tese pronta - (DDI) - UNIFESP
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5 DISCUSSÃO<br />
No planejamento das cirurgias de implantes dentais, considera-se<br />
extremamente importante o prévio conhecimento da quantidade óssea, bem como das<br />
estruturas anatômicas envolvidas, sendo indispensável a utilização de exames por<br />
imagem.<br />
Os exames radiográficos mais simples de serem obtidos em um consultório<br />
odontológico são: a radiografia periapical e a radiografia panorâmica. Entretanto,<br />
alguns autores consideraram essas modalidades insuficientes para prover todas as<br />
informações necessárias a um correto planejamento. Assinalaram algumas<br />
desvantagens como: distorção das imagens, formação de artefatos de posicionamento,<br />
informações imprecisas de quantidade óssea, qualidade óssea, eixo de orientação do<br />
processo alveolar e espessura óssea. (3,9-13)<br />
Em 1987, Schwartz introduziu o uso da TC que revelou inúmeras vantagens<br />
em relação à radiografia panorâmica como: magnificação uniforme, imagens de alto<br />
contraste e contornos definidos, visão multiplanar e reconstrução em 3D (3) . Contudo,<br />
sua indicação deve ser restrita, devido às altas doses de radiação envolvidas e ao alto<br />
custo (2,15) .<br />
Na tentativa de resolver o problema das altas doses de radiação envolvidas na<br />
TC, alguns estudos estão sendo realizados com a ressonância magnética como exame<br />
pré-operatório das cirurgias de implantes dentais. Esse exame fornece informações<br />
precisas sobre o osso e tecido mole, relacionadas ao sítio cirúrgico, sem o uso de<br />
radiação ionizante (19,31,32) . No entanto, Gray et al (33) alegaram que o uso da RM trazia<br />
algumas desvantagens como interferências com metais ferromagnéticos, distorção<br />
geométrica das interfaces ósseas e alto custo.<br />
Alguns autores preconizam o uso de guias cirúrgicas com gadolínio ou geléia<br />
de petróleo para melhor localização na imagem do sítio ósseo a ser avaliado (18,19) . No<br />
presente trabalho, sentimos certa dificuldade em injetar esse material paramagnético<br />
dentro da guia e de mantê-lo em seu interior, limitando sua utilização e visualização<br />
nas imagens de RM obtidas. Por outro lado, durante os primeiros exames-piloto,<br />
percebemos uma grande facilidade em identificar, na imagem de RM, os contornos