tese pronta - (DDI) - UNIFESP
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correspondente à metade da altura, no sentido perpendicular a ela, procedimento este<br />
que poderia justificar algumas variações de medidas entre os examinadores.<br />
As medidas de altura e espessura óssea obtidas pelos exames de TC e RM<br />
tiveram um alto coeficiente de correlação intraclasse, concordando com trabalhos<br />
anteriores. Esse coeficiente revelou-se maior para a altura do que para a espessura<br />
óssea. Isso pode ser explicado pela presença de algum tipo de distorção geométrica<br />
das imagens de RM ou pelo fato de as imagens coronais e sagitais não terem sido<br />
obtidas exatamente perpendiculares ao osso. Em 20 dos 24 casos, a espessura do<br />
osso foi maior no exame de RM. De forma semelhante, importa salientar que, apesar<br />
de o índice de correlação entre TC e RM, relacionado com a altura óssea, ter sido<br />
muito bom, a avaliação de 18 dos 24 sítios sinalizou medidas de altura maior nos<br />
exames de RM.<br />
A análise dos resultados da indicação do tipo de implante em função das<br />
medidas obtidas por meio da TC e RM demonstrou baixa concordância para um<br />
mesmo dentista e entre os dois dentistas escolhidos para participar da pesquisa. Essa<br />
baixa concordância pode ser explicada pelos critérios e experiências individuais dos<br />
cirurgiões na escolha dos implantes que utilizam devido à grande variedade de<br />
implantes existentes atualmente no mercado. Não obstante, quando reunimos os dois<br />
cirurgiões para, em consenso, efetuarem a escolha dos implantes, compreendemos<br />
que o grau de concordância da escolha dos implantes entre as medidas fornecidas pela<br />
TC e RM tinha aumentado bastante. Partindo do principio de que o exame de TC é o<br />
nosso “padrão-ouro”, se os examinadores escolhessem os implantes com base<br />
somente nas medidas fornecidas pela RM, teriam algum tipo de problema na colocação<br />
de 11 dos 24 implantes, ou seja, em praticamente 50% dos casos. Essa porcentagem<br />
se reduziria um pouco na análise em consenso, ficando em torno de 30%.<br />
Apesar de as medidas de altura e espessura ósseas, fornecidas pelos exames<br />
de TC e RM, assinalarem um alto índice de correlação, na grande maioria das vezes, a<br />
RM revelou medidas maiores que a TC, influenciando a decisão do cirurgião de<br />
selecionar o tipo de implante. Neste campo, devem-se proceder a mais pesquisas, para<br />
avaliar exatamente a causa de as imagens de RM apresentarem uma dimensão maior<br />
que as da TC e tentar solucionar essa discrepância.<br />
De maneira geral, a RM é uma modalidade de exame fácil de ser conseguida,<br />
exibindo imagens bastante nítidas, boa visualização de estruturas anatômicas<br />
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