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PROPOSTA DE REDAÇÃO<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
Com base na leitura dos textos motivadores abaixo e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,<br />
redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema: COMO O PRÓPRIO<br />
POVO PODE, MUITAS VEZES, MELHORAR A SITUAÇÃO DO PAÍS, apresentando proposta de conscientização<br />
social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos<br />
e fatos para defesa de seu ponto de vista.<br />
Todos os brasileiros deveriam mudar para outro país.<br />
Todos os brasileiros têm essa oportunidade de mudar para um país melhor. Uma terra grande e generosa,<br />
com solo fértil, água em abundância, recursos naturais praticamente inesgotáveis. E para fazer essa mudança só<br />
precisamos de duas coisas: trabalho e honestidade. O país nós já temos.<br />
O BRASIL VAI MUDAR QUANDO O BRASILEIRO MUDAR.<br />
(O Estado de S. Paulo, 16/7/89.) MPM. Sebastião Teixeira, redator / Luís Saidenberg, diretor de arte.<br />
Estamos hoje a 26 de setembro e não há no<br />
céu o menor sinal de chuva. Os gazogênios passam<br />
nas ruas – esses agentes retardadores da<br />
chuva. A seca outrora desconhecida de S. Paulo<br />
começa a mostrar o que é. Irá se acentuando, porque<br />
o petróleo não sai e o gazogênio continuará.<br />
Mais e mais matas irão sendo abatidas para que<br />
haja o mínimo de transporte de que dispomos. As<br />
secas se amiudarão, cada vez mais prolongadas.<br />
A vestimenta vegetal da terra irá reduzindo, como<br />
se reduziu no Nordeste. E um dia teremos nestas<br />
plagas sul-americanas o mais belo produto da<br />
brasilidade: um novo deserto de Gobi, criado pela<br />
imprevidência e estupidez dos homens.<br />
E, no entanto, há remédios!... Basta que saiamos<br />
do caminho da mentira cor-de-rosa e tenhamos<br />
a bela coragem de encarar de frente as realidades.<br />
Até aqui toda a nossa política tem sido dar<br />
combate a meros efeitos, deixando as causas em<br />
paz – e nem sequer atinamos com as verdadeiras<br />
causas desses desastrosos efeitos. Mas se mudássemos<br />
de atitude? Se em vez de imbecilmente<br />
persistirmos no ataque a efeitos indagássemos<br />
das causas profundas e as removêssemos?<br />
(LOBATO, Monteiro – Prefácio de ‘Diretrizes para uma política<br />
rural e econômica’, de Paulo Pinto de Carvalho. in Prefácios<br />
e entrevistas.<br />
São Paulo: Brasiliense, 1964, p. 57-9.)<br />
(A ortografia original foi mantida.)<br />
<strong>INSTRUÇÕES</strong>:<br />
• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.<br />
• O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.<br />
• A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.<br />
• A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.<br />
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número<br />
de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.<br />
LC - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página<br />
1
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
LINGUAGENS E CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS<br />
Questões de 91 a 135<br />
Questões de 91 a 95 (opção inglês)<br />
QUESTÃO 91<br />
Os aparelhos eletrônicos contam com um número cada<br />
vez maior de recursos. O autor do desenho detalha os<br />
diferentes acessórios e características de um celular e,<br />
a julgar pela maneira como os descreve, ele<br />
a) prefere os aparelhos celulares com mecanismo que<br />
se dobra, estando as teclas protegidas contra eventuais<br />
danos.<br />
b) apresenta uma opinião sarcástica com relação aos<br />
aparelhos celulares repletos de recursos adicionais.<br />
c) escolhe seus aparelhos celulares conforme o tamanho<br />
das teclas, facilitando o manuseio.<br />
d) acredita que o uso de aparelhos telefônicos portáteis<br />
seja essencial para que a comunicação se dê a<br />
qualquer instante.<br />
e) julga essencial a presença de editores de textos<br />
nos celulares, pois ele pode concluir seus trabalhos<br />
pendentes fora do escritório.<br />
SAT Reading adapted from an essay<br />
by George Orwell<br />
Much of what goes by the name of pleasure is simply<br />
an effort to destroy consciousness. If one started by<br />
asking, what is man? What are his needs? How can he<br />
LC - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 2<br />
best express himself?<br />
One would discover that merely having the power<br />
to avoid work and live one’s life from birth to death in<br />
electric light and to the tune of tinned music is not a reason<br />
for doing so. Man needs warmth, society, leisure,<br />
comfort and security: he also needs solitude, creative<br />
work and the sense of wonder. If he recognized this<br />
he could use the products of science and industrialism<br />
eclectically, applying always the same test:<br />
Does this make me more human or less human? He<br />
would then learn that the highest happiness does not lie<br />
in relaxing, resting, playing poker, drinking and making<br />
love simultaneously.<br />
QUESTÃO 92<br />
Segundo o autor, a resposta para as suas próprias perguntas<br />
feitas no início do texto, revelam que os seres<br />
humanos:<br />
a) são menos humanos quando buscam prazer.<br />
b) precisam avaliar seus propósitos na vida.<br />
c) estão sendo alienados de sua real natureza pela<br />
tecnologia.<br />
d) possuem necessidades além do conforto físico.<br />
e) estão sempre buscando o significado da vida.<br />
QUESTÃO 93<br />
“When we know it, you’ll know it...”<br />
A Cable News Network (CNN) é um canal de notícias<br />
norte-americano fundado em 1980 por Ted Turner.<br />
Quando de seu lançamento, a CNN foi o primeiro canal<br />
a transmitir uma programação de notícias 24 horas, e o<br />
primeiro canal exclusivamente jornalístico dos Estados<br />
Unidos. Um de seus “slogans” é a citação acima. E,<br />
com tal slogan, depreende-se que a intenção da emissora<br />
é:<br />
a) estar disponível em mais de 100 milhões de residências<br />
nos Estados Unidos.<br />
b) transmitir as notícias primariamente a partir de suas<br />
sedes em Atlanta (CNN Center) e Nova York (Time<br />
Warner Center).<br />
c) estender sua cobertura de transmissão por mais de<br />
890.000 quartos de hotéis no país.<br />
d) possuir uma programação global capaz de cobrir<br />
mais de 212 países e territórios.<br />
e) levar a notícia em primeira mão para todo o mundo.
US Military Service<br />
Staff Sgt. Nicholas Lanier has entered what he calls<br />
the “vast unknown.” A combat veteran and father to four<br />
daughters, he can’t remain in the military because of a<br />
serious back injury earned in Iraq.<br />
But he can’t yet accept a civilian job because he<br />
doesn’t know when the military will discharge him. He<br />
has no clue how much the government will pay him in<br />
disability compensation related to his injury, so he can’t<br />
make a future budget. He just waits.<br />
Thousands of troops are like Lanier: not fully fit to<br />
serve but in limbo for about two years waiting to get discharged<br />
under a new system that was supposed to be<br />
more efficient than its predecessor. And the delays are<br />
not only affecting service members, but the military’s<br />
readiness as well. New troops can’t enlist until others<br />
are discharged.<br />
The government determines the pay and benefits given<br />
to wounded, sick or injured troops for their military<br />
service. Under the old system, a medical board would<br />
determine their level of military compensation and the<br />
service member would be discharged. Then the veteran<br />
essentially would have to go through the process<br />
again with the Veterans Affairs Department to determine<br />
benefits.<br />
Under the new system, which started in 2007 and<br />
will be completely rolled out at military bases nationwide<br />
by the end of September, the service member<br />
essentially goes through both disability evaluation systems<br />
at the same time before leaving the military. But<br />
the new, supposedly streamlined, system is still such<br />
a cumbersome process that it’s leaving many service<br />
members in limbo, they say.<br />
www.infosquares.com<br />
QUESTÃO 94<br />
Segundo o texto, por que o Sargento Lanier não pode<br />
mais servir no Exército Americano?<br />
a) Devido a uma severa lesão lombar.<br />
b) Porque sua visão deteriorou.<br />
c) Devido a problemas psicológicos.<br />
d) Porque ele precisa cuidar de sua família.<br />
e) Porque ele se negou a lutar na guerra do Iraque.<br />
QUESTÃO 95<br />
Ainda, segundo o texto, qual será o valor da pensão<br />
que o governo americano irá pagar ao Sargento Lenier?<br />
a) Ele não terá direito à pensão.<br />
b) Ele receberá uma pensão no valor de U$2,500 por<br />
mês.<br />
c) Ele ainda não sabe o valor do benefício.<br />
d) Ele não pode aceitar o benefício.<br />
e) O valor do benefício será de U$1,000.<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
LINGUAGENS E CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS<br />
Questões de 91 a 135<br />
Questões de 91 a 95 (opção espanhol)<br />
Texto I<br />
Temblor de 7.2 grados en Chile<br />
DOMINGO 25 DE MARZO DE 2012<br />
Un fortísimo temblor de 7.2 grados Richter sacudió<br />
a Chile, a las 19h37 locales (mismo horario en la Argentina)<br />
de este domingo 25 de marzo. El epicentro de<br />
30 km de profundidad se ubicó en la región de Maule,<br />
a 27 km al norte-noroeste de Talca, y a 219 km al sursudoeste<br />
de la capital Santiago, según el Servicio Geológico<br />
de EEUU (USGS, sigla en inglés).<br />
Sin embargo, de acuerdo con la Oficina Nacional de<br />
Emergencia (Onemi), de Chile, el terremoto sería de<br />
6.4 grados en la misma escala. Dicho seísmo no reunía<br />
condiciones de generar un tsunami. Las autoridades<br />
han suspendido la evacuación preventiva en las regiones<br />
costeras de Biobío y Valparaíso.<br />
Los servicios de telefonía estarían congestionados<br />
y al menos una persona habría sufrido un accidente, lo<br />
resalto la Onemi.<br />
Chile es blanco constante de terremotos, sin embargo<br />
es un de los países más listos para enfrentarlos<br />
con seguridad.<br />
http://www.noticieroyopinion.com/<br />
QUESTÃO 91<br />
O fragmento abaixo nos mostra que o Chile é considerado<br />
como alvo dos terremotos é:<br />
a) “al menos una persona habría sufrido un accidente ...”<br />
b) “Chile es blanco constante de terremotos, ...”<br />
c) “Las autoridades han suspendido la evacuación<br />
preventiva...”<br />
d) “ … un de los países más listos para enfrentarlos …”<br />
e) “Los servicios de telefonía estarían congestionados …”<br />
LC - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 3
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
Texto II<br />
domingo,11 de marzo de 2012<br />
Brasil aumenta la exigencia para la entrada de españoles<br />
en Brasil debido al hecho que sucedió en España<br />
cuando una brasileña no pudo entrar en el país<br />
porque no tenía en manos la carta invitación.<br />
A partir del día 2 de abril de 2012 los españoles deben:<br />
Estar con el pasaporte válido (mínimo 6 meses).<br />
Comprobantes de pasajes de ida y vuelta.<br />
Para el español que venga a un hotel tendrá que<br />
presentar el comprobante de las reservas.<br />
Para el español que venga a visitar la familia tendrá<br />
que presentar una carta invitación registrada en la notaría<br />
y el comprobante de la vivienda de esta persona.<br />
Comprobación que tenga R$ 170,00 diarios para<br />
gastar en Brasil.<br />
QUESTÃO 92<br />
http://mimundoespanol.blogspot.com.br/2012/03<br />
De acordo com o texto acima, qual a proposição indica<br />
o tema central?<br />
a) Extintas antigas regras brasileiras para entrada de<br />
espanhóis no país.<br />
b) A importância da validação do passaporte pelos estrangeiros<br />
que queiram conhecer o Brasil.<br />
c) O novo valor estipulado para gastos diários dos estrangeiros<br />
no Brasil.<br />
d) Requisitos para a entrada de espanhóis agora no<br />
Brasil.<br />
e) Brasileiros têm mais dificuldades para entrarem na<br />
Espanha.<br />
QUESTÃO 93<br />
Um espanhol que queira entrar no Brasil, de acordo<br />
com o texto acima, deve apresentar:<br />
a) O endereço onde se hospedará.<br />
b) Comprovantes de passagens de volta.<br />
c) Passaporte com validade de 6 meses.<br />
d) Comprovação de renda de, no mínimo, R$ 170,00.<br />
e) Comprovantes de passagens de ida e volta.<br />
Texto III<br />
Islas Malvinas (Falklands)<br />
LC - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 4<br />
por RAQUEL QUÍLEZ<br />
Sin pobladores ancestrales, este archipiélago a 400<br />
millas marinas de las costas argentinas fue ocupado<br />
por los británicos en 1833, cuando apenas tres decenas<br />
de personas poblaban la isla. Tras la Segunda Guerra<br />
Mundial, el Comité de Descolonización de la ONU lo<br />
incluyó entre los territorios no autónomos y estableció<br />
que, en su caso, no es aplicable el principio de autodeterminación<br />
porque sus habitantes eran británicos,<br />
dependientes de la metrópoli.<br />
En los años 70, los isleños se sentían abandonados<br />
por Londres e incluso estaban concienciados de ser<br />
traspasados a Argentina, que históricamente demanda<br />
un territorio que considera ocupado. Hasta que el 2<br />
de abril de 1982 invadió las islas. La entonces primera<br />
ministra británica, Margaret Thatcher, respondió yendo<br />
a la guerra. Y dos meses y cerca de mil muertos<br />
después, la bandera británica ondeaba en las islas. Al<br />
comienzo de su administración, Carlos Menem restableció<br />
las relaciones con Londres, pero el tema de las<br />
Malvinas quedó pendiente. El Comité de Descolonización<br />
ha reclamado a ambos países que busquen una<br />
salida, pero la constatación de que hay petróleo en las<br />
islas ha agravado las tensiones, con acusaciones de<br />
rearme a Reino Unido incluidas.<br />
http://www.elmundo.es/especiales/2012/internacional/malvinas/<br />
otros-territorios/06.html<br />
QUESTÃO 94<br />
Ao lermos o texto acima podemos constatar que ele foi<br />
escrito com a intenção de:<br />
a) Demonstrar um breve histórico do conflito, que envolve<br />
as Ilhas Malvinas, existente entre Argentina e<br />
Inglaterra.<br />
b) Informar como foi o processo de colonização das<br />
Ilhas Malvinas.<br />
c) Informar, exclusivamente, a existência de petróleo<br />
nas Ilhas Malvinas.<br />
d) Demonstrar a grande participação do ex-presidente<br />
argentino, Carlos Menem, no conflito existente entre<br />
Argentina e Inglaterra.<br />
e) Descrever um breve histórico populacional das Ilhas<br />
Malvinas.<br />
QUESTÃO 95<br />
De acordo com o texto acima podemos afirmar que:<br />
a) O princípio de autodeterminação dos povos é aplicável<br />
à população das Ilhas Malvinas.<br />
b) Os ilhéus das Ilhas Malvinas sempre se sentiram<br />
amparados pela Inglaterra.<br />
c) As tensões entre Argentina e Inglaterra se agravaram<br />
com a constatação de existência de petróleo<br />
nas Ilhas Malvinas.<br />
d) No governo de Carlos Menem, o Comitê de Descolonização<br />
conseguiu com que os dois países, Argentina<br />
e Inglaterra, entrassem em acordo.<br />
e) A ex-ministra britânica Margaret Tatcher sempre<br />
evitou a guerra referente às Ilhas Malvinas.
QUESTÃO 96<br />
Fotografe os bons momentos agora, porque depois<br />
vem o casamento.<br />
a) O casamento não merece fotografias.<br />
b) A felicidade após o casamento dispensa fotografias.<br />
c) Os compromissos assumidos no casamento limitam<br />
os momentos dignos de fotografia.<br />
d) O casamento é uma segunda etapa da vida que<br />
também deve ser registrada.<br />
e) O casamento é uma cerimônia que exige fotografias<br />
exclusivas.<br />
QUESTÃO 97<br />
O trecho publicitário a seguir apresenta uma transgressão<br />
gramatical bastante comum:<br />
Esta empresa se preocupa com economia de energia<br />
muito antes que você se preocupasse com isso.<br />
Leia as frases abaixo e assinale a opção adequada ao<br />
padrão formal da língua:<br />
I. Esta empresa se preocupava com economia de<br />
energia muito antes que você se preocupasse com<br />
isso.<br />
II. Esta empresa se preocuparia com economia de<br />
energia muito antes que você se preocupasse com<br />
isso.<br />
III. Esta empresa se preocupou com economia de energia<br />
muito antes que você se preocupe com isso.<br />
IV. Esta empresa se preocupara com economia de<br />
energia muito antes que você se preocupasse com<br />
isso.<br />
V. Esta empresa se preocupa com economia de energia<br />
muito antes que você tivesse se preocupado<br />
com isso.<br />
a) Apenas I.<br />
b) II, III e V.<br />
c) I, II e III.<br />
d) II e IV.<br />
e) I e III.<br />
QUESTÃO 98<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
Tem gente que junta os trapos, outros juntam os pedaços.<br />
No texto, a marca da coloquialidade apresenta-se<br />
como transgressão gramatical. Assinale a alternativa<br />
que corresponde ao fato:<br />
a) Ausência de conectivo.<br />
b) Escolha das palavras.<br />
c) Emprego do verbo ter.<br />
d) Repetição do verbo juntar.<br />
e) Emprego da vírgula.<br />
QUESTÃO 99<br />
Leia o texto abaixo:<br />
Cajuína<br />
Existirmos, a que será que se destina?<br />
Pois quando tu me deste a rosa pequenina<br />
vi que és um homem lindo e que se acaso a sina<br />
do menino infeliz não se nos ilumina<br />
Tampouco turva-se a lágrima nordestina<br />
Apenas a matéria-vida era tão fina<br />
e éramos olharmo-nos intacta a retina<br />
A Cajuína, cristalina em Teresina<br />
(Caetano Veloso).<br />
Na letra desta canção o autor questiona:<br />
a) a vida nordestina.<br />
b) a razão de viver.<br />
c) a descoberta do amor.<br />
d) o sofrimento sem razão.<br />
e) a lembrança da infância.<br />
LC - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 5
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
Texto para as questões 100 e 101<br />
01<br />
02<br />
03<br />
04<br />
05<br />
06<br />
07<br />
08<br />
09<br />
10<br />
11<br />
12<br />
13<br />
14<br />
15<br />
16<br />
17<br />
18<br />
19<br />
20<br />
Vença a guerra contra a obesidade<br />
Enxugar as medidas deixou de ser há algum<br />
tempo uma questão puramente estética. Desde<br />
que a ciência passou a relacionar obesidade à<br />
hipertensão, colesterol alto e diabete, entre outros<br />
problemas, afinar a cintura virou o alvo de<br />
todos aqueles que buscam uma vida saudável.<br />
E esse desafio se apresenta com força total ao<br />
Brasil. Nos últimos 35 anos, o número de homens<br />
com mais de 20 anos acima do peso subiu<br />
de 18,5 para 50%, e o de mulheres cresceu de<br />
28,7 para 48%.<br />
Se nada for feito, em menos de dez anos alcançaremos<br />
as mesmas estatísticas de obesidade<br />
dos Estados Unidos, um dos primeiros colocados<br />
no ranking mundial do problema, mas dá<br />
para reverter esse quadro. Exercitar-se 150 minutos<br />
por semana, dormir bem e até levar o cachorro<br />
para passear são pequenos passos para<br />
a grande vitória contra a síndrome do excesso<br />
de peso no país.<br />
QUESTÃO 100<br />
Assinale a alternativa INCORRETA.<br />
a) Vença a guerra contra a obesidade (título) e enxugar<br />
as medidas (linha 01) exemplificam a presença<br />
de linguagem metafórica no texto.<br />
b) A partícula até (linha 17) apresenta mesmo sentido<br />
daquele presente em “Ele correu tanto como maratonista<br />
que chegou até a outra cidade“.<br />
c) A presença de dados estatísticos (linhas 10 e 11)<br />
fortalece o argumento central, pois os números contribuem<br />
para evidenciar o assunto tratato.<br />
d) Em Se nada for feito (linha 12), a partícula Se denota<br />
condição para que algo possa ser concretizado.<br />
e) O título apresenta verbo no modo imperativo, expressando<br />
a noção, na globalidade da unidade textual,<br />
de conselho, de atitude a ser tomada pelo leitor.<br />
LC - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 6<br />
www.emagrecebrasil.com.br<br />
QUESTÃO 101<br />
Assinale a alternativa correta sobre o texto.<br />
a) É uma carta aberta com estrutura rígida que apresenta<br />
o ponto de vista de seu autor sem chegar, no<br />
entanto, a uma conclusão específica.<br />
b) É um relato, considerando a transmissão de um posicionamento<br />
pessoal situado num tempo e espaço<br />
específicos.<br />
c) Por conter dados estatísticos, caracteriza-se essencialmente<br />
como um relatório de apresentação de resultados<br />
obtidos em um procedimento específico.<br />
d) A narração no tempo presente de um fato cotidiano<br />
permite que se classifique o texto como um gênero<br />
leve de narrativa, tal como na crônica.<br />
e) A finalidade do texto é esclarecer e orientar a população<br />
sobre determinado assunto e persuadi-la a<br />
uma mudança de comportamento.<br />
QUESTÃO 102<br />
Folha de São Paulo, 03/08/2011<br />
Considerando-se os elementos verbais e visuais da<br />
charge, conclui-se que o humor decorre do(a)<br />
a) crítica despropositada feita a um livro considerado<br />
um clássico da literatura universal.<br />
b) duplo sentido que a palavra “barata” adquire no<br />
contexto do último quadrinho da tirinha.<br />
c) ambiguidade do substantivo “impressão”, presente<br />
no segundo quadrinho.<br />
d) explícita referência intertextual que ocorre no primeiro<br />
quadrinho da tira.<br />
e) traço caricatural das personagens que as aproxima<br />
do conteúdo do livro mencionado.
QUESTÃO 103<br />
Utilize a imagem abaixo para responder à questão.<br />
(http://educação.uol.com.br/albuns/tiras_reforma_album.<br />
jhtml#fotoNav=15)<br />
Na imagem acima, o cartunista brinca com a reforma<br />
ortográfica. Com relação ao emprego do hífen, todas<br />
as palavras estão de acordo com as novas regras, EX-<br />
CETO:<br />
a) mega-empresa.<br />
b) autorretrato.<br />
c) autoajuda.<br />
d) micro-ondas.<br />
e) anti-inflamatório.<br />
QUESTÃO 104<br />
(...)<br />
O segundo exemplo é de conhecimento de muitos: uma<br />
peça publicitária que, para enaltecer as qualidades de<br />
carro, compara dois atores, um considerado um grande<br />
ator e o outro, um ator grande. Nesse comercial, é<br />
um brasileiro que se presta a ocupar o lugar de ator<br />
grande (com atuação considerada muito ruim em sua<br />
profissão). Foi dessa maneira que ele saiu do ostracismo<br />
e voltou a ser “famoso”. Muitos jovens enalteceram<br />
a coragem do moço, sua beleza e o dinheiro que ele<br />
ganhou para fazer parte dessa campanha.<br />
(SAYÃO, Rosely. Folha de São Paulo, 13/09/2011)<br />
No excerto acima, ao fazer um jogo de palavras com<br />
“ator grande” e “grande ator”, a auditora produz diferentes<br />
efeitos de sentido. A alteração na ordem das palavras<br />
só NÃO produz mudanças de sentido:<br />
a) pobre homem.<br />
b) estrela esportista.<br />
c) poesia simples.<br />
d) novo modelo.<br />
e) homem algum.<br />
QUESTÃO 105<br />
(Enem/2011)<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
Pequeno concerto que virou canção<br />
Não, não há por que mentir ou esconder<br />
A dor que foi maior do que é capaz meu coração<br />
Não, não há por que mentir ou esconder<br />
A dor que foi maior do que é capaz meu coração<br />
Não, nem há por que seguir cantando só para<br />
[explicar<br />
Não vai nunca entender de amor quem nunca<br />
[soube amar<br />
Ah, eu vou voltar pra mim<br />
Seguir sozinho assim<br />
Até me consumir ou consumir toda essa dor<br />
Até sentir de novo o coração capaz de amor<br />
VANDRÉ, G. Disponível em:<br />
http://www.letras.terra.com.br.Acesso em:29jun.2011.<br />
Na canção de Geraldo Vandré, tem-se a manifestação<br />
da função poética da linguagem, que é percebida na<br />
elaboração artística e criativa da mensagem, por meio<br />
de combinações sonoras e rítmicas. Pela análise do<br />
texto, entretanto, percebe-se, também, a presença<br />
marcante da função emotiva ou expressiva, por meio<br />
da qual o emissor<br />
a) imprime à canção as marcas de sua atitude pessoal,<br />
seus sentimentos.<br />
b) transmite informações objetivas sobre o tema de<br />
que trata a canção.<br />
c) busca persuadir o receptor da canção a adotar um<br />
certo comportamento.<br />
d) procura explicar a própria linguagem que utiliza para<br />
construir a canção.<br />
e) objetiva verificar ou fortalecer a eficiência da mensagem<br />
veiculada.<br />
LC - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 7
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
QUESTÃO 106<br />
(Enem/2011)<br />
Palavra indígena<br />
A história da tribo Sapucaí, que traduziu para o idioma<br />
guarani os artefatos da era da computação que<br />
ganharam importância em sua vida, como mouse (que<br />
eles chamam de angojhá) e windows (oventã).<br />
Quando a internet chegou àquela comunidade que<br />
abriga em torno de 400 guaranis, há quatro anos, por<br />
meio de um projeto do Comitê para Democratização<br />
da Informática (CDI), em parceria com a ONG Rede<br />
Povos da Floresta e com antena cedida pela Star One<br />
(da Embratel), Potty e sua aldeia logo vislumbraram as<br />
possibilidades de comunicação que a web traz.<br />
Ele conta que usam a rede, por enquanto, somente<br />
para preparação e envio de documentos, mas perceberam<br />
que ela pode ajudar na preservação da cultura<br />
indígena.<br />
A apropriação da rede se deu de forma gradual,mas<br />
os guaranis já incorporaram a novidade tecnológica<br />
ao seu estilo de vida. A importância da internet e da<br />
computação para eles está expressa num caso de rara<br />
incorporação: a do vocabulário.<br />
— Um dia, o cacique da aldeia Sapucaí me ligou. “A<br />
gente não está querendo chamar computador de computador”.<br />
Sugeri a eles que criassem uma palavra em<br />
guarani. E criaram aiú iru rive, “caixa pra acumular a<br />
língua”.<br />
Nós brancos usamos mouse, windows e outros<br />
termos, que eles começaram a adaptar para o idioma<br />
deles, como angojhá (rato) e oventã (janela) — conta<br />
Rodrigo Baggio, diretor do CDI.<br />
Disponível em: http://www.revistalingua.uol.com.br.<br />
Acesso em: 22 jul. 2010.<br />
O uso das novas tecnologias de informação e comunicação<br />
fez surgir uma série de novos termos que foram<br />
acolhidos na sociedade brasileira em sua forma original,<br />
como: mouse, windows, download, site, homepage,<br />
entre outros. O texto trata da adaptação de termos<br />
da informática à língua indígena como uma reação da<br />
tribo Sapucaí, o que revela<br />
a) a possibilidade que o índio Potty vislumbrou em relação<br />
à comunicação que a web pode trazer a seu<br />
povo e à facilidade no envio de documentos e na<br />
conversação em tempo real.<br />
b) o uso da internet para preparação e envio de documentos,<br />
bem como a contribuição para as atividades<br />
relacionadas aos trabalhos da cultura indígena.<br />
LC - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 8<br />
c) a preservação da identidade, demonstrada pela<br />
conservação do idioma, mesmo com a utilização de<br />
novas tecnologias características da cultura de outros<br />
grupos sociais.<br />
d) adesão ao projeto do Comitê para Democratização<br />
da Informática (CDI), que, em parceria com a ONG<br />
Rede Povos da Floresta, possibilitou o acesso à<br />
web, mesmo em ambiente inóspito.<br />
e) a apropriação da nova tecnologia de forma gradual,<br />
evidente quando os guaranis incorporaram a novidade<br />
tecnológica ao seu estilo de vida possibilidade<br />
de acesso à internet.<br />
(http://www.esade.edu.br) Instrução: Para resolver as<br />
questões 107 e 108, leia atentamente os textos a seguir.<br />
Texto I<br />
Como uma onda<br />
Nada do que foi será<br />
De novo do jeito<br />
Que já foi um dia<br />
Tudo passa, tudo sempre passará<br />
A vida vem em ondas<br />
Como mar<br />
Num indo e vindo infinito<br />
Tudo que se vê não é<br />
Igual ao que a gente viu há um segundo<br />
Tudo muda o tempo todo<br />
No mundo<br />
Não adianta fugir<br />
Nem mentir pra si mesmo<br />
Agora<br />
Há tanta vida lá fora<br />
Aqui dentro sempre<br />
Como uma onda no mar<br />
Lulu Santos / Nelson Mota<br />
Texto II<br />
Como nossos pais<br />
Não quero lhe falar, meu grande amor<br />
Das coisas que aprendi nos discos<br />
Quero lhe contar como eu vivi<br />
E tudo o que aconteceu comigo<br />
(...)<br />
Minha dor é perceber que<br />
Apesar de termos feito tudo o que fizemos<br />
Ainda somos os mesmos e vivemos<br />
Como nossos pais<br />
Nossos ídolos ainda são os mesmos<br />
E as aparências não enganam não
QUESTÃO 107<br />
Analise as seguintes afirmações sobre os textos I e II.<br />
I. De acordo com o texto I, as mudanças que ocorrem<br />
na vida são inevitáveis.<br />
II. Segundo o texto II, as transformações que acontecem<br />
mudam completamente a vida das pessoas.<br />
III. Conforme o texto II, as mudanças são superficiais,<br />
aparentes, pois ainda vivemos como nossos pais.<br />
Está(ão) correta(s):<br />
a) A alternativa I.<br />
b) A alternativa II.<br />
c) As alternativas I e III.<br />
d) As alternativas I e II.<br />
e) Todas as alternativas.<br />
QUESTÃO 108<br />
No trecho do texto I: “(...) Aqui dentro sempre / Como<br />
uma onda no mar”, a circunstância expressa pela palavra<br />
grifada é de:<br />
a) Condição.<br />
b) Comparação.<br />
c) Conformidade.<br />
d) Consequência.<br />
e) Tempo.<br />
INSTRUÇÃO: Para responder às questões 109 e 110, leia<br />
com atenção o texto apresentado a seguir, extraído de uma<br />
publicidade divulgada em revista de circulação nacional.<br />
QUESTÃO 109<br />
Assinale a alternativa que apresenta análise INADE-<br />
QUADA sobre o texto.<br />
a) O período apresentado é texto de marketing.<br />
b) A palavra “açaí” é acentuada porque o “i” tônico forma<br />
hiato em sílaba sozinho..<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
c) No nível semântico, observa-se figura de similaridade:<br />
comparação.<br />
d) O leitor deve atribuir à expressão Natura EKOS significado<br />
metafórico.<br />
e) Há, no texto, a sinestesia, atingindo nossa visão,<br />
pois nos remete ao frescor e à cor do açaí.<br />
QUESTÃO 110<br />
É correto afirmar que, no texto,<br />
a) há emprego da função poética.<br />
b) o emissor é do sexo masculino.<br />
c) o canal utilizado é a internet.<br />
d) o código usado é o não verbal.<br />
e) há predomínio da denotação.<br />
QUESTÃO 111<br />
Considerando a variedade padrão da língua portuguesa<br />
escrita, assinale a alternativa que apresenta uma<br />
reescrita APROPRIADA do trecho abaixo.<br />
A ansiedade de Cecília Meireles por entrar em um<br />
curso de inglês, para logo poder ler as obras de poetas<br />
ingleses, foi duplamente frustrada, conta Cecília em uma<br />
crônica, quando, por duas vezes sucessivas, a experiência<br />
que encontrou foram professoras solícitas em ensinar<br />
ao grupo de alunos a conjugação do verbo to be.<br />
a) Cecília Meireles conta em uma crônica, que sua ansiedade<br />
por entrar em um curso de inglês, para logo<br />
poder ler as obras de poetas ingleses foi duplamente<br />
frustrada, quando professoras solícitas em ensinar ao<br />
grupo de alunos a conjugação do verbo to be foi a experiência,<br />
que encontrou por duas vezes sucessivas.<br />
b) Em uma crônica, Cecília Meireles conta que, por<br />
duas vezes sucessivas foi duplamente frustrada, a<br />
sua ansiedade por entrar em um curso de inglês,<br />
para logo poder ler as obras de poetas ingleses,<br />
quando a experiência que a escritora encontrou foram<br />
professoras solícitas em ensinar a conjugação<br />
do verbo to be ao grupo de alunos.<br />
c) Foi duplamente frustrada a ansiedade de Cecília<br />
Meireles por entrar em um curso de inglês, para<br />
logo poder ler as obras de poetas ingleses, conta a<br />
escritora em uma crônica, quando a experiência encontrada<br />
por ela, por duas vezes sucessivas, foram<br />
professoras solícitas em ensinar ao grupo de alunos<br />
a conjugação do verbo to be.<br />
d) Com a finalidade de logo poder ler as obras de poetas<br />
ingleses, foi duplamente frustrada a ansiedade<br />
de Cecília Meireles por entrar em um curso de inglês,<br />
quando, a experiência que encontrou por duas<br />
vezes sucessivas, foram professoras solícitas em<br />
ensinar ao grupo de alunos a conjugação do verbo<br />
to be, conta Cecília, em uma crônica.<br />
e) A ansiedade de Cecília Meireles por entrar em um curso<br />
de inglês conta ela em uma crônica, foi por duas<br />
vezes sucessivas, quando a experiência duplamente<br />
frustrada que encontrou, foram professoras solícitas<br />
em ensinar ao grupo de alunos a conjugação do verbo<br />
to be e não a ler as obras de poetas ingleses.<br />
LC - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 9
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
Na festa, o secretário pede um cigarro ao presidente<br />
da empresa. O presidente comenta:<br />
– Não sabia que você fumava.<br />
– Eu fumo, mas não trago.<br />
– Pois devia trazer.<br />
Adaptado de: ILARI, Rodolfo. Introdução ao estudo do léxico:<br />
brincando com as palavras. São Paulo: Contexto, 2002, p. 106.<br />
QUESTÃO 112<br />
Analise as afirmativas abaixo, considerando o Texto<br />
acima<br />
I. É um anúncio publicitário de uma campanha antitabagismo.<br />
II. É uma piada e seu efeito humorístico decorre de<br />
uma sinonímia, isto é, uso de duas palavras com o<br />
mesmo sentido.<br />
III. A quebra de expectativa do interlocutor é provocada<br />
no texto pelo duplo sentido do verbo “trazer”.<br />
IV. Os pronomes “você” e “eu”, sublinhados no texto,<br />
remetem ao mesmo referente: o secretário.<br />
V. O efeito cômico do texto é provocado pelo uso ambíguo<br />
da forma verbal “trago”.<br />
Assinale a alternativa CORRETA.<br />
a) Somente as afirmativas II, III e V estão corretas.<br />
b) Somente as afirmativas IV e V estão corretas.<br />
c) Somente as afirmativas I e IV estão corretas.<br />
d) Somente as afirmativas I, II e V estão corretas.<br />
e) Todas as afirmativas estão corretas.<br />
QUESTÃO 113<br />
Leia o texto que segue, de Jorge Amado, e responda<br />
ao que se pede.<br />
Naquele ano de 1925, quando floresceu o idílio<br />
da mulata Gabriela e do árabe Nacib, a estação das<br />
chuvas tanto se prolongara além do normal e necessário<br />
que os fazendeiros, como um bando assustado,<br />
cruzavam-se nas ruas a perguntar uns aos outros nos<br />
olhos e na voz: Será que não vai parar? Referiam-se às<br />
chuvas, nunca se vira tanta água descendo dos céus,<br />
dia e noite, quase sem intervalos. Mais uma semana e<br />
estará tudo em perigo. A safra inteira. Meu Deus! Falavam<br />
da safra anunciando-se excepcional, a superar de<br />
longe todas as anteriores. Com os preços do cacau em<br />
constante alta, significava ainda maior riqueza, prosperidade,<br />
fartura, dinheiro a rodo. Os filhos dos coronéis<br />
indo cursar os colégios mais caros das grandes<br />
cidades, novas residências para as famílias nas novas<br />
ruas recém abertas, móveis de luxo mandados vir do<br />
Rio, pianos de cauda para compor as salas, as lojas<br />
sortidas, multiplicando-se, o comércio crescendo, bebida<br />
correndo nos cabarés, mulheres desembarcando<br />
LC - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 10<br />
dos navios, o jogo campeando nos bares e nos hotéis,<br />
o progresso enfim, a tão falada civilização. E dizer-se<br />
que essas chuvas agora demasiado copiosas, ameaçadoras,<br />
diluviais, tinham demorado a chegar, tinhamse<br />
feito esperar e rogar! Meses antes, os coronéis levantavam<br />
os olhos para o céu límpido em busca de<br />
nuvens, de sinais de chuva próxima. Cresciam as roças<br />
de cacau, estendendo-se por todo o sul da Bahia,<br />
esperavam as chuvas indispensáveis ao desenvolvimento<br />
dos frutos acabados de nascer, substituindo as<br />
flores nos cacauais. A procissão de São Jorge, naquele<br />
ano, tomara o aspecto de uma ansiosa promessa coletiva<br />
ao santo padroeiro da cidade.<br />
(Jorge Amado, Gabriela, Cravo e Canela)<br />
De acordo com o texto, o comércio do cacau<br />
a) não alterava a vida dos filhos dos coronéis.<br />
b) não mudava a rotina da cidade.<br />
c) negava o princípio de civilização.<br />
d) interessava apenas os coronéis.<br />
e) fundamentava o progresso da cidade.<br />
Para responder à questão 114, observe a figura abaixo<br />
QUESTÃO 114<br />
Laerte, Folha de S. Paulo, 30 de junho de 2002.<br />
Assinale a alternativa que apresente um trecho de<br />
letra de música que esteja mais adequado à figura<br />
analisada.<br />
a) “A televisão me deixou burro, muito burro demais/<br />
Ô, cride, fala pra mãe / Que tudo o que a antena<br />
captar meu coração captura” (Arnaldo Antunes/Marcelo<br />
Frommer/Toni Belotto).<br />
b) “Faltou luz mas era dia / O sol invadiu a sala / Fez<br />
da TV um espelho / Refletindo o que a gente esquecia”<br />
(Marcelo Yuka/ Marcelo Falcão).<br />
c). “Não tenho paciência pra televisão / Eu não sou<br />
audiência para a solidão” (Arnaldo Antunes/Marisa<br />
Monte/Carlinhos Brown).<br />
d) “Em casa a roda já mudou / que a moda é muda / a<br />
roda é triste, a roda é muda / em volta lá da televisão.”<br />
(Chico Buarque de Hollanda).<br />
e) “É que a gente fica cara-a-cara / com o que não quer<br />
ver” (Chico Buarque de Hollanda).
QUESTÃO 115<br />
O cérebro infantil<br />
A neurociência mostra que até os 8 anos<br />
só elogios funcionam<br />
Quanto à relação entre a manchete e a frase que a<br />
sucede, é possível afirmar que<br />
a) houve falha coesiva entre as duas partes, visto que<br />
não há qualquer conectivo entre elas.<br />
b) a coesão é garantida semanticamente pela relação<br />
entre os termos “cérebro”, no título, e “neurociência”,<br />
na frase, bem como entre os termos “infantil”,<br />
no título, e “até os 8 anos”, na frase.<br />
c) o sentido entre as duas partes é garantido pela presença<br />
dos termos “infantil”, no título, e “elogios”, na<br />
frase.<br />
d) há prejuízo de sentido, uma vez que “8 anos” não é<br />
sinônimo de infância, à qual o título alude.<br />
e) o título mostra-se incompleto, uma vez que não contempla<br />
o resultado das pesquisas sobre o cérebro<br />
infantil.<br />
QUESTÃO 116<br />
René Magritte, Buscando o impossível. (1928)<br />
Óleo sobre tela; 105x81 cm. Coleção privada.<br />
Pintada em 1928 pelo artista belga René Magritte, a<br />
obra Buscando o impossível promove uma reflexão<br />
sobre uma das questões fundamentais do mundo das<br />
artes, que consiste<br />
a) no desejo da pintura renascentista por representar<br />
a realidade fielmente.<br />
b) na tentativa do pintor de representar a si mesmo.<br />
c) na ideia de que a arte consiste em uma forma de<br />
criar realidades.<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
d) no fato de que a arte é sempre um trabalho interminável.<br />
e) na concepção de que nem sempre o pintor cria sua<br />
obra a partir de um modelo-vivo.<br />
QUESTÃO 117<br />
Filme rouba do consumidor o direito de construir<br />
universo a partir de sugestões<br />
Cássio Starling Carlos<br />
Com a proximidade do fim da febre “Crepúsculo”, a<br />
chegada ao mercado de uma nova série adaptada de<br />
outro romance de sucesso formatado para o público<br />
adolescente levanta uma questão inevitável: para que<br />
serve um filme?<br />
Ao ler um livro, temos a liberdade de construir um<br />
universo a partir de sugestões textuais, expandindo a<br />
experiência. O que acontece nas adaptações de “Crepúsculo”<br />
e agora de “Jogos Vorazes” é um roubo desse<br />
direito do consumidor e deveria ser denunciado ao<br />
Procon.<br />
A fidelidade narrativa é mantida, guardadas as proporções<br />
da duração de um filme. As situações são representadas<br />
de acordo com sua descrição textual. Afinal,<br />
trata-se de satisfazer um público de fiéis xiitas cuja<br />
vingança seria não pagar no caso de um cabelo fora do<br />
lugar. Entretanto, a obsessão pela fidelidade faz perder<br />
exatamente o que nos leva a devorar um livro e que<br />
depende mais dos processos mentais de quem lê do<br />
que da habilidade de quem escreve.<br />
Transferidas para uma tela, as peripécias ficam reduzidas<br />
a um denominador comum capaz de atender<br />
ao máximo com o mínimo. Ganha-se em popularidade<br />
na mesma proporção em que se reduz a quase zero a<br />
potência da imaginação.<br />
Nessa replicação de um produto para expandir os<br />
lucros, a escolha do termo “franquia” não poderia soar<br />
mais honesta. Sabemos que todas as lojas seguem um<br />
padrão e oferecem as mesmas mercadorias.<br />
Caderno Ilustrada. Folha de S. Paulo. 23/03/2012. P. E4.<br />
O texto de Cássio Starling Carlos tem como objetivo<br />
a) discutir sobre a função utilitária dos filmes;<br />
b) protestar contra o modo como os filmes atuais violam<br />
os direitos do consumidor;<br />
c) refletir sobre o modo como os espectadores exigem<br />
dos escritores fidelidade quando adaptam obras cinematográficas<br />
para a literatura;<br />
d) discutir a respeito dos motivos que tornam o cinema<br />
atual sem imaginação em virtude do modo como a<br />
indústria cinematográfica ignora o gosto do espectador;<br />
e) apresentar os aspectos que tornam a indústria cultural<br />
contemporânea uma espécie de “franquia”,<br />
através da qual seus produtos se tornam homogêneos.<br />
LC - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 11
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
Texto para as questões 118 e119.<br />
Oi, era uma vez<br />
uma garotinha<br />
de meia-soquete<br />
e saia-xadrez.<br />
Aí, era uma vez<br />
um poeta magriço<br />
de cara-de-pau,<br />
metido a escocês.<br />
Canção de Namorados<br />
Ui, supergamado<br />
pela garotinha,<br />
nosso vate exclama:<br />
- Calma, que esta é minha!<br />
Ei, daí por diante<br />
- delícia completa –<br />
Seguem abraçados<br />
garotinha e poeta.<br />
QUESTÃO 118<br />
ANDRADE, Carlos Drummond. Poesia completa.<br />
Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2001. p.1483-1484.<br />
O poema pode ser considerado um texto<br />
a) expositivo;<br />
b) narrativo;<br />
c) de conto de fadas;<br />
d) descritivo;<br />
e) teatral.<br />
QUESTÃO 119<br />
O título do texto de Carlos Drummond de Andrade –<br />
“Canção de Namorados” – dialoga com uma tradição<br />
poética que remonta à Idade Média, na medida em<br />
que<br />
a) utiliza-se de expressões como “Oi”, “Aí” e “Ui”.<br />
b) emprega o discurso direto.<br />
c) é construído em forma de soneto.<br />
d) emprega linguagem coloquial.<br />
e) preocupa-se com a musicalidade dos versos.<br />
QUESTÃO 120<br />
“São Paulo, madrugada do dia 1º de novembro<br />
de 2011. Temperatura em torno dos 10 graus. Cinco<br />
dançarinos que integram o Ballet Stagium fazem das<br />
LC - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 12<br />
ruas e viadutos do centro da cidade o seu palco. Neste<br />
ensaio, o grupo mostra um dos ideais da companhia:<br />
a dança pode ser feita, com o mesmo apuro técnico,<br />
em qualquer lugar, seja num teatro sofisticado, seja na<br />
praça pública de um vilarejo. Naquela noite, pelos passos<br />
dos bailarinos, a dança emprestou à metrópole, por<br />
breves horas, o encanto roubado pelo progresso. (...)”<br />
(“Dança que ocupa a cidade”, Revista Continuum, disponível<br />
em: http://itaucultural.org.br/index.cfm?cd_pagina=2720&cd_<br />
materia=1814)<br />
Sobre a fotorreportagem podemos afirmar que<br />
a) os dançarinos da companhia de balé citada, uma<br />
vez que executaram a sua coreografia na rua, não<br />
se preocuparam com a técnica.<br />
b) no momento da apresentação, houve a união de<br />
duas manifestações artísticas e os seus meios de<br />
expressão: os movimentos de dança e as edificações<br />
arquitetônicas da cidade de São Paulo.<br />
c) a escolha do local de apresentação do grupo de<br />
dança foi aleatória e não contribuiu para a criação<br />
dos efeitos estéticos pretendidos.<br />
d) o grupo faz da técnica um fim em si mesmo, seguindo<br />
as regras rígidas de sua forma artística e do<br />
espaço em que é apresentada.<br />
e) o valor artístico dessa apresentação é questionável,<br />
uma vez que a dança existe apenas se acompanhada<br />
de som.
Texto para as questões 121 e 122.<br />
Acertei no milhar<br />
Geraldo Pereira<br />
- Etelvina, minha filha!<br />
- Que há, Jorginho?<br />
- Acertei no milhar<br />
Ganhei 500 contos<br />
Não vou mais trabalhar<br />
E me dê toda a roupa velha aos pobres<br />
E a mobília podemos quebrar<br />
Isto é pra já<br />
Passe pra cá<br />
Etelvina<br />
Vai ter outra lua-de-mel<br />
Você vai ser madame<br />
Vai morar num grande hotel<br />
Eu vou comprar um nome não sei onde<br />
De marquês, Dom Jorge Veiga, de Visconde<br />
Um professor de francês, mon amour<br />
Eu vou trocar seu nome<br />
Pra madame Pompadour<br />
Até que enfim agora eu sou feliz<br />
Vou percorrer Europa toda até Paris<br />
E nossos filhos, hein?<br />
- Oh, que inferno!<br />
Eu vou pô-los num colégio interno<br />
Telefone pro Mané do armazém<br />
Porque não quero ficar<br />
Devendo nada a ninguém<br />
E vou comprar um avião azul<br />
Pra percorrer a América do Sul<br />
Aí de repente, mas de repente<br />
Etelvina me chamou<br />
Está na hora do basquente<br />
Etelvina me acordou<br />
Foi um sonho, minha gente<br />
QUESTÃO 121<br />
“Acertei no milhar” consiste na letra de uma das canções<br />
mais famosas do sambista juizforano Geraldo<br />
Pereira, gravada, entre outros, pelo violonista Tadeu<br />
Grizendi. Pode-se afirmar que a letra dessa canção é<br />
marcada por um tom<br />
a) conversacional e linguagem coloquial, com a presença<br />
de diálogos e admiração pela cultura europeia.<br />
b) intimista e linguagem coloquial, com a transcrição<br />
de traços de oralidade e mentalidade nacionalista.<br />
c) melancólico e linguagem formal, com a utilização de<br />
neologismos e mentalidade eurocêntrica.<br />
d) de fingimento e linguagem irônica, com transcrição<br />
de traços de oralidade e mentalidade socialista.<br />
e) lírico e linguagem formal, com a presença de diálogos<br />
e mentalidade de admiração pela cultura europeia.<br />
QUESTÃO 122<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
No texto em destaque, o sujeito poético se dirige ao<br />
seu interlocutor, identificado na alternativa<br />
a) “Etelvina”.<br />
b) “Jorginho”.<br />
c) “madame Pompadour”.<br />
d) “nossos filhos”.<br />
e) “Mané”.<br />
QUESTÃO 123<br />
Catedral de Milão<br />
As catedrais góticas foram edificadas ao longo do período<br />
da baixa Idade Média. A partir da imagem em<br />
destaque, pode-se inferir que o projeto das fachadas<br />
dessas catedrais exigia<br />
a) horizontalidade e assimetria;<br />
b) verticalidade e monumentalidade.<br />
c) simetria e bidimensionalidade;<br />
d) sinuosidade e transcendência;<br />
e) agudeza e instabilidade.<br />
Texto para as questões 124 e 125.<br />
“É, na verdade, surpreendente e misteriosa a compacta<br />
solidariedade consigo mesma que cada época histórica<br />
mantém em todas as suas manifestações. Uma inspiração<br />
idêntica [...] pulsa nas artes mais diversas. Sem darse<br />
conta disso, o músico jovem aspira a realizar com sons<br />
exatamente os mesmos valores estéticos que o pintor, o<br />
poeta e o dramaturgo, seus contemporâneos”.<br />
(GASSET, José Ortega y.<br />
A desumanização da arte. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2005, p. 20)<br />
QUESTÃO 124<br />
Pode-se afirmar que o texto em destaque remete ao<br />
conceito de<br />
a) gênero literário;<br />
b) gênero pictórico;<br />
c) estilo de época;<br />
d) função da arte;<br />
e) estilo individual.<br />
LC - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 13
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
QUESTÃO 125<br />
Dentre estes conjuntos de imagens, o que ilustra o conceito contido no texto de Ortega y Gasset é<br />
a)<br />
b)<br />
c)<br />
d)<br />
e)<br />
LC - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 14
QUESTÃO 126<br />
“Quando o cinema começou, as pessoas punham o<br />
olho no cinematógrafo e viam um casal que dava um<br />
beijo e nada mais. Na época, se alguém dissesse que<br />
ali havia um novo parâmetro artístico, seria acusado de<br />
louco. E, no entanto, o cinema chegou num ponto em<br />
que é capaz de expressar a mesma complexidade de<br />
um grande romance.<br />
É preciso então parar, com calma, e ver o videogame<br />
como forma simbólica – a possibilidade de criação<br />
de mundos imaginários e interface do jogador com esses<br />
mundos. (...)”<br />
(Josep Català, professor de estética da imagem na Universidade<br />
Autònoma de Barcelona)<br />
“Arte é tudo aquilo a que os homens chamam arte.”<br />
(Dino Formaggio (1914-2008), filósofo italiano)<br />
Ao associarmos os textos acima, é possível concluir<br />
que<br />
a) os padrões imutáveis das belas-artes impedem que<br />
o cinema e o videogame possam fazer parte do que<br />
se denomina arte.<br />
b) o olhar dirigido à arte não se modifica com o tempo,<br />
havendo, por isso, uma listagem das manifestações<br />
que contemplam o conceito de arte.<br />
c) arte é uma definição unívoca, capaz de abranger<br />
toda experiência artística que já se desenvolveu até<br />
hoje.<br />
d) as expressões artísticas da Música, Pintura, Escultura<br />
e Literatura são, exclusivamente, as que trazem<br />
consigo uma formação cultural complexa.<br />
e) as definições de arte são móveis e temporais, ou<br />
seja, provêm de um tempo e de uma sociedade,<br />
mudam de acordo com a cultura.<br />
QUESTÃO 127<br />
http://ambiente-eumepreocupo.blogspot.com.br/2008/09/sos-mata-<br />
atlantica.html<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
A imagem em destaque consiste em uma forma através<br />
da qual a Fundação SOS Mata Atlântica tem feito<br />
um alerta quanto aos problemas ambientais do país. A<br />
partir da relação estabelecida entre a imagem e o texto,<br />
pode-se inferir que<br />
a) a imagem funciona como uma forma de contraste<br />
em relação à mensagem verbal.<br />
b) a imagem tem a função de complementar o sentido<br />
anunciado pelo texto.<br />
c) a imagem reforça a alusão que é feita pela mensagem<br />
verbal.<br />
d) a imagem retrata dois pulmões, o que reforça o alerta<br />
feito pelo texto.<br />
e) por retratar duas árvores, a imagem não tem relação<br />
direta com o texto, que discute sobre a preservação<br />
da natureza.<br />
Texto para as questões 128 e 129.<br />
Curioso e miudinho<br />
C. Quem é você, que alegre se apresenta<br />
Com a altura de dois metros e oitenta?<br />
M. Onde eu ando me chamam de Miudinho,<br />
Tudo vejo e decifro em meu caminho.<br />
C. Miudinho, e com tanta dimensão,<br />
No volume do corpo e na noção?<br />
M. Se o mundo sempre foi contradição,<br />
O que assim me tratar possui razão.<br />
C. Miudinho, com o seu saber profundo,<br />
Conhece alguma coisa de outro mundo?<br />
M. Não há mesmo quem possa saber nada<br />
Do que vive por trás da murada.<br />
C. Miudinho, me diga o que é política?<br />
M. É um dilema de onde nasce a crítica.<br />
C. E este argumento para onde se lança?<br />
M. Para os dois pratos de uma só balança.<br />
C. E na campanha quem vitória alcança?<br />
M. Quem mais mentira sobre o prato lança.<br />
C. Miudinho, obrigado por ser franco,<br />
Nas eleições eu vou votar em branco.<br />
QUESTÃO 128<br />
ASSARÉ, Patativa. Antologia poética. Fortaleza:<br />
Edições Demócrito Rocha, 2007. p.215.<br />
A partir do tom apresentado pelo poema, podemos<br />
classificá-lo como pertencente ao gênero<br />
a) lírico;<br />
b) épico;<br />
c) dramático;<br />
d) satírico;<br />
e) diálogo.<br />
LC - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 15
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
QUESTÃO 129<br />
Ao discutirem sobre política, Curioso e Miudinho fazem<br />
alusão a uma questão fundamental representada, em<br />
termos figurativos, pela seguinte alegoria<br />
a)<br />
b)<br />
A República<br />
A Justiça<br />
LC - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 16<br />
c)<br />
d)<br />
e)<br />
A Liberdade<br />
A Morte<br />
A América
QUESTÃO 130<br />
Embolada: processo musical e poético, que ocorre nas<br />
estrofes de cocos e desafios, caracterizado por textos<br />
declamados rapidamente sobre notas repetidas.<br />
HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa.<br />
Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 1118.<br />
Considerada uma forma de canção popular típica do<br />
nordeste brasileiro, a embolada demanda uma performance<br />
dos seus participantes, que está devidamente<br />
representada na imagem<br />
a)<br />
b)<br />
c)<br />
d)<br />
e)<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
LC - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 17
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
QUESTÃO 131<br />
Pode-se dizer que a origem das emboladas está na tradição<br />
das cantigas satíricas medievais. Nesse sentido,<br />
assinale o conjunto de versos cujo tom adotado remete<br />
ao universo desse tipo de composição poética.<br />
a) “A dona que eu sirvo e que muito adoro<br />
mostrai-ma, ai Deus! pois que vos imploro,<br />
se não, daí-me a morte”.<br />
b) “Já nem prazer já nem pesar me acodem,<br />
que nunca mais, senhora, algum senti<br />
depois que dos meus olhos vos perdi”.<br />
c) “Se eu não a tenho, ela me tem<br />
o tempo todo preso, Amor,<br />
e tolo e sábio, alegre e triste,<br />
eu sofro e não dou troco”.<br />
d) “Sobre vós, senhora, eu quero dizer verdade<br />
e não já sobre o amor que tenho por vós:<br />
senhora, bem maior é vossa estupidez<br />
do que a de quantas outras conheço no mundo;”<br />
e) “Ah! Tanto julguei saber<br />
De amor e menos que supus<br />
Sei, pois amar não me faz ter<br />
Essa a que nunca farei jus”.<br />
CORREIA, Natália [Sel., intr. e notas]. Cantares dos trovadores<br />
galego-portugueses. Lisboa: Editorial Estampa, 1978. p. 85.<br />
QUESTÃO 132<br />
A incapacidade de ser verdadeiro<br />
LC - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 18<br />
Carlos Drummond de Andrade<br />
Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em<br />
casa dizendo que vira no campo dois dragões-da-independência<br />
cuspindo fogo e lendo fotonovelas.<br />
A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte<br />
ele veio contando que caíra no pátio da escola um<br />
pedaço de lua, todo cheio de queijo. Desta vez Paulo<br />
não só ficou sem sobremesa como foi proibido de jogar<br />
futebol durante quinze dias.<br />
Quando o menino voltou falando que todas as borboletas<br />
da Terra passaram pela chácara de Siá Elpídia<br />
e queriam formar um tapete voador para transportá-lo<br />
ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após o<br />
exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça:<br />
– Não há nada a fazer, Dona Coló. Este menino é<br />
mesmo um caso de poesia.<br />
A narrativa de Drummond, de aparente simplicidade,<br />
mostra-nos uma reflexão sobre a poesia e a sua recepção<br />
na sociedade. O conto permite inferir que<br />
a) poesia pode ser uma forma diferente de ver os fatos<br />
ou acontecimentos do mundo.<br />
b) ficção é mentira, e não um modo de ver criativo e<br />
criador de novas realidades.<br />
c) o personagem demonstra habilidades com trabalhos<br />
pragmáticos, por ser capaz de ver o que a realidade<br />
concreta configurava aos seus olhos.<br />
d) poesia não é ficção, tendo em vista que suas manifestações<br />
são cópias do real ou do estado de espírito<br />
de um eu-lírico autobiográfico.<br />
e) o ponto de vista da mãe é o mais distante do senso<br />
comum, que valoriza a literatura como um modo de<br />
representar a realidade sem o automatismo da vida<br />
cotidiana.<br />
Textos para as questões 133 e 134.<br />
Texto 1<br />
CORO<br />
Já que nos fazes esta confidência, queremos, por<br />
nossa vez, dar-te um útil conselho, tornando a defesa<br />
das leis humanas: não faças aquilo que premeditas.<br />
MEDEIA<br />
Não posso agir de outro modo, mas compreendo que<br />
useis essa linguagem, não fostes ultrajadas como eu.<br />
CORO<br />
O que, mulher! Ousarias matar teus dois filhos?<br />
MEDEIA<br />
Não tenho outro meio para dilacerar o coração do<br />
pai deles?<br />
CORO<br />
Mas irás tornar-te a mais desgraçada das mulheres!<br />
MEDEIA<br />
Seja! Vosso discurso agora é supérfluo. (À ama).<br />
Vai, pois, e traze-me Jasão [...].<br />
EURÍPEDES, Medeia.<br />
Texto 2<br />
JASÃO (Agora aparecendo:)<br />
Joana, me desculpe o que vou dizer, mas<br />
eu chego lá. Inda vou vencer<br />
na porra desta vida, me ouviu bem?<br />
Você vai ver... As crianças não vão<br />
ser esquecidas...<br />
JOANA (Para si, aterrorizada diante da descoberta:)<br />
Não fale mais nada,<br />
não Jasão, não me deixe alucinada<br />
Você sabe que eu te odeio, Jasão<br />
Mas contra você todas as vinganças<br />
seriam vãs, seu corpo está fechado<br />
Você só tem, pra ser apunhalado,<br />
duas metades de alma: essas crianças<br />
É só assim que eu posso te ferir,<br />
Jasão? É essa a dor que você não<br />
suportaria? Que é isso, Jasão?<br />
Me aponta outro caminho...<br />
CHICO BUARQUE e PAULO PONTES. Gota d’água.
QUESTÃO 133<br />
A história da tragédia grega Medeia é bastante conhecida.<br />
Essa personagem, abandonada por seu marido<br />
Jasão, que se casaria com a filha do rei de Corinto,<br />
comete uma atroz vingança: mata os seus dois filhos<br />
e a nova esposa. Em 1975, no Brasil, Chico Buarque<br />
e Paulo Pontes adaptaram a tragédia para o ambiente<br />
proletário carioca. Considerando essas informações,<br />
pode-se afirmar que esses textos<br />
a) apresentam linguagens semelhantes.<br />
b) mostram, seja na voz do coro, seja na voz da consciência<br />
de Joana, a postura antiética assumida pela<br />
personagem.<br />
c) têm o amor como tema.<br />
d) narram dilemas inexistentes para o homem da atualidade.<br />
e) exemplificam uma relação de homenagem à mitologia<br />
pagã, não havendo intertextualidade entre eles.<br />
QUESTÃO 134<br />
Quanto aos gêneros literários, Medeia e Gota d’água<br />
devem ser classificados como<br />
a) líricos;<br />
b) épicos;<br />
c) dramáticos;<br />
d) narrativos;<br />
e) em discurso direto.<br />
QUESTÃO 135<br />
Cantiga de Amor<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a<br />
[tua alma.<br />
A alma é que estraga o amor.<br />
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.<br />
Não noutra alma.<br />
Só em Deus – ou fora do mundo.<br />
As almas são incomunicáveis.<br />
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.<br />
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.<br />
BANDEIRA, Manuel.<br />
http://pensador.uol.com.br/manoel_bandeira_cantiga_de_amor/<br />
Apesar de o título do poema (“Cantiga de Amor”) remeter<br />
à tradição das cantigas trovadorescas, o poeta modernista<br />
Manuel Bandeira insere o seu discurso amoroso<br />
dentro de uma perspectiva bem contemporânea,<br />
na medida em que<br />
a) há a defesa da coita de amor, através da qual toda<br />
forma de amar provoca sofrimento.<br />
b) o sujeito poético não acredita na existência da alma,<br />
o que impossibilita o amor.<br />
c) se defende a busca do amor carnal em detrimento<br />
do platônico, tendo em vista a incomunicabilidade<br />
das almas.<br />
d) há a expressão de uma visão teocêntrica, na qual o<br />
único amor possível é aquele que se tem por Deus.<br />
e) se elabora um discurso de vassalagem amorosa,<br />
pois o poeta se sujeita ao discurso do eu-lírico feminino.<br />
LC - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 19
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
LC - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 20<br />
RASCUNHO
QUESTÃO 136<br />
(Enem 2008) O jogo-da-velha é um jogo popular, originado<br />
na Inglaterra. O nome "velha" surgiu do fato<br />
de esse jogo ser praticado, à época em que foi criado,<br />
por senhoras idosas que tinham difi culdades de visão<br />
e não conseguiam mais bordar. Esse jogo consiste na<br />
disputa de dois adversários que, em um tabuleiro 3 × 3,<br />
devem conseguir alinhar verticalmente, horizontalmente<br />
ou na diagonal, 3 peças de formato idêntico. Cada<br />
jogador, após escolher o formato da peça com a qual<br />
irá jogar, coloca uma peça por vez, em qualquer casa<br />
do tabuleiro, e passa a vez para o adversário. Vence o<br />
primeiro que alinhar 3 peças.<br />
No tabuleiro representado na fi gura, estão registradas<br />
as jogadas de dois adversários em um dado momento.<br />
Observe que uma das peças tem formato de círculo e<br />
a outra tem a forma de um xis. Considere as regras do<br />
jogo-da-velha e o fato de que, neste momento, é a vez<br />
do jogador que utiliza os círculos. Para garantir a vitória<br />
na sua próxima jogada, esse jogador pode posicionar<br />
a peça no tabuleiro de:<br />
a) uma só maneira.<br />
b) duas maneiras distintas.<br />
c) três maneiras distintas.<br />
d) quatro maneiras distintas.<br />
e) nenhuma maneira, isto é, não é possível garantir a<br />
vitória na próxima jogada.<br />
QUESTÃO 137<br />
(Unesp-adaptada) Observe o exemplo e as informações<br />
no quadro a seguir:<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
Suponha que, com base nessas informações, um casal<br />
cujo marido é 8 cm mais alto que a esposa e cuja média<br />
de idade é 30 anos, tenha concluído que seu fi lho<br />
recém-nascido, do sexo masculino, deverá ter aproximadamente<br />
1,85 m de altura quando adulto. A altura<br />
do marido, portanto, é:<br />
a) 1,71 m. d) 1,81 m.<br />
b) 1,75 m. e) 1,85 m.<br />
c) 1,79 m.<br />
QUESTÃO 138<br />
(UFMG) Em um treinamento numa pista circular, um ciclista<br />
gasta 21 minutos para completar cada volta, passando<br />
sempre pelos pontos A, B e C da pista e nessa<br />
ordem. Em cada volta, nos trechos entre A e B e entre<br />
B e C, ele gasta, respectivamente, o dobro e o triplo do<br />
tempo gasto no trecho entre C e A.<br />
Se esse ciclista passou por B às 16 horas, às 18 horas<br />
ele estará:<br />
a) entre A e B.<br />
b) entre B e C.<br />
c) entre C e A.<br />
d) em A.<br />
e) em C.<br />
QUESTÃO 139<br />
(UFMG) Num depósito, estão guardados 12 pacotes de<br />
200 kg, 14 de 100 kg, 20 de 60 kg e 12 de 20 kg.<br />
Uma máquina, usada para transportar esses pacotes<br />
de um depósito para outro, carrega um por vez e gasta,<br />
para transportar cada um dos pacotes de 200 kg, 100<br />
kg, 60 kg e 20 kg, respectivamente, 15 min, 10 min, 8<br />
min e 8 min. O transporte é feito levando-se sempre os<br />
mais pesados em primeiro lugar.<br />
Suponha que a máquina iniciou o transporte desses<br />
pacotes às 10 horas e só o interrompeu às 17 horas e<br />
20 minutos. O número de pacotes transportados nesse<br />
período, por essa máquina, foi:<br />
a) 21. d) 48.<br />
b) 28. e) 58.<br />
c) 41.<br />
QUESTÃO 140<br />
(Enem 2006) Para se obter 1,5 kg do dióxido de urânio<br />
puro, matéria-prima para a produção de combustível<br />
nuclear, é necessário extrair-se e tratar-se 1,0 tonelada<br />
de minério. Assim, o rendimento (em porcentagem<br />
de massa) do tratamento do minério até chegar ao dióxido<br />
de urânio puro é de:<br />
a) 0,10%.<br />
b) 0,15%.<br />
c) 0,20%.<br />
d) 1,5%.<br />
e) 2,0%.<br />
LC MT - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 21 21
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
QUESTÃO 141<br />
(Enem adaptada) Podemos estimar o consumo de<br />
energia elétrica de uma casa considerando as principais<br />
fontes desse consumo. Pense na situação em que<br />
apenas os aparelhos que constam da tabela abaixo<br />
fossem utilizados diariamente da mesma forma.<br />
Tabela: A tabela fornece a potência e o tempo efetivo<br />
de uso diário de cada aparelho doméstico.<br />
Aparelho<br />
Potência<br />
(KW)<br />
LC MT - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 22<br />
Tempo de uso<br />
diário (horas)<br />
Ar condicionado 1,5 8<br />
Chuveiro elétrico 3,3 1/3<br />
Freezer 0,2 10<br />
Geladeira 0,35 10<br />
Lâmpadas 0,10 6<br />
Supondo que o mês tenha 30 dias e que o custo de<br />
1 KWh é de R$ 0,60, o consumo de energia elétrica<br />
mensal dessa casa, é de aproximadamente:<br />
a) R$ 202,00. d) R$ 315,00.<br />
b) R$ 248,00. e) R$ 345,00.<br />
c) R$ 285,00.<br />
QUESTÃO 142<br />
(UFMG adaptada) Num cinema, ingressos são vendidos<br />
a R$ 20,00 para adultos e a R$ 10,00 para crianças.<br />
Num domingo, na sessão da tarde, o número de ingressos<br />
vendidos para crianças foi o dobro do número<br />
vendido para crianças na sessão da noite. A renda da<br />
sessão da tarde foi R$ 650,00 a menos que a da noite<br />
e, em ambas as sessões, foi vendido o mesmo número<br />
de ingressos.<br />
Nesse domingo, o número de ingressos vendidos para<br />
crianças, na sessão da noite, foi:<br />
a) 50. d) 65.<br />
b) 55. e) 70.<br />
c) 60.<br />
QUESTÃO 143<br />
(Enem 2008) A fi gura ao lado<br />
mostra um reservatório de água<br />
na forma de um cilindro circular<br />
reto, com 6 m de altura. Quando<br />
está completamente cheio, o reservatório<br />
é sufi ciente para abastecer,<br />
por um dia, 900 casas cujo<br />
consumo médio diário é de 500<br />
litros de água.<br />
Suponha que, um certo dia,<br />
após uma campanha de conscientização<br />
do uso da água, os<br />
moradores das 900 casas abas-<br />
6m<br />
tecidas por esse reservatório tenham feito economia<br />
de 10% no consumo de água. Nessa situação:<br />
a) a quantidade de água economizada foi de 4,5 m³.<br />
b) a altura do nível da água que sobrou no reservatório,<br />
no fi nal do dia, foi igual a 60 cm.<br />
c) a quantidade de água economizada seria sufi ciente<br />
para abastecer, no máximo, 90 casas cujo consumo<br />
diário fosse de 450 litros.<br />
d) os moradores dessas casas economizariam mais<br />
de R$ 200,00, se o custo de 1 m³ de água para o<br />
consumidor fosse igual a R$ 2,50.<br />
e) Um reservatório de mesma forma e altura, mas com<br />
raio da base 10% menor que o representado, teria<br />
água sufi ciente para abastecer todas as casas.<br />
QUESTÃO 144<br />
(Enem 2007) O Aedes aegypti é vetor transmissor da<br />
dengue. Uma pesquisa feita em São Luís – MA, de<br />
2000 a 2002, mapeou os tipos de reservatório onde<br />
esse mosquito era encontrado. A tabela abaixo mostra<br />
parte dos dados coletados nessa pesquisa.<br />
tipos de reservatórios<br />
tambor / tanque /<br />
depósito de barro<br />
população de<br />
A. aegypti<br />
2000 2001 2002<br />
pneu 895 1.658 974<br />
6.855 46.444 32.787<br />
vaso de planta 456 3.191 1.399<br />
material de construção /<br />
peça de carro<br />
271 436 276<br />
garrafa / lata / plástico 675 2.100 1.059<br />
poço / cisterna 44 428 275<br />
recipiente natural,<br />
armadilha, piscina e outros<br />
caixa d’água 248 1.689 1.014<br />
615 2.658 1.178<br />
total 10.059 58.604 38.962<br />
Caderno Saúde Pública, vol. 20, nº 5, Rio de Janeiro,<br />
out./2004 (com adaptações).<br />
Se mantido o percentual de redução da população total<br />
de A. aegypti observada de 2001 para 2002, teria sido<br />
encontrado, em 2003, um número total de mosquitos:<br />
a) menor que 5.000.<br />
b) maior que 5.000 e menor que 10.000.<br />
c) maior que 10.000 e menor que 15.000.<br />
d) maior que 15.000 e menor que 20.000.<br />
e) maior que 20.000.
QUESTÃO 145<br />
(UFMG adaptada) Um terreno retangular, com área de<br />
320 m 2 e frente maior que a lateral, foi cercado com<br />
um muro.<br />
O custo da mão de obra foi de R$ 20,00 por metro linear<br />
construído nas laterais e no fundo, e de R$ 60,00 por<br />
metro linear construído na frente.<br />
Se o custo total da mão de obra foi de R$ 2.240,00, então<br />
o comprimento total do muro construído, em metros,<br />
é:<br />
a) 68.<br />
b) 72.<br />
c) 76.<br />
d) 80.<br />
e) 84.<br />
QUESTÃO 146<br />
(UFMG) Observe este quadro:<br />
POSTO A POSTO B<br />
Carro 1 12 horas 13 horas<br />
Carro 2 12 horas e 15 minutos<br />
13 horas<br />
Nesse quadro, estão registrados os horários em que os<br />
carros 1 e 2, participantes de um rallye, passaram pelos<br />
postos A e B, em direção ao posto C. Os dois carros<br />
mantiveram constantes suas velocidades no percurso<br />
de A para C, e o mais veloz nesse percurso passou<br />
por C às 15 horas. O outro carro passou por C às:<br />
a) 15 horas e 15 minutos.<br />
b) 15 horas e 20 minutos.<br />
c) 15 horas e 30 minutos.<br />
d) 15 horas e 40 minutos.<br />
e) 15 horas e 45 minutos.<br />
QUESTÃO 147<br />
(Enem 2006) Uma cooperativa de radiotáxis tem como<br />
meta atender, em no máximo 15 minutos, a pelo menos<br />
95% das chamadas que recebe. O controle dessa<br />
meta é feito ininterruptamente por um funcionário que<br />
utiliza um equipamento de rádio para monitoramento. A<br />
cada 100 chamadas, ele registra o número acumulado<br />
de chamadas que não foram atendidas em 15 minutos.<br />
Ao fi nal de um dia, a cooperativa apresentou o seguinte<br />
desempenho:<br />
total acumulado<br />
de chamadas<br />
número acumulado de<br />
chamadas não atendidas<br />
em 15 minutos<br />
100 200 300 400 482<br />
6 11 17 21 24<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
Esse desempenho mostra que, nesse dia, a meta estabelecida<br />
foi atingida:<br />
a) nas primeiras 100 chamadas.<br />
b) nas primeiras 200 chamadas.<br />
c) nas primeiras 300 chamadas.<br />
d) nas primeiras 400 chamadas.<br />
e) ao fi nal do dia.<br />
QUESTÃO 148<br />
(Enem 2008 adaptada) O índice de massa corpórea<br />
(IMC) é uma medida que permite aos médicos fazer<br />
uma avaliação preliminar das condições físicas e do<br />
risco de uma pessoa desenvolver certas doenças, conforme<br />
mostra a tabela abaixo.<br />
IMC Classifi cação Risco de doença<br />
menos de 18,5 magreza elevado<br />
entre 18,5 e 24,9 normalidade baixo<br />
entre 25 e 29,9 sobrepeso elevado<br />
entre 30 e 39,9 obesidade muito elevado<br />
40 ou mais obesidade grave muitíssimo elevado<br />
Internet: <br />
O IMC é o resultado da divisão do peso da pessoa (em<br />
quilogramas) pelo quadrado de sua altura (em metros),<br />
peso (kg)<br />
isto é, IMC = .<br />
altura (m) × altura (m)<br />
Por exemplo José (1,80 m de altura e 113,4 kg de peso)<br />
tem IMC = 35, está obeso e corre risco muito elevado<br />
de desenvolver doenças.<br />
Para se enquadrar nos padrões de normalidade, com<br />
baixo risco de desenvolver doenças, José deve ter uma<br />
redução de peso:<br />
a) pelo menos de 32,5 kg e, no máximo, de 53,4 kg.<br />
b) pelo menos de 38,0 kg e, no máximo, de 50,0 kg.<br />
c) pelo menos de 32,0 kg e, no máximo, de 50,0 kg.<br />
d) pelo menos de 38,0 kg e, no máximo, de 55,4 kg.<br />
e) pelo menos de 32,5 kg e, no máximo, de 55,4 kg.<br />
QUESTÃO 149<br />
(UFMG adaptada) No ano passado, uma equipe de 13<br />
professores, com um ritmo de trabalho suposto constante,<br />
corrigiu 3000 provas em 6 dias. Este ano, o número<br />
de provas aumentou para 5500 e a equipe foi ampliada<br />
para 15 professores.<br />
Para se obter uma estimativa do número n de dias necessários<br />
para totalizar a correção, suponha que, durante<br />
todo o período de correção, o ritmo de trabalho<br />
da equipe deste ano será o mesmo da equipe do ano<br />
passado.<br />
O número n satisfaz a condição:<br />
a) 6 < n ≤ 8. d) 12 < n ≤ 14.<br />
b) 8 < n ≤ 10. e) n > 14.<br />
c) 10 < n ≤ 12.<br />
LC MT - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 23 23
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
QUESTÃO 150<br />
(Unesp adaptada) Para facilitar a contagem de germes<br />
de uma determinada amostra de leite foram feitas duas<br />
diluições em água destilada. Inicialmente, diluiu-se<br />
1 cm 3 de leite em 99 cm 3 de água que se encontrava<br />
num dado frasco. Em seguida, diluiu-se 1cm 3 da mistura<br />
obtida na primeira etapa em 9 cm 3 de água contida<br />
num segundo frasco. Calcule a razão entre a quantidade<br />
de água e a de leite da mistura do segundo frasco,<br />
após a segunda diluição.<br />
a) 891.<br />
b) 1000.<br />
c) 999.<br />
d) 990.<br />
e) 900.<br />
QUESTÃO 151<br />
(UFPE adaptada) Esta questão pode ser resolvida por<br />
uma equação de 1º grau ou usando uma estratégia de<br />
“tentativa e erro”.<br />
O que se conhece sobre a vida do maior algebrista grego,<br />
Diofanto, é o problema a seguir:<br />
“Deus lhe deu um sexto da vida como infante.<br />
Somando uma duodécima parte a isto, cobriu-lhe<br />
as faces de barba abundante.<br />
E ainda uma sétima parte antes do casamento.<br />
Cinco anos após nasce-lhe vigoroso rebento.<br />
Lástima ! Chegando à metade da idade de seu pai,<br />
o Destino frio o levou.<br />
Oito anos mais de estudos consolam-no do pesar,<br />
para então, deixando a terra, também ele, sua vida<br />
terminar”.<br />
Quantos anos viveu Diofanto?<br />
a) 72. d) 84.<br />
b) 80. e) 78.<br />
c) 86.<br />
Texto para as questões nº 152 e 153:<br />
Observe, a seguir, a tabela do Imposto de Renda<br />
descontado mensalmente do salário de um trabalhador,<br />
em 2012:<br />
Base de cálculo<br />
(R$)<br />
Alíquota<br />
(%)<br />
LC MT - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 24<br />
Dedução<br />
(R$)<br />
Até 1.637,11 – –<br />
De 1.637,12 a 2.453,50 7,5 122,78<br />
De 2.453,51 a 3.271,38 15 306,80<br />
De 3.271,39 a 4.087,65 22,5 552,15<br />
Acima de 4.087,66 27,5 756,53<br />
A Base de Cálculo é obtida subtraindo-se do salário<br />
a quantia de R$ 165,00 por dependente, além do valor<br />
da contribuição à Previdência.<br />
Para cálculo do imposto, aplica-se à Base de Cálculo<br />
a Alíquota indicada na tabela e, em seguida, subtraise<br />
o valor da Dedução.<br />
QUESTÃO 152<br />
Em março de 2012 um trabalhador, que não tem dependentes,<br />
teve um salário de R$3.370,00 do qual foram<br />
descontados R$ 370,00 de contribuição à Previdência.<br />
O valor correspondente do Imposto de Renda<br />
foi, exatamente:<br />
a) R$ 163,90. d) R$ 148,40.<br />
b) R$ 158,70. e) R$ 143,20.<br />
c) R$ 153,80.<br />
QUESTÃO 153<br />
O salário e a contribuição à Previdência de um outro<br />
trabalhador, no mesmo mês, foram, respectivamente,<br />
R$ 3.200,00 e R$ 350,00. Se o Imposto de Renda descontado<br />
foi de R$ 71,20, concluímos que o número de<br />
dependentes desse trabalhador é:<br />
a) 0.<br />
b) 1.<br />
c) 2.<br />
d) 3.<br />
e) mais de 3.<br />
Texto para as questões nº 154 e 155:<br />
Em algumas cidades, São Paulo, por exemplo, têm<br />
sido construídos reservatórios para coleta e retenção<br />
de águas pluviais, os populares “piscinões”, com o objetivo<br />
de evitar enchentes em áreas urbanas.<br />
No projeto P1 de um desses reservatórios, em forma<br />
de paralelepípedo retângulo, as dimensões internas,<br />
em metros, são: comprimento x, largura x e altura<br />
5; portanto, a capacidade máxima, em metros cúbicos,<br />
é 5x 2 .<br />
No projeto P2 as dimensões foram aumentadas<br />
de 10 m no comprimento, 10 m na largura e 1 m na<br />
altura, fi cando a capacidade máxima aumentada de<br />
22.600 m 3 .<br />
QUESTÃO 154<br />
A equação que modela esse problema e permite calcular<br />
o valor de x é:<br />
a) 5x² + 120x – 22 600 = 0.<br />
b) 5x² + 120x – 22 000 = 0.<br />
c) x² + 120x – 22 600 = 0.<br />
d) x² + 120x – 22 000 = 0.<br />
e) x² – 160x + 6 000 = 0.
QUESTÃO 155<br />
O valor de x e a capacidade máxima no projeto P2 são,<br />
respectivamente:<br />
a) x = 90 e 63 100 m³.<br />
b) x = 100 e 72 600 m³.<br />
c) x = 110 e 83 100 m³.<br />
d) x = 120 e 94 600 m³.<br />
e) x = 150 e 153 600 m³.<br />
QUESTÃO 156<br />
Quatro colegas estavam alugando um apartamento<br />
para montar uma república. A despesa total (aluguel,<br />
luz, condomínio, etc.) seria dividida igualmente entre<br />
os quatro. Estava tudo acertado quando apareceram<br />
mais dois colegas querendo integrar o grupo. Um novo<br />
apartamento foi alugado e os gastos aumentaram,<br />
no total, 14%. Como no primeiro caso, também, desta<br />
vez, a despesa será dividida igualmente entre os colegas.<br />
Para cada um dos primeiros quatro colegas em relação<br />
ao que iam gastar no primeiro contrato, a despesa<br />
com o segundo será:<br />
a) 3,5% maior.<br />
b) 8% menor.<br />
c) 24% menor.<br />
d) 28% maior.<br />
e) igual.<br />
QUESTÃO 157<br />
As dimensões de duas varandas retangulares de uma<br />
casa são 2,4 m x 4,0 m e 3,2 m x 6,0 m. O proprietário<br />
quer trocar o piso usando, para isto, peças quadradas<br />
de cerâmica, iguais nas duas varandas, de maior<br />
dimensão possível, de modo que não haja cortes nas<br />
peças.<br />
Considerando as peças perfeitamente ajustadas, sem<br />
folga entre peças vizinhas, o número total de peças de<br />
cerâmica usadas será:<br />
a) 180.<br />
b) 192.<br />
c) 208.<br />
d) 164.<br />
e) 152.<br />
QUESTÃO 158<br />
Em um leilão de privatização, uma empresa estatal foi<br />
vendida com ágio de 320% sobre o preço mínimo de<br />
abertura do leilão. Sabendo que a quantia desembolsada<br />
pelos compradores foi de 1.617 milhões de reais,<br />
então o preço mínimo era:<br />
a) R$ 505.312,50.<br />
b) R$ 3.870.000,00.<br />
c) R$ 5.053.125,00.<br />
d) R$ 385.000.000,00.<br />
e) R$ 505.312.500,00.<br />
QUESTÃO 159<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
As cidades de Quito e Cingapura encontram-se próximas<br />
à linha do equador e em pontos diametralmente<br />
opostos no globo terrestre. Considerando o raio da<br />
Terra igual a 6.370 km, pode-se afi rmar que uma avião<br />
saindo de Quito, voando em média 800 km/h, descontando<br />
as paradas de escala, chega a Cingapura em<br />
aproximadamente:<br />
a) 16 horas.<br />
b) 20 horas.<br />
c) 25 horas.<br />
d) 32 horas.<br />
e) 36 horas.<br />
QUESTÃO 160<br />
Um pirata precisava enterrar seu tesouro. Ele foi até<br />
uma ilha do Pacífi co onde havia um grande terreno<br />
plano. Bem no meio desse terreno havia três palmeiras<br />
que se destacavam na paisagem. As palmeiras<br />
estavam alinhadas. A palmeira central estava a uma<br />
mesma distância x das outras duas palmeiras laterais.<br />
O pirata foi até a palmeira central e, a partir dela,<br />
percorreu uma distância x, e lá enterrou o seu tesouro.<br />
O local onde foi enterrado o tesouro não coincidia<br />
com nenhuma das palmeiras laterais e, exatamente<br />
sobre esse local o pirata colocou duas varetas,<br />
cada uma apontando para cada uma das palmeiras<br />
laterais.<br />
O ângulo entre as duas varetas é:<br />
a) 120º.<br />
b) 90º.<br />
c) 60º.<br />
d) 45º.<br />
e) 30º.<br />
LC MT - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 25 25
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
QUESTÃO 161<br />
Num triângulo, o baricentro é o ponto de encontro das<br />
medianas. Uma mediana une um vértice ao meio do lado<br />
oposto. A palavra baricentro vem do grego barys,<br />
que signifi ca pesado ou grave. Podemos entender o<br />
baricentro como o “centro de gravidade” de uma superfície<br />
triangular. Quando soltamos um objeto no ar, ele<br />
cai no chão, como se estivesse sendo atraído para baixo,<br />
por conta da força da gravidade. Na fi gura seguinte,<br />
observe que, quando se apóia uma superfície triangular<br />
pelo seu baricentro, ela tende a fi car parada, ou<br />
seja, em equilíbrio.<br />
A fi gura seguinte representa um triângulo de cartolina,<br />
em que estão destacados os pontos R, S, T, U e V.<br />
Esse triângulo de cartolina fi caria em equilíbrio se o<br />
apoiássemos, preferencialmente, no ponto:<br />
a) R.<br />
b) S.<br />
c) T.<br />
d) U.<br />
e) V.<br />
QUESTÃO 162<br />
(Fuvest - SP) A fi gura representa um retângulo ABCD<br />
e um losango AECF com E no lado BC e F no lado AD.<br />
Se AB = 15 cm e BC = 25 cm, então a medida, em centímetros,<br />
de um lado do losango é:<br />
LC MT - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 26<br />
a) 21.<br />
b) 20.<br />
c) 19.<br />
d) 18.<br />
e) 17.<br />
QUESTÃO 163<br />
Sejam x e y dois arcos distintos tais que sen x = sen y,<br />
sen x < 0 e y – x = 120º, então podemos afi rmar que<br />
sen x é igual a:<br />
1<br />
a) − 1<br />
− 1<br />
− 2 1<br />
− 2<br />
3<br />
− 3<br />
b) − 3<br />
− 2 3<br />
− 2<br />
2<br />
− 2<br />
c) − 2<br />
− 2<br />
− 2<br />
−<br />
1 2<br />
−1<br />
d) − 1<br />
1<br />
− 1<br />
− 1<br />
− 4 1<br />
e) − 4<br />
QUESTÃO 164<br />
A estação E, de produção de energia elétrica, e uma fábrica<br />
F estão situadas nas margens opostas de um rio<br />
de largura 250 3 m . Para fornecer energia a F, dois<br />
fi os elétricos a ligam a E, um por terra e outro por água,<br />
conforme a fi gura. Supondo-se que o preço do metro<br />
do fi o de ligação por terra é R$ 12,00 e que o metro do<br />
fi o de ligação pela água é R$ 30,00, o custo total, em<br />
reais, dos fi os utilizados é:<br />
a) 28000.<br />
b) 24000.<br />
c) 15800.<br />
d) 18600.<br />
e) 25000.
QUESTÃO 136<br />
As fi guras a seguir exibem um trecho de um quebra-cabeças<br />
que está sendo montado. Observe que as peças são<br />
quadradas e há 8 peças no tabuleiro da fi gura A e 8 peças<br />
no tabuleiro da fi gura B. As peças são retiradas do tabuleiro<br />
da fi gura B e colocadas no tabuleiro da fi gura A na posição<br />
correta, isto é, de modo a completar os desenhos.<br />
Peça 1 Peça 2<br />
Fig. A<br />
Fig. B<br />
É possível preencher corretamente o espaço indicado pela<br />
seta no tabuleiro da fi gura A colocando a peça<br />
a) 1 após girá-la 90° no sentido horário.<br />
b) 1 após girá-la 180° no sentido anti-horário.<br />
c) 2 após girá-la 90° no sentido anti-horário.<br />
d) 2 após girá-la 180° no sentido horário.<br />
e) 2 após girá-la 270° no sentido anti-horário.<br />
QUESTÃO 166<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
Na fi gura ABCD é um quadrado de lado a, o ponto M é<br />
médio de BC e, os pontos N e P, dividem o lado AB em<br />
três partes iguais. O valor da tangente do ângulo α , indicado,<br />
vale:<br />
3<br />
a) 5<br />
3<br />
b) 4<br />
5<br />
c) 3<br />
4<br />
d) 3<br />
e) 1<br />
QUESTÃO 167<br />
(UERJ) A extremidade A de uma planta aquática encontra-se<br />
10 cm acima da superfície da água de um lago<br />
(fi gura 1). Quando a brisa a faz balançar, essa extremidade<br />
toca a superfície da água no ponto B, situado<br />
a 10 3 cm do local em que sua projeção ortogonal<br />
C, sobre a água, se encontrava inicialmente (fi gura 2).<br />
Considere OA, OB e BC segmentos de retas e o arco<br />
AB uma trajetória do movimento da planta.<br />
A<br />
10 cm<br />
A<br />
C<br />
O<br />
Figura 1 Figura 2<br />
Determine a profundidade do lago no ponto O em que<br />
se encontra a raiz da planta.<br />
a) 8 cm<br />
b) 9 cm<br />
c) 10 cm<br />
d) 11 cm<br />
e) 12 cm<br />
α<br />
10 3 cm<br />
LC MT - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 27 27<br />
B
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
QUESTÃO 168<br />
Em Florença, Itália, na Igreja de Santa Croce, é possível<br />
encontrar um portão em que aparecem os anéis de Borromeo.<br />
Alguns historiadores acreditavam que os círculos<br />
representavam as três artes: escultura, pintura e arquitetura,<br />
pois elas eram tão próximas quanto inseparáveis.<br />
Qual dos esboços a seguir melhor representa os anéis<br />
de Borromeo?<br />
a) d)<br />
b) e)<br />
c)<br />
QUESTÃO 169<br />
Entre os povos indígenas do Brasil contemporâneo, encontram-se<br />
os Yanomami. Estimados em cerca de 9.000<br />
indivíduos, vivem muito isolados nos estados de Roraima<br />
e Amazonas, predominantemente na Serra do Parima.<br />
O espaço de fl oresta usado por cada aldeia yanomami<br />
pode ser descrito esquematicamente como uma<br />
série de três círculos concêntricos: o primeiro, com raio<br />
de 5 km, abrange a área de uso imediato da comunidade;<br />
o segundo, com raio de 10 km, a área de caça individual<br />
e da coleta diária familiar; e o terceiro, com raio<br />
de 20 km, a área das expedições de caça e coleta coletivas,<br />
bem como as roças antigas e novas. Considerando<br />
que um indivíduo saia de sua aldeia localizada no<br />
centro dos círculos, percorra 8 km em linha reta até um<br />
local de caça individual e a seguir percorra mais 8 km<br />
em linha reta na direção que forma 120º com a anterior,<br />
chegando a um local onde está localizada sua roça antiga,<br />
a distância do ponto de partida até este local é:<br />
LC MT - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 28<br />
a) 4 3 km.<br />
b) 5 3 km.<br />
c) 6 3 km.<br />
d) 7 3 km.<br />
e) 8 3 km.<br />
QUESTÃO 170<br />
Na fi gura abaixo, que representa o projeto de uma escada<br />
com 5 degraus de mesma altura, o comprimento<br />
total do corrimão é igual a<br />
a) 1,8 m.<br />
b) 1,9 m.<br />
c) 2,0 m.<br />
d) 2,1 m.<br />
e) 2,2 m.<br />
QUESTÃO 171<br />
Qual é o valor do ângulo α na fi gura abaixo, considerando<br />
que r // s.<br />
a) α = 20º<br />
b) α = 25º<br />
c) α = 30º<br />
d) α = 35º<br />
e) α = 40º
QUESTÃO 172<br />
Considere a fi gura abaixo:<br />
Pode-se afi rmar que a soma dos ângulos<br />
A+B+E+F-G ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ é igual a:<br />
a) 200º<br />
b) 180º<br />
c) 160º<br />
d) 360º<br />
e) 540º<br />
QUESTÃO 173<br />
Considere um ponto C cuja ordenada é o dobro da abscissa.<br />
Se o ponto C equidista de A(-7,0) e B(3,0). Nestas<br />
condições a abscissa de C vale:<br />
a) –1<br />
b) –2<br />
c) 1<br />
d) 2<br />
e) –4<br />
QUESTÃO 174<br />
Se o ponto P(2,2 m +1) pertença ao eixo x e o ponto<br />
B(2n +1, 3 ) pertence à bissetriz dos quadrantes ímpares<br />
pode-se afi rmar que, nestas condições o valor de<br />
m + n vale?<br />
3<br />
a) 2<br />
b)<br />
3<br />
−<br />
2<br />
c)<br />
1<br />
−<br />
2<br />
1<br />
d)<br />
2<br />
e) 1<br />
QUESTÃO 175<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
(Vunesp) O triângulo ABC da fi gura é equilátero. Os<br />
pontos M e N e os pontos P e Q dividem os lados a que<br />
pertencem em três segmentos de reta de mesma medida.<br />
Nestas condições, calcule a medida do ângulo<br />
PMQ ˆ (vértice M) do triângulo PQM.<br />
a) 10 o<br />
b) 15 o<br />
c) 20 o<br />
d) 25 o<br />
e) 30 o<br />
QUESTÃO 176<br />
(Puccamp) Uma pessoa encontra-se num ponto A, localizado<br />
na base de um prédio, conforme mostra a fi -<br />
gura abaixo.<br />
Se ela caminhar 90 metros em linha reta, chegará a um<br />
ponto B, de onde poderá ver o topo C do prédio, sob<br />
um ângulo de 60o . Quantos metros ela deverá se afastar<br />
do ponto A, andando em linha reta no sentido A para<br />
B, para que possa enxergar o topo do prédio sob um<br />
ângulo de 30 o<br />
?<br />
a) 270<br />
b) 190<br />
c) 200<br />
d) 180<br />
e) 260<br />
LC MT - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 29 29
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
QUESTÃO 177<br />
Na fi gura BD vale 30 m e é a altura relativa ao vértice B<br />
do triângulo ABC. O valor do lado AC, vale, em metros<br />
a) 30 3<br />
b) 40 3<br />
c) 50 3<br />
d) 70 3<br />
e) 80 3<br />
QUESTÃO 178<br />
Calcular o valor da expressão:<br />
A = cos 9º + cos 21º + cos 33º + cos 45º + cos 147º +<br />
cos 159º + cos 171º<br />
a) 1<br />
3<br />
b) 2<br />
2<br />
c) 2<br />
1<br />
d) 2<br />
e) 0<br />
QUESTÃO 179<br />
(Fuvest-SP) No retângulo, o valor, em graus, de α +β é:<br />
a) 220 o<br />
b) 50 o<br />
c) 120 o<br />
c) 90 o<br />
e) 130 o<br />
D<br />
LC MT - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 30<br />
QUESTÃO 180<br />
A Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) possui<br />
como símbolo uma espiral formada por 3 arcos de circunferências<br />
de 90 o cada, traçadas no interior de três<br />
dos quatro quadrados conforme a fi gura abaixo.<br />
Considerando os lados dos dois quadrados menores<br />
iguais a 1cm, calcular o comprimento da espiral ABC-<br />
DE.<br />
a) 18π<br />
19π<br />
b)<br />
2<br />
11π<br />
c)<br />
2<br />
d) 21π<br />
e) 11π
RASCUNHO<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
LC - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página 31
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
LC - 2º dia | Caderno 5 - AZUL - Página<br />
32<br />
RASCUNHO