a proximidade do fim da febre “Crepúsculo”, a<br />

chegada ao mercado de uma nova série adaptada de<br />

outro romance de sucesso formatado para o público<br />

adolescente levanta uma questão inevitável: para que<br />

serve um filme?<br />

Ao ler um livro, temos a liberdade de construir um<br />

universo a partir de sugestões textuais, expandindo a<br />

experiência. O que acontece nas adaptações de “Crepúsculo”<br />

e agora de “Jogos Vorazes” é um roubo desse<br />

direito do consumidor e deveria ser denunciado ao<br />

Procon.<br />

A fidelidade narrativa é mantida, guardadas as proporções<br />

da duração de um filme. As situações são representadas<br />

de acordo com sua descrição textual. Afinal,<br />

trata-se de satisfazer um público de fiéis xiitas cuja<br />

vingança seria não pagar no caso de um cabelo fora do<br />

lugar. Entretanto, a obsessão pela fidelidade faz perder<br />

exatamente o que nos leva a devorar um livro e que<br />

depende mais dos processos mentais de quem lê do<br />

que da habilidade de quem escreve.<br />

Transferidas para uma tela, as peripécias ficam reduzidas<br />

a um denominador comum capaz de atender<br />

ao máximo com o mínimo. Ganha-se em popularidade<br />

na mesma proporção em que se reduz a quase zero a<br />

potência da imaginação.<br />

Nessa replicação de um produto para expandir os<br />

lucros, a escolha do termo “franquia” não poderia soar<br />

mais honesta. Sabemos que todas as lojas seguem um<br />

padrão e oferecem as mesmas mercadorias.<br />

Caderno Ilustrada. Folha de S. Paulo. 23/03/2012. P. E4.<br />

O texto de Cássio Starling Carlos tem como objetivo<br />

a) discutir sobre a função utilitária dos filmes;<br />

b) protestar contra o modo como os filmes atuais violam<br />

os direitos do consumidor;<br />

c) refletir sobre o modo como os espectadores exigem<br />

dos escritores fidelidade quando adaptam obras cinematográficas<br />

para a literatura;<br />

d) discutir a respeito dos motivos que tornam o cinema<br />

atual sem imaginação em virtude do modo como a<br />

indústria cinematográfica ignora o gosto do espectador;<br />

e) apresentar os aspectos que tornam a indústria cultural<br />

contemporânea uma espécie de “franquia”,<br />

através da qual seus produtos se tornam homogêneos.<br />

LC - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 11

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