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Prestes - TL Gomes portfolio

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A Coluna Miguel Costa / <strong>Prestes</strong> em Goiás<br />

Na perseguição sistemática à Coluna, o governo caricato de artur<br />

Bernardes, que governou o Brasil, sob estado de sítio, foram mobilizados<br />

milhares de soldados, sub-oficiais e oficiais, inclusive, o tenente<br />

que foi preso por dois meses por suspeita de ser rebelde, que participou<br />

da revolução Paulista de 1924; que declamava versos de olavo Bilac a<br />

seus companheiros legalistas de farda, e que viria a ser Presidente da<br />

república do Brasil com o advento do golpe político-militar de 31 de<br />

março de 1964, o marechal Humberto Castelo Branco, além de dezoito<br />

generais – Fernando setembrino de Carvalho, tasso Fragoso, antenor<br />

de santa Cruz Pereira de abreu, eurico de andrade Neves, Monteiro<br />

de Barros, Firmino antônio Borba, Cândido Mariano da silva rondon,<br />

azeredo Coutinho, Nestor sezefredo Passos, joão Nepumuceno da Costa,<br />

alfredo Malan d’angrogne, Pantaleão teles Ferreira, eduardo artur<br />

sócrates, joão gomes ribeiro Filho, álvaro guilherme Mariante, diógenes<br />

Monteiro tourinho, Marçal Nonato de Faria, Nicolau silva – e forças<br />

militares estaduais das polícias de são Paulo, do rio grande do sul,<br />

Mato grosso, Minas gerais, goiás e de outros estados. No conjunto, efetivos<br />

de forças públicas de 14 estados da união, por onde a Coluna transitou<br />

pelo território nacional em sua “guerra de movimento”, opondose<br />

à “guerra de posição”, também conhecida por guerra de trincheiras<br />

ou guerra de reserva, empreendida pelas forças legalistas.<br />

Não conseguindo dar combate real e efetivo a Coluna, que causava<br />

pânico por onde passava, pelo medo que a população do interior<br />

tinha de qualquer um que usasse farda (legalista ou revoltoso), e, acima<br />

de tudo, pela propaganda mentirosa e difamatória que era feita contra<br />

os “revoltosos”, o governo apelou para coronéis do sertão e seus jagunços<br />

que, cada qual, em seu domínio era senhor de “baraco e cutelo”.<br />

Nomes como Horácio de Matos, Franklin de albuquerque, abílio Wolney,<br />

aldo Borges, Floro Bartolomeu, totó Caiado e outros mais, muitos<br />

deles anistiados por crimes que cometeram e pelos quais respondiam<br />

processos, tendo os seus nomes incluidos como “oficiais” de forma vergonhosa<br />

no almanaque do exército, sob o repúdio verbal ou silencioso<br />

dos que compunham aquela força de caráter nacional. aos bandidos<br />

não faltaram dinheiro e nem condições para ação, além da cumplici-

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